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Formação e Rompimento de Laços Afetivos BOWLBY Psicologia Nova
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Professor Alyson Barros
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1. Psicanálise e cuidados com a criança
Fundamentos
o que importa é
o comportamento daqueles entre os quais uma criança cresce... e, nos
primeiros anos, especialmente o comportamento da mãe
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Condições que geram dificuldade.
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Alguns pais acham difícil que tais métodos sejam eficazes ou sensatos, e
pensam que se deveria inculcar nas crianças que o ódio e o ciúme não são
apenas coisas ruins, mas potencialmente perigosas. Há dois métodos
comuns para fazer isso. Um deles é a expressão veemente de reprovação
por meio do castigo; o outro, mais sutil e explorando o sentimento infantil
de culpa, consiste em incutir na criança a certeza de que está sendo
ingrata, e indicar- lhe o sofrimento, físico e moral, que tal comportamento
causa em seus dedicados pais. Embora ambos os métodos pretendam
controlar as paixões malignas da criança, a experiência clínica sugere que
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nem um nem outro é muito bem-sucedido na prática, e que ambos
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acarretam um pesadoGrupoônus de infelicidade.
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Em primeiro lugar, as frustrações realmente importantes são as que dizem respeito
à necessidade que a criança tem de amor e atenção por parte dos pais. Desde que
essas necessidades sejam satisfeitas, as frustrações de outras espécies importam
muito pouco. Não que sejam particularmente boas para a criança. Com efeito, uma
das artes de ser um bom pai ou uma boa mãe reside na habilidade para distinguir as
frustrações evitáveis das inevitáveis. Uma quantidade imensa de atrito e raiva em
crianças pequenas, e de perda de paciência por parte dos pais, pode ser evitada por
procedimentos simples como apresentar um brinquedo atraente antes de intervir
para retirar das mãos da criança a melhor peça de porcelana da mãe, ou atraí-la
para a cama com insinuante bom humor em vez de exigir a pronta obediência, ou
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Professor
permitir-lhe que escolha a sua própria Alyson
dieta e Barros
coma ao seu próprio jeito, incluindo,
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Grupoda
se ela assim o desejar, o uso do TELEGRAM:
mamadeira https://t.me/psicologianova
até os dois anos de idade ou mais.
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A quantidade de ansiedade e irritação que resultam da
expectativa de que crianças pequenas se conformem às nossas
próprias idéias sobre o que, como e quando devem comer é
ridícula e trágica — ainda mais por dispormos hoje de tantos
estudos minuciosos que demonstram a eficiência com que
bebês e crianças pequenas podem regular suas próprias
dietas, e a conveniência e comodidade que resultam para os
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pais quando esses métodos sãoAlyson
Professor adotados
Barros (Davis, 1939).
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Problemas emocionais dos pais.
Os pais, especialmente a mãe, são, pois, pessoas muito caluniadas; receio que
caluniadas sobretudo pelos profissionais, tanto médicos como profissionais de
outras áreas afins. No entanto, seria absurdo pretender que os pais não cometam
erros. Alguns erros nascem da ignorância, mas talvez mais numerosos sejam os que
são fruto dos problemas emocionais inconscientes que têm origem em nossa
própria infância. Quando examinamos crianças numa clínica de orientação infantil,
pode parecer que, num certo número de casos, as suas dificuldades resultam da
ignorância dos pais sobre coisas tais como os efeitos nocivos da privação materna
ou da punição prematura e excessiva, mas, com freqüência muito maior, os
problemas surgem porque os próprios pais têm dificuldades emocionais de que só
estão parcialmente conscientes e que não podem controlar. Por vezes, eles leram
todos os livros mais recentes sobre cuidados com crianças e assistiram a todas as
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conferências de psicólogos, na esperança de descobrirem
Professor Alyson Barros a melhor maneira de lidar
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com seus filhos, mas, apesar disso,
Grupo do as coisas
TELEGRAM: continuam saindo erradas.
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Ouvimos freqüentemente de professores e outros profissionais que
uma criança está sofrendo por causa da atitude de um de seus pais,
geralmente a mãe. Dizem-nos que a mãe é uma criatura
excessivamente ansiosa ou repressora do bebê, super-possessiva ou
propensa à rejeição, e tais comentários são repetidamente
justificados. Mas o que os críticos geralmente não levam em conta é a
origem inconsciente dessas atitudes desfavoráveis. Por conseguinte,
os pais desorientados vêem-se alvo de uma mistura de exortação e
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críticas, cada uma delas maisProfessor
inútil ineficaz do que as outras.
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Uma abordagem psicanalítica esclarece a origem das dificuldades parentais
e, ao mesmo tempo, fornece uma base racional para ajudar os pais. Muitas
das dificuldades com que os pais se defrontam, o que não chega a causar
surpresa a ninguém, resultam da sua incapacidade para regular a própria
ambivalência. Quando nos tornamos pais para uma criança, poderosas
emoções são despertadas, emoções tão fortes quanto as que vinculam um
bebê à mãe ou um amante a outro. Nas mães, em particular, existe o
mesmo desejo de possessão completa, a mesma devoção e a mesma
renúncia a outros interesses. Mas, lamentavelmente, a par de todos esses
sentimentos deliciosos e ternos, ocorreGRÁTIS
AMOSTRA também, com excessiva freqüência,
Professor Alyson Barros
uma mistura — hesitoGrupo
emdodizê-lo —@psicologianova
Instagram: de ressentimento, e até de ódio.
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Acredito que o problema não reside na simples repetição de antigos sentimentos
— talvez uma certa dose desses sentimentos esteja presente em todos os pais —
mas, sobretudo, na incapacidade parental para tolerar e regular esses
sentimentos. Aqueles que, na infância, experimentaram intensa ambivalência
em relação aos pais ou irmãos, e que recorreram então, inconscientemente, a um
dos muitos mecanismos primitivos e precários de resolver o conflito a que me
referi antes — repressão, deslocamento, projeção, etc. — estão despreparados
para a renovação do conflito quando se tomam pais. Em vez de reconhecerem a
verdadeira natureza de seus sentimentos em relação à criança e de ajustarem seu
comportamento, vêem-se instigados e impelidos por forças que ignoram, e
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mostram-se perplexos por serem Professor Alysonde
incapazes Barros
agir com todo o amor e paciência
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que desejam. Grupo do TELEGRAM: https://t.me/psicologianova
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Provavelmente não existe nada mais prejudicial para uma relação do
que uma parte atribuir suas próprias falhas e defeitos à outra,
convertendo -a em bode expiatório. Infelizmente, os bebês e as
crianças pequenas são perfeitos bodes expiatórios, pois
manifestam de forma nua e crua todos os pecados de que a
carne é herdeira; são egoístas, ciumentos, sujos, interessados em
sexo e propensos a explosões coléricas, à obstinação e à voracidade.
Os pais que carregam consigo um sentimento de culpa em relação a
uma ou outra dessas fraquezas AMOSTRA
podem GRÁTIS
tornar-se extremamente
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intolerantes diante de suas
Grupo manifestações
do TELEGRAM: num filho pequeno.
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Conflito extrapsíquico e conflito intrapsíqiuco.
Em todos os três casos, a resposta parece
Professor serBarros
Alyson provocada pela percepção de uma
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Gestalt muito simples, conhecida como
Grupo do TELEGRAM: um “estímulo de sinal”.
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Visto por esse prisma, estarei interessado, é claro, em identificar as
condições, internas e externas ao bebê, que são necessárias para provocar
um sorriso, e as condições que levam à sua terminação. Em especial,
tentarei apurar se responde a estímulos-sinais visuais e auditivos, e se está
ou não sujeito, sob qualquer aspecto, às fases sensíveis do
desenvolvimento. Além disso, espero vê-lo atuando como um componente
na organização superior de padrões de comportamento que compreendem
o “comportamento de ligação” no bebê ligeiramente mais velho, ou seja, o
complexo de comportamento que liga a criança à figura materna.
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Pesquisas nesse sentido estão Professor
sendoAlyson
empreendidas
Barros em Tavistock pelo meu
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colega Anthony Ambrose.
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Nos últimos vinte anos, acumularam-se muitas provas que indicam a
existência de uma relação causal entre a perda dos cuidados matemos nos
primeiros anos de vida e o desenvolvimento da personalidade perturbada
(Bowlby, 1951). Muitos desvios comuns parecem resultar de uma
experiência desse gênero — desde a formação do caráter delinqüente até
uma personalidade propensa aos estados de ansiedade e à doença
depressiva. Embora haja ainda alguns psiquiatras que contestam essa
conclusão geral, uma atitude mais usual consiste em aceitar que existe,
provavelmente, alguma coisa nessa relação e pedir informações mais
minuciosas. Uma solicitação particular tem sido para que se formule uma
hipótese capaz de fornecer uma explicação plausível de como os efeitos
perniciosos atribuídos à separação e privação resultam de tais experiências.
AMOSTRA GRÁTIS
Nas linhas que se seguem apresentarei umBarros
Professor Alyson esboço do caminho para onde as
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provas parecem estar nos
Grupo conduzindo.
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Após o terceiro ano, o comportamento de ligação é suscitado um pouco
menos prontamente do que antes, embora a mudança seja apenas de
grau. A partir do primeiro aniversário, outras figuras, como o pai ou uma
avó, também podem tornar-se importantes para a criança, de modo que a
sua ligação não se limita mais a uma única figura. No entanto, existe
usualmente uma preferência bem marcada por uma determinada pessoa.
À luz da filogenia, é provável que os vínculos instintivos que ligam o bebê
humano a uma figura materna sejam construídos de acordo com o
mesmo padrão geral presente em outras
AMOSTRA espécies mamíferas (Bowlby,
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1958; Rollman-Branch, 1960; Harlow
Instagram: e Zimmermann, 1959).
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A maioria das crianças não passa por qualquer desintegração dessa
ligação primária em seus primeiros anos de vida. Elas vivem com sua
figura materna e, durante os períodos relativamente breves em que a
mãe está ausente, são cuidadas por uma figura secundária familiar. Por
outro lado, uma minoria sofre tais desintegrações. A mãe pode
abandonar o lar ou morrer; a criança pode ser deixada num hospital ou
instituição; pode ser transferida de uma figura materna para uma outra.
Nem sempre se percebe que a raiva constitui uma resposta imediata à perda, comum e
talvez invariável. Em lugar da raiva indicando que o luto está seguindo um curso
patológico — uma opinião sugerida por Freud e comumente sustentada — as provas
existentes evidenciam que a raiva, incluindo a raiva com relação à pessoa perdida, é
parte integrante da reação de pesar. A função dessa raiva parece ser a de reforçar o
ímpeto dos esforços vigorosos tanto para reaver a pessoa perdida como para dissuadi-
la de uma nova deserção, que são marcas distintivas da primeira fase do luto. Como
até hoje não se tem prestado muita atenção a essa fase e como, além disso, ela parece
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ser crucial para um entendimento da psicopatologia,
Professor Alyson Barros toma-se necessário explorá-la
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mais completamente. Grupo do TELEGRAM: https://t.me/psicologianova
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Prevalecimento da vinculação.
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Efeitos sobre o comportamento do rompimento de um vínculo afetivo
O psicopata (ou sociopata) é uma pessoa que, embora pão sendo psicótica
ou mentalmente subnormal, realiza persistentemente: (i) atos contra a
sociedade, por exemplo, crimes; (ii) atos contra a família, por exemplo,
negligência, crueldade, promiscuidade sexual ou perversão; (iii) atos
contra a própria pessoa, por exemplo, toxicomania, suicídio ou tentativa
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de suicídio, abandono repetido do emprego.
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Efeitos a curto prazo de vínculos desfeitos.
Quando uma criança pequena se vê entre estranhos e sem suas figuras parentais
familiares, ela não só se mostra intensamente aflita no momento, mas suas relações
subseqüentes com os pais ficam comprometidas, pelo menos temporariamente. O
comportamento observado em crianças de dois anos de idade, durante e após uma
breve estada numa creche residencial, é o objeto de um sistemático estudo descritivo e
estatístico empreendido na Tavistock por Heinicke e Westheimer (1966). A parte do
relatório para a qual chamo a atenção é aquela em que eles comparam o
comportamento, em relação à mãe, de dez crianças que tinham estado na creche e
agora voltaram para casa, com o de um grupo de controle formado por dez crianças
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que permaneceram em casa o tempo todo.Alyson Barros
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Nas crianças separadas observaram-se duas formas de
distúrbio do comportamento afetivo, nenhuma das
quais foi observada no grupo de controle de crianças
não-separadas. Uma forma é a de desligamento
emocional; a outra, aparentemente oposta, é uma
implacável exigência para estar perto da mãe.
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(1) No primeiro encontro com a mãe, após ter estado fora de casa com estranhos por
duas ou três semanas, uma criança de dois anos mantém-se caracteristicamente
distante e desligada. Enquanto que, durante seus primeiros dias fora de casa, é
comum uma criança chorar pateticamente pela mãe, quando finalmente regressa
parece não a reconhecer ou evitá- la. Em vez de se precipitar para a mãe e ficar
agarrada às suas saias, como provavelmente faria caso se perdesse numa loja durante
meia hora, a criança freqüentemente a fica estudando e recusa-se a dar-lhe a mão.
Todo o comportamento de busca de proximidade, típica de um vínculo afetivo, está
ausente, usualmente para consternação intensa da mãe; e continua ausente — às
vezes apenas por alguns minutos, mas outras vezes durante dias, o reatamento da
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ligação pode ser repentino mas, com Professor Alyson Barros
freqüência, é lento e gradual. O tempo em que o
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desligamento persiste estáGrupo do TELEGRAM: https://t.me/psicologianova
Positivamente correlacionado com o tempo de separação.
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(2) Quando — como é usual — o comportamento de ligação é reatado, uma
criança mostra-se comumente muito mais apegada do que antes da separação,
Desagrada-lhe que a mãe a deixe sozinha e tende a chorar ou a segui-la pela
casa toda. O modo como essa fase evolui depende muito de como sua mãe
reage. Não raras vezes sobrevém um conflito, uma criança exigindo a constante
companhia de sua mãe e esta recusando a tal recusa evoca prontamente na
criança um comportamento hostil e negativo, capaz de desafiar ainda mais a
paciência da mãe. Das dez crianças separadas que foram observadas por
Heinicke e Westheimer, seis delas apresentaram um comportamento hostil
àAMOSTRA
intenso e persistente em relaçãoProfessor eGRÁTIS
mãe,Alyson
negativismo
Barros
após a volta para casa;
tal comportamento nãoGrupo
foi do Instagram: @psicologianova
observado nas crianças não-separadas.
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Separação e perda na família.
Fase de torpor.
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Separação e perda na família.
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Separação e perda na família.
Pesar e luto na infância.
Há alguns anos, um de nós (Bowlby, 1960b) enfatizou que as crianças pequenas não
só se afligem com a separação, como também o pesar delas é freqüentemente muito
mais demorado do que por vezes se supõe. Em apoio desse ponto de vista, citaram-se
algumas observações de colegas — Robertson (1953b) e Heinicke (1956) *(1) — sobre
o persistente pesar de crianças de um e dois anos, em creches residenciais, ao ficarem
separadas de suas mães, e também as descrições de casos de crianças nas Hampstead
Nurseries durante a guerra. Esses estudos parecem deixar claro que, nessas
circunstâncias, crianças de tenra idade se mostram abertamente pesarosas com a falta
da mãe durante, pelo menos, algumas semanas, chorando por ela ou indicando de
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algum outro modo que ainda têm saudade dela Barros
Professor Alyson e esperam o seu regresso.
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Separação e perda na família.
Condições que favorecem ou dificultam o luto saudável.
Atualmente, os psiquiatras em geral concordam em que, para que o luto leve a um resultado
favorável, e não desfavorável, é necessário que a pessoa que sofreu uma perda expresse —
mais cedo ou mais tarde — seus sentimentos e emoções. “Soltai as palavras tristes”, escreveu
Shakespeare, “as penas que não falam sufocam o coração extenuado e fazem-no quebrantar”.
Existem hoje provas de que os afetos mais intensos e perturbadores provocados por uma
perda são o medo de ser abandonado, a saudade da figura perdida e a raiva por não
reencontrá-la — afetos que estão associados, por um lado, ao anseio de buscar a figura perdida
e, por outro, a uma tendência para recriminar furiosamente quem quer que pareça ser o
responsável pela perda ou estar dificultando a recuperação da pessoa que foi perdida. A pessoa
que sofre uma perda parece lutar contra o destino, com todo o seu ser emocional, na tentativa
desesperada de reverter a marcha do tempo e reaver
AMOSTRA os tempos felizes que subitamente lhe
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foram arrebatados. Em vez de enfrentar a realidade
Instagram: e tentar harmonizar-se com ela, uma
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pessoa que sofre uma perdaGrupo do TELEGRAM:
empenha-se numahttps://t.me/psicologianova
luta contra o passado.
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No quadro de funcionamento da personalidade que daí emerge existem
dois conjuntos principais de influências. O primeiro diz respeito à
presença ou ausência, parcial ou total, de uma figura de confiança,
disposta e apta a fornecer o tipo de base segura necessária em cada fase do
ciclo vital. Estas constituem as influências externas ou ambientais. O
segundo conjunto diz respeito à capacidade ou incapacidade relativa de
um indivíduo, primeiro, para reconhecer quando uma pessoa é digna de
confiança e está disposta a fornecer uma base, e, segundo, se houver esse
reconhecimento, para colaborar com tal pessoa de modo que seja iniciada
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e mantida uma relação mutuamente gratificante,
Professor Alyson Barros Estas constituem as
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influências internas ou organísmicas.
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Estudos de homens e jovens autoconfiantes.
Durante as duas últimas décadas, numerosos clínicos voltaram suas atenções para o
estudo de indivíduos que, é razoável crer, possuem personalidades saudáveis e
funcionando bem. Não só essas pessoas não mostram nenhum dos sinais habituais de
distúrbio da personalidade, tanto no presente quanto, até onde se pode averiguar, no
passado, como também são manifestamente autoconfiantes e bem-sucedidas em suas
relações humanas e em seu trabalho. Embora cada um dos estudos publicados até
agora seja inadequado sob certos aspectos, as conclusões são sugestivas. Em primeiro
lugar, essas personalidades bem adaptadas apresentam um perfeito equilíbrio entre,
por um lado, iniciativa e auto-confiança, e, por outro, a capacidade para buscar ajuda e
AMOSTRA GRÁTIS
fazer uso de ajuda quando a ocasião requer.
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O que, por uma questão de conveniência, designo como teoria da ligação, é um modo de
conceituar a propensão dos seres humanos a estabelecerem fortes vínculos afetivos com alguns
outros, e de explicar as múltiplas formas de consternação emocional e perturbação da
personalidade, incluindo ansiedade, raiva, depressão e desligamento emocional, a que a separação
e perda involuntárias dão origem. Como um corpo de teoria, lida com os mesmos fenômenos que
antes eram tratados em termos de “necessidade de dependência”, ou de “relações com o objeto”,
ou de “simbiose e individuação”. Embora incorpore muito do pensamento psicanalítico, a teoria da
ligação difere da psicanálise tradicional ao adotar um certo número de princípios que derivam das
disciplinas relativamente novas da etologia e teoria do controle; assim fazendo, está habilitada a
dispensar conceitos tais como os de energia psíquica e impulso, e a estabelecer estreitos laços com
a psicologia cognitiva. Os méritos que se atribuem a ela são que, embora seus conceitos sejam
psicológicos, eles são compatíveis com os da neurofisiologia e da biologia do desenvolvimento, e
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que, também, se conforma aos critériosProfessor
habituais de uma
Alyson disciplina científica.
Barros
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Em suma, o comportamento de ligação é concebido como qualquer forma de comportamento que
resulta em que uma pessoa alcance ou mantenha a proximidade com algum outro indivíduo
diferenciado e preferido, o qual é usualmente considerado mais forte e (ou) mais sábio. Embora
seja especialmente evidente durante os primeiros anos da infância, sustenta-se que o
comportamento de ligação caracteriza os seres humanos do berço à sepultura. Inclui o choro e o
chamamento, que suscitam cuidados e desvelos, o seguimento e o apego, e também os vigorosos
protestos se uma criança ficar sozinha ou na companhia de estranhos. Com a idade, a freqüência e
intensidade com que esse comportamento se manifesta diminuem gradativamente. No entanto,
todas essas formas de comportamento persistem como parte importante do equipamento
comportamental do homem. Nos adultos, elas são especialmente evidentes quando uma pessoa
está consternada, doente ou assustada. Os padrões de comportamento de ligação manifestados
por um indivíduo dependem, em parte, deAMOSTRA
sua idade atual, sexo e circunstâncias, e, em parte, das
GRÁTIS
experiências que teve com figuras de ligação nosAlyson
Professor primeiros
Barrosanos de sua vida.
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Como um modo de conceituar a manutenção da proximidade, a teoria da
ligação, em contraste com a teoria da dependência, enfatiza as seguintes
características:
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73
Assim, o comportamento de ligação é concebido como uma classe de
comportamento distinta do comportamento de alimentação e do
comportamento sexual, tendo, pelo menos, um significado igual na
vida humana. Nada existe de intrinsecamente pueril ou patológico
quanto a ele.