PIE - Prontuario de Instalações Elétricas
PIE - Prontuario de Instalações Elétricas
PIE - Prontuario de Instalações Elétricas
P. I. E.
Prontuário das Instalações Elétricas
1. APRESENTAÇÃO
2º Item 10.2.4 e alíneas de “a” até “g” (Conteúdo mínimo obrigatório do P.I.E.);
3º Item 10.2.5 e suas alíneas de “a” até “b”, e subitem 10.2.5.1; que delineiam o P.I.E.
propriamente dito;
2. OBJETIVOS DO P.I.E.
Endereço da Obra
CNPJ
4. SEGURANÇA DO TRABALHO
Ramo de Atividade Construção de Edifícios e Obras de
Engenharia Civil
Contato XXXXXXXXXXXXX
5. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
5.1. A título de padronização, este P.I.E. foi elaborado seguindo modelo de P.I.E. básico,
com abrangência do período compreendido ente novembro de 2021 a novembro de 2022,
assinado pelo engenheiro eletricista
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, inscrito no CREA DF sob o
número XXXXXXXXXXXXXXXXX sendo este P.I.E. o documento inicial, devendo ser
validado revisto em maio de 2022;
6. ANEXOS
ANEXO VI – Item 10.2.4. alínea “e” da NR 10 - Resultados dos testes de isolação elétrica
realizados em EPC/I;
ANEXO VII – Item 10.2.5. alínea “a” da NR 10- Descrição dos procedimentos de
emergência;
ANEXO VIII – Item 10.2.5. alínea “b” da NR 10 - Certificações dos EPC/I.
ANEXO IX – Item 10.2.4. alínea “g” da NR 10 – Relatório Técnico das Inspeções das
Instalações Elétricas;
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
7.1. Este documento é uma das referências capazes de garantir a segurança dos
trabalhadores envolvidos, conforme citado no item 2. OBJETIVOS DO P.I.E. Portanto,
deverá ser constantemente observado, devendo ser considerado como ferramenta de
orientação, de tal forma a cumprir seu propósito durante todas as fases da obra;
DEFINIÇÕES
Aterramento elétrico: Ligação intencional com a terra, isto é, com o solo, considerando um condutor por
meio do qual a corrente elétrica possa fluir.
Dispositivo DR: Meio mais eficaz de proteção das pessoas contra choques elétricos.
EPC: Equipamento de Proteção Coletiva
EPI: Equipamento de Proteção Individual
RESULTADOS ESPERADOS /OBJETIVOS
Orientar todos os trabalhadores envolvidos direta e indiretamente com o risco eletricidade para que possam
realizar um trabalho seguro, eliminando os riscos de acidentes.
Ser avaliado pelo médico do trabalho e ter sido considerado apto para executar serviços em
eletricidade;
Utilizar EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) conforme disposto na NR 6 e NR 18 da portaria
3.124/78 do
Ministério do Trabalho vigente e os indicados pela área de Segurança do Trabalho;
Outros Cuidados:
O responsável pela execução dos serviços deve suspender as atividades quando verificar
situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja
possível;
Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que
constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras
pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que providenciará medidas
cabíveis.
Nº DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES / MÉTODO EXECUTIVO
Isolação das partes vivas:
Deverá ser realizada a isolação dos componentes da instalação elétrica para proteção contra
choque elétrico, impedindo o contato com as partes vivas da instalação elétrica Tipos de isolação:
Básica: aplicada às partes vivas para assegurar um mínimo de proteção. Isolação com fita
isolante;
1) Suplementar: destinada a assegurar a proteção contra choques elétricos no caso de falha
da isolação básica: Isolamento com fita isolante complementada por mangueira isolante;
Dupla: composta por isolação básica e suplementar. Cabo com dupla isolação;
Reforçada: aplicada sobre partes vivas, tem prioridades equivalentes às da isolação dupla.
O recobrimento total por uma isolação deverá ter as mesmas características do isolamento original
do cabo.
3) Obstáculos:
O quadro elétrico de distribuição faz a distribuição da energia elétrica para toda a obra. Sendo
assim, faz necessário o isolamento do mesmo para impedir os contatos diretos acidentais com
partes vivas. Deverá ser instalado em compartimento cujo acesso é permitido somente a pessoas
autorizadas, em locais visíveis, sinalizados e de fácil acesso, não devendo, todavia, localizarem-se
em pontos de passarem de pessoas, materiais e equipamentos.
Aterramento:
Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos circuitos elétricos, mas que,
eventualmente possa ficar sob tensão, deve ser aterrada, desde que esteja em local acessível a
contatos.
5)
Exemplo: Robôs (quadros instalados nos pavimentos quando da execução da obra); equipamentos
como betoneira, elevador tracionado à cabo, elevador cremalheira, policorte, andaime suspenso e
serra circular de bancada.
Chaves elétricas:
Plugs e Tomadas:
Os plugs e tomadas devem ser protegidos contra penetração de umidade ou água. É obrigatório o
uso do conjunto plug/tomada para a ligação dos equipamentos elétricos ao circuito de alimentação.
7)
Não ligar mais de um equipamento à mesma tomada, a menos que o circuito de derivação tenha sido
projetado para tal.
Obs.: Nas ligações com plug/tomadas, a parte energizada deve ser a tomada, a fim de se evitar a
exposição de trabalhadores às partes vivas.
Iluminação Provisória:
Os circuitos de iluminação provisória serão ligados aos quadros terminais de distribuição. A altura da
fiação deve ser de no mínimo 2,50 m a fim de evitar contatos com máquinas, equipamentos ou
pessoas. Se a fiação não puder ser aérea, em altura condizente com o trabalho, a área de
8) distribuição deverá ser isolada e corretamente sinalizada. É proibida a ligação direta de lâmpadas
nos circuitos de distribuição.
Nos locais onde houver movimentação de materiais, tais como escadas, áreas de corte e dobra de
ferragem, carpintaria, etc., as lâmpadas devem estar protegidas contra impacto por luminárias
adequadas.
Máquinas e equipamentos:
Aterramento Cremalheira
Aterramento Grua
Sistema: A palavra designa um substantivo masculino que, entre outros significados, admite que
sistema é um conjunto de elementos, concretos ou abstratos, intelectualmente organizados.
1º) Captor – Responsável pela troca de elétrons e, em última análise, por receber eventuais
descargas atmosféricas. Os captores, convencionalmente, são do tipo vertical ou Franklin,
podendo ser instalados separadamente ou de forma combinada, dependendo da filosofia que o
projetista adotar;
2º) Malha aérea – Responsável pela interconexão entre os captores e as descidas, bem como
desempenha papel na troca de elétrons;
3º). Descida – Responsável pela interconexão da malha aérea, malha de térrea, vinculação de
elementos passíveis de equalização, entre outras funções. De modo geral é classificada como
descida natural (Quando utilizamos elementos estruturais da edificação) ou descida forçada
(Quando especificamos a confecção de descidas em cordoalha de cobre nu, fitas ou outros
materiais admitidos em norma) dispostas conforme possibilidades de aplicação e da filosofia que o
projetista adotar;
4º) Ponto (Ou caixa) de inspeção – São elementos que nos permitem, entre outras ações, a
desconexão provisória e proposital entre as malhas aérea e de terra;
5º) Barra ou caixa de equalização – São elementos que nos permitem, em face de necessidade
ou conveniência, manter o mesmo potencial entre malhas de terra ou anéis diferentes;
6º) Malha de terra – É composta, por sua vez, de elementos imprescindíveis ao escoamento de
transientes, com ênfase às hastes. Ela é responsável pela conexão de todas as hastes de
aterramento entre si, bem como a conexão entre malhas ou anéis diferentes via barra de
equalização. Em um SPDA a malha de terra desempenha a função primordial de promover o
escoamento de eventual ddp – diferença de potencial decorrente de uma descarga atmosférica
dentro do menor tempo possível. Diante da exposição das funções essenciais desses conjuntos
de elementos.
Laudo de aterramento
2.1 METODOLOGIA
O procedimento utilizado na elaboração deste Laudo Técnico específico para uma Malha
de Terra seguiu os seguintes passos:
2.2 OBJETIVO
2.3 GENERALIDADES
3. METODOLOGIA/FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O procedimento utilizado para elaboração deste Laudo Técnico foi o de coleta de dados
primários em campo, por meio de registro de imagens fotográficas e de medições com
terrômetro de 3 hastes para o laudo da malha de terra.
No ato dos procedimentos foram anotadas todos as informações relevantes observadas
pelo Engenheiro Eletricista, para posterior identificação e qualificação de todos os
componentes, laudo técnico foi elaborado identificando e situando cada componente por
meio de imagens.
Para analisar um aterramento, é estabelecida uma impedância mínima para os eletrodos,
por meio de códigos elétricos, padrões de localização e padrões de engenharia. Os
valores obtidos a partir disso indicam a capacidade do sistema de conduzir a corrente
elétrica proveniente de raios ou de outras fontes à terra. Quanto menor for a impedância,
melhor, pois irá impedir que qualquer corrente elétrica espúria flua pelo solo e traga riscos
aos equipamentos e às pessoas.
O ideal seria uma resistência igual a zero, mas na prática, isso é impossível por depender
de alguns fatores relacionados ao solo e ao material dos componentes da malha de terra
em si.
Por isso, uma resistência menor que 10 Ω (Ohms - unidade de medida da resistência
elétrica) é considerada normal. Resistências acima de 30 Ω (Ohms) já representam
risco.
No entanto, o Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas
(SPDA) dirigido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT NBR)
5419/2005 recomendava em 2015 que a resistência de aterramento deveria ser menor
que 10 Ω (Ohms), mas desde então, a ABNT 5419 não faz referência a valor algum.
Por outro lado, a ABNT NBR 5410/2004 diz que a resistência de aterramento deve “ser
a menor possível”, pois como vimos, quanto menor a resistência, maior a dissipação da
descarga elétrica.
Além disso, a National Fire Protection Association (NFPA) e o Instituto de
Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE) recomenda que o máximo deve ser 5 Ω
(Ohms).
Dessa maneira a validação técnica do aterramento deve considerar vários fatores e não
há um valor exato determinado para a resistência.
Quem determinará se o valor obtido está dentro dos parâmetros explicados
anteriormente SERÁ O ENGENHEIRO RESPONSÁVEL TÉCNICO.
Em suma, a resistência do solo é bastante importante, mas para maior segurança de
pessoas e objetos, a equipotencialização é tão importante quanto a baixa resistividade.
A saber, a equipotencialização é o feito de tomar medidas para que dois corpos
condutores de eletricidade passíveis de ser alcançados simultaneamente possuam a
menor diferença de potencial elétrico entre eles.
Método adotado para medição neste laudo foi o método dos três eletrodos, conforme
descrito a seguir:
6. IMAGENS
Foto 01:
Identificação do
local
AO SPDA
AO ATERRAMENTO DA CREMALHEIRA
Não foi realizado medições da malha de aterramento no local do canteiro de obras pois não havia
o sistema instalado.
7.1 RECOMENDAÇÕES
a). Realizar medição após a instalação das hastes de aço galvanizado demonstrado no projeto
provisório com emissão de novo laudo, de modo a averiguar a resistividade do solo e
instalações.
1. OBJETIVO
2. RESULTADO ESPERADO
Durante o processo de levantamento esta consultoria foi informada que não possuem o
PAE.
OBJETIVO
1. NORMAS APLICÁVEIS
2. GENERALIDADES
2.1 A alimentação do canteiro é feita por meio de ligação em édia Tensão, subestação
rebaixadora de 75KVA para Baixa Tensão, em medição trifásica, classe de tensão 380/220 V Com
cabos 50de saída da medição para QGBT situado no térreo do canteiro de obras;
2.2 Foi apresentado planta baixa;
2.3 Não possui projeto elétrico, não possui projeto de para raios (SPDA), não possui projeto
de malha de terra e P.I.E. – Prontuário das Instalações elétricas anterior a este.
3. METODOLOGIA
O procedimento utilizado para elaboração deste Laudo Técnico foi o de, primeiramente, realizar
coleta de dados primários, tais como executar medições de grandezas elétricas, fotos das
instalações.
No ato da vistoria, os dados acima referidos foram armazenados e todos os detalhes observados
pelo Engenheiro Eletricista, identificando e qualificando todos os componentes, apontando
eventuais necessidades de correção de não conformidades apuradas.
O Laudo Técnico foi elaborado identificando e situando cada componente por meio de imagens,
comentando não conformidades segundo Normas Técnicas aplicáveis.
Tabela 01
Ilustração 02
7. CONSIDERAÇÕES
7.1 Este Laudo Técnico está registrado junto ao CREA – DF pela ART - Anotação de
Responsabilidade Técnica de número XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX;
7.2 As recomendações contidas nas análises são todas de caráter LEVE. Sugerimos
que as correções sejam efetuadas dentro de máxima brevidade;
7.3 Quando implementadas as recomendações, em face da natureza da não
conformidade ser LEVE, não haverá necessidade de emissão de novo Laudo.
8. RECOMENDAÇÕES
8.1 O P.I.E. – Prontuário da Instalações Elétricas é um documento “vivo” e deve ser
atualizado em suas partes sempre que ocorra alguma modificação relevante nas
instalações;
8.2 Sugere-se que busquem monitorar com mais assertividade os treinamentos e
reciclagens aplicados aos colaboradores autorizados a executar intervenções
relacionadas diretamente ao risco eletricidade. Conforme o Modelo Causal de Acidentes,
parte expressiva da parcela dos incidentes e acidentes decorrem em função de falhas
humanas, no item Causas Básicas: Fatores Pessoais;
8.3 Sugere-se a implantação de um programa de manutenção preventiva anual, que
estabeleça rotinas específicas para cada componente do sistema elétrico, de forma a
manter a integridade das instalações e a adequação das mesmas às normas técnicas,
com atenção redobrada às NBR 5410, 5419, NR10 e demais pertinentes;
8.4 A documentação (Projetos) e identificação local dos disjuntores dos quadros de
distribuição interna de energia elétrica deverão estar sempre atualizadas. Todos os
disjuntores de um quadro devem ser identificados de forma que a correspondência entre
disjuntor e o respectivo circuito possa ser prontamente reconhecida. Essa identificação
deve ser legível, indelével, posicionada de forma a evitar qualquer risco de confusão e,
corresponder à notação adotada no projeto (esquemas e demais documentos);
8.5 Os locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros de equipamentos e
instalações elétricas são exclusivos para esta finalidade, sendo expressamente proibido
utilizá-los para armazenamento ou guarda de quaisquer objetos, materiais ou
equipamentos;
8.6 Utilizar dispositivos de proteção (disjuntores) adequados, previstos por norma em
todas as instalações (nunca dispositivos monopolares para a proteção de circuitos
polifásicos ou dispositivos multipolares para a proteção de circuitos monofásicos). O uso
incorreto desses dispositivos pode acarretar em risco aos equipamentos da instalação e
às pessoas que trabalham na manutenção das instalações elétricas. Cada disjuntor deve
estar protegendo um único circuito terminal, de acordo com o projeto elétrico.
9. DIRETRIZES GERAIS
Efetuar todas as instalações de acordo com o projeto anexado nesse laudo técnico.
10 . CONCLUSÃO
O presente Laudo Técnico tem como objetivo fornecer toda as informações necessárias
para instalação elétrica provisória iniciando a obra com segurança para os colaboradores,
ocupantes do local e maquinário em geral, e afirmo que a instalação elétrica está
APROVADA para a utilização no canteiro de obras.
ANEXO X – Item 10.2.4. Alínea “g” da NR 10
Diagramas unifilares, trifilares e As Built das instalações Elétricas.