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Ensino de Habilidades Comunicativas para Uma Criança Com Transtorno Do Espectro Autista
Ensino de Habilidades Comunicativas para Uma Criança Com Transtorno Do Espectro Autista
Ensino de Habilidades Comunicativas para Uma Criança Com Transtorno Do Espectro Autista
CURITIBA
2017
ANA CAROLINE NOVELLOS MIKOSZ
LORRAYNE KÁSSIA DA SILVA
CURITIBA
2017
RESUMO
O objetivo geral deste estudo consistiu em verificar a eficácia de um programa para ensino de
habilidades comunicativas para uma criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O
estudo buscou desenvolver os seguintes objetivos específicos: Avaliar o desenvolvimento
global, elaborar e implementar um programa de habilidades comunicativas para e descrever o
processo de aprendizagem de uma criança com Transtorno do Espectro Autista. Esta pesquisa
apresenta um programa para ensino de habilidades comunicativas para a criança com TEA em
um contexto familiar. Esse estudo buscou avaliar o desenvolvimento da criança com TEA
fazendo uso de estratégias de ensino diferenciadas para o processo de aprendizagem. A
metodologia de pesquisa foi desenvolvida por meio de um estudo de caso com delineamento
de linha de base múltipla entre comportamentos, que trabalha com as variáveis dependente e
independente que pontuam individualmente as características e necessidades do indivíduo que
participa da intervenção. O participante apresentou ganhos comunicativos significativos ao
final da implementação do programa de ensino, demonstrando desenvolvimento de seu
potencial e melhoria na comunicação no ambiente familiar.
The overall objective of this study was to verify the efficacy of a program for teaching
communicative skills to a child with Autistic Spectrum Disorder (ASD). The study aimed to
develop the following specific objectives: Evaluate overall development, develop and
implement a communicative skills program to describe the learning process of a child with
Autism Spectrum Disorder. This research presents a program for teaching communicative
skills to a child with ASD in a family context. This study aimed to evaluate the development
of the child with ASD using different teaching strategies for their learning process. The
research methodology was developed through a case study with a multiple baseline
delineation between behaviors that works with the dependent and independent variables that
individually punctuate the characteristics and needs of the individual who participates in the
intervention. The participant presented significant communicative gains at the end of the
implementation of the teaching program, demonstrating the development of its potential and
improvement in communication into the family environment.
1. APRESENTAÇÃO
2. INTRODUÇÃO
2.1 TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
2.2PROGRAMA DE ENSINO
2.3 PESQUISAS RELACIONADAS
3. OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
4. MÉTODO
4.1 PARTICIPANTES
4.2 LOCAL
4.3 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
4.4 INSTRUMENTOS
4.5 PROCEDIMENTO DE INTERVENÇÃO
4.6 PROCEDIMENTOS DE IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO
4.7 PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE DE DADOS
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1 AVALIAÇÕES PRÉ-TESTE E PÓS-TESTE
5.2 IMPLANTAÇÃO DO PEHC-TEA
6.CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIA
APÊNDICES
6
1. APRESENTAÇÃO
2. INTRODUÇÃO
Segundo Leboyer (1995) a primeira definição de autismo foi em 1943 por Leo
Kanner, no texto "Distúrbios autísticos do contato afetivo (Autistic disturbances of affective
contact)" o qual destaca que crianças com autismo possuem dificuldades em manter relações
sociais com o outro e apresentam atrasos na linguagem, dificultando ainda mais essa interação
social, além de apresentar estereotipias gestuais e dificuldade em modificar o seu ambiente e
rotina.
Na literatura verifica-se que um indivíduo com TEA que tem um programa de ensino
aumentam suas chances de potencializar e desenvolver novas habilidades por meio de sessões
de intervenções facilitando suas aprendizagens, como afirma Wing, Brown e Jordan (1996)
“(...) a educação não pode curar um severo déficit visual, mas pode ajudar uma criança a
enfrentar o mundo com o melhor de sua capacidade. O mesmo é verdade para aqueles com
autismo.” (1996, p. 20). A educação pode por meio de abordagens e estratégias de ensino
diferenciado maximizar todas as possibilidades do indivíduo, valorizando suas habilidades
individuais e facilitando a aprendizagem de habilidades específicas.
- FASE DE AVALIAÇÃO: Autores como Silva, Gaiato e Reveles (2012) e Gomes e Silveira
(2016) corroboram ao falar que os sinais de autismo aparecem antes dos três anos de idade e
acompanha por toda a vida de um indivíduo, tendo características que afetam a socialização, a
comunicação e o comportamento com padrões restritos e repetitivos, sendo a socialização a
área mais comprometida, em contrapartida. Importante destacar que os autores colocam que
isso não significa que a pessoa com TEA não desenvolva seu papel social.
O estudo de Oliveira e cols (2013) teve como objetivo oferecer informações sobre
desenvolvimento de criança com TEA (Transtorno do Espectro Autista) a partir da avaliação
do PEP-R (Perfil Psicoeducacional Revisado). O PEP-R possibilita identificar irregularidades
no desenvolvimento cognitivo, cognitivo verbal, linguagem, imitação, coordenação motora
fina e grossa, relacionamento e afeto, interesses por materiais e resposta sensorial de crianças
com espectro autista. Participaram três crianças com diagnóstico de TEA. Nos três casos
foram observadas diferenças entre a idade cronológica e da idade de desenvolvimento,
principalmente em cognitivo verbal. Os autores concluíram que instrumentos avaliativos,
como o PEP-R, são de extrema importância para elaborar um plano de intervenção individual,
já que apontam as áreas que precisam ser desenvolvidas na criança com Espectro Autista.
Para Gomes e Silveira(2016) a avaliação pré-teste tem como função obter uma visão
ampla do desenvolvimento da criança, ainda mais se tratando de crianças com TEA que
apresentam déficits em várias áreas, sendo importante essa medida para analisar quais áreas a
criança apresenta mais dificuldades.
com a família, ou com pessoas presentes no cotidiano, pois isso é parte fundamental do
trabalho, uma vez que é na família que muitas oportunidades são oferecidas para a pessoa
com deficiência colocar em prática os conteúdos aprendidos. (LEBLANC, 1998, citado por
GIARDINETTO, 2005; WALTER, 2006).
Pode-se dizer que o CFN baseia-se no ensino de habilidades com sequências naturais
que devem ocorrer nos ambientes nos quais os indivíduos estão inseridos e com recursos
reais, utilizando-se de reforçadores naturais. Dessa forma, facilitará a generalização e
manutenção dos comportamentos aprendidos (GIARDINETTO, 2005). Faz-se importante
destacar que a escolha pela sequência dos comportamentos a serem ensinados deve ser
estabelecida após observação do que seria mais útil em curto prazo para o indivíduo naquele
momento (BENDER et. al, 1998).
Tabela 1. Apresentação do número de pesquisas encontradas nas bases de dados CAPES e BDTD a partir dos
descritores referentes ao tema do estudo.
DESCRITORES ENCONTRADAS DESCARTADAS UTILIZADAS
Autismo, Crianças, Plano Especializado. 42 40 2
Autismo, Intervenção, Educação Infantil. 17 15 2
Autismo, Família e Linguagem. 58 56 2
(..) Um aspecto essencial para a evolução da criança é a conduta dos pais como
detentora de benefícios e prejuízos no processo de desenvolvimento, em relação às
expectativas ao futuro dos filhos as mães demonstraram-se preocupadas com o
desenvolvimento geral (..) (BRUNHARA & PETEAN, 1999, p.39).
alternativa para crianças com TEA que visa o desenvolvimento e a aquisição da linguagem
objetivando desenvolver de forma integral as habilidades comunicativas individuais de cada
participante do programa auxiliando-o nas relações interpessoais. Os resultados demonstram
efetividade das intervenções e a importância da melhoria da comunicação para melhor
ajustamento social do individuo refletindo em melhoria de qualidade de vida.
Zutião, (2016) descreve em sua pesquisa que existe a necessidade de criar programas
que visem desenvolver habilidades de indivíduos com deficiência afirmando que os
programas com enfoque no ensino funcional e natural podem ser desenvolvidos em diversos
ambientes propiciando apoio e orientação necessária para o desenvolvimento de cada
indivíduo por meio da intervenção e do apoio no contexto familiar, escolar e comunitário.
3.OBJETIVOS
4.MÉTODO
4.1 PARTICIPANTE
Participou deste estudo um menino que chamaremos de Juca (nome fictício), com
idade de cinco anos, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista, há pouco mais de um
ano. O participante reside com os pais, ambos autônomos, com ensino médio completo, e três
irmãos que têm idade entre 21 e 28 anos, estudantes. Atualmente Juca realiza atendimento
com psicopedagoga e iniciou atendimento com Terapeuta Ocupacional no início do mês de
novembro de 2017.
O participante frequentava um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) no
município de Curitiba, onde foi encaminhado para uma avaliação neurológica e psicológica, a
partir da queixa das professoras referente à desatenção, dificuldade de socialização e falas
ecoadas.
4.2 LOCAL
4.4 INSTRUMENTOS
Nível Operacionalização
0 – Não realiza A criança não realiza a conduta quando solicitado ou dada oportunidade com um
ambiente estruturado.
1 –Muito Suporte A criança realiza a conduta desde que receba suporte total de um adulto em todas
as vezes que for solicitado.
2 – Suporte A criança realiza a conduta desde que receba suporte entre 65% a 85% de um
adulto em 50% as vezes que for solicitado.
3 – Algum Suporte A criança realiza a conduta desde que receba suporte entre 45% a 65% de um
adulto em 25% as vezes que for solicitado.
4 – Realiza com A criança realiza a conduta quando solicitado ou dada oportunidade com um
independência ambiente estruturado.
Tabela 2. Operacionalização dos níveis de suporte para ensino das habilidades comunicativas
21
Nível Operacionalização
0 – Sem resposta A criança não realiza a conduta quando solicitado ou dada oportunidade
com um ambiente estruturado.
1 – Olha em direção de A criança não realiza a conduta, apenas olha em direção de quem está
quem está falando falando.
2 – Responde a primeira A criança realiza a conduta depois de um longo período ou de forma
fala do pesquisador, após irregular, na primeira fala do pesquisador.
um período de tempo.
3 – Na segunda fala do A criança realiza a conduta desde que o pesquisador, na segunda fala,
pesquisador, no mesmo repita a frase ou pergunta.
diálogo, responde mantendo
o assunto ao ser repetido a
frase ou pergunta.
4 – Mantém o assunto de A criança realiza a conduta de forma espontânea.
forma espontânea
Tabela 3. Operacionalização dos níveis de suporte para ensino das habilidades comunicativas do comportamento
3.
Tabela 5. Apresentação hipotética do delineamento de linha de base múltipla intermitente entre comportamentos
e a disposição de suas fases experimentais. LEGENDA: CPTO – Comportamento / LB – Linha de Base / INT –
Intervenção / M – Manutenção / F.UP – Follow Up.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Neste estudo foram utilizados dois instrumentos para delimitação das habilidades que
deveriam ser trabalhadas durante a elaboração do PEHC-TEA, o IPO (Inventário Portage
Operacionalizado) e o PEP-R (Perfil Psicoeducacional Revisado).
ÁREA DO DESENVOLVIMENTO
Pós-teste Pré teste
Gráfico1. Resultado da escala comportamental de acordo com a avaliação do PEP-R. A cor azul representa os
comportamentos adquiridos, em vermelho são os comportamentos adquiridos depois das intervenções e o em
amarelo são os que estão em aquisição.
100 LB IN M F.U
90 T P.
80
70
60
50
40
30
20
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
100
90
80
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60
50
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
(...) em pouco tempo que vocês passaram com o ‘Juca’, ele só evoluiu mais, tipo
fazendo as coisas certinhas, é muitas coisas que ele não fazia hoje ele já está
fazendo, né? Então pra mim foi muito bom. Se vocês quiserem continuar vindo, eu
vou gostar, até mais tarde, né? O que vocês precisarem estou aqui, porque vocês
ajudaram muito o ‘Juca’, né? Deu para ver desde o comecinho como ele era e como
ele está hoje, não foi só eu que percebi, todo mundo que vem aqui em casa, a
madrinha dele, minha irmã, ‘nossa como o ‘Juca’ está diferente, como ele está
mudado’, então ele já melhorou 100%, né? Eu acho, sei que o processo vai ser bem
longo, mas eu sei que vai dar tudo certo. (...) O ‘Juca’ está falando mais , né? (...)
Andava no colo, agora ele já não está mais. (...) Qualquer pessoa que pede qualquer
coisa ele fala muito obrigado, quando dão alguma diz coisa muito obrigado, está
bem mais educado. (...) As lições, lá na escolinha, ele pede para fazer elas estão bem
felizes. Quando ele quer alguma coisa, diz sim, por favor. Tá falando mais, falando
dos amiguinhos, está até de olho numa menininha, sabe? (..) Tá dando tchau, beijos,
deixa alguém chegar e beijar, coisa que ele não deixava. Eu acho, que o ‘Juca’
evoluiu 100%.
Além dessa evolução visível na fala da mãe, outro ponto requer atenção nessa fala, a
33
parte que ele conta sobre a escola e os amigos, antes essa era uma queixa da mãe, que falava
que ele não tinha amigos e que não contava nada da escola, nota-se uma mudança muito
significativa no aspecto socialização.
Quando as pesquisadoras perguntaram para mãe se ela achava que o PEHC-TEA havia
contribuído para essa evolução a mãe respondeu que
Teve, teve contribuição sim, no começo eu achei que não ia dar certo, tipo, não deu
certo com a psicóloga, já fiquei com o pé atrás, ah não, é baboseira e tal, mas talvez
fosse também porque eu não estava aceitando ajuda, e a gente tem que aceitar
também, né? A partir do momento que eu comecei a aceitar, que qualquer pessoa
ajudasse, que nem vocês me ajudassem. Porque é difícil, como lidar com o nervoso,
ou quando você quer que ele coma alguma coisa e ele não come, é bem complicado,
daí vocês me aconselhando, né? A gente conversando, ajudou bastante. Eu to bem
feliz, nossa, muito, muito. Ano que vem vai ser, mais coisas para ele fazer, né?
Chega uma hora que a gente cansa, né? Ah, é a terapia, é isso é aquilo, dar banho no
‘Juca’, colocar para comer, tem hora que estou bem assim, sabe? Mas não, não
podemos desistir, né? Tem Continuar.
REFERÊNCIA
BARCELLOS, E. N.; BERTINI, M. T.; LIMA, T. S.; MIRAS, B. D.; GROSSI, R. A
utilização do inventário Portage como instrumento de avaliação no serviço de
aconselhamento genético. VII Encontro da associação brasileira de pesquisadores em
Educação Especial. Londrina, 2013. Disponível em:
<http://www.uel.br/eventos/congressomultidisciplinar/pages/arquivos/anais/2013/AT13-
2013/AT13-011.pdf >. Acesso: 04 maio 2017.
BRAGA-KENYON, P.; KENYON, S. E.; MIGUEL, C. F. Análise Comportamental Aplicada
(ABA). In: CAMARGO JUNIOR, W. e cols. Transtornos Invasivos do Desenvolvimento.
3º Milênio. 1ª edição. Brasília: Ministério da Justiça, Coordenadoria Nacional para Integração
da Pessoa Portadora de Deficiência, AMES, ABRA, 2002. p 148-154.
http://www4.fsanet.com.br/revista/index.php/saudeemfoco/article/view/719/1000. Acessado
em: 07 dez 2017.
GIARDINETTO, A. R. S. B. Comparando a interação social de crianças autistas: as
contribuições do programa TEACCH e do currículo funcional natural. Dissertação - Programa
de Pós-Graduação em Educação Especial – UFSCar, São Carlos, 2005.
GOMES, C. G. S.; SILVEIRA, A. D. Ensino de Habilidades básicas para pessoas com
Autismo. Manual para Intervenção Comportamental Intensiva. Editora Appris, Curitiba,
2016.
SCHOPLER, E., REICHLER, R. J., BASHFORD, A., LANSING, M.D., MARCUS, L.M..
Psychoeducational Profile Revised (PEP-R). Texas: Pro-Ed. 1990.
TEIXEIRA, M. T. V.; MECCA, T. P.; VELLOSO, R. L.; BRAVO, R. B.; RIBEIRO, S. H.
B.; MERCADANTE, M. T.; SILVESTRE-DE-PAULA, C. Literatura científica brasileira
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em:< http://www.scielo.br/pdf/ramb/v56n5/v56n5a26.pdf>. Acessado: 15 junho 2017.
WING, L.; BROWN, W.; JORDAN, R.. et al . Autismo / Autism: Professional Perspectives
and Practice. Rio de janeiro: Revinter, 1996.
APÊNDICES
Apêndice 1
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Nós, Prof. Dr. Iasmin Zanchi Boueri, alunas de graduação Ana Caroline Novellos Mikosz e Lorrayne
Kássia Da Silva – da Universidade Federal do Paraná, estamos convidando você, responsável pela
criança Arthur Gonçalves de Jesus a participar de um estudo intitulado “Elaboração de Programa de
Ensoino para crianças com Transtorno do Espectro Autista”. Visando o desenvolvimento de crianças
com Transtorno do Espectro Autista, verificando a grande importância de desenvolvimento do tema, já
que há uma escassez de estudos na área com o objetivo de elaborar e aplicar um Planejamento
Educacional Individualizado e principalmente, estudos que comprovam a eficácia do método utilizado.
Este projeto está vinculado ao projeto de extensão “O Coensino como uma prática de inclusão
escolar para alunos público-alvo da educação especial”.
a)O objetivo desta pesquisa é verificar a eficácia do Programa de Ensino para as crianças com
Transtorno do Espectro Autista na Educação Infantil, elaborando e implementando um Programa de
Ensino com descrição de estratégias de ensino para criança com Transtorno do Espectro Autista.
b) Caso criança participe da pesquisa, será necessário que o participante seja submetido ao teste PEP-
R (Perfil Psicoeducacional Revisado) e as avaliações do Guia Portage de Educação Pré-Escolar, que
possibilitam avaliar o desenvolvimento infantil possibilitando posteriormente a aplicação de atividades
que desenvolvam diversas habilidades por meio do PEI (Planejamento Educacional Individualizado).
e)Alguns riscos relacionados ao estudo podem estar relacionadas à exaustão após a intervenção.
f) Os benefícios esperados com essa pesquisa são o desenvolvimento da área de estudo e verificação
da eficácia do método utilizado, embora nem sempre você seja diretamente beneficiado por sua
participação neste estudo.
g)Os pesquisadores Profa. Dra. Iasmin Zanchi Boueri, alunas Ana Caroline Novellos Mikosz e
Lorrayne Kássia Da Silva por este estudo poderão ser localizados na Universidade Federal do Paraná,
campus Reitoria no prédio Dom Pedro I, gabinete 406, 4° andar, Localizado na Rua General Carneiro,
460. O contato com as pesquisadoras pode acontecer com horário previamente agendado nos seguintes
telefones (16) 997996020, (41) 997022181, (41) 92316970 ou nos seguintes endereços eletrônicos
bouri.iasmin@gmail.com, anacarolinemikosz@gmail.com e lorrayneufpr@gmail.com para esclarecer
eventuais dúvidas que você possa ter e fornecer-lhe as informações que queira, antes, durante ou
depois de encerrado o estudo.
h)A sua participação neste estudo é voluntária e se você ou a criança não quiser mais fazer parte da
pesquisa poderá desistir a qualquer momento e solicitar que lhe devolvam este Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido assinado.
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i)As informações relacionadas ao estudo poderão ser conhecidas por pessoas autorizadas como
orientador, professoras e pedagogas da instituição. No entanto, se qualquer informação for divulgada
em relatório ou publicação, isto será feito sob forma codificada, para que a sua identidade seja
preservada e mantida sua confidencialidade.
j)O material obtido – questionários, imagens e vídeos – será utilizado unicamente para essa pesquisa e
será armazenado ao término do estudo,no gabinete da Profa. Dra. Iasmin Zanchi Boueri, a ser
localizado na Universidade Federal do Paraná, campus Reitoria no prédio Dom Pedro I, gabinete 406,
4° andar, Localizado na Rua General Carneiro, 460.
k) As despesas necessárias para a realização da com o material a ser usado não são de sua
responsabilidade e você não receberá qualquer valor em dinheiro pela sua participação
l) Quando os resultados forem publicados, não aparecerá seu nome, e sim um código.
m) Se você tiver dúvidas sobre seus direitos como participante de pesquisa, você pode contatar
também o Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos (CEP/SD) do Setor de Ciências da Saúde
da Universidade Federal do Paraná, pelo telefone 3360-7259.
________________________________________________________
[Assinatura do Participante de Pesquisa ou Responsável Legal]
_________________________________________________________
Professora Orientadora Iasmin Zanchi Boueri
__________________________________ ______________________________________
Ana Caroline Novellos Mikosz Lorrayne Kássia da Silva