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Avaliação - Recuperação - 3 - B

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS
CÂMPUS GOIÂNIA

Disciplina: Língua Portuguesa


Profa. Ms. Letícia Alcântara
Discente: ____________________________________________________________________________________________________________________________
Turma: _______________________________________ Data: ______/________________/_______
Valor: 10 – Nota:_______

Avaliação – Recuperação

01. (UFTM) Considere os dados:

I. Contraste entre um Brasil arcaico – representado principalmente pelo tradicionalismo agrário – e


outro, com novos centros urbanos marcados pelo início da industrialização e pela emergência de novas
classes socioeconômicas.
II. Problematização da realidade social e cultural, pela revelação das tensões da vida nacional.
III. Primeira Guerra Mundial e crise da República Velha.
IV. Modernidade estilística e negação do estilo da belle époque.

Caracterizam o período histórico e cultural do Pré-Modernismo, em que se insere Lima Barreto, os


dados contidos em:

a) I e II, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I, II e III, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.

02. (UFRGS-RS) Uma atitude comum caracteriza a postura literária de autores pré-modernistas, a


exemplo de Lima Barreto, Graça Aranha, Monteiro Lobato e Euclides da Cunha. Pode ela ser definida
como

a) a necessidade de superar, em termos de um programa definido, as estéticas românticas e realistas.


b) pretensão de dar um caráter definitivamente brasileiro à nossa literatura, que julgavam por demais
europeizadas.
c) a necessidade de fazer crítica social, já que o realismo havia sido ineficaz nessa matéria.
d) uma preocupação com o estudo e com a observação da realidade brasileira.
e) aproveitamento estético do que havia de melhor na herança literária brasileira, desde suas primeiras
manifestações.

03. (UFR-RJ)  "Crítico feroz do Modernismo, grande incentivador da disseminação da cultura, defensor


dos valores e riquezas nacionais; conhecido, particularmente, pela sua grande obra infantil, em que se
destacam os personagens do Sítio do Pica-Pau Amarelo."

O nome do autor a que se refere a afirmativa acima é:

a) Lima Barreto
b) José Lins do Rego
c) Monteiro Lobato
d) Mário de Andrade
e) Cassiano Ricardo

04. (PUC-RS)

"Triste a escutar, pancada por pancada.


A sucessividade dos segundos,

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Ouço em sons subterrâneos, do orbe oriundos,


O choro da energia abandonada."

A crítica reconhece na poesia de Augusto dos Anjos, como exemplifica a estrofe, a forte presença de
uma dimensão:

a) niilista.
b) patológica.
c) cósmica.
d) estética.
e) metafísica.

05. Assinale a alternativa que enumera apenas escritores da literatura Pré-modernista brasileira:

a) Augustos dos Anjos, Lima Barreto, Raul Pompeia;


b) Euclides da Cunha, Monteiro Lobato, Machado de Assis;
c) Machado de Assim, Simões Lopes Neto, Augusto dos Anjos;
d) Lima Barreto, Euclides da Cunha, Monteiro Lobato;
e) José de Alencar, Euclides da Cunha, Oswald de Andrade.

(FATEC) Os dois textos referem-se às questões 6 e 7.

Texto A:

"O que mais a impressionou no passeio foi a miséria geral, a falta de cultivo, a pobreza das casas, o ar
triste, abatido da gente pobre. Educada na cidade, ela tinha dos roceiros idéia de que eram felizes,
saudáveis e alegres. Havendo tanto barro, tanta água, por que as casas não eram de tijolos e não
tinham telhas? Era sempre aquele sapé sinistro e aquele "sopapo" que deixava ver a trama das varas,
como o esqueleto de um doente.
Por que, ao redor dessas casas, não havia culturas, uma horta, um pomar? Não seria tão fácil, trabalho
de horas? e não havia gado, nem grande, nem pequeno. Era raro uma cabra, um carneiro. Por quê?
(...) Não podia ser preguiça só ou indolência." (Lima Barreto, Triste Fim de Policarpo Quaresma).

Texto B:

"O silêncio de êxtase em que ficou foi interpretado pelo estudante como uma prostração de saudade.
Ele fora acordar na alma do patrício a nostalgia que o tempo consumidor havia esmaecido, lembrando-
lhe a terra nativa onde lhe haviam rolado as primeiras lágrimas. Céus que seus olhos lânguidos tanto
namoravam nas doces manhãs cheirosas quando, das margens remotas dos grandes rios vinham, em
abaladas, brancas, sob o azul do céu, as garças peregrinas/ campos de moitas verdes onde, nas
arroxeadas tardes melancólicas, ao som abemolado das flautas pastoris, o gado bravio, descendo das
malhadas, em numeroso armento, junto, entrechocando os chifres aguçados, mugia magoadamente
quando, por trás dos serros frondosos, lenta e alva, a lua subia espalhando pela terra morna o seu
diáfano e pálido esplendor." (Coelho Neto, A Conquista).

6. (FATEC) Assinale a alternativa correta.

a) Ambos os textos são narrados em terceira pessoa. No primeiro, pelo discurso do narrador, passa a
perspectiva de um personagem que, habituado aos grandes centros urbanos, choca-se com a pobreza
dos subúrbios.
b) No texto B o narrador expõe as lembranças de um personagem que, exilado de sua terra natal,
conta a um interlocutor suas experiências em contato com a natureza tropical.
c) No texto de Lima Barreto fica clara a acusação à indolência dos roceiros como a única responsável
pela realidade do seu meio – opinião, de resto, partilhada por Monteiro Lobato em suas referências ao
personagem Jeca Tatu.

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d) Os dois textos tratam, em princípio, do espaço rural observado por personagens oriundos do espaço
urbano e em crise com a falta de perspectiva nas cidades.
e) No texto A, depreende-se, através do contato de um personagem citadino com a realidade rural, a
perspectiva crítica dos problemas da população do campo.

7. (FATEC) Com relação aos textos, assinale a única afirmação incorreta.

a) No texto de Coelho Neto observa-se, ao lado do aproveitamento da temática bucólica, a idealização


excessiva do ambiente do campo.
b) No texto de Lima Barreto, contrariamente ao de Coelho Neto, constata-se a visão questionadora e
crítica dos problemas da população rural e seu espaço
c) A sugestão do bucolismo clássico no texto de Coelho Neto, exemplificado pela frase “ao som
abemolado das flautas pastoris, o gado bravio, descendo das malhadas...”, contrasta com a quebra da
idealização nostálgica do campo – enquanto espaço rico e harmônico – exposta no texto de Lima
Barreto.
d) Enquanto a linguagem de Lima Barreto se caracteriza pelo despojamento sintático e vocabular
(frases curtas e poucos adjetivos), o estilo de Coelho Neto está bastante preso ao purismo e à erudição
do naturalismo art nouveau, de que são exemplos a sintaxe complicada e as construções com muitos
adjetivos.
e) O contraste verificado entre as linguagens dos dois autores explica-se pelo fato de que, sendo
ambos representantes do Pré-Modernismo brasileiro, eles prenunciam o Modernismo, que se preocupa
com a aceitação completa de todos os estilos individuais, sem preconceitos contra qualquer forma de
linguagem.

Texto para as questões 8 e 9:

Capítulo IV
O mistério é desvendado
A partir de então as Ciências Naturais e particularmente a Química tornaram-se minha única
ocupação. Lia aqueles livros com ardor e assistia a todas as aulas. O Prof. Waldman __ esse era o seu
nome __ tornou-se um verdadeiro amigo. De mil maneiras facilitou, para mim, os estudos. Eu ganhava
força e logo tornei-me tão ardente e ansioso por conhecimentos que, frequentemente, o dia amanhecia
enquanto eu ainda estava trabalhando em meu laboratório.
Dois anos passaram-se dessa maneira. [...] Pensei em retornar para meus amigos e minha
cidade natal, quando um incidente retornou minha partida.
Um dos fenômenos que, em especial, tinha atraído minha atenção era o da estrutura do corpo
humano; na verdade, de qualquer animal. Sempre me perguntava se o princípio da vida tinha
continuidade.

Capítulo V
Nasce o monstro
Era uma hora da madrugada de uma lúgubre noite de novembro quando terminei meu trabalho.
A chuva batia contra a vidraça e minha vela estava se extinguindo; minha ansiedade chegava à agonia
no instante em que vi os baços olhos amarelos da criatura se abrirem. Respirava pesadamente e um
movimento convulsivo agitava seus membros.
Como posso descrever as minhas emoções diante dessa catástrofe, desse desgraçado que, com
tanto cuidado e esforço eu tinha me empenhado em formar? Seus membros eram proporcionados e eu
tinha selecionado seus traços para serem belos. Belos! Meu Deus! Sua pele amarela mal cobria a trama
de músculos e artérias abaixo; seu cabelo era negro, lustroso, ondulado; seus dentes brancos
perolados. Mas tudo isso somente formava um contraste mais horrível com seus olhos aguados, que
pareciam quase da mesma cor que as órbitas brancas pardacentas nas quais estavam colocados, com
sua pele enrugada e lábios negros retos.
Eu havia trabalhado por quase dois anos, com o único propósito de dar vida a um corpo
inanimado. Para isso, me privei de descanso e saúde. Mas, ao terminar, a beleza do sonho
desaparecera e o horror e desgosto encheram meu coração. [...]

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Mary Shelley. Frankenstein. Trad. Cláudia Lopes. São Paulo: Scipione, 1997. p. 23-28.

08. Em “De mil maneiras facilitou, para mim, os estudos”, há uma figura de linguagem.
Assinale a alternativa correta quanto ao seu emprego no trecho destacado.

a) Metáfora, já que um termo substitui outro devido a uma relação de semelhança entre eles.
b) Metonímia, devido à substituição de uma palavra por outra em que há grau de semelhança, relação
ou proximidade de sentido.
c) Comparação, pois são associados elementos que possuem características comuns.
d) Hipérbole, que consiste em um exagero da ideia que se pretende expressar.
e) Personificação, pois há atribuição de qualidades próprias do ser vivo a seres animados.

09. Os trechos acima referem-se à obra Frankenstein, de Mary Shelley, que é considerado pela crítica
o primeiro romance do gênero ficção científica. Trata-se da história de um cientista que cria e
abandona sua criatura, inominada. Ao rejeitar a criatura por sua aparência, Dr. Frankenstein exclui sua
criatura do convívio, transformando-o verdadeiramente em um monstro, que será repelido, temido e
odiado por todos. Dessa forma, argumente, em pelo menos 15 linhas, sobre como o desprezo ilustrado
por Frankenstein pode ser comparado às exclusões que a sociedade contemporânea faz das minorias
ou daqueles que não se enquadram em um determinado padão de beleza.

1. ___________________________________________________________________________________

2. ___________________________________________________________________________________

3. ___________________________________________________________________________________

4. ___________________________________________________________________________________

5. ___________________________________________________________________________________

6. ___________________________________________________________________________________

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Gabarito
1–e
2–d
3–c
4–c
5–d
6–e
7–c
8–d
9 – Pessoal

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