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Apostila Lais de Guia - Jenner Corrigida
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Desportista Náutico
Contato:
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31-99838-1003
Sumário
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 4
2 R-LESTA .........................................................................................................5
3 NORMAM-03/DPC ...........................................................................................8
4 EMBARCAÇÃO ..............................................................................................15
6 RIPEAM ..........................................................................................................21
7 BALIZAMENTO ..............................................................................................32
8 MANOBRAS ...................................................................................................42
4
2. R-LESTA
DA NAVEGAÇÃO E EMBARCAÇÕES
Resumindo
Navegação de:
Mar aberto- longo curso
cabotagem
apoio marítimo
Interior – águas interiores em geral
apoio portuário – portos e terminais aquaviários
Das Infrações e Penalidades
INFRAÇÕES RELATIVAS À HABILITAÇÃO NÁUTICA PENALIDADE
6
Portar a documentação relativa à habilitação vencida, ou Multa do grupo A ou suspensão do
ao controle de saúde desatualizados Certificado de Habilitação até 30 dias
7
GRUPOS E VALORES DAS MULTAS
GRUPO VALOR
A DE R$ 40,00 A R$ 200,00
B DE R$ 40,00 A R$ 400,00
C DE R$ 40,00 A R$ 800,00
D DE R$ 40,00 A R$ 1.600,00
E DE R$ 40,00 A R$ 2.200,00
F DE R$ 80,00 A R$ 2.800,00
G DE R$ 80,00 A R$ 3.200,00
3. Normam-03/DPC
A NORMAM-03, portanto, é a Norma da Autoridade Marítima Brasileira para
Amadores, Embarcações de Esporte e Recreio e cadastramento e
funcionamento das marinas, clubes e entidades desportivas náuticas e
estabelece a Lei no 9.537, de 11 de dezembro de 1997, que dispõe sobre a
segurança do tráfego aquaviário - LESTA, e do Decreto no 2.596 de 18 de
maio de 1998 – RLESTA da qual é regulamentada.
A NORMAM-03 é uma norma complementar da LESTA e da RLESTA e todas
estas normas legais têm, via de regra, três objetivos principais:
1. Segurança da navegação;
8
Propósito
Habilitação
Veleiro: pode conduzir pequenas embarcações a vela (sem motor), nos limites
da navegação interior.
Motonauta: pode conduzir somente moto aquática nos limites da navegação
interior.
Arrais-Amador: pode conduzir embarcações nos limites da navegação interior,
com exceção da moto aquática.
Mestre-Amador: pode conduzir embarcações entre portos nacionais e
estrangeiros nos limites da navegação costeira, exceto moto aquática.
Capitão-Amador – pode conduzir embarcações entre portos nacionais e
estrangeiros, em qualquer área, ou seja, sem limitações geográficas, exceto
moto aquática.
9
1) Embarcações de propulsão a remo ou a vela, a partir de 100 metros da linha
base.
2) Embarcações de propulsão a motor, reboque de esqui aquático, paraquedas
e painéis de publicidade, a partir de 200 metros da linha base.
3) Embarcações poderão se aproximar da linha base para fundear, caso não
haja nenhum dispositivo contrário estabelecido pela autoridade competente.
Porém, toda aproximação deverá ser feita perpendicular à linha base e com
velocidade não superior a 3 nós, preservando a segurança dos banhistas.
Áreas de segurança:
Definições
10
número de inscrição e a expedição do respectivo Título de Inscrição de
Embarcação (TIE).
Apreensão da Embarcação
11
conduzir a embarcação em estado de embriaguez ou sob efeito de
substância tóxica de qualquer natureza;
utilizar comercialmente a embarcação de esporte e recreio para
transporte de passageiro ou carga;
e utilizar a embarcação para a prática de crime.
quando seu condutor tiver sua carteira de habilitação apreendida e não existir
pessoa a bordo habilitada para conduzir a embarcação;
com excesso de lotação;
condutor sem habilitação específica para a área em que está navegando;
falta de coletes salva-vidas suficientes para todos a bordo no momento da
inspeção;
sem equipamento para produção dos sinais sonoros previstos no RIPEAM;
poluindo o ambiente, seja com óleo, combustível ou detritos lançados à
água;
sem aparelho de fundeio;
12
Embarcações empregadas na Navegação Interior - as embarcações de médio
porte deverão dispor de coletes salva-vidas classe V e as de grande porte ou iates
de coletes salva-vidas Classe III;
Dotação de Equipamentos
13
máquinas 1 extintor B-2, 1 extintor B-3, 1 extintor B-4 e 2 extintor C-2, próximo as
saídas.
14
4. EMBARCAÇÃO
Podemos dizer que embarcação é toda construção flutuante feita de madeira,
ferro, metal ou fibra de vidro que transporta cargas e pessoas sobre às águas
com segurança.
15
Alhetas: partes do costado de um e de outro bordo entre o través e a
popa. BE está aos 135° da proa e a de BB aos 225° dela.
Podemos ver na figura a seguir algumas partes e direções de uma
embarcação:
Marcações Relativas
16
As marcações relativas são medidas como ângulos a partir da proa da
embarcação na direção dos ponteiros de um relógio de 0° a 360° em torno do
barco.
As direções são sempre informadas com três dígitos usando zeros se
necessário:
50º dizer zero-cinco-zero ou 50º relativos.
Quando temos um objeto aos 000º relativos costuma-se dizer ―pela proa‖ ou
aos zero-zero-zero relativos.
Quando temos um objeto ―pelo través‖ temos que definir obrigatoriamente o
bordo. Ex: ―farol pelo través de boreste‖ ou zero-nove-zero relativos.
Quando temos um objeto entre o través de um dos bordos e a alheta
respectivamente diz-se que o objeto está por ante-a-vante da alheta (de BE ou
de BB). Quando entre a alheta e a popa o objeto estará por ante-a-ré da alheta
(BE ou BB).
Dimensões Lineares:
17
Nomenclaturas
18
Roda do leme ou Timão: é uma roda de madeira ou metal que tem por
finalidade de dar movimento a embarcação para um bordo e outro.
Âncora ou Ferro: peça de ferro com peso utilizado para fundear uma
embarcação.
19
O leme e seus efeitos
Leme
É uma estrutura de metal ou de madeira, que tem por finalidade dar direção a
uma embarcação e mantê-la a caminho, no rumo determinado. É por meio do
leme que se faz a embarcação guinar.
Ele é disposto na popa e só tem ação quando a embarcação está em
movimento (ressalvado os casos de correnteza), uma vez que o seu efeito é
resultante da força das águas, em movimento, sobre sua porta.
Teoricamente, o efeito máximo do leme é obtido com 45° de inclinação da porta
em relação à quilha da embarcação: porém, na prática, verificou-se que o seu
efeito máximo não vai além de 35°, para cada bordo. Na marcha atrás o efeito
do leme é contrário ao da marcha adiante, porém muito menor.
Em uma embarcação de um só hélice o efeito do leme variará com a sua
posição em relação a quilha e o sentido de rotação do hélice.
Considerando uma embarcação de um só hélice, com rotação para direita e
não levando em consideração na forma do casco, nem o tipo de leme e do
hélice apresentamos o quadro abaixo:
20
Considerando uma embarcação de um só hélice, com rotação para direita e
não levando em consideração na forma do casco, nem o tipo de leme e do
hélice apresentamos o quadro abaixo:
6. RIPEAM
Bom senso:
21
os quais poderão tornar um afastamento destas regras se necessário para
evitar perigo imediato.
Fortuita – é aquela que independe da ação humana para ser levada a efeito.
Tal hipótese vislumbra-se especialmente no trato as condições do mar e do
tempo.
Culposa – relacionada a ação do homem, pela omissão, envolvendo os
responsáveis pela segurança da embarcação.(Comandante e tripulação), etc...
Névoa;
Nevada;
Nevoeiro;
Tempestade por areia;
Chuvas pesadas;
Outras causas semelhantes
22
Regras de governo e de navegação:
Aplicação
As presentes regras se aplicam em qualquer condição de visibilidade.
Vigilância
Toda embarcação deverá manter permanente e apropriada vigilância visual e
auditiva e usar adequadamente as circunstâncias e condições existentes, os
meios disponíveis a fim de obter inteira apreciação da situação e de eventuais
riscos de colisões.
Velocidade
Toda embarcação deverá navegar permanentemente a uma velocidade segura,
o que significa: ter a embarcação a possibilidade de adotar uma ação
apropriada e eficaz para evitar uma colisão, inclusive poder ser parada a uma
distância segura se necessário for.
Risco de colisão
Haverá risco de colisão sempre que:
a marcação for constante
a distância estiver diminuindo
Canais estreitos:
23
Embarcações engajadas na pesca não deverão atrapalhar a passagem
de qualquer outra embarcação;
Cuidado para quando cruzar um canal ou via de acesso, não atrapalhar
outras embarcações;
Quando for ultrapassar use o apito e espere a resposta da outra
embarcação;
Manobre com cuidado e segurança;
Em curvas use o sinal apropriado de apito. Tenha atenção e cuidados
redobrados;
Só fundeie em canais estreitos se assim as circunstâncias exigirem;
24
Regras de Preferência
Situação de Roda a Roda
Manobra de ultrapassagem
Quaisquer que sejam as condições, toda embarcação que esteja ultrapassando
outra, deverá manter-se fora do caminho desta.
25
Setor de Perigo-Quadro das embarcações Manobradora e Privilegiada
Luzes e Marcas
As luzes são para noite como as marcas são para o dia, juntamente com os
sinais sonoros.
As luzes e marcações devem ser apresentadas pelas embarcações e que o
navegante deve cumprir a fim de evitar acidentes e manter a ordem do
tráfegoaquaviário, defendendo-a e apresentando denúncia às autoridades
constituídas quando observar irregularidades que possam ocorrer e que
desrespeitem esse regulamento.
As presentes regras se apresentam com qualquer tempo.
As regras referentes às luzes devem ser observadas do pôr ao nascer do sol,
não devendo ser exibidas outras que possam originar confusão; Ex.: holofotes.
Mesmo de dia, em caso de visibilidade restrita use as luzes indicadas nestas
regras.
LUZ DE MASTRO
Luz branca contínua, sobre a linha de meio navio visível num setor de 225°.
26
LUZES DE BORDOS
Luz verde BE – Luz encarnada BB, contínua, visível em setores de 112°, 5 de
cada bordo.
LUZ DE ALCANÇADO
Luz branca, contínua, tão próximo quanto possível da popa. Visível num setor
de 135°.
LUZ DE REBOQUE – significa uma luz amarela com as mesmas
características da luz de alcançado.
LUZ CIRCULAR – significa uma luz contínua visível num arco de 360 grau
27
Embarcações com comprimento de reboque inferior a 200m
A embarcação rebocada deverá exibir
28
Embarcação fundeada
De noite, na parte de vante, luz circular branca; na parte de ré, luz circular
branca (mais baixa que a de vante).
As embarcações com menos de 50 m podem exibir apenas uma luz circular
branca onde melhor possa ser vista.
Marca: uma esfera na parte de vante.
29
Marcas
Sinais sonoros
Os sinais sonoros são utilizados em três circunstâncias:
Manobra;
Advertência;
Baixa visibilidade.
30
Sinais de Manobra e Advertência
31
7. NORMAN-17/DHN (IALA B) –
BALIZAMENTO
Sinalização Náutica
O Brasil adotou a ―Região B‖ como sendo sua referência no Sistema de
Balizamento Náutico Internacional -―IALA B”-
São regras aplicadas aos sinais fixos e flutuantes (bóias, balizas, etc...) visando
indicar e sinalizar as margens dos canais, entradas dos portos e de rios, ou de
qualquer via navegável, além de fazer a marcação das áreas perigosas ou
perigos isolados. Entretanto, não se aplica a faróis, barcas faróis, sinais de
alinhamento e bóias gigantes.
32
colocados de maneira que um barco chegando a ele vindo do mar terá por seu
Boreste (BE), bóias ou balizas encarnadas e, por seu Bombordo (BB), bóias ou
balizas verdes. Ao deixar o porto indo para o mar as bóias ou balizas
encarnadas ficarão por BB e as bóias ou balizas verdes ficarão por BE.
Sinais Laterais
Sinais Laterais que devem ser deixados a Bombordo de quem vem do Mar
33
Quando luminosa , a bóiaemite luz verde com qualquer ritmo, exceto grupo de
lampejos compostos (2+1) por período
Sinais Laterais que devem ser deixados a Boreste de quem vem do Mar
Quando luminosa, a bóiaemite luz encarnada com qualquer ritmo, exceto grupo de
lampejos compostos (2+1) por período.
34
Quando luminosa, a bóiaemite luz verde com grupo de lampejos compostos (2+1)
por período. LP (2+1) Sinais
35
Sinais Cardinais
36
Sinal Cardinal Oeste
Tope: dois cones pretos, um sobre o outro, ponta a ponta
Cor: amarela com uma faixa larga horizontal preta
Formato: pilar ou charuto
Luz: branca (quando houver)
Ritmo: R (9) 15s ou MR (9) 10s
37
Sinal de Perigo Isolado
Tope: duas esferas pretas, uma sobre a outra
Cor: preta com faixas largas horizontais encarnadas
Formato: pilar ou Charuto
Luz: branca (quando houver)
Ritmo: 2 lampejos/período
Ritmo: Luz branca isofásica, de ocultação ou lampejo longo a cada 10s, ou o sinal
Morse correspondendo letra ―A‖ (· — )
38
Sinais Especiais:
Cego ou luminoso, tem a finalidade de indicar uma área ou configuração especial,
mencionada em documentos náuticos (carta náutica) Ex.:Bóias oceanográficas, área
exercícios militares, cabo ou tubulação submarina.
Sinais Especiais
Tope: formato de “X” amarelo
Cor: amarela
Formato: opcional, mas sem conflitar com outros sinais
Luz: branca (quando houver)
Ritmo: Oc. (...);
Lp.(exceto Lpl. 10s)
Lp (4), Lp (5) ouLp (6);
Lp (... + ...); ou
Mo (exceto ―A‖ e ―U‖).
Novos Perigos
São considerados novos perigos aqueles que foram recentemente descobertos e que
ainda não se encontram registrados em cartas e documentos náuticos, sejam eles
bancos de areia ou rochas ou resultantes da ação do homem, tais como cascos
soçobrados. Quando o perigo oferece risco grave à navegação, deverá ser utilizado
um sinal duplicado (par idêntico em todos os aspectos), e se for luminoso deverá ser
caracterizado por lampejos rápidos ou muito rápidos
39
Balizamento Fluvial
40
Sinalização de Ponte Diurna
41
8. MANOBRAS
ATRACAÇÃO
42
Manobras Mais Comuns de Atracação
Regra Geral – devemos nos aproximar do cais num ângulo de 45°, de modo a
passar um cabo de proa logo que possa, colocando o leme para o bordo oposto ao
cais, para deslocar a popa para este.
43
Atracação com vento ou corrente perpendicular ao cais
Aproximação deve ser a barlavento do cais. Nesse tipo de atracação devemos
seguir navegando com pouco seguimento paralelo ao cais, que o próprio vento
ou corrente nos aproximará do cais.
DESATRACAÇÃO
44
Para se largar do cais com vento ou corrente pela proa
Fundear
Diz-se que uma embarcação está fundeada ou ancorada quando ela está
mantida presa em relação ao fundo mediante a utilização de âncoras ou
ferros.
Amarras – constituídas por segmentos de correntes ou cabos de fibras
naturais ou sintéticas não flutuantes de aproximadamente 25m.
45
Âncoras
Manobra de Fundear
Fundear ou ancorar é a manobra de lançar uma âncora ao fundo para com ela
manter a embarcação segura e parada em determinado local.
Suspender é içar a âncora, recolhendo a amarra do fundo, para permitir a
movimentação da embarcação.
Por ocasião de fundear devemos tomar certos cuidados como:
46
parada, para evitar que ela embole sobre o ferro, perdendo assim o seu
efeito;
O cabo de fundeio não deve ser amarrado próximo ao motor, pois o
peso do motor poderá somar-se à tração vertical do cabo
provocando emborcamento e afundamento da embarcação.
Suspender
É a operação inversa a fundear, isto é, sair com a embarcação do local de
fundeio recolhendo a âncora e cuidando sempre de observar as condições de
vento corrente e maré.
Quando vamos SUSPENDER, normalmente a embarcação estará sempre
aproada à direção em que se encontra o ferro. Procuramos manobrar com a
embarcação de maneira a colocarmos o "ferro a pique" (amarra na vertical).
Em seguida "arrancamos" o ferro do fundo e içamo-lo para bordo.
Devemos ter cuidado ao manobrar a embarcação evitando que a amarra passe
a "dizer para ré" (fique não na vertical e sim enviesada na direção da popa.).
É preciso também ter cuidado na ocasião em que o ferro "arranca" do fundo,
porque a partir desse momento, se o motor estiver parado, a embarcação fica à
deriva, isto é, ao sabor do vento e das correntes existentes.
Fundeadouro
47
para evitarmos perder o ferro devemos nos habituar a fixar a ele um
cabo fino chamado arinqueque é suportado na superfície por um objeto
flutuante denominado bóia de arinque;
Bóia de Arinque
9. COMBATE A INCÊNDIO
48
Combustível
É todo material que queima. São sólidos, líquidos e gasosos, sendo que os
sólidos e os líquidos se transformam primeiramente em gás pelo calor e depois
inflamam.
Sólidos: madeira, papel, tecido, algodão, etc.
Líquidos: gasolina, álcool, óleo, diesel, etc.
Gasosos: gás de cozinha, gás utilizado nos automóveis, etc.
Comburente
O comburente é o oxigênio que existe no ar atmosférico; o percentual de
oxigênio no ar atmosférico é de 21%. Com maioria dos combustíveis, não
haverá combustão se o percentual na mistura gasosa contiver menos que 16%
de oxigênio. O carvão é uma das exceções, queima com 9% de oxigênio.
Calor
49
Classe B - Líquidos inflamáveis. Exemplos: Gasolina, álcool, etc.
Os combustíveis da classe “B” são identificados por um quadrado vermelho
com a letra “B” no centro.
Extintores
Os extintores de combate a incêndio mais comumente encontrados a bordo
das embarcações de esporte e recreio são os extintores portáteis, que utilizam
os agentes extintores para apagar o fogo.
Agentes Extintores
Os agentes extintores são:
Água
50
Espuma
CO2 (Gás carbônico)
Pó químico
No quadro a seguir estão representados os principais tipos de agentes
extintores e em quais classes de incêndio eles deverão e/ou poderão ser
utilizados.
51
11. NOÇÕES DE COMUNICAÇÕES NA NAVEGAÇÃO INTERIOR
52
deverá estar ligado e em escuta permanente no canal 16 ou 70 no caso de
equipamento DSC.
Chamadas de Emergência
Existem 3 tipos de chamadas prioritárias:
Socorro, Urgência, Segurança.
Chamada de Socorro– chamadas que envolvem risco de vida e/ou grave e
iminente perigo. Essa chamada deve ser imediatamente atendida e tem
prioridade absoluta sobre todas as outras.
Chamada:
MAYDAY, MAYDAY, MAYDAY
Aqui é Nome do barco, Indicativo de chamada, posição, natureza do socorro,
assistência solicitada, descrição do barco, nº de pessoas a bordo, câmbio.
53
SECURITE, SECURITE, SECURITE
Todas as estações aqui é Nome do barco, canal ―X‖ para mensagem, câmbio
final (vá para o canal, repita a chamada acima e providencie a mensagem
54
socorros significam a diferença entre ―vida e morte‖, ―recuperação rápida e
hospitalização longa‖ ou,‖ invalidez temporária e invalidez permanente‖.
Princípios gerais dos primeiros socorros:
Verifique através de exame rápido se a vítima está respirando. Se não estiver,
inicie imediatamente a RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL e o MASSAGEAMENTO
CARDÍACO. Cada segundo que passa põe a vida em perigo;
Se existe hemorragia, estanque-a o mais rápido possível. Uma grande perda
de sangue pode conduzir à morte;
O acidentado ou doente deve ser mexido o menos possível e com a maior
suavidade. Se estiver de deslocá-lo faça-o cuidadosamente, pois qualquer
solavanco repentino pode agravar seriamente o estado agravado por um
traumatismo;
A posição da vítima deve se cômoda e permitir-lhe respirar o melhor possível.
Alargue a roupa da vítima em volta do pescoço, peito e abdômen;
Não tire da vítima mais roupa do que o necessário e quando fizer faça-o com
cuidado;
Em caso de fraturas o acidentado só deve ser movimentado após a
imobilização das fraturas. O transporte deve ser suave e eficiente;
Jamais presuma quem a vítima está morta antes de ter executado
determinados testes.
Importante:
É essencial que qualquer comandante tenha a certeza de ter a bordo uma
caixa de primeiros socorros, que deverá ser tão mais completa, quanto maior
for sua permanência prevista no mar.
Análise primária:
1- Verifique a inconsciência;
2- Abra as vias aéreas respiratórias;
3- Verifique a respiração; Podemos aproximar o nosso ouvido da boca da
vítima e, ao mesmo tempo, ver se há algum movimento tóraco-abdominal, ouvir
a respiração da vítima e sentir o ar expirado por ela.
4- Verifique os batimentos cardíacos;
55
Em uma embarcação de esporte e recreio os casos mais comuns com
decorrente necessidade de PRIMEIROS SOCORROS são:
Parada respiratória
Sinais graves: ausência de movimentos do tórax, arroxeamento da face,
inconsciência, imobilidade. Observe o peito da vítima, se não mexer, houve
parada dos movimentos respiratório. Os lábios, a língua e unhas ficam
azuladas. Nesse caso a respiração artificial deve ser imediatamente iniciada. A
finalidade da respiração artificial é fornecer aos tecidos e em especial ao
coração e ao cérebro o oxigênio que lhes falta; deve prosseguir durante
bastante tempo, visto que a vítima só se reanima, por vezes, depois de longo
período.
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
É a ausência das funções vitais, movimentos respiratórios e batimentos
cardíacos. A ocorrência isolada de uma delas só existe em curto espaço de
tempo; a parada de uma acarreta a parada da outra. A parada
cardiorrespiratória pode levar a vítima à morte no período de 3 a 5 minutos.
Sinais e sintomas
• Inconsciência;
• Ausência de movimentos respiratórios e batimentos cardíacos.
56
Como proceder:
Alterne a massagem cardíaca externa coma a respiração a uma razão de 8
pressões para cada respiração.
Enjôo
No mar, com grande freqüência, necessitamos cuidar de uma pessoa enjoada.
O melhor tratamento para enjôo é o preventivo. Antes de sair para o mar e
depois de 6 em 6 horas, darmos as pessoas que acreditam que irão enjoar
comprimidos anti-enjôo. Se uma pessoa vomitar, baixe-lhe a cabeça e vire-a de
lado, a fim de evitar que o vômito vá para os pulmões. Se ela apresentar
dificuldades de respirar, pode vir a ser necessário retirar o vômito de sua boca
com um pedaço de pano, ou com o próprio dedo do socorrista.
Choque elétrico
A passagem de corrente elétrica pelo corpo pode produzir um formigamento ou
uma leve contração dos músculos, ou ainda uma sensação dolorosa. Choques
mais intensos podem lesar músculos ou paralisar o coração, como também a
respiração e, nesse caso, se o acidentado não for socorrido dentro de poucos
minutos, a morte sobrevém.
Como proceder:
Corte o mais rápido possível o contato da vítima com a corrente;
Se não for possível cortar a corrente tome precauções para proteger a si
próprio de qualquer choque quando tentar puxar o acidentado pela roupa. Use
materiais secos e isolantes;
Tão logo a vítima esteja livre, não perca tempo em removê-la, desaperte suas
roupas.
Afogamentos
Em caso de afogamento afrouxe as roupas da vítima e deite-a de bruços com a
cabeça virada de lado e apoiada sobre os braços, para facilitar a saída de água
dos pulmões. Verifique se há obstruções das vias respiratórias e tire de sua
boca quaisquer objetos estranhos, como por exemplo, dentes postiços.
Salvamento de Afogados
O nadador quando se aproximar de uma pessoa que está se afogando deve
tomar cuidado para que esta não o abrace ou agarre de forma a lhe por em
risco também a sua vida.
O salvador deve nadar de modo a aproximar-se pelas costas da vítima,
pegando-a pelos cabelos ou pelas roupas, de forma a mantê-la com o rosto
fora d’água e assim rebocá-la para o local de apoio ou abrigo. A pessoa a ser
salva, podendo respirar livremente, em geral mantém-se quieta e coopera com
o salvador. Se houver corrente forte ou se o local for muito afastado de terra ou
57
da embarcação de socorro, não tente nadar para evitar o cansaço. O melhor é
agüentar o náufrago até que chegue auxílio.
Hemorragias
A hemorragia externa é a perda de sangue ao rompimento de um vaso
sanguíneo (veia ou artéria). Quando esta é visível à superfície do corpo trata-se
hemorragia externa. A hemorragia externa pode ser:
Artificial - sangue escarlate vivo, esguichando em jatos rítmicos.
Venosa - sangue escuro e continuo
Capilar - a hemorragia devida a feridas comuns.
O torniquete é o último recurso usado por quem fará o socorro, devido aos
perigos que podem surgir por sua má utilização, pois com este método impede-
se totalmente a passagem de sangue pela artéria. Deve ser utilizado somente
em casos de hemorragias intensas e de grande gravidade e realizada por
socorrista que tenha domínio desse método.
Fraturas
A fratura é a quebra da continuidade do osso e ocorre quando o osso é
submetido a estresse maior do que ele pode suportar. As fraturas podem ser
causadas por uma pancada direta, impacto violento, movimento de rotação
repentina e, mesmo, contração muscular extrema. Apesar de o osso ser
afetado, outras estruturas adjacentes também são atingidas, resultando um
edema de tecidos moles, hemorragia no músculo e articulações, luxações
articulares, ruptura de tendões, nervos rompidos e vasos
58
sangüineosdanificados. Os órgãos corporais podem ser lesados pela força que
causa a fratura ou pelos fragmentos da fratura, e por esse motivo,
imediatamente após um trauma, a pessoa pode ficar em estado de confusão,
não ter consciência da fratura e tentar caminhar com perna fraturada. Por isso
quando se suspeita de fratura, é importante imobilizar a parte do corpo afetado
imediatamente antes do paciente ser movimentado. O movimento de
fragmentos de fratura causara dor adicional, danos de tecidos moles e
sangramentos.
As fraturas podem ser simples ou expostas (há rompimento da pele).
Como proceder:
Verificar a presença de dificuldade respiratória, mantendo as vias aéreas
permeáveis;
Movimentar apenas o indispensável;
Em caso de fratura exposta, cubra o ferimento com gaze ou pano limpo. Nunca
tente realinhar o membro ou "encaixar" o osso, pois isto agravará a situação
(lembre-se que em caso de hemorragia, a mesma merece atenção e deve ser
tratada como descrito no item específico);
Aplicar talas;
Providenciar socorro médico o mais rápido possível.
Queimaduras
As queimaduras são lesões causadas por calor, agentes químicos, corrente
elétrica ou irradiação. São classificadas de acordo com a profundidade e
extensão da lesão causada à pele, sendo denominadas por queimadura de 1º
grau, 2º grau e 3º grau.
Como proceder:
A primeira providência a ser tomada é isolar a vítima do agente causador do
acidente e, em seguida lavar com água corrente limpa em abundancia a área
queimada, sem esfregar;
Cobrir a área queimada com gaze molhada em solução forte de ácido bórico ou
bicarbonato de sódio. A vaselina boricada ou a pura podem ser usadas na falta
das soluções acima;
Não aplicar anti-sépticos, pós, óleos, gorduras ou graxas;
Não tentar arrancar a roupa que tenha ficado colada;
Não tocar em nenhuma queimadura com os dedos;
Nunca rebente nem fure as bolhas;
Nunca esfregue uma queimadura;
59
Mantenha o queimado em repouso e procure ajuda médica.
Insolação
Intermação
Dicas:
60
Manter a Calma (Pânico não irá ajudar pois afeta o julgamento e faz você
perder ritmo da respiração)
Escolha o ritmo da Natação ( O estilo de natação determina por quanto
tempo você pode resistir )
Águas Calmas ( nadar de costa, relaxamento, e respirar com calma)
Águas agitadas ( nadar de frente, de peito, respirando e afundando a
cabeça na água e soltando o ar e poupando energia mantendo a cabeça o
quanto possível fora da água);
Achar algum objeto flutuante para apoio ( Principal bote inflável)
Roupas ( Não remover as roupas para não ficar exposto ao sol, mantendo o
abrigo do sol o quanto possível)
Comida ( Decida o que comer se caso tiver comida de emergência como
rações dividir em pequenas porções diárias, tentar pescar mesmo se tiver
estoque de comida, peixe contém líquido)
Consiga Líquidos ( água é mais importante que comida, você está
queimando pouca energia, nunca beber água salgada, tentar armazenar
água da chuva porque é considerada seguro para consumo)
Pedir ajuda do jeito certo ( se caso não souber onde está não reme, ir pela
corrente, se caso ver alguma embarcação de longe não pular na água,
fazer sinal com um espelho ou lata, não tente fazer sinal usando fogo para
correr o risco)
Não perca a ESPERANÇA ( Desespero seu maior inimigo).
61
Qualquer pessoa a bordo que veja outra cair ao mar deve gritar
imediatamente:
Homem ao Mar por Boreste ou ―Homem ao Mar por Bombordo,
conforme o caso, mantendo seus olhos sobre a vítima e apontando
enfaticamente para a pessoa na água. Esta pessoa não deve ter outra
tarefa que não a vigilância permanente sobre a vítima.
A pessoa que deu o alarme deve atirar pela borda qualquer objeto
flutuante para auxiliar como ponto de referência.
Outro membro deverá expedir uma mensagem de urgência (PAN, PAN,
PAN ) para alertar embarcações na vizinhança sobre a ocorrência.
Simultaneamente o timoneiro deverá quebrar o seguimento do barco e
inverter o rumo.
À noite ou em visibilidade
reduzida, e quando não se tem
certeza do instante em que a
pessoa caiu ao mar, a manobra
de ―Boutakoff‖ que é uma
guinada de 70º é a melhor
maneira de inverter o rumo e
chegar ao local da queda.
62
Código Internacional de Sinais – CIS
63
16. PROCEDIMENTO PRÉ E PÓS-USO DA EMBARCAÇÃO
Check-list
Inspecionar o casco
Verificar se a entrada de água da turbina está limpa
Drenar o fundo do casco. Assegurar que os bujões estejam
apertados
Verificar combustível;
Verificar nível de óleo do motor;
Verificar nível de líquido de arrefecimento;
Documentação (habilitação de amador, título de inscrição e seguro
DPEM);
Colete salva-vidas e chave segurança;
Calçados, óculos protetor e luvas.
64
Relembrando:
RIPEAM
1) O RIPEAM tem por finalidade evitar o abalroamento no mar, utilizando-se regras
internacionais de navegação luzes e marcas e, ainda, sinais sonoros.
2) Na situação de roda a roda, ou seja as embarcações proa com proa, as duas
guinam para boreste.
3) Na situação de rumos cruzados, tem preferência de passagem a embarcação que
avistar a outra pelo seu bombordo, isto é, a que vê a luz verde.
4) No caso de uma embarcação alcançando a outra, tem preferência de passagem a
que está com maior velocidade, alcançadora, que deverá manobrar para passar pela
outra, à frente.
5) Um veleiro e uma lancha vinham navegando em rumos cruzados. Tendo
preferência de passagem, o veleiro não manobrou e esperou que a lancha guinasse,
enquanto se aproximava rapidamente dela. Houve uma colisão das duas
embarcações. Podemos concluir que apesar da lancha ter errado por não manobrar,
para evitar o acidente, o veleiro não pode ser isentado de culpa pois, a embarcação
que tem preferência deverá manobrar para evitar a colisão, caso a outra, obrigada a
manobrar, não o faça.
6) Toda manobra deverá ser feita de forma franca e positiva, com ampla antecedência,
demonstrando à outra embarcação, que houve alteração de movimento
7) No caso de um rio onde duas lanchas de esporte e recreio navegam em rumos
opostos, a embarcação que vem a favor da corrente deverá se posicionar no meio do
rio e a outra na sua margem de boreste, sendo que a que vem a favor da corrente tem
preferência.
8) Em canais estreitos as embarcações devem navegar pela margem mais próxima a
seu boreste e sempre manobrar para boreste quando verificar o risco de colisão.
9) Num canal ou rio, principalmente estreitos, a embarcação maior tem preferência em
relação à miúda.
10) A velocidade de segurança é velocidade que possibilita uma ação apropriada e
eficaz de evitar uma colisão e de parar a embarcação a uma distância segura e,
quando cruzamos com outras embarcações atracadas ou fundeadas ou mesmo
localizadas às margens dos rios e canais, devemos diminuir a velocidade.
11) Uma embarcação à vela tem preferência de manobra em relação a uma
embarcação a motor.
12) As luzes de navegação mais comuns, em embarcação de esporte e recreio são
uma luz branca a vante, uma luz de alcançado branca, luzes verde e encarnada
(vermelha), combinadas.
65
13) Os sinais sonoros que podem ser emitidos por apitos, buzinas ou ainda sinos, são
utilizados nas situações de manobra, advertência e em baixa visibilidade.
14) Um apito curto significa que estou guinando para boreste.
15) Dois apitos curtos significam que estou guinando para bombordo.
16) Três apitos curtos significam que estou dando "máquinas atrás".
17) Dois apitos longos seguidos de dois curtos significam que estou ultrapassando por
bombordo.
18) Dois apitos longos seguidos de um curto significam que estou ultrapassando por
boreste.
19) Cinco apitos curtos ou mais significam que não entendi suas intenções de
manobra.
20) Um apito longo de dois em dois minutos significam que existe embarcação a motor
em movimento, com visibilidade restrita.
21) Dois apitos longos de dois em dois minutos significam que existe embarcação
parada, em visibilidade restrita.
22) Uma embarcação sem governo tem preferência em relação à embarcação à vela,
à embarcação com capacidade de manobra restrita e à embarcação engajada na
pesca.
23) Embarcação fundeada deverá exibir uma luz branca onde melhor possa ser vista.
24) Embarcação com reboque de menos 200 metros de comprimento deverá exibir
duas luzes branca no mastro.
25) Embarcação com reboque de mais de 200 metros de comprimento deve exibir três
luzes brancas no mastro.
26) Embarcação de grande porte que carrega cargas perigosas deverá exibir, à noite,
uma luz encarnada (vermelha) no alto do mastro.
27) Durante o dia, uma embarcação fundeada deverá exibir um balão preto no mastro.
28) Em curvas de rios ou canais estreitos, onde a visibilidade é prejudicada, devemos
dar um apito longo para chamar atenção.
29) O apito curto tem a duração de aproximadamente 1 segundo.
30) O apito longo tem a duração de 4 a 6 segundos.
31) A forma mais correta de cruzar uma embarcação com outra embarcação vindo em
sentido contrário é bombordo com bombordo.
32) As luzes de navegação não, deverão ser usadas quando a embarcação estiver
atracada no cais.
33) Na ausência de apito, a embarcação poderá utilizar buzina ou sino para sinalizar
as suas intenções.
34) As embarcações de esporte e recreio, sem propulsão a motor, com menor de 5
metros de comprimento estão dispensadas de usar buzina ou outro dispositivo que a
substitua.
66
35) Um balão preto içado no mastro principal ou onde melhor possa ser visto não
constitui sinal de perigo.
36) Uma luz intermitente amarela cruzando o canal, à noite, poderá ser uma
embarcação desenvolvendo grande velocidade ao navegar.
37) Uma embarcação de esporte e recreio deverá evitar cruzar uma via de tráfego,
tanto quanto possível, porém, se for necessário tal manobra, deverá fazer de forma a
cruzar perpendicularmente a via de tráfego.
38) As luzes de bordos, de mastro e de alcançado são setorizadas para melhor
identificar o movimento da embarcação, à noite.
39) O holofote pode ser utilizado em rios estreitos para, à noite, iluminar curvas.
BALIZAMENTO
40) São situações normalmente indicadas por balizamento os perigos naturais, limites
laterais dos canais, zonas de acidentes marítimos importantes e novos perigos.
41) São sinais de balizamento: sinais laterais e sinais especiais; sinais cardinais e
sinais laterais; sinais de perigo isolado e sinais cardinais.
42) A identificação dos sinais durante o dia é feita por marca de tope, forma e cor. 4
43) A bóia cega é que não emite luzes.
44) A identificação do balizamento, à noite, é feita por ritmo de apresentação e cores
das luzes.
45) O sistema de balizamento poderá ser de um dispositivo chamado Racon que é um
sistema que emite um sinal na tela do radar e que facilita, portanto, a sua identificação.
46) O único caso em que utilizamos um balizamento dobrado, com dois sinais iguais é
no caso de perigo isolado não registrado na carta náutica.
47) O sinal lateral de canal que fica a boreste de quem entra no porto tem a cor
encarnada.
48) A bóia de bombordo emite luz, à noite, de cor verde.
49) O sinal lateral de canal que fica a bombordo, de quem entra no porto, tem a cor:
verde.
50) A bóia de boreste emite luz, à noite, de cor encarnada.
51) O balizamento que indica águas seguras, possui as cores branca e encarnada.
52) O balizamento que indica perigo isolado, possui as cores preta e encarnada.
53) O balizamento que indica qual o quadrante que, a partir dele, temos águas
seguras, tem as cores amarela e preta.
54) O balizamento de canal preferencial, tem as cores: verde e encarnada.
55) À noite, a cor das luzes de sinais cardinais, perigo isolado e águas seguras é
branca.
67
56) As bóias do balizamento podem ser cegas ou luminosas.
57) À noite, a cor da luz emitida , pelo balizamento de canal preferencial a boreste é
verde.
58) À noite, a cor da luz emitida, pelo balizamento de canal preferencial a bombordo é
encarnada.
59) A numeração do balizamento de canal segue a ordem crescente, a partir da
entrada do canal.
60) Uma bóia com cor preta e uma ou mais faixas horizontais encarnadas indica
perigo isolado.
61) Uma bóia com cores brancas e encarnadas em faixas verticais, indica águas
seguras.
62) Os formatos das bóias laterais de canal são cilíndrico, pilar, charuto ou cônego.
63) Quando um navegante, em sua embarcação, vem se aproximando de uma
bifurcação de canal e se depara com um balizamento de duas cores, e sendo que ele
verificou que a maior profundidade estava no canal a seu boreste, as duas cores vistas
pelo navegante são verde, com uma faixa horizontal encarnada.
64) No balizamento de uma hidrovia, ao observar-se um sinal ―X‖ numa placa, à
margem do rio, significa trocar de margem
65) No balizamento de uma hidrovia, ao observar-se um sinal ―H‖ numa placa, à
margem do rio, significa seguir meio do canal.
66) No balizamento de uma hidrovia, ao observar-se um sinal ―Y‖ numa placa no rio,
significa bifurcação de canal.
67) No balizamento de uma hidrovia, ao observar-se um sinal ―+‖numa placa no rio,
significa perigo isolado.
68) No balizamento de uma hidrovia, ao observar-se um sinal ― ‖ numa placa no rio,
significa seguir margem.
69) Numa ponte que atravessava o rio, ao observar-se dois losangos amarelos, um
ligado ao outro pelos pontos laterais, isto significa que o tráfego é permitido com
sentido único.
70) Numa ponte que atravessava o rio, ao observar-se um losango amarelo, isto
significa que o tráfego é permitido nos dois sentidos.
71) Numa ponte que atravessava o rio, ao observar-se um triângulo verde, isto
significa que o tráfego está à direita de quem desce ou sobe o rio.
72) Numa ponte que atravessava o rio, ao observar-se um retângulo pintado de
vermelho, isto significa que o tráfego está à esquerda de quem desce ou sobe o rio.
73) Numa ponte que atravessava o rio, ao observar-se um retângulo vermelho com
uma faixa larga horizontal branca no meio, isto significa que o tráfego está proibido.
74) Uma bóia, à noite, emitindo uma luz amarela, pode significar área de recreação. 6
75) À noite, foi avistada uma luz verde piscando e, pela carta náutica, verificou-se a
aproximação da entrada de um porto. O formato provável deste sinal é cilíndrico
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76) Durante o dia, observou-se uma haste em forma de polar, com duas esferas pretas
na sua parte de cima. Provavelmente estamos diante de um perigo isolado.
77) Durante o dia, observou-se um pilar, com dois cones pretos em cima.
Provavelmente estamos diante de um quadrante de águas seguras.
78) O balizamento de interior de porto obedecerá a regras definidas e deverá ser
utilizado, pelo navegante, como orientação para uma navegação segura.
MANOBRA
79) A temperatura da água é um fator que não altera condições de manobra da
embarcação.
80) O leme é uma estrutura metálica ou de madeira, que tem por finalidade dar direção
a embarcação e mantê-la no rumo determinado.
81) O hélice é uma estrutura metálica, que possui pás e serve para movimentar a
embarcação através de seu próprio giro, acoplado através de um eixo longitudinal a
um motor.
82) As âncoras são peças metálicas, capazes de prender no fundo, para permitir que a
embarcação se mantenha fundeada, ou seja, sem se deslocar da posição
83) As amarras são elos ou cabo que serve para prender a âncora ao paiol da amarra
ou ao convés da embarcação.
84) As fainas de fundear ou suspender devem ser feitas sempre observando as
condições de vento, corrente e maré, procurando afilar-se ao que predominar mais.
85) Uma das condições que não é necessária para caracterizar um bom fundeadouro
é ter um espaço limitado para não se fundear fora da área permitida.
86) Para atracar deve-se, em geral, manobrar da seguinte forma: aproximar do cais,
num ângulo de 45º, de modo a passar um cabo de proa logo que possa, colocando o
leme para o bordo oposto ao do cais, para deslocar a popa para este.
87) Os cabos principais de amarração são lançantes, espringues e traveses.
88) As espias são cabos de amarração usados na faina de atracar uma embarcação.
89) Havendo correnteza no local, que se vai atracar uma lancha, devemos aproveitar
seu efeito e atracar contra a correnteza, passando-se um cabo dizendo para vante e
outro dizendo para ré.
90) Para desatracar a embarcação devemos largar os cabos de ré, procurando
manobrar para abrir a popa e com, o motor dando atrás, aproveitar o efeito do leme
para afastar a popa e então largar os cabos de vante.
91) Com correnteza de proa minha a desatracação se processa folgando primeiro os
cabos de vante e mantendo os de ré apertados.
92) A bóia de arinque é utilizada para indicar o local onde a âncora ficou presa no
fundo.
93) São partes de uma embarcação: proa, popa, boca, quilha, bordos e convés.
69
94) O través é a espia que serve para amarrar a embarcação, saindo
perpendicularmente ao cais.
95) Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a meio, com
seguimento e hélice em marcha avante, a proa guinará para boreste lentamente.
96) Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a meio, com
seguimento e hélice em marcha a ré a proa guinará para boreste lentamente.
97) Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a boreste, com
seguimento e hélice em marcha avante, a proa guinará para boreste.
98) Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a boreste, com
seguimento e hélice em marcha a ré, a proa guinará para boreste lentamente.
99) Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a bombordo, com
seguimento e hélice em marcha avante, a proa guinará para bombordo.
100) Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a bombordo,
com seguimento e hélice em marcha a ré, a proa guinará para boreste rapidamente.
101) Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a meio, partindo
do repouso e hélice em marcha avante, a proa guinará para bombordo lentamente.
102) Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a meio, partindo
do repouso e hélice em marcha a ré, a proa guinará para boreste lentamente.
103) Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a boreste,
partindo do repouso e hélice em marcha avante, a proa guinará para boreste
lentamente.
104) Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a boreste,
partindo do repouso e hélice sem marcha a ré, a proa guinará para boreste
lentamente.
105) Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a bombordo,
partindo do repouso e hélice em marcha avante, a proa guinará para bombordo
rapidamente.
106) Uma embarcação com um hélice, com rotação direita, com leme a bombordo,
partindo do repouso e hélice em marcha a ré, a proa guinará para boreste muito
lentamente.
107) A manobra de suspender é sair com a embarcação do local de fundeio,
recolhendo a âncora.
108) A âncora Danforth é a mais comum a bordo das embarcações de esporte e
recreio.
109) São partes do leme: madre, cana e porta.
110) Numa atracação, com vento ou corrente perpendicular ao cais, com aproximação
a barlavento, deve-se aproximar com a embarcação paralela ao cais, com pouco
seguimento.
111) Numa atracação, com vento ou corrente perpendicular ao cais, com aproximação
a sotavento, deve-se aproximar com a embarcação com um ângulo aproximado de 45º
com o cais.
70
112) Numa atracação com vento ou corrente, paralelos ao cais, deve-se aproximar
com a embarcação sempre contrário ao vento ou corrente, com ângulo agudo ao cais.
113) Para se largar do cais, sem vento e sem corrente , deve ser feita com o leme
contrário ao cais e máquina devagar adiante, largar todas as espias, exceto a de ré,
que esteja dizendo para vante.
114) Para se largar de um cais, com vento e corrente pela proa, deve ser feita
largando todas as espias, exceto a que diz para vante, na popa, mantendo o leme
contrário ao cais.
115) Para se largar de um cais, com vento corrente pela popa, deve ser feita largando
todas as espias, exceto a que diz para ré, na proa, mantendo o leme na direção do
cais.
116) Deve-se fundear a embarcação de esporte e recreio, com a âncora Danforth,
evitando os fundeadouros de tença de areia dura.
117) A regra simples para se determinar a quantidade de amarra a se largar num
fundeio normal é de, no mínimo, 3 vezes a profundidade local.
118) Quando houver risco de mau tempo ou o fundeio for muito demorado, a regra
para se largar a amarra, com segurança da embarcação não sair da posição é de 5
vezes a profundidade local.
119) Para se pegar uma bóia, para amarrarmos uma embarcação, devemos proceder
aproados a ela, com pouco seguimento.
120) A tença é um tipo de fundo (qualidade).
121) Deve-se evitar fundear em área onde o espaço de giro da embarcação seja
limitado.
122) Para se suspender de um fundeadouro, devemos ir recolhendo a âncora, com
máquina devagar adiante, caso a amarra esteja tesada para vante.
123) Uma embarcação no visual da minha, para existir, com certeza, o risco de
colisão, deverá apresentar a situação de marcação constante e distância diminuindo.
124) Para fundear deve-se inverter a máquina e quando estiver caindo a ré, largar
âncora.
125) Quando numa embarcação de dois hélices, um deles dá atrás e outro adiante,
com a mesma rotação, essa embarcação tende a girar a proa para o mesmo bordo do
hélice que dá atrás.
126) Para se fundear com correnteza e vento, deve-se aproar ao vento, caso a
embarcação tenha uma estrutura alta no convés.
127) Quando duas embarcações navegam num canal estreito, em rumos opostos,
aproximando- se, ambos devem tomar a margem de seu boreste..
128) Uma correlação está totalmente correta é: Boreste – lado direito da embarcação;
Bombordo – lado esquerdo da embarcação: A Vante – fica na frente; e A Ré – fica
atrás.
71
COMBATE A INCÊNDIO
129) Só haverá fogo quando ocorrer a presença de três elementos do triângulo do
fogo: o comburente, o combustível e a temperatura de ignição.
130) A combustão é a queima de substâncias sólidas ou gasosas, na presença de ar
atmosférico (oxigênio).
131) O combustível é o elemento da natureza capaz de se queimar na presença de
oxigênio.
132) O comburente é um elemento da natureza que reage com as substâncias para
gerar a combustão, como, por exemplo, o oxigênio.
133) Os equipamentos de combate a incêndio mais comumente encontrados a bordo
das embarcações de esporte e recreio são os extintores portáteis.
134) Extintores portáteis são equipamentos de combate a incêndio, que utilizam os
agentes extintores para apagar o fogo.
135) Se embarcação começa a pegar fogo e o vento está entrando por boreste. O seu
posicionamento para dar o combate às chamas deve ser mantendo-se na proa ou na
popa.
136) Os agentes extintores são as substâncias que extinguem incêndios.
137) O extintor de água deve ser utilizado no combate a incêndio em materiais sólidos
inflamáveis.
138) O incêndio da classe A ocorre em materiais sólidos inflamáveis.
72
147) A água é um agente extintor que pode ser utilizado nos incêndios em
acomodações.
148) Os extintores portáteis devem ser arrumados em locais de fácil acesso e de risco
de incêndio.
149) Se estiver na cabine de comando e sentir cheiro de queimado vindo do motor. O
extintor portátil que deverá pegar deve ser o de Espuma.
150) Se estiver na popa da embarcação e ver sair fumaça no console de navegação.
O extintor que deve-se pegar é o de CO2.
151) Podemos improvisar, para apagar incêndios, na falta de um extintor portátil,
baldes de água.
152) Deve-se ter a bordo sempre extintores portáteis com número determinado, de
acordo com a lotação da embarcação.
153) A quantidade e o tipo de extintor portátil, nas embarcações de esporte e recreio,
devem ser cumpridos a bordo, para seguir viagem, e são definidos na NORMAM-03 da
DPC.
154) Os sistemas fixos de combate a incêndio são sistemas com difusores fixos.
155) Os incêndios, em locais de difícil acesso, são combatidos através de sistemas
fixos de agentes extintores.
156) São agentes extintores: água, CO2 e espuma.
PRIMEIROS SOCORROS
73
165) A freqüência ideal de compressão e descompressão do peito, na massagem
cardíaca externa é de 69 vezes por minuto.
166) Quando houver ao mesmo tempo, parada respiratória e parada cardíaca, deve-se
realizar movimentos intercalados, 8 massagens cardíacas e uma respiração boca a
boca.
167) Na respiração boca a boca, deve-se deixar a cabeça da vítima voltada para trás.
168) No caso de fratura de antebraço, pode-se imobilizá-lo com tábua, papelão ou
jornal grosso.
169) A tala é o dispositivo utilizado para imobilizar ossos quebrados, por meio de tiras
de pano amarradas a ele.
170) Para imobilizar o braço, deve-se deixá-lo dobrado.
171) Para fraturas na perna, pode-se prender madeiras compridas, por meio de tiras
de pano ou cinto, com a perna esticada.
172) A posição do pé, de uma perna quebrada, deve ser a mais natural possível.
173) Caso exista risco de incêndio ou de explosão, em local próximo à vítima
fraturada, deve-se removê-la primeiro do local de risco.
174) A vítima de choque elétrico precisa ser afastada do contato com a corrente
elétrica, utilizando material não condutor de eletricidade.
175) A peça de metal é um dos materiais que não deve ser utilizado para afastar a
vítima do contato com a corrente elétrica.
176) Após a retirada da vítima do contato com a corrente elétrica , caso seja
necessário, deve-se realizar respiração boca a boca e massagem cardíaca externa.
177) Nas pequenas queimaduras, deve-se lavar com água e evitar romper a bolha.
178) Antes de se cobrir as queimaduras, com pano limpo , deve-se passar mercúrio
cromo ou mertiolate.
179) Nas grandes queimaduras, nunca se deve tirar a roupa da vítima.
180) A hemorragia é uma grande perda de sangue.
181) Para estancar uma hemorragia, deve-se pressionar o local com pano grosso.
182) O torniquete é utilizado para estancar hemorragias muito grandes.
183) O torniquete deve ser aplicado, utilizando um pano largo e um pedaço de
madeira que se fixará ao pano, por meio de um nó e torcendo a madeira, a pressão
interromperá a hemorragia.
184) São cuidados importantes com o torniquete, exceto nunca desapertá-lo.
185) São atitudes certas, com relação a vítima de grandes hemorragias, não dar
líquidos enquanto estiver inconsciente e mantê-la agasalhada.
186) Os primeiros socorros são medidas emergenciais de prestação de socorro, antes
do encaminhamento médico.
74
SOBREVIVÊNCIA E SEGURANÇA NO MEIO MARINHO
187) O colete salva-vidas que deverá ser guardado a bordo, em quantidade exigida
pela NORMAM-13 da DPC, para ser vestido, no caso de ter que se abandonar a
embarcação, para que náufrago flutue com ele.
188) As embarcações de esporte e recreio classificadas para a navegação interior,
deverão ser dotadas, obrigatoriamente, de 01 bóiasalva-avidas (com retinida flutuante)
e coletes classe III (um para cada pessoa a bordo).
189) O colete salva-vidas deve ser utilizado amarrado ao corpo, com a parte flutuante
para frente.
190) O número de coletes a bordo deve atender ao limite máximo de pessoas a bordo.
191)Os coletes salva-vidas, deve ficar em local de fácil acesso, em caso de
necessidade, e nunca, amarrado à embarcação.
192) Um cabo flutuante com alça de mão deve ser amarrado na bóia circular, para
facilitar o resgate de alguém, que caiu na água.
193) No caso de abandono da embarcação, por causa de incêndio incontrolável, deve-
se pular, quando houver óleo na superfície d’agua, contra a correnteza.
194) Para se afastar da embarcação acidentada, o mais rápido possível, deve-se
nadar contra a correnteza e se for o caso, por baixo d’água, até afastar o risco de óleo,
na superfície.
195) Caso não haja vazamento de óleo e riscos de incêndio, nas proximidades da
embarcação, deve-se afastar dela nadando a favor da correnteza.
196) São perigos à embarcação, em águas interiores: toras de madeira flutuando,
troncos de árvore flutuando, pedras e bancos de areia.
197) Nunca devemos exceder o limite permitido de pessoas a bordo.
198) Para segurança da embarcação, deve-se proceder diversas verificações, antes
de sairmos para navegar como luzes de navegação, equipamentos de salvatagem e
de combate a incêndio.
199) A estabilidade da embarcação é prejudicada quando ocorre excesso de peso, em
partes altas da embarcação ou, má distribuição de pesos, em relação às laterais da
embarcação.
200) A bóia circular deve ser presa em local de fácil retirada.
201) A melhor maneira de saltar na água, utilizando o colete salva-vidas, é com as
pernas esticadas e os pés juntos.
202) Para improvisar material flutuante, em o caso naufrágio, devemos utilizar pneus,
latões, barris, toras ou pedaços grandes de madeira.
203) No caso de afogamento, proceder do seguinte modo: deite o afogado de lado,
para vomitar a água que bebeu, tire a roupa molhada e aqueça-o.
204) Caso o afogado não esteja respirando, deve-se deitá-lo de lado, limpar sua boca
de objetos que obstruam sua respiração e realizar a respiração boca a boca. 16
75
205) Caso o coração do afogado não esteja batendo, devo proceder uma massagem
cardíaca externa.
206) As cobras podem ser identificadas como venenosas, ou não, através de suas
pupilas e seu rabo.
207) A Sucuri é a maior cobra que existe e passa quase a vida na água.
208) As arraias ficam na lama, nas beiras dos rios e têm um ferrão venenoso, na ponta
do rabo.
209) A pessoa deve procurar abandonar a embarcação com roupas adequadas e
material desalvatagem.
NORMAS GERAIS
210) A NORMAM-13 da DPC estebelece normas sobre o emprego das embarcações
de esporte e/ou recreio, e atividades correlatas visando à segurança da navegação, à
salvaguarda da vida humana no mar e à prevenção contra a poluição do meio
ambiente marinho por tais embarcações.
211) Todo material e equipamento destinado a segurança da embarcação, tripulante,
passageiro e profissional não tripulante, tem de ser previamente aprovado pela DPC.
212) A Inspeção Naval é atividade, de cunho administrativo, exercida pela Capitania,
Delegacias e Agências, que auxiliam a Diretoria de Portos e Costas (DPC) a exercer
seu papel de fiscalização das normas.
213) São atitudes passíveis de suspensão ou apreensão da carteira de habilitação do
amador, pelo, prazo máximo de 120 dias: entregar a condução da embarcação à
pessoa não habilitada; conduzir embarcação em estado de embriaguez alcoólica ou
sob efeito de substância tóxica de qualquer natureza; utilizar a embarcação, para
transporte comercial de passageiros ou carga; ou utilizar a embarcação para prática
de crime.
214) As categorias de amador são: Veleiro, Motonauta, Arrais-Amador, Mestre-
Amador e Capitão- Amador.
215) O Veleiro está apto para conduzir embarcações à vela sem propulsão a motor,
nos limites da navegação interior (idade mínima 8 anos).
216) O Motonauta está apto para conduzir JET-SKI, nos limites da navegação interior
(idade mínima 18 anos).
217) O Arrais-Amador está apto para conduzir embarcações, nos limites da navegação
interior (idade mínima 18 anos).
218) O Mestre-Amador está apto para conduzir embarcações entre portos nacionais e
estrangeiros, nos limites da navegação costeira.
219) O Capitão-Amador está apto para conduzir embarcações entre portos nacionais e
estrangeiros, sem limites de afastamento da costa.
220) Qualquer pessoa, que tomar conhecimento da existência de vida humana em
perigo no mar, nos portos ou via navegáveis interiores deverá comunicar o fato à
Autoridade Marítima, com maior rapidez possível.
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221) O amador terá sua habilitação cancelada quando: for encontrado conduzindo
embarcação já tendo sido suspensa sua carteira de habilitação; reincidência de
suspensão da carteira; ou permanecer por um período de 24 meses com validade da
carteira vencida.
222) O órgão responsável pela execução dos exames de amadores é a Capitania dos
Portos e seus órgãos subordinados.
223) O setor da Capitania dos Portos que fiscaliza o cumprimento das normas é a
Inspeção Naval.
224) O proprietário da embarcação de esporte e recreio é a pessoa que registrou a
embarcação em seu nome.
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17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Barros, Geraldo Luiz Miranda de, Navegar é Fácil – 12. Ed. – Petrópolis
RJ : Catedral das Letras, 2006
Apostila Arrais Amador – José Guilherme Guimarães Pimentel
Apostila Aulas Preparatórias ao Exame de Arrais Amador
Apostila do curso de formação de aquaviários da Marinha do Brasil
Apostila de estudo do programa para o exame de Arrais amador- Eurico
Marcos de Castro Pereira
Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar- RIPEAM-7.
Manual do Veleiro e Arrais Amador, de MOACYR BASTOS ROLSZT e ELIANE
TEIXEIRA ROLSZT.
Navegue Tranqüilo de HILVIR W. CATANHEDE.e) Navegação: A Ciência e a
Arte Vol. I – Navegação Costeira, Estimada e em Águas Restritas de ALTINEU
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