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Gestor de Loja
Gestor de Loja
Gestor de Loja
KIMOCONFIDENTE
1
ÍNDICE
GESTÃO DE RECLAMAÇÕES..................................................................................5
CONCEITO DE ESTOQUES.....................................................................................6
TIPOS DE ESTOQUES.............................................................................................7
CUSTOS DE ESTOQUE...........................................................................................9
TIPOS DE DEMANDA.............................................................................................11
SISTEMA DE COMPRAS.......................................................................................16
SINAL DE DEMANDA.............................................................................................17
ORGANIZAÇÃO DE COMPRAS...............................................................................18
MODALIDADES DE COMPRAS...............................................................................22
CONDIÇÕES DE COMPRA....................................................................................23
2
PONTO DE PEDIDO (PP) OU REPOSIÇÃO (PR) OU ENCOMENDA (PE)..........26
CLASSIFICAÇÃO ABC..........................................................................................28
TIPOS DE INVENTÁRIO:.........................................................................................30
GIRO DE ESTOQUES...............................................................................................32
PEPS/UEPs................................................................................................................46
BIBLIOGRAFIA..........................................................................................................4
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LOJA DE CONVENIENCIA
Uma loja de conveniência é um ponto comercial o qual irá vender produtos de uso
rápido e simples. Seria como uma pequena mercearia, mas com o diferencial de
sempre ser localizado em postos de gasolina. Tais modelos de loja podem vender
desde jornais a produtos para alimentação como lanches, doces e salgados, bebidas
e até itens de higiene pessoal.
Existem lojas que chegam a ter mais de 500 produtos em suas prateleiras e também
acoplam serviços como banco 24 horas, tabacaria, entre outros. Os produtos mais
procurados são cigarros e refrigerantes.
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Equipamentos essenciais para um Ponto de Venda (PDV)
Coletor de dados
Aparelho utilizado para capturar informações e transportá-las para o sistema de
gestão da loja, o coletor de dados é muito útil no Ponto de Venda (PDV). Ele pode
servir aos repositores, por exemplo, que coletam informações para fazer inventários.
Normalmente, é recomendado que o coletor de dados utilizado pela equipe que atua
no PDV seja portátil, o que gera mais conforto e garante uma melhor
produtividade. Em um supermercado, por exemplo, este tipo de equipamento
também facilita na hora de gerar relatórios gerenciais, dando aos profissionais uma
atuação mais orientada a dados.
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Leitor de código de barras
O leitor de código de barras é o tipo de dispositivo barato e versátil que pode ser
usado em praticamente qualquer aplicação que envolva um código de leitura. De
cadastro de produtos, o registro correto do produto no momento da compra pelo
operador do PDV, o pagamento de contas, passando por expedição de mercadorias,
consulta de preços, etc. Sendo assim, o leitor de código de barras se tornou um
equipamento indispensável nos processos atuais do PDV.
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E este é um dispositivo leve, com design anatômico, o que também oferece conforto
aos operadores e acaba resultando em melhorias na produtividade e na lucratividade
do negócio.
Gaveta
A gaveta organiza e agiliza a operação de pagamentos em seu ponto de venda.
Oferece segurança ao controlar o acesso às transações, acionada pela emissão de
cupom fiscal ou por botão sob sua base. O operador de caixa só terá acesso à
mesma quando do fechamento do cupom fiscal ou nas sangrias (Remover dinheiro
do caixa).
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POS
POS ou PoS é um ponto de venda ou ponto de serviço (do inglês: Point of Sale ou
Point of Service). Na automação comercial tomou o significado do equipamento
utilizado para recebimentos dos cartões de débito, vouchers ou crédito. Normalmente,
o POS é fornecido pelas operadoras de cartões.
PIN PAD
O Pin Pad ou leitor de cartões é um teclado especial, conectado ao computador
normalmente via USB, onde o consumidor final passa seu cartão e digita sua senha
(Número de Informação Pessoal), é um equipamento indispensável para automação
de processos que envolvem meios de pagamento através de TEF (Transferência
Eletrônica de Fundos). O TEF, como é popularmente conhecido, é uma solução que
envolve a integração da transação de pagamento (débito, crédito, vale alimentação e
outros) com a venda emitida na impressora fiscal, no SAT ou por NFC-e, gerida pelo
seu Software de Frente de Caixa.
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Balança
Esse equipamento é bastante utilizado em hortifruti, supermercados, padarias, etc, as
balanças reúnem recursos tecnológicos exclusivos, que garante pesagens
confiáveis, ela pode ser instalada diretamente no PDV ou em locais específicos da
área de vendas. Nos mercados tradicionais a balança evita que o consumidor passe
por duas filas para adquirir a mercadoria, agilizando o processo de compra.
Computador
O Computador é responsável pela interligação através de entradas USB, Teclado
(PS2) ou Serial (DB9), com balanças, leitores de códigos de barras, teclados,
gavetas, além da impressora, cujo tipo irá variar de acordo com a solução fiscal (SAT,
NFC-e exigida pelo Estado do estabelecimento comercial, além disso nele irá rodar o
software, nesse software de PDV está diretamente ligado o momento mais importante
do processo de venda, a concretização da venda. Um software de ponto de venda faz
com que o local principal da sua operação de venda opere de forma rápida e
eficiente, evitando problemas para o consumidor e também para o varejista, tais
como, problemas fiscais, gerencias e operacionais.
Existe uma famosa frase que diz: “a primeira impressão é a que fica”, isto é, a sua
imagem, o que diz e faz quando conhece alguém. Este primeiro contato é crucial no
que tange sua vida profissional, pois de início determinará a imagem que seus chefes
e colegas terão de você.
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Por isso é essencial entender a importância de cuidar da imagem pessoal no
ambiente de trabalho. Sendo assim separamos algumas dicas para você se
apresentar de maneira adequada à realização do mesmo.
1. Horário: Cuidado com seu horário, ele existe para ser cumprido. Evite chegar
atrasado. Este também diz respeito a prazos, procure manter a entrega de tudo que
lhe foi designado no tempo certo.
2. Aparência: A sua aparência fala por você. É sempre bom utilizar roupas
condizentes com seu ambiente de trabalho. Para mulheres é aconselhável não utilizar
roupas justas, curtas ou decotadas demais. Para os homens, por exemplo, é sempre
bom manter a barba e o cabelo apresentáveis e unhas aparadas.
Como pudemos ver estes simples cuidados com sua imagem pessoal favorecem a
construção de sua boa figura profissional. Mas esta deve ser uma atenção dada
continuamente, uma vez que, tanto no trabalho quanto em nossa vida pessoal, em
todo momento, estamos sendo vistos e avaliados. Pense sempre na imagem que
você deseja passar e avalie se seu comportamento condiz com este objetivo. Fique
atento!
Gestão De Reclamações
Quando uma empresa recebe uma reclamação de um cliente pode seguir dois
caminhos: tratar a reclamação do cliente com contrariedade ou usar a reclamação do
cliente como uma oportunidade para melhorar.
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Quem nunca recebeu uma reclamação que ponha o dedo no ar. Ninguém se acusa?
Pois bem, é natural que também já tenha recebido alguma queixa na sua empresa.
o seu bem mais valioso, sem ele a sua empresa não existia. Além disso, conquistar
novos clientes custa mais e fica mais caro do que manter os atuais. Como sabe, os
clientes satisfeitos regressam à sua empresa, à sua loja, e aconselham-na a
familiares, amigos, colegas e conhecidos. Que melhor forma de publicidade conhece?
Mas, um cliente insatisfeito pode, num ápice, denegrir a imagem de uma empresa.
Por isso, dê seguimento rápido e efetivo a todas as reclamações que recebe. Isso é
imprescindível para o sucesso do seu negócio.
Mas – há sempre um “mas” – nunca se esqueça que nem sempre é possível agradar
a todos os clientes e por isso convém aceitar que as reclamações fazem parte da
rotina do seu negócio e existirão sempre. O que importa aqui não é perceber como
pode pôr fim às reclamações mas como pode dar seguimento a uma crítica e
aprender com ela.
A forma como a reclamação é tratada é fundamental para não perder o cliente e para
angariar muitos outros, que pensam e agem da mesma forma. E pode representar
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também a opinião de um grupo significativo de pessoas insatisfeitas, que não se
manifestam mas acabam por ir comprar à concorrência.
1. Agradeça ao cliente
Agradeça ao cliente o facto de lhe ter chamado a atenção para esse assunto. E faça-
o com sinceridade. Não se esqueça de que o cliente perdeu algum tempo e
empreendeu algum esforço para chegar até si quando podia simplesmente ficar
calado e dirigir-se à concorrência numa próxima oportunidade.
É fácil ficar na defensiva quando um cliente está aborrecido mas lembre-se que numa
reclamação as pessoas tendem a exagerar as situações, por isso se começar a
defender a empresa apenas vai piorar a resolução do caso. Quando um cliente
reclama, fá-lo porque se sente injustiçado de alguma maneira. Não tem de concordar
com o que ele diz mas tem de o ouvir atentamente para dirigir a conversa para um
desenlace positivo para ambas as partes.
Mesmo que a queixa do cliente seja infundada, existe alguma coisa que ele valoriza
que não está a ser cumprida ou oferecida na sua empresa. Valorize-a. Quando
concorda com os aspetos que os clientes valorizam, está a manifestar solidariedade
para com esses aspetos que foram negligenciados. Se o cliente diz que o seu serviço
foi lento, por exemplo, então ele valoriza a rapidez e a sua empresa deve reconhecer
que ele merece um serviço mais rápido.
Peça sempre desculpa. Uma vez. É claro que o cliente nem sempre tem razão mas
sem ele a sua empresa não existia. Não tem de admitir que está errado, mas deve
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pedir desculpa pelo inconveniente, seja ele qual for. Ao faze-lo está a demonstrar
compreensão e empatia.
8. Recupere o cliente
Mesmo que sinta que a reclamação é injusta, mostre ao cliente que se preocupa com
ele. Se for possível ofereça-lhe um voucher de desconto ou um brinde, como parte da
sua recuperação de serviço e manifeste o seu apreço numa carta de conforto de
forma a que sinta que a sua empresa o quer manter como cliente.
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a) Data da reclamação. É preciso inserir a data em que a reclamação chegou à sua
empresa. Isso contribui para análises de inconsistências pontuais e contribui para o
controle do tempo médio de desfecho da reclamação.
h) Observações sobre a reclamação. Para que seja mais fácil controlar as suas
reclamações, deve manter um controle visual na grelha. Nas colunas indicativas use
cores diferentes, por exemplo, para um acompanhamento mais rápido.
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l) Coloque informações sobre as reclamações mais frequentes com a ajuda de um
gráfico que deve ser atualizado automaticamente conforme o tipo de reclamação
predefinido na grelha.
Vendas e faturamento em alta nem sempre são sinônimo de uma situação financeira
favorável. Você sabe qual o peso dos produtos que negocia sobre o seu lucro? Se a
resposta for não, há um indicador que você precisa conhecer e colocar em prática:
estamos falando do CMV (Custo de Mercadorias Vendidas). Entenda neste artigo
como e por que calculá-lo.
Se você tem uma farmácia, não produziu os remédios e cosméticos que nela vende.
Já se tem uma loja de calçados, revende peças fabricadas por terceiros. Em ambos
os casos, assim que o consumidor final sai com o produto do estabelecimento, o valor
da transação entra na soma do seu faturamento, mas não do lucro.
O que queremos dizer com esses dois exemplos é que do preço final de venda é
preciso descontar o gasto que teve com a produção ou obtenção do item. E o CMV
existe exatamente para encontrar o seu lucro bruto, ou seja, o que gastou e o que
recebeu em determinada transação comercial.
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um custo padrão. Como veremos a seguir, o cálculo pode considerar um valor por
produto unitário, um percentual sobre o faturamento ou mesmo um valor geral a ser
apurado a cada mês ou período determinado. Mas fique atento: como não estamos
falando de lucro líquido, mesmo após calcular o CMV, há outros descontos a serem
aplicados.
Para chegar ao CMV, deve ser feita a soma do estoque inicial (EI) com as compras do
mês, ou do período que determinou (C), menos o inventário ou estoque final (EF).
Assim, chegamos à seguinte fórmula:
CMV = EI + C - EF
Antes de se assustar com o resultado, lembre-se de que essa fórmula se aplica para
chegar ao valor geral, ou seja, o CMV total do mês apurado. Ela também pode ser
utilizada para encontrar o custo do produto unitário, com a diferença de que isso
exigiria um cálculo para cada tipo de item.
Vamos entender melhor? Se você possui um mercado, por exemplo, pode recorrer à
fórmula para encontrar o CMV unitário do refrigerante, da água mineral, dos laticínios,
das frutas e verduras e de todos os demais produtos que vende. Para isso, encontre o
EI de cada grupo, identifique quanto investiu em compras nele e também o seu EF.
Vamos a mais um exemplo:
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Uma boa forma de fazer isso é conhecer o seu custo fixo, dividir esse valor pelo
faturamento e multiplicar por 100. Por exemplo: se você fatura em média R$ 10 mil
em determinado mês e tem R$ 1,2 mil como custo médio (1.200 / 10.000 x 100), terá
12% de custo percentual.
Veja agora exemplos de despesas comuns a todo o tipo de negócio que não incidem
sobre o custo das mercadorias e, por isso, não são utilizadas para encontrar o lucro
bruto:
Acreditamos que esse cálculo, apesar de simples, possa ser útil para melhorar a sua
gestão. Mas por que afirmamos isso? Pense no CMV como um indicador de alerta, já
que a partir dele o empreendedor pode identificar se há gastos exagerados para
determinada operação ou mesmo no custo total do negócio.
Em segundo, você não precisa mais realizar esse tipo de cálculo manualmente, pois
há sistemas de gestão que permitem um controle automático e fácil, sendo essa
apenas uma das funções oferecidas por softwares completos. Você ganha em
segurança, não se perde na contabilidade e ainda sobra mais tempo para cuidar do
negócio.
TICKET MÉDIO
Como calcular: seu cálculo é muito simples. Basta pegar o volume total de
faturamento e dividir pelo volume de vendas fechadas:
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Ticket Médio = Faturamento / Número de Vendas
DICA: faça a análise do ticket médio em sua empresa também por cliente e por
vendedor. Assim você vai ficar sabendo quais são os seus clientes mais (e menos)
lucrativos, e quem são melhores (e piores) vendedores de sua equipe. Desta forma
sua empresa pode segmentar seus clientes e passar a oferecer um atendimento
diferenciado, além de poder recompensar os vendedores com melhor desempenho.
LUCRATIVIDADE (%)
CONCEITO DE ESTOQUES
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“São materiais e suprimentos que uma empresa ou instituição mantém, seja para
vender ou para fornecer insumos ou suprimentos para o processo de produção”.
Outras definições:
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a) Demora ou atraso no fornecimento de materiais;
b) Sazonalidade no suprimento;
c) Riscos de dificuldades de fornecimento.
• Proporcionar economias de escala:
TIPOS DE ESTOQUES
Como os estoques constituem uma parcela considerável dos ativos das empresas,
eles recebem um tratamento contábil minucioso. São classificados em cinco
grandes categorias:
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• Estoques de matérias-primas: são todos os itens utilizados nos processos de
transformação em produtos acabados. Todos os materiais armazenados que a
21
• Materiais indiretos: também denominados materiais não produtivos ou
materiais auxiliares, são aqueles que não se agregam, isto é não saem com
o produto final. Exemplos: óleos de corte das máquinas ferramentas que são
utilizados na usinagem de um material direto.
CUSTOS DE ESTOQUE
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4. Custos de manutenção: deteriorização, obsolescência e equipamento.
Existem duas variáveis que aumentam estes custos, que são a quantidade em
estoque e o tempo de permanência em estoque.
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Lote de Compra (LC) – é a quantidade de material solicitada em cada
ressuprimento de estoque.
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TEMPO DE REPOSIÇÃO OU DE RESSUPRIMENTO (TR)
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Então o ponto de pedido de reposição, será definido quando o saldo de estoque
estiver abaixo ou igual à determinada quantidade chamada ponto de pedido.
a – fórmula simples
Em = C x K
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No fator de segurança, caso queiramos ter uma falha de apenas 10
% em nossos estoques usaremos 0,90. Isso quer dizer que queremos uma
garantia de que somente em 10% das vezes o estoque desta peça esteja
zero.
Exemplo: uma peça é consumida a uma razão de 30 unidades por mês, e seu
tempo de reposição é de dois meses. Qual é o ponto de pedido, uma vez que o
estoque mínimo deve ser de um mês de consumo?
PP = Em + (C x Tr)
PP = (30 x 2) + 30
PP = 90 unidades.
Quer dizer quando o Estoque virtual chegar a 90 unidades, deverá ser emitido um
novo pedido de compra.
Estoque Máximo
Estoque Médio:
O estoque médio irá fazer uma previsão de demanda para o próximo período,
existem várias formas de se calcular:
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CLASSIFICAÇÃO ABC
A curva ABC tem sido usada para a administração de estoques, para definição de
políticas de vendas, estabelecimento de prioridades para a programação da
produção e uma série de outros problemas usuais na empresa.
Após os itens terem sido ordenados pela importância relativa, às classes da curva
Classe A: Grupo de itens mais importante que devem ser trabalhados com uma
atenção especial pela administração.
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A classe “A” são os itens que nesse caso dão à sustentação de vendas, podemos
perceber que apenas 5% a 20% dos itens correspondem a 80% do faturamento
(alta rotatividade).
A classe “B” responde por 25% a 40% dos itens em estoque e 15% do
faturamento.(rotatividade média).
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Somando os itens A e B, o volume de capital empregado de 83% do total ficam
concentrados em apenas 10 peças. Ou seja, 33% do total de itens em estoque. Já no
caso dos itens classificados como C, se expurgarmos da conta a peça (q) e (r) – itens
com baixíssima frequência, 1 em 12 meses – temos um montante de 10% do capital
empregado concentrado em 66% dos itens.
Para aprofundarmos a análise e definirmos a melhor estratégia com relação aos
fornecedores e a formação de estoque, montaremos a Curva ABC por “Exposição ao
Risco”:
Exposição ao Risco 1 : Baixo Risco (único fornecedor representa no máximo 25%)
30
TIPOS DE INVENTÁRIO:
Inventário Físico
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Inventário rotativo:é quando permanentemente se contam os itens em estoque.
Nesse caso se faz um programa de trabalho de tal forma que todos os itens sejam
contados dentro do período fiscal. Essa política exigirá um certo número de pessoas
exclusivamente dedicadas à contagem, em período integral, o ano todo.
valor, ou seja:
Exemplo:
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Nº itens contados em
Classe Nº itens % Nº itens Acurácia
contados com
divergência
s
A 4.910 4.910/16.915=29,03% 268 (4.910-268) /
4.910
= 0,9454
B 9.125 9.125/16.915=53,95% 438 (9.125-438) /
9.125
= 0,9520
C 2.880 2.880/16.915=17,02% 55 (2.880-55) /
2.880
= 0,9809
Total 16.915
Solução
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NÍVEL DE SERVIÇO OU NÍVEL DE ATENDIMENTO
Exemplo:
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GIRO DE ESTOQUES
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P28 12.499 0,07
P06 831 5,44
R18 26.811 1,25
R49 155 2,46
T98 15.991 0,03
T12 3.888 0,05
Faça uma classificação ABC da tabela.
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Classe Nº de Itens Nº de Itens Nº de itens
contados em % com
divergências
A 4.910 268
B 9.125 438
C 2.880 55
Total 16.915
LISTA DE EXERCÍCIOS
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4. Considere os argumentos dos adversários do sistema Toyota. Você
concorda? Se tivesse que escolher entre o sistema Toyota e seus
adversários, qual escolheria? Por quê?
O seu armazém tem problemas de falta de espaço? Os itens que você precisa
separar estão em locais de fácil acesso? O método PEPS (Primeiro que Entra,
Primeiro que Sai) está comprometido em seu armazém? A expedição de seu Centro
de Distribuição (CD) transforma-se no gargalo de seu processo por falta de espaço
e dificuldade de acesso aos itens no final do mês? Sua produtividade operacional
está com um índice baixo em relação à outros processos de armazenagem de
natureza semelhante? Se estas questões fazem sentido também para sua empresa,
você pode estar diante de um processo de adequação da seletividade e ocupação
do processo de armazenagem.
38
palete com o auxílio de uma empilhadeira, o índice de seletividade é 100%.
Ocupação: j á a ocupação se caracteriza pelo percentual de aproveitamento de um
espaço (volume) de estocagem, pelos itens, considerando-se todo o volume
disponível. Analisando a mesma estrutura de estocagem (porta-paletes
convencional) integrada a um sistema de movimentação, que se caracteriza pela
utilização de empilhadeiras e hidráulicos, pode-se identificar um índice de ocupação
inferior a 40%.
PEPS/UEPs
PEPS (FIFO): Siglas do Primeiro que Entra, Primeiro que Sai (First In, First Out). A
avaliação dos estoques é feita pela ordem cronológica das entradas. Sai o material
que entrou antes, isto é, do lote mais antigo e cujo preço está baseado no custo em
que ele entrou no estoque. Terminado o lote mais antigo, aplica-se o preço do
segundo lote mais antigo. O saldo em estoque é calculado pelo custo das entradas
de material. A vantagem deste tipo de avaliação é que o valor dos estoques fica
sempre atualizado em relação ao valor da última entrada. Isto significa que o valor
dos estoques se aproxima dos preços atuais do mercado. Por outro lado, o custo de
produção é calculado em função dos valores dos primeiros lotes de entrada no
almoxarifado. Este tipo de análise de custo, aos olhos da legislação brasileira é
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proibida, pois, coloca o valor dos estoques muito inferior às outras análises,
reduzindo assim, os ativos nos balanços e conseqüentemente, a possibilidade da
redução dos mesmos nos impostos de renda de pessoa jurídica.
UEPS (LIFO): Siglas do Ú ltimo que Entra, Primeiro que Sai (Last In, First Out), A
saída do estoque é feita pelo preço do último lote a entrar no almoxarifado. O valor
dos estoques é calculado ao custo do último preço, o qual normalmente é o mais
elevado. Provoca com isso a supervalorização do preço do material computado na
produção do PA e, ao final do exercício, produz um crédito positivo de materiais.
Aprenda o que significa PEPS, UEPS e CMPF e de que forma essas siglas podem ser
importantes no controle do seu negócio
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Você sabe o que significa as siglas PEPS, UEPS e CMPF? Se nunca ouviu falar,
decidi fazer um pequeno “glossário” aqui para ajudar na definição de termos aplicados
nos diversos ramos corporativos. Confira!
A PEPS é a sigla para Primeiro que Entra, Primeiro que Sai, ao se referir à avaliação
dos estoques dentro de empresas, que é realizada pela ordem cronológica das
entradas. Em inglês, a sigla é FIFO e significa First In, First Out.
Assim, sai o material que entrou antes, isto é, é usado o lote mais antigo, no qual o
preço está baseado no custo de quando ele entrou no estoque. Terminado o lote mais
antigo, portanto, se faz uso do preço do segundo lote mais antigo. Esse método, para
gerenciar estoques, tem como vantagem o valor dos estoques se manter atualizado
em relação ao valor da última entrada.
Em outras palavras, que dizer que o valor dos estoques fica mais perto dos preços
atuais do mercado. No entanto, o custo de produção é calculado em relação aos
valores dos primeiros lotes de entrada no almoxarifado. No Brasil, é o método mais
comum de negócio, utilizado em fábricas que produzem de acordo com a demanda
de vendas.
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legislação fiscal no país não aceita a utilização desse sistema, até porque também
reduz o resultado tributável.
Mas em outros países, o critério é legal, como é o caso dos Estados Unidos, México e
Alemanha. Entre as vantagens desse método, estão estimativas mais exatas, melhor
integração às estimativas de lucratividade por produtos e também maior adequação
aos departamentos onde há processos produtivos.
GIRO DE ESTOQUE
No meio corporativo, saber o que é e para que servem alguns tipos de cálculo é fator
determinante do sucesso do negócio. O giro de estoque é uma dessas ferramentas
que merecem atenção e muito entendimento.
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Seja em uma indústria, em que são necessárias matérias-primas para suprir a linha
de produção, ou em comércios, cujas mercadorias devem estar disponíveis para o
cliente, administrar estrategicamente este departamento possibilita maiores lucros.
O cálculo do giro de estoque é muito simples, porém envolve outras variáveis que
precisam estar corretas para que o valor encontrado corresponda a realidade.
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Imagine que você é dono de uma produtora de feijão que vende 1.800 sacas por ano.
Você sabe que o estoque médio costuma ser de 200 sacas. Agora aplique a fórmula e
terá:
Imagine que o valor do estoque médio seja de R$ 30 mil e o volume de vendas anual
de R$ 450 mil. Considerando estes valores, é possível conferir os seguintes
resultados:
Agora que você já sabe o que é como calcular o giro de estoque, aproveite para
conhecer 5 dicas que vão lhe ajudar a aumentar a velocidade com que os produtos
entram e saem deste da sua empresa. Confira:
Trabalhar com estoque requer muita atenção, dinamismo e controle para tomar
decisões certas e não perder dinheiro.
Essencial para a grande parte dos negócios, o estoque pode ser aliado ou inimigo do
empreendedor e quem decide é justamente ele mesmo!
A primeira dica é ir contra os achismos. Portanto, nada de montar sua lista de compra
junto ao fornecedor sem ter dados reais e concretos em que se basear no momento
da decisão.
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2. Trabalhe com o estabelecimento mínimo do estoque
Nada pior para um cliente do que ir até uma empresa e não encontrar o que precisa
disponível.
E não adianta falar que na próxima tem! Quando o cliente sai da sua casa e vai até o
seu empreendimento ele quer, precisa daquilo que está procurando naquele exato
momento. Caso contrário, não teria ido até lá!
Ao sair da sua loja, por exemplo, pode ter certeza de que irá até o seu concorrente
para comprar aquilo que você não tinha!
Para fugir deste tipo de situação, é imprescindível trabalhar com estoques mínimos.
Ao atingir a marca você já toma consciência de que é chegada a hora de fazer um
novo pedido.
Seu estoque está cheio, mas o seu caixa está vazio? Infelizmente, este tipo de
situação pode ocorrer com frequência e está relacionado a inúmeros outros fatores.
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Nos casos de comércio, por exemplo, é sabido que os meses de maio e dezembro
possuem uma rotatividade de estoque muito maior graças ao dia das mães e o natal,
respectivamente.
Nestas épocas, ter um bom estoque é sinônimo de ter bons lucros, visto que são os
melhores meses do ano nestes empreendimentos!
Mas, como cada caso é um caso, levar em conta as características específicas da sua
empresa lhe dará um norte muito mais certo na hora de compor o estoque, não
deixando que nessas datas faltem produtos e mercadorias, por exemplo.
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Assim, os layouts após prontos devem mostrar o tamanho e a localização de cada
departamento/setor, quaisquer estruturas permanentes, locais de fixação e padrões
de tráfego de clientes, servindo de orientação para toda equipe de visual
merchandising e vendas.
Conforme ilustra a imagem abaixo, os setores desse magazine são identificados por
cores, metragem e o percentual que cada área representa no total da área de vendas,
o que deve corresponder ao faturamento de cada setor nas vendas daquela loja.
Ainda é possível saber quantos e quais equipamentos devem compor a loja, bem
como a quantidade de caixas e provadores.
Planta Reta: O piso plano reto é um excelente layout de loja para a maioria dos tipos
de varejo. Ele faz uso das paredes e luminárias para criar pequenos espaços dentro
da loja. O piso plano reto é um dos projetos de loja mais econômicos.
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Planta Diagonal: O piso plano diagonal é uma boa opção para o layout da loja de
auto-atendimento. Ele oferece uma excelente visibilidade para os caixas e clientes. O
piso plano diagonal convida o fluxo de circulação e tráfego pela loja.
Planta Angular: O piso plano angular é melhor utilizado para lojas especializadas de
alto nível. As curvas e ângulos de luminárias e paredes fazem o projeto da loja se
tornar mais caro. No entanto, os ângulos suaves criam um melhor fluxo de tráfego em
toda a loja de varejo.
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Planta Geométrica: A planta geométrica é um projeto de loja apropriado para lojas
de roupas e confecções. Ele usa racks e acessórios para criar um tipo interessante,
mas nada fora do comum de design de loja, mas sem um custo elevado.
Planta Mista: O plano de piso misto incorpora no chão a Planta Reta, Diagonal e
Angular para criar o design da loja mais funcional. O layout direciona os movimentos
de tráfego para as paredes e o fundo da loja.
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Independente do tipo de planta, existem quatro hierarquias que se mantêm
invariavelmente em qualquer tipo de varejo.
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3. A configuração dos corredores chama o cliente para entrar até o fundo da loja?
4. Os clientes se sentem orientados ou presos?
5. Existe a possibilidade de um layout melhor para a sua loja?
Atenção: Muitos fatores podem convidar o cliente a sair de sua loja como a falta de
produto, mal atendimento, corredores confusos, engarrafamentos ao redor do caixa,
nas áreas de atendimentos ou nos provadores, corredores muito estreitos (carrinhos
de bebê, cadeiras de rodas e pessoas obesas), iluminação precária, etc.
Qualquer pessoa que tenha tentado circular através da layout labiríntico de uma loja
da IKEA, Etna ou Tok&Stok terá experimentado a tentação de abandonar a rota
preestabelecida. Quando os clientes entram nessas lojas terão pouca escolha, a não
ser cruzar o estabelecimento todo, sendo conduzidos através de reproduções de
inúmeros espaços domésticos concebidos para proporcionar motivação a compra,
para finalmente ter acesso ao caixas e a saída. Poucos compreendem
o rigoroso projeto que foi submetida uma planta tão restritiva.
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51
+
Da mesma forma, a disposição das longas filas de prateleiras de um supermercado foi
concebida nos menores detalhes. Embora não pareça motivar o cliente, a localização
exata de produtos lácteos em relação aos produtos de limpeza, por exemplo, foi
pensada não só para ajudar o comprador, mas também para impulsionar as vendas.
Itens de necessidade básica, como leite e ovos, nunca estarão localizados na parte
da frente se um supermercado, o local mais adequado é no centro do
estabelecimento ou ao fundo, para obrigar que o cliente percorra todo o
estabelecimento antes de alcançá-los. Até as extremidades dos corredores são
reservados para determinados produtos, muitas vezes, promoções especiais. Eles
têm grande valor e são geralmente localizadas também ao longo dos mais
movimentados corredores centrais, que são os mais populares para atrair a atenção e
dinheiro do consumidor.
+
ZONA PLATINA, OURO, PRATA E BRONZE
Para distribuir uma planta, a chave é a localização dos produtos. Os merchandisers
normalmente dividem o ponto de venda em quatro zonas definidas como platina,
ouro, prata e bronze (outras lojas podem preferir usar números e letras).
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+
Essas quatro divisões podem ser compreendidas em dois grupos: as zonas quentes
(platina e ouro) e as zonas frias (prata e bronze).
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+
Dessa forma, nas Zonas Quentes deve-se alocar artigos promocionais, promoções ou
produtos “modinha”. Já nas Zonas Frias os produtos de primeira necessidade, uma
marca de prestigio ou uma categoria de produtos conhecidos para incentivar a
circulação por todo o estabelecimento.
+
Além de usar a colocação de produtos para promover a circulação de clientes em
toda a loja, a consideração mais importante quanto a distribuição de uma planta é
conduzir os consumidores da Zona Platina para pontos onde eles são encorajados a
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escolher e comprar o produto desejado. Se bem feito, os compradores vão ficar mais
tempo no estabelecimento e quanto mais eles vão lá, mais provável será a compra de
um produto. Para ser satisfeita, sua experiência deve transcorrer de forma agradável
e sem complicações.
+
O layout acima mostra claramente que a Zona Platina, a mais rentável para compra,
está localizada na entrada. É a Zona que gera o maior volume de vendas, seguida
pelas demais, conforme aparecem no gráfico.
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MIX DE PRODUTOS É ESSENCIAL PARA O SUCESSO DA CONVENIÊNCIA
Se conveniência é “aquilo que é útil, que simplifica uma rotina, que economiza
o tempo” etc. (dicionário Houaiss) e o posicionamento básico dessas lojas é
oferecer facilidade, proximidade e rapidez ao consumidor, podemos
compreender mais facilmente o motivo pelo qual o mix de produto é tão
importante para elas.
Isto posto, vejamos alguns cuidados básicos para a montagem do mix ideal:
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• Considerar a área útil de exposição para não deixar a loja excessivamente
abarrotada, dificultando a movimentação dos consumidores, e nem vazia a
ponto de desestimular a entrada;
Para que tudo isso dê resultado em termos de venda, é importante fazer uma
correta exposição, da seguinte maneira:
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• Produtos de destino, por serem de compra planejada, podem estar nos
fundos da loja, fazendo com que o consumidor percorra o salão de vendas;
• Os de rotina, próximos aos de destino, assim como aqueles que têm relação
entre si, como todos os de barba;
O mix adequado permite ter o produto certo, para aquele momento em que o
consumidor necessita dele, por isso é tão importante para a loja de
conveniência.
BIBLIOGRAFIA
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DIAS, Marco Aurélio P. Administração de Materiais: uma abordagem logística. Ed.
Atlas
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