Physics">
Analise - de - Sistemas - de - Potencia - Aula 003
Analise - de - Sistemas - de - Potencia - Aula 003
Analise - de - Sistemas - de - Potencia - Aula 003
Análise de Sistemas de
Potência
Fevereiro de 2022
Teresina,Piaui - Brasil
Representação dos Sistemas de Potência
• O Sistema Por Unidade
• Mudança de Base
2
Fonte: SALGADO, R. S, “Introdução aos Sistemas de Energia Elétrica”. UFSC, 2010 .
Representação dos Sistemas de Potência
• O Sistema Por Unidade
v antiga
=
V
V = v antiga
V antiga v nova
pu V nova
base = v antiga
pu V antiga
base
pu antiga pu base
V base
Mudança de base
Valor em p.u – base nova
antiga
V
V v nova = v antiga base
= V = v nova
pu pu
v nova
pu nova pu V nova
base
nova
Vbase
Vbase
i antiga
=
I
I =i antiga
I antiga
nova
i pu I base
nova
= i pu
antiga
Ibase
antiga
pu antiga pu base
I base
z antiga
=
Z
Z =z antiga
Z antiga z nova
pu Z nova
base = z antiga
pu Z antiga
base
pu antiga pu base
Z base
Z
z nova
pu = nova
Z =z nova
pu Z nova
base
base
S nova
base
base antiga
Sbase
Z base
Mudança de base
z nova
=z antiga ( V ) antiga 2
base
S nova
base
z nova ( V )
nova 2
base
=z antiga ( Vbase )
antiga 2
(V )
pu pu pu pu
nova 2 S antiga
S nova antiga
Sbase
base base base
5
Fonte: Prof. Flávio Vanderson Gomes, “Representação em PU”. Notas de aula – Análise de Sistemas de Potência 1. UFJF, 2012.
Representação dos Sistemas de Potência
• O Sistema Por Unidade
• Sistemas Trifásicos
3
linha
Vbase = 3 Vbase
fase
Sbase = 3 Sbase
fase
Logo,
3
Sbase 3 Sbase
fase fase
Sbase
linha
I base = = = fase = I base
fase
3 V linha
base 3 3 Vbase
fase
Vbase
( ) ( ) = (V )
2
linha 2 fase fase 2
V linha
3 V linha
3 V 3V base
= = = = = Zbase
linha base base base base fase
Z base linha 3 linha 3 fase fase
I
base Sbase 3Vbase Sbase 3Sbase Sbase
6
Fonte: Prof. Flávio Vanderson Gomes, “Representação em PU”. Notas de aula – Análise de Sistemas de Potência 1. UFJF, 2012.
Representação dos Sistemas de Potência
• O Sistema Por Unidade
S 3 3S fase S fase
S 3pu = 3 = fase
= fase
= S fase
pu
Sbase 3Sbase Sbase
I linha I fase
I linha
pu = linha = fase = I pufase
I base I base
Z linha Z fase
Z linha
pu = linha = fase = Z pufase
Z base Z base 7
Fonte: Prof. Flávio Vanderson Gomes, “Representação em PU”. Notas de aula – Análise de Sistemas de Potência 1. UFJF, 2012.
Representação dos Sistemas de Potência
• O Sistema Por Unidade
8
Elementos do Sistema de Potência
• Os principais elementos são
• Geradores
• Linhas de Transmissão
• Transformadores
• Cargas
9
Representação dos Sistemas de Potência
• O Sistema Por Unidade
10
Elementos do Sistema de Potência
• Os principais elementos são
• Geradores
• Linhas de Transmissão
• Transformadores
• Cargas
11
Gerador Síncrono
Introdução
Pode-se definir o gerador síncrono como uma máquina elétrica rotativa,
na qual a frequência da tensão gerada em seus terminais é proporcional
a sua velocidade de rotação.
13
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Introdução
• Descrição básica da máquina síncrona
14
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Introdução
• A maior parte dos conversores de energia de alta potência são
baseados em movimentos rotacionais.
15
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Introdução
• Descrição básica da máquina síncrona
17
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Introdução
Pólos lisos x pólos salientes
120 f e
ns = ( rpm )
P
19
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Velocidade síncrona
• Velocidade síncrona: velocidade do campo girante em uma máquina
multi-polos.
120 f e
ns = ( rpm )
P
20
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Modelo da máquina síncrona de polos
lisos – operando em vazio
• Considere uma máquina trifásica em que somente o enrolamento da
fase a é representado para facilitar a análise
= t
Aplica-se uma corrente no enrolamento de
campo, e gera-se um campo magnético H
if → H
H →B
21
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Modelo da máquina síncrona de polos
lisos – operando em vazio
• Considere uma máquina trifásica em que somente o enrolamento da
fase é representado para facilitar a análise
B →
22
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Modelo da máquina síncrona de polos
lisos – operando em vazio
• A máquina é construída de maneira que o fluxo magnético tenha
forma senoidal no espaço.
23
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Modelo da máquina síncrona de polos
lisos – operando em vazio
• A máquina é construída de maneira que o fluxo magnético tenha
forma senoidal no espaço.
a ( ) = M cos
Ou em função do tempo
a ( ) = M cos t
24
Modelo da máquina síncrona de polos
lisos – operando em vazio
• A máquina é construída de maneira que o fluxo magnético tenha
forma senoidal no espaço.
d
e f ( t ) = − N a ( t )
dt
25
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Modelo da máquina síncrona de polos
lisos – operando em vazio
• A máquina é construída de maneira que o fluxo magnético tenha
forma senoidal no espaço.
d
e f (t ) = − N f (t )
dt
= NM' sin t
= V p sin t
26
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Modelo da máquina síncrona de polos
lisos – operando em vazio
• A máquina é construída de maneira que o fluxo magnético tenha
forma senoidal no espaço.
f ( t ) = M' cos t
e f ( t ) = V p sin t
27
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Modelo da máquina síncrona de polos
lisos – operando sob carga
• Carga conectada ao estator da máquina com correntes de armadura
(fases a, b e c).
ia ( t ) = I p cos (t )
ib ( t ) = I p cos (t + 120 )
ic ( t ) = I p cos (t − 120 )
28
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Modelo da máquina síncrona de polos
lisos – operando sob carga
• São criadas três forças magnetomotrizes senoidais com mesmo valor
máximo e defasadas de 120°:
Fa ( t ) = Fp cos (t )
Fb ( t ) = Fp cos (t + 120 )
Fc ( t ) = Fp cos (t − 120 )
29
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Modelo da máquina síncrona de polos
lisos – operando sob carga
• Considerando o instante ωt = 0:
Fa ( t ) = Fp
Fp
Fb ( t ) = −
2
Fp
Fc ( t ) = −
2
Fp 3 Fp
Fra = Fp + cos ( 60º ) + cos ( −60º ) = Fp 30
2 2 2
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Modelo da máquina síncrona de polos
lisos – operando sob carga
• A força magnetomotriz total é dada por:
3
Fra = Fp cos (t )
2
31
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Diagrama de fluxos,tensões e correntes
Considere que o gerador alimenta diretamente uma carga indutiva -
corrente atrasada em relação à tensão aplicada (tensão terminal do
gerador).
32
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Diagrama de fluxos,tensões e correntes
• A corrente de campo produz um fluxo ϕf.
33
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Diagrama de fluxos,tensões e correntes
• O fluxo ϕf induz uma tensão Ef (atrasada de 90º).
34
Diagrama de fluxos,tensões e correntes
• A corrente de carga Ia produz um fluxo de reação de armadura ϕra
(em fase).
35
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Diagrama de fluxos,tensões e correntes
• O fluxo ϕra induz uma tensão Era (atrasada de 90º).
36
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Diagrama de fluxos,tensões e correntes
• A soma de ϕf e ϕra resulta no campo total de entreferro ϕt.
37
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Diagrama de fluxos,tensões e correntes
• A soma de Ef e Era resulta na tensão terminal do gerador, Et.
38
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Consideração das perdas
As principais causas de perdas são:
39
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Circuito equivalente
• Semelhança com a expressão obtida para uma fonte de tensão real
composta por uma fonte de tensão ideal e uma impedância interna.
40
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Circuito equivalente
• O diagrama fasorial e a equação básica são:
Et = E f − ( ra + jX s ) I a
Vt = V f − ( ra + jX s ) I a −
41
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Característica potência - ângulo
• Considerando o diagrama fasorial da máquina síncrona, observa-se
que a tensão terminal Et foi tomada como referência angular.
Et = E f − ( ra + jxs ) I a
= E f − ra I a − jxs I a
42
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Característica potência - ângulo
• Escrevendo os fasores de tensão e corrente em termos de seus
módulos e ângulos, tendo a tensão terminal como referência angular.
Vt 0 = V f − ra I a ( − ) − xs I a ( 90º − )
43
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Característica potência - ângulo
• Considerando-se ra << xs (desprezando-se a resistência) e tomando
apenas as partes imaginárias da equação da máquina síncrona, tem-
se
VtV f
Vt I a cos = P = sin
xs
44
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Característica potência - ângulo
• Verifica-se que existe um limite para a potência ativa fornecida pela
máquina, denominado de limite estático de estabilidade.
VtV f
P= sin
xs
VtV f
Pmax =
xs
lim = 90º
45
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Característica potência - ângulo
• Considerando-se ra << xs (desprezando-se a resistência) e tomando
apenas as partes reais da equação da máquina síncrona, tem-se
Vt 2 VtV f
Vt I a sin = Q = cos −
xs xs
46
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Característica potência - ângulo
• Considerando valores de Vf=1,2, Vt=1,0, xs=1,0 e desprezando a
resistência da armadura.
47
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Modelo da máquina síncrona de polos
salientes
• Diagrama fasorial.
48
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Modelo da máquina síncrona de polos
salientes
• O efeito da saliência pode ser representado pela decomposição da
corrente de armadura Ia em duas componentes nos eixos direto (Id) e
de quadratura (Iq).
49
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Modelo da máquina síncrona de polos
salientes
• Equação básica:
E f = Et + ra I a + jxd I d + jxq I q
50
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Característica potência-ângulo - polos
salientes
• A expressão de potência ativa gerada é dada por:
Vt 2 xd − xq
VV
P= sin + sin 2
t f
xd 2 xd xq
51
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Característica potência-ângulo - polos
salientes
• A expressão de potência reativa gerada é dada por:
VV cos 2
sin 2
Q= cos − Vt +
t f 2
xd x xd
q
52
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Curva de capacidade
• É o contorno de uma superfície no plano [PXQ] dentro do qual o
carregamento da máquina síncrona pode ser feito de acordo com as
suas limitações de operação em regime contínuo:
53
Fonte: Prof. Carlos Alberto Castro, “Gerador Síncrono”. Notas de aula – Sistemas de Energia Elétrica 1. UNICAMP, 2012.
Elementos do Sistema de Potência
• Representação dos geradores em p.u
54
Fonte: Prof. Roberto de Souza Salgado. Introdução aos Sistemas de Energia Elétrica - Notas de Aula. UFSC, 2010.
Exemplo
• Considerem um gerador síncrono trifásico, 30 kV, 50 MVA (f.p=0,8
atrasado), 60Hz, com uma reatância de j9 Ω por fase e resistência
desprezível.
55
Fonte: SAADAT, Hadi. Power System Analysis. Editora MacGraw-Hill Company, 2011, Third Edition.