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Módulo 2 - Identificação Do Produto - Rev
Módulo 2 - Identificação Do Produto - Rev
Módulo 2 - Identificação Do Produto - Rev
Identificação do Produto
Cabina: Carroçaria:
Habitáculo do Define a aplicação do
motorista e caminhão, fornecendo
acompanhantes fixação e acomodação
segura da carga
Chassi: F2009x0105.jpg
Concentra toda a parte mecânica.
Avançada
Os caminhões com cabina avançada são a forma de construção mais difundida
atualmente entre os veículos comerciais: a cabina do motorista está localizado
diretamente sobre o motor. Nos caminhões com cabina avançada, o motorista tem
uma visibilidade melhor da área dianteira. O balanço da carroçaria na frente das
rodas é mais curto, o que possibilita superar ladeiras mais pronunciadas. Estes Avançada
veículos em geral são mais adequados para o tráfego em tipos variados de terreno.
Os caminhões com cabina avançada se caracterizam por ter uma altura maior de
acesso à cabina. Em alguns casos, esse tipo de montagem também pode
apresentar um túnel de acesso para o motor situado sob a parte central da cabina.
O posicionamento da cabina sobre o motor, permite maior aproveitamento do
comprimento do veículo para o transporte de carga. Este detalhe é muito
importante levando em consideração que a legislação em termos gerais limita o
comprimento máximo dos caminhões. F2009x0107.jpg
A Mercedes–Benz fabrica seus produtos dentro de uma grande variedade de Exemplos de designação comercial:
modelos, tipos e versões, identificados por diferentes siglas e números.
O 500 RSD OH 1418
Estas codificações são aplicadas nas plaquetas de identificação dos veículos e
agregados, e nas literaturas técnicas e promocionais. 2544 LK 2638
Os diferentes modelos de produtos Mercedes-Benz são identificados por números e Modelo 2638 6x4 alinha os seguintes veículos,
letras que denominamos DESIGNAÇÃO COMERCIAL. todos com 31.500 kg de PBT.
Cada letra ou número da “DESIGNAÇÃO COMERCIAL” tem um significado que L 2638/55 LK 2638/42
define o TIPO, MODELO e a VERSÃO do veículo.
LS 2638/42
Chamamos de MODELO uma série de veículos que têm o mesmo Peso Bruto Total
(PBT).
Cada tipo oferece uma ou mais VERSÕES de Exemplo: No modelo 2638 o tipo
distância entre eixos.
L tem versão 55 significando: 5.500 mm distância entre eixos
São as letras que normalmente estão posicionadas antes (cabina semi-avançada) ou depois (cabina avançada) do número que identifica o
modelo do veículo.
Portanto:
Para veículos com cabina semi-avançada, este código fica posicionado antes dos números que identificam o modelo do veículo:
Para os veículos com cabina avançada, este código fica posicionado após os números que identificam o modelo do veículo.
OBS: Nos veículos com cabina avançada a letra “L” não é utilizado.
F2009x0107.jpg
No caso dos caminhões e chassis para ônibus, o MODELO é composto por três ou quatro algarismos, e tem o seguinte significado:
16 34
Os primeiros dois algarismos (16) indicam o peso bruto total (PBT) admissível no veículo, em toneladas, e os dois últimos algarismos (34) indicam
aproximadamente a potência do motor que equipa o veículo em CV DIN. (Acrescentar sempre um zero ao final - 340 CV).
Diferente dos caminhões, o grupo numérico que identifica o modelo dos ônibus, não representa características técnicas.
No caso dos ônibus, o grupo numérico que identifica o modelo é composto de três algarismos, tendo o seguinte significado:
5 00
O primeiro algarismo (5) é convencional de fábrica, e os dois últimos algarismos (00) constituem o número de ordem (projeto) da fábrica.
Na designação comercial de caminhões e chassi para ônibus, os números que Versão Distância entre eixos (mm)
aparecem no final do modelo, separados por barra, indicam aproximadamente à
distância entre eixos; aparecendo somente na literatura. 31 3.150
36 3.600
1620 / 54 54 Î 5.400 mm de distância entre eixos
37 3.700
42 4.200
45 4.500
48 4.830
51 5.170
54 5.400
55 5.500
59 5.900
60 6.050
No caso dos ônibus, as letras que aparecem após o grupo numérico que identifica o modelo, Tipo Designação
têm os seguintes significados:
R Rodoviário
Exemplo:
S Suspensão
O 500 RSD Ônibus Rodoviário com suspensão pneumática e terceiro eixo.
D Terceiro Eixo
U Urbano
A Articulado
M Multi Uso
G Gás Natural
Atendendo a resolução 659/85 de 30/10/1985, do CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito), a partir de 01/04/1986, a Mercedes-Benz
implantou o número “VIN” (Número de Identificação do Veículo). O VIN é composto por 17 dígitos regidos pela norma SAE e no Brasil pela norma
ABNT onde, na décima posição, encontra-se o ano de fabricação do veículo.
A utilização do ano de fabricação do veículo não acarretava problemas até o ano de 2000, pois conforme a norma utilizava-se de letras e estas
não interferiam na interpretação da documentação.
Com a utilização da última letra do alfabeto em 2000, iniciou-se a utilização de números a partir do número 1, para o ano de 2001, 2 para o ano
de 2002 e assim consecutivamente. Com isso a documentação de Pós-Venda (EPC) começou a identificar esta posição do número VIN como o
lado da direção do veículo e a selecionar as peças ou da direção à esquerda para os veículos 2001, ou da direção à direita para os veículos 2002.
A solução veio em se ter um número com as especificações necessárias para atender as necessidades da fábrica, que é hoje o nosso FIN, onde 1
é direção esquerda e 2 direção direita. Após o número que condiz com a direção do veículo, encontra-se a letra da fabrica “D” aplicada a todos os
veículos 9BM maior que 1000.001, produzidos a partir de 1993 em São Bernardo do Campo. Os veículos produzidos na fábrica de Campinas são
identificados com a letra “C”.
Além da identificação do modelo de um veículo comercialmente, para efeito legal a Mercedes-Benz como as demais montadoras de veículos
automotivos, gravam o número do chassi que está no documento do veículo, na estrutura do veículo.
Exemplo:
9BM 979046 3 B 319348
Número progressivo da
série de produção (FZ) A Juiz de Fora
C Campinas
9 Área Geográfica
Identificação internacional
do fabricante B País (Brasil)
M Fabricante (Mercedes-Benz)
III – Euro 3.
23 – Número de certificação.
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G - Gás A – Turbocomprensor
Fundamental de Serviço 37 Mercedes-Benz Global Training
Nomenclatura de Caixas de Mudança.
Fabricante
Tipo
Baumuster e FZ
Número de peça
Nº Identificação Alemanha / Exportação
Variável
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MB G 210 - 16 / 11,72
MB Fabricante (Mercedes-Benz do Brasil)
G Sigla da caixa de mudanças (Getriebe)
210 Torque nominal de entrada em mkgf
16 Número de marchas
11,72 Redução da 1a. marcha
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HL 7/025 DC - 13
HL Eixo traseiro para caminhão com 2 eixos
HD Eixo traseiro para caminhão com 3 eixos
HO Eixo traseiro para ônibus monobloco
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NR Eixo traseiro sem tração (3º Eixo) FZ (número progressivo de produção)
HH Eixo traseiro para ônibus com motor traseiro
Relação de redução
7 Série de construção
Número da Peça
25 Execução
Número de Construção (Baumuster)
D Freio pneumático
Z Diferencial com reduzida
G Com árvore de transmissão
C Freio a disco
S Bloqueio do diferencial
L Suspensão pneumática passante
13 Carga máxima admissível sobre o eixo em toneladas
Fundamental de Serviço 40 Mercedes-Benz Global Training
Sistemas Pós-Venda (Consulta/Referência/Documentação/Diagnose).
O SELiT Sistema Eletrônico de Literatura Técnica utilizado para verificação de esquemas elétricos, desmontagem e montagem, valores de
torque, de agregados, entre outros.
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EPC é um Catálogo Eletrônico de Peças que contém toda a literatura técnica de peças genuínas de veículos comerciais e de carros de passeio.
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É um sistema centralizado na DAG (Daimler AG), que recebe informações de todos os produtos (veículos e agregados) Daimler.
O sistema contém todos os dados importantes de montagem de cada produto Mercedes-Benz que são imprescindíveis para o acompanhamento
do produto no Pós-Venda. Todos os dados modificados/inseridos no sistema são automaticamente transferidos para o sistema EPC.
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Os Grupos de Construção seguem uma ordem crescente de classificação, que vai de 00 a 99. A memorização destes grupos de construção é
imprescindível, e para facilitar esta tarefa, devemos entender em primeiro lugar, que os mesmos surgiram das seguintes partes do veículo:
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