ÍNDICE

INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 03
CHASSI ............................................................................................................... 04
- Estrutura ............................................................................................................04
- Eixo dianteiro ..................................................................................................... 05
- Suspensão dianteira ........................................................................................... 06
- Suspensão traseira ............................................................................................. 07
SISTEMA DE FREIOS ............................................................................................ 08
SISTEMA DE DIREÇÃO ......................................................................................... 10
- Coluna de direção ajustável ................................................................................ 11
DIMENSÕES E CAPACIDADES .............................................................................. 12
PAINEL DE INSTRUMENTOS ................................................................................. 14
MOTOR ............................................................................................................... 15
- Gerenciamento eletrônico ...................................................................................16
EMBREAGEM ....................................................................................................... 18
- Sistema de acionamento da embreagem ............................................................. 19
- Servoembreagem .............................................................................................. 19
CAIXA DE MUDANÇAS ........................................................................................20
- Sistema de mudança de marchas por cabos ........................................................ 21
- “Retarder” Hidráulico ......................................................................................... 22
- Transmissão automática .....................................................................................23
EIXO TRASEIRO ................................................................................................... 24
SISTEMA ELÉTRICO ............................................................................................. 25

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 1

 Durante a leitura deste fascículo fique atento a estes símbolos, pois eles
identificam informações importantes.

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INTRODUÇÃO

A Volkswagen Caminhões e Ônibus tem como objetivo principal oferecer ao mercado

produtos com altos índices de confiabilidade, proporcionados pela utilização de avançados
métodos e processos de produção de veículos que empregam tecnologia de ponta aliada a
resistência, conforto e segurança.

Racionalidade, durabilidade, funcionalidade e rentabilidade são características presentes em

cada produto produzido. Caminhões ou Ônibus Volkswagen, independente de sua
aplicação, representam o símbolo de uma marca que tem, antes de mais nada, um
compromisso com a qualidade e com a excelência, um compromisso direto de promover, na
terra ou no asfalto, na cidade ou na estrada, a satisfação total do Cliente.

Este fascículo, elaborado pelo Departamento de Desenvolvimento da Rede – Treinamento,

apresenta informações e características que o auxiliarão a conhecer melhor nossos
produtos. Aproveite para ampliar seus conhecimentos e descubra novas formas de encarar
seus desafios.

Volkswagen - Caminhões e Ônibus sob medida!

As informações contidas nesta apostila são de uso exclusivo para ações de

treinamento e estão sujeitas a alterações sem prévio aviso. Consulte sempre a
Literatura Técnica atualizada.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 3

CHASSI

Estrutura

Quadros estruturais, frontal e traseiro, produzidos com longarinas de perfil “C”, estampado
em chapa de aço, material LNE 38 / LNE 50 com grande resistência mecânica e alto índice
de flexibilidade. Estas são características necessárias em razão das torções aplicadas na
estrutura, produzidas pelas irregularidades do piso e da pavimentação das vias.

As travessas, projetadas e confeccionadas com componentes padronizados, são fixadas ao

quadro por meio de parafusos, assim como os suportes da suspensão, facilitando as
atividades de manutenção.

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Eixo dianteiro

Responsável pela parcela complementar de sustentação do peso total do veículo, o eixo

dianteiro apresenta-se, também, como um dos componentes de grande importância no
que diz respeito à sua segurança ativa. Projetado para suportar os mais diversos tipos
de irregularidades no piso de rolamento, serve ainda como suporte para componentes
do sistema de direção, barra estabilizadora, etc.

O Eixo Dianteiro Meritor FF 845, tipo rígido, confeccionado em viga de aço forjado com
perfil “I” e capacidade de carga técnica de 6.500 kg, proporciona grande liberdade de
movimento e estabilidade na condução do veículo.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 5

Suspensão dianteira

Reunindo características de resistência, estabilidade e comodidade, a suspensão dianteira é

do tipo pneumática, composta por barra estabilizadora, dois bolsões de ar, duas lâminas de
perfil parabólico, com dois amortecedores telescópicos de ação hidráulica e uma válvula
niveladora, que garantem ao conjunto uma estabilidade perfeita, segurança e conforto na
operação do veículo.

O conjunto é apoiado em feixes de mola auxiliar, com função de eliminar esforços laterais
sobre os bolsões.

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Suspensão traseira

A suspensão traseira, composta por um sistema misto que conjuga componentes

mecânicos com a ação pneumática de dois bolsões, mantém o veículo constantemente na
altura ajustada e assegura grande estabilidade em curvas, evitando inclinações da carroceria
e proporcionando maior conforto aos passageiros.

O conjunto, responsável pela sustentação da parcela do PBT que incide sobre o eixo
traseiro, consiste em duas molas “Z” fixadas ao monobloco e à carcaça do eixo onde são
apoiados os bolsões de ar, braços de reação ajustáveis de uma barra estabilizadora
“Panhard”. Esta barra tem como função eliminar deslocamentos laterais do quadro do
monobloco do veículo em relação à suspensão traseira. A altura ajustada (pré-estabelecida)
do veículo é controlada e mantida pela ação das válvulas niveladoras.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 7

SISTEMA DE FREIOS

Totalmente pneumático, de duplo circuito independente com atuadores nas rodas do tipo
“S came”, propiciam a frenagem segura sob qualquer condição. Sistema protegido por uma
válvula de quatro vias que garante a alimentação do circuito, mesmo nos casos de
emergência.

Freio de estacionamento com atuação

nas rodas traseiras, por meio de molas
acumuladoras com acionamento por
alavanca localizada no painel do veículo.

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Com o intuito de eliminar eventuais paradas para manutenção, o sistema é dotado de filtro
secador de ar e válvula CONSEP (condensadora e separadora de água e óleo), que além de
proteger o sistema contra umidade e oxidação, garantem maior eficiência e confiabilidade na
frenagem do veículo.

O sistema conta ainda com ajustadores

automáticos da folga das lonas,
contribuindo para o aumento da
disponibilidade do veículo para serviço e
reduzindo a necessidade de paradas para
manutenção.

As tubulações de alimentação e aplicação

do mecanismo de freios possuem
comprimento suficiente para permitir
o correto posicionamento dos componentes
do sistema no “layout” da carroceria, sem
a necessidade de emendas, obedecendo às
solicitações dos projetos dos principais
encarroçadores do mercado.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 9

SISTEMA DE DIREÇÃO

Como recurso adicional de segurança ativa, o Volksbus 18-320E OT conta com uma caixa
de direção hidráulica integral, de esferas recirculantes. A caixa tem ação de comando do
tipo progressivo, com diferentes relações de transmissão em seu mecanismo (mecanismo de
relação variável).

Devido ao posicionamento frontal da coluna de direção, o movimento de rotação do volante

é transmitido a uma caixa de transferência angular e, daí, por meio de um cardã, para a caixa
da direção.

Somando-se o alto rendimento de transmissão desse sistema à ação do mecanismo de

relação variável da caixa de direção, obtém-se como resultado o uso de baixo esforço para o
giro do volante em manobras, mesmo com o veículo parado.

Dados técnicos

Modelo ZF 8097
Tipo Integral de circulação de esferas
Relação redução 20,1:1 (centro)
23,8:1 (externo)
Sangria Automática
Bomba de óleo ZF 7685
Pressão 145 + 10 bar

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Coluna de direção ajustável (Opcional)

Para garantir maior ergonomia e conforto para o motorista, a coluna de direção do Volksbus
18-320E OT permite ajuste de inclinação e altura, oferecendo fácil acomodação na posição
de dirigir.

O veículo vem equipado originalmente com rodas em alumínio que, além da alta resistência
mecânica que possuem, apresentam grande capacidade de dissipação de calor, fato que
contribui para o aumento da vida útil de pneus e componentes do sistema de freios.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 11

DIMENSÕES E CAPACIDADES

Apresentado de fábrica e para transporte na configuração do tipo “Bogie”, com distância

(provisória) entre eixos de 3.000 mm, transforma-se em plataforma ideal para carrocerias de
12 ou 13,20 m. Seu cockpit frontal, integrado, propicia grande facilidade de encarroçamento
para veículos rodoviários que utilizam bagageiro do tipo passante, com menores custos de
produção e mais opções para diferentes dimensões de carrocerias.

Com capacidade técnica total de carga de 18.000 kg, sendo 6.500 kg no eixo dianteiro e
11.500 kg no eixo traseiro, permite melhor distribuição de carga por eixo, contribuindo para
que o veículo apresente excelentes condições de estabilidade e conforto durante a
rodagem.

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Com dimensões de balanço dianteiro e traseiro reduzidas, possibilita ângulos de entrada e
saída mais amplos, com melhor performance em vias e regiões acidentadas. Sua construção
modular facilita a instalação de bagageiro passante, aumentando sua capacidade em volume
de carga transportada

Preocupada em manter a qualidade de seus

produtos, a Volkswagen disponibiliza em
seu chassi 18-320E OT todos os chicotes
elétricos e tubulações do sistema de freios
em comprimentos adequados (enrolados
sobre o módulo frontal) para o
encarroçamento, evitando emendas de fios
ou tubulações que possam vir a prejudicar
o bom funcionamento dos sistemas
eletroeletrônicos e de freios.

Dados técnicos

Tipo Plataforma com módulos dianteiro e traseiro

Material LNE 38 / LNE 50
Espessura 8,0 mm / 9,0 mm
Módulo seccional 251,5 cm3
Armação para transporte Tipo “bogie”

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 13

PAINEL DE INSTRUMENTOS

Painel de instrumentos de fácil visualização, com instrumentos que informam, em tempo

real, as condições sob as quais o veículo está sendo operado. Alertas sonoros e luminosos
informam ao motorista eventual anomalia durante a viagem.

O quadro de instrumentos é composto por velocímetro, hodômetro total e parcial,

tacômetro, manômetro de ar, manômetro de óleo, marcador de temperatura do motor e
marcador de combustível. Junto ao quadro de instrumentos, um display com as luzes de
alerta informam as funções ativadas, bem como as condições momentâneas da operação.

Dispostas à direita do quadro de instrumentos encontram-se posicionadas as teclas que

ativam as principais funções operacionais do veículo, numa distribuição que proporciona
facilidade de acesso e acionamento.

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MOTOR

Motor projetado e construído dentro dos mais altos padrões tecnológicos, dotado de
exclusivo sistema de gerenciamento eletrônico desenvolvido pela própria CUMMINS e
sistema de alimentação de combustível de alta pressão do tipo “Commom Rail”. A união
desses procedimentos e processos tem como resultado um conjunto gerador de energia
motriz de alta performance, otimizado quanto a seu desempenho, com baixo consumo de
combustível e reduzidos índices de emissão de poluentes.

Ideal para aplicações no transporte rodoviário de média e longa distância, o Motor Cummins
ISC, com 8,3l de cilindrada, turboalimentado e pós-arrefecido, disponibiliza 315 cv de
potência líquida a 2.000 rpm, com torque máximo líquido de 131 kgf.m entre 1.300 e 1700
rpm.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 15

Gerenciamento eletrônico

O gerenciamento eletrônico do motor, do tipo “Common Rail”, representa o que existe de

mais atualizado e eficiente em sistemas de controle do funcionamento de motores do ciclo
Diesel. Por meio desse gerenciamento é possível a utilização de recursos de avançada
tecnologia, como a pré-injeção seguida da injeção principal, otimizando o rendimento
térmico da combustão. Para que esse processo se realize dentro dos padrões especificados
pela unidade de comando (ECM), emprega alta pressão estabilizada de combustível e
válvulas injetoras de grande precisão, obtendo dessa forma, alto desempenho com baixo
consumo e reduzido índice de emissões de poluentes.

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Operado em faixa de rotações gerenciadas, onde torque e potência são adequadamente
dosados segundo as cargas momentâneas, apresenta excelente capacidade de retomada de
aceleração, exigindo menor quantidade de troca de marchas e, conseqüentemente, menor
esforço na dirigibilidade do veículo.

Potência (cv)

330
320
310
300
290
Torque (kgfm)

140 280
130 270
120 260
110 250
100 240
230
220
210
200
190
180
170

10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 (x100rpm)

Cummins ISC 8.3l Eletrônico

Dados técnicos

Modelo Cummins ISC 8.3L Eletrônico

Aspiração Turboalimentado e pós-arrefecido
Potência 315 cv (235 kw) @ 2.000 rpm
Torque 131 kgf/m (1.228 Nm) @ 1300/1600 rpm
Cilindrada 8.270 cm3
Diâmetro do cilindro 114 mm
Curso do pistão 135 mm
Sistema de Injeção Common Rail
Unidade de gerenciamento ECM Motorola
Ordem de ignição 1-5-3-6-2-4

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 17

EMBREAGEM

Conjunto de embreagem desenvolvido especificamente para o mercado de veículos de

transporte rodoviário de passageiros e produzida com materiais de alta durabilidade
comprovada. Atua por ação de mola tipo diafragma (chapéu chinês), acionada por
mecanismo de comando hidráulico, assistido a ar, propiciando ao condutor a realização de
menor esforço nas trocas de marchas e engates mais precisos.

Soma-se a esse mecanismo o conjunto do disco de embreagem – disco único, de arraste a

seco, revestido em material “non-asbesto” - e um pacote de molas espirais instaladas no
cubo, responsável por um acoplamento perfeito entre o motor e a transmissão, permitindo
arrancadas suaves, sem trancos, aumentando consideravelmente o rendimento e a vida útil
dos componentes do conjunto motriz.

Dados técnicos

Modelo EATON
Tipo Orgânico, disco único
Diâmetro do disco 395 mm
Acionamento Hidráulico, assistido a ar (Pull type)

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Sistema de acionamento da embreagem

Com o objetivo de tornar o acionamento do

pedal da embreagem mais suave, o
mecanismo de comando da embreagem
conta com dois recursos exclusivos dos
veículos Volkswagen. O sistema de cilindro
flutuante permite que, ao ser acionado o
pedal da embreagem, o cilindro com fixação
articulável encontre a posição mais favorável
para o deslizamento da haste, eliminando
atritos desnecessários.

Outro recurso incorporado ao mecanismo é o

reposicionamento do ponto de acoplamento,
que reduz sensivelmente o curso necessário
para a atuação completa da embreagem,
proporcionando maior conforto para o
motorista.

Servoembreagem
O deslocamento do mecanismo de
desacoplamento é realizado com o auxílio de
uma Servoembreagem com 80 mm de
diâmetro, que por suas características
construtivas elimina a necessidade de ajuste
da haste, em função de possuir curso de
compensação suficiente para cobrir o
desgaste máximo da vida útil do disco,
reduzindo assim o número de paradas e os
custos de manutenção do veículo.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 19

CAIXA DE MUDANÇAS

Em sua versão-padrão, o Volksbus 18-320E OT é oferecido com a caixa de mudanças

de comando mecânico com 6 marchas sincronizadas à frente, sendo a 6ª marcha do
tipo over-drive.

Superdimensionada em relação ao torque máximo disponível no motor, esta caixa de

mudanças é dotada de sistema de transmissão helicoidal de acoplamento constante e
grande área de contato, características que proporcionam uma operação silenciosa e grande
vida útil de seus componentes internos.

Conjuntos sincronizadores projetados por computador, que atuam com cursos reduzidos de
engate e dotados de mecanismo de arraste com alto coeficiente de atrito e engrenamento rápido
de marchas (easy-shift), permitem que o acoplamento das marchas seja realizado com suavidade
e precisão, assegurando melhor aproveitamento do torque do motor.

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Sistema de mudança de marchas por cabos

Para que as operações de troca de velocidades sejam realizadas de forma suave e, ao mesmo
tempo rápida, o Volksbus 18-320E OT conta com sistema de cabos reguláveis comandado por 3
cabos (2 para posicionamento e 1 para engrenamento), tornando os engates curtos e precisos,
com baixo esforço aplicado pelo condutor. Desenvolvido pela Volkswagen, o conjunto é
fornecido em kits com dimensões variadas, que proporcionam ao encarroçador maior
flexibilidade e facilidade na montagem, ajustando-o conforme as necessidades de alterações no
comprimento do chassi.

Dados técnicos

Fabricante EATON
Modelo FSBO 9406 AE (over drive)
Torque 1.165 Nm
Acionamento por cabos
Número de marchas 6 à frente sincronizadas e 1 à ré
Relação de marchas 1ª - 6,38:1
2ª -3,73:1
3ª - 2,28:1
4ª - 1,44:1
5ª - 1,00:1
6ª - 0,79:1
Ré - 6,11:1

! A correta regulagem dos cabos garante a seleção das marchas de forma rápida e
suave, com movimentos precisos da alavanca de câmbio.
Para regulagem dos cabos, consultar o Manual de Manutenção da Caixa de
Câmbio.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 21

“Retarder” Hidráulico Voith R123 - (opcional)

Para aumentar a condição de segurança ativa durante sua operação, o Volksbus 18-320E
OT, na versão com caixa de mudanças mecânica, pode vir (opcionalmente) equipado com o
retardador hidráulico VOITH R 123. Com comando no painel de instrumentos acionado por
meio de interruptor e alavanca, e acoplado à caixa de mudanças, o retardador garante maior
eficiência de frenagem ao veículo, reduzindo ou eliminando a necessidade da utilização do
sistema de freios de serviço, e diminuindo consideravelmente as paradas para manutenção
do mecanismo e troca das lonas de freio.

Com capacidade de frenagem de 1.500 Nm,

possui duas opções de atuação:

• 1ª Opção: Por atuação direta no pedal do

freio – apresenta dois níveis de acionamento
(50% e 100%).

• 2ª Opção: Atuação pela alavanca no painel

- três níveis de atuação (50%, 75% e
100%).

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Transmissão automática (opcional)
Gerenciada eletronicamente por meio de uma “Unidade de Comando”, a Transmissão
Automática realiza trocas de marchas nas condições ideais de torque e potência,
aumentando o conforto operacional do veículo e reduzindo consideravelmente o consumo
de combustível e a emissão de poluentes.

Equipada com sistema hidráulico de frenagem integrado - “retarder” - acionado com simples
alívio do pedal do acelerador, proporciona uma força de desaceleração capaz de reduzir a
velocidade do veículo até quase sua imobilidade, contribuindo para o aumento da vida útil
dos componentes do sistema de freios.

Dados técnicos

Fabricante ZF
Modelo 6 HP 592C
Torque 1.200 Nm
Relação de marchas 1ª - 3,43:1
2ª - 2,01:1
3ª - 1,42:1
4ª - 1,00:1
5ª - 0,83:1
6ª - 0,59:1
Ré - 4,84:1

O “Retarder”, ou simplesmente retardador, possui importante participação no

controle da poluição. Sua utilização diminui drasticamente a emissão de pó e
abrasivos provenientes do desgaste das lonas de freios.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 23

EIXO TRASEIRO

Destinado a suportar a maior parcela do peso bruto total de um veículo, o eixo traseiro
deve apresentar algumas características que são fundamentais para o bom desempenho
do veículo. O Volksbus 18-320E OT, equipado com o Eixo Traseiro Meritor RS 23-155,
com diferencial de simples redução, atende a todas as exigências de resistência, torque
e velocidade referentes ao segmento do transporte rodoviário de passageiros.

Construído em carcaça de chapa de aço

estampada, com grande resistência à flexão
e baixo peso, a carcaça do eixo traseiro está
dimensionada para suportar, com elevada
margem de segurança, o peso dos mais
variados modelos de carroceria disponíveis
no mercado.

Para assegurar o alto rendimento na

transmissão do torque, o diferencial
apresenta o pinhão com sua haste apoiada
sobre dois rolamentos cônicos de rolos, que
absorvem os esforços axiais e radiais, mais
um rolamento cilíndrico de rolos, junto ao
topo da cabeça, que absorve as cargas
radiais da ação de arraste da coroa.

Coroa e pinhão com dentes helicoidais e

acoplamento hypoidal que resulta em um
aumento significativo da área de contato
dos dentes, proporcionando maior
durabilidade ao par de engrenagens.

Dados técnicos

Fabricante Meritor
Modelo MS 23-155
Tipo Rígido, motriz
Diferencial redução simples
Relação de redução (simples) 4,56:1
Capacidade de carga 11.500 kg

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SISTEMA ELÉTRICO

O sistema elétrico do Volksbus 18-320E OT

é construído com a mais avançada
tecnologia disponível no mercado de chassi
para ônibus.

Preparado para atender às necessidades dos

encarroçadores, os chicotes são oferecidos
em comprimento suficiente para atender a
qualquer padrão de carroceria sem que haja
necessidade de cortes ou emendas, evitando
o riscos e, ao mesmo tempo, mantendo a
originalidade dos circuitos.

A Central elétrica caracteriza-se por concentrar os relés, fusíveis e suas ligações em um

único componente, o qual se encarregará de distribuir a energia elétrica para os diversos
circuitos do chassi.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 25

De instalação totalmente aparente, essa concentração facilita o acesso para adição das
ligações dos componentes destinados à carroceria e para os serviços de manutenção e
reparo, além de alojar em sua proximidade o conector para a execução de testes do sistema
de gerenciamento eletrônico.

Os principais relés são fixados diretamente na central, enquanto os relés adicionais são
instalados em um barramento separado, posicionado próximo à central em sua parte
superior, facilitando a identificação e manuseio dos mesmos.

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Revestidos por uma capa corrugada produzida em material anti-chama, os chicotes
garantem ao sistema segurança e proteção contra atritos com a carroceria, que podem
gerar curtos circuitos.

Painéis por onde passem chicotes recebem a proteção adicional de um isolante elétrico
em cada orifício de passagem dos cabos.

Conectores de alta confiabilidade de travamento são usados nos contatos entre chicotes.
Os conectores que ficam expostos em áreas sujeitas a ação de impurezas são construídos
com isolação e vedação à prova d’água e pó.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 27

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