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Predestinacao - E o Amor de Deus - G. H. Lang
Predestinacao - E o Amor de Deus - G. H. Lang
Predestinacao - E o Amor de Deus - G. H. Lang
E o amor de Deus?
Délcio Meireles
PREDESTINAR OU PREORDENAR?
Uma coisa pode ser preordenada sem que seja irreversível, porque
pode ser ordenada sob condições que não sendo preenchidas torna a
ordenação sem valor. E este é o caso aqui. A passagem está falando daqueles
preordenados sendo “conformados à imagem do Filho de Deus [e]
glorificados”. Numa sentença anterior (Rm 8.17) foi escrito que os filhos de
Deus são “herdeiros de Deus, mas co-herdeiros com Cristo, se sofrermos com
Ele, para que possamos também ser com Ele glorificados”. Em sua última
carta que temos, o mesmo autor afirma a mesma condição ligada ao mesmo
assunto de participar da glória de Cristo (2Tm 2.10,11). Ele fala do eleito
obtendo “a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna” e acrescenta:
“Digna é a palavra: porque se morrermos com Ele, também com Ele
viveremos; se perseverarmos, também com Ele reinaremos; se O negarmos,
Ele também nos negará”.
É óbvio que nos escritos dados por Deus não pode haver nenhuma
contradição. O claro significado das palavras inspiradas por Deus deve
sustentar que o significado claro das passagens citadas é que a justificação e a
vida eterna não podem ser perdidas, sendo “livres dádivas” (Rm 3.24; 6.23).
Elas são livres de condições; são dádivas absolutas. Eu pessoalmente aceito
isso sem hesitação.
O ALVO DA PREORDENAÇÃO
Romanos 8.29,30 – A preordenação tem em vista a conformidade segundo a
imagem do Filho de Deus, para ser glorificado. A palavra “imagem” significa
semelhança externa com outro objeto: “Ele é a imagem do seu pai”. Um rei
pode perdoar um criminoso e assim lhe conceder mais tempo de vida; mas
isso não significa que Ele vai obrigatoriamente colocar esse antigo rebelde
numa associação pública íntima com o provável herdeiro e vesti-lo com o
devido esplendor para aquela associação.
Romanos 9.23 – “Vasos de misericórdia que Ele preparou de antemão para
glória”; não vasos redimidos isentos da condenação.
Hebreus 2.10 – “Deus está conduzindo muitos filhos à glória”. O pensamento
é que dentre a vasta multidão dos Seus filhos alguns estão sendo treinados,
educados, desenvolvidos em filhos adultos, para que possam ser herdeiros
das honras e autoridade do Filho de Deus no reino do Pai.
Romanos 8.19-25 – O mesmo conceito é encontrado aqui. A passagem fala
da “revelação”, do descortinar “dos filhos de Deus” que é a adoção deles.
Esta palavra não se refere ao novo nascimento na família de Deus, mas ao
resultado final possível daquele nascimento. O nobre romano podia escolher
qualquer um dos seus filhos homens para ser herdeiro dos seus títulos e
propriedades. Este jovem ele conduzia diante do Senado e declarava
devidamente que este era seu filho e herdeiro. Imediatamente sua veste de
jovem era removida e ele recebia a outra de um adulto. De forma semelhante
ainda não é manifesto ao universo quem na família de Deus reinará com
Cristo. Mas quando o presente corpo de humilhação der lugar àquele
semelhante ao corpo glorificado de Cristo será esclarecido: “Quando Cristo
(que já é a nossa vida) Se manifestar, então seremos também manifestados
com Ele em glória” (Col 3.4).
(i) Romanos 9.11: “E ainda não eram os gêmeos nascidos, nem tinham
praticado o bem ou o mal (para que o propósito de Deus, quanto à eleição,
prevalecesse, não por obras, mas por Aquele que chama”. O ato da eleição
(escolha) de Deus estava ligado ao Seu propósito. Portanto, ele não foi um
simples ato da vontade, um “Fiat”. Deus não disse: Será assim simplesmente
porque quero que assim seja. Pelo contrário, foi uma escolha e por isso um
ato resultante da consideração de diferentes fatores e uma escolha voltada
para o cumprimento de um propósito, envolvendo reflexão, consideração e a
decisão do fim a ser alcançado. Esta escolha e propósito foram estabelecidos
por Deus antes do nascimento das pessoas que estariam envolvidas nele
(como Esaú e Jacó) e, portanto, Deus não formulou Seu propósito para
satisfazer circunstâncias que haviam surgido. Ele formou e anunciou
antecipadamente Seu propósito segundo o que Ele previu.
(ii) Romanos 9.13: “Como está escrito: Amei Jacó, porém me aborreci de
Esaú”. Deus amou a Jacó e aborreceu a Esaú. Por que em cada caso? As
histórias enfatizam certos fatos, tais como o de Esaú ter “desprezado” os
privilégios que Deus lhe concedeu, enquanto que Jacó os valorizou e buscou.
Estritamente falando é a respeito dos descendentes de Esaú que foi dito que
Deus “aborreceu” e entregou sua terra à destruição (Mal 1.2-5). Naturalmente
Deus não sente aquele ódio vicioso que os seres caídos desenvolvem. Seu
“ódio” é santo; é uma aversão intensa àquilo que é moralmente odioso. Por
isso ele é exercitado por causa da profanidade. Assim está escrito de Esaú
que “os homens os chamarão de fronteira da impiedade”. Por isso são “o
povo contra o qual Jeová está indignado para sempre”. Quem ler as vinte
passagens onde Edom é mencionado nos Salmos e nas profetas verá quão
justa é a descrição deles como ímpios. Deus não seria um Ser santo se não
sentisse indignação contra tal depravação manifestada por Esaú e seus
descendentes. Desse modo a diferenciação de Deus entre estes irmãos levou
em conta a condição moral. Não foi algo arbitrário. De modo que a
diferenciação estabelecida por Deus entre estes dois irmãos teve como base a
condição moral. Não foi algo arbitrário.
(iii) Romanos 9.15,16: “Pois Ele diz a Moisés: Terei misericórdia de quem
me aprouver ter misericórdia e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter
compaixão. Assim, pois, não depende de quem quer nem de quem corre, mas
de usar Deus a Sua misericórdia”. Deus tem misericórdia de quem Ele quer.
Sim, muito verdadeiro; mas é uma declaração inteiramente sem fundamento
de que Sua ação não é governada pela razão e exercitada em bases morais. A
introdução aqui da uma ação caprichosa de Deus é a noção falsa e enganosa
que tem viciado o raciocínio de muitos. A Escritura inteira é contra ela. A
Fonte da razão e dos atos morais
(iv) Romanos 9.17,18: “Porque a Escritura diz a Faraó: Para isto mesmo te
levantei, para mostrar em ti o meu poder e para que o meu nome se
anunciado por toda a terra. Logo, tem Ele misericórdia de quem quer e
também endurece a quem Lhe apraz”. Deus endureceu Faraó. A história
ilumina plenamente este exemplo e o argumento é fornecido nos capítulos 3 a
14 de Êxodo.
O ENDURECIMENTO DE FARAÓ
Êxodo 3.19: “Eu sei, porém, que o rei do Egito não vos deixará ir se não for
obrigado por mão forte”. Ao comissionar Moisés para ir ao Egito e exigir que
Faraó libertasse seus escravos israelitas, Deus mostrou Sua presciência ao
dizer: “Eu sei que o rei do Egito não vos deixará ir”.
Êxodo 7.2,3: “Tu falarás tudo o que eu te ordenar; e Arão, teu irmão, falará a
Faraó, para que ele deixe ir da sua terra os filhos de Israel”. Moisés e Aarão
são mandados a se apresentarem uma segunda vez a Faraó a exigência de
Deus, mas Deus diz novamente: “Eu, porém, endurecerei (tornarei obstinado,
Darby) o coração de Faraó”.
Êxodo 8.15: “Vendo, porém, Faraó que havia alívio, continuou de coração
endurecido e não os ouviu como o Senhor tinha dito”. Outra praga atacou a
terra. A princípio o rei parecia estar cedendo e pediu sua remoção, mas
depois de atendido Faraó “endureceu o seu coração”. Ele voluntariamente se
fez pesado, indiferente e desobediente.
Êxodo 8.32: “Mas ainda esta vez endureceu Faraó o coração e não deixou ir o
povo”. A impressão é que o julgamento seguinte iria amolecer o rei e ele
propôs um compromisso; mas outra vez lemos que por sua própria ação
“Faraó endureceu seu coração também desta vez”.
Êxodo 9.7: “Faraó mandou ver, e eis que do rebanho de Israel não morrera
nem um sequer; porém, o coração de Faraó se endureceu e não deixou ir o
povo”. Mais um golpe de Deus, mas como das outras vezes o coração do rei
foi obstinado (pesado).
Êxodo 10.1: “Disse o Senhor a Moisés: Vai ter com Faraó, porque lhe
endureci o coração e o coração dos seus oficiais, para que eu faça estes meus
sinais no meio deles”. Agora Deus diz a Moisés que finalmente Ele agiu
sobre o soberbo e rebelde desafiador, dizendo: “Eu endureci o seu coração e
o coração dos seus oficiais”.
Êxodo 10.20: “O Senhor, porém, endureceu o coração de Faraó e este não
deixou ir os filhos de Israel”. Um julgamento ainda mais terrível se seguiu; o
rei pediu um novo intervalo que lhe foi concedido, mas “o Senhor endureceu
o coração de Faraó e ele não deixou ir os filhos de Israel”.
Êxodo 11.10: “Moisés e Arão fizeram todas essas maravilhas perante Faraó,
mas o Senhor endureceu o coração de Faraó, que não permitiu saíssem da sua
terra os filhos de Israel”. Fato repetido.
Êxodo 14 – Mas logo que foram aliviados eles mostraram a grande tolice do
coração endurecido por Deus, indo apressadamente atrás do povo buscando
criar de novo a mesma situação que lhes havia custado preço tão pesado e
amargo e derrota esmagadora. Nada poderia detê-los em sua fúria
enlouquecida de agirem de forma insana; nem mesmo a glória da coluna de
fogo, nem as densas trevas na qual se encontraram repentinamente
envolvidos, nem pelo perigo iminente de serem imersos no leito do Mar
Vermelho com muros de águas tremulantes dos seus lados.
5. Quando o Apóstolo Paulo escreve que ‘todo o Israel será salvo’ (Rm
11.25,26) não somos direcionados para um número de pessoas que está
totalmente fora do Corpo de Cristo?
Volume 2
Os Ministros e os Ministérios
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TEMPO DO FIM
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Volume 2
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Redenção
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Jonas: O Deficiente
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Esaú e a Primogenitura
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