Cooking">
E-Book NTD II 2023 PDF
E-Book NTD II 2023 PDF
E-Book NTD II 2023 PDF
Nutrição e
técnica
dietética II
Professora PatriciaCintra
Plano de ensino da
disciplina
OBJETIVOS:
Geral:
Capacitar o acadêmico na compreensão e aplicação de
métodos e técnicas adequados à seleção, conservação,
pré-preparo, preparo, cocção dos alimentos e
transformações físico-químicas e sensoriais dos
alimentos de origem animal, correlacionando este
conhecimento com custo, valor nutritivo e qualidade na
elaboração de cardápios, bem como ao atendimento às
necessidades dietéticas específicas.
Atenção à saúde;
Tomada de decisão;
Comunicação;
Liderança;
Administração e gerenciamento;
Educação permanente.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
É uma arte.
Expediente
Conteúdo Produção de Imagens
Patricia Cintra Anna Karlla Gabriel
Patricia Cintra
Edição e Revisão
Patricia Cintra Food Stylist
Patricia Cintra
Módulo 1: hortaliças
e frutas
Conceito
01 Valor nutritivo
1 a 3%.
lipídeos:
pouquíssima
quantidade.
carboidratos: 4 a
24%.
01 Valor nutritivo
fibras:
boas quantidades.
vitaminas:
boas quantidades.
minerais:
boas quantidades.
Classificação
alface americana.
alface crespa.
alface roxa.
alface lisa.
alface romana.
agrião.
rúcula.
couve.
almeirão.
endivia.
repolho verde.
repolho roxo.
nabo.
rabanete.
mandioca.
cenoura.
inhame.
beterraba.
cebola.
alho.
alho poro.
alcachofra.
brócolis.
couve flor.
tomate.
pepino.
abóbora.
pimentões.
chuchu.
berinjela.
salsão.
chuchu.
berinjela.
cogumelo paris.
cogumelo shimeji.
cogumelo shitaki.
trufas.
12%
de PTN
e 28% CHO
Grupo A
https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2022/11/19/ceasa-cria-guia-de-
classificacao-de-qualidade-de-frutas-e-verduras/
Classificação comercial
Classificação comercial
VERDURAS
1. Acelga.
2. Agrião.
3. Almeirão.
4. Alface: lisa, crespa, americana, roxa.
5. Brócolis: ninja.
6. Catalônia.
7. Couve manteiga.
8. Rúcula.
9. Couve-flor.
10. Endívia.
11. Erva doce.
12. Escarola,
13. Espinafre.
14. Mostarda.
15. Rabanete.
16. Repolho: verde e roxo.
LEGUMES
1. Abóbora. 8. Inhame. 15. Pimentões.
23
Classificação comercial
Classificação comercial
Cortes
à juliana.
à brunoise.
rodela.
Cortes
corte noisette.
Referëncias bibliográficas
Módulo 2: métodos
de cocção
Métodos de Cocção
Operações de pré-preparo
Pesagem
Necessita de instrumentos para a obtenção de medidas
extas, tais como balança, provetas e béqueres. Essa etapa
garantirá a reprodução das receitas.
Limpeza
Consiste em duas etapas:
·Lavagem: operação mais utilizada para alimentos de
origem vegetal. Pode-se utilizar água e/ou detergente
próprio para alimentos.
·Retirada de peles e tecidos
conectivos: etapa importante
para os produtos cárneos.
Métodos de Cocção
Divisão simples
Métodos de Cocção
União
Para unir os alimentos, usa-se:
·Misturar – combinar dois ou mais ingredientes;
·Bater – unir ingredientes de difícil mistura com
movimentos vigorosos;
·Amassar ou sovar – misturar a massa (por exemplo, a
massa de pão) com as mãos, ou masseiras, até que fique
uniforme, homogênea e lisa.
Quando a etapa de união ocorre após a etapa de
eliminação de microrganismos, deve ser classificada como
etapa de preparo.
Métodos de Cocção
Métodos de cocção
Métodos de Cocção
de calor na cocção de
Mecanismos de transmissão
alimentos.
Condução (frigideira)
A transferência física de calor decorre do contato da
molécula para molécula; A transmissão é lenta e direta
intermoléculas adjacentes; O corpo mais quente cede calor
ao menos quente; A condução funda-se na premissa da
constante vibração das moléculas presentes em todos os
corpos da matéria;
A adição de calor intensifica a vibração entre as moléculas e
favorece o contato (chocam-se) entre si, havendo
transferência de energia das mais energéticas para as de
menos energia;
Esta ação persiste até o calor da fonte alcançar as
moléculas mais distantes através da parede do recipiente
ou do meio de cocção utilizado, o calor é conduzido à
porção central do alimento.
Convecção (forno)
O calor é transferido através do ar (gás) ou por meio do
próprio líquido; As moléculas se dispersam formando
correntes de convecção; As correntes de convecção se
deslocam no sentido da
porção mais densa para a menos
densa; A porção menos densa se dirige para a superfície; A
porção mais densa se desloca para a parte inferior do
recipiente; O movimento da corrente de convecção é,
normalmente, na direção vertical; Na presença de uma
barreira sólida, a corrente de convecção flui ao redor do
alimento.
Professora Patricia Cintra
33
Métodos de Cocção
de calor na cocção de
Mecanismos de transmissão
alimentos.
Radiação (micro-ondas)
O calor é transferido por ondas de energia (quanta) que
vibram em alta frequência e se deslocam com rapidez
através do espaço;
O ar, meio intermediário, não participa do processo; No
cozimento, ondas transmitidas por radiação elevam a
temperatura da superfície do alimento, mas não
conseguem transpassá-las;
A transmissão do calor no interior do alimento ocorre por
condução; O micro-ondas é um equipamento que
transmite calor ao alimento por meio de radiação.
Métodos de Cocção
Métodos de Cocção
Outros equipamentos também
são utilizados na produção
de refeições e apresentam formas específicas de
transmissão de calor. Além disso, o tipo de calor
empregado pode variar em função do equipamento
escolhido. Diferenciam-se os métodos de cocção pelo tipo
de calor empregado-úmido, seco ou misto-, bem como pela
forma de aplicação: direta ou indireta. Apesar da
diferenciação teórica, é importante salientar que, mesmo
quando se emprega calor seco a um alimento, se deve
considerar sua umidade natural, que, submetida ao
aquecimento, proporciona formação de vapor e colabora
no processo de cocção. Portanto, poder-se-ia classificar
todos os métodos de cocção como misto, a distinção é feita
para melhor compreensão.
Métodos de Cocção
Calor úmido
Métodos de Cocção
calor úmido dispensam
Os métodos de cocção que utilizam
a presença de gordura, sendo esta técnica indicada para
dietas hipolipídicas, tendência do mercado produtor de
alimentos e refeições. O uso de meios hidratantes, quando
empregados com tempo e temperaturas adequados,
produz alimentos macios que podem ser consumidos por
pessoas com disfagia ou dificuldades mastigatórias.
Alguns métodos de cocção que utilizam prioritariamente o
calor úmido: fervura, cocção a vapor e pocher (escalfar).
Fervura
A fervura consiste em submergir o alimento em meio
aquoso fervente até que esteja apto para o consumo (a
temperatura da água é geralmente de 100°C, podendo
variar com a altitude do local e com os eletrólitos presentes
na água, no açúcar, no sal e nos temperos).
Vapor
O vapor consiste em submeter o alimento ao vapor da
água ou outros líquidos, com ou sem pressão. Ao atingir o
alimento frio, o vapor condensa e libera calor. Quando a
temperatura do alimento atinge a temperatura próxima à
temperatura do vapor, a taxa de condensação se reduz.
Métodos de Cocção
Pocher ou escalfar
Calor seco
Os meios utilizados para cocção com calor seco são o ar
e/ou o óleo. Este é um método concentrante em que as
substancias sensoriais, os nutrientes e os elementos
solúveis, em presença do calor seco, concentram-se no
interior do alimento, intensificando suas características
sensoriais, principalmente em relação ao sabor, a
consistência e a textura.
O calor atua direta ou
indiretamente no alimento, e sua transmissão é feita por
condução (panela-alimento-interior do alimento) ou por
convecção (fornos).
Métodos de Cocção
Refogar
Refogar é um método também conhecido como afogar na
cozinha mineira. Utiliza-se a gordura e a água interna do
alimento como meio; a transmissão de calor é por
condução. O alimento deve ser aquecido na gordura em
fogo alto, mexendo-se rapidamente e mistura. A panela
deve permanecer destampada para que ocorra redução do
suco liberado por evaporação e para que a cor do alimento
se mantenha. Apesar de o alimento ser parcialmente
cozido por meio de sua umidade, neste método considera-
se somente a utilização de calor seco, por ser
essencialmente concentrante. Podem ser utilizados
temperos diversos juntamente com o alimento que será
refogado.
Métodos de Cocção
Poêler
Assar ou rôtir
Assar ou rôtir é a cocção de alimentos previamente
temperados com vinha d’alhos e/ou sal grosso em fornos
ou espetos, sem tampa e sem adição de líquidos. É
indicado o uso de termômetros para garantir o êxito da
preparação, uma vez que a temperatura externa ao
alimento será superior à interna; o calor é transmitido por
condução, no interior dos alimentos, e por convecção, pelo
aquecimento do ar que circula dentro do forno.
Esta é uma técnica mais indicada para carnes.
Métodos de Cocção
Grelhar
Saltear ou sauter
Saltear o alimento é submetê-lo, dividido em pequenas
porções, à cocção por um curto período de tempo. O
alimento é revolvido rapidamente, utilizando-se pouca
gordura e corando-o em fogo alto. Este método se
diferencia do de refogar por ser um método rápido para
preparar alimentos pré-cozidos ou que não necessitam de
tempo de cocção prolongado. Os resíduos que
permanecem no interior da panela podem ser
aproveitados no preparo
de molhos.
Métodos de Cocção
Fritar ou frire
Calor misto
Neste caso, o calor seco e o úmido agem conjuntamente,
buscando concentrar e dissolver substâncias do alimento
conforme o resultado desejado. A ação do calor misto faz
com que os compostos organolépticos e nutricionais se
concentrem primeiramente no interior do alimento para,
depois, pela adição do liquido, formarem molhos de sabor
peculiar. O calor é transmitido para o alimento por
condução (da panela para o alimento, e no interior do
alimento) e por convecção (líquidos adicionados).
Métodos de Cocção
Ensopar
Guisar
O principio utilizado para guisar é semelhante ao de
refogar o alimento, porem com a adição de pouco líquido.
Desse processo deriva um molho mais encorpado,
normalmente com teor lipídico elevado. Esta técnica exige
que o alimento seja mexido frequentemente sem colocar
tampa de recipiente. A diferença entre guisar e ensopar é a
quantidade de liquido empregada, para ensopar adiciona-
se uma quantidade maior de líquido. Existe referência a
este método indicado que os alimentos sejam passados em
farinha antes de serem submetidos à cocção.
Brasar ou braisage
O brasear é um método de cocção lento que utiliza chama
ou forno e dá um colorido
ao alimento, mantendo seu suco
interior. Na primeira etapa, o alimento é submetido à alta
temperatura em uma panela ou assadeira sem tampa,
aquecida com gordura, para corar bem; o restante da
cocção é realizado em forno quente, a 180°C, por um
período de tempo prolongado, com a adição de um liquido
e com tampa. Após o preparo, o líquido restante deve ser
Professora Patricia Cintra
peneirado e reduzido para a produção de molho.
44
Métodos de Cocção
Estufar ou Étouffer
Abafar
Abafar é a técnica de cozimento em que o alimento é
aquecido em pouca gordura, suficiente apenas para untar a
panela, bem tampada, em fogo alto, para cozer apenas
com seu próprio suco.
Métodos de Cocção
Branquear
Branquear consiste na pré-cocção do alimento em água
fervendo por um curto período de tempo, seguida de
resfriamento imediato em água gelada para dar firmeza
(coagulação das fibras externas), manter a cor, inativar
enzimas (escurecimento enzimático) e inibir micro-
organismos. Este é um método utilizado como pré-cocção
de alimentos que serão posteriormente submetidos a
métodos de cocção (fritar, assar) e/ou de conservação
(congelamento, conservas). A proporção entre alimento/
água deve ser de 1/3, e para cada alimento existe um
tempo máximo de exposição ao calor que pode ser
influenciado pela espessura do corte.
Gratinar
Não se trata aqui de método de cocção propriamente dito,
uma vez que sua finalidade é propiciar um colorido na
superfície do alimento já cozido. Gratinar, portanto,
consiste em cobrir, pincelar, espalhar na superfície do
alimento um produto que, ao aquecer rapidamente
adquira um colorido dourado. Utiliza-se a salamandra
como equipamento, no
entanto podem-se utilizar fornos
elétricos com aquecimento de resistência superior.
Métodos de Cocção
Banho-maria
Está é uma técnica utilizada como auxiliar de método de
cocção para alimentos delicados, que não podem ser
submetidos diretamente ao calor forte. O banho-maria
também é utilizado para manter os alimentos quentes em
balcões de distribuição ou em réchauds, a uma
temperatura constante. Este é um auxiliar método muito
utilizado para o preparo de pudins, ovos mexidos, molhos
como o holandês e o bernaise, que exigem transmissão
lenta de calor.
Micro-ondas
O forno de micro-ondas, como equipamento que utiliza a
transmissão de calor por radiação, funciona pela incidência
de ondas eletromagnéticas a até quatro centímetros de
profundidade no interior do alimento em todas as direções.
As ondas eletromagnéticas não causam mudanças
químicas perigosas, pois são ondas não ionizantes.
Também é relevante o uso de recipientes com tampas ou a
utilização de toalha de
papel para impedir a evaporação
excessiva de água da superfície dos alimentos, resultando
em preparações ressecadas e sensorialmente inadequadas.
Métodos de Cocção
Métodos contemporâneos de
cocção
Forno combinado
Este é um equipamento com alto nível tecnológico que
prepara alimentos em curto espaço de tempo utilizando
dois tipos de calor: seco e úmido, que podem ser acionados
separadamente ou em conjunto. O forno combinado é
indicado para qualquer tipo de alimento, doces ou
salgados. Ele possui câmaras de calor separadas que
proporcionam cocção de vários alimentos diferentes ao
mesmo tempo, sem interferência de odores e sabores.
Indução
Trata-se de um processo de geração e troca de calor, mas
no equipamento utilizado não existe uma fonte de calor
propriamente dita: é um fogão que apresenta uma
superfície de cerâmica superpolida. No lugar das chamas
convencionais, existe um indutor de campo magnético que,
ao ser ligado, gera um campo magnético oscilante. O fogão
não se aquece, apenas a panela fica aquecida. Dentre
algumas vantagens, destacam-se o aquecimento eficiente,
a rapidez da cocção e a economia de energia, além do não
aquecimento da área de trabalho e da cozinha.
Métodos de Cocção
Métodos contemporâneos de
cocção
Métodos de Cocção
Métodos contemporâneos de
cocção
Métodos de Cocção
Métodos contemporâneos de
cocção
Métodos de Cocção
Métodos contemporâneos de
cocção
Métodos de Cocção
Métodos de Cocção
Outra
Métodos de Cocção
Métodos de Cocção
Métodos de Cocção
Métodos de Cocção
Métodos de Cocção
Outra
Métodos de Cocção
Vantagens:
Redução do custo do alimento;
Redução do custo da mão de obra;
Melhor controle de tempo/temperatura;
Aumento da produtividade.
Desvantagens:
Especificidade das instalações; equipamentos e
embalagens;
Alto consumo de energia;
Referências bibliográficas
Módulo 3:
Formulação de dietas
e adequações às
necessidades
específicas
Introdução
–Avaliação nutricional
–Diagnóstico nutricional
– Intervenção nutricional
–Monitoramento e avaliação. (KRAUSE, 2018)
Intervenção nutricional
Prescrição dietética
Dieta de rotina
Café da manhã
Almoço
Dieta branda
chá ou
café
mingau leite
Dieta branda
Dieta pastosa
chá ou
café
mingau
Dieta pastosa
Dieta líquida
Dieta líquida
CHÁ
CALDO
CALDO
CLARO
Dietas
Preparações especiais
Referências bibliográficas
Módulo 4: Ficha
técnica de
preparação,
formulário de
aquisição de
alimentos e
relatórios técnicos
Professora Patricia Cintra
77
Ingredientes
1 xícara de castanhas-de-caju.
1 + 1/2 xícara de água filtrada.
2 colheres (sopa) de azeite de oliva.
2 colheres (sopa) de polvilho doce.
2 colheres (sopa) de polvilho azedo.
1 colher (chá) de sal.
2 colheres (sopa) de levedura
nutricional em flocos.
1 colher (sopa) de vinagre de maçã
ou de suco de limão.
Modo de preparo
1. Cubra as castanhas-de-caju com água recém fervida e deixe de molho por
cerca de 10 minutos. Quando as castanhas estiverem hidratadas e macias,
descarte a água do remolho.
2. Adicione as castanhas remolhadas em um liquidificador junto com a água
(medida indicada na receita), o azeite, o polvilho doce, o polvilho azedo, o sal,
a levedura nutricional em flocos e o vinagre de maçã. Bata bem até obter um
creme liso, sem pedaços de castanhas.
3. Transfira o creme para uma panela e cozinhe, em fogo médio, até
engrossar, por cerca de 5 a 7 minutos. Você pode ajustar a textura desejada.
Quanto mais tempo de fogo, mais grosso e elástico ele fica.
4. Opcional: distribua o queijo em um pote untado com azeite, leve para a
geladeira até firmar e desenforme em seguida.
5. Armazene em um pote fechado, na geladeira, por até 1 semana.
Sirva e delicie-se
NA = não analisado.
Composição
nutricional da receita
kcal = 800
Carboidratos totais (g) = 165
Proteínas (g) = 9
Gorduras totais (g) = 15
Gord. saturadas (g) = 2
Gord. monoinsaturadas (g) = 1
Gord. poli-insatuadas (g) = 3
Colesterol (mg) = 0,00
Gordura trans (g) = NA
Fibra alimentar (g) = 21
Sódio (mg) = 410
NA = não
analisado.
Peso bruto da receita = 1.000g
https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/segur
anca_alimentar/Compra_Institucional_PAA_3.pdf.
Relatórios técnicos
Requisitos gerais
Relatórios técnicos
Relatórios técnicos
Referências bibliográficas
Módulo 5: Estudo
dos alimentos de
origem animal
(carnes, ovos e
derivados)
Carnes: introdução
Carnes: características
Beefpoint (2018)
Carnes
–Condições higiênico-sanitárias.
–Cor vermelho-vivo (mioglobina).
–Odor próprio.
–Carnes arroxeadas, acinzentadas e esverdeadas, com odor
forte e desagradável não devem ser utilizadas.
–Estado de maturação do animal influencia na consistência da
carne.
–Carnes congeladas podem resultar em aumento da
consistência muscular.
–Pré-preparo
▪ Carnes refrigeradas a 4ºC, em boas condições higiênico-
sanitárias.
▪ Corte transversal às fibras musculares.
▪ Aparas de excessos de gordura.
▪ No pré-preparo, as perdas são, em média, de 25-30%.
▪ Tempero da carne (0,5 a 0,8% de sal/peso líquido).
–O uso do NaCl como condimento ou conservante. Neste caso,
dependendo da concentração salina e da temperatura, a adição
de sal fará com que haja aumento da capacidade de retenção de
água ou aumento da perda de água.
▪ Amaciamento da carne: vinha-d´álhos, amaciadores
mecânicos ou químicos.
▪ Carnes produzidas com sal de cura ou sal marinho devem ser
dessalgadas: remoção do sal, em água potável, sob refrigeração
por até 48h, com trocas de água a cada 6 ou 8 horas. O peso da
carne irá aumentar em até 50%.
–Pré-preparo
▪ Carnes refrigeradas a 4ºC, em boas condições higiênico-
sanitárias.
▪ Corte transversal às fibras musculares.
▪ Aparas de excessos de gordura.
▪ No pré-preparo, as perdas são, em média, de 25-30%.
▪ Tempero da carne (0,5 a 0,8% de sal/peso líquido).
–O uso do NaCl como condimento ou conservante. Neste caso,
dependendo da concentração salina e da temperatura, a adição
de sal fará com que haja aumento da capacidade de retenção de
água ou aumento da perda de água.
▪ Amaciamento da carne: vinha-d´álhos, amaciadores
mecânicos ou químicos.
▪ Carnes produzidas com sal de cura ou sal marinho devem ser
dessalgadas: remoção do sal, em água potável, sob refrigeração
por até 48h, com trocas de água a cada 6 ou 8 horas. O peso da
carne irá aumentar em até 50%.
Carnes
Carnes: descongelamento
Carnes
Carnes
Carnes: aves
–Qualidade higiênico-sanitária
–Cortes de coloração rosada (quanto mais escura, maior a
oxidação)
–Odor característico, suave, sem irritar as narinas
–Músculos resistentes à pressão dos dedos
–Pele macia e seca (elástica, porém sem umidade excessiva)
–Sem umidades, excesso de tecidos conectivos e gordura
aderidos
–Ausência de traços de penugem
–Carnes congeladas não devem ter sinais de exsudação.
–Pré-preparo:
▪ Excesso de gordura, pele e tecido conectivo deve ser
removido. É importante atentar para não comprometer a
aparência do produto final, quando preparado sem pele.
▪ As carnes congeladas devem ser descongeladas de modo
seguro, sob refrigeração.
▪ A temperatura segura de cocção, no centro geométrico, é de
75ºC.
▪ A condimentação com sal de cozinha é na concentração de
0,5-0,88%.
▪ O amaciamento pode ser realizado com vinha-d´álhos.
▪ O emprego de cocção por calor seco, em brasa ou forno, é
mais indicado para partes rias em gordura (coxas, sobrecoxas,
asas). Partes como cortes de peito podem ser coccionados desta
forma com o uso de ingredientes que forneçam lipídios ou
embrulhados em papelotes.
–o uso de menor temperatura e maior tempo resulta em carne
mais tenra e macia.
▪ A cocção úmida é indicada para quaisquer cortes. O uso de
pressão deve ocorrer em
tempo breve, se tratar de carne de ave
confinada.
–Contaminação microbiana
▪ O risco para infecções alimentares de origem microbiana, pelo
consumo de carnes de frango contaminadas, ainda persiste,
mesmo com a adoção de medidas de controle na produção e
distribuição do produto.
▪ Salmonella sp, Campylobacter sp e Enterococos resistentes a
antibióticos são os micro-organismos comumente apontados.
https://friwandal.com.br/conheca-alguns-cortes-da-carne-suina/
Carne suína
–Pré-preparo:
▪ Redução do teor de gordura (remoção de camada aparente) e
cortes
▪ Observação visual – ausência de nódulos
–Preparo:
▪ Aplicação de calor seco com cautela devido menor teor de
gordura. É indicado uso de envoltório com papel manteiga ou
assadeira de cobertura. A temperatura segura no centro
geométrico é 75ºC.
▪ Para cocção de cortes magros em iscas ou cubos, saltear
expondo ao calor por tempo entre 10 e 12 minutos.
▪ Um dos processos que resultam em grande aceitabilidade é a
fritura, e o contrário ocorre com calor úmido.
–Farofas
Pescados
Pescados
Pescados
Clara:
Composta de duas camadas: clara fluida e clara espessa.
Nos ovos de galinha, 85% do peso é água e 13% proteínas.
As albuminas são a principal classe de proteínas da clara dos
ovos, sendo que ovoalbumina, conalbumina ou
ovotransferrina, e suas frações, representam cerca de 70%
do total de proteínas da clara.
A coagulação das proteínas ocorre a partir de 60ºC.
A clara contém, também: lisozima, ovomucoide (inibidora da
tripsina e sensível ao calor em pH neutro e alcalino),
ovomucina (consistência ao ovo, mais presente na clara
espessa) e avidina (proteína com ação anti-nutricional, por se
ligar à biotina).
Gema:
A membrana vitelina separa a gema da clara, e a calaza é
responsável por centralizar a gema.
Contém proteínas (16%): lipovitelina (ou fosfovitina) que
possui 10% de fósforo e é capaz de formar complexos
estáveis com íon férrico, carboidratos (1,6%).
A coloração da gema é dada pelo conteúdo em carotenóides,
xantofilas e riboflavina.
Na gema também é encontrada a lecitina, que combina
compostos hidrofóbicos e hidrofílicos, dando ao ovo a
propriedade de estabilizar emulsões.
O conteúdo de colesterol da gema do ovo é de,
aproximadamente, 180 a 190 mg.
Características de qualidade
Módulo 6:
Planejamento de
cardápio
diferenciados e
ficha técnica
•Primeira semana:
Cardápios comerciais
Objetivos
1.Padronização do produto ou da preparação:
2. Planejamento da produção:
Nome
Deve representar com clareza o tipo ou a categoria da receita
(sopa, guarnição). Não deve ser pouco atrativo, pois o impacto
criado pelo nome determina o interesse em saber no que
consiste. Por exemplo, “doce belga” (doce feito de gelatina e
pudim).
Ingredientes
Devem ser colocados na ordem de utilização do modo de
preparo. Também podem ser enumerados ou classificados.
Marcas de produtos podem ser indicadas quando forem
imprescindíveis para o sucesso
da receita ou quando a intenção
for divulgar a marca (merchandising culinário).
Modo de preparo
Deve ser descrito com a maior clareza possível, evitando utilizar
termos indefiníveis ou pouco conhecidos. Além disso, devem-se
seguir os ingredientes indicados, de modo a não deixar nenhum
faltando ou sobrando.
Modo de preparo
•Tempo de preparo
•Rendimento e número de porções
•Peso de cada porção
•Medida caseira da porção
•Temperatura ou tipo de chama usada no forno
•Calorias e nutrientes específicos
•Técnica de congelamento ou cocção por micro-ondas ou forno
combinado
•Custo
•Sugestão de acompanhamento e decoração ou, em alguns
casos, de substituição ou modificação da receita.
Ficha técnica
Referências bibliográficas
Informações
Respeite a autoria e a continuidade da informação de
qualidade, referenciando a fonte.