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Vitruvius Fichamento

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FICHAMENTO

LIVRO 1 - Página 57

Capítulo 1 - página 61

Dedicatória a Otávio César Augusto- Página 61

- Livro dedicado ao Imperador César


- Vitrúvio apresenta o tratado de arquitetura
- Vitrúvio conhecia o pai do imperador e foi indicado pela irmã de César
- Vitrúvio registrava e documentava toda trajetória do César
- Neufert: tratado,possui todas as normas

Ciencia do Arquiteto - Página 61 e 62

- A ciência do arquiteto é formada por diversas disciplinas e sua dinâmica está


“presente em todas as obras oriundas das restantes artes”.

- Ela reúne a teoria (que é o estudo e a explicação) e também a prática (que é a


construção em si. A partir de uma determinada matéria, executa-se a prática). É
fundamental que o arquiteto estude tanto a prática, como também a teoria.

- Prática = faz com que o arquiteto tenha experiência


- Modelo pintado : se refere a planta baixa, corte e fachada
- A geometria é proporcional
- Além dos equipamentos ( compasso, esquadro , etc) se utiliza a óptica

- Conhecimento literário - página 63


- Convém que o arquiteto conheça a arte literária para que possa deixar uma
marca mais forte através de seus escritos. Além de literatura deve saber
desenhar, a fim de que disponha de uma capacidade de mais facilmente
representar o desejo da forma que quer suas obras, por meio de cortes, plantas
baixas e fachadas.
- Conhecimento em geometria - página 63
- Saber direcionamento, níveis e prumos, saber utilizar instrumentos e
equipamentos como esquadros, compassos e “esquadros de obra” como citado
no livro, e em segundo lugar a óptica o qual se é orientado os “vãos de
iluminação nas construções”. Por último através da aritmética se calculam as
despesas do edifício, saber dominar os cálculos e medidas.

- Conhecimentos históricos - página 64


- Convém que os arquitetos saibam narrativas de diversos fatores históricos, pois
frequentemente se é usado ornamentos em obras, o qual quando for
questionado do por que do uso, deve saber dar uma explicação.
- Um exemplo dado no livro são as cariátides o qual são “estátuas marmóreas
femininas com sobrevestes, mas que possuem um significado negativo, pois por
trás de sua história as estátuas eram uma forma de vingança.

- Conhecimentos filosóficos - página 66


- A filosofia faz com que o arquiteto não seja arrogante, seja digno de confiança,
para que não se deixe levar pela ganância e dinheiro, além dela explicar a
natureza das coisas, entender o comportamento das coisas, pois deve resolver
os níveis de subidas descidas, conseguir lidar com comportamento de clientes e
enfrentar problemas diversos.

- Conhecimento musicais - página 67


- O arquiteto precisa aprender música para dominar as leis harmônicas e
matemáticas
- poder efetuar corretamente cálculos de direcionamento de balistas catapultas e
escorpiões.
- entender e conseguir calcular a acústica de um teatro, auditório (por exemplo).

- Conhecimento em medicina - página 68


- A salubridade interna do edifício, o benefício do sol e vento, uso das águas;
todos esses temas são importantes para que o arquiteto projete com excelência.

- Conhecimento em Direito - página 68 e 69


- conhecimento a respeito de paredes comuns, águas dos telhados, esgoto e
janelas. O arquiteto possui a possibilidade de evitar problemas entre vizinhos,
proprietários e compradores. "Se o contrato legal for elaborado habilmente, um e
outro ficarão defendidos sem engano". Saber de leis, zoneamentos, tombamento
e etc.
- Conhecimento em Astronomia - página 69
- Sistema dos relógios. Importante é o conhecimento em astronomia para o
arquiteto para que ele saiba o horário em que o dia começa e finaliza; bem como
o solstício e equinócio. Isso define onde o arquiteto irá dispor os cômodos.

Capítulo 2 - página 74

Definições de Arquitetura - Páginas 74 a 80

6 conceitos da Arquitetura:
- Ordenação: Justa proporção entre as partes. Ocorre com uma equivalência,
sequência e hierarquia. Ter uma proporção em relação com o edifício. Quando se tem
uma certa lógica.

- Disposição: Iconografia (desenho das formas do terreno: planta), ortografia


(alçado = fachada) e cenografia (perspectiva).

- Euritmia: equilíbrio entre altura, largura e comprimento. Conceito mais utilizado


na arquitetura externa, relacionada ao volume. Aspecto agradável das diferentes
porções.

- Comensurabilidade: Simetria atrelada ao equilíbrio (e não ao espelhamento,


como usamos atualmente). Mais utilizado na arquitetura interior, relacionado à planta.
- Equilíbrio dos membros da própria obra.
- Módulo com harmonia.
- Beleza proporcional.
- Decoro: Mobiliário de acordo com a função para qual ele serve, com a arte
desenvolvida.
- relação de conveniência com o ambiente.
- Entender de comportamentos, de acordo com como cada família/cliente se
comporta;
- Decoro Naturalmente: Diz a respeito da natureza, fator que o arquiteto não
pode controlar, mas sim usar a seu favor. Leva-se em consideração a incidência
solar, os ventos, sombra, chuva e outros.

- Decoro Costume: O arquiteto deve entender as necessidades e


comportamentos individuais para projetar um interior que tenha boa função.

- Distribuição: Em uma única palavra traduzida para uma definição dos dias
atuais: sustentabilidade. Deve-se levar em consideração os materiais a serem
utilizados, tendo preferência pelos regionais, que irá gerar também um “equilíbrio
econômico nas contas de despesas das obras”.
No entanto, há outro tipo de distribuição, em que é levado em consideração o interesse
do cliente e sua capacidade financeira. A distribuição deve ser adequada a cada tipo de
pessoa

Capítulo 3 - Página 81 e 82

Partes que se divide a arquitetura:

- Edificação: Diz a respeito da fundação, a construção em si.


Insaturação da construção em locais públicos
Defesa: Disposição das muralhas e janelas evitando possíveis ataques
Religião: Templos e santuários destinados aos deuses
Utilidade pública: Utilização pública. Ex: portos, teatros, espaços de circulação, entre
outros.
- Gnomônica: Diz a respeito da capacidade do edifício de gerar conforto ao usuário.
Uma ferramenta utilizada nesse ponto é a carta solar.

- Mecânica: Capacidade de criar formas estáveis, além da utilização dos sistemas


construtivos.

Solidez, funcionalidade e beleza - Página 82


- Solidez: Fundamento. Nesta etapa do projeto, que resultará no alicerce do edifício, é
importante escolher com avareza os materiais construtivos necessários.

- Funcionalidade: Para suceder nesta etapa, é bom que não haja “impedimento a
adequação do uso dos solos” e também um cuidado com a exposição solar.

- Beleza: Aspecto da obra for agradável e elegante. Equilibrada lógica de


comensurabilidade.

Capítulo 4 - Página 83

Escolha dos lugares para as cidades - página 83


1° Escolher um local saudável, sustentável
2° Se atentar à vizinhança (várzea deverá ser evitada devido à possíveis inundações)

Comparação com a exposição solar das adegas e dos celeiros - Páginas 83 e 84


- Assim como os seres vivos se comportam de uma maneira de acordo com o clima, o
mesmo serve para o edifício.

O exemplo das alterações físicas do ferro - página 84


- Ferro na maresia: enferruja/oxidação. Ao acontecer isso, ele se deteriora, perdendo a
capacidade. Se o material deteriora, a construção também sofrerá negativas
alterações.

A exposição ao frio e ao calor - página 84 e 85


- Verão: Corpos enfraquecem com o calor
- Frio: Corpos ficam mais sadios.

Capítulo 5 - Página 90

Construção das muralhas - página 90


Após verificar que o ambiente é salubre, possui localização privilegiada e facilidade de
transporte, os fundamentos deverão ser construídos.

Levantamento das torres - página 90 e 91


Deverão ficar aparentes para o exterior, para promover maior proteção para o usuário
que está dentro.

Capítulo 6 - Página 95
Distribuição das praças e das ruas - página 95
Para construir a cidade, é necessário primeiro escolher o lugar, estruturar a muralha e
depois prosseguir para as praças e ruas.

Influência dos ventos na saúde - Páginas 96 e 97


Os ventos, além de deixarem o ambiente saudável (garantindo então saúde aos
usuários), é capaz de diminuir a dissipação de doenças (devido à mistura dos ventos).

Os oito ventos principais - Páginas 97


euro, solano, austro, áfrico, favônio, cauro, setentrião e aquilão.
Vitrúvio proporcionou um desenho para uso no traçado das ruas - Página 102
Um exemplo de cidade vitruviana é Paraty. Ela segue um traçado de ruas não linear, a
fim de garantir maior segurança (ex: um assaltante que chega na rua não terá visão de
tudo o que está acontecendo, já que não é linear) e também maior conforto térmico (a
sinuosidade das ruas ameniza a passagem de vento).

Capítulo 7 - Página 104

Os lugares do foro e dos templos - Página 104 a 106


- Foro: Mercado, basílica e templos. Espaço central na cidade
- Templos: leitura do lugar. O que acontecia na natureza era um deus para os cidadãos
da época. Faziam sacrifício para acalmar os deuses (e assim surgiram as primeiras
religiões). Entendiam que se iam construir uma cidade em determinado lugar, tinham
que se relacionar com os deuses que ali habitavam.

LIVRO 3 - Página 163

Este livro discorre acerca da Arquitetura religiosa e dos templos, a qual deu o pontapé
inicial para o surgimento da arquitetura classicista e que permeou como influência para
estilos posteriores, como o Barroco e o Renascimento.
Capítulo 1 - pág 168 a 172

- A composição dos templos se assenta na comensurabilidade e proporção, a


qual possui sempre uma relação modular na totalidade da obra.

- Todo templo deve ter equilíbrio e proporção paralela às proporções do corpo


humano, tal qual as proporções do homem vitruviano.

- A natureza compôs o corpo humano com seus membros proporcionais a uma


figura global, então para expressar uma perfeição e proporcionalidade, os
edifícios religiosos também seguem essa mesma correspondência.

Capítulo 3 - pág 173 a 182

Discorre sobre as tipologias das proporções dos templos de acordo com suas
características e intercolúnios.

Templo picnostilo e sistilo - pág 177


Picnostilo possui menor distância entre as colunas (1 ou 1/2), já o sistilo possui
distância maior (2).
Diastilo - pág 178
Possui 3 diâmetros de coluna, criando uma percepção de magnitude, grandiosidade.

Areostilo - pág 179


Possui frontões ornamentados e travas de madeira nos epistílios. Tem característica
larga e baixa.
Eustilo - pág 180
É o templo de aspecto mais sólido e ordenado. Os espaçamentos entre colunas são de
dois diâmetros e um quarto, porém o intercolúnio central mede três diâmetros.
RELAÇÃO ENTRE DIÂMETRO E ALTURA DAS COLUNAS - pág 181

Colunas dos Templos areostilos: seus diâmetros devem corresponder à oitava parte
da altura.

Colunas dos Templos diastilos: a altura é dividida entre oito partes e meia, na qual
uma dessas será o diâmetro da coluna.

Colunas dos Templos sistilos: a altura é dividida entre nova partes e meia, e de uma
será o diâmetro da coluna.

Colunas dos Templos eutilos: após dividir a altura em nove partes, uma delas será o
diâmetro no arranque da coluna.

RELAÇÃO ENTRE OS INTERCOLÚNIOS E ESPESSURA DOS FUSTES - Pág 182

Colunas gregas, a qual constituem-se:


- base
- fuste
- capitel
Devido à largueza dos intercolúnios, as colunas sofrem uma deformação óptica;
Entasis -> correção óptica ao fazer as colunas levemente “tortas” (com uma leve
inclinação para parecerem mais retas e esguias visualmente). - pág 183

Capítulo 4 - pág 184 a 186

O Estereóbata dos templos - pág 184


- Estereóbata: base do templo;
- São escavadas em solo frio;
- Possuem uma curvatura.

O Estilóbata dos templos - pág 185


- Onde as colunas são dispostas.

Altura dos degraus do templo: sempre ímpares


Capítulo 5 - pág 186 a 197

ESPIRAS DAS BASES - pág 186


Base das colunas:
- Base ática: A parte superior corresponde a um terço do diâmetro da coluna. -
pág 187
- Base jônica: A largura das espiras são iguais ao diâmetro da coluna
acrescentados de três oitavos. - pág 188

Após definir a base, são feitas as seguintes disposições:

DISPOSIÇÃO DOS FUSTES - pág 188

DISPOSIÇÃO CAPITÉIS JÔNICOS - pág 189

DISPOSIÇÃO DOS EPISTÍLIOS - pág 191

COMPENSAÇÃO ÓPTICAS - pág 192


- Para que não houvesse deformação na hora que víssemos o templo, há uma
compensação óptica onde a largura do epistílio na base é posicionada igual ao
diâmetro do topo da coluna.

INCLINAÇÃO DO ENTABLAMENTO - pág 195


- Todos os elementos em cima dos capitéis das colunas deverão ter um leve
inclinamento.

ESTRIA DAS COLUNAS - pág 195


- São sempre proporcionais-> representam a estola das mulheres.

LIVRO 4 - Página 198


Ordenação do corpus da arquitetura.
Discorre de uma maneira mais enfatizada acerca da relação do corpo humano com os
estilos de arquitetura e seus parâmetros técnicos.
Capítulo 1 - pág 198 a 207

RELAÇÃO DA ORDEM DÓRICA COM O CORPO MASCULINO - pág 202


- Reproduziram em altura as proporções do pé do homem em relação a sua
altura.
- A coluna dórica mostra proporção, solidez e elegância do corpo masculino.

RELAÇÃO DA ORDEM JÔNICA COM O CORPO FEMININO - pág 203


- Representa a delicadeza da mulher, a qual dispuseram o diâmetro da coluna
pela nona parte da sua altura.
- Presença de ornamentos que lembram o corpo feminino com sutilezas, e mais
esguias.

ORDEM CORÍNTIA - pág 204


- Possui ainda mais ornamentação e graciosidade em relação à Ordem jônica, se
inspira nas donzelas virginais.

Capítulo 5 - pág 221 a 222

ORIENTAÇÃO DOS TEMPLOS;


- Sol poente na frente, sol nascente ao fundo.

Capítulo 6 - pág 223

AS PORTAS:
- Dórico, Jônico e Ático.

Capítulo 8 - pág 231

OS TEMPLOS CIRCULARES - pág 231


- Podem ser monópteros, de colunata/sem cela ou perípteros.

OUTROS TIPOS DE TEMPLOS - pág 234


- Templos da “ordem” toscana e pseudoperípteros.

Capítulo 9 - pág 235

OS ALTARES - pág 235


- Devem estar voltados para o oriente e colocados em uma cota mais baixa em relação
às estátuas do templo.

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