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Grupo 3 - Filosofia

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Colégio Canópus

Cultura, identidade e diversidade

1° ano B - Brenda Saraiva Martins; Anna Clara Geronimo Macedo; Maria Clara de Faria;
Mariana Cristina Alves Viana; Mariana Mota Coelho; Aila Machado da Costa
Sumário
Introdução …………………………………………… 1
Cultura …………………………………………………….. 2-5
● Introdução à cultura
● Definições de cultura e suas diversas interpretações filosóficas
Identidade ………………………………………………………………….…. 6-11
● Introdução ao conceito de identidade
● Definições de identidade
● Tipos de identidade
Diversidade …………………………………………………………..……………..12-14
Conclusão …………………………………………………………………………………15
Referências citadas …………………………………………………………………………16
Introdução

A cultura, a identidade e a diversidade são tópicos extremamente importantes para a


filosofia que, de certa forma, estão conectados, pois buscam entender o ser humano e como o
mesmo enxerga a si e a comunidade na qual convive, reconhecendo as diferenças que tornam
cada indivíduo quem ele, individualmente, e a sociedade, são.

A abordagem desses temas é de suma importância para o conhecimento de si e da


sociedade. A filosofia nos mostra maneiras de explorar tais áreas para que moldam quem
somos e como podemos nos perceber.

A identidade pode ser vista como o reflexo de um complexo de influências que


envolvem aspectos étnicos, religiosos e de outros fatores que serão abordados. É por ela que
o lugar que possuímos no mundo é encontrado.

A diversidade, no entanto, é a demonstração de que somos diferentes e únicos, apesar


de motivações em comum. A valorização dessa diversidade tem sido palco de debate há certo
tempo e nunca deixou de possuir tamanha importância

Quando se trata de cultura, de maneira filosófica, ela nos permite fazer a indagação
das origens de nossos preconceitos e amplia o nosso entendimento do real significado do ser
humano
Cultura - Maria Clara e Mariana Mota

Introdução à cultura;
Quando várias culturas interagem de maneira pacífica, a diversidade cultural pode se
tornar uma fonte de enriquecimento. No entanto, a interação entre culturas pode gerar
vários conflitos em uma sociedade se houver descontentamento de alguma das partes,
podendo resultar num grande confronto. Um exemplo disso é a situação na região de
Darfur, no oeste do Sudão, onde há um grave conflito civil entre os povos islâmicos e
não-islâmicos. O governo sudanês vêm apoiando o grupo árabe Janjaweed, que
tortura e mata os povos não árabes ou árabes não muçulmanos.
1.1. Amartya Sen, premiado com o Prêmio Nobel, em seu livro “A
identidade e a violência: a ilusão do destino" (2006), argumenta que a
identidade cultural não deve ser vista como algo estático ou rígido, mas
sim como dinâmico e flexível. Ele propõe que uma compreensão real
da diversidade cultural pode contribuir para promover a justiça social e
a paz.
1.2. Ruth Benedict, antropóloga cultural, enfatizou em seu trabalho
"Padrões da cultura" (1934) como as diferentes culturas possuem suas
próprias normas e valores distintos. Isso não implica que uma seja
superior ou inferior à outra, mas sim prova que são culturas ricas em
interações humanas. Além disso, é possível evitar os conflitos culturais
com políticas de inclusão, educação e diálogo intercultural. Com esses
recursos é possível uma convivência pacífica entre diferentes culturas e
sociedades.
1.3. A globalização também pode influenciar o enriquecimento e os
conflitos causados por diferentes culturas, pois ela tende a dar
prioridade a "culturas mais relevantes" e ignorar culturas locais, como
foi o caso das colonizações em diversos países. A globalização
aumentou, também, a migração em escala global, o que causou a
formação de sociedades cada vez mais diversas culturalmente. Quando
você muda as regras do jogo, algumas pessoas podem não gostar,
especialmente se sentirem que estão perdendo sua identidade, cultura,
direitos, religião ou valores. O sociólogo Anthony Giddens, em seu
livro “As Consequências da Modernidade” (1990), afirma que a
globalização provoca um processo de “desenraizamento” cultural, onde
as identidades culturais tradicionais são alteradas em relação a um
contexto global. Isso pode deixar as pessoas infelizes e causar conflitos
porque elas querem manter a maneira antiga de fazer as coisas.
1.4. A globalização tornou as sociedades mais diversificadas, o que desafia
as antigas ideias sobre o que significa fazer parte de um país ou de uma
cultura. Isso tem causado algumas discussões entre pessoas que
querem manter suas antigas culturas e pessoas que querem misturar
culturas, e isso está tornando esses conflitos ainda piores. Eles
permitiram que ideias e valores culturais se espalhassem rapidamente
por todo o mundo, criando novas identidades culturais e tornando as
pessoas mais conscientes das diferenças culturais. Mas também podem
ser lugares onde as pessoas discordam e lutam pelas suas diferenças.

2. Definições de cultura e suas diversas interpretações filosóficas;


2.1. A cultura, desde sempre, desempenha um papel importante em nossas
vidas, tanto socialmente quanto na formação de quem somos como
indivíduos, já que todos nascemos inseridos em uma cultura. Contudo,
devido à sua amplitude, a definição exata de cultura é um tema que
gera debates entre estudiosos das ciências sociais, sociologia, filosofia,
entre outras áreas do conhecimento.
2.2. O antropólogo Roque de Barros Laraia, em seu livro “Cultura: Um
Conceito Antropológico” (1986), argumenta que a forma como vemos
o mundo e como agimos são resultados de uma herança cultural, ou
seja, ele defende a cultura como um símbolo, que molda os
comportamentos e costumes humanos em diferentes sociedades. Laraia
também enfatiza, através de narrativas culturais, mitos fundadores e
símbolos, a importância da cultura na formação da identidade, tanto
individual como coletiva. O dicionário de Oxford nos traz uma
definição para cultura parecida com a citada acima: um conjunto de
padrões de comportamentos, conhecimentos, crenças ou costumes que
distinguem um grupo social. Posto isso, percebemos que, embora
existam diversas interpretações para o termo “cultura”, uma ideia
sempre prevalece: o reconhecimento da cultura como elemento central
na vida humana, influenciando em como as pessoas pensam, agem, se
relacionam e se portam em uma sociedade.
2.3. A filosofia desempenha um papel fundamental para a compreensão da
cultura, proporcionando um olhar crítico e reflexivo que nos permite
ultrapassar ideias simples ou fixas sobre ela. Muitos filósofos
apresentam diferentes visões e opiniões sobre diversos assuntos, e com
a cultura não é diferente.
2.4. O filósofo Friedrich Nietzsche, em seu livro “Assim Falou Zaratustra”
(1883), expõe uma visão sobre cultura que se baseia em sua filosofia
do super-homem, que é: as pessoas terem liberdade própria, questionar
regras impostas pela sociedade e por tradições e desafiá-las; Nietzsche
acredita que seguir regras rígidas, se moldando cada vez mais aos
padrões impostos, impede as pessoas de encontrarem seus próprios
objetivos, uma vida plena e sua própria identidade. Na obra, o
protagonista, Zaratustra, expõe seus ideais de cultura por meio de
parábolas e metáforas, que podem ser associadas à filosofia de
Nietzsche, como, por exemplo, a metáfora “o caminho do além”. Com
isso, a visão de Nietzsche sobre cultura se resume em um “produto da
vontade de poder”, que seria a energia que inspira as pessoas a
buscarem seu próprio valor e se superarem, visando a liberdade de
expressão.
2.5. Outro ponto de vista interessante é o da filósofa política Hannah
Arendt, que possuía uma perspectiva realmente profunda e interessante
sobre cultura e o modo como está relacionada à sociedade. Para
Arendt, a cultura não se tratava apenas de um conjunto de
manifestações intelectuais ou artísticas, mas sim, o ambiente onde
podem “florescer” a diversidade e a liberdade humana. A filósofa
acreditava que a cultura era fundamental para a conservação da
liberdade e do pluralismo, sendo um espaço onde as pessoas poderiam
debater ideias, se expressar livremente e encontrar sentido em suas
vidas. Ela enxergava a cultura como um ambiente de vivências
compartilhadas, no qual as pessoas podiam se conectar através da
filosofia, arte e política. Além disso, enfatizava a importância da
cultura como um meio de preservação do passado e de transmitir
tradições e valores para as gerações futuras. E como formas de
preservação, são citadas a literatura e a arte como maneiras de manter
vivas as memórias e gerar reflexões sobre os acontecimentos passados.
Em poucas palavras, para Hannah Arendt, a cultura ideal é aquela que
busca a liberdade, a diversidade, o crescimento através das
experiências compartilhadas e a preservação do passado como fonte de
aprendizado para o futuro, questões essas que são aprofundadas em seu
livro “A Condição Humana” (1958).
Identidade - Brenda e Mariana Cristina

1. Quando se é falado sobre identidade, a principal referência a qual o tópico é


submetido é a uma espécie de alma ou essência que um ser nasce, não a um conjunto
de cláusulas internas que permanecem, sem alteração, durante toda a vida. Com isso,
a identidade muitas vezes é uma dúvida para certos indivíduos, levando-os a
questionar: Quem eu sou? Quem devo ser? Como devo agir?
1.1. Segundo Nietzsche, ‘’o homem é algo que deve ser superado. O que fizeste
para superá-lo?’’. Ele faz uma sugestão de que a identidade, aquela que é
verdadeira, não é possível de encontrar em valores existentes, que já foram
estabelecidos, mas sim de reinventá-los e de se auto superar. Mas o que essa
afirmação nos diz? A visão que o mesmo quis passar é que devemos, como
identidade, criar nossos próprios padrões.
1.2. Com isso, é possível perceber que a identidade refere-se a individualidade de
características de cada indivíduo que depende do âmbito comum e da
convivência social. Resumidamente, entende-se que a identidade é definida
pelo ser humano a partir daquilo que a pessoa possui sobre si mesma e o que
lhe é de suma significância. Além disso, os indivíduos podem adquirir essas
características por meio da comunidade social em que vivem, sendo elas,
dentre outras: culinária, religião e culinária.
1.3. Dentro desse contexto, podemos destacar duas diferenças: Identidade social e
autoidentidade;
1.3.1. No que tange às identidades;
1.3.1.1. Identidade social: Características que são dadas a uma pessoa
por meio de outras. Ou seja, uma rotulação, categorização para
identificar o que e quem o indivíduo é por meio de suas
características na visão daqueles que não o conhecem. Podemos
usar como exemplo o título de médico, o que cria uma imagem
na cabeça de alguém que conhece o significado da palavra e
pode pré-conceituar o que uma pessoa que é denominada
médica é. Apesar disso, a identidade social não está relacionada
apenas com indivíduos em solitude, mas também com grupos;
1.3.1.2. Autoidentidade: Em contraste à identidade social, a
autoidentidade é como nós nos enxergamos, a ligação que
criamos com nós mesmos e desenvolvemos com o restante do
mundo e com as pessoas que convivemos;
1.3.1.3. Identidade cultural: A Identidade cultural é o ‘’agrupamento’’
das características de um povo, originadas da interação dos
componentes da sociedade e da forma de interagir com o
mundo. Identidade cultural são as tradições, a cultura, a
religião, a música, a culinária, o modo de vestir, de falar, entre
outros, que representam os hábitos de uma nação;
1.3.1.4. Identidade visual: Já a Identidade visual é a ‘’representação
gráfica’’ que representa uma empresa ou um produto. É um
símbolo gráfico que leva ao mercado a divulgação de uma
marca, com o objetivo de criar uma identidade, que visualizada
remete imediatamente ao produto.
1.4. Origem da identidade e suas características mais marcantes;
1.4.1. O conceito do fundamento citado teve seu início na filosofia.
Utilizamos tal conceito para algo distinto e único, idêntico a si próprio;
1.4.2. Assim a identidade é formada dialeticamente entre individuo e
sociedade sendo mutável em boa medida inconscientemente, num
processo que inclui a identificação própria e a identificação
reconhecida por outros;
1.4.3. A formação da identidade passa por uma gama de sentimentos e
decisões racionais e irracionais na escolha dos investimentos pessoais
que o sujeito faz para sua identificação. A subjetividade sugere a
compreensão que temos sobre o nosso eu. É ela que permite explicar o
motivo de um sujeito se apegar a uma identidade peculiar.

2. No que diz respeito à identidade;


2.1. Um dos conceitos fundamentais para a identidade possuídos pela filosofia, é a
busca por entender a natureza e a essência do ser, além de estar relacionada à
pergunta “quem sou eu?” que envolve a procura pela compreensão do eu. Na
filosofia, a identidade aborda tanto o pessoal, que se refere à individualidade
de cada pessoa, quanto o coletivo, que se refere ao sentimento de
pertencimento a um grupo social, étnico ou cultural.
2.1.1. A identidade pessoal é a percepção de si mesmo, alguém único e
distinto dos outros, envolve a consciência das características físicas,
sociais e psicológicas que formam quem somos. Ela é construída ao
longo da vida e por meio das relações culturais e interpessoais, além de
estar em constante mudança, podendo ser influenciada por meio de
importantes eventos na vida do indivíduo, como experiências
traumáticas, mudanças de emprego ou relacionamentos;
2.1.2. Na filosofia;
2.1.2.1. A identidade, sendo um tema central na filosofia, busca
compreender a natureza do homem e a relação do mesmo com
o mundo. A filosofia questiona as noções de uma identidade
imutável e inflexível, propondo uma visão mais complexa e
dinâmica dela. Nos convida a pensar sobre quem somos, sobre
como formamos nossa identidade ao longo da vida e como
interagimos com o nosso meio. A filosofia ajuda a entender a
importância da identidade na nossa busca por sentido e
significado em nossas vidas.
2.1.3. A Tecnologia;
2.1.3.1. Nessa era digital, a tecnologia desempenha um papel
reconhecido na construção da identidade, podendo influenciar
na forma de nos relacionar com os outros e na nossa
autopercepção, o que levanta questões sobre autenticidade,
privacidade e manipulação da nossa identidade. Por exemplo,
as redes sociais permitem e incentivam que cada um crie e
compartilhe uma representação própria de si online, mas essa
representação nem sempre reflete a realidade e pode acabar por
levar a uma busca por aceitação e validação nas redes sociais.
Sua construção social.
2.1.3.2. Sendo influenciada pelos valores, regras e relações sociais
vigentes em certo contexto histórico e cultural, a identidade não
é algo fixo e imutável, mas sim, um processo de construção
social. Construída de acordo com as interações sociais, relações
de poder e estruturas sociais, a identidade é moldada por meio
de entidades como a família, a religião, o ambiente de ensino e
os meios de comunicação, que influenciam na formação da
identidade individual e coletiva.
2.1.4. A Autenticidade;
2.1.4.1. A busca pela autenticidade é um aspecto importante da
identidade estudada pela filosofia. A originalidade se relaciona
com a integridade e a coerência entre o pensamento, sentimento
e a forma de agir, assim, “ser autêntico” é ser verdadeiro
consigo e agir de acordo com seus valores e convicções. Por
fim, a busca pela autenticidade e originalidade é um desafio
recorrente, porque muitas vezes somos influenciados pelas
pressões e expectativas sociais.
2.2. Finalização;
2.2.1. Por fim, após essas considerações sobre a identidade individual,
perguntemo-nos se a memória serviria como um critério, no sentido
mais absoluto da palavra, ou apenas como uma evidência para atestar a
identidade pessoal. Aparentemente a resposta para essa pergunta está
ligada de maneira direta à forma como se percebe a identidade
individual e, por esta razão, considera-se o risco de se embrenhar por
discussões intermináveis sobre o conceito próprio ao que é e o que
forma a identidade individual.
Diversidade - Anna Clara e Aila

1. A diversidade é um tema importante não apenas na sociedade, mas também no


mercado de trabalho, sendo muito presente quando consideramos a inclusão de
grupos;
1.1. Sendo um dos fundamentos de nossa comunidade, esse assunto abrangente
pode englobar diversas diferenças visíveis, como raça, gênero, idade e origem
étnica. Além disso, podem incluir também diferenças invisíveis relacionadas
às experiências de vida, formação educacional e pensamento. Dando a
reconhecer que, nós seres humanos não só dependemos desse conceito mas
que também somos únicos por causa disso, onde aprendemos a identificar e
observar os erros cometidos ao nosso redor dando novamente a chance de os
concertar e não cometê-los novamente.
1.2. A respeito das minorias;
1.2.1. Falar sobre esse tema sem mencionar minorias e a inclusão de outros
grupos étnicos, bem como sua importância, é praticamente impossível;
1.2.2. Com base em vários critérios, como raça, etnia, gênero, orientação
sexual, religião ou status socioeconômico, estas comunidades podem
ser definidas como grupos de pessoas que têm uma presença numérica
ou social menor em relação ao restante da sociedade;
1.2.3. Embora sejam inofensivos, esses grupos continuam a enfrentar
diariamente a luta para serem aceitos dentro do exigente padrão das
pessoas ao seu redor, sofrendo discriminação e exclusão em espaços
públicos, privados e escolares. Isso depende muito de leis inclusivas e
medidas equitativas para garantir seus direitos e oportunidades iguais,
que não são tão respeitadas devido a teimosia daqueles que cometem o
ato;
1.2.4. Destruindo a moral e o respeito mútuo na sociedade, transformando os
espaços em locais mais hostis e exclusivos para um grupo específico,
eliminando a diversidade e a cultura do grupo e gerando caos com
potencial para desencadear ataques em massa carregados de racismo e
preconceito.
1.3. A importância da diversidade;
1.3.1. A diversidade é a base para criar um ambiente igualmente saudável e
próspero para uma sociedade justa e inclusiva, tornando assim sua
importância no contexto social profunda e abrangente. Ela promove a
compreensão entre diferentes grupos étnicos, culturais, religiosos e
sociais, reduzindo preconceitos e estereótipos.
1.3.2. Desenvolvendo interações saudáveis e enriquecendo a experiência
humana, promovemos a tolerância e aceitação de todos os grupos na
comunidade, resultando em uma diversidade cultural rica e cheia de
histórias relacionadas ao território e às pessoas. Essa é uma peça
fundamental para impulsionar o crescimento econômico da nação ou
região, resultando na formação de um mercado de trabalho essencial e
ideal para esse fim. Além disso, contribui significativamente para a
preservação da biodiversidade do planeta e também fortalece as
empresas, sendo crucial para estimular a inovação e a competitividade;
1.3.3. Além de que, ter a representação diversificada dentro das equipes
reflete a diversidade de clientes e mercados, trazendo a possibilidade
de que empresas entendam de maneira mais eficaz as necessidades de
uma base de consumidores variada;
1.3.4. Fortalecendo a relação com os clientes e impulsionando o sustento e o
crescimento ao longo prazo, trazendo mais oportunidades de trabalho
iguais para todos, independente do gênero, origem e background
contribuindo para ambientes saudáveis e possivelmente seguros em
termo de convívio. Exemplo: base da marca krav com variados tons de
pele.

1.4. Exemplos de diversidade;


1.4.1. Alguns exemplos que podemos citar é a diversidade de gênero que
visam, equilibrar a representação de homens e mulheres em todos os
níveis hierárquicos, aceitação de diferentes orientações sexuais,
crenças religiosas, habilidades físicas e mentais e a diversidade em
vários países onde diferentes grupos étnicos coexistem, contribuindo
para uma rica mistura de tradições, culinárias e expressões artísticas.
1.4.2. Sendo essas algumas citações, podemos ver que com diversidade
temos um local de convívio saudável e seguro para pessoas de
diferentes etnias que se respeitam e convivem um uma comunidade
próspera e segura.
Conclusão

Podemos, então, concluir que a cultura, identidade e diversidade trabalham em


conjunto e qual é o papel que possuem na filosofia. É possível notar a grandeza de sua
importância, não somente para a filosofia em si, mas também para o entendimento do eu do
mundo ao redor. Esse conceito reflete o fato evidente de que o ser humano está em constante
evolução.

Fazendo uma reflexão a respeito da cultura, somos ‘’teletransportados’’ para um


estado de compreensão sobre como as interações entre as culturas distintas podem ser fontes
de enriquecimento, mas também podem gerar conflitos se não houver um diálogo e um
entendimento mútuo dessas partes. Amartya Sen lembra-nos que a diversidade cultural é
dinâmica e flexível, e sua verdadeira compreensão pode contribuir para a justiça social e a
paz. Ruth Benedict apresenta-nos como cada cultura possui sua própria riqueza, sem
superioridade ou inferioridade, e que o diálogo intercultural é essencial para que haja uma
convivência pacífica.

A discussão sobre identidade faz com que sejamos induzidos a questionar quem
somos e como nos percebemos no mundo. Nietzsche convida-nos a superar os padrões
impostos pela sociedade e a criar nossos próprios valores e identidades. Dessa forma, Hannah
Arendt mostra-nos como a cultura é imprescindível para a preservação da liberdade e do
pluralismo, proporcionando um ambiente onde podemos expressar livremente nossas ideias e
valores.

Por fim, a diversidade é emergida como um princípio essencial para uma sociedade
que deve ser movida por justiça e inclusão. Ela promove a compreensão que deve existir
entre um conjunto de pessoas simultaneamente, reduzindo preconceitos e estereótipos, e
contribui para o enriquecimento da experiência humana. A diversidade não apenas fortalece
as empresas e impulsiona o crescimento econômico, mas também cria ambientes de trabalho
mais equitativos.

Em resumo, ao explorarmos esses temas que são tão fundamentais, somos convidados
a ampliar nossa compreensão do ser humano e a valorizar a riqueza de nossa diversidade
cultural e identitária. A filosofia oferece-nos as ferramentas para que uma reflexão profunda
sobre esses temas ocorra, incentivando-nos a buscar um mundo mais justo, inclusivo e
respeitoso com as diferenças. Que possamos, assim, continuar a explorar e celebrar a
complexidade e a diversidade da condição humana.
Referências bibliográficas

Sen, Amartya. Identidade e violência. Illuminuras, 2006.

Roque De Barros Laraia. Cultura: Um conceito antropológico. Zahar, 1986.

Benedict, Ruth. Padrões de Cultura. Editora vozes, 1934

Anthony Giddens. As consequências da modernidade. Editora Unesp, 2002

Friedrich Nietzsche. Assim falou Zaratustra. 1883

Arendt, Hannah. A condição humana. Forense Universitária, 2016

"Identidade." Significados, https://www.significados.com.br/identidade/.

RODRIGUES, Lucas de Oliveira. "Identidade cultural"; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/identidade-cultural.htm.

Revista FAMECOS • Porto Alegre • nº 21 • agosto 2003 • quadrimestral

El concepto de identidad - Jorge Larrain* Alberto Hurtado/Chile

file:///C:/Users/C%C3%A1ssia/Downloads/moraesunesp,+4350-14226-1-CE.pdf

"O que é identidade na filosofia?" Resumos Só Escola,


https://resumos.soescola.com/glossario/o-que-e-identidade-na-filosofia/.

"Diversidade: o que é, qual a importância e como promover." Exame, 23 jan. 2023,


https://exame.com/esg/diversidade-o-que-e-qual-a-importancia-e-como-promover/.

"Significado de Diversidade." Gupy Blog,


https://www.gupy.io/blog/significado-de-diversidade.

"Diversidade e inclusão." CNN Brasil,


https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/diversidade-e-inclusao/.

https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/21902/21902_3.PDF

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