Atividade 1
Atividade 1
Atividade 1
A psicologia científica nasce no seculo 19 com a psicofísica. É um dos campos da psicologia que tem
como objetivo estudar o comportamento e a personalidade do ser humano pela perspetiva cognitiva
e afetiva, transformando o mental em forma quantitativa.
Estabelece uma relação entre a mente e o corpo, retira os seus resultados através da observação de
comportamentos e atitudes.
A psicologia foi criada no seguimento de dar respostas a questões que a filosofia não conseguia
solucionar. Podemos localizar historicamente o início e desenvolvimento da psicologia na Europa no
final do século XIX.
No princípio do século XX, nos EUA John Watson publicou um artigo com o titulo “a psicologia vista
por um beaviorista”, onde defendia uma abordagem diferente das praticadas na Europa,
concentrando-se mais na investigação do comportamento observável
2.Estudo dos casos: utiliza a descrição detalhada de uma única pessoa em termos de passado e
história (utilizando entrevistas, avaliações, testes etc), é de todos os métodos considerado o menos
científico pois envolve o caso de apenas uma pessoa.
O método de estudo de casos consiste num método psicológico de recolha de dados. Envolve a
descrição detalhada de um único indivíduo em termos de passado e história.
3.Questionários: Conjunto de perguntas planeadas sobre um certo tema, para serem aplicados a um
grupo de pessoas. O questionário tem a vantagem de se poder recolher um elevado número de
informação em pouco tempo, mas também tem desvantagens como: as pessoas poderem não ser
totalmente honestas, principalmente em questões mais polemicas; limitações resultantes do
contexto em que são administrados, do sexo do entrevistador etc.
4. Método Correlacional: Os estudos correlacionais tem por objetivo determinar uma relação entre
duas ou mais variáveis e esta relação pode ser positiva, negativa ou inexistente. Os valores variam
entre -1 a + 1. Um sinal positivo significa que os valores de grandeza de uma variável estão
relacionados de forma positiva com os valores de outra variável, e um sinal negativo significa que a
relação entre as duas variáveis é negativo. O método correlacional é útil no domínio da psicometria.
Este método tem as suas limitações, é incapaz de estabelecer uma relação causa entre variáveis que
apresentem um coeficiente de correlação elevado.
5. Método dos testes: Os testes são instrumentos que permitem obter um grande número de dados
sobre as pessoas sem lhes causar transtornos na rotina diária. Ex: testes de aptidão/inteligência,
testes de realização, medidas de personalidade e escalas de valores e atitudes. Os testes devem ser
aplicados a amostras representativas; são bastante úteis na seleção e classificação escolar, militar,
profissional e organizacional.
6. Método diferencial: objetivo de investigar o desempenho de dois uma mais grupos, que se
distinguem numa base variável pre existente(género,idade,personalidade,etc), tem dois tipos de
variáveis, uma independente e outra dependente Ex: foi feito um estudo de um grupo de rapazes e
outro de raparigas para estudar a ansiedade – Variavel independente é o género e a dependente é a
ansiedade. A variável independente não é manipulada pelo investigador como na manipulação
experimental apenas medida.
7. Método experimental: é considerado o único método que é possível estabelecer uma relação
causal entre duas ou mais variáveis ou fenómenos. (história dos macacos) Harlow. Podemos dizer
que o método experimental é a manipulação de condições, com o objetivo de se avaliar uma
hipótese mantendo sob controle os restantes fatores. As variáveis manipuladas são as variáveis
experimentais ou independentes, e os resultados são a variável dependente. Estes controlos são
essenciais para uma conclusão definitiva sobre o tipo de antecedentes que causam e originam um
evento. Pontos fortes: Controlo das variáveis, possibilidade de se estabelecer uma relação causal
entre as variáveis; Pontos fracos: difícil de aplicar noutros contextos. No entanto só a investigação
experimental é capaz de reduzir ou eliminar interpretações diferentes numa relação causal entre
variáveis.
5. Refira e comente uma explicação de tipo correlacional e uma explicação de tipo causal.
Os estudos correlacionais tem por objetivo determinar uma relação entre duas ou mais
variáveis e esta relação pode ser positiva, negativa ou inexistente. Os valores variam entre -1
a + 1. Um sinal positivo significa que os valores de grandeza de uma variável estão
relacionados de forma positiva com os valores de outra variável, e um sinal negativo significa
que a relação entre as duas variáveis é negativo. O método correlacional é útil no domínio
da psicometria. Este método tem as suas limitações, é incapaz de estabelecer uma relação
causa entre variáveis que apresentem um coeficiente de correlação elevado. Por exemplo
em Itália nos anos 80 registaram-se muitas mortes sem explicação, mas as mortes estavam
relacionadas com o consumo de azeite, então o estado concluiu que o azeite era tóxico.
Após alguns estudos foi possível perceber que os tomates comidos nas saladas com azeite é
que continham pesticidas prejudiciais à saúde.
Através do método experimental é possível obter uma explicação científica do tipo causal
entre duas ou mais variáveis ou fenómenos. (história dos macacos) Harlow. Podemos dizer
que o método experimental é a manipulação de condições, com o objetivo de se avaliar uma
hipótese mantendo sob controle os restantes fatores. As variáveis manipuladas são as
variáveis experimentais ou independentes, e os resultados são a variável dependente. Estes
controlos são essenciais para uma conclusão definitiva sobre o tipo de antecedentes que
causam e originam um evento. Pontos fortes: Controlo das variáveis, possibilidade de se
estabelecer uma relação causal entre as variáveis; Pontos fracos: difícil de aplicar noutros
contextos. No entanto só a investigação experimental é capaz de reduzir ou eliminar
interpretações diferentes numa relação causal entre variáveis.
A perspetiva biopsicológica acredita que o comportamento tem uma base orgânica. Osa fatores
comportamentais são explicados através do sistema nervoso, glandular, genética, bioquímica celular
e pelo modo organizacional e funcional do cérebro e as suas relações com as “funções cognitivas de
perceção, atenção, memória, linguagem e raciocínio; Dentro dos fundamentos biológicos
encontramos duas perspetivas, uma que aprofunda mais o estudo das ligações fisiológicas ao
comportamento e outra que acredita que a cognição e comportamento têm por base processos
fisiológicos e genéticos .
Falta info
A genética, as hormonas a fisiologia, a organização cerebral e o meio sócio cultural não explicam por
si só o comportamento humano, é antes a combinação de todas elas em conjunto com as
informações do meio externas e internas que permite a criação de critérios de comportamento e
acção.
Associar a cada escola os movimentos teóricos ou aplicados que estiveram na origem das
escolas de pensamento e investigação da psicologia
Uma das escolas de pensamento e investigação foi o estruturalismo, iniciado por Wundt no
primeiro laboratório de psicologia experimental em Leipzing e seguido pelos seus alunos.
Wundt acreditava que as operações mentais estão relacionadas com a sensação e o sistema
nervoso, para isso realizava experimentos e utilizava o método de introspeção, ou seja, as
pessoas que participavam no experimento ouviam determinados sons e descreviam o que
sentiam ao ouvir o som.
Já Titchener um dos alunos de Wundt, foi mais além do que aprendeu, e considera que o
objeto de estudo é a experiência consciente e que esta se deve basear numa descrição
detalhada e precisa nas descrições dos objetos, evitado dar o cunho pessoal às descrições.
O autor fica na história da psicologia por ter divulgado a psicologia experimental nos Estados
Unidos.
Darwin foi o principal impulsionador da Teoria das Espécies, fato tal que foi essencial para a
afirmação da Psicologia no meio científico com o Método Naturalista.
Afirmou que “(…) os seres humanos obedeciam em termos biológicos, aos mesmos
requisitos impostos às plantas e demais animais”, (Del Cont, 2008).
Foi observador da fauna e da flora nas ilhas Galápagos, onde verificou que a flora condiciona
a fauna.
Elaborou descrições sobre o desenvolvimento dos seus filhos, através do estudo dos
comportamentos como, a raiva, o medo, a curiosidade e o sentido moral. Estudo esse que se
mostrou importante para a verificação da mortalidade dos bebés na época.
4) Refira, entre os temas tratados, estudos que mostram como a psicologia aplicada se
afirma
A Psicologia Aplicada surge como continuação do Movimento Funcionalista, que por sua vez este
último baseia-se no Método Natural de Darwin.
estudo da mente humana deve ser feito num todo e não de forma individualista, isto é,
❖ Lei da forma: onde o cérebro lê como melhor facilidade as imagens ou figuras que
humana);
❖ Lei da proximidade: onde vários elementos se agrupam, mas ainda assim, formando
imagens distintas;
visualmente dão a sensação que estão todos unidos através de uma linha;
❖ Lei da simplicidade: várias formas que são apresentadas de forma simples e que
❖ Lei da unidade: onde imagens abstratas, desenhadas com vazios, são preenchidas
esta teoria, a mesma só faz sentido se for ouvida num todo; se a escutarmos por partes
Outro exemplo será uma bicicleta; contruída como meio de transporte, deixa de ter a
sua função se a virmos apenas como um conjunto de peças; estas, separadas, perdem
a sua utilidade.
8) Recorde a importância das clínicas da Salpêtrière e de Nancy para o avanço dos tratamentos
mentais (não descurando a descrição dos excessos cometidos, reconhecendo que se devem ao
espírito da época).
Pinel defendia que a ideia da "loucura" podia ser tratada como qualquer outro distúrbio.
Os cuidados a doentes mentais foram muito tempo menosprezados e ainda hoje existem alguns
preconceitos quanto às doenças mentais.
9) Refira o contributo de Dorothea Dix e de Pinel para o avanço da psicologia (concretize com
exemplos).
Phillip Pinel, (1745-1826) conhecido por muitos como pai da psicologia, ficou conhecido por
defender que os doentes que sofriam de perturbações e desordens mentais eram efetivamente
doentes que precisavam de acompanhamento médico e não de serem tratados violentamente.
Os seus pacientes eram tratados através de terapia ocupacional, onde se realizavam passeios,
trabalho de campo, num ambiente calmo e pacifico.
Respeitava e promovia a dignidade dos seus doentes. Vários foram os sucessores que mantiveram a
sua ideologia dando assim continuidade a uma forma de tratamento com dignidade.
Relativamente a Dorothea Dix, também ela se afirmou como uma educadora e reformista.
Impulsionou a melhoria de condições humanas nas unidades de saúde bem como as suas condições
materiais. Publicou vários livros, criou uma escola e deu aulas a um grupo de reclusas onde concluiu
que também estas eram tratadas negligentemente.
10) Descreva três dos estádios de desenvolvimento psicossexual, tendo em conta as descrições
proferidas por Pedro Strecht.
Este modelo comportava 5 fases: fase oral, anal, fálica, complexo de Édipo e etapa
genital.
alimentação); nesta fase cria-se igualmente uma relação com o cuidador (na maioria
das vezes a mãe), consequência do trato e cuidado que a mãe tem com o seu bebé, na
Fase anal – que decorre sensivelmente entre o 1,5 e os 3 anos de idade e se carateriza
confiança na sua vida. Quando esta fase é caracterizada por algum grau de exigência
crianças, com grande grau de exigência (conforme lhe foi exigido a si anteriormente).
Fase fálica – descoberta, pela criança, do seu órgão sexual associando à calma ou fonte
de prazer; diferenciação entre os sexos. Fase igualmente caraterizada pelos ciúmes que
a criança sente dos progenitores por sentirem atração um pelo outro, descurando
sentimentos para com ele. Conhecida também pela fase dos porquês”
11) Descreva três mecanismos de defesa de acordo com o modelo freudiano clássico.
A questão 11, refere-se aos três mecanismos de defesa de acordo com o modelo Freudiano.
- A representação, é um mecanismo fundamental sendo usado para defender contra a angústia
(associada para os freudianos ortodoxos a desejos sexuais inaceitáveis para o sujeito); de notar que
a repressão não implica que os desejos despareçam, apenas que foram reprimidos.
Freud encarava o seu método terapêutico como a forma de reduzir a ansiedade neurótica e o
sofrimento, auxiliando as pessoas a lidar melhor com as emoções dentro delas.
5. Projeção: Como a repressão, este é um tipo primitivo de defesa, embora não na forma física, é um
assunto que Ele tem a capacidade de identificar nos outros todos os defeitos, qualidades e
caracteres que sentimos, que não reconhece nele ou que se recusa a aceitar.
6. Isolamento: Como o próprio nome indica, trata-se de isolar sentimentos perturbadores, vontades,
ideias e prendê-las no inconsciente, para que o individuo, se possa manter, hipoteticamente, na
zona de conforto.
8. A formação de defesas reativas: ocorre quando o sujeito sente a necessidade de dizer ou fazer
algo, mas faz o contrário. Em seguida, surge como uma defesa contra as reações temidas e a pessoa
tenta esconder algo inaceitável assumindo uma posição oposta. Muito comum no transtorno
obsessivo-compulsivo, ou quando certos indivíduos, apresentam fortes críticas relativas à orientação
sexual e são defensores da heterossexualidade, quando na verdade estes se sentem atraídos por
pessoas do mesmo sexo, por exemplo.
12) 12) Mostre a riqueza do pensamento e atitude terapêutica de Rogers, contextualizando o seu
meio de influência vivencial
Rogers fica conhecido pela terapia centrada na pessoa, para ele todo o sujeito terá uma tendência
inata para atualizar as suas capacidades e potenciais do eu.
usadas por Piaget.questão Piaget teve influência no desenvolvimento cognitivo. Recorreu a crianças
e adolescentes para os questionar nas formas como interpretavam o meio ambiente.
Para Piaget, é pela interação entre o sujeito e o objeto que o desenvolvimento acontece, sendo que
em diferentes idades, o sujeito tem diferentes formas de entender esse mesmo meio.
1) Sensorial- do nascimento até cerca dos dois anos, no qual a criança ensaia a coordenação de
perceções e de movimentos e/ou comportamentos motores simples; no final deste estádio a criança
reconhece a existência de um mundo exterior a si própria e inicia interações deliberadas com outros,
ou com objetos.
2) pré- operatório– inicia-se a interiorização das ações, pode recorrer a símbolos, imagens mentais,
gestos, palavras, entre os dois e os seis/sete anos; sendo que tende a centrar- se
predominantemente nas caraterísticas mais salientes da situação, estando ainda “presa” pela
aparência mais imediata; ainda surgem confusões entre o ponto de vista próprio e o de outro, é
facilmente “enganada” pelas aparências, e confunde relações causais.
3)operatório concreto- entre os seis/sete anos aos onze/doze, a criança pode recorrer ao raciocínio
lógico para resolver problemas, traduzindo o pensamento operatório que lhe permite fazer
operações, como, combinar, separar, ordenar, classificar, etc; essas operações são denominadas de
“concretas” pois que é necessário ainda um suporte físico (ou seja, concreto, para o apreender)
4) operatório formal – seria o estádio final para Piaget, a partir dos 11/12 anos até diante, sendo
possível os jovens envolverem-se em raciocínios hipotético-dedutivos complexos. Neste período, os
adolescentes desenvolveram a capacidade para pensar de modo sistemático acerca da lógica das
relações de um dado problema; acresce que nesse período os jovens tendem a desenvolver
interesses variados, ideias abstratas e um pensamento autónomo.
Tópico 4
Aprendizagem
Conceitos:
Aprendizagem: É o processo de aquisição de conhecimentos, habilidades, valores e
atitudes;
Conceitos:
1. Aprendizagem por habituação: forma de habituação criada por hábitos,
repetição;
2. Aprendizagem por observação do comportamento dos outros
3. Aprendizagem por condicionamento clássico: (behaviorismo) forma uma
associação entre dois estímulos, o primeiro estímulo provoca uma resposta
incondicionada, já o estímulo condicionado prova depois uma resposta
condicionada (exemplo: cheiro da comida lembra que tem fome – estímulo e
resposta incondicionada; cheiro de comida mais o som de um apito sempre
que cheira a comida provoca o mesmo estimo que o cheiro da comida)
4. Aprendizagem por condicionamento operante: Funciona através de
recompensas e punições para o comportamento;
5. Aprendizagem por desespero aprendido: Os sujeitos aprendem por não ter
escapatória a situação;
6. Reforço Negativo: quando um estímulo desagradável é removido;
7. Reforço positivo: Atribuição de um estímulo agradável;
Modelagem do Comportamento:
É uma técnica da aprendizagem condicionada, por reforço ou por retirada de
uma punição.
O Modelo de Allport
Encontrou cerca de 18.000 termos de traços de personalidade;
3 critérios para o comportamento dos sujeitos: 1) frequência, 2
diversidade de situações, 3 intensidade
Os traços são idiossincráticos em 3 sentidos:; um traço central pode ser
secundário para outra pessoa; alguns traços são típicos de apenas uma
pessoa; há quem afirme que existem tantos traços quanto pessoas;
Teorias Situacionistas:
Pode ser visto como uma espécie de aberração comportamental, um
comportamento que não é usual nos sujeitos, por exemplo na segunda guerra
mundial muitos guardas disseram que apenas estavam a cumprir ordens quando
torturavam e matavam os judeus;
Inteligência:
É a capacidade para aprender a partir da experiência e da capacidade de adaptação
ao meio envolvente;
Capacidade de compreender o mundo e raciocinar;
Memória:
Aprendizagem de cor, memorização de uma informação que e necessário memorizar
num determinado momento.
Quatro processos no trabalho da memória: A perceção, a codificação, o
armazenamento e a recuperação;
Três registos mnemónicos:
a) Registo de informação sensorial (Visual, sensitivo, tátil);
Informação fugaz captada pelos nossos sentidos
b) Memória de Curto Prazo (estratégias, resposta)
Armazenamento temporário da informação;
Aumenta com a idade;
Quanto mais familiar é o conteúdo mais fácil é de memorizar;
Numa lista a memorizar é mais fácil lembrar do início e do fim;
Interferência pró-ativa: memorias adquiridas tornam mais difícil a adquirição de
novas;
Interferência retroativa: A aquisição de novas dificulta a recordação de memórias
antigas;
c) Memória de Trabalho:
Permite a conservação da informação;
Ajuda no tratamento eficaz da memória a longo prazo;
Executivo Central: tratamento da informação e controlo da atenção; permite
acontecimentos em simultâneo; impede a interferência de informações extra
tarefa.
Atenção dividida: permite a atenção entre duas tarefas em simultâneo;
Atenção seletiva: mecanismo de seleção de informações pertinentes e um
mecanismo de informação de seleção de informações impertinentes;
Sistemas escravos: armazenamento temporário para informações verbais e
imagens espaciovisuais;
Buffer (memória tampão): tem capacidade limitada, integra diversas fontes
(sistema escravo, executivo central, memória a longo prazo) numa
representação única;
Buffer episódico: Repetição de frases.
d) Memória de longo prazo (registo permanente)
Memória longa ou permanente;
Dividida em dois subsistemas: memória declarativa e memória processual
Memória declarativa: acontecimentos ou factos pessoais vividos; (memória
episódica)
Memória processual: Conjunto de capacidades cognitivas e motoras, também
conhecido como know how;
Organização Categorial:
Organização hierárquica da rede semântica: Categorias animais (aves, peixes,
etc) chamado também de nível básico, o individuo codifica o protótipo numa
representação do membro mais central ou mais específico da categoria.
Inteligência:
- Capacidade geral para conhecer ou compreender qualquer situação;
- Uma pessoa inteligente pode ser uma pessoa que compreende e raciocina
bem;
- Conceção pluralista da inteligência: os desempenhos dos indivíduos podem
variar em função da esfera de ação;
- Capacidades que definem a inteligência de um modo geral: Aptidões mentais
primárias (competencias verbais, numéricas), o raciocínio e a fluidez;
-Jean Piaget defende que é um equilíbrio entre as ações do organismo sobre o
meio e do meio sobre o organismo (assimilação/acomodação) O individuo
adapta-se assimilando do mundo exterior o necessário e modifica o para
evitar situações indesejáveis;
Galton:
- Achava que algumas famílias eram biológica e intelectualmente superiores
tal como os homens sobre as mulheres;
- Fundou o movimento eugenista para melhorar a espécie humana,
persuadindo indivíduos superiores de procriarem e os considerados inferiores
de não procriar;
- Quanto mais sensível fosse o aparelho percetivo mais inteligente seria o
individuo;
- Elaborou testes sensórias e percetivos para tentar avaliar as diferenças
intelectuais;
- Não conseguiu estabelecer ligações entre a velocidade de reação a outras
medições de inteligência como o sucesso escolar
- Primeira tentativa de medir a inteligência com provas objetivas;
Cattell:
- Criador do termo testes mentais;
- Procedimentos com valor científico que permitissem descobrir a constância
dos processos mentais com provas que permitissem atribuir um valor
numérico
- Curva de gauss, forma de sino numa ponta pessoas sobredotadas na outra
pessoas com deficiência;
Binet:
- Criador do primeiro teste de inteligência com o objetivo de despistar
crianças mentalmente deficientes;
- Definição de inteligência: Julgar, compreender, raciocinar;
Três aptidões determinantes:
Direção – conhecer o q fazer e como proceder;
Adaptação – aptidão para elaborar e controlar uma estratégia;
Critica – criticar os próprios pensamentos e ações;
Procurou um meio científico que permitisse comparar as crianças entre si;
O segundo contributo refere-se à metodologia adotada, a avaliação da inteligência só
tem importância comparada com outros indivíduos colocados nas mesmas situações;
- Uma criança com capacidades intelectuais mais fracas comporta-se como uma
criança normal mais nova;
- Binent com Simon apresentaram a escala métrica de inteligência;
- Primeiro apresentavam provas destinadas a crianças da sua idade e depois de
crianças mais novas até q ela falhe em 3 provas
Noção de idade mental:
A escala métrica de inteligência que permite calcular a idade mental de uma criança
e compará-la com a idade real;
A idade mental corresponde ao nível básico que a criança se sai bem em todos os
itens.
Invenção do QI:
Wiliam Stern propôs uma fórmula que permitia situar uma criança em relação às
outras da mesma idade (IM / IR x 100);
Menos de 100 atraso no intelecto mais de 100 sobredotada;
O desenvolvimento mental abranda a partir dos 16 anos, por isso já não se pode
aplicar esta fórmula a partir dessa idade;
Para determinar o QI os psicólogos usam termos comparativos baseados em
desempenhos da população de referência;
Escalas de wechsler:
Criador dos testes WAIS, WISC e WPPSI;
Permitem avaliar o QI verbal, Qi de desempenho e QI total;
De maneira a tornar comparáveis os resultados de diferentes provas, transformou as
notas brutas em notas padronizadas em que 100 diz respeito à média das
pontuações com 15 de dispersão
Modelo de inteligência estruturalista:
Jean Piaget – conhecimentos q se construíram durante o desenvolvimento infantil;
Defende uma sucessão de fases no desenvolvimento da inteligência, em que cada
uma corresponde a uma maneira de pensar ou adaptar e que se complementam
como uma estrutura que o individuo recorre.
Piaget defende que a inteligência é a forma de adaptação do ser humano ao
ambiente que o rodeia por assimilação e acomodação:
- Assimilação: assimilar uma nova situação a outras já vividas;
- Acomodação: é uma complementação da assimilação, onde o sujeito modifica
comportamentos para se adaptar a novas situações;
Fases do desenvolvimento cognitivo:
- Inteligência Sensório- motora (0-2) desenvolvimento sensorial e motor;
- Inteligência pré-operatória (2-8) Função semiótica ou simbólica (invocações mentais
mediante sinais ou símbolos) Passagem à ação da ação pensada; Egocentrismo do
pensamento: Julga em função dos dados percetivos e raciocina de forma
unidimensional;
- Fase das operações concretas (8-12) A criança já é capaz de realizar mentalmente
ações virtuais não efetivas;
Operações de conservação: o objeto mantém os seus traços específicos qualquer que
seja a sua repartição;
Operações logico matemáticas: seriação, classificação, inclusão de classes;
Operações infralógicas: Espaço, tempo, velocidade, causalidade e acaso;
- Fase das operações formais (12 para cima) termina o fim da infância e o inicio da
inteligência:
a) Raciocinar de forma abstrata;
b) Formular hipóteses;
c) Combinar hipóteses;
d) Controlar as suas hipóteses
Método clínico piagetiano: piaget
- Realizar experiências com crianças para elas pensarem e explicarem o seu raciocínio
– descrever o pensamento da criança adaptando-se às suas respostas ou atitudes;
Motivação:
Motivação significa etimologicamente mover-se, implica um movimento do indivíduo
para a acção. Uma pessoa fez isto ou aquilo porque tinha um motivo uma
necessidade, um desejo, um instinto, um impulso ou um interesse qualquer. A
motivação envolve um conjunto de processos internos que impele o organismo a
satisfazer uma necessidade. A motivação confere três características a todo
comportamento : • Força • Direcção • Persistência
Processo que resulta de uma necessidade ativa, está em constante mudança o que
hoje é um motivo amanhã pode deixar de ser,
Motivos: intrínsecos: satisfeitos por reforços internos n estão dependentes de
reforços externos; mantem se ao longo do tempo
Motivos extrínsecos: dependem de necessidades satisfeitas por reforços externos
(finalidade de obter uma recompensa material ou social ou para evitar uma punição
Desaparece quando a ação motivadora desaparece
3) Para a teoria cognitiva (Festinger, Weiner), os fatores são intrínsecos sob a forma
de consistência pessoal, atribuições causais e expetativas.
4) Para as teorias da aprendizagem social (Atkinson, Bandura), os fatores são
intrínsecos como as expetativas e o sentimento de eficácia pessoal e em parte
extrínsecos tendo em conta o valor dos objetivos em si, para além daquilo que
a pessoa lhes atribui..
5) No entanto… os motivos não se arrumam facilmente em intrínsecos e extrínsecos.
6) Nuttin (1985) refere que a motivação intrínseca e extrínseca pode ser
redutora, porque um ato pode ser determinados de diferentes maneiras. 7)
Devi e Ryan (1985) analisaram também a dicotomia entre motivação
extrínseca e intrínseca e propuseram um contínuo motivacional que vai da
amotivação num extremo até à motivação intrínseca no outro extremo,
passando pelas diversas cambiantes da motivação extrínseca. 8) A motivação
extrínseca ocorre quando uma pessoa obtém uma recompensa
agradável ou evita uma situação desagradável na realização de uma tarefa. 9)
A motivação intrínseca surge quando a realização de uma tarefa é
acompanhada pelo prazer e satisfação que dela podem ser retirados e
representa o nível mais elevado de auto-determinação pessoal e afirmação do
estado de competência.
Motivação extrínseca : ocorre quando uma pessoa obtém uma recompensa
agradável ou evita uma situação desagradável na realização de uma tarefa
Exemplo: estudar o suficiente para obter uma classificação que permita passar
(recompensa) e evite reprovar (evitação). Devi e Ryan distinguem quatro
tipos de motivações extrínsecas : • Regulação externa (recompensa ou
medo ). • Introjecção ( a pessoa age porque sente-se culpada). • Identificação
( a pessoa valoriza a importância da tarefa). • Integração (há uma escolha em
função de valores do tipo “prefiro ficar a estudar a ir ao cinema).
Motivação intrínseca : surge quando a realização de uma tarefa é acompanhada pelo
prazer e satisfação que dela podem ser retirados e representa o nível mais
elevado de auto - determinação pessoal e afirmação do estado de
competência. Devi e Ryan distinguem três tipos de motivações intrínsecas : •
Estados de conhecimento elevado (conhecer algo novo). • Estados de
realização (sentir o desafio e prazer de resolver um problema complexo). •
Estados de sensação e paixão ( sentir sensações sensoriais, bem estar e
estéticas, proporcionadas pela actividade realizada, como acontece por
exemplo no desporto, na música, num trabalho em grupo ou numa relação
sexual apaixonada).
Teorias Comportamentais:
Teoria de redução de impulsos: A necessidade gera o impulso que assegura a
ocorrência do comportamento, com o objetivo de reduzir o impulso. Esta teoria
defende que os organismos são impelidos e motivados para a redução de impulsos;
Teoria da Excitação: Propõe a substituição do conceito de impulso pelo de excitação;
considera que os motivos em vez de reduzirem a excitação a aumentam, expicando
assim os comportamentos de risco;
Teoria do reforço ou incentivo: Motivações intrínsecas e extrínsecas; o
comportamento depende de um estimo externo negativo ou positivo;
Teoria Humanista de Maslow:
- Hierarquia das necessidades em 5 patamares, em patamares crescentes de
importância;
- O individuo só pode subir na hierarquia quando as necessidades base estão
satisfeitas;
- A motivação é determinada como a pessoa pensa;
- Os seres humanos experienciam diversos patamares de necessidades, mudança de
patamar é sinonimo de desenvolvimento humano
Teorias Cognitivas:
Teoria da dissonância cognitiva de Leo Festinger:
- Baseada na premissa de que o individuo se esforça por manter coerência entre as
suas convicções e opiniões;
Modelos de atribuição Causal:
- Justificações que as pessoas dão para explicar os seus sucessos e fracassos no
comportamento do dia-a-dia;
- Weiner descreve 4 atribuições para o sucesso ou insucesso na realização de uma
tarefa: habilidades, esforço, dificuldades e sorte.
O locus de controlo, estabilidade e responsabilidade tem implicações importantes na
motivação humana;
Emoção:
A emoção é uma reação rápida a um estímulo ou pensamento. É um comportamento
observável através da face, tom de voz, gestos e postura.
As emoções afetam a nossa maneira de ver o mundo, se estamos felizes o mundo é
harmonioso ou cor de rosa como se costuma dizer, se estamos tristes o mundo é
trágico e apenas nos limitamos a ver o “mal”.
A face é o espelho das emoções, como vemos nos atores. Mas também a voz tem
igual importância, podemos verificar isso através da emoção que os cantores nos
fazem sentir através da sua voz. Mas é o corpo no seu todo que nos trasmite a
emoção.
O controlo das emoções é parcial, ou seja, não podemos ativar ou desligar as
emoções
Excitação Fisiológica: Acontece ao nível do sistema nervoso autónomo, perante uma
ameaça o ritmo cardíaco e a pressão sanguínea aumenta, a respiração torna-se mais
rápida, a transpiração aumenta etc.
Interpretação cognitiva: é a junção dos fenómenos corporais e a situação que
desencadeou os mesmos;
Funções da Emoção:
Função adaptativa: função de adaptação a meios de sobrevivência impostas pelo
meio envolvente;
Darwin considera que as emoções contribuem para a racionalização da ação, porque
está adaptada ao entendimento que o sujeito faz do acontecimento;
Função motivacional: Resposta rápida do individuo a situações urgentes;
Função perturbadora: Depende do estado emocional da pessoa, longos períodos de
tristeza ou de situações falhadas causam perturbações na ação.
Conceitos Emocionais:
A emoção tem vários conceitos relacionados como o de sentimento, humor, afeto,
raiva, etc.
A emoção dura menos tempo que o sentimento, no entanto é mais intensa. O humor
e a disposição podem durar apenas umas horas ou um dia inteiro. Estados intensos
como a raiva ou a surpresa atuam como uma motivação rápida para agir e depois
voltam ao estado normal
Sentimento: associado mais à dor ou bem estar, similar á emoção mas menos
intenso e mais prolongado;
Preferência consciente e inconsciente: Conscientes flores, cores, etc – inconscientes
tipo de compras escolha de marido etc
Desordem emocional: reações inapropriadas em determinada situação. Desordens
emociaonais prolongadas dão origem a comportamentos caóticos e devem de ser
tratados pela psicoterapia;
Traço emocional: Traço feliz (emoções positivas, realizações, praze, satisfação com a
vida) traço deprimido o contrário
Modelo de Damásio:
Para Damásio existem 3 fatores presentes na construção do estado emocional:
1. Representação consciente do estímulo;
2. Representação do estado atual do corpo;
3. Uma representação intermediária que recebe informação das duas
representações iniciais
Damásio faz também a distinção entre emoções primárias que são inatas e sentimos
desde a infância (alegria, tristeza, medo, raiva, surpresa) , e emoções secundárias
(orgulho, ciúme, culpa, etc) que sentimos em adultos e foram construídas sobre as
emoções primárias
Emoção e cognição:
Os estados cognitivos e emocionais são sistemas independes, no entanto qual deles
responde primeiro a um estímulo?
A abordagem feita pela psicologia cognitiva é de que os estados cognitivos
respondem em primeiro lugar ao estimulo, e a que emoção ocorre apenas apos a
informação ter sido processada, ou seja para reagir a um estimulo é necessário
identifica-lo, compara-lo e só após este processo é possível classifica-lo como bom ou
mau. (Lazarus defendeu a primazia da cognição sobre a emoção)
A abordagem feita pelos psicólogos sociais e clínicos, coloca o estado emocional é o
primeiro a ser ativado, ou que acompanha em simultâneo o estado cognitivo. (Zanjoc
defendeu que as respostas emocionais podem acontecer sem um processo cognitivo
consciente)
Izard também defende que o sistema emocional é independe do processo cognitivo,
e que a emoção podia ser ativada através de quatro tipos de processamento de
informação: Celular, orgânico, biopsicológico e cognitivo. Ou seja, o processo
cognitivo era apenas um dos vários ativadores da emoção
Resumindo os estados cognitivos e de emoção podem ser interpretadas como
funções mentais separadas, no entanto estão interligadas.
Emoção e Terapia:
Terapia cognitiva: O terapeuta tenta ajudar as pessoas a modificar a maneira de
pensar sobre si próprias, tentando sugerir alternativas prováveis para a origem da
desordem comportamental;
Terapia comportamental: o comportamento emocional só pode ser modificado se for
diretamente abordado sem medição cognitiva
Cognição e congruência emocional:
O estado emocional pode ter efeitos na aprendizagem, memória e pensamento;
Pessoas com desordens emocionais tem enviesamentos cognitivos na aprendizagem,
memória e pensamento, que variam consoante o estado emocional;
1 - Teoria de Schachter e Singer - privilegia a avaliação cognitiva e a interpretação-
afirma que a emoção é função do que se avalia e molda o que a pessoa exprime.
2 – Teoria da avaliação cognitiva de Lazarus - em face da avaliação cognitivaajusta e
influencia a forma do que se sente.
3- Expressão e feedback facial da emoção – as alterações somáticas (faciais
ecorporais) expressam a avaliação do córtex – James Lang – uma pessoa sente-se
felizporque está a sorrir.
4 – Perspetiva Neurológica – Segundo LeDoux: uma via rápida entre o hipotálamo ea
amígdala. Para ele, a velocidade neurológica face a uma ameaça, é uma
vantagemadaptativa se o córtex comunicar como se proteger e defender.Segregando
o córtex da resposta emocional, outras teorias refutam a sua contribuiçãopara a
emoção.
5 - Perspetiva Neurológica – Modelo de Damásio: unicidade dos
sistemasemocionais e racionais com a presença de três atores.
Cognição e Congruência emocional – Teoria de Back e Emery: a maneira
como seinterpreta o mundo é função da cultura e conhecimento latente da pessoa;
pessoas comdesequilíbrios emocionais expõem desvios de diversa ordem
epistemológica conforme ao seuestado emocional; por consequência, essas
faculdades não intelectivas vão exponenciar esses desvios.
A personalidade
tem sido objeto de inúmeras definições:As diferenças psicológicas que caracterizam
a forma específica de pensar e agir e sentir de uma pessoa constituem a sua
personalidade formando a sua individualidade ímpar e única. Aglutinam-se assim,
ambas as dimensões biofísicas (aparência) e biossociais (vulgo, feitio) enquanto
previsibilidade comportamental.Desenvolvimento:Indissociavelmente ligado ao
conceito de carácter, definem as funções não cognitivas que residem noinconsciente
e assumem o papel de moldar o comportamento. Ser reservado, tímido, misantropo,
contrasta com o ser expansivo, loquaz, histriónico; são exemplos de expressões da
personalidade. O caráter tem uma conotação implícita com a moral e o
comportamento ético. Proceder de modo a que nada do que faça o venha a
envergonhar, é prova de carácter “bem formado” ou de “bom carácter” pelo que a
pessoa pauta a sua conduta pelos ditames da honra e da virtude; pelo menos, à luz
do que se entende como diferença entre o bem e o mal, numa época e lugar. O
temperamento prende-se com o humor entendendo-se este último como uma
simbiose entre os fatores sociais e culturais -psicossomáticos - que diferenciam
comportamentos como por ex.: a fleuma britânica da displicência africana, o sangue
quente latino da rigidez disciplinada do norte da Europa, as pessoas que
demonstram ira à primeira interpelação e as outras que parecem absortas diante dos
mais intensos estímulos. É da natureza da personalidade manter constante no tempo
os traços que a definem; o mesmo não se pode afirmar sobre o temperamento que
parece ter alguma volatilidade temporal e imprevisibilidade comportamental
inerente. Para a aferição dessas especificidades e procurando o melhor
aproveitamento, pessoa e social dessas características típicas, elaboraram-se testes
de personalidade cuja análise permitia a deteção de patologias. A Psicologia fez
recurso a testes psicotécnicos - testes estruturados - que tinham por função
evidenciar os aspetos relevantes que enfatizam a diferenças marcantes da
personalidade e apontam um vetor profissionalizante mais adequado à estrutura
mental daí resultante. O problema destes testes é a sua validação, ou seja, comose
pode provar que são corretos, justos, profícuos, isto é, até que ponto consignam
vantagens práticascomprovadas.“Para validação há que testar hipóteses sobre a
relação entre o traço subjacente e diversas manifestações do comportamento. Esta é
a validação de construção ou de contruto.” Do Livro proposto Personalidade Cap.
16.A teoria dos traços: Gordon Allport (1897-1967) teórico dos traços da
personalidade, definiu como traços três tipos de traços da personalidade: cardeais,
centrais e secundários como as características que dominam e moldam o
comportamento por esta ordem de importância pelo que nelas há de impulsividade e
constância temporal. O Efeito Barnum – designa as informações genéricas que
atribuem qualidades e defeitos genéricos e abstratos que as pessoas tendem a
interpretar como seus, mas são falsos pressupostos colhidos aleatoriamente de
horóscopos ou transliterações de dúbia e questionável origem, banalidades comuns
de transmissão oral da cosmologia (uma pseudociência porque não tem
metodologia) e que funcionam como placebos enganadores em egos de tendência
suscetível à crença. Testes projetivos de personalidade: nas décadas de 40 e 50 do
século passado observaram-se novas técnicas de avaliação da personalidade- uso de
técnicas projetivas – apresentam-se testes aos indivíduos em análise de figuras ou
histórias inestruturadas para ele descrever uma cena ou para que dissessem o que
viam num borrão de tinta. Em oposição aos clássicos testes de personalidade que
exigiam múltiplas perguntas e vários testes para serem concludentes e validados
(com a precaução de que o entrevistado não mentisse) esta nova abordagem,
oferecia a vantagem direta de interpretação das faculdades não intelectivas da
personalidade, as quais, segundo estes investigadores, como Hermann Borschach, se
escondiam nas camadas profundas do inconsciente sob a forma de desejos
recalcados e conflitos inconscientes. Borrões de tinta de Borschach: apresentando 10
cartões à pessoa observada Borschach delineou um sistema de cotação e
interpretação que correspondia ao diagnóstico psicológico anteriormente obtido.
Questionando a pessoa observada sob que parte da mancha o levou a associar a
imagem a determinada ideia, atribuiu uma cotação aos atributos do estímulo que
constituem a base da resposta.A utilização clínica dos protocolos de Borschach pode
ser incrementada por um sistema mais rigoroso de aplicação e interpretação de teste
e reteste. Num outro registo da Psicologia, Allport, sustentou que a reação de um
indivíduo a um estímulo podia perpetuar-se no tempo e ter uma
Personalidade:
A personalidade tem sido objeto de inúmeras definições:As diferenças psicológicas
que caracterizam a forma específica de pensar e agir e sentir de uma pessoa
constituem a sua personalidade formando a sua individualidade ímpar e única.
Aglutinam-se assim, ambas as dimensões biofísicas (aparência) e biossociais (vulgo,
feitio) enquanto previsibilidade
comportamental.Desenvolvimento:Indissociavelmente ligado ao conceito de
carácter, definem as funções não cognitivas que residem noinconsciente e assumem
o papel de moldar o comportamento. Ser reservado, tímido, misantropo, contrasta
com o ser expansivo, loquaz, histriónico; são exemplos de expressões da
personalidade. O caráter tem uma conotação implícita com a moral e o
comportamento ético. Proceder de modo a que nada do que faça o venha a
envergonhar, é prova de carácter “bem formado” ou de “bom carácter” pelo que a
pessoa pauta a sua conduta pelos ditames da honra e da virtude; pelo menos, à luz
do que se entende como diferença entre o bem e o mal, numa época e lugar. O
temperamento prende-se com o humor entendendo-se este último como uma
simbiose entre os fatores sociais e culturais -psicossomáticos - que diferenciam
comportamentos como por ex.: a fleuma britânica da displicência africana, o sangue
quente latino da rigidez disciplinada do norte da Europa, as pessoas que
demonstram ira à primeira interpelação e as outras que parecem absortas diante dos
mais intensos estímulos. É da natureza da personalidade manter constante no tempo
os traços que a definem; o mesmo não se pode afirmar sobre o temperamento que
parece ter alguma volatilidade temporal e imprevisibilidade comportamental
inerente. Para a aferição dessas especificidades e procurando o melhor
aproveitamento, pessoa e social dessas características típicas, elaboraram-se testes
de personalidade cuja análise permitia a deteção de patologias. A Psicologia fez
recurso a testes psicotécnicos - testes estruturados - que tinham por função
evidenciar os aspetos relevantes que enfatizam a diferenças marcantes da
personalidade e apontam um vetor profissionalizante mais adequado à estrutura
mental daí resultante. O problema destes testes é a sua validação, ou seja, comose
pode provar que são corretos, justos, profícuos, isto é, até que ponto consignam
vantagens práticascomprovadas.“Para validação há que testar hipóteses sobre a
relação entre o traço subjacente e diversas manifestações do comportamento. Esta é
a validação de construção ou de contruto.” Do Livro proposto Personalidade Cap.
16.A teoria dos traços: Gordon Allport (1897-1967) teórico dos traços da
personalidade, definiu como traços três tipos de traços da personalidade: cardeais,
centrais e secundários como as características que dominam e moldam o
comportamento por esta ordem de importância pelo que nelas há de impulsividade e
constância temporal. O Efeito Barnum – designa as informações genéricas que
atribuem qualidades e defeitos genéricos e abstratos que as pessoas tendem a
interpretar como seus, mas são falsos pressupostos colhidos aleatoriamente de
horóscopos ou transliterações de dúbia e questionável origem, banalidades comuns
de transmissão oral da cosmologia (uma pseudociência porque não tem
metodologia) e que funcionam como placebos enganadores em egos de tendência
suscetível à crença. Testes projetivos de personalidade: nas décadas de 40 e 50 do
século passado observaram-se novas técnicas de avaliação da personalidade- uso de
técnicas projetivas – apresentam-se testes aos indivíduos em análise de figuras ou
histórias inestruturadas para ele descrever uma cena ou para que dissessem o que
viam num borrão de tinta. Em oposição aos clássicos testes de personalidade que
exigiam múltiplas perguntas e vários testes para serem concludentes e validados
(com a precaução de que o entrevistado não mentisse) esta nova abordagem,
oferecia a vantagem direta de interpretação das faculdades não intelectivas da
personalidade, as quais, segundo estes investigadores, como Hermann Borschach, se
escondiam nas camadas profundas do inconsciente sob a forma de desejos
recalcados e conflitos inconscientes. Borrões de tinta de Borschach: apresentando 10
cartões à pessoa observada Borschach delineou um sistema de cotação e
interpretação que correspondia ao diagnóstico psicológico anteriormente obtido.
Questionando a pessoa observada sob que parte da mancha o levou a associar a
imagem a determinada ideia, atribuiu uma cotação aos atributos do estímulo que
constituem a base da resposta.A utilização clínica dos protocolos de Borschach pode
ser incrementada por um sistema mais rigoroso de aplicação e interpretação de teste
e reteste. Num outro registo da Psicologia, Allport, sustentou que a reação de um
indivíduo a um estímulo podia perpetuar-se no tempo e ter uma resposta igual e não
cognoscível, tonando-se um traço da personalidade sempre que se aludisse a esse
mesmo estímulo. No século XIX, o uso de estupefacientes grassava pela classe alta da
sociedade europeia: o láudano, vindo do triangulo dourado do misterioso oriente, o
absinto “a fada verde,” eram tidos como estimulantes da capacidade criativa nas
artes, pintura, escultura e na literatura. William Blake, Oscar Wilde, Vincent Van
Gogh, entre outros, passaram por vicissitudes sociais e constrangimentos públicos
devido ao seu uso. A propósito da libertação das faculdades não intelectivas da
personalidade, desde maio de 68 em França até aos USA com os Hippies nessa
mesma década, Theodore Roszac escreveu: “Mas essas experiências estavam
destinadas a converter-se em algo mais do que uma forma de investigação
psicológica exótica: foram absorvidaspela corrente oculta de um grande movimento
social – e, nesse contexto, a sua influência tem sido tudo menos salutar.” “Talvez a
experimentação com drogas dê frutos importantes se se processar num espírito
amadurecido e cultivado.” Pág. 189.Os 5 grandes traços de personalidade segundo R.
McCrae E Paul Costa são:Extroversão/sociabilidade - Amabilidade/Carácter afável -
Integridade/Carácter consciencioso - Instabilidade Emocional/Neuroticismo -
Abertura à experiênciaA representação bidimensional de Eysench cruzada com a
proposta por Galiano expressa de forma clara e enriquecida a tipologia do
temperamento:Conclusão:Ser perentório nas suas afirmações ou convicções pode
ser considerado um traço forte da personalidade que vai da teimosia irracional à
arrogância ociosa; porém, pode igualmente representar a vontade de pensar pela
sua própria cabeça (não obstante qualquer sacrifício) e a recusa de a mergulhar nas
areias celestes, exigindo justificação científica por evidências ou documentos.
Naunicidade do ser humano, há elementos psicológicos não racionalizados, que
impõem o símbolo da imparidade oferecendo a amálgama policrómica da
diversidade de comportamentos e aparências queconstituem a espinha dorsal da
atual estrut Existem várias definições de inteligência, uma definição mais geral para
para inteligência é a capacidade para aprender a partir de experiências e da
capacidade de adaptação ao meio envolvente, capacidade de compreender o mundo
e raciocinar. As capacidades que de um modo abrangente definem a inteligência são
as aptidões mentais primárias (aptidões verbais, numéricas), a capacidade de
raciocinar e a sua fluidez.