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Roma Antiga
Roma Antiga
Roma Antiga
• MONARQUIA
• REPÚBLICA
• IMPÉRIO
LOCALIZAÇÃO E GEOGRAFIA
▪ A Península Itálica, que se projeta sobre
o Mar Mediterrâneo, área de terras
férteis, foi o local onde se desenvolveu a
civilização clássica de Roma.
▪ Formada pelo território continental e as
ilhas mediterrâneas de Sardenha,
Córsega e Sicília, essa região deu lugar
ao maior império da antiguidade.
▪ O território da atual Itália apresenta
poucos portos naturais, mas, em
compensação, possui terras férteis que
favoreceram a agricultura, e a existência
de planícies e rios facilitam a
comunicação interna e o comércio.
LOCALIZAÇÃO E GEOGRAFIA
▪ A região da Península Itálica fora
ocupada inicialmente pelos
ITALIOTAS, entre os quais se
encontravam os SABINOS e os
LATINOS.
▪ Depois vieram os ETRUSCOS, povo
comerciante que se estabeleceu no
noroeste da península, e mais tarde
os GREGOS, que ocuparam o sul
durante a segunda diáspora grega.
▪ Roma nasce a partir de uma
pequena aldeia latina por volta de
753 a.C., que buscava permanente
proteção contra invasões dos
etruscos.
PERÍODOS DA HISTÓRIA DE ROMA
SENADO
EXERCITO
SACERDOTE ASSEMBLÉIA SOCIEDADE ECONOMIA RELIGIÃO
JUSTIÇA
PATRÍCIOS
FISCALIZAÇÃO PATRÍCIOS AGRICULTURA POLITEÍSTA
LEIS
CLIENTES PECUÁRIA CULTOS
PÚBLICOS
REUNIÃO DE PLEBEUS COMÉRCIO E
CLÁS PRIVADOS
VOTAVAM ESCRAVOS
A REPUBLICA ROMANA
▪ Ao findar o poder real, o Senado
passa a ser o órgão de poder mais
importante da República.
▪ REPÚBLICA, em latim, quer dizer
COISA DE TODOS, DO POVO.
▪ No entanto, o que se viu em Roma
não foi a distribuição do poder, mas
a instalação de uma organização
política dominada pelos patrícios.
▪ Embora a maioria da população
fosse composta por plebeus, eles
não tinham o direito de participar
das decisões políticas.
A REPUBLICA ROMANA
▪ O monopólio do poder ficou
nas mãos do patriciado, e a
plebe ficou à margem.
▪ Evitaram a concentração do
poder nas mãos de uma só
pessoa.
▪ Com o passar dos séculos, no
final do período republicano,
quase se aproximou de uma
república democrática.
ORGANIZAÇÃO POLÍTICA
SENADO
▪ Formado por 300 membros
vitalícios.
▪ Era consultado antes de qualquer
decisão importante envolvendo a
cidade de Roma.
▪ Zelavam pela tradição e religião.
▪ Supervisionavam as finanças,
conduziam a política externa e a
administração das províncias.
▪ Em caso de crise, escolhiam um
DITADOR.
MAGISTRATURAS
▪ CÔNSULES, eram dois magistrados principais,
comandavam o exército, convocavam o senado e
presidiam cultos públicos.
▪ Em época de crise ou revolta, o senado indicava
um DITADOR, com poder absoluto e limitado a seis
meses.
▪ O ditador escolhia o chefe da cavalaria e tinha o
direito a ser precedido por LITORES, oficiais que
levavam um feixe de varas envolvendo uma
machadinha, símbolo do poder do magistrado.
▪ PRETORES cuidavam da aplicação das leis, o pretor
urbano na cidade e o pretor peregrino no campo e
entre os estrangeiros.
▪ Inicialmente era um , mas chegou a ter 16 ao longo
da república.
MAGISTRATURAS
▪ QUESTORES cuidavam da cobrança de impostos,
administravam o tesouro e davam orientação
financeira aos cônsules em campanhas militares
▪ Eram 2, mas chegaram a ser 40.
▪ CENSORES eram 2, responsáveis pelo censo da
população com base na sua riqueza; escolhidos a
cada cinco anos, também elaboravam o álbum
senatorial (lista que designava as pessoas a serem
recrutadas para o Senado), orientavam trabalhos
públicos e vigiavam a conduta dos cidadãos.
▪ EDIS eram 4, responsáveis pela segurança e
abastecimento direto das cidades, o que incluía
repartição dos mercados e policiamento.
▪ Havia também os EDIS DA PLEBE.
▪ CURIATA - Perde força na república, só
participam os patrícios. MAGISTRATURAS
▪ CENTURIATA - Convocada pelo cônsul, era a mais
importante da República.
▪ Consistia numa reunião do exército, dividido em
centúrias, e constituído por homens de todas as
classes sociais.
▪ Contudo, as classes baixas compensavam seu
armamento inferior, com um número superior de
homens.
▪ Como cada centúria tinha direito a um voto e havia
98 centúrias patrícias contra 95 centúrias da plebe,
a soberania das elites estava garantida.
▪ Votava todas as leis e elegia cônsules, pretores e
censores.
▪ TRIBÚNICA - Formada pelas 35 tribos romanas: 31
rurais (as quais pertenciam as elites) e 4 urbanas (o
proletariado).
▪ Essa Assembleia votava leis e elegia questores e
edis.
A LUTA ENTRE PATRÍCIOS E PLEBEUS
▪ DOIS MOMENTOS
▪ Primeiramente, o
domínio completo
da península Itálica.
▪ Até se esbarrar no
interesse comercial
de Cartago, que
tinha ligações
comerciais com as
regiões ocupadas.
CONQUISTA DA ITÁLIA
▪ SILA 86 a.C.
▪ General e homem de confiança do Senado
que, com esse apoio e o de suas tropas, se
faz aclamado DITADOR PERPÉTUO.
▪ Era a primeira vez que isso acontecia em
Roma. Pelas leis da república, só poderia se
instalar a ditadura se a sociedade estivesse
em perigo.
▪ Sila se fez ditador por tempo ILIMITADO.
Perseguiu e matou os partidários de Mário e
reestabeleceu os privilégios da classe
patrícia.
NOVAS LIDERANÇAS EM MEIO À
CRISE
▪ Pompeu consegue abafar uma
revolta na Espanha provocada por
Sertório, seguidor de Mário.
▪ Crasso reprime violentamente a
famosa revolta escravista de
Espártacus, em 71 a.C.
▪ Catilina, do partido popular, apela
aos anseios populares, mas com
interesses de restabelecer uma
ditadura.
▪ É denunciado por Cícero no famoso
discurso “As Catiliniárias”, que levou
à perseguição de Catilina e sua
morte na Batalha de Pistoia.
TRIUNVIRATOS
▪ Em 60 a.C., CRASSO, POMPEU e JÚLIO
CÉSAR fizeram um acordo secreto e
chegaram à conclusão de que três pessoas
representariam mais segmentos sociais no
poder e, consequentemente, a crise estaria
controlada.
▪ Surge, assim, o triunvirato, governo de três
pessoas que deveria centralizar o poder e
evitar a guerra civil que assolava a
república.
▪ I Triunvirato (60 a.C. - 44a.C.)
▪ CRASSO,POMPEU e JÚLIO CÉSAR
▪ II Triunvirato (43 a.C. - 27 a.C.)
▪ MARCO ANTÔNIO, OTÁVIO e LÉPIDO
I TRIUNVIRATO
60 a.C. - 44a.C.
▪ JÚLIO CÉSAR parte com suas tropas e
conquista a Gália; CRASSO dirigiu-se ao
oriente e morreu combatendo os Partas.
▪ POMPEU, isolado em Roma, recebe amplo
apoio do senado para defender a República,
inclusive de César, que já apresentava uma
ameaça ao poder do Senado.
▪ JÚLIO CÉSAR, com o apoio de suas tropas,
atravessa o RUBICÃO, rio que separa a Itália
da Gália, e pronuncia a famosa frase – ALEA
JACTA EST - A SORTE ESTÁ LANÇADA.
▪ Pompeu foge e é perseguido até o Egito, onde
ministros do faraó Ptolomeu o assassinaram.
▪ César desembarca no Egito, derruba
Ptolomeu e coloca Cleópatra no poder.
▪ Após dominar as províncias governadas por
aliados de Pompeu, César dominou a Ásia em
47 a.C., proferindo a sua mais famosa frase –
VENI, VIDI, VINCI – VIM, VI E VENCI.
A DITADURA DE JÚLIO CÉSAR
▪ César se torna ditador vitalício, empreendendo uma série de reformas populares que
desproveu o senado de seu caráter aristocrático:
▪ Nomeou mais de trezentos membros, na maioria entre pessoas das classes
comerciais e profissionais liberais.
▪ Concedeu cidadania romana a filhos de escravos libertos, aos gauleses, e propôs-se
torná-la extensiva a todos os homens livres.
▪ Fundou colônias nas cidades de Sevilha, Arlés, Corinto e Cartago, para onde foram
milhões de veteranos de guerra e desempregados colonizar as novas terras.
▪ Pôs em prática várias obras públicas, que incluíam a desobstrução de terras e
embelezamento da capital; deu trabalho a milhares de homens.
▪ Restabeleceu o padrão ouro para dar estabilidade à moeda.
▪ Reformou o calendário; o mês de julho foi batizado em sua honra. Foi estabelecido o
ano de 365 dias e ano bissexto de quatro em quatro anos
▪ Em 44 a.C., Júlio César é vitima de uma conspiração que o matou sob a legação de
que ele queria acabar com a república e instituir um império. Sob a liderança dos
senadores CASSIO e BRUTUS, tomba em 15 de março uma das grandes figuras da
história romana.
II TRIUNVIRATO
43 a.C. - 27 a.C.
▪ A morte de Júlio César não diminuiu
as tensões em Roma, seus
assassinos não tomaram o poder.
▪ MARCO ANTÔNIO sublevou o povo
contra quando leu em público o
testamento de César, que deixava
sua fortuna para o povo de Roma.
▪ Em meio a essa crise, é formado o
segundo triunvirato: CAIO OTÁVIO,
sobrinho e filho adotivo de Júlio
César, foi indicado pelo próprio
senado; MARCO ANTÔNIO, cônsul
de Roma; e LÉPIDO, banqueiro e
chefe da cavalaria.
II TRIUNVIRATO
43 a.C. - 27 a.C.
▪ Através do ACORDO DE BRINDISI, Roma foi
redividida: Marco Antônio ficou com o Oriente,
Lépido com a África, e Otávio com a parte ocidental.
▪ Lépido é o primeiro a ser afastado, por não
demonstrar habilidades administrativas; é
destituído por Otávio.
▪ A seguir, apresentando-se como um defensor das
tradições romanas, acusou Marco Antônio de trair
Roma ao se casar com a rainha do Egito, Cleópatra.
▪ A disputa chega ao fim quando Otávio vence Marco
Antônio na BATALHA DE ÁCIO, em 31 a.C., e invade o
Egito, o transformando em província de Roma.
▪ É o fim da REPÚBLICA ROMANA e o início do
IMPÉRIO.
REPÚBLICA ROMANA CRISE DA
POLÍTICA
509 – 27 a.C. REPÚBLICA
SENADO IRMÃOS
SOCIEDADE EXPANSÃO
GRACO
MAGISTRATURAS
• PENÍNSULA DITADURAS
PATRICIOS
• CONSULADO ITÁLICA MÁRIO E
X
• PRETORES • GUERRAS SILA
• QUESTORES PLEBEUS
PÚNICAS
• CENSORES
• EDIS TRIUNVIRATOS
• FIM DAS
DIOCLECIANO GUERRAS DE
CONQUISTA
OTAVIO BAIXO • FALÊNCIA DO
IMPÉRIO SISTEMA
AUGUSTO DOMINATO
TETRARQUIA
ESCRAVISTA
Séc III - 476 • AS INVASÕES
• PAX ESTRANGEIRAS
ROMANA CONSTANTINO • EXPANSÃO DO
• PÃO E CIRCO CRISTIANISMO
• GUARDA • DECADÊNCIA
• CONTANTINOPLA DAS CIDADES
PRETORIANA • ÉDITO DE MILÃO • DECADÊNCIA
• COLONATO DOS PEQUENOS
DINASTIAS PRODUTORES
TEODÓSIO RURAIS
JULIO-CLAUDIANA –FLÁVIOS –ANTONINOS - • AVANÇO DO
SEVEROS • TESSALÔNICA SISTEMA DE
• DIVISÃO DO COLONATO
IMPÉRIO
ROMANO
A CULTURA E O LEGADO
ROMANO
▪ ARQUITETURA - Com o uso do arco, cúpulas e da
abóbada etrusca, ao lado das colunas e influência
Grega.
▪ As maiores obras de Roma foram os aquedutos, as
termas, teatros e anfiteatros, templos e palácios.
Notabilizaram-se também pela construção de
eficientes estradas e pontes, que foram
fundamenteis para garantir a unidade do império.
▪ LITERATURA -Nota-se no estilo literário dos
escritores e pensadores romanos a busca
permanente da beleza e da elegância.
▪ Teve seu auge durante o governo de OTÁVIO
AUGUSTO, quando ele deu ordens para seu amigo
e ministro, MECENAS, patrocinar escritores.
A CULTURA E O LEGADO
ROMANO
▪ LATIM - A língua latina constitui uma das mais importantes permanências
culturais da Roma antiga entre os povos ocidentais.
▪ O latim, língua original dos povos habitantes do Lácio, difundiu-se na
antiguidade juntamente com as conquistas romanas.
▪ Dele se originaram os idiomas italiano, português, espanhol e romeno.
▪ DIREITO - Foi na arte do direito que Roma deixou a sua maior herança para a
posteridade, já que, na maioria dos países da atualidade, encontramos forte
influência do direito romano.
▪ Desde a LEI DAS DOZE TÁBUAS, que foi o primeiro código romano escrito , a
legislação romana transformou-se de normas rígidas e severas até os conceitos
jurídicos mais brandos.
▪ Os romanos também se empenharam para compilar e divulgar decretos e
decisões judiciais. Em 212, por meio de um Édito do imperador Caracala, foi
concedida plena cidadania romana a todos os habitantes livres das províncias do
Império Romano.
▪ Esse Ato contribuiu para consolidar a unidade jurídica do império.
A CULTURA E O LEGADO
ROMANO
▪ RELIGIÃO -A religião romana foi fortemente
influenciada pela grega e, praticamente todos os
seus deuses eram deuses gregos, modificando
apenas os nomes: Zeus - Júpter, Hera - Juno,
Dioníso - Baco.
▪ No início, a religião romana era politeísta, com
cultos domésticos cultuando os ancestrais, e
públicos com cerimônias e oferendas aos deuses.
▪ A religião era um dos fundamentos do Estado,
sendo utilizada com finalidade política.
▪ No período imperial, passou-se a venerar a figura
do imperador que, depois da morte, ocupava um
lugar entre os deuses.
▪ Com o passar do tempo, o culto politeísta foi
perdendo força, o que abriu o caminho para o
Cristianismo.
CRISTIANISMO
▪ A PERSEGUIÇÃO AOS CRISTÃOS -Foi durante o governo de Nero que tiveram início
as primeiras perseguições aos cristãos. Essas perseguições vão continuar até o
governo de Diocleciano.
▪ POR QUE OS CRISTÃOS? A promessa cristã de que a exploração teria fim e de que o
paraíso seria a recompensa para os justos atraiu principalmente as camadas mais
baixas da sociedade romana.
▪ Havia oposição dos cristãos ao culto oficial de Roma e ao culto à pessoa do
Imperador.
▪ A negação da religião oficial implicava na oposição a diversas instituições romanas,
por exemplo, a recusa de servir o exército romano.
▪ O FIM DA PERSEGUIÇÃO - O Cristianismo, que antes era a religião dos humildes, foi
ganhando seguidores entre os ricos e, até mesmo, entre as autoridades romanas.
▪ Até que, em 313, por meio do ÉDITO DE MILÃO, o imperador Constantino concedeu
a liberdade de culto aos cristãos e, antes de morrer, resolveu converter-se e batizar-
se.
▪ Com o imperador Teodósio, através do EDITO DE TESSAlÔNICA, o Cristianismo foi
transformado em religião oficial do império Romano.