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(Edgar Shinzato) - O Carste Da APA de Lagoa Santa MG e Sua Influência Na Formação Dos Solos
(Edgar Shinzato) - O Carste Da APA de Lagoa Santa MG e Sua Influência Na Formação Dos Solos
(Edgar Shinzato) - O Carste Da APA de Lagoa Santa MG e Sua Influência Na Formação Dos Solos
EDGAR SHINZATO
EDGAR SHINZATO
EDGAR SHINZATO
Comissão examinadora:
À minha Mãe,
À querida Andrea
dedico.
iii
AGRADECIMENTOS
BIOGRAFIA
SUMÁRIO
PÁG.
Pedogenético ............................................................................. 58
APÊNDICES ............................................................................................. 69
PÁG.
Quadro 1 - Unidades de mapeamento, classes de solos e distribuição na
APA ............................................................................................ 11
Quadro 2 - Litoestratigrafia do Grupo Bambuí na APA Carste de Lagoa
Santa (DARDENE, 1978, modificado). ........................................ 13
Quadro 3 - Geologia da APA Carste de Lagoa Santa (Tuller &
Ribeiro,1992) ............................................................................... 14
Quadro 4 - Totais pluviométricos mensais (mm) na região da APA Carste
de Lagoa Santa - MG. Médias no período de 1961 -1990 ........ 22
Quadro 5 Principais características morfológicas dos perfis descritos........ 34
LISTA DE FIGURAS
PÁG.
Figura 1 - Dolina circundada por vegetação remanescente ................. 04
Figura 2 - Afloramento calcário na APA Carste de Lagoa Santa ........ 05
Figura 3 - Desenho esquemático do desenvolvimento do relevo
cárstico (adaptado de Kholer, 1996)..................................... 06
Figura 4 - Localização da APA Carste de Lagoa Santa (Minas
Gerais) ................................................................................. 12
Figura 5 - Mapa geológico da APA Carste de Lagoa Santa (CPRM,
1994) com os perfis analisados........................................... 15
Figura 6 - Cortes da geologia da APA Carste de Lagoa Santa
segundo CPRM (1994) com os perfis analisados ............... 17
Figura 7 - Detalhe do relevo suave ondulado e ondulado com
pastagem na APA Carste de Lagoa Santa ......................... 19
Figura 8 - Síntese do mapeamento geomorfológico da APA Carste de
Lagoa Santa ................................................................... 20
Figura 9 - Distribuição dos perfis em relação ao relevo da APA
Carste de Lagoa Santa. ...................................................... 33
Figura 10 - Distribuição dos teores de argila dos perfis analisados em
profundidade ....................................................................... 41
xi
PÁG.
Figura 11 - Curvas de distribuição da relação areia grossa/areia fina
AG/AF) em profundidade .................................................... 42
Figura 12 - Distribuição dos percentuais de argila dispersível em água
em profundidade ................................................................. 43
Figura 13 - Curvas de distribuição da densidade, carbono orgânico e
porosidade em profundidade nos perfis P1, P5, P6 e P10. 46
Figura 14 - Curvas de distribuição da densidade, carbono orgânico e
porosidade em profundidade nos perfis P13, P14 e P18. ... 47
Figura 15 - Curvas de distribuição do carbono orgânico e do cálcio +
magnésio em profundidade, nos perfis P1, P5, P6 e P10.... 52
Figura 16 - Curvas de distribuição do carbono orgânico e do cálcio +
magnésio em profundidade, nos perfis P13, P14 e P18....... 53
Figura 17 - Distribuição da atividade da argila em profundidade nos
perfis analisados ................................................................. 54
Figura 18 - Difratometria de raio X da fração argila do perfil P1 – 93
horizonte Bw2 .....................................................................
Figura 19 - Difratometria de raio X da fração argila do perfil P5 –
horizonte Bi1 ....................................................................... 94
Figura 20 - Difratometria de raio X da fração argila do perfil P6 –
horizonte Bi2 ....................................................................... 95
Figura 21 - Difratometria de raio X da fração argila do perfil P10 –
horizonte Bw2 ..................................................................... 96
Figura 22 - Difratometria de raio X da fração argila do perfil P13 –
horizonte Bi2 ....................................................................... 97
Figura 23 - Difratometria de raio X da fração argila do perfil P14 –
horizonte Bw2 ..................................................................... 98
Figura 24 - Difratometria de raio X da fração argila do perfil P6 –
horizonte Bt2 ....................................................................... 99
xii
RESUMO
ABSTRACT
1.0 - INTRODUÇÃO
Este trabalho de tese está inserido em uma das várias linhas de pesquisa
do Setor de Potencialidade de Uso das Terras do Centro de Ciências e
Tecnologias Agropecuárias (CCTA), da Universidade Estadual do Norte
Fluminense (UENF), em conjunto com as atividades do Programa Gestão e
Administração Territorial (GATE), desenvolvido pela Companhia de Pesquisa de
Recursos Minerais (CPRM), que, dentro dos temas relacionados ao meio físico,
engloba os estudos de solos com influência do calcário, com destaque para a
Área de Proteção Ambiental (APA) Carste de Lagoa Santa (MG).
Os solos desenvolvidos sobre as áreas carbonáticas já se prestavam ao
uso e ocupação desde a idade pré-paleolítica, geralmente por sua elevada
fertilidade natural e riqueza em mananciais hídricos.
Atualmente, nessas áreas, que somam aproximadamente entre 7% a 10%
do território mundial, assentam-se 25% da população global, em especial o
agricultor. Em território brasileiro, essas áreas possuem uma distribuição
geográfica em torno de 7%, salientando-se, no entanto, que a maior parte dos
trabalhos realizados está relacionada aos estudos espeleológicos, carecendo,
portanto, de pesquisas sob a ótica de outras ciências, como a de solos.
No Brasil, apesar de se tratar de um carste, algumas dessas áreas são
constituídas de solos altamente intemperizados, com baixa fertilidade natural e de
vegetação de cerrados.
2
Dessa forma, muitas dúvidas ainda permanecem quanto à gênese desses
solos. A própria complexidade da rocha carbonática associada aos filitos, argilitos,
margas, arenitos ou siltitos, entre outros, contribui de maneira significativa para
intensificar essas questões.
No intuito de colaborar para a melhor compreensão da formação e
classificação dos solos da APA Carste de Lagoa Santa, como subsídio ao seu
melhor uso e manejo, desenvolveu-se esta pesquisa, que se baseia no estudo
das relações entre as características morfológicas, físicas, químicas e
mineralógicas dos solos, tendo como objetivos fundamentais:
• estudar a relação desses solos com o embasamento calcário;
• discutir o espectro dos solos realmente influenciados pelo calcário;
• estabelecer critérios de comparação entre esses solos;
• comparar esses solos com o embasamento regional, isto é, áreas
pertencentes ao grupo Bambuí.
3
(Ramos & Shinzato, 1993), da região de Cabugi (RN) (DNOS, 1986) e de Irecê
(Souza et al., 1993), até o vermelho (10R), como os solos da região da serra do
Ramalho (Ramos & Manzatto, 1991), ainda que predomine a cor vermelha nos
solos calcários (Almeida, 1979). O termo “terra rossa” tem sido definido, nos
países vizinhos do mar Mediterrâneo, como solos vermelhos associados aos
calcários (Robinson, 1960).
Existe um grande número de classe de solos que ocorrem sobre
embasamento calcário no Brasil, mas somente algumas classes são realmente
influenciadas por esses sedimentos químicos. Em levantamentos de solos
realizados no país por instituições públicas e privadas, foram identificadas muitas
classes de solos sobre embasamento calcário, sendo as de maior ocorrência:
Rendzina, Vertissolo, Cambissolo vértico e/ou carbonático, Solo Litólico, Brunizém
e Podzólico eutrófico.
7
Dentre os solos com influência direta do calcário, segundo os trabalhos
realizados pela Embrapa na Bahia (Embrapa,1971), as classes de maior
expressão geográfica no estado são: Cambissolos vérticos, Vertissolos, Rendzina
e Solos Litólicos. Os solos são eutróficos, de atividade alta a muito alta, com
estrutura bem desenvolvida, e rasos e medianamente profundos. Essa
distribuição coincide com os solos encontrados por outras instituições públicas e
privadas como Codevasf (1990, 1991), Santos (1976), Passos (1988), Souza
(1991), Souza et al. (1993), Ramos & Manzatto (1991), Ramos & Shinzato (1993),
DNOCS (1985), em ambientes com influência do calcário nesse mesmo estado.
Estudos realizados pelo DNOCS (1985) no estado do Rio Grande do
Norte revelaram um domínio dos Cambissolos eutróficos com argila de atividade
alta e carbonáticos de textura média e argilosa nas regiões do embasamento
calcário, o que foi confirmado pelos estudos desenvolvidos pela Codevasf (1996).
Em 1975, a Embrapa realizou uma série de levantamentos no estado de
Sergipe, que resultaram na descrição de várias unidades de solos desenvolvidas
a partir do embasamento calcário, destacando-se como dominante a classe dos
Cambissolos eutróficos rasos e pouco profundos com argila de atividade alta e
textura argilosa, seguida das classes dos Vertissolos e das Rendzinas de textura
argilosa.
No estado do Ceará, foram encontrados sobre o embasamento calcário
solos como os Cambissolos eutróficos com argila de atividade alta e textura
argilosa, os Vertissolos de textura argilosa e Solos Litólicos eutróficos também
com textura argilosa (Embrapa, 1973).
Em Minas Gerais, estado onde se encontra inserida a área deste estudo,
os solos desenvolvidos sobre embasamento calcário foram descritos por
IBDF/Provale (1979), Cetec (1983) e Radambrasil (1977) como Solos Litólicos
eutróficos textura argilosa. Outras classes também foram detectadas, o que será
assunto de discussão posterior.
Nas viagens de correlação organizadas pela Embrapa (1997) no estado
do Rio de Janeiro, foram descritas as seguintes classes de solos sobre
embasamento calcário: Rendzina e Vertissolo com A chernozêmico, ambas de
atividade alta e textura argilosa.
Sobre o embasamento calcário da região Centro-Oeste, foram
encontradas as classes de solos: Rendzina, Brunizém Avermelhado, Solo Litólico
8
eutrófico, todas com argila de atividade alta, caráter eutrófico e textura argilosa
em Mato Grosso do Sul, e Cambissolo eutrófico, Vertissolo A chernozêmico,
Podzólico Vermelho-Escuro eutrófico textura média/argilosa (Radambrasil, 1982)
em Goiás.
As classes de solos desenvolvidos sob a influência do calcário
apresentam em comum as seguintes características:
• em geral, possuem pouca profundidade de solum e, raras vezes,
apresentam-se muito profundos;
• são eutróficos, isto é, com saturação de bases superior a 50%;
• possuem argila de atividade alta, isto é, CTC superior a 24 cmol(+)kg-1
de argila;
• possuem valores elevados de ki, geralmente superiores a 2,5;
• apresentam consistência dura a muito dura, quando o material de solo
está seco, nos horizontes subsuperficiais.
Outras classes, também descritas como de ocorrência sobre o
embasamento calcário, apresentam características bastante distintas das citadas
anteriormente, como, por exemplo, Podzólico Vermelho-Amarelo distrófico tb
textura argilosa (Embrapa, 1975), Latossolo eutrófico A moderado textura argilosa
(Codevasf, 1991), Cambissolo álico tb A moderado textura argilosa (Radambrasil,
1983), Cambissolo Latossólico distrófico A moderado textura argilosa (Cetec,
1994), entre outras. Esses solos apresentam em comum os seguintes principais
aspectos:
• medianamente a muito profundos;
• distróficos, isto é, com saturação de bases inferior a 50%;
• argila de atividade baixa, inferior a 24 cmol(+)kg-1 de argila;
• valores baixos de ki, geralmente inferiores a 2,0;
• estrutura do horizonte B com predomínio de agregados do tipo blocos
subangulares e ultra-fina granular;
• consistência macia, quando seco, e friável quando o solo estiver úmido,
nos horizontes subsuperficiais.
Essas características encontradas na bibliografia destacam dois grupos
distintos de solos desenvolvidos do embasamento calcário. O que mostra,
claramente, que muitos solos descritos como sendo de influência direta do
calcário podem ser também influenciados por outros materiais de solo.
9
2.3 - Solos na APA Carste de Lagoa Santa
2.4.1 - Localização
GROSSI E QUADE
BRANCO E COSTA (1981) SCHOLL (1972, 1973) OLIVEIRA (1967) DARDENE (1978)
(1985)
SILTITOS E FOLHELHOS
SERRA DE SERRA DE SERRA DE SERRA DE SERRA DE
RIO
FOLHELHO CINZA, FILITOS SANTA SANTA SANTA SANTA SANTA
PARAOPEBA
CAMADAS E LENTES DE CALCÁRIOS HELENA HELENA HELENA HELENA HELENA
SILTITOS SUBORDINADOS
GNAISSES
Quadro 3 – Geologia da APA Carste de Lagoa Santa (Tuller & Ribeiro, 1992)
Disc. continental
sentada predominantemente
por calcarenitos e secundari- Gradacio- Deslocamento progressivo e hetero- Marinho
P R É - C AM B R I A N O
MEMBRO
Frm.Sete Lagoas
amente por calcissiltitos e cal- nal, às gêneo, com deslocamento de baixo (regressivo)
LAGOA ângulo. Regime predominante ductil-
ciruditos. Os calcarenitos são vezes inde-
SANTA ruptil.
calcários cinza escuro e negro, finida.
com abundante calcita, preen-
chendo vazios e fraturas.
P14
P13
7815
P18 P10
P5
P6
7835
N P1
7925
km N
Escala
1 0 1 2 3 Km
Pré-Cambriano - Arqueano
(Agngr) - Complexo Gnáissico-Migmatítico Indiviso.
Complexo de rochas gnáissicas e migmatíticas.
Perfis analisados
Figura 5 – Mapa geológico da APA Carste de Lagoa Santa (CPRM, 1994),
com os perfis analisados
16
A formação Serra de Santa Helena, segundo Costa & Branco (1961, in:
Kholer, 1989), recobre os calcários da formação Sete Lagoas na região, com
cotas superiores a 850m, apresentando espessuras de até 200m. É constituída
essencialmente por folhelho síltico, com contribuição menor de calcário. O
folhelho tem sido correntemente denominado de ardósia, devido a uma fissilidade
que gera placas de espessura uniforme e de uns poucos metros quadrados.
Apresenta cores verde, verde-acinzentada ou verde-azulada, quando fresco, e
amarela quando decomposto (Grossi & Quade, 1985).
Os arenitos subordinados são de composição variada e apresentam cores
claras devido, principalmente, à presença significativa do quartzo. Essas rochas
17
variam quanto à coloração, possuindo tons avermelhados em função do cimento
ferruginoso presente em sua constituição (Branco & Costa, 1961).
Os cortes da geologia, segundo o mapeamento geológico realizado pela
CPRM (1994), com os perfis analisados, estão apresentados na Figura 6.
A B
P13
P14
+ + + +
+ + + + + + ++ + + ++ + + + ++ + + + ++ +
+ ++ +
+ ++ + +
C D
P18
P6 P5 P10
+ +
+ ++ +
+ + + + + + + +
++ + + + + ++ + + + + + + +
+ + + + + + ++ + + + + + +
E F
P1
+ +
+ + + +
+ + + + + + + + + +
+ + + + + + + + + + + + + + + + +
Aluvião B
1
A
Siltitos
Calcários Finos 2 D
Calcários Grosseiros
C
++ +
+ Embasamento Cristalino - Gnaisseis - Graníticas 3
F
E
Perfis Analisados
2.4.3 Geomorfologia
19°45'
Legenda
Superfície Rebaixada de Lagoa Santa - Sete Lagoas
Planalto Cárstico
Planalto de Matozinhos - Vespasiano
Planalto Dissecado do Ribeirão da Mata
Planalto Dissecado de Santa Helena
Planalto Dissecado do Rio das Velhas
2.4.4 Vegetação
Cascalho e calhaus
Tamisação em peneiras de malhas de 20mm e 2mm, respectivamente. O
material foi lavado em água corrente e tratado com hidróxido de amônio para
facilitar a separação e eliminar as partículas mais finas. Posteriormente, foi
secado ao ar e pesado. A porcentagem de cada fração foi obtida pela expressão:
Peso dos cascalhos
% de cascalho = 100 .
Peso total da amostra
Terra fina
Separada por tamisação, com o mesmo fracionamento anterior,
coletando-se o material que passou na peneira de malha de 2mm. A umidade
residual foi determinada pela secagem em estufa a 105oC.
O fator “f” foi obtido pela divisão do peso inicial da amostra pelo seu peso
após a secagem a 105oC. Com o auxílio desse fator, são ajustados os resultados
das determinações analíticas para terra fina secada em estufa (TFSE).
Composição granulométrica
Determinada pelo método do densímetro e classificada segundo o
triângulo de classes texturais de solo (US Department for Agriculture, adotado
pela Sociedade Brasileira de Ciência do Solo).
A TFSA foi tratada com NaOH 1N e agitação mecânica em alta rotação
por 15 minutos. As frações areia grossa e areia fina foram separadas por
tamisação em peneiras de malhas de 0,2mm e 0,053mm de diâmetro,
27
respectivamente. A fração argila total foi determinada com o densímetro e o silte
foi obtido por diferença.
Grau de floculação
Calculado em função das porcentagens de argila total e de argila dispersa
somente com água, de acordo com a seguinte expressão:
% de argila total − % de arg ila dispersa em água
Grau de floculação (%) = . 100
% de arg ila total
Densidade das partículas
Determinada pelo método do picnômetro segundo Blake (1965) e
expressa em g/kg.
Densidade do solo
Determinada em amostras coletadas com anel de Kopeck, pelo método
do anel volumétrico e expressa em g/kg.
Porosidade total
Calculada pela seguinte expressão:
Densidade real − Densidade aparente
Porosidade total (%) = . 100
Densidade aparente
Relação silte/argila
Calculada pela expressão:
% de silte
silte / arg ila =
% de arg ila
pH em água e KCl 1N
Determinados potenciometricamente na suspensão solo-líquido de 1:2.5,
com tempo de contato de uma hora e agitação da suspensão antes da leitura.
∆pH
Obtido pela diferença entre: pH em KCl 1N e pH em água.
Carbono orgânico
Determinado através da oxidação da matéria orgânica pelo bicromato de
potássio 0,4N e titulação com sulfato ferroso amoniacal 0,1N.
Fósforo assimilável
Extraído da solução de HCl, 0,05N e H2SO4 0,025N (Norte Carolina) e
dosado por colorimetria após a redução do complexo fosfomolíbdico com ácido
ascórbico, em presença de sal de bismuto.
Na . 100
Na % =
T
Fração argila
As amostras de solos foram desagregadas e colocadas em suspensão
em meio aquoso e dispersas através de ultra-som e solução de NH4OH. Após um
repouso de duas horas, retirou-se uma alíquota do sobrenadante, sendo
depositada sobre uma lâmina de vidro. Colocou-se a lâmina em estufa a 50ºC
para secagem, obtendo-se uma fração orientada da argila. Utilizaram-se duas
lâminas para cada amostra, destinando-se uma delas à leitura da amostra
glicolada. A fração argila foi analisada por difração de raio X.
Utilizaram-se os seguintes tratamentos:
• Amostra normal com remoção de óxidos de ferro
• Amostra saturada com Mg e solvatada com etileno glicol
• Amostra saturada com K e aquecida em forno mufla durante 4 horas a
550ºC.
Altitude (m)
850 P1 (LE)
Ap 8 cm P14 (LV)
AB 26 cm Ap 14 cm
BA BA 41 cm P13 (Ca)
65 cm
Bi1
Bw1 91 cm A 25 cm
110 cm
Bi2 BA 53 cm
Bw2 150 cm
150 cm
Bi1
Trad. Bi3 103 cm
230 cm
300 cm Bi2
Trad.
150 cm
800 400 cm
Trad.
240 cm
P6 (Ca)
Trad.
300 cm
A 28 cm
BA
P10 (LV)
63 cm
A 15 cm
Bi1 93 cm
BA 30 cm P18 (PE)
Bi2 Bi1
64 cm Ap 14 cm
160 cm
Bi2 BA 31 cm
750 102 cm
Trad. Bt1 57 cm
285 cm
Bi3 150 cm Bt2
Legenda 106 cm
Trad.
300 cm
P1, P5, P6, P10, P13, P14 e P18 - Perfis coletados Bt3
150 cm
LE - Latossolo Vermelho-Escuro
Trad.
LV - Latossolo Vermelho-Amarelo 300 cm
PE - Podzólico Vermelho-Escuro
P5 (Cg)
700 Ca - Cambissolo Ap 14 cm
Cg - Cambissolo gleico BA 41 cm
A e Ap - Horizontes Superficiais Bi1
91 cm
Bw, Bi, Bt e Big - Horizonte Subsuperficiais
Bi2g
Trad. - Tradagem 150 cm
Trad1.
230 cm
Trad2.
400 cm
Figura 9 - Distribuição dos perfis em relação ao relevo da APA Carste de Lagoa Santa
34
chegando a apresentar grande isotropia nos Latossolos representados pelo perfil
P1 (Quadro 5).
Os perfis apresentam seqüência ABC, isto é, possuem horizonte
subsuperficial suficientemente desenvolvido para ser diagnosticado como B. Na
maioria deles, o horizonte C foi identificado apenas com a tradagem realizada na
base da trincheira, face a sua ocorrência em profundidade superior à da abertura
das trincheiras.
Quadro 5 – Principais características morfológicas dos perfis descritos
Profun
Hori Transi
Perfil Classe didade Cor Textura Estrutura
zonte ção
(cm)
Ap 00 - 08 5YR 4/3 Clara m. arg. MO/P,M/GR,BSA
AB 26 5YR 4/4 Gradual m. arg. MO/P,M/BSA
P1 LE BA 65 2,5YR 4/6 Gradual m. arg. MO/P,M/BSA
Bw1 110 2,5YR 4/6 Difusa m. arg. MO/P,M/GR/BSA
Bw2 150 5YR 5/6 m. arg. MO/MP,P/GR/BSA
Trad. 300 5YR 5/6
Ap 00 - 14 2,5YR 3/2 Clara m. arg. M/P/GR
BA 41 2,5YR 3/3 Gradual m. arg. MO/P,M/BA,BSA
P5 Cg Bi1 91 2,5YR 3/3 Clara m. arg. MO/P,M/BSA
Bi2g 150 10YR 5/4 m. arg. MO/P,M/BA,BSA
Trad. 230 10YR 5/6
Trad. 400 7,5YR 5/8
Ap 00 - 28 5YR 3/2 Clara m. arg. FO/P,M/GR,BSA
P6 Ca BA 63 5YR3/4 Gradual m. arg. FO/P,M/BSA
Bi1 93 5YR 4/4 Gradual m. arg. MO/P,M/GR,BSA
Bi2 160 7,5YR 4/6 m. arg. F/P/GR
Trad. 285 7,5YR 4/6
Ap 00 - 15 7,5YR 4/3 Clara m. arg. MO/P/GR,BSA
BA 30 7,5YR 4/4 Clara m. arg. MO/P/GR,BSA
P10 LVa Bi1 64 7,5YR 4/6 Gradual m. arg. MO/P,M/BSA
Bi2 102 5YR 5/6 Gradual m. arg. MO/P,M/BSA
Bi3 150 5YR 5/6 m. arg. MO/P,M/BSA
Trad. 300 5YR 5/8
Ap 00 - 25 7,5YR 3/2 Clara m. arg. MO/P,M/GR,BSA
BA 53 7,5YR 4/4 Clara m. arg. FR/P,M/BSA
P13 Ca Bi1 103 5YR 5/6 Gradual m. arg. F/P,M/BA,BSA
Bi2 150 5YR 5/6 m. arg. F/P,M/BA,BSA
Trad. 240 5YR 5/6
Trad. 300 2,5Y 7/6
Ap 00 - 17 5YR 3/2 Clara m. arg. MO,FO/P,M/GR,BSA
BA 34 5YR 3/3 Gradual m. arg. MO/P,M/BSA
P14 LVa Bi1 64 5YR 4/4 Gradual m. arg. MO,FO/P,M/BSA
Bi2 111 5YR 4/6 Gradual m. arg. MO/P,M/BSA
Bi3 150 5YR 5/6 m. arg. MO/P,M/BSA
Trad. 500 5YR 5/6
Ap 00 - 17 2,5YR 3/2 Clara argilosa FO/P,M/GR,BSA
BA 34 2,5YR 3/3 Gradual m. arg. FO/P,M/BA/BSA
P18 PE Bt1 64 2,5YR3/4 Gradual m. arg. FO/P,M/BA,BSA
Bt2 111 10R 3/6 Gradual m. arg. FO/P,M/BA,BSA
Bt3 150 10R 3/6 m. arg. FO/P,M/BA,BSA
Trad. 300 10R 3/6
Obs.: F – fraca; MO – moderada; FO – forte; P – pequena; M – média; GR – granular; BA –blocos
angulares; BSA – blocos subangulares; Trad. – tradagem. m – muito; arg. – argilosa
35
4.2.1 Granulometria
20
40 P-1
Profundidade (cm)
60 P-5
P-6
80
P-10
100
P-13
120 P-14
140 P-18
160
180
20
40
P-1
Profundidade (cm)
60 P-5
80 P-6
P-10
100
P-13
120 P-14
P-18
140
160
180
40
60 P-5
80 P-6
P-10
100
P-13
120
P-14
140
P-18
160
180
Densidade
Hori Areia Silte Argila Silte/ Carbono Porosidade
Perfil Solo Partícula
zonte (g/kg) (g/kg) (g/kg) Argila (%) (%)
(g/kg) (g/kg)
A 110 40 850 0,05 1,89 1,23 2,38 48
AB 90 10 900 0,01 1,16 1,21 2,44 50
P1 BA 90 10 900 0,01 0,96 1,07 2,44 56
Bw1 90 60 850 0,07 0,76 0,96 2,38 60
Bw2 80 70 850 0,08 0,60 0,93 2,44 62
Ap 150 140 710 0,20 1,70 0,88 2,30 62
P5 Bi1 150 120 730 0,16 1,43 1,30 2,30 43
Bi2 100 140 760 0,18 1,65 0,95 2,33 59
Bi3g 150 90 760 0,12 0,89 1,09 2,38 54
Ap 150 80 770 0,10 1,94 0,93 2,33 60
P6 Bi1 140 0 860 0,00 0,73 1,11 2,38 53
Bi2 130 0 870 0,00 0,40 1,02 2,50 59
Bi3 120 30 850 0,04 0,24 1,10 2,50 56
Ap 160 200 640 0,31 1,33 1,06 2,56 59
BA 130 240 630 0,38 1,08 1,20 2,50 52
P10 Bi1 100 210 690 0,30 0,82 1,06 2,44 57
Bi2 100 210 690 0,30 0,55 0,94 2,44 61
Bi3 100 170 730 0,23 0,51 1,17 2,50 53
A 60 280 660 0,42 2,59 0,84 2,33 64
P13 BA 60 240 700 0,34 1,04 1,17 2,44 52
Bi1 60 250 690 0,36 0,46 1,25 2,44 49
Bi2 60 190 750 0,25 0,50 1,11 2,44 55
A 40 230 730 0,32 2,17 0,93 2,38 61
BA 40 150 810 0,19 1,40 0,98 2,44 60
P14 Bi1 40 110 850 0,13 0,90 0,98 2,44 60
Bi2 40 70 890 0,08 0,64 0,99 2,47 60
Bi3 40 40 920 0,04 0,59 0,97 2,44 60
A 140 300 560 0,54 3,00 1,10 2,33 53
BA 100 190 710 0,27 1,40 1,33 2,70 51
P18 Bt1 70 110 820 0,13 0,70 1,37 2,44 44
Bt2 90 90 820 0,11 0,42 1,36 2,50 46
Bt3 90 140 770 0,18 0,20 1,35 2,44 45
Perfil P1
2,50 70
60
Porosidade (%)
2,00
50
1,50 Carbono (%)
40
g/kg
Dens. do solo
1,00 30
Porosidade (%)
20
0,50
10
0,00 0
8 26 65 110 150
Profundidade (cm)
Perfil P5
2,50 70
60
Porosidade (%)
2,00
50
1,50 Carbono (%)
40
g/kg
Dens. do solo
1,00 30
Porosidade (%)
20
0,50
10
0,00 0
14 41 91 150
Porfundidade (cm)
Perfil 6
2,50 70
60
Porosidade (%)
2,00
50
1,50 Carbono (%)
40
g/kg
Dens. do solo
1,00 30
Porosidade (%)
20
0,50
10
0,00 0
28 63 93 160
Profundidade (cm)
Perfil P10
2,50 70
60
Porosidade (%)
2,00
50
Carbono (%)
1,50 40
g/kg
Dens. do solo
1,00 30
Porosidade (%)
20
0,50
10
0,00 0
15 30 64 102 150
Profundidade (cm)
Perfil P13
2,80 70
2,40 60
Porosidade (%)
2,00 50
Carbono (%)
1,60 40
g/kg
Dens. do solo
1,20 30
Porosidade (%)
0,80 20
0,40 10
0,00 0
25 53 103 150
Profundidade (cm)
Perfil P14
2,50 70
60
2,00
Porosidade (%)
50
Carbono (%)
1,50 40
g/kg
Dens. do solo
1,00 30
Porosidade (%)
20
0,50
10
0,00 0
17 34 64 111 150
Profundidade (cm)
Perfil P18
2,50 70
60
2,00
Porosidade (%)
50
Carbono (%)
1,50 40
g/kg
Dens. do solo
1,00 30
Porosidade (%)
20
0,50
10
0,00 0
17 31 57 106 150
Profundidade (cm)
++ ++
Ca Mg S Al++++ H+ T V Sat. Al CTC da Argila
pH em C
Perfil Horizonte ∆pH -1
cmol (+)kg-1 de
H2O (%) cmol(+)kg de TFSA (%) (%) Argila
++ ++
Ca Mg S Al+++ H+ T V Sat. Al CTC Argila
pH em C
Perfil Horizonte ∆pH -1
cmol (+)kg-1 de
H2O (%) cmol(+)kg de TFSA (%) (%)
Argila
20 20
40 40
60 60
80 80
100 100
120 120
140 140
160 160
P orcentagem (% ) cmol
(+)/kgTFSA
20 20
40 40
60 60
80 80
100 100
120 120
140 140
160 160
Carbono -Perfi
l6
Cál
co
i +M agnési
o -Perfi
l6
20 20
40 40
60 60
80 80
100 100
120 120
140 140
160 160
180 180
Porcentagem(%) cmol
(+)/kgTFSA
20 20
40 40
60 60
80 80
100 100
120 120
140 140
160
160
P orcentagem (% ) cmol
(+)/kgTFSA
0 1 2 3 4 5 6 7
-0,3 0,2 0,7 1,2 1,7 2,2 2,7 3,2
0
0
20
20
40 40
60 60
80 80
100 100
120 120
140 140
160 160
cmol
(+)/kgTFSA
P orcentagem (% )
0 1 2 3 4 5 6 7
-0,3 0,2 0,7 1,2 1,7 2,2 2,7 3,2
0
0
20
20
40
40
60
60
80
80
100
100
120 120
140 140
160 160
cmol
(+)/kgTFSA
P orcentagem (% )
0 2 4 6 8 10 12
-0,30 0,20 0,70 1,20 1,70 2,20 2,70 3,20
0
0
20
20
40
40
60
60
80
80
100 100
120 120
140 140
160 160
20
40
P-1
Profundidade (cm )
P-5
60
P-6
80 P-10
P-13
100
P-14
P-18
120
140
160
PERFIL: P1
HORIZONTE A AB BA Bw1 Bw2
PROFUNDIDADE (cm) 00 - 08 08 - 26 26 - 65 65 - 110 110 -
150
COMPOSIÇÃO Areia 70 50 50 50 40
grossa
GRANULOMÉTRICA Areia 40 40 40 40 40
fina
DA TERRA FINA Silte 40 10 10 60 70
g/kg de TFSA Argila 850 900 900 850 850
CLASSE TEXTURAL muito muito muito muito muito
argiloso argiloso argiloso argiloso argiloso
ARGILA NATURAL (g/kg de 49 4 5 3 3
TFSA)
GRAU DE FLOCULAÇÃO (%) 42 96 94 96 96
RELAÇÃO SILTE/ARGILA 0.05 0.01 0.01 0.07 0.08
DENSIDADE do solo 1.23 1.21 1.07 0.96 0.93
(g/kg de TFSA) da 2.38 2.44 2.44 2.38 2.44
partícula
POROSIDADE (%) 48 50 56 60 62
pH Água 6.3 5.0 5.2 4.8 5.1
(1:25) KCl 5.4 4.2 4.2 4.3 4.4
++
CÁTIONS Ca 4.74 0.71 0.26 0.1 0.16
TROCÁVEIS Mg++ 0.10 0.02 0.02 0.01 0.01
(g/kg de TFSA) K+ 0.10 0.03 0.02 0.01 0.01
Na+ 0.01 0.01 0.01 0.01 0.01
Valor S (g/kg de TFSA) 4.95 0.77 0.31 0.13 0.19
ACIDEZ EXTRAÍVEL Al+++ 0.00 0.60 0.60 0.45 0.25
(cmol(+)/kg TFSA) H+ 2.71 4.01 8.33 3.55 3.17
VALOR T (g/kg de TFSA) 7.66 5.38 9.24 4.13 3.61
VALOR V (%) 65 14 3 3 5
SATURAÇÃO COM Al+++ (%) 0 44 66 78 57
FÓSFORO ASSIMILÁVEL (ppm) 3 1 1 1
CARBONO ORGÂNICO (%) 1.89 1.16 0.96 0.76 0.6
MATÉRIA ORGÂNICA (%) 3.26 2.00 1.66 1.31 1.03
72
PERFIL: P5
HORIZONTE Ap BA Bi1 Bi2g
PROFUNDIDADE (cm) 00 - 14 14 - 41 41 - 91 91 - 150
COMPOSIÇÃO Areia 80 80 50 90
grossa
GRANULOMÉTRICA Areia fina 70 70 50 60
DA TERRA FINA Silte 140 120 140 90
g/kg de TFSA Argila 710 730 760 760
CLASSE TEXTURAL muito muito muito muito
argiloso argiloso argiloso argiloso
ARGILA NATURAL (g/kg de 44 42 42 53
TFSA)
GRAU DE FLOCULAÇÃO (%) 38 42 45 30
RELAÇÃO SILTE/ARGILA 0.20 0.16 0.18 0.12
DENSIDADE do solo 0.88 1.30 0.95 1.09
(g/kg de TFSA) da 2.30 2.30 2.33 2.38
partícula
POROSIDADE (%) 62 43 59 54
pH Água 6.1 6.1 5.6 5.9
(1:25) KCl 5.1 4.8 4.4 4.6
++
CÁTIONS Ca 6.52 5.74 4.37 3.33
TROCÁVEIS Mg++ 0.87 0.6 0.42 0.35
(g/kg de TFSA) K+ 0.97 0.07 0.05 0.04
Na+ 0.28 0.01 0.01 0.01
Valor S (g/kg de TFSA) 8.64 6.42 4.85 3.73
ACIDEZ EXTRAÍVEL Al+++ 0.00 0.00 0.25 0.00
+
(cmol(+)/kg TFSA) H 2.57 3.42 4.52 3.17
VALOR T (g/kg de TFSA) 11.21 9.84 9.62 6.9
VALOR V (%) 77 65 50 54
SATURAÇÃO COM Al+++ (%) 0 0 5 0
FÓSFORO ASSIMILÁVEL (ppm) 65 61 66 54
CARBONO ORGÂNICO (%) 1.7 1.43 1.65 0.89
MATÉRIA ORGÂNICA (%) 2.93 2.47 2.84 1.53
SATURAÇÃO COM Na+ (%) 0.0 0.0 0.0 0.0
75
ATIVIDADE DA ARGILA (g/kg de 4.7 2.9 3.8
argila)
ATAQUE SiO2 22,13 24,98 26,53 28,47
SULFÚRICO Al2O3 19,45 22,78 23,67 24,56
(%) Fe2O3 6,02 7,87 8,76 9,13
TiO2 0,39 0,43 0,47 0,51
76
PERFIL: P6
CLASSIFICAÇÃO: Cambissolo Latossólico Eutrófico tb A moderado textura muito
argilosa floresta caducifolia relevo ondulado
LOCALIZAÇÃO: Faixa 8 - Foto 0750
SITUAÇÃO E DECLIVE: Trincheira aberta em terço médio com 12-20% de declive
FORMAÇÃO GEOLÓGICA: Formação Serra Santa Helena
MATERIAL ORIGINÁRIO: Metapelitos
RELEVO REGIONAL: Ondulado
RELEVO LOCAL: Ondulado
ALTITUDE: 770 m
EROSÃO: Laminar ligeira
DRENAGEM: Bem drenado
PEDREGOSIDADE: Não pedregoso
ROCHOSIDADE: Não rochoso
VEGETAÇÃO E USO ATUAL: Floresta caducifólia/sem uso
Tradagem 160 - 285cm bruno-forte (7.5YR 5/6, úmido); muito argilosa; muito
plástico e muito pegajoso.
77
PERFIL: P6
HORIZONTE A BA Bi1 Bi2
PROFUNDIDADE (cm) 00 - 28 28 - 63 63 - 93 93 -
160
COMPOSIÇÃO Areia 90 90 70 70
grossa
GRANULOMÉTRICA Areia fina 60 50 60 50
DA TERRA FINA Silte 80 0 0 30
(g/kg de TFSA) Argila 770 860 870 850
CLASSE TEXTURAL muito muito muito muito
argilos argiloso argiloso argiloso
o
ARGILA NATURAL (g/kg de TFSA) 51 11 2 2
GRAU DE FLOCULAÇÃO (%) 34 87 98 98
RELAÇÃO SILTE/ARGILA 0.10 0.00 0.00 0.04
DENSIDADE do solo 0.93 1.11 1.02 1.10
(g/kg de TFSA) da 2.33 2.38 2.50 2.50
partícula
POROSIDADE (%) 60 53 59 56
pH Água 5.6 5.9 6.2 6.9
(1:25) KCl 4.6 4.9 5.4 5.7
CÁTIONS Ca++ 4.56 3.22 2.67 2.34
TROCÁVEIS Mg++ 0.51 0.04 0.02 0.01
(g/kg de TFSA) K+ 0.07 0.02 0.01 0.01
+
Na 0.01 0.01 0.00 0.00
Valor S (g/kg de TFSA) 5.15 3.29 2.7 2.36
ACIDEZ EXTRAÍVEL Al+++ 0.10 0.00 0.00 0.00
(cmol(+)/kg TFSA) H+ 4.72 3.00 1.78 1.48
VALOR T (g/kg de TFSA) 9.97 6.29 4.48 3.84
VALOR V (%) 52 52 60 61
SATURAÇÃO COM Al+++ (%) 2 0 0 0
FÓSFORO ASSIMILÁVEL (ppm) 28 31 26 32
CARBONO ORGÂNICO (%) 1.94 0.73 0.40 0.24
MATÉRIA ORGÂNICA (%) 3.34 1.26 0.69 0.41
78
PERFIL: P10
HORIZONTE Ap BA Bi1 Bi2 Bi3
PROFUNDIDADE (cm) 00 - 15 15 - 30 30 - 64 64 - 102 102 -
150
COMPOSIÇÃO Areia 30 30 20 20 30
grossa
GRANULOMÉTRICA Areia fina 130 100 80 80 70
DA TERRA FINA Silte 200 240 210 210 170
(g/kg de TFSA) Argila 640 630 690 690 730
CLASSE TEXTURAL muito muito muito muito muito
argiloso argiloso argiloso argiloso argiloso
ARGILA NATURAL (g/kg de 45 43 2 2 2
TFSA)
GRAU DE FLOCULAÇÃO (%) 30 32 97 97 97
RELAÇÃO SILTE/ARGILA 0.31 0.38 0.30 0.30 0.23
DENSIDADE do solo 1.06 1.20 1.06 0.94 1.17
(g/kg de TFSA) da 2.56 2.50 2.44 2.44 2.50
partícula
POROSIDADE (%) 59 52 57 61 53
pH Água 4.8 4.9 5.0 5.2 5.1
(1:25) KCl 3.9 4.0 4.1 4.1 4.1
CÁTIONS Ca++ 0.08 0.03 0.03 0.05 0.04
TROCÁVEIS Mg++ 0.04 0.03 0.02 0.02 0.01
(g/kg de TFSA) K+ 0.12 0.07 0.04 0.03 0.03
+
Na 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
Valor S (g/kg de TFSA) 0.24 0.13 0.09 0.1 0.08
ACIDEZ EXTRAÍVEL Al+++ 2.30 2.10 1.70 1.30 1.30
(cmol(+)/kg TFSA) H+ 9.17 5.07 3.39 3.16 3.06
VALOR T (g/kg de TFSA) 11.71 7.3 5.18 4.56 4.44
VALOR V (%) 2 2 2 2 2
SATURAÇÃO COM Al+++ (%) 91 94 95 93 94
FÓSFORO ASSIMILÁVEL (ppm) 2 1 1 1 0
CARBONO ORGÂNICO (%) 1.33 1.08 0.82 0.55 0.51
MATÉRIA ORGÂNICA (%) 2.29 1.86 1.41 0.95 0.88
81
PERFIL: P13
HORIZONTE A BA Bi1 Bi2
PROFUNDIDADE (cm) 00 - 25 25 - 53 53 - 103 103 -
150
COMPOSIÇÃO Areia 40 30 30 30
grossa
GRANULOMÉTRICA Areia fina 20 30 30 30
DA TERRA FINA Silte 280 240 250 190
g/kg de TFSA Argila 660 700 690 750
CLASSE TEXTURAL muito muito muito muito
argiloso argiloso argiloso argiloso
ARGILA NATURAL (g/kg de 35 39 26 24
TFSA)
GRAU DE FLOCULAÇÃO (%) 47 44 62 68
RELAÇÃO SILTE/ARGILA 0.42 0.34 0.36 0.25
DENSIDADE do solo 0.84 1.17 1.25 1.11
(g/kg de TFSA) da 2.33 2.44 2.44 2.44
partícula
POROSIDADE (%) 64 52 49 55
pH Água 5.1 4.6 4.8 5.0
(1:25) KCl 4.1 3.9 3.9 3.9
CÁTIONS Ca++ 1.7 0.03 0.02 0.01
TROCÁVEIS Mg++ 0.13 0.02 0.01 0.01
(g/kg de TFSA) K+ 0.16 0.07 0.04 0.07
+
Na 0.0 0.0 0.0 0.0
Valor S (g/kg de TFSA) 1.99 0.12 0.07 0.09
ACIDEZ EXTRAÍVEL Al+++ 1.05 1.90 1.25 1.45
(cmol(+)/kg TFSA) H+ 6.85 6.26 4.44 3.64
VALOR T (g/kg de TFSA) 9.89 8.28 5.76 5.18
VALOR V (%) 20 1 1 2
SATURAÇÃO COM Al+++ (%) 35 94 95 94
FÓSFORO ASSIMILÁVEL (ppm) 6 2 1 2
CARBONO ORGÂNICO (%) 2.59 1.04 0.46 0.5
MATÉRIA ORGÂNICA (%) 4.47 1.79 0.79 0.86
84
PERFIL: P14
HORIZONTE A BA Bi1 Bi2 Bi3
PROFUNDIDADE (cm) 00 - 17 17 - 34 34 - 64 64 - 111 -
111 150
COMPOSIÇÃO Areia 20 20 20 20 20
grossa
GRANULOMÉTRICA Areia fina 20 20 20 20 20
DA TERRA FINA Silte 230 150 110 70 40
g/kg de TFSA Argila 730 810 850 890 920
CLASSE TEXTURAL muito muito muito muito muito
argiloso argiloso argiloso argiloso argiloso
ARGILA NATURAL (g/kg de TFSA) 51 65 65 1 1
GRAU DE FLOCULAÇÃO (%) 30 20 24 99 99
RELAÇÃO SILTE/ARGILA 0.32 0.19 0.13 0.08 0.04
DENSIDADE do solo 0.93 0.98 0.98 0.99 0.97
(g/kg de TFSA) da 2.38 2.44 2.44 2.47 2.44
partícula
POROSIDADE (%) 61 60 60 60 60
pH Água 5.0 5.1 5.1 4.7 4.9
(1:25) KCl 4.0 4.0 4.0 4.0 4.0
++
CÁTIONS Ca 0.76 0.31 0.11 0.06 0.05
TROCÁVEIS Mg++ 0.24 0.07 0.04 0.02 0.01
(g/kg de TFSA) K+ 0.08 0.03 0.02 0.01 0.01
Na+ 0.01 0.01 0.01
Valor S (g/kg de TFSA) 1.09 0.42 0.17 0.09 0.08
ACIDEZ EXTRAÍVEL Al+++ 2.00 2.10 2.10 1.95 2.10
+
(cmol(+)/kg TFSA) H 6.41 7.10 6.39 4.99 4.54
VALOR T (g/kg de TFSA) 9.5 9.62 8.66 7.03 6.72
VALOR V (%) 11 4 2 1 1
SATURAÇÃO COM Al+++ (%) 65 83 93 96 96
FÓSFORO ASSIMILÁVEL (ppm) 2 1 1 1 1
CARBONO ORGÂNICO (%) 2.17 1.4 0.9 0.64 0.59
MATÉRIA ORGÂNICA (%) 3.74 2.41 1.55 1.10 1.02
SATURAÇÃO COM Na+ (%) 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
87
ATIVIDADE DA ARGILA (g/kg de 5.4 4.7 4.4
argila)
ATAQUE SiO2 22.46 25.34 27.47 28.57 30.44
SULFÚRICO Al2O3 22.34 23.01 23.56 24.46 25.23
(%) Fe2O3 5.67 7.23 7.99 9.76 10.58
TiO2 0.39 0.40 0.46 0.51 0.54
88
PERFIL: P18
CLASSIFICAÇÃO: Podzólico Vermelho Escuro Eutrófico tb A moderado textura
argilosa/muito argilosa relevo forte ondulado floresta
caducifolia
LOCALIZAÇÃO: Faixa 6 - Foto 0637 Coord.19o 29' 41''S 44o 01' 51'' W
SITUAÇÃO E DECLIVE: Trincheira aberta em terço superior de encosta com 20-
30% de declive
FORMAÇÃO GEOLÓGICA: Formação Sete Lagoas, Membro Lagoa Santa
MATERIAL ORIGINÁRIO: Calcarenitos
RELEVO REGIONAL: Ondulado
RELEVO LOCAL: Forte ondulado
ALTITUDE: 770m
EROSÃO: Laminar ligeira
DRENAGEM: Bem /moderadamente drenado
PEDREGOSIDADE: Não pedregoso
ROCHOSIDADE: Não rochoso
VEGETAÇÃO E USO ATUAL: Mata seca - floresta caducifólia/pastagem
Bt3 106 - 150cm vermelho-escuro (10R 3/6, úmido); muito argilosa; forte,
pequena e média, blocos angulares e subangulares; muito duro, firme,
plástico e muito pegajoso; cerosidade comum e moderada; poros
comuns, pequenos e médios.
PERFIL: P18
HORIZONTE A BA Bt1 Bt2 Bt3
PROFUNDIDADE (cm) 00 - 17 17 - 31 31 - 57 57 - 106 -
106 140
COMPOSIÇÃO Areia 80 60 40 40 50
grossa
GRANULOMÉTRICA Areia fina 60 40 30 50 40
DA TERRA FINA Silte 300 190 110 90 140
g/kg de TFSA Argila 560 710 820 820 770
CLASSE TEXTURAL argila muito muito muito muito
argiloso argiloso argiloso argiloso
ARGILA NATURAL (g/kg de TFSA) 38 49 52 14 2
GRAU DE FLOCULAÇÃO (%) 32 31 37 83 97
RELAÇÃO SILTE/ARGILA 0.54 0.27 0.13 0.11 0.18
DENSIDADE do solo 1.10 1.33 1.37 1.36 1.35
(g/kg de TFSA) da 2.33 2.70 2.44 2.50 2.44
partícula
POROSIDADE (%) 53 51 44 46 45
pH Água 5.8 6.0 6.4 6.5 6.6
(1:25) KCl 4.9 4.9 5.1 5.4 5.7
++
CÁTIONS Ca 9.78 9.58 7.1 5.24 4.04
TROCÁVEIS Mg++ 2.3 1.41 1 0.66 0.59
(g/kg de TFSA) K+ 0.17 0.06 0.04 0.03 0.02
Na+ 0.02 0.02 0.02 0.01 0
Valor S (g/kg de TFSA) 12.27 11.07 8.16 5.94 4.65
ACIDEZ EXTRAÍVEL Al+++ 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00
+
(cmol(+)/kg TFSA) H 4.77 3.66 2.35 1.71 1.49
VALOR T (g/kg de TFSA) 17.04 14.73 10.51 7.65 6.14
VALOR V (%) 72 75 78 78 76
SATURAÇÃO COM Al+++ (%) 0 0 0 0 0
FÓSFORO ASSIMILÁVEL (ppm) 15 3 9 15 14
CARBONO ORGÂNICO (%) 3.00 1.40 0.70 0.42 0.20
MATÉRIA ORGÂNICA (%) 5.17 2.41 1.21 0.72 0.34
SATURAÇÃO COM Na+ (%) 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
90
ATIVIDADE DA ARGILA (g/kg de 11.9 9.0 7.0 6.8
argila)
ATAQUE SiO2 25.89 29.98 31.12 32.06 31.93
SULFÚRICO Al2O3 22.14 23.78 24.67 25.36 25.12
(%) Fe2O3 6.57 8.69 10.56 11.28 11.89
TiO2 0.26 0.33 0.37 0.41 0.43
APÊNDICE B
HGPe
Ca4 Ca4
X
RIO
X
Ca4 Ca3
Ca3
Ca4 LEa1
HGPe
Ca5 X
Ca4
ra
du
X Ca3 HGPe
DAS VE
LH
Gor
Ce 24 AS
Ca4 LEa1 Ca2 Ca3
Ca4 Ca3 Ca4
Ca3
Ca3 da Ca3 LEa1
Ca3
Ca4
Ca3 ho
18A Riac
Ca5
HGPe LEa2
Ce LEa1
Ca5
Ca4
Ca5 Ca3
Ce
LEa1
Ca3 Ca3
Ce HGPe
HGPe Lagoa PequenaLEa1
18B
CAa1 AR 23 X
Ca2
PEe2 Ca4 Ca4 Ca5
Ca1 Ce Ca3 LEa1
Ce AR Ca1 22B Ca2
Ca3 LEa1
Ce LEa1
AR Ce HGPe
Ca1 Ca3
LEGENDA DE SOLOS
Ca1 Lagoa Grande
AR HGPe
Ce
Ce Ca4 Ca3
Ce Ca3
22A La. Bororo AR Ca5 LEa1 2
7850000
PEe2 Ca2 7850000 Km Porcentagem
Ca4 Ca1 AR HGPe Ca3
Ca1 HGPe Ca3 Ca2 LEa1
AR PEe2 ra LEa1 - Latossolo Vermelho Escuro lico A moderado textura muito argilosa, relevo plano e 84.90 21.12
19A du X
Ce Ca1 Gor Ca5 HGPe X suave ondulado.
Riacho da 17 Ca2
HGPe Ca3
Ca3 Ca3 Ca4
LEa2 - Fase da unidade LEa1, relevo suave ondulado. 45.27 11.26
LEa1
Ca1 Ca1 14B LEa1 X
Ce PEe2 LEa1 Ca2
AR Ca1 LEa1 PEe1 - Podz¢lico Vermelho-Escuro eutr¢fico Tb A moderado textura muito argilosa, relevo 7.63
Ca4 Ca4 Ce Ca5 1.90
Ca3 plano e suave ondulado.
AR Lagoa dos PEe2 X
AR
Porcos 15A Ca3 X 17A
X
Ca5
Doce PEe2 - Podz¢lico Vermelho-Escuro eutr¢fico Tb A moderado + Cambissolo Profundo lico
AR HGPe
Ce PEe2 LEa1 LEa1 Agua HGPe A moderado, ambos textura muito argilosa, relevo ondulado e forte ondulado com microrrelevo 24.48 6.09
Ca2
AR PEe2 Ca3 forte (c rstico).
AR
Ca4 Ca5 rr. LEa1
Ce Co
Ca5 PEe2 LEa1 La. de Dentro
PEe2 Ca1 - Cambissolo lico Tb A moderado + Cambissolo Profundo lico A moderado, textura
Ca3
Ca5 AR muito argilosa, relevo suave e ondulado e ondulado com microrrelevo moderado (c rstico). 32.68 8.13
ara
AR LEa1
Ce Ca5
gu
HGPe Ca2 - Cambissolo lico Tb A moderado textura muito argilosa cascalhenta e nÆo cascalhenta
Ca3 Ca3
Ca4
9A Ca4 Ca3 Ca3 + Cambissolo Profundo lico A moderado textura muito argilosa, pedregoso e nÆo pedregoso 16.24 4.04
14 Ce AR Ca3 Ca4 X
Ce LEa1
HGPe Ca3 relevo suave ondulado e ondulado.
Ca5
Ca3 Ca2 24B Ca2
Ca5 Ce
AR 16 X
Ca3 AR PEe1 PEe2 13B Ca2 Ca3 - Cambissolo lico Tb A moderado textura muito argilosa cascalhenta e nÆo cascalhenta 40.44 10.06
AR LEa1 Ca3
AR Ca3 Ca5
Ce Ce La. da Mata Ce Corr. Ca2 HGPe pedregoso e nÆo pedregoso, relevo ondulado e forte ondulado.
Ca3 Ce LEa1 Ce HGPe
Ca2 HGPe
Ca4 Ca2
Ca5 Ca3
Ca3 PEe1
Ca4 PEe2 LEa1 PEe1 Ca4 - Cambissolo Profundo lico A moderado + Cambissolo lico Tb A moderado, ambos 16.12 4.01
AR
PEe2 Ce
PEe2 Ce LEa1 Ca3
textura muito argilosa, relevo plano e suave ondulado.
Ca3 La. do Curtume AR Ca1 La. Vargem Comprida Ca3
Ce Ca4 PEe1
Ce HGPe Ca5 - Fase da unidade CLa, relevo suave ondulado e ondulado.
Ca4 PEe1 25A 11.64 2.90
Ca2
Ca3 AR Ca2 Ca2
AR LEa1 Ca3 Ca2
9B PEe2
Ca4 Ce
LEa1 AR HGPe Ca3 Ca2 Ce - Cambissolo Gleico eutr¢fico Tb A moderado textura muito argilosa, relevo plano e suave 11.95 2.97
X PEe2 PEe2 LEa2 LEa1
PEe1 Ca3 10B Ca1 X HGPe ondulado (dolinas).
7845000 7845000
Ca2 X
Ca4 Ca4 Ca4 Ce LEa1 PEe1 LEa1
Ca4 AR LEa1 LEa2
AR LEa1 LEa1 Ca2 HGPe - Glei Pouco H£mico eutr¢fico Tb A moderado textura muito argilosa, relevo plano. 19.44 4.84
PEe1 AR PEe2 Ca1 HGPeJaguara AR Ca3 LEa1 PEe1
Ce HGPe C.
Ca3 AR - Afloramentos de Rocha.
douro
Ca5 LEa2
Ca3 Ca2 20A PEe2 X
AR Ca1 AR 18.66 4.64
o
Ca3
Bebe
ap
Ca4 PEe2
nip
PEe1 LEa1
PEe2 Ca3
Ca3 LEa1
Ca3 PEe1 La. Vargem 12A
Corrego
Ce PEe1
Ca2 20B LEa1 Ca3
Cor
Ca3 de Fora
C. Bebedouro
LEa1
PEe1
PEe1
Ca1
HGPe LEa1 Ce
Ca2 Ca5 Lagoas 4.88 1.22
Ca2 Ce
bo Ca3
RIO
Ca2 LEa1 Ce
Ca2 Palmeira PEe2 LEa1 m AR Ca3
LEa1 Ca1
Ca3 PEe2 Ce uca 12 PEe2 Ca3
LEa2 M Ca5
Ca3 Ce
Jenipa
Ce Ce A
H
PEe1 Ce 29 LEa1
PEe1 Ca4 S
Ca2 Ca3 LEa1 Ce PEe2 Ca3 Ca4 HGPe
LEa2 Ce PEe2
Corre
Ce PEe2 AR Ce HGPe
AR
lmei
AR
Ce AR 7
Ca1 AR 12B
Bucha
PEe1 Ce LEa1
ra
La. Caetano
LEa1 AR AR
Ca3 AR
LEa2
Ce Ca1
Ce LEa1 Ce AR Ce
25 N£mero e Localiza‡Æo de Perfil
PEe2
LEa1 PEe2 Lagoa do Brejo Ca1 11
AR AR AR
7840000 Ca3 7840000
Ce PEe2 Ce AR Ca1 PEe1
LEa2 7A
LEa1 X PEe2 AR
6A Lagoa Maria Angelica Ce Ce
LEa1 Perfil com An lise F¡sica e Qu¡mica
AR LEa1 Ca1 Ce Ce
Lagoa Vargem da Pedra LEa2
Ce AR 9
Ce LEa1 LEa1 PEe1
Ce do Sum Ce
AR LEa1 AR X
Ca1 AR . idou
Ce Ce LEa2 La ro Perfil com An lise F¡sica, Qu¡mica e Mineral¢gica
X PEe2 PEe2 LEa1 Ca1 LEa2 X X
Ca1 AR Ce Ce AR
AR Ce Ca3
Ce Ca1 Ce HGPe 14
9 Ce Ca2
Ca3 X Ce LEa2 LEa1
PEe2 AR Ce Ca1
Ca1
aia
Ce Ce Ce X X Ca2 Ca3
Ce LEa2 Ce 11A
LEa1 AR Ca1 Ca3
Ce Ce Ca3
Ce LEa1 Ca1
AR
Ce Ce Ca1 27 LEa2 LEa1 Ce Ca1
Ce
LEa2 AR Ce LEa2 HGPe PEe2 LEa2 LEa1
Ce AR LEa1 AR Ca1 LEa2 LEa1
Ce AR PEe1 PEe2 PEe2 LEa1
LEa2 Ce Ca1
PEe1 LEa2 Ce PEe2 Ce LEa2 Ce Ca1 X
11 PEe2 AR Ce LEa1 Ce LEa1
7B LEa1 Ca3
Ce LEa1 AR AR Ce
PEe2 PEe2 AR HGPe
LEa2 Ce Ca1 Ca1 Ca1 Ca3
LEa1 PEe1 Ce Ce Ce 8A HGPe
LEa1 LEa1 LEa2 Ce PEe2
LEa1 Ca3 Ca3 Ca3
AR Ce PEe2 PEe2 LEa1
Ce LEa2 AR Ce
Ce Ca1 LEa1 LEa1
Ce LEa2 Ca1 Ca1 AR
Corrego
X
LEa2 LEa1 HGPe
Ce Ce Ca1 LEa2
PEe1 LEa1 Ce PEe2 LEa1
es
LEa1 PEe2
LEa1 Ca3
qu
AR Ca1 Ce Ce
AR Ce Ce LEa1
do
LEa2 Ca3
LEa1 Ce LEa1
AR La. da Lapinha LEa1 LEa1Ca3
Ca1 LEa2 LEa1
Autores: Eng. Agr“nomo: Edgar Shinzato (CPRM)
AR
C.
AR
6B AR AR
AR LEa1 LEa1
Ce
Ce LEa2 LEa2
LEa1 AR HPGE Ca3
LEa2 PEe2 Ca3
LEa2 Ca3
PEe1 LAGOA DE AR HGPe
La. SamambaiaCa1
Ce SANTO ANTONIO
X
PEe2
PEe2 HPGE
LEa1 8B La. do Sangrador LEa1 PEe1
Pindaiba
Ca2 Prof. PhD Doracy Pessoa Ramos (UENF)
Ce AR Ce LEa1
AR LEa2 PEe1 HGPe LEa1
da
Ce
HGPe
Ce
8 Ce La. da Velha LEa1
LEa1 LEa1
Ce PEe1 Ce LEa1
Ca1 Co
Ce Ca1 rrego Ca3
AR Ca1
Ce Ca3
Ce
Sam
Ca2
Ce
ba
Ce LEa1
Ce 16B HGPe LEa1 LEa1
ia
Jaques
LEa2 LEa2
Onca
AR HGPe
LEa1 Ca3 16A
Pablo Rodrigo Ferreira Romeiro (CPRM)
AR Ce Ce Ca3
Ce Corrego LEa2
Ce LEa2 Ca3
Ca1 AR Ce PEe2 LEa1
Ce Ce das LEa1
Ca3 LEa2 LEa2
Ce
do
Ce AR Ca5
Ca
Santana Ca2
no
LEa1
Ca3
as
AR Ce Ca3
LEa1
lgo
Cor
Ca3 HGPe 4A
Ce 4
Corrego
LEa2 HGPe
Ca3 LOCALIZA€ÇO DA µREA DE ESTUDO
do
Ca3 HGPe
cis
X Ca5 LEa2 DF
an
16ø
Fr
LEa1 LEa2
1 Ce
Corrego
Ca3 Ca3
o
18ø
SÆ
CONFINS X
AEROPORTO INTERNACIONAL Ce
das
LEa1
o
20ø
Ri
a PEe1
Ca2 X
X X SP
Ca3 LEa1 LEa2
La. Vargem
LEa2
HGPe Bonita HGPe
LEa2 22ø
Ca3 Ce LEa2 LEa2 LEa2
PEe1 Ca3 RJ
LEa2
HGPe 50ø 48ø 46ø 44ø 42ø 40ø
PEe1 LEa1
HGPe LEa1
Ce Ca3 LEa1
La. dos
HGPe
Ca3 Olhos-d'agua
LEa2
Ce
LEa1 LEa1 LEa1 FUNIL¶NDIA
Ca3
Corre
Ca3 Ca3 24
Ca3 LEa2
Ca3 tiro
Re
go
X 1B LEa2 Ca3
DE MORAES
19ø30'
HGPe
Ca3 La. dos Mares
do
HGPe X
HGPe HGPe
0 14 28 56 112 222Km
HGPe BELO HORIZONTE
X Ca3
2B
ESCALA GRµFICA
X LEa2 44ø15'
AR
3A
Ca3