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ESPI - 2022 - Elaborac - A - o de Projetos Captac - A - o de Recursos
ESPI - 2022 - Elaborac - A - o de Projetos Captac - A - o de Recursos
ESPI - 2022 - Elaborac - A - o de Projetos Captac - A - o de Recursos
Manaus
Sumário
APRESENTAÇÃO DO CURSO .............................................................................................................................................. 3
1. REVISANDO CONCEITOS BÁSICOS DE PROJETOS .......................................................................................................... 3
1.1. O que é um Projeto? ........................................................................................................................................ 3
1.2. Porque os projetos governamentais são diferentes?...................................................................................... 3
1.3. Contexto dos Projetos ..................................................................................................................................... 4
1.3.1 Ciclo de vida de Projetos .................................................................................................................................. 4
1.3.2 Partes interessadas .......................................................................................................................................... 4
1.3.3 Influências organizacionais .............................................................................................................................. 5
2. ELABORAÇÃO DE PROJETOS.......................................................................................................................................... 7
2.1 Análise da Situação-Problema ................................................................................................................................ 7
2.1.1 Árvore de problemas ....................................................................................................................................... 8
2.1.2 Análise dos atores sociais relevantes na situação-problema ........................................................................ 10
2.2 Análise da situação-objetivo ................................................................................................................................. 12
2.3 Análise de alternativas .......................................................................................................................................... 13
2.4 Aplicação prática do Marco Lógico ....................................................................................................................... 14
2.4.1 Os indicadores no Marco Lógico .................................................................................................................... 17
3. DESIGN THINKING APLICADO A PROJETOS PÚBLICOS ................................................................................................ 18
4. CAPTAÇÃO DE RECURSOS ........................................................................................................................................... 20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................................................................................... 20
ANEXO I - CONCEITOS UTILIZADOS NA FORMULAÇÃO DO QUADRO LÓGICO DO PROJETO .......................................... 21
ANEXO II – FLUXOGRAMA PARA ANÁLISE DE SUPOSIÇÕES IMPORTANTES ................................................................... 23
ANEXO III – ELEMENTOS DO PROJETO X PERGUNTAS CHAVE PARA ELABORAÇÃO ....................................................... 24
ANEXO IV - FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS................................................................................. 25
ANEXO V – MARCO LÓGICO PARA PREENCHIMENTO .................................................................................................... 30
ANEXO VI – Matriz para análise dos segmentos dos beneficiários e demais envolvidos (Partes interessadas /
Stakeholders) .................................................................................................................................................................. 31
ANEXO VII – Matriz de análise de alternativas ............................................................................................................... 32
ANEXO VIII – Mapa da Empatia....................................................................................................................................... 33
ANEXO IX - Roteiro para a elaboração de proposta de projeto ...................................................................................... 34
A estrutura do conteúdo desta disciplina é resultante da integração de métodos, técnicas e conceitos de importância
reconhecida a saber: PMI – Project Management Institute (Instituto de Gerenciamento de Projetos); ZOPP - Ziel
Orientierte Projekt Planung (Planejamento de Projetos Orientado para Objetivos) adotado pela Sociedade Alemã de
Cooperação Técnica - GTZ;) combinados com a abordagem de Design Thinking. As técnicas e conceitos de cada método
foram selecionados levando-se em conta os pontos fortes de cada um.
Legalidade: Significa que o administrador público está, em toda a sua atividade funcional, sujeito aos
mandamentos da lei e às exigências do bem comum.
Impessoalidade: também denominado de princípio da finalidade, que impõe ao administrador público a
obrigação de somente praticar atos para o seu fim legal, ou seja, aquele indicado pela norma e pelo Direito,
não devendo buscar a realização de fins pessoais.
Moralidade: Não se trata de moral comum, mas, jurídica, que traz ao administrador o dever de não apenas
cumprir a lei formalmente, mas cumprir substancialmente, procurando sempre o melhor resultado para a
administração.
Publicidade: Trata-se da divulgação oficial do ato para o conhecimento público. De início, todo ato
administrativo deve ser publicado, cabendo o sigilo somente em casos de segurança nacional, investigações
policiais ou interesse superior da Administração.
No caso de projetos públicos os sistemas são baseados em leis e políticas. São pautados pelo ciclo anual do
orçamento, o que constitui uma restrição significativa no gerenciamento de projetos de governo. Os orçamentos
são tipicamente alocados para um ano fiscal, obrigando a divisão de projetos e programas em módulos de um ano.
Atrasos em projetos podem fazer com que recursos sejam perdidos, caso o trabalho seja prolongado de um ano
para o seguinte. Além disso, na administração pública, são necessários sistemas para coletar, gerenciar e manter os
registros dos projetos pelo prazo legal estipulado, a fim de manter registros das atividades governamentais.
§ Culturas e estilos organizacionais: A maior parte das organizações desenvolveu culturas próprias. Essas culturas se
refletem em diversos fatores, que incluem, mas não se limitam a: Normas, crenças, expectativas e valores
compartilhados; Políticas e procedimentos; Visão das relações de autoridade; Ética do trabalho e horas de trabalho.
As culturas organizacionais geralmente possuem influência direta no projeto. Por exemplo: Um gerente de projetos
com estilo altamente participativo provavelmente encontrará problemas em uma organização com hierarquia rígida,
enquanto um gerente de projetos com estilo autoritário também enfrentará problemas em uma organização
participativa.
Um Escritório de Projetos pode ser fundamental para o sucesso de projetos governamentais. Um PMO bem
projetado e desenvolvido pode facilitar muito a participação ativa e a fiscalização por todas as partes interessadas.
Pode ainda centralizar todas as informações concernentes aos projetos, seus registros (correspondências,
memorandos, atas, relatórios, bem como quaisquer outros documentos que descrevam ou detalhem o projeto.
Dessa maneira, a informação poderá ficar mais facilmente disponível para o público (transparência).
§ Sistema de gerenciamento de projetos: O sistema de gerenciamento de projetos é o conjunto de ferramentas,
técnicas, metodologias, recursos e procedimentos usados para gerenciar um projeto. O plano de gerenciamento do
projeto descreve como o sistema de gerenciamento de projetos será usado. O conteúdo do sistema de gerenciamento
de projetos irá variar dependendo da área de aplicação, da influência organizacional, da complexidade do projeto e da
disponibilidade dos sistemas existentes.
Priorização do Problema
Definida a árvore de problemas, passa-se ao processo de priorização do problema a ser abordado pelo projeto. Para
essa priorização, pode-se utilizar uma matriz a partir de critérios discutidos pelo grupo. Com essa matriz, é possível
pontuar a prioridade de atuação sobre os problemas.
Com a matriz definida, pode -se atribuir notas para a pontuação de cada um dos critérios, por exemplo: 0 – nenhuma
/ 1 – pouca / 2 – bastante. A matriz pode ser preenchida individualmente ou em grupos. Ao final do processo, o
problema cuja soma de pontos seja a mais alta é o indicado como prioritário. A partir da identificação do problema
“prioritário”, este passa a fazer parte, como problema central, de uma nova árvore de problemas.
Para que serve a análise: Auxilia na compreensão de pessoas, grupos e instituições que deverão ser beneficiários/as,
parceiros/as ou possíveis opositores/as aos resultados pretendidos pelo projeto. Possibilita contemplar ações
desejadas e realistas, além de auxiliar na determinação de possíveis riscos a serem evitados ou monitorados.
Como se faz: É necessário se ter claro, quais são os fatores influenciadores e as variáveis que condicionam as
percepções, expectativas, potencialidades e limitações de cada segmento dos atores sociais envolvidos.
Com a participação dos atores sociais importantes, deve-se levantar as informações listadas nos itens que se
seguem, levando-se em conta condições e variáveis como sexo, idade, classe social, raça/etnia, procedência,
condição física, quando necessário categorizando-os segundo suas possíveis relações com o projeto.
Quanto à percepção:
Como estão sendo atingidos (homens, mulheres, jovens, crianças e idosos) pelos problemas?
Quais são os interesses e as percepções quanto à mudança desejada?
Há correlação clara entre as percepções de como solucionar o problema e a situação descrita?
1
A denominação de “grupo alvo” para o segmento de pessoas diretamente beneficiadas com os resultados do projeto, por muitos
utilizada, deve ser objeto de reflexão, já que não evidencia a condição de sujeitos ativos, reduzindo-as a uma condição passiva de
receptoras de processos e serviços a serem gerados por um projeto.
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EXEMPLO: Análise dos segmentos dos beneficiários e demais envolvidos (Partes interessadas / Stakeholders)
Descrição Interesses Potencial Limitação Necessidades Demandas ao projeto
G1 Pequenos Dinheiro e Terra, água, força de Modelos inapropriados para Conhecimento apropriado/ Serviço de extensão rural/
proprietários de alimento trabalho e insumos a exploração de fazendas de Tecnologia assistência técnica
fazendas de pesca diversos pesca
G2 Fazendeiros de pesca Dinheiro e Terra, água, força de Modelos e equipamentos Conhecimento apropriado/ Serviço de extensão rural/
em potencial alimento trabalho e insumos não apropriados Tecnologia e construção de açudes assistência técnica
diversos
G3 Fazendeiras de pesca Dinheiro e Terra, água e Desconhecimento de Conhecimento apropriado/ Técnicas orientando a
em potencial alimento insumos diversos modelos adequados; força Tecnologia e construção de açudes, estratégia de abordagem do
de trabalho e capital inicial capital inicial Serviço de Extensão Rural
insuficiente
G4 Associações de Dinheiro Terra, água Modelos não apropriados e Conhecimento apropriado/ Técnicas orientando a
fazendeiras de peixe dificuldade de organização Tecnologia e construção de açudes, estratégia de abordagem do
formal da associação capital inicial Serviço de Extensão Rural
G5 Revendedores de Aumento de Disponibilidade de Déficit de alimentação para - Serviços de consultoria
equipamentos e vendas e todos os insumos peixes
materiais mercado
G6 Comerciantes Geração de Recursos não Capital não disponível, Capital, “empowerment” do Crédito, capacitação gerencial
femininas de peixe renda aproveitados competição masculina, segmento, habilidades em e “empowerment”, meios de
/ potencial não transporte precário para o negócios, transporte, melhoria da transporte
conhecido mercado escolaridade
G7 Mulheres Geração de Recursos não Capital de giro reduzido, Capital, “empowerment” do grupo, Como as acima mencionadas,
processadoras de renda aproveitados limitado acesso ao peixe, habilidades gerenciais, melhoria da mais o forno para a defumação
peixe (salga e / potencial não perda por ataque de insetos escolaridade, transporte para o de peixes, treinamento
defumação) reconhecido mercado, tecnologia de específico para o uso
processamento do peixe e proteção
contra ataque de insetos
G8 Pescadores Campo Habilidade nas Estoques de peixe Disponibilidade de peixes, Administração apropriada do
ampliado atividades de pesca esgotados, habilidades de habilidades em pesca melhoradas, estoque de peixe, serviço de
para a pesca rudimentares, grande instrumentos e apetrechos de extensão, elevação no número
pesca número de pescadores pesca apropriados de embarcações, legislação
específica atualizada
Quadro 2 - Exemplo de um projeto de estímulo à pesca comercial na África / Fonte: Adaptado de Zimermann (2003)
Como se faz?
Transformar a formulação negativa dos problemas em condições positivas que sejam desejáveis e
realisticamente alcançáveis, no horizonte temporal do projeto;
Descrever as situações desejadas como fatos já estabelecidos, usando o particípio passado;
Observar se os objetivos são suficientes e necessários;
Verificar se há lógica nas relações meio-fim elaboradas;
Alterar as formulações, suprimir ou acrescentar objetivos se necessário;
Formular situações que contemplem a especificidade dos atores beneficiários.
Como se faz?
Identificar na Árvore de Objetivos os subconjuntos verticais (meio-fim) que podem ser utilizados como
possíveis estratégias do projeto;
Estabelecer critérios para análise dos melhores subconjuntos (meio-fim);
Identificar no diagrama Árvore de Objetivos os subconjuntos que serão adotados como estratégias para o
projeto.
Relação de (alguns) critérios que poderão ser adotados: Urgência de soluções; Recursos disponíveis; Relação
custo/benefício; Riscos econômicos e sociais; Impacto ambiental; Factibilidade política; Abordagem diferenciada
por relações de gênero; Sustentabilidade dos efeitos após o término do projeto; Efeito multiplicador;
Abrangência; Impacto ambiental negativo; Tempo disponível para a realização do projeto; Impacto sobre a
geração de emprego e renda.
Deve ser organizada com colunas no sentido horizontal que contemplem a denominação das alternativas
selecionadas na Árvore de Objetivos;
Listar na coluna vertical da esquerda os critérios de avaliação escolhidos;
Cada alternativa descrita receberá uma pontuação que vai de 1 até o número total de opções de abordagem
escolhida, em relação aos diferentes critérios; não é possível dar o mesmo valor a alternativas diferentes; assim fica
garantido que cada alternativa seja avaliada não apenas em função do critério, mas também em relação às demais;
Os critérios também podem ser valorados, instituindo-se pesos a cada um e procedendo-se a uma média
ponderada;
A soma dos valores indicará a hierarquização estabelecida; a decisão por esta valoração já indica a necessidade de
se escolher pela maior pontuação recebida; entretanto, outros fatores externos poderão condicionar a escolha do
que virá a ser a alternativa de implementação do projeto.
A ampla utilização do Marco Lógico, naturalmente, acabou por ensejar o estabelecimento de algumas
nomenclaturas próprias, adotadas por órgãos diversos, sem que fosse alterada a sua estrutura lógica. No quadro
abaixo são apresentadas as equivalências conceituais entre as diversas nomenclaturas usadas por alguns dos
principais organismos internacionais que utilizam o Marco Lógico.
NÍVEIS DE
CRITÉRIOS BANCO
REALIZAÇÃO/ GTZ CEPAL PNUD BID
CENTRAIS MUNDIAL
AVALIAÇÃO
Finalidade/
Impacto Efetividade, Objetivo Objetivo Objetivo de
Objetivo Finalidade
(longo prazo) Sustentabilidade Geral Superior Desenvolvimento
Superior
Efeitos Efetividade, Objetivo do Objetivos Objetivo
Objetivo Imediato Propósito
(médio prazo) Eficácia Projeto de Impacto Imediato
Produtos Objetivos
Eficácia, Eficiência Resultados Produtos Produtos Componentes
(curto prazo) de Produto
Processos Eficiência,
Insumos e
(Insumos + Aderência ao Atividades Atividades Atividades Atividades
Atividades
Atividades) Plano
Quadro 4 - Equivalência conceitual das categorias verticais do marco lógico
Nesse sentido, mais que uma ferramenta de organização da informação, o Quadro Lógico é um instrumento de
análise sistêmica e de levantamento e teste das alternativas que irão compor uma proposta de intervenção
(projeto). Apresenta a lógica que justifica a intervenção e o desenho da própria intervenção.
Uma das utilizações do Quadro Lógico com o propósito de auxiliar no gerenciamento do projeto é o Quadro Lógico
por Resultados (QLR) que tem como características:
Efeito(s)
Produtos
P1
P2
P3
Pn
Descrição das Atividades por Produto
A.1.1. A.2.1. A.3.1. A.n.1
A.1.2. A.1.3. A.2.2. A.2.3. A.3.2. A.n.2
P2:
P3:
P1: A2.1 Adquirir veículos novos para renovação da
A3.1. Fazer gestões junto ao GDF para que
A1.1. Capacitar os motoristas da empresa para a condução segura dos frota.
trechos das estradas utilizadas pela empresa
veículos. A2.2. Proceder à manutenção adequada dos
sejam recuperados.
veículos, ainda em condições de uso.
Quadro 7 - Exemplo de Quadro Lógico Por Resultados
Indicadores de risco/fatores externos - avaliam os fatores externos que podem interferir no êxito do projeto;
Indicadores de processo ou produtos - refletem os resultados das atividades desenvolvidas; são as medidas
de progresso, obtidas de forma imediata, durante a implementação do projeto e que colaboram para o alcance
dos resultados finais/efeitos. Apontam para a eficiência obtida com o projeto.
Indicadores dos resultados finais - referem-se ao alcance dos resultados traçados para curto e médio prazo
(efeitos/esperados) e apontam para a eficácia.
Indicadores de impacto (de longo prazo) - dizem respeito à efetividade do projeto ou programa.
Formulação de indicadores:
a) Indicadores de risco3 - estes fatores podem ser obtidos na análise de atores sociais relevantes, na análise de
problemas e/ou quando da análise das situações de risco. Exemplo: suporte institucional não assegurado por medidas
oficiais; suporte popular ameaçado devido à baixa freqüência às reuniões.
b) Indicadores de processo ou de produtos - são os sinalizadores da obtenção de mudanças e/ou serviços necessários
aos efeitos desejados e resultantes das atividades desenvolvidas. Exemplo: Produto 1 = Eqüidade na contratação de
professores de ambos os sexos Indicador 1 = Adequação de horários e de conteúdo escolar contemplando as novas
orientações da Secretaria da Educação Estadual/ Produto 2 = Proporcionalidade de 50% de professores e professoras
no quadro de pessoal. Indicador 2 = Currículo escolar alterado
c) Indicadores de resultados finais ou efeitos -evidenciam os processos, mudanças ocorridas e/ou a sua quantificação
para alcance dos resultados finais. Exemplo: Efeito = Aumento do índice de mulheres com escolaridade básica
completa Indicador = 150 mulheres concluem o curso de alfabetização no ano de 2009, superando o número de
85, obtido no ano anterior.
d) Indicadores de Impacto (a longo prazo) – após o encerramento do projeto. Exemplo: Impacto = Melhoria do status
de mulheres jovens com escolaridade básica completa, repercutindo no aumento das oportunidades de emprego
feminino Indicador = 65% das mulheres que concluíram a escolaridade básica ocupam empregos formais no
mercado de trabalho.
2
Os indicadores são também classificados como quantitativos e qualitativos. Os quantitativos auxiliam na compreensão das
mudanças sociais havidas, permitindo medir as alterações de uma situação inicial. (ex.: número de crianças vacinadas contra o
sarampo durante uma campanha). Os qualitativos informam as alterações em termos de relação social, autoridade ou status
(índice de emprego feminino x aumento da exploração do trabalho da mulher). É importante associar informações qualitativas e
quantitativas no mesmo indicador, sempre que possível. Devem igualmente ser desagregados por sexo, idade, raça, etc, quando
a situação exigir.
3
A Matriz do Marco Lógico incorpora os Pressupostos, mas não se refere aos seus indicadores, portanto não sinaliza a
importância do seu monitoramento. Pressupostos são condições que se interpõem à consecução dos objetivos e metas de um
projeto. Situam-se fora da governabilidade do projeto, mas admitem a influência do gestor. Por tudo isso, devem ser
monitorados a partir de indicadores objetivamente observáveis. Recomenda-se que essa coluna passe a denominar-se (e a
conter) “Pressupostos e seus Indicadores”.
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3. DESIGN THINKING APLICADO A PROJETOS PÚBLICOS
DESIGN THINKING É um modelo mental, uma abordagem prática para solucionar problemas complexos por meio de
um olhar humano.
A proposta metodológica do design thinking, aplicado dentro das organizações públicas e privadas, é equilibrar o que
as pessoas querem e necessitam, com a possibilidade de realização e a viabilidade econômica do que se vai
implementar eliminando o medo de falha. Assim, uma organização estimulada pelo design thinking aplica as
ferramentas mais importantes do designer aos problemas do negócio, com o objetivo de buscar novos pontos de
vista e questionamentos sobre verdades pré-concebidas.
Definição do desafio
Todo projeto de Design Thinking tem início com a definição de um desafio, que é o escopo do projeto em formato de
pergunta: Como podemos…? Ela irá nortear todo o processo exploratório que será realizado em seguida.
É fundamental um alinhamento inicial entre a equipe, com objetivo de compartilhar sobre o que se sabe e o que é
preciso saber em relação ao contexto do projeto e definir os próximos passos. Por se tratar de uma abordagem
participativa e que envolve equipes multidisciplinares, o design thinking possibilita o envolvimento de funcionários
de vários níveis hierárquicos, promovendo assim uma cultura mais inovadora e participativa dentro da organização.
Espaço compartilhado
É importante eleger um espaço que seja compartilhado por todos os envolvidos no projeto. O objetivo é manter as
informações produzidas expostas e ao alcance de todos, o que proporciona a identificação de elementos relevantes
e padrões e, o mais importante, estimula a colaboração.
Cabide de ideias
Um espaço para alocar ideias que surgirem antes da ideação ou assuntos importantes que podem ser úteis em outro
momento do projeto.
A segunda fase de ideação consiste na geração de ideias para o tema do projeto por meio de ferramentas de síntese
criadas para estimular a criatividade e gerar soluções que estejam de acordo com o contexto do assunto trabalhado.
A terceira e última fase, a prototipação, auxilia na validação das ideias que foram geradas na fase anterior. Apesar
de ser colocada como a última fase do processo, a prototipação pode acorrer ao longo do projeto em paralelo com
as demais fases.
Diversas instituições públicas já utilizam o design thinking como uma abordagem metodológica para resolução de
problemas que vão desde aperfeiçoar a distribuição de água potável no mundo, até desenvolver uma instigante
narrativa para uma campanha de serviços públicos. Abordagem utilizada para a solução criativa de problemas
complexos e multifacetados.
Mapa de Empatia
Prototipagem
Definição
É a simulação de artefatos materiais, ambientes ou relações interpessoais que representem um ou mais aspectos de
um serviço, de forma a envolver o usuário e simular a prestação da solução proposta.
Momento de utilização
Quando se deseja simular os aspectos abstratos dos serviços, de forma a validar o entendimento e as sensações em
cada ponto de contato.
Aplicação
Com um ambiente adequado e pequenos elementos que viabilizem as interações do serviço prestado, as pessoas
interagem com os poucos elementos físicos projetados, coproduzindo a experiência em tempo real.
Vejamos outras ferramentas em Kit de Ferramentas Design Thinking Aplicado ao Serviço Público, disponível em:
https://repositorio.enap.gov.br/handle/1/3138
Dessa maneira, considerando a situação econômica da maioria dos municípios de pequeno e médio porte, é válido
apresentar como alternativa para otimização dos esforços para captação de recursos a criação de uma unidade
específica, que trate prioritariamente da gestão de convênios. Normalmente, os convênios são os instrumentos mais
eficazes para a captação de recursos para a execução de políticas de infraestrutura em âmbito municipal. Todavia, a
gestão municipal brasileira não contém uma estrutura organizacional administrativa eficiente em se tratando de
convênios. Como não existe uma padronização ou modelo exitoso de excelência para gerenciamento de recursos
obtidos por meio de transferências voluntárias, é bastante comum dentro da Administração Municipal um inadequado
gerenciamento de projetos, com baixo nível de governança e de capacitação dos servidores envolvidos, e
consequentemente altos índices de fracassos no alcance de resultados.
Logo, o maior desafio das administrações municipais na atualidade está na busca por estratégias inovadoras e
facilitadoras que transponham o obstáculo financeiro intencionando o melhor atendimento das reais necessidades da
sociedade local.
Métodos e técnicas de elaboração de projetos contribuem diretamente para o gerenciamento qualificado dos
projetos, que pretendem especificamente a captação de recursos, com a aplicação de técnicas adequadas de gestão
e governança a fim de superar as dificuldades, principalmente orçamentárias, em executar as competências
municipais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARMANI, Domingos. Como elaborar projetos? Guia prático para elaboração e gestão de projetos sociais.
Porto Alegre: Tomo Editorial, 2003
RUA, Maria das Graças. A Aplicação Prática do Marco Lógico. MIMEO, 2005.
IDEO, Human Centered Design Toolkit. London: IDEO. Available online from:
http://www.ideo.com/work/human-centered-design-toolkit/
Lovlie L.,Reason B.,Polaine A. (2013) Service Design: From Insight to Implementation. p60.
Rosenfeld Media
Schneider J., Stickdorn M., (2010) The Customer Journey Canvas. In: This is Service Design
Thinking. Amsterdam: BIS Publishers. Available online from:
http://files.thisisservicedesignthinking.com
a) Objetivo Superior (Goal) – Constitui-se no objetivo de maior alcance ou na finalidade do projeto. Corresponde ao
impacto a ser gerado com o projeto. Os resultados a serem obtidos com o projeto apenas contribuem para seu alcance.
Está, de um modo geral, relacionado a aspectos de desenvolvimento setorial ou multisetorial, que demandam
mudanças estruturais (p.ex.: diminuição do índice de mortalidade da população infantil de 0 a 2 anos).
b) Objetivo de Projeto (Purpose) – Descreve um nível do objetivo a ser efetivamente cumprido pelo projeto.
Corresponde ao efeito desejado e representa a mudança quantitativa e/ou qualitativa de uma situação-problema.
c) Resultados - São mudanças descritíveis e/ou mensuráveis de uma determinada situação, derivada de uma relação
de causa-efeito. Os resultados ocorrem em cadeia, em meio ao ciclo do projeto.
d) Produtos (outputs) – são resultados imediatos que resultam das atividades do projeto. Em termos do grau de
abrangência, traduz a eficiência do projeto.
e) Efeitos (outcomes) – São os resultados finais, obtidos a curto ou médio prazo decorrentes da combinação de
produtos obtidos. Têm de ser alcançados até o final da execução do projeto. Traduz o grau de eficácia do projeto.
f) Impacto (Impact) – É a repercussão dos resultados do projeto ocorrida a longo prazo. Pode ser observada de 3 a 5
anos após o término do projeto. Refere-se ao grau de sustentabilidade dos efeitos produzidos numa dada realidade e
determina o grau de efetividade das mudanças operadas.
g) Atividades – são as ações, medidas, processos ou eventos desenvolvidos pelo projeto. As atividades levam à
obtenção de resultados a curto prazo denominados produtos. Devem ser redigidas com o verbo no infinitivo no início
da frase.
h) Insumos (Input) – constituem-se nos recursos físicos, humanos, materiais, financeiros e tecnológicos empregados
para se obter um produto.
i) Linha de Base – é o ponto de partida de um projeto, representado pelos dados da situação que se deseja alterar.
Serve como ponto de referência para a formação de indicadores de resultados (produto e efeito). Para essa formulação
é importante o uso dos descritores utilizados pelo PES- Planejamento Estratégico Situacional.
j) Descritores - Constituem-se nos sintomas que descrevem um problema; são os indicadores do problema.
Características dos descritores:
Exemplo:
Problema: O Bairro das Margaridas encontra-se com insuficiência de água potável durante o dia.
Causa: Interrupção temporária do fornecimento devido a reparos no sistema de distribuição.
Descritor: Cada família só dispõe de 100 litros de água por dia do total de 500 litros habituais.
k) Metas – expressam em dados quantitativos e/ou qualitativos, num determinado prazo e lugar, como os resultados
planejados e esperados, devem ser alcançados.
l) Indicadores – são medidas quantitativas e/ou qualitativas elaboradas para a aferição dos resultados propostos pelo
projeto. Os indicadores são vulneráveis a fatores de risco internos e externos, sendo por esta razão muito importante
o seu levantamento, análise e monitoramento. Dada a sua importância, os indicadores serão melhor desenvolvidos
em um tópico específico.
m) Fontes de Verificação – mecanismos estabelecidos para comprovação dos indicadores (ex.: relatórios, visitas,
entrevistas, estudos específicos). Devem ser compatíveis com a natureza dos indicadores, mas necessitam ser realista
em termos de sua exeqüibilidade. Pode ocorrer a necessidade de modificação de indicadores, se sua comprovação se
mostrar não factível ou de custo elevado.
n) Riscos – são assim consideradas as condições externas, que fogem ao controle direto do projeto e que ameaçam a
eficiência e/ou a eficácia do pretendido. A análise dos fatores de risco auxilia na identificação clara dessas condições
conhecidas e no delineamento de possíveis surpresas (riscos não conhecidos). Para os riscos presumíveis é possível
analisar as suas causas e traçar maneiras de mitigá-los. A análise desses fatores de risco e a definição de ações para o
seu enfrentamento são fundamentais para o êxito do projeto. Não basta indicar que há fatores de risco em curso ou
em potencial e descrevê-los. É necessário monitorá-los sempre. No Quadro Lógico é registrada a condição favorável a
ser obtida a partir do monitoramento dos riscos, sob a denominação de suposições importantes.
o) Entraves – são situações restritivas internas que, mesmo sob a governabilidade dos atores do projeto, podem
prejudicar a sua execução do projeto. Devem, igualmente, ser analisados e monitorados.
p) Governabilidade – diz respeito às variáveis que um ator social controla e que não controla, num determinado
contexto. Quanto maior for o número de variáveis decisivas sob o controle de um ator, maior será a possibilidade de
ação para a efetivação do pretendido.
q) Nós críticos – são assim denominados pelo método PES, as causas da situação- problema que se caracterizam como
centros práticos de ação e não uma mera conseqüência de outras causas. Os nós críticos devem ser explicados através
de descritores do estado negativo que representam, para que se tenha claro o que mudar, como e quanto. Essa decisão
deve ser politicamente oportuna e altamente significativa para a solução do problema.
r) Atores Sociais – indivíduos, grupos, instituições públicas, organizações não governamentais dentre outros,
considerados com envolvimento relevante numa determinada situação-problema. Sua especificidade faz com que:
Podem ser divididos em beneficiários (as) diretos (as), beneficiários (as) indiretos (as), personalidades, titulares de
instituições governamentais e privadas, a critério da equipe que planeja.
INÍCIO
A suposição é
Não Desconsiderar
importante?
Sim
Incorporar ao
É provável que
Quadro Lógico e Talvez Não Desconsiderar FIM
ela ocorra?
monitorá-la
É possível
mudar a
Suposição Fatal
estratégia do
projeto?
Sim
Mudar estratégia.
Prever atividades
para o alcance
das suposições
importantes
viáveis
O que queremos?
OBJETIVOS
Os objetivos dizem respeito ao que se deseja alcançar, os motivos pelos quais o projeto foi criado.
Por que queremos?
JUSTIFICATIVA Importante para embasar a solicitação de apoio. Deve revelar os benefícios econômicos e sociais, a relevância para a
comunidade a que se destina, considerando necessidades, problemas e situação presentes no local onde o projeto será
realizado.
ORÇAMENTO O custo total do projeto inclui o montante solicitado (à União) e a contrapartida oferecida (recursos próprios do
proponente - financeiros ou economicamente mensuráveis, conforme definido) e, recursos de terceiros, quando
houver.
Quando faremos?
CRONOGRAMA
O projeto inicia na data da assinatura do convênio. Estipular prazo duração (ex: 12 meses).
Elaborar cronograma de desembolso financeiro, detalhado por metas e etapas.
O que faremos depois que acabarem os recursos?
CONTINUIDADE
DAS AÇÕES Importante comprovar a sustentabilidade do projeto. Mostrar a capacidade de manter a continuidade após o término
do convênio.
O que mais temos para mostrar?
ANEXOS
De acordo com instruções do órgão federal, é possível incluir mapas, folder de evento a ser realizado, estatísticas entre
outros.
Grupo:
Participantes:
Critérios TOTAL
Problemas
INSTITUIÇÃO RESPONSÁVEL
INSTITUIÇÕES PARCEIRAS
OBJETIVO
RESULTADOS ESPERADOS
METAS
CRONOGRAMA
Mês
Mês 10
Mês 11
Mês 12
Mês 1
Mês 2
Mês 3
Mês 4
Mês 5
Mês 6
Mês 7
Mês 8
Mês 9
Meta/atividade
AVALIAÇÃO DE RISCOS
ORÇAMENTO
Objetivo específico:
.
Produtos:
Atividades:
G2
G3
G4
G5
G6
G7
G8
TOTAL
CLASSIFICAÇÃO
1- Título do Projeto
O título (ou nome) do projeto deve dar uma ideia do que está sendo tratado e o que se pretende atingir. O
título bem escolhido pode, ainda, servir como elemento de divulgação do projeto ou um meio para
despertar o interesse sobre a sua realização e a motivação para sua aceitação. Por exemplo, um projeto
destinado a reduzir a quantidade de buracos nas vias públicas poderia ter por título “Sucupira sem buracos”
em lugar de um nome mais formal como “projeto para a redução de buracos nas vias públicas”.
Indica de maneira bastante sintética o objetivo principal da ação e suas características mais significativas.
Deve conter no máximo 10 linhas e estar colocada na primeira página (ou na própria capa) do documento
logo após o título de forma a permitir que se tenha, de imediato, uma ideia geral do seu conteúdo. Deve
ser redigido após o detalhamento do programa/projeto e conter:
Objetivo principal
Área geográfica a ser considerada
População alvo a ser beneficiada
Exemplo: Contribuir para a melhoria da fluidez do tráfego e para a redução do número de acidentes
através da realização de ações corretivas e preventivas de eliminação/redução do número de buracos
nas vias públicas da cidade. O projeto será prioritariamente desenvolvido nos bairros A, B e C e buscará
promover a participação efetiva da população a ser beneficiada no seu desenvolvimento.
3. Análise do contexto (diagnóstico) e justificativas
A análise do contexto explicita a situação de momento, dados, estatísticas, indicadores e outras variáveis
que descrevem as condições gerais nas quais o projeto será desenvolvido e aponta os principais fatores
que justificam a iniciativa de se empreender alguma ação sobre um problema identificado. Nesta análise
podem ser identificadas as ameaças, oportunidades, pontos fortes e pontos fracos a serem considerados
na concepção do projeto.
Exemplo: A cidade de Sucupira conta com XXX Km de vias públicas entre ruas, avenidas, pontes, viadutos
e túneis. Manter essa rede viária extremamente complexa em condições adequadas de circulação é um
desfio permanente enfrentado pela Prefeitura.
A frota circulante na cidade, que já atinge a marca de 2 milhões, recebe mais de 500 veículos novos por
dia. Evidentemente, a malha viária da cidade não pode acompanhar este ritmo de crescimento o que
exige que se busquem outras iniciativas que possam contribuir para minimizar o problema do
congestionamento crônico que sufoca a cidade.
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Esse ANEXO foi adaptado de: http://www.slideshare.net/inovagestao/roteiro-para-a-elaborao-de-projetos-em-pdf
A árvore de problemas e a árvore de objetivos são instrumentos de analise que permitem avaliar com mais
consistência o alcance das medidas propostas
A árvore de problemas ajuda na identificação mais correta do problema central que se pretende atacar
através da especificação das suas causas e consequências. A árvore de objetivos é um instrumento
importante para a definição da natureza da ação a ser empreendida na medida em que correlaciona os
problemas identificados com as ações possíveis de serem desenvolvidas para equacioná-los. A utilização
destes instrumentos não é obrigatória, mas altamente recomendável uma vez que, quase sempre, fornece
pistas valiosas para a seleção final do projeto a ser desenvolvido.
Exemplo: Problema Central – quantidade crescente de buracos nas vias públicas (prejudicando o fluxo de
veículos)
Árvore de Problemas:
Causas – pouca agilidade dos órgãos responsáveis, influência das chuvas, ineficiência dos processos de
informação (sobre a ocorrência de buracos), baixa participação da população, etc.
Consequências – falta de controle sobre o problema, aumento do número de buracos, etc.
Árvore de Objetivos:
Meios – agilização do sistema de identificação e correção de ocorrências, incentivo à participação da
população, etc.
Fins – maior rapidez na eliminação de buracos, informações atualizadas, etc.
(Observação: No documento de projeto deve-se utilizar a representação gráfica das árvores de
problemas e de objetivos)
5. Seleção do projeto
Das árvores de problemas e de objetivos decorre a indicação de uma série de ações que podem ser
empreendidas tendo em vista contribuírem para o equacionamento do problema central que está sendo
considerado. Muitas das ações apontadas pelas árvores podem dar origem a projetos específicos a serem
desenvolvidos.
Exemplo: Projeto – Realização de campanha de conscientização da população alvo com relação à atenção
materno-infantil.
Objetivos: Conscientizar a população alvo para a importância dos cuidados a serem tomados com relação
às crianças no primeiro ano de vida.
Resultados esperados: Crianças no primeiro ano de vida recebendo melhor atenção dos pais no que se
refere à saúde contribuindo para reduzir o índice de mortalidade nesta faixa etária
Metas: Atingir 60% da população alvo no primeiro ano de execução.
6. Detalhamento do projeto
Uma vez definidos o escopo e a área específica de intervenção pode-se avançar como detalhamento do
projeto. O detalhamento do projeto deve apontar os seus objetivos específicos e as principais atividades a
serem realizadas.
Exemplo:
Projeto – Realização de campanha de motivação da população com relação à atenção ao controle de
buracos nas vias públicas.
Objetivos específicos: levar a população em geral a colaborar com a prefeitura no sentido de melhor
administrar os buracos nas vias públicas.
7. Cronograma executivo
O cronograma executivo aponta as principais atividades a serem realizadas e sua distribuição ao longo do
tempo. O cronograma executivo é um instrumento fundamental para a execução do projeto. Permite
visualizar de forma imediata as tarefas a serem cumpridas, a época da realização de cada uma e a ordem
de execução que deve ser seguida. O cronograma executivo é, ainda, um dos principais instrumentos de
apoio para o acompanhamento e monitoramento da execução do projeto e para a realização das avaliações
intermediárias e avaliação final.
A estimativa, o mais exata possível, dos recursos necessários para a execução do projeto é aspecto
fundamental para avaliar a sua condição de viabilidade. Os principais itens de custos normalmente
considerados para a orçamentação do projeto são:
A identificação e mobilização das possíveis fontes de financiamento para suportar os custos do projeto é
condição básica para a sua realização. Em geral, existem diversas alternativas que podem ser exploradas
para financiar o projeto: recursos próprios, recursos de programas governamentais de áreas afins,
participação de ONGs, recursos de agências internacionais, etc.
“Stakeholders” são todas as pessoas, grupos sociais e organismos públicos ou privados que, de alguma
forma, influem na execução do projeto e/ou por ele são influenciados. A importância de “mapear” os
stakeholders permite que sejam identificadas as necessidades e expectativas de cada um dos públicos
específicos com relação ao projeto e, em função disto, estabelecer estratégias que possibilitem canalizar,
positivamente, o envolvimento destes atores em benefício do projeto.
Exemplo: Reuniões mensais de coordenação, reuniões periódicas com os principais atores envolvidos no
projeto, levantamento de opiniões junto ao público, etc.
14. Anexos
Aqui você vai anexar a autorização do projeto e os outros documentos, fotos, formulários e desenhos que
julgar necessários.