Trabalho de Filosofi1
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Trabalho de Filosofi1
O mercado de trabalho pode ser avaliado segundo diversas variáveis, sendo que as principais
são: a taxa de desemprego ou desocupação, a renda média do trabalhador e a massa salarial.
O Brasil apresenta grandes variações no que diz respeito às taxas de desemprego e que
chegaram a um patamar preocupante no período da Pandemia da Covid-19, em especial entre
a segunda metade de 2020 e a primeira metade de 2021, atingindo patamares na casa de 15%.
No final de 2022 e início de 2023 este índice retornou para a faixa abaixo de 10%, situando-se
ao redor de 8,0%.
Um indicador que também é bastante importante para o consumo e que decorre da renda
média e do número de pessoas empregadas é a Massa Salarial, que em outras palavras é o
montante de recursos disponíveis aos trabalhadores em determinado período.
Em 2023, o valor máximo anual de faturamento de uma MEI é de R$ 81 mil, porém existe a
expectativa da votação de projeto de Lei que eleva este valor para R$ 130 mil anuais.
Quando observamos as demais 8,78 milhões de empresas não caracterizadas como MEI, 88,9%
são empresas de pequeno porte. A segmentação de empresas pelo porte pode ser feita
através de diversos critérios, sendo um dos mais utilizados o do BNDES – Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social. Neste caso, uma empresa de pequeno porte fatura
anualmente entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões. As de médio porte faturam entre R$ 4,8
milhões e R$ 300 milhões e as de grande porte acima de R$ 300 milhões.
De toda sorte, em 2022, Comércio e Serviços representaram 81,2% das empresas formalmente
estabelecidas no país.
Trabalho como é tido na sociedade contemporânea é visto como dispendioso, como uma
forma de tortura, relacionado à subordinação. Porém, a autora recupera também as
concepções Marxistas acerca de trabalho, principalmente no que tange o sentido e o
significado de trabalho e de labor. A partir de Marx, uma versão de trabalho que dá
importância ao processo e à construção de uma produção, e não ao produto final apenas —
marco e falha ápice do sistema capital, que valoriza mais o produto final do que o processo de
produção realizado e o esforço do trabalhador.
Desta forma, as impressas pelo capitalismo na nossa sociedade, a medida que, alinhando e
comparando tais concepções aos ideais propostos por Marx, realiza denúncia à corrupção
desse sistema de exploração perversa da força de trabalho dos sujeitos sociais. As ideias
propostas por Marx frente às denúncias ao capital servem também como ponto de apoio e
combustível para a formação dos sindicatos, e os abastecem com ideais que reivindicam a
igualdade, justiça, e direitos aos trabalhadores explorados pelo sistema capital. Apesar de os
sindicatos terem papel fundamental na consolidação de direitos trabalhistas, existe uma
ameaça iminente contra os sindicatos na sociedade contemporânea, que visa seu extermínio.
Isso porque, principalmente no Brasil, com o sucateamento das políticas públicas e legislativas,
que ocorre à medida que o neoliberalismo ascende, os sindicatos perdem força e são atacados.
Além disso, as artimanhas e artifícios oriundos do sistema capital neoliberal, como a
uberização e virtualização do trabalho, apenas contribuem para a fragmentação dos
trabalhadores como classe, fomentando um pensamento e comportamento individualizantes e
segregantes.
Essas mudanças de mercado e as consequentes mudanças políticas aparecem como forma de
criar uma sustentação para o sistema capitalista que sempre esteve em ameaça de colapso,
tanto pela finitude dos recursos que consome, quanto pelo adoecimento e exaurir da força de
trabalho dos trabalhadores, o capitalismo impõe sua própria finitude. O liberalismo e o
neoliberalismo surgem como formas de dar sustentação ao sistema capital, e daí os diversos
artifícios de manutenção deste, como a uberização, pejotização, etc. que são, além de
estratégias de mercado, atitudes políticas que facilitam a perpetuação da classe dominante
exploratória, como, por exemplo, o sucateamento da CLT no governo Temer, que afrouxou a
legislação trabalhista de forma a propiciar maior exploração dos trabalhadores em prol do
benefício dos empregadores. É importante ressaltar ainda, que a faceta política que promove e
facilita a perda de direitos trabalhistas não é acidental nem coincidente, mas porque a
dominação política, principalmente em países em desenvolvimento como no Brasil, é de
pertencimento à uma classe elitista, dominante, que possui cor, gênero e status social, e que
age de forma a perpetuar seus interesses.
O mundo do trabalho está cada vez mais desafiador, marcado pela exigência do mercado
competitivo em busca da produtividade, inovações tecnológicas que alteram
significativamente a organização de produção, do processo, requisitando do profissional novas
habilidades e que acompanhe as mudanças, se adequando às necessidades organizacionais.
Tais situações podem fragilizar o trabalhador, que, muitas vezes, não sabe como lidar com as
pressões diárias e não tem com quem dividir as dificuldades enfrentadas no cotidiano
profissional, assim como refletir sobre os “sim” dado ao empregador para garantir o vínculo
empregatício.
A reestruturação produtiva começou a se tornar mais evidente nas décadas de 1970 e 1980,
quando as empresas passaram a adotar tecnologias avançadas, como a automação e a
robótica, para aumentar a eficiência e a produtividade. Isso levou a mudanças significativas na
organização do trabalho e na produção.