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PPP5 - Teste2A - FINAL 5ºANO 1

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FICHA DE AVALIAÇÃO SUMATIVA

NOME: ________________________________________________ Nº ____ T URMA:


____
AVALIAÇÃO: __________________________ PROFª ____________________________
ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO:_____________________________________________

GRUPO I – ORALIDADE
Para poderes responder às questões que se seguem, vais ouvir uma entrevista
ao escritor João Pedro Mésseder, um conceituado autor português
(https://www.youtube.com/watch?
v=Ay1NV7vXJiE&list=RDCMUCvsHF_3JnCuMNvfJCCwpfEg&start_radio=1&rv=A
y1NV7vXJiE&t=82).

Antes de iniciares a audição da entrevista, lê a questão. Em seguida, ouve-a


atentamente duas vezes e responde ao que é pedido.

1. Classifica as afirmações como verdadeiras (V) ou falsas (F), de acordo com o texto
que ouviste.

Afirmações V F

a) O professor Luís Amaro de Oliveira marcou João Pedro


Mésseder pela sua forma como disciplinava os alunos.

b) As disciplinas de Português e de Francês eram das suas


disciplinas favoritas.

c) O episódio mais feliz foi quando passou para o ensino


secundário, pois essa passagem marcou-o muito.

d) A partir dos 4 anos, o escritor começou a alimentar o sonho de


querer ser escritor.

e) Para ele, a literatura e a música sempre foram duas coisas


dissociáveis.

f) As letras de músicas que ouvia despertavam a sua


inteligência.

g) O gosto que ganhou pela escrita adveio muito da música.

h) O livro que mais marcou João Pedro Mésseder foi Sapato de


fogo e sandália de vento, que falava sobre a viagem de um
filho com o seu pai.

i) No tempo do liceu, lembra-se de não ter gostado


particularmente da obra Frei Luís de Sousa.

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j) O escritor leu A cidade e as serras de Eça de Queirós, por
indicação dos colegas de turma.

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GRUPO II – LEITURA, EDUCAÇÃO LITERÁRIA E ESCRITA

Texto A

Lê, atentamente, o texto seguinte.

O que é que eu estou a sentir?

Vamos falar das emoções. Das que nos fazem sentir bem, como a alegria, e das que nos
fazem “pele de galinha”, como o nojo.
Estás num parque de diversões. À tua frente, uma montanha-russa GI-GAN-TES-CA.
Entusiasmados, os teus amigos querem logo experimentar e tu também tens vontade, mas a
tua barriga começa às voltas e o coração bate cada vez mais depressa. Até parece que ficas
enjoado e ainda nem sequer andaste! Essa “dor de barriga” e o coração “a saltar do peito”
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são a reação do teu corpo a uma emoção que estás a sentir. Talvez seja medo…
O medo é uma das muitas emoções que todos os seres humanos sentem. As mais
comuns são a alegria, a tristeza, a raiva, o nojo ou aversão, a surpresa e o medo, mas há
outras. Umas fazem-nos sentir bem – como a confiança, a bondade ou o entusiasmo – e
outras fazem-nos sentir mal – como a culpa, a vergonha ou a saudade –, mas não podemos
dizer que há emoções boas e más, porque todas são importantes e normais.
Por exemplo, se nunca tivéssemos medo, podíamos meter-nos em sarilhos. O que
aconteceria se não receasses saltar de um oitavo andar? O mais provável é que não
sobrevivesses… E se não te zangasses com um colega que está sempre a gozar contigo?
10 Talvez te tratasse mal o ano inteiro porque sabia que ias manter-te calado.
Não há emoções “boas” ou emoções “más”, mas é importante saber o que fazer com
elas. As coisas na escola não vão correr bem se desatares aos pontapés sempre que o tal
colega gozar contigo, e os teus professores também não vão achar piada se pulares de
alegria na sala de aula sempre que tiveres boa nota num teste. É importante saber “regular”
as emoções. A boa notícia é que, com a idade e algum treino, isto vai ficando mais fácil.
Lembras-te do início do ano letivo? Havia tantas regras novas para cumprir por causa da
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pandemia: a máscara, o distanciamento, os horários desfasados. Além disso, na televisão
discutia-se se seria perigoso as crianças e os jovens voltarem a ter aulas presenciais, e os
teus pais “buzinavam-te” aos ouvidos: “Põe a máscara! Não te esqueças de lavar as mãos!”
Provavelmente, no primeiro dia de escola, estavas com medo, mas conseguiste
ultrapassá-lo. Ao mesmo tempo, também deves ter sentido muita alegria quando
reencontraste os teus colegas, mas com certeza “regulaste” essa emoção para conseguir ter
o comportamento adequado: não dar abraços e manter o distanciamento. A esta capacidade
de lidar com as emoções e de nos comportarmos de maneira adequada à situação
20 chamamos inteligência emocional.

Visão júnior online, 13 de outubro de 2021


(acedido em outubro de 2021)

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1. Assinala com X, de 1.1. a 1.5., a opção que completa corretamente cada frase,
de acordo com o sentido do texto.

1.1. Na situação inicial apresentada, o autor do texto refere que, estando em frente
a uma montanha-russa gigantesca, a tua barriga pode começar a andar às
voltas e o coração a bater muito depressa se
A. comeste demasiado e, por esse motivo, sentes-te enjoado.
B. receias que os teus amigos experimentem andar e tu não.
C. tens muita vontade de experimentar, mas, ao mesmo tempo, tens medo.
D. ficas emocionado sempre que vês parques de diversão.

1.2. Segundo o texto, as emoções mais comuns são


A. a alegria, a tristeza, a admiração, o nojo, a calma e o medo.
B. a alegria, a tristeza, a raiva, o nojo, a surpresa e o medo.
C. a alegria, a tristeza, a raiva, o desejo, a inveja e o medo.
D. a alegria, a ponderação, a raiva, a aversão, a surpresa e o medo.

1.3. O texto refere que caso nunca sentíssemos medo


A. corríamos o risco de nos meter em sarilhos.
B. seríamos capazes de saltar de um oitavo andar sem qualquer problema.

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C. nunca nos meteríamos em sarilhos.
D. poderíamos zangar-nos com os colegas.

1.4. Segundo o autor do texto, é importante dosear as emoções de forma a que


A. agridas um colega, sempre que ele te incomodar.
B. dês saltos de satisfação, quando tiras boas notas.
C. passes dias mais felizes e alegres.
D. adeques o teu comportamento à situação que experiencias.

1.5. Ter inteligência emocional significa que


A. consegues gerir as emoções e reages de forma ajustada.
B. deves saltar de alegria, quando reencontras os amigos.
C. é normal sentires algum receio, no primeiro dia de aulas.
D. deves dar abraços aos teus colegas.

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Texto B

Lê, atentamente, o texto seguinte. Se necessário, consulta o vocabulário.

De Pé de Moura a Moura Morta

Passaram séculos e séculos desde o tempo em que ocorreram estes episódios. Há


muito que, vindos da África Setentrional 1, os mouros se tinham instalado no território a que
hoje chamamos o Norte de Portugal. Mas, na época em que se passou a história que vou
contar, cristãos e mouros guerreavam-se. E os primeiros tudo faziam para expulsar os
segundos desse território.
Não faltam lendas a lembrar tempos tão conturbados2. Ouçam esta.
5
Certo dia, uma princesa moura navegava Douro acima com o seu amado, quando
ouviram um galope de cavalos na margem. Ao avistarem cavaleiros cristãos, tomaram-se
de pânico e rapidamente rumaram à margem oposta a fim de se protegerem. Mal a
princesa saiu do barco e deu um passo para uma rocha que ali estava, logo a marca do
seu pé ficou gravada na pedra. E o lugar passou a chamar-se Pé de Moura.
O caminho era pedregoso, o que dificultava a fuga. Muito a custo, os dois jovens
1
0 venceram a ladeira3 e embrenharam-se4 no matagal. A esse local chamou o povo o lugar
da Lomba5.
A princesa sentia-se esgotada de tão íngreme6 subida. Os seus pés delicados estavam
doridos e em sangue.
– Paremos um pouco, meu bom amigo, senão morro! – suplicou.
– Descansemos então – replicou o companheiro –, mas resguardemo-nos dos olhares
desses malditos.
1 Para repousarem, o mouro escolheu um lugar escondido, entre as ramagens, junto ao
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rio. Aí se abrigaram esperando que a escuridão chegasse e os inimigos desistissem da
busca. Esse local batizou-o o povo de Pedorido.
Quando a noite finalmente caiu, o mouro descobriu uma pequena embarcação
abandonada junto da margem e resolveram prosseguir viagem. Desesperada com a sua
sorte, a moura sentia o coração dominado pela revolta. Nesse momento passavam num
lugar a que o povo deu o nome de Raiva.
De súbito, porém, as águas fizeram-se turvas e agitadas. Estavam junto à foz de outro
rio que vinha desaguar no Douro. Durante um certo tempo, os dois jovens ainda lutaram
corajosamente com as águas. Mas estas acabaram por vencer: o barco afundou-se e a
2
jovem e o seu amado afogaram-se. Rio Mau chamaram por isso a esse rio.
0
No dia seguinte, o corpo da princesa deu à margem, num local que haveria de ficar
conhecido como Moura Morta.
E é assim que o povo explica os nomes desses lugares junto do rio Douro.

João Pedro Mésseder e Isabel Ramalhete (seleção, adaptação e reconto),


Contos e lendas de Portugal e do mundo, Porto, Porto Editora, 2015, pp. 61-63

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2. Identifica as personagens principais do texto.

_________________________________________________________________________________

3. Transcreve do primeiro parágrafo uma expressão que localize a ação no tempo.

_________________________________________________________________________________

4. Indica a ação principal deste texto.

_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________

6. Completa o quadro seguinte, tendo em conta os locais onde decorreram os


acontecimentos desta lenda. Segue o exemplo.

Locais Acontecimentos
No momento da fuga, o pé da moura ficou gravado numa
Pé de Moura
pedra.
Lomba a)
Local onde a moura e o amado se esconderam para ela
b)
descansar o pé.
Raiva c)

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d) O barco afundou-se e os amantes morreram afogados.
Moura Morta e)

7. Justifica o nome dado pelo povo ao local onde a moura descansou os pés, quando
estes lhe doíam. ________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________

8. Refere durante quanto tempo decorreram os acontecimentos relatados.

_________________________________________________________________________________

9. Explicita o motivo que levou à morte da moura e do seu amado.

_________________________________________________________________________________
9.1. Consideras que os cavaleiros, de alguma forma, também foram responsáveis
pela morte dos dois apaixonados? Justifica a tua resposta.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________

GRUPO III – GRAMÁTICA


1. Coloca por ordem alfabética as palavras que se seguem.

episódios  séculos  território  margem  pedregoso  escuridão  princesa  expulsar

__________– __________– __________– __________– __________– __________– __________– __________

1.1. Menciona duas regras que utilizas para consultar eficazmente um dicionário.
_____________________________________________________________________
____________________________________________________________________

2. Atenta na seguinte frase.


O caminho era muito pedregoso.

2.1. Faz a divisão silábica das palavras sublinhadas e sua classificação quanto ao
número de sílabas.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

2.2. Faz a classificação das palavras sublinhadas quanto à sua acentuação.


___________________________________________________________________

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___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

2.3. Reescreve a frase no plural.


_________________________________________________________________________________

5. Completa a tabela, tendo em consideração que as palavras de cada linha têm que
pertencer à mesma família.

Nomes Adjetivos Verbos

a) difícil

b
lembrar
)

c) emoção

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GRUPO IV – ESCRITA

As emoções são imprescindíveis à vida do ser humano.


Escreve um texto narrativo, no qual relates um episódio vivido por ti, real ou
imaginário, que te tenha proporcionado muitas emoções.
O teu texto, com um mínimo de 140 e um máximo de 200 palavras, deve:
 apresentar introdução, desenvolvimento e conclusão;
 indicar o local onde o episódio aconteceu;
 descrever com minúcia as sensações/emoções que sentiste;
 incluir um momento de diálogo;
 ter um título adequado.
No final, faz a revisão do teu texto, verificando se:
 respeitaste o tema proposto e o género indicado;
 as partes estão devidamente ordenadas;
 há repetições que possam ser evitadas;
 usaste corretamente a pontuação.

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Bom trabalho!

Profª Dora Serrano

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