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PIE - Prontuario de Instalações Elétricas

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P. I. E.
Prontuário das Instalações Elétricas

1. APRESENTAÇÃO

A elaboração do PIE – Prontuário das Instalações Elétricas é exigida pela NR 10 (Trata


sobre a Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade).

Inseridos na referida Norma Regulamentadora constam itens que formalizam tal


exigência, bem como seus desdobramentos e vínculos, sendo estes itens e subitens
como se segue:

1º Item 10.2.3 (Esquemas unifilares);

2º Item 10.2.4 e alíneas de “a” até “g” (Conteúdo mínimo obrigatório do P.I.E.);

3º Item 10.2.5 e suas alíneas de “a” até “b”, e subitem 10.2.5.1; que delineiam o P.I.E.
propriamente dito;

4º Item 10.2.6 (Trata da obrigação de fazer e da responsabilidade de atualização);


5º Item 10.2.7 (Trata da habilitação para elaboração).

2. OBJETIVOS DO P.I.E.

A exemplo de todas as NR e demais normas da ABNT busca em última análise, garantir


a segurança e integridade física e da saúde dos trabalhadores envolvidos de forma
direta ou indireta, por meio da reunião e organização sistemática de documentos
relacionados às instalações provisórias e ou definitivas que impliquem em envolvimento
com serviços em instalações elétricas.
3. DADOS DA EMPRESA
Razão Social

Endereço da Obra

CNPJ

4. SEGURANÇA DO TRABALHO
Ramo de Atividade Construção de Edifícios e Obras de
Engenharia Civil

CNAE - Classificação Nacional de Atividade 4120-4/00 (Atividade Secundária)


Econômica

Grau de Risco 03 (três)

Contato XXXXXXXXXXXXX

Possui SESMT? XXXXXXXXXXXXXX

De 2ª a 5ª feira: Das 07:00 horas às


17:00 horas
Horário de Funcionamento da Obra
6ª feira: Das 07:00 horas às 16:00 horas
Sábados: Eventual

5. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

5.1. A título de padronização, este P.I.E. foi elaborado seguindo modelo de P.I.E. básico,
com abrangência do período compreendido ente novembro de 2021 a novembro de 2022,
assinado pelo engenheiro eletricista
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, inscrito no CREA DF sob o
número XXXXXXXXXXXXXXXXX sendo este P.I.E. o documento inicial, devendo ser
validado revisto em maio de 2022;

5.2. Em atenção ao preconizado na NR 10, no item 10.8, incluindo seus subitens e


respectivas alíneas (Trata da Habilitação, qualificação, capacitação e autorização dos
trabalhadores), é obrigatória a comprovação de que todos os trabalhadores envolvidos em
tais serviços possuem treinamento em NR 10;
5.3. Os trabalhadores referidos anteriormente no subitem 5.2. também deverão ser
treinados nos Procedimentos Operacionais Padrão de Segurança e Saúde no trabalho,
em serviços com eletricidade (A ser desenvolvido pela TECNA CONSTRUTORA.) com
carga horária mínima de 02 (duas) horas, a ser realizado pelo profissional legalmente
habilitado, executor deste P.I.E., em conjunto com a equipe de Segurança do Trabalho.
Em caso de terceirização dos trabalhos que expõem diretamente a riscos com a
eletricidade, TECNA CONSTRUTORA deverá exigir da empresa prestadora que
apresente todas as evidências objetivas que atendam aos requisitos descritos e exigidos
nos itens da NR 10, e, em seguida, validá-los e acrescentá-los ao presente;

5.4. Caso se aplique a condição evidenciada acima e a TECNA CONSTRUTORA deixar


de exigir/proceder conforme orientado, esta consultoria exime-se de eventuais
responsabilidades.

6. ANEXOS

ANEXO I – Cópia de ART – Anotação de Responsabilidade Técnica;

ANEXO II – Item 10.2.4. alínea “a” da NR 10 - Conjunto de procedimentos e instruções


técnicas e administrativas de segurança e saúde;

ANEXO III - Item 10.2.4. alínea “b” da NR 10 - Documentação de inspeções e medições


do SPDA – Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas e aterramentos elétricos;

ANEXO IV – Item 10.2.4. alínea “c” da NR 10 - Especificação dos EPC/I – Equipamentos


de Proteção Coletiva e Individual; enxoval de ferramentas aplicáveis;

ANEXO V – Item 10.2.4. alínea “d” da NR 10 - Documentação comprobatória de


treinamentos realizados, da qualificação, habilitação, capacitação e autorização dos
trabalhadores envolvidos;

ANEXO VI – Item 10.2.4. alínea “e” da NR 10 - Resultados dos testes de isolação elétrica
realizados em EPC/I;

ANEXO VII – Item 10.2.5. alínea “a” da NR 10- Descrição dos procedimentos de
emergência;
ANEXO VIII – Item 10.2.5. alínea “b” da NR 10 - Certificações dos EPC/I.

ANEXO IX – Item 10.2.4. alínea “g” da NR 10 – Relatório Técnico das Inspeções das
Instalações Elétricas;

ANEXO X – Item 10.2.4. alínea “g” da NR 10 – Diagramas unifilares, trifilares e As Built


das instalações Elétricas.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

7.1. Este documento é uma das referências capazes de garantir a segurança dos
trabalhadores envolvidos, conforme citado no item 2. OBJETIVOS DO P.I.E. Portanto,
deverá ser constantemente observado, devendo ser considerado como ferramenta de
orientação, de tal forma a cumprir seu propósito durante todas as fases da obra;

7.2. Por força do efeito vinculante e seus subsequentes desdobramentos, deverão


observar rigorosamente o que concerne aos itens, subitens e alíneas descritas no item 1.
APRESENTAÇÃO, notadamente o 4º Item 10.2.6 (Que trata da obrigação de fazer e da
responsabilidade de atualização), ou seja, na eventualidade da supressão e ou
acréscimos de equipamentos/máquinas/encaminhamentos de circuitos, etc., à medida
que ocorrer alguma (s) dessa (s) situação (ões), deverão atualizar os anexos;

7.3. Ainda considerando a abrangência do 4º item, citado na APRESENTAÇÃO, o


P.I.E. deverá permanecer à disposição dos trabalhadores envolvidos nas instalações e
serviços em eletricidade.
ANEXO I – Cópia de ART

Anotação de Responsabilidade Técnica

TROCAR PELA OUTRA


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

ÁREA/SETOR: SEGURANÇA DO TRABALHO


NOME DO PROCESSO: Segurança e Serviços com REFERÊNCIAS
Eletricidade.
ATIVIDADE/SERVIÇO: Segurança em Instalações e
Serviços com Portaria nº 3.214/78. Normas
Eletricidade - NR 10 regulamentadoras
FUNÇÃO DOS EXECUTANTES: Engenheiro de do Ministério do Trabalho número 01
instalações, Mestre de Obras, Encarregado de (Disposição Geral), número 06 (Equipamentos
Instalações, Eletricista e Técnico em Segurança do de Proteção Individual), número 08
Trabalho. (Edificações), número 10
FREQÜÊNCIA: Durante a execução de serviços em (Segurança em Instalações e serviços em
eletricidade. Eletricidade), número 18 (PCMAT - Programa
de Condições e Meio Ambiente de Trabalho
na Indústria da Construção)

DEFINIÇÕES
Aterramento elétrico: Ligação intencional com a terra, isto é, com o solo, considerando um condutor por
meio do qual a corrente elétrica possa fluir.
Dispositivo DR: Meio mais eficaz de proteção das pessoas contra choques elétricos.
EPC: Equipamento de Proteção Coletiva
EPI: Equipamento de Proteção Individual
RESULTADOS ESPERADOS /OBJETIVOS
Orientar todos os trabalhadores envolvidos direta e indiretamente com o risco eletricidade para que possam
realizar um trabalho seguro, eliminando os riscos de acidentes.

MATERIAIS / EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS


Ferramentas: Alicate, chave de fendas EPC: Fita Zebrada, detector de tensão
Furadeira; EPI's específicos para execução dos serviços,
conforme
Tela de proteção. citado na Ordem de Serviço
CUIDADOS ESPECIAIS
Orientações ao Trabalhador:
 O trabalhador deve ter conhecimento do trabalho a ser executado, bem como estar familiarizado
com os equipamentos inerentes à execução do serviço;
 Ter participado de treinamento com carga horária mínima de 40 (quarenta) horas;

 Ser avaliado pelo médico do trabalho e ter sido considerado apto para executar serviços em
eletricidade;
 Utilizar EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) conforme disposto na NR 6 e NR 18 da portaria
3.124/78 do
Ministério do Trabalho vigente e os indicados pela área de Segurança do Trabalho;

ANEXO II – Item 10.2.4. Alínea “a” da NR 10

Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e


saúde.
 Analisar atentamente o local de trabalho antes de iniciar o serviço;
 Para trabalho em altura acima de 02(dois) metros do nível inferior, usar sempre o cinto de
segurança ancorado em local adequado;

 Usar os equipamentos adequados (Cordas ou cestas especiais) para içar materiais e


ferramentas;
 Cumprir o que determina o PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na
indústria de construção) da obra, mais precisamente no item 7 (Instalações Elétricas Temporárias).

Outros Cuidados:

 Os serviços em instalações elétricas e equipamentos devem ser planejados e realizados em


conformidade com o projeto de instalações elétricas e seguindo as orientações contidas no PES-002
“Execução das Instalações Elétricas;

 Antes de iniciar uma atividade operacional, o encarregado de instalações e a equipe,


responsáveis pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as
atividades e ações a serem desenvolvidas de forma a cumprir os Procedimentos Operacionais Padrão a
elas relativas;

 Nos locais de trabalho, só podem ser utilizados materiais, equipamentos e ferramentas


compatíveis com a instalação elétrica existente, preservando as características de proteção, respeitadas
as recomendações do fabricante, as influências externas e as especificações técnicas contidas em
projeto;

 O responsável pela execução dos serviços deve suspender as atividades quando verificar
situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja
possível;

 Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que
constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras
pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que providenciará medidas
cabíveis.
Nº DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES / MÉTODO EXECUTIVO
Isolação das partes vivas:

Deverá ser realizada a isolação dos componentes da instalação elétrica para proteção contra
choque elétrico, impedindo o contato com as partes vivas da instalação elétrica Tipos de isolação:

 Básica: aplicada às partes vivas para assegurar um mínimo de proteção. Isolação com fita
isolante;
1)  Suplementar: destinada a assegurar a proteção contra choques elétricos no caso de falha
da isolação básica: Isolamento com fita isolante complementada por mangueira isolante;
 Dupla: composta por isolação básica e suplementar. Cabo com dupla isolação;

 Reforçada: aplicada sobre partes vivas, tem prioridades equivalentes às da isolação dupla.
O recobrimento total por uma isolação deverá ter as mesmas características do isolamento original
do cabo.

3) Obstáculos:
O quadro elétrico de distribuição faz a distribuição da energia elétrica para toda a obra. Sendo
assim, faz necessário o isolamento do mesmo para impedir os contatos diretos acidentais com
partes vivas. Deverá ser instalado em compartimento cujo acesso é permitido somente a pessoas
autorizadas, em locais visíveis, sinalizados e de fácil acesso, não devendo, todavia, localizarem-se
em pontos de passarem de pessoas, materiais e equipamentos.

4) Proteção contra contatos indiretos:

Dispositivos à corrente diferencial-residual (DR):


Deverão ser os dispositivos DR (Interruptor DR, Disjuntor DR ou Módulo DR) para assegurar a
proteção contra tensões de contato perigosas provenientes de : Defeitos de isolamento em aparelhos
ligados à terra; contatos diretos com o fio-terra da instalação ou parte dela; contatos indiretos com
partes ativas da instalação; curto-circuito com a terra cuja corrente atinge o valor nominal - "proteção
contra incêndio".

Os dispositivos deverão ser instalados de acordo com o especificado no projeto de instalações


elétricas do canteiro de obra.

Aterramento:
Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos circuitos elétricos, mas que,
eventualmente possa ficar sob tensão, deve ser aterrada, desde que esteja em local acessível a
contatos.
5)

Exemplo: Robôs (quadros instalados nos pavimentos quando da execução da obra); equipamentos
como betoneira, elevador tracionado à cabo, elevador cremalheira, policorte, andaime suspenso e
serra circular de bancada.

Chaves elétricas:

6) As chaves elétricas a serem utilizadas são: as blindadas, os disjuntores e as chaves magnéticas. As


chaves elétricas blindadas e os disjuntores deve ser dotado de cadeados ou dispositivos que
permitam o acesso somente de trabalhadores autorizados.

Plugs e Tomadas:

Os plugs e tomadas devem ser protegidos contra penetração de umidade ou água. É obrigatório o
uso do conjunto plug/tomada para a ligação dos equipamentos elétricos ao circuito de alimentação.
7)
Não ligar mais de um equipamento à mesma tomada, a menos que o circuito de derivação tenha sido
projetado para tal.

Obs.: Nas ligações com plug/tomadas, a parte energizada deve ser a tomada, a fim de se evitar a
exposição de trabalhadores às partes vivas.
Iluminação Provisória:

Os circuitos de iluminação provisória serão ligados aos quadros terminais de distribuição. A altura da
fiação deve ser de no mínimo 2,50 m a fim de evitar contatos com máquinas, equipamentos ou
pessoas. Se a fiação não puder ser aérea, em altura condizente com o trabalho, a área de
8) distribuição deverá ser isolada e corretamente sinalizada. É proibida a ligação direta de lâmpadas
nos circuitos de distribuição.

Nos locais onde houver movimentação de materiais, tais como escadas, áreas de corte e dobra de
ferragem, carpintaria, etc., as lâmpadas devem estar protegidas contra impacto por luminárias
adequadas.

Máquinas e equipamentos:

Devem ser dotados de dispositivos de acionamento, parada e bloqueio, conforme Norma


9) Regulamentadora NR-18. Equipamentos elétricos devem estar desligados da tomada quando não
estiverem sendo usados. Os serviços de manutenção deverão ser realizados com a máquina
desligada.

Os cabos de alimentação e os demais dispositivos elétricos devem estar em perfeito estado de


conservação. As operações com veículos, máquinas e equipamentos devem ser planejadas,
evitando o contato ou o impacto com redes de distribuição de energia e ou equipamentos elétricos
energizados.

Equipamentos de Proteção Individual:

Os equipamentos de proteção individual a serem utilizados pelos trabalhadores da equipe de


10)
instalação elétrica estão descritos na Ordem de Serviço/Cargo. É obrigatório o uso e, quando
danificado, solicitar substituição imediatamente ao setor de Segurança do Trabalho.

ANEXO III - Item 10.2.4. Alínea “b” da NR 10

Documentação de inspeções e medições do SPDA –

Sistema de Proteção contra Descargas

Atmosféricas e aterramentos elétricos

Aterramento Cremalheira
Aterramento Grua

1. SPDA – Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas e malha de terra.


Para o perfeito funcionamento das instalações elétricas tanto do ponto de vista operacional quanto
do ponto de vista protetivo (Aos usuários e equipamentos), é necessária a análise destes itens,
haja vista a existência de interação entre uma instalação elétrica em Baixa Tensão, regida pela
ABNT NBR 5410, em que se preconiza a utilização de elementos que dependem de um
aterramento eficaz, que por sua vez é regido pela ABNT NBR 5419. O presente documento
buscou averiguar as condições técnicas do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas
(SPDA) e sua respectiva malha de terra. Durante a inspeção, acompanhado por funcionário
designado, não foi possível averiguar a instalação do sistema de para raios, bem como a
respectiva malha de terra.

1.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Sistema: A palavra designa um substantivo masculino que, entre outros significados, admite que
sistema é um conjunto de elementos, concretos ou abstratos, intelectualmente organizados.

Um SPDA– Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas é exatamente isso e, de maneira


simplificada poderíamos dividir este Sistema em seis conjuntos de elementos distintos:

1º) Captor – Responsável pela troca de elétrons e, em última análise, por receber eventuais
descargas atmosféricas. Os captores, convencionalmente, são do tipo vertical ou Franklin,
podendo ser instalados separadamente ou de forma combinada, dependendo da filosofia que o
projetista adotar;

2º) Malha aérea – Responsável pela interconexão entre os captores e as descidas, bem como
desempenha papel na troca de elétrons;

3º). Descida – Responsável pela interconexão da malha aérea, malha de térrea, vinculação de
elementos passíveis de equalização, entre outras funções. De modo geral é classificada como
descida natural (Quando utilizamos elementos estruturais da edificação) ou descida forçada
(Quando especificamos a confecção de descidas em cordoalha de cobre nu, fitas ou outros
materiais admitidos em norma) dispostas conforme possibilidades de aplicação e da filosofia que o
projetista adotar;
4º) Ponto (Ou caixa) de inspeção – São elementos que nos permitem, entre outras ações, a
desconexão provisória e proposital entre as malhas aérea e de terra;

5º) Barra ou caixa de equalização – São elementos que nos permitem, em face de necessidade
ou conveniência, manter o mesmo potencial entre malhas de terra ou anéis diferentes;

6º) Malha de terra – É composta, por sua vez, de elementos imprescindíveis ao escoamento de
transientes, com ênfase às hastes. Ela é responsável pela conexão de todas as hastes de
aterramento entre si, bem como a conexão entre malhas ou anéis diferentes via barra de
equalização. Em um SPDA a malha de terra desempenha a função primordial de promover o
escoamento de eventual ddp – diferença de potencial decorrente de uma descarga atmosférica
dentro do menor tempo possível. Diante da exposição das funções essenciais desses conjuntos
de elementos.

2. Inspeção e medição de aterramento elétrico

Laudo de aterramento

Em atenção à NR 10, item 10.2.5: As empresas que operam em instalações ou


equipamentos integrantes do sistema elétrico de potência devem constituir prontuário com
o conteúdo do item 10.2.4 e acrescentar ao prontuário os documentos a seguir listados:

a) descrição dos procedimentos para emergências;

b) certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual; conforme a Portaria


nº 598 de 07 de dezembro de 2004 do MTE - Ministério do Trabalho e Emprego.

2.1 METODOLOGIA

O procedimento utilizado na elaboração deste Laudo Técnico específico para uma Malha
de Terra seguiu os seguintes passos:

a) Efetuar a ART – Anotação de Responsabilidade Técnica junto ao CREA –


Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de qualquer unidade da federação,
relativa ao teor do mesmo;
b) Localizar em Projeto ou em outras referências a quantidade e a localização de
pontos que fossem representativos para realização de medições;
c) Efetuar e registrar as medições;
d) Efetuar registro fotográfico por amostragem das medições de acordo com os
pontos referidos no item b;
e) Indicar o método da medição adotado (p.e. Wenner);
f) Proceder ao tratamento dos dados coletados;
g) Emitir o Laudo Técnico.

2.2 OBJETIVO

Elaboração de Laudo Técnico para avaliação de Malha de Terra, apresentando situação


atual na qual se encontram as conexões e resultado das medições de resistência de
aterramento.

2.3 NORMAS APLICÁVEIS

Norma Técnica Brasileira NBR 5410 (Instalações Elétricas em Baixa Tensão); NR 10 –


Portaria GM nº 598, de 07 de dezembro de 2004; Norma Técnica Brasileira NBR 5419
(Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas).

2.3 GENERALIDADES

• A alimentação do canteiro de obras é realizada por meio de subestação primária


com rebaixamento para padrão trifásico em BT, tensão composta nominal de 380/ 220V;
• O canteiro de obras possui planta baixa, projeto elétrico PROVISÓRIO, projeto de
malha de terra PROVISÓRIO;
• Este Laudo está registrado junto ao CREA-DF por meio da ART - Anotação de
Responsabilidade Técnica, registrada sob o número XXXXXXXXXXXX.

3. METODOLOGIA/FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O procedimento utilizado para elaboração deste Laudo Técnico foi o de coleta de dados
primários em campo, por meio de registro de imagens fotográficas e de medições com
terrômetro de 3 hastes para o laudo da malha de terra.
No ato dos procedimentos foram anotadas todos as informações relevantes observadas
pelo Engenheiro Eletricista, para posterior identificação e qualificação de todos os
componentes, laudo técnico foi elaborado identificando e situando cada componente por
meio de imagens.
Para analisar um aterramento, é estabelecida uma impedância mínima para os eletrodos,
por meio de códigos elétricos, padrões de localização e padrões de engenharia. Os
valores obtidos a partir disso indicam a capacidade do sistema de conduzir a corrente
elétrica proveniente de raios ou de outras fontes à terra. Quanto menor for a impedância,
melhor, pois irá impedir que qualquer corrente elétrica espúria flua pelo solo e traga riscos
aos equipamentos e às pessoas.

A eficiência do aterramento vai depender da qualidade do solo, já que quanto menor a


resistência da terra, maior a capacidade de dissipação da descarga atmosférica no solo e
maior a eficiência do aterramento.

O ideal seria uma resistência igual a zero, mas na prática, isso é impossível por depender
de alguns fatores relacionados ao solo e ao material dos componentes da malha de terra
em si.
Por isso, uma resistência menor que 10 Ω (Ohms - unidade de medida da resistência
elétrica) é considerada normal. Resistências acima de 30 Ω (Ohms) já representam
risco.
No entanto, o Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas
(SPDA) dirigido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT NBR)
5419/2005 recomendava em 2015 que a resistência de aterramento deveria ser menor
que 10 Ω (Ohms), mas desde então, a ABNT 5419 não faz referência a valor algum.
Por outro lado, a ABNT NBR 5410/2004 diz que a resistência de aterramento deve “ser
a menor possível”, pois como vimos, quanto menor a resistência, maior a dissipação da
descarga elétrica.
Além disso, a National Fire Protection Association (NFPA) e o Instituto de
Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE) recomenda que o máximo deve ser 5 Ω
(Ohms).
Dessa maneira a validação técnica do aterramento deve considerar vários fatores e não
há um valor exato determinado para a resistência.
Quem determinará se o valor obtido está dentro dos parâmetros explicados
anteriormente SERÁ O ENGENHEIRO RESPONSÁVEL TÉCNICO.
Em suma, a resistência do solo é bastante importante, mas para maior segurança de
pessoas e objetos, a equipotencialização é tão importante quanto a baixa resistividade.
A saber, a equipotencialização é o feito de tomar medidas para que dois corpos
condutores de eletricidade passíveis de ser alcançados simultaneamente possuam a
menor diferença de potencial elétrico entre eles.

3.1 Métodos de medida da resistividade


Para a análise real das condições de aterramento, é fundamental realizar a medição da
resistividade da malha.
Os métodos de medição podem ser classificados pelo número de eletrodos utilizados:

• Método de três eletrodos;


• Configuração de Wenner;
• Método de quatro eletrodos;
• Configuração de Schlumberger.

Método adotado para medição neste laudo foi o método dos três eletrodos, conforme
descrito a seguir:

4. MÉTODO DOS TRÊS ELETRODOS

O princípio deste método baseia-se na medição da diferença de


potencial entre dois dos eletrodos, após ter injetado no terreno uma
corrente através dos outros dois. A corrente injetada pode ser corrente
contínua ou corrente alternada de baixa frequência (menores de 200
Hz), por razões de acoplamento entre os condutores.
Se o terreno considerado for homogêneo, o valor da resistividade
medida por este método corresponderá ao valor único de resistividade
presente no terreno; mas se não for homogêneo, então o valor obtido será fictício,
chamando-se resistividade aparente e designa-se por ρ (Rô).

Figura 1 Medição com terrômetro de 4 pontas

Para esta configuração, os quatro eletrodos colocam-se em linha reta,


com igual afastamento e profundidade de penetração no terreno
(Figura 1). O método de medição baseia-se na equação desenvolvida
pelo Dr. Frank Wenner, onde os eletrodos 1 e 4 (externos) utilizam-se
para injetar a corrente e os eletrodos 2 e 3 (centrais) servem para
medir a diferença de potencial, que, ao ser dividida pela corrente
injetada, dá um valor de resistência R.
.
4.1 MEDIÇÕES ELÉTRICAS REALIZADAS
Não foi realizadas medições da resistividade do solo, e da malha de terra para medição de
continuidade, bem como inspeção visual dos componentes para averiguar se os mesmos estão de
acordo com as normas vigentes.
5. LOCAIS VISTORIADOS E SITUAÇÕES ENCONTRADAS
O presente trabalho foi realizado com o acompanhamento de representante da TECNA
CONSTRUTORA

6. IMAGENS

SQNW 303 BLOCO F

Foto 01:
Identificação do
local

Foto 02: local do canteiro de obras


7. CONCLUSÃO QUANTO:

AO SPDA

Na ocasião dos levantamentos/medições não havia um SPDA instalado.

AO ATERRAMENTO DA CREMALHEIRA

Na ocasião dos levantamentos/medições a mesma não estava instalada.


AO ATERRAMENTO DA GRUA

Na ocasião dos levantamentos/medições a mesma não estava instalada.


À MALHA DE TERRA

Não foi realizado medições da malha de aterramento no local do canteiro de obras pois não havia
o sistema instalado.

7.1 RECOMENDAÇÕES

a). Realizar medição após a instalação das hastes de aço galvanizado demonstrado no projeto
provisório com emissão de novo laudo, de modo a averiguar a resistividade do solo e
instalações.

ANEXO IV – Item 10.2.4. Alínea “c” da NR 10

Especificação dos EPC/I – Equipamentos de Proteção Coletiva e Individual; enxoval


de ferramentas aplicáveis.

Vide itens 5.3 e 5.4 das considerações iniciais

ANEXO V – Item 10.2.4. Alínea “d” da NR 10


Documentação comprobatória de treinamento realizados, da qualificação,
habilitação, capacitação e autorização dos trabalhadores envolvidos. Vide itens 5.3
e 5.4 das considerações iniciais

ANEXO VI – Item 10.2.4. Alínea “e” da NR 10

Resultados dos testes de isolação elétrica

realizados em EPC/I. Vide itens 5.3 e 5.4 das considerações iniciais

ANEXO VII – Item 10.2.5. Alínea “a” da NR 10

Descrição dos procedimentos de emergência.

Medidas emergenciais para acidente com eletricidade

1. OBJETIVO

Desencadear ações emergenciais rápidas e eficazes, visando controlar e minimizar as


consequências de eventos que possam colocar em risco as instalações da empresa e os
empregados.

2. RESULTADO ESPERADO

2.1 Instalações da empresa: Extinguir ou evitar o agravamento do acidente até a chegada


do CBM.

2.2. Empregados: Manter o acidentado com vida, evitando complicações imediatas ou


tardias, até a chegada da assistência médica especializada.
3. RESPONSABILIDADES

A empresa deverá desenvolver, treinar e incorporar a este item o PAE – Plano de


Atendimento de Emergências.

Durante o processo de levantamento esta consultoria foi informada que não possuem o
PAE.

Portanto, sugerimos que procedam ao desenvolvimento, treinamento dos envolvidos e


anexação do mesmo a este PIE.

ANEXO VIII – Item 10.2.5. Alínea “b” da NR 10 Certificações dos EPC/I.

Vide itens 5.3 e 5.4 das considerações iniciais


ANEXO IX – Item 10.2.4. Alínea “g” da NR 10

Relatório Técnico das Inspeções das Instalações Elétricas.


LAUDO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS NR10 ABNT

NBR 5410 E NBR 5419

LAUDO TÉCNICO PARA AS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

ADERÊNCIA ÀS NORMAS ABNT 5410 E NORMA REGULAMENTATÓRIA NR 10

OBJETIVO

Elaboração de Laudo Técnico de Avaliação apresentando situação atual na qual se encontram as


instalações elétricas do canteiro de obras, efetuando a análise do carregamento elétrico dos
circuitos, inspeção visual e realização de medições elétricas, apontando soluções técnicas para os
problemas elétricos encontrados, aferindo sua conformidade com as normas técnicas aplicáveis.
O canteiro de obras está situado na SQNW 303 BLOCO F - 70.683-840, BRASÍLIA/DF,
CNPJ N° 35.839.261/0001-84

1. NORMAS APLICÁVEIS

Norma Técnica Brasileira NBR 5410 (Instalações Elétricas em Baixa Tensão)


NR 10 – Portaria GM nº 598, de 07 de dezembro de 2004; Norma Técnica Brasileira NBR
5419 (Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas); resoluções do CBMDF – Corpo
de Bombeiros Militar do Distrito Federal
NTD – Técnica de Distribuição 6.05 da CEB – Cia Energética de Brasília.

2. GENERALIDADES

2.1 A alimentação do canteiro é feita por meio de ligação em édia Tensão, subestação
rebaixadora de 75KVA para Baixa Tensão, em medição trifásica, classe de tensão 380/220 V Com
cabos 50de saída da medição para QGBT situado no térreo do canteiro de obras;
2.2 Foi apresentado planta baixa;

2.3 Não possui projeto elétrico, não possui projeto de para raios (SPDA), não possui projeto
de malha de terra e P.I.E. – Prontuário das Instalações elétricas anterior a este.
3. METODOLOGIA
O procedimento utilizado para elaboração deste Laudo Técnico foi o de, primeiramente, realizar
coleta de dados primários, tais como executar medições de grandezas elétricas, fotos das
instalações.
No ato da vistoria, os dados acima referidos foram armazenados e todos os detalhes observados
pelo Engenheiro Eletricista, identificando e qualificando todos os componentes, apontando
eventuais necessidades de correção de não conformidades apuradas.
O Laudo Técnico foi elaborado identificando e situando cada componente por meio de imagens,
comentando não conformidades segundo Normas Técnicas aplicáveis.

4. MEDIÇÕES ELÉTRICAS REALIZADAS


Foram realizadas medições elétricas referentes às tensões elétricas instantâneas (Tensão
Simples – Fase/Neutro, Fase/Proteção e Tensão Composta – Fase/Fase), das correntes elétricas
instantâneas, bem como inspeção visual dos componentes para averiguar se os mesmos estão de
acordo com as normas vigentes. Os resultados das medições foram anexados a este Laudo
Técnico.
6. LOCAIS VISTORIADOS E SITUAÇÕES ENCONTRADAS
O presente trabalho foi realizado seguindo o fluxo normal da tomada de energia elétrica a partir da
entrada da energia do estabelecimento.

6.1 SUBESTAÇÃO DE ENTRADA DE ENERGIA BT

Está instalado no local um transformador de 75 KVA para atender a demanda da obra.

FOTO 1 SUBESTAÇÃO AÉREA

6.2 QUADRO GERAL DE BAIXA TENSÃO (QGBT)


Destinado a receber energia elétrica alimentada pela rede pública da concessionária.
A área do quadro principal de distribuição deve ser isolada por anteparos
rígidos, devidamente sinalizados, de forma a garantir somente o acesso de trabalhadores
autorizados. Essa área deve estar permanentemente limpa, não sendo permitido o
depósito de materiais no seu interior

Tabela 01

Ilustração 02
7. CONSIDERAÇÕES
7.1 Este Laudo Técnico está registrado junto ao CREA – DF pela ART - Anotação de
Responsabilidade Técnica de número XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX;
7.2 As recomendações contidas nas análises são todas de caráter LEVE. Sugerimos
que as correções sejam efetuadas dentro de máxima brevidade;
7.3 Quando implementadas as recomendações, em face da natureza da não
conformidade ser LEVE, não haverá necessidade de emissão de novo Laudo.

8. RECOMENDAÇÕES
8.1 O P.I.E. – Prontuário da Instalações Elétricas é um documento “vivo” e deve ser
atualizado em suas partes sempre que ocorra alguma modificação relevante nas
instalações;
8.2 Sugere-se que busquem monitorar com mais assertividade os treinamentos e
reciclagens aplicados aos colaboradores autorizados a executar intervenções
relacionadas diretamente ao risco eletricidade. Conforme o Modelo Causal de Acidentes,
parte expressiva da parcela dos incidentes e acidentes decorrem em função de falhas
humanas, no item Causas Básicas: Fatores Pessoais;
8.3 Sugere-se a implantação de um programa de manutenção preventiva anual, que
estabeleça rotinas específicas para cada componente do sistema elétrico, de forma a
manter a integridade das instalações e a adequação das mesmas às normas técnicas,
com atenção redobrada às NBR 5410, 5419, NR10 e demais pertinentes;
8.4 A documentação (Projetos) e identificação local dos disjuntores dos quadros de
distribuição interna de energia elétrica deverão estar sempre atualizadas. Todos os
disjuntores de um quadro devem ser identificados de forma que a correspondência entre
disjuntor e o respectivo circuito possa ser prontamente reconhecida. Essa identificação
deve ser legível, indelével, posicionada de forma a evitar qualquer risco de confusão e,
corresponder à notação adotada no projeto (esquemas e demais documentos);
8.5 Os locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros de equipamentos e
instalações elétricas são exclusivos para esta finalidade, sendo expressamente proibido
utilizá-los para armazenamento ou guarda de quaisquer objetos, materiais ou
equipamentos;
8.6 Utilizar dispositivos de proteção (disjuntores) adequados, previstos por norma em
todas as instalações (nunca dispositivos monopolares para a proteção de circuitos
polifásicos ou dispositivos multipolares para a proteção de circuitos monofásicos). O uso
incorreto desses dispositivos pode acarretar em risco aos equipamentos da instalação e
às pessoas que trabalham na manutenção das instalações elétricas. Cada disjuntor deve
estar protegendo um único circuito terminal, de acordo com o projeto elétrico.
9. DIRETRIZES GERAIS

Efetuar todas as instalações de acordo com o projeto anexado nesse laudo técnico.

9.1 ANÁLISE DO CARREGAMETO ELÉTRICO DOS QUADROS

Conforme projeto elaborado das instalações elétricas provisórias seguindo a norma


ABNT NBR 5410 que a queda de tensão não ultrapassa a 5% nos quadros em que foram
realizadas medidas elétricas.

10 . CONCLUSÃO
O presente Laudo Técnico tem como objetivo fornecer toda as informações necessárias
para instalação elétrica provisória iniciando a obra com segurança para os colaboradores,
ocupantes do local e maquinário em geral, e afirmo que a instalação elétrica está
APROVADA para a utilização no canteiro de obras.
ANEXO X – Item 10.2.4. Alínea “g” da NR 10
Diagramas unifilares, trifilares e As Built das instalações Elétricas.

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