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Capitalismo e Socialismo
Capitalismo e Socialismo
Capitalismo e Socialismo
SISTEMAS ECONÔMICOS
Os Sistemas mais estudados são o capitalista (propriedade privada dos meios de produção e do
resultado da produção, livre-iniciativa e concorrência dos agentes econômicos) e o socialista,
mas numa rápida verificação histórica podemos constatar que por outros modos e por outras
características os sistemas econômicos foram classificados ou nominados de acordo diversos
pressupostos, para tanto, basta lembrar-se do sistema mercantilista, por exemplo.
1. SISTEMA CAPITALISTA
Da mesma forma, não existe liberdade plena nesses regimes, já que a intervenção do Estado na
economia ocorre das mais variadas formas.
Essa etapa do capitalismo estendeu-se desde fins do século XV até o século XVIII. Foi marcada
pela expansão marítima das potências da Europa Ocidental na época (Portugal e Espanha).
O grande acúmulo de capitais se dava na esfera da circulação, ou seja, por meio do comércio, daí
o termo capitalismo comercial para designar o período. A economia funcionava segundo a
doutrina mercantilista, que, em sentido amplo, pregava a intervenção governamental na
economia, a fim de promover a prosperidade nacional e aumentar o poder do Estado.
Nesse sentido, defendia a necessidade de riquezas no interior dos Estados, e a riqueza e o poder
de um país eram medidos pela quantidade de metais preciosos (ouro e prata) que possuíam. Esse
princípio ficou conhecido como metalismo.
Outro meio de acumular riquezas era manter uma balança comercial sempre favorável, daí o
esforço para exportar mais do que importar, garantindo saldos comerciais positivos.
O capitalismo industrial foi marcado por grandes transformações econômicas, sociais, políticas e
culturais. As maiores mudanças resultam do que se convencionou chamar Revolução Industrial
(estamos nos referindo aqui à Primeira Revolução Industrial, ocorrida no Reino Unido na
segunda metade do século XVIII).
O comércio não era mais a essência do sistema. O lucro – objetivo dessa nova fase do
capitalismo – advinha fundamentalmente da produção de mercadorias.
Com o brutal aumento da produção, pois a industrialização expandia-se para outros países,
acirrou-se cada vez mais a concorrência. Era cada vez maior a necessidade de garantirem novos
mercados consumidores, novas fontes de matérias-primas e novas áreas para investimentos
lucrativos. Foi dentro desse quadro que ocorreu a expansão imperialista na Ásia e na África.
Uma das consequências mais importantes do crescimento acelerado da economia capitalista foi o
brutal processo de concentração e centralização de capitais. Várias empresas surgiram e
cresceram rapidamente: indústrias, bancos, corretoras de valores, casas comerciais, etc. A
acirrada concorrência favoreceu as grandes empresas, levando a fusões e incorporações que
resultaram, a partir de fins do século XIX, na monopolização ou oligopolização de muitos
setores da economia.
O liberalismo restringe-se cada vez mais ao plano da ideologia, pois o mercado passa a ser
oligopolizado, dominado por grandes corporações, substituindo a livre concorrência e o livre
mercado. O Estado, por sua vez, passa a intervir na economia, seja como agente produtor ou
empresário. Essa atuação do Estado na economia intensificou-se após a crise de 1929, que viria a
sepultar definitivamente o liberalismo clássico.
A crise de 1929 deveu-se ao excesso de produção industrial e agrícola, pois os baixos salários
pagos na época impediam a expansão do mercado de consumo interno; à recuperação da
indústria europeia, que passou a importar menos dos Estados Unidos; e à exagerada especulação
com ações na bolsa de valores.
Colocando em prática em 1933, pelo então presidente Franklin Roosevelt, o New Deal (“novo
acordo”) foi um clássico exemplo de intervenção do Estado na economia. Baseado em um
audacioso plano de obras públicas, com o objetivo principal de acabar com o desemprego, o New
Deal foi fundamental para a recuperação da economia norte-americana.
Essa política de intervenção estatal numa economia oligopolizada, que acaba favorecendo o
grande capital, ficou conhecida como Keynesianismo, por ter sido o economista inglês John
Maynard Keynes seu principal teórico e defensor.
2. SISTEMAS SOCIALISMO
socialismo: é uma doutrina política e econômica que surgiu no final do século XVIII e se
caracteriza pela ideia de transformação da sociedade através da distribuição equilibrada de
riquezas e propriedades, diminuindo a distância entre ricos e pobres.