Freios Abs
Freios Abs
Freios Abs
CDU 62-59
AGRADECIMENTOS
The subject of this work is to implement and simulate two control strategies for the
design of Antilock brake systems, known as ABS, with the usage of Simulink tool in software
Matlab®.
A ½ car vehicle dynamic model and Burckhard’s tire-to-ground friction model are
used as basis for the development of the strategies.
Both control strategies use tire longitudinal slip coefficient evaluation for ABS
actuation. First control strategy applied uses a sliding mode controller. Second control
strategy is implemented with proportional integrative controller (PI).
Analysis results define the control strategy that presented best results and define
actions to be completed in further development and research.
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 17
1.1 Motivação .................................................................................................... 17
1.2 Classificação do ABS .................................................................................. 20
1.3 Breve histórico de desenvolvimento do sistema ABS................................. 25
1.4 ABS - objetivos, vantagens e desvantagens ................................................ 26
1.5 Objetivo da dissertação............................................................................... 28
2 REPRESENTAÇÃO FÍSICA DO SISTEMA ................................................ 29
2.1 Funcionamento do sistema ABS ................................................................. 29
2.2 Modelo da dinâmica do veículo. ................................................................. 33
2.2.1 Modelo matemático ¼ de veículo .......................................................... 34
2.2.2 Modelo matemático ½ de veículo (2 eixos) ........................................... 35
2.2.3 Modelo de 7 graus de liberdade (modelo quatro rodas ou planar) .......... 35
2.2.4 Modelo de 8 graus de liberdade ............................................................. 36
2.2.5 Modelo de dinâmica veicular escolhido. ................................................ 37
2.3 Modelos de atrito pneu-solo........................................................................ 37
2.3.1 Modelo de Burckhardt ........................................................................... 38
2.3.2 “Magic formula” de Pacejka .................................................................. 39
2.3.3 Modelo de Dugoff ................................................................................. 40
2.3.4 Modelo de atrito pneu-solo escolhido. ................................................... 41
3 DESCRIÇÃO DO MODELO DINÂMICO ................................................... 42
3.1 Detalhamento do modelo da dinâmica do veículo...................................... 42
3.2 Validação do modelo de dinâmica veicular................................................ 50
4 DEFINIÇÃO E SIMULAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE CONTROLE ......... 61
4.1 Revisão de estratégias de controle para ABS ............................................. 61
4.2 Projeto do controlador................................................................................ 70
4.2.1 Estratégia de controle por modos deslizantes ......................................... 71
4.2.2 Estratégia de controle utilizando um controlador PI ............................... 72
5 SIMULAÇÃO ................................................................................................. 73
5.1 Definição do coeficiente de escorregamento desejado d ........................... 73
GLOSSÁRIO......................................................................................................... 114
1 INTRODUÇÃO
Nesta seção são descritos os motivos que levaram a escolha deste assunto para a
dissertação, uma forma de classificação do sistema ABS e um breve histórico do
desenvolvimento do sistema antitravamento de rodas ABS, os objetivos, vantagens e
desvantagens do ABS.
1.1 Motivação
Analisando as causas dos acidentes nas estradas onde ocorre algum tipo de lesão aos
ocupantes do veículo, pode-se constatar que o erro humano está presente na grande maioria
deles.
A incapacidade do condutor em ajustar a velocidade adequada para cada situação é o
erro humano mais freqüente conforme descrito no manual da Robert Bosch Ltda. (2005).
Outras causas relacionadas ao fator humano são: uso incorreto da pista, falha de manutenção
da distância de segurança em relação ao veículo mais próximo, condução sob efeito de álcool,
erro na definição de prioridade de tráfego e erros durante as manobras de curvas.
Causas de acidentes que estão além do controle do condutor do veículo geralmente
provêm de fatores como alteração de clima, más condições de estrada e sinalização precária.
Fatores relacionados à falta de manutenção do veículo raramente são citados pelas
fontes internacionais como causas de acidentes, porém regionalmente constituem um fator
presente em parte dos acidentes.
No Brasil, de acordo com dados extraídos do Departamento Nacional de Infraestrutura
de Trânsito (DNIT - 2008), mais de 80% dos acidentes com vítimas acontecem em pistas com
bom estado de conservação e em trechos retos, quando o motorista acaba abusando da
velocidade e não cumpre as regras de segurança no trânsito. Este se envolve em uma situação
que denominamos de situação de condução crítica de tráfego.
19
O sistema ABS pode ser classificado de diversas maneiras. Segue alguns exemplos de
classificação: pelo tipo de integração feita com o sistema de freios (integrado com servo-freio
ou não integrado), pelo tipo de controlador (analógico ou digital), pelo tipo de meio de
controle (hidráulico ou elétrico), pela quantidade de canais controlados (1, 2, 3 ou 4 canais).
O tipo de classificação utilizado comumente na indústria e encontrado em muitas
bibliografias é a classificação por quantidade de canais controlados.
Ao longo do desenvolvimento do ABS algumas aplicações efetuaram o controle do
travamento das rodas somente através da atuação em um, dois, três ou quatro canais. Estes
canais são as ligações do módulo hidráulico ou elétrico com os atuadores do sistema de freio
localizados nas rodas do veículo.
Segue abaixo ilustrações que exemplificam a classificação quando efetuada através da
quantidade de canais controlados:
21
Modulo de controle
Sensor de rotação hidráulico
Modulo de controle
Sensor de rotação hidráulico
Modulo de controle
Sensor de rotação hidráulico Sensor de rotação
Modulo de controle
Sensor de rotação hidráulico Sensor de rotação
O breve histórico descrito abaixo foi extraído de informações contidas das seguintes
referências: Martin e Gritt (1987), Limpert (1999), Solyom (2002) e Robert Bosch Ltda
(2005).
A primeira patente existente no mundo de um sistema antitravamento de rodas foi
registrada na Alemanha em 1905.
Embora a primeira patente tenha sido registrada em 1905, a primeira aplicação de um
sistema antitravamento de rodas para aeronaves foi feito em 1929 por Gabriel Voisin.
Nos Estados Unidos, a patente de um sistema antitravamento de rodas foi registrada
somente em 1936 com o nome de “aparato para prevenção de escorregamento de rodas”.
Neste mesmo ano, o fabricante de sistemas automotivos Bosch inicia o
desenvolvimento de um sistema antitravamento de rodas para automóveis e patenteia esta
invenção na Alemanha como “aparato para prevenção de frenagem com roda travada para
veículo motorizado”.
A primeira aplicação de sistema antitravamento de rodas em veículos terrestres em
grande escala ocorre nos carros de trens ferroviários em 1943. Esse sistema eletro-mecânico
era denominado de Rolokron (patente americana 71456998) e foi desenvolvido em uma
parceria das empresas Westinghouse e a Budd Wheel Company. Embora sensacional para a
época, apresentava problemas de frenagem em dias chuvosos.
A partir de 1952 um sistema mecânico antitravamento de rodas desenvolvido pela
Dunlop denominado “Dunlop Maxaret” equipa aeronaves em larga escala. A aplicação desse
sistema reduz em 30% a distância de frenagem, além de eliminar boa parte da queima de pneu
que ocorria durante as aterrissagens das aeronaves.
A aplicação de sistemas antitravamento de rodas para automóveis ocorre somente a
partir da década de 60. O sistema Dunlop Maxaret equipa em 1961 o carro de corrida para
fórmula 1 “Fergusson P99” e a partir de 1965 o carro esportivo inglês Jensen FF.
O Jensen FF se torna o primeiro carro equipado com um sistema antitravamento de
rodas a ser produzido em grande escala. Em 1965, a revista Sports Illustrated o descreve como
o carro mais seguro do mundo.
Em 1969, uma parceria da montadora de automóvel Ford e o fornecedor de sistemas
automotivos Kelsey-Hayes desenvolvem um sistema antitravamento de rodas para eixo
traseiro equipado no Thunderbird.
26
possibilidade de evitar acidentes causados pelo travamento das rodas, conforme descrição da
resolução nº 312 do CONTRAN (2009).
relação aos veículos sem ABS, em granito molhado e com o veículo carregado na condição
máxima.
[ ]
= =1 .................................................................................................(1)
[ ]
= =1 .................................................................................................(2)
Onde:
f= Escorregamento longitudinal dianteiro do pneu;
r= Escorregamento longitudinal traseiro do pneu;
x2 = Velocidade de translação do veículo (m/s);
x3 = Velocidade angular da roda dianteira (rad/s);
x4 = Velocidade angular da roda traseira (rad/s);
Rw = Raio dinâmico do pneu (m)
Pavimento molhado
Neve
Gelo
Escorregamento longitudinal
frenagem aceleração
Escorregamento longitudinal
Iremos adicionar posteriormente, conforme pode ser verificado na seção 5.1, uma
proposta simplificada de dinâmica para o funcionamento do ABS considerando o valor de
atuação de 20 Hertz (125,66 rad/s).
O modelo de 8 graus de liberdade foi apresentado por Shim, Chang e Lee (2008). É
um modelo dinâmico bastante complexo que considera a dinâmica longitudinal e lateral do
veículo. Não considera o efeito da transferência de carga longitudinal.
37
= c e c e ........................................................................ (3)
Onde:
µ = coeficiente de atrito pneu-solo;
c1 = Máximo valor da curva de atrito;
c2 = Forma da curva de atrito;
c3 = Diferença do valor de máximo atrito e do valor de =1;
c4 = Valor de umidade característico;
= Coeficiente de escorregamento longitudinal do pneu.
O valor de c4 varia entre 0,02 a 0,04 s/m de acordo com condição da pista.
A principal desvantagem deste modelo é a não linearidade dos parâmetros c1, c2, c3, e
c4, que torna difícil o processo de estimativa de parâmetros, conforme descrito por Matusko,
Petrovic e Peric (2008).
39
A “fórmula mágica de pneu” foi desenvolvida por Bakker, Nyborg, Pacejka (1987) em
uma parceria do instituto TU-Delft e a Volvo. O modelo utiliza funções trigonométricas para
descrever a relação entre escorregamento e força longitudinal de tração ou frenagem do pneu
(Ft) gerado no contato do pneu com o solo. Existem várias versões de fórmula, cada uma
adicionando um detalhe não desenvolvido nas versões anteriores.
As versões de 1987, 1989 e 1991 foram desenvolvidas do ponto de vista da física.
Em 1993, a Michelin desenvolveu um método totalmente empírico de descrever a
geração de forças horizontais do pneu com escorregamento combinado (longitudinal +
lateral), conforme descrito em Pacejka e Besselink (1997).
A fórmula de 1997 melhora as características transientes deste modelo.
Em 2002 a nova versão do modelo foi lançada junto com o livro Tyre and Vehicle
Dynamics de Pacejka.
É possível utilizar o modelo com puro escorregamento longitudinal ou com
escorregamento combinado (longitudinal + lateral).
O modelo mais utilizado nas pesquisas relativas ao ABS é o modelo considerando
somente o escorregamento longitudinal, que define a força longitudinal de tração ou frenagem
do pneu (Ft) através da seguinte equação:
A principal desvantagem deste modelo, assim como todo modelo estático, é a falta de
definição na representação dos efeitos do baixo escorregamento (onde o coeficiente de atrito
atinge valores baixos, porém a força de atrito se mantém quase constante), conforme descrito
por Matusko, Petrovic e Peric (2008).
=( ) ( )
< ...................................................................................................(5)
( )
=F ( )
> ...........................................................................(6)
= (1 x ) .......................................................................................................(7)
Onde:
µ = Coeficiente de atrito pneu-solo longitudinal;
µ0 = Coeficiente de atrito pneu-solo no estado sem escorregamento;
41
( )
= .............................................................................................................(8)
Onde:
µ = Coeficiente de atrito pneu-solo longitudinal;
µ0 = Coeficiente de atrito pneu-solo no estado sem escorregamento;
x2 = Velocidade de translação do veículo (m/s);
Vc = Velocidade referente à propriedade da superfície do solo (m/s);
= Coeficiente de escorregamento longitudinal do pneu.
O modelo de Pacejka é muito utilizado como base para muitas pesquisas nesta área de
controle de ABS, porém os parâmetros de simulação do modelo de atrito raramente estão
disponíveis para que seja possível a reprodução. O mesmo fato acontece para o modelo de
Dugoff.
O modelo de atrito pneu-solo implementado nesta dissertação é o modelo apresentado
por Burckhardt pelo fato de ser um modelo simples e de fácil disponibilidade dos parâmetros
para simulação. Além desses fatos, a escolha do modelo de atrito de Burckhardt irá facilitar a
comparação dos resultados obtidos da simulação do modelo implementado com os resultados
publicados por Harifi et al. (2008).
42
Onde:
a = Distância entre o cg da massa suspensa até o centro da roda dianteira (m);
b = Distância entre o cg da massa suspensa até o centro da roda traseira (m);
hf = Altura do centro da roda dianteira/massa não suspensa (m);
hr = Altura do centro da roda traseira/massa não suspensa (m);
hs = Altura do centro da massa suspensa (m)
ms = Massa suspensa do veículo (kg);
mf = Massa não suspensa do veículo dianteira (kg);
mr = Massa não suspensa do veículo traseira (kg);
Fp = Força peso (N).
43
= + + ........................................................................................................(9)
= ...................................................................................................................(10)
Onde:
= F + F ..................................................................................................................(11)
A força normal dianteira e traseira são definidas por duas componentes: componente
devido à distribuição estática de massa (Fzf1 e Fzr1) e componente devido à distribuição
dinâmica de carga (Fzf2 e Fzr2), que leva em consideração a ação da desaceleração na dinâmica
do veículo e a conseqüente transferência de carga entre os eixos. Reescrevendo a força normal
dianteira e traseira em termos das suas componentes:
= .............................................................................................................(12)
= ...............................................................................................................(13)
44
=( )
.....................................................................................................(14)
=( )
.....................................................................................................(15)
= ( )
.......................................................................................(16)
( )
....................................................................................(17)
= =( ) ( )
....................................(18)
= =( )
+ ( )
.....................................(19)
Denominando:
=( )
.............................................................................................................(20)
45
=( )
.............................................................................................................(21)
= ( )
...............................................................................................(22)
Substituindo as equações (20), (21) e (22) nas equações (18) e (19), podemos
simplificar a visualização das equações:
= =m m .............................................................................(23)
= = +m ..............................................................................(24)
A força longitudinal de tração (Ft) é composta por duas componentes: dianteira (F tf) e
traseira (Ftr). Neste modelo iremos definir a força longitudinal de tração seguindo o modelo de
atrito de Coulomb, onde a força de atrito é função da força normal e do coeficiente de atrito.
Segue abaixo o desenvolvimento da força longitudinal de tração:
=F +F = + ( ) ....................................................................(25)
= (m m )+ ( ) ( +m ) ..................................(26)
...............................................................................................................(27)
46
Neste caso a força longitudinal de tração está definida com o sinal negativo pelo fato
de estarmos considerando o movimento de desaceleração do veículo.
Substituindo o valor de Ft na equação (27):
(m m )+ ( ) ( +m ) ..................(28)
m + ( ) + m ( ) ........(29)
+m ( ) m + ( ) ................(30)
( )
..................................................................................(31)
( )
Tbf
F pf
Te x
. Rw
x3
Ftf
Fzf
Onde:
Te = Torque do motor (Nm);
Tbf = Torque de frenagem dianteiro (Nm);
Rw = Raio efetivo do pneu (m);
= Aceleração angular dianteira (rad/s²);
Fpf = Força peso dianteira (N);
Ftf = Força longitudinal de tração dianteira (N).
+ + .....................................................................(32)
+ (m m ) + ...........................................(33)
= + m m + .......................(34)
48
T br
F pr
. Rw
x4
F tr
Fzr
Onde:
Tbr = Torque de frenagem traseiro (Nm);
Rw = Raio efetivo do pneu (m);
= Aceleração angular traseira (rad/s²);
Fpr = Força peso traseira (N);
Ftr = Força longitudinal de tração traseira (N).
+ ( ) ..............................................................................(35)
+ ( ) ( +m ) ...................................................(36)
49
=( [ + ( ) + ( ) m ] ................................(37)
)
( )
( )
( )
= + m m +
( )
( )
=( )
+ ( ) + ( ) m ....(38)
( )
= .........................................................................................................(39)
( )
= .........................................................................................................(40)
( )
f , ........................................................................(41)
( )
f , = m m f ...................................(42)
50
f , = ( ( ) + ( ) m f ) ....................................(43)
= ...................................................................................................................(44)
= ...................................................................................................................(45)
= ,
, ,
=
, ( ) ,
= ..................................................................................(46)
Um fato que pode ser observado é que conforme aumentamos a velocidade do veículo
e há ocorrência do travamento da roda, a diminuição do coeficiente de atrito é mais acentuada,
por exemplo, o valor do coeficiente de atrito no travamento da roda ( =1) em asfalto seco a
30m/s é de aproximadamente 0,4, enquanto o valor do coeficiente de atrito no travamento da
roda ( =1) em asfalto seco a 10m/s é de aproximadamente 0,6. Podemos entender de forma
geral que quanto maior a velocidade, maior a perda de atrito pneu-solo quando ocorre o
travamento da roda.
1,20
1,00
0,80
Mi asfalto seco
Coef.Atrito
Mi asfalto molhado
0,60 Mi concreto seco
Mi neve
Mi gelo
0,40
0,20
0,00
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1
Escorregamento
1,20
1,00
0,80
Mi asfalto seco
Coef.Atrito
Mi asfalto molhado
0,60 Mi concreto seco
Mi neve
Mi gelo
0,40
0,20
0,00
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1
Escorregamento
1,20
1,00
0,80
Mi asfalto seco
Coef.Atrito
Mi asfalto molhado
0,60 Mi concreto seco
Mi neve
Mi gelo
0,40
0,20
0,00
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1
Escorregamento
1
4
7 s
vel ang diant
entrada Integrator2
-K-
1/Rw
Signal 1 lambdaf
-K- -K-
Signal 2 Tbf ucf
x2
lambdaf
MAT LAB
x2 <= 1e-010 ST OP
Function muf
Atritodiant Compare Stop Simulation
MAT LAB 1 T o Constant 1
6
Function x2p s x2 s
Distancia de parada
lambdar
aceleracao velocidade deslocamento
MAT LAB veiculo1
x2 Function mur
3
Atritotras
velocidade do veiculo
x2
x2p
x2p
MATLAB MAT LAB 1
mur 2
Function f4 f4 Function s lambdar
lambdar
acelangtras velolambdar Integrator1
Signal 1
-K- -K-
Signal 2 Tbr ucr
1
5
s
vel ang tras
-K- Integrator3
1/Rw1
A velocidade inicial do veículo foi definida em 20 m/s conforme adotado por Lee e
Zak (2002) e foi considerada a ausência de escorregamento ( = 0%) no instante de tempo
t=0s. A duração de simulação foi configurada para 5 segundos.
O bloco integrador de possui limites entre 0 e 1 para que possa representar a
condição física do travamento da roda com = 100% e giro livre com = 0% .
O bloco integrador da aceleração angular das rodas traseiras e dianteiras foram
limitados entre o valor de 61.34 rad/s (velocidade angular que corresponde à velocidade de
translação de 20 m/s no instante t= 0s) e o valor mínimo de 0 rad/s, pois não estamos
assumindo aceleração do veículo ao mesmo tempo que estamos restringindo a velocidade
angular da roda a valores positivos e considerando a parada do veículo com a velocidade
angular igual a zero.
54
Segue abaixo a descrição dos dados de entrada que foram utilizados na validação do
modelo:
A entrada foi definida por um sinal de entrada composto por dois degraus com
amplitude de 5000 Nm (ver figura 20) simulando a aplicação de torque de frenagem. Este
sinal de entrada composto foi o mesmo utilizado por Lee e Zak (2002) para validar o modelo
proposto por Will e Zak (2000).
55
5500
5000
4500
4000
3500
torque (Nm)
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
0 1 2 3 4 5
tempo (s)
Figura 20 – Sinal de entrada composto por dois degraus utilizado para validar o modelo
Fonte: Autor
25
Veloc. Traseira
Veloc. Dianteira
Veloc. Veículo
20
velocidade (m/s)
15
10
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5
tempo (s)
Figura 22 - Resultado da velocidade do veículo para validação do modelo
Fonte: Autor
Podemos perceber que embora os valores encontrados com a simulação desse modelo
sejam um pouco mais altos do que os encontrados por Lee e Zak (2002), a dinâmica do
sistema segue o mesmo padrão que o desenvolvido pelos pesquisadores.
Uma das justificativas para que este fato esteja ocorrendo é a diferença o tipo de
modelo de atrito pneu-solo utilizado nesta dissertação e o modelo de atrito pneu-solo utilizado
pelos pesquisadores.
Adicional à validação descrita acima,podemos dizer que o modelo de ½ de veículo
estará representando a realidade se ao simular o primeiro degrau, a velocidade angular da roda
zerar instantaneamente quando o coeficiente de escorregamento atingir o valor de 1 (100%).
Logo após a aplicação do degrau, o valor do coeficiente de escorregamento deve então
retornar a zero. Segue abaixo os resultados obtidos da simulação ilustrados nas figuras 23 a
26:
70
60
velocidade angular (rad/s)
50
40
30
20
10
0
0 1 2 3 4 5
tempo (s)
Figura 23 - Velocidade angular dianteira após aplicar o sinal de entrada
Fonte: Autor
58
0.8
Lambda
0.6
0.4
0.2
0
0 1 2 3 4 5
tempo (s)
Figura 24 - Coeficiente de escorregamento dianteiro após aplicar o sinal de entrada
Fonte: Autor
0.8
Lambda
0.6
0.4
0.2
0
0 1 2 3 4 5
tempo (s)
Figura 25 - Coeficiente de escorregamento traseiro após aplicar o sinal de entrada
Fonte: Autor
59
70
60
velocidade angular (rad/s)
50
40
30
20
10
0
0 1 2 3 4 5
tempo (s)
Figura 26 – Velocidade angular traseira após aplicar o sinal de entrada
Fonte: Autor
25
distância de frenagem (m)
20
15
10
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
tempo (s)
Figura 27 - Distância de frenagem em manobra de emergência sem ABS
Fonte: Autor
60
20
18
16
14
velocidade do veículo (m/s)
12
10
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
tempo (s)
Figura 28 - Velocidade do veículo em manobra de emergência sem ABS
Fonte: Autor
Esta seção destina-se inicialmente à revisão das estratégias de controle utilizadas para
o controle do ABS, assim como ao desenvolvimento e implementação das duas estratégias de
controle propostas.
Uma das estratégias de controle para ABS bastante aplicada atualmente é o método de
controle por modos deslizantes, conhecido como “sliding mode”. Seguem descritos abaixo
alguns trabalhos encontrados na literatura que utilizam o controle baseado nos modos
deslizantes.
Figura 29 - Gráfico de resposta torque de frenagem x tempo e força trativa x tempo – sem
Fonte: Drakunov et al. (1995)
Esta vibração gerada pelo sistema pode ser percebida pelo usuário ao manter
pressionado o pedal de freio durante uma frenagem de emergência.
Wu e Shih (2003) propõem um controlador robusto com base nos modos deslizantes
para sistema ABS comparando a implementação do sistema através da estratégia de
chaveamento por PWM e chaveamento on-off. No modelo matemático do sistema, os autores
utilizam o modelo de pneu desenvolvido por Dugoff para relacionar a força trativa com o
coeficiente de atrito pneu-solo. Os resultados ilustrados abaixo mostram a eliminação das
vibrações geradas pelo chaveamento da variável s ao redor da superfície de chaveamento S(t),
quando o sistema é implementado com o chaveamento das válvulas por PWM (figuras 32 e
33), ao contrário do que ocorre quando a implementação é feita com chaveamento das
válvulas em on-off (figuras 30 e 31).
Tabela 5 - Resultados da simulação afirmando o controle baseado nos modos deslizantes com
melhor desempenho em relação aos demais controladores.
O resultado obtido por eles indicam que a estratégia de controle utilizando modos
deslizantes apresenta melhores resultados que demais estratégias de controle estudadas pelos
pesquisadores.
Shim, Chang e Lee (2008) desenvolvem um modelo dinâmico de veículo com oito
graus de liberdade e implementam um controlador com base nos modos deslizantes para
controle do coeficiente de escorregamento longitudinal.
Os pesquisadores estudam a influência de diferentes projetos para superfície de
controle de modos deslizantes. Segue abaixo as superfícies analisadas:
1º projeto de superfície:
= = .................................................................................................................(47)
Onde:
S = Superfície de chaveamento;
= Coeficiente de escorregamento longitudinal;
d = Coeficiente de escorregamento longitudinal desejado;
= Erro de rastreamento.
67
2º projeto de superfície:
= + ...............................................................................................................(48)
Onde:
= Constante de tempo.
3º projeto de superfície:
= + ...................................................................................................................(49)
= ( )+ ( )....................................................................................(50)
Onde:
u = Variável de controle;
kp = Ganho proporcional;
kd = Ganho derivativo.
Com base na pesquisa feita, a estratégia de controle utilizando modos deslizantes para
o controle do coeficiente de atrito pneu-solo longitudinal tem se mostrado bastante promissora
para o controle do ABS e será utilizada como uma das propostas de estratégia para controle
do ABS. A outra estratégia para controle do ABS será baseada na aplicação de um
controlador PI ao modelo dinâmico não-linear.
Definindo a variável de controle u como uma variável composta por ueq (variável de
controle equivalente) e usw (variável de controle de chaveamento), sendo a primeira variável
responsável pela habilidade da função rastrear exponencialmente a superfície de controle e a
segunda responsável pelo “chaveamento” da trajetória da função descrita pelas variáveis de
estado em torno da superfície de controle, temos:
72
= + ..............................................................................................................(52)
= + .............................................................................................................(53)
A variável de controle equivalente ueq pode ser interpretada como a lei de controle
contínua que iria manter = 0 se a dinâmica do sistema fosse totalmente conhecida. Essa
variável é obtida através da solução da equação = 0 para a variável de controle u. Portanto,
a variável u eq depende da definição da superfície de controle s.
= ( )+k ( ) dt .............................................................................(74)
5 SIMULAÇÃO
= 0.15 ..............................................................................................................(75)
74
0.16
0.14
0.12
0.1
escorregamento
0.08
0.06
0.04
0.02
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5
tempo (s)
Para a simulação das estratégias de controle, iremos considerar que o veículo estará
trafegando sobre asfalto molhado.
Figura 39 - Diagrama de blocos do modelo com o controlador modos deslizantes – primeira fase.
Fonte: Autor
= = ................................................................................................................(76)
( ) ..........................................................................................................(77)
A função sinal executa o chaveamento on/off que irá efetuar a permutação da variável
de controle ao longo da superfície de controle.
O bloco controlador f implementado no modelo do Simulink é ilustrado abaixo:
= = ................................................................................................................(78)
( ) ..........................................................................................................(79)
1
lambdad
0.9 lambdaf
0.8
0.7
Coef.Escorreg.Long.Dianteiro
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 1 2 3 4 5 6 7
tempo (s)
1
lambdad
0.9 lambdar
0.8
0.7
Coef.Escorreg.Long.Traseiro
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 1 2 3 4 5 6 7
tempo (s)
5000
4000
3000
2000
1000
ucf
-1000
-2000
-3000
-4000
-5000
0 1 2 3 4 5 6 7
tempo (s)
Figura 44 - Atuação do controlador f para K = 5000.
Fonte: Autor
81
5000
4000
3000
2000
1000
ucr
-1000
-2000
-3000
-4000
-5000
0 1 2 3 4 5 6 7
tempo (s)
Figura 45 - Atuação do controlador r para K = 5000.
Fonte: Autor
Outro fato que podemos verificar é que ocorre travamento tanto da roda dianteira
quanto a traseira ao atingir o tempo de simulação maior que 6 segundos, quando o valor de
velocidade se aproxima de zero e o veículo está praticamente parado.
Não houve um rastreamento adequado da função desejada, pelo fato dos controladores
saturarem próximo do valor de t=1s, o que resultou na maior resposta da distância de
frenagem (distância = 54,9m) conforme podemos observar na figura 46, em comparação com
a distância de frenagem obtida com simulação da frenagem de emergência sem ABS ilustrada
na figura 27 (distância = 29,6m), além do maior tempo requerido para parar o veículo (com
ABS = 6s/ sem ABS = 3s).
82
60
50
40
Distância de frenagem (m)
30
20
10
0
0 1 2 3 4 5 6 7
tempo (s)
O diagrama de blocos do sistema é atualizado pela adição dos blocos marcados pelos
retângulos vermelhos e ilustrado na figura 47.
83
Os resultados na atuação dos controladores f e r são ilustrados nas figuras 48, 49, 50 e
51.
5000
4000
3000
2000
1000
ucf
-1000
-2000
-3000
-4000
-5000
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
tempo (s)
Figura 48 - Atuação do controlador f antes do bloco da dinâmica do ABS.
Fonte: Autor
1000
800
600
400
ucf
200
-200
-400
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
tempo (s)
Figura 49 - Atuação do controlador f após do bloco da dinâmica do ABS.
Fonte: Autor
85
5000
4000
3000
2000
1000
ucr
-1000
-2000
-3000
-4000
-5000
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
tempo (s)
1000
800
600
400
ucr
200
-200
-400
-600
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
tempo (s)
Figura 51 - Atuação do controlador r após do bloco da dinâmica do ABS.
Fonte: Autor
Podemos observar que antes dos blocos com as funções de transferência, os atuadores
estariam atuando com chaveamento excessivo, como podemos observar nas figuras 48 e 50. O
chaveamento é diminuído após os blocos com as funções de transferência, ocasionando a
diminuição do chaveamento e melhora no rastreamento da função desejada ilustrada nas
figuras 52 e 53.
86
1
lambdad
0.9 lambdaf
0.8
0.7
Coef.Escorreg.Long.Dianteiro
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
tempo (s)
1
lambdad
0.9 lambdar
0.8
0.7
Coef.Escorreg.Long.Traseiro
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
tempo (s)
30
25
20
Distância de frenagem (m)
15
10
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
tempo (s)
Figura 54 - Distância de frenagem após revisão do diagrama de blocos com K=5000.
Fonte: Autor
1
lambdad
0.9 lambdaf
0.8
0.7
Coef.Escorreg.Long.Dianteiro
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
tempo (s)
1
lambdad
0.9 lambdar
0.8
0.7
Coef.Escorreg.Long.Traseiro
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
tempo (s)
400
300
200
100
ucf
-100
-200
-300
-400
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
tempo (s)
400
300
200
100
ucr
-100
-200
-300
-400
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
tempo (s)
30
25
20
Distância de frenagem (m)
15
10
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
tempo (s)
350
300
250
200
ucf
150
100
50
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
tempo (s)
200
180
160
140
120
ucr
100
80
60
40
20
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
tempo (s)
Figura 61 - Atuação do controlador r após adição de dinâmica de atuação do ABS.
Fonte: Autor
0.4
lambdad
lambdaf
0.35
0.3
Coef.Escorreg.Long.Dianteiro
0.25
0.2
0.15
0.1
0.05
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
tempo (s)
Figura 62 - Rastreamento da função desejada efetuada pelo controlador f após atualização.
Fonte: Autor
92
0.9
0.8
0.7
Coef.Escorreg.Long.Traseiro
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
tempo (s)
30
25
20
Distância de frenagem (m)
15
10
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
tempo (s)
Figura 64 - Distância de frenagem após revisão do diagrama de blocos com K=400
Fonte: Autor
93
= + =( )+ ( ) ...........................................................(81)
= + =( )+ ( ) ...........................................................(82)
1
lambdad
0.9 lambdaf
0.8
0.7
Coef.Escorreg.Long.Dianteiro
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
tempo (s)
Figura 67 - Rastreamento da função desejada efetuada pelo controlador f – 2º proj.superf.
Fonte: Autor
1
lambdad
0.9 lambdar
0.8
0.7
Coef.Escorreg.Long.Traseiro
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
tempo (s)
Figura 68 - Rastreamento da função desejada efetuada pelo controlador r - 2º proj.superf..
Fonte: Autor
30
25
20
Distância de frenagem (m)
15
10
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
tempo (s)
Figura 69 - Distância de frenagem para 2º projeto de superfície.
Fonte: Autor
( ) ............................................................................................................(83)
( ) ...........................................................................................................(84)
O limite de saturação foi definido por 0.1 e o valor de redefinido para 0.05.
Segue abaixo os resultados dessa parametrização:
97
1
lambdad
0.9 lambdaf
0.8
0.7
Coef.Escorreg.Long.Dianteiro
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
tempo (s)
Figura 72 - Rastreamento da função desejada pelo controlador f com saturação – 2º proj.superf.
Fonte: Autor
1
lambdad
0.9 lambdar
0.8
0.7
Coef.Escorreg.Long.Traseiro
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
tempo (s)
A percepção que o usuário terá do chaveamento causado pelo sliding mode foi
reduzido durante boa parte do tempo gasto durante a frenagem, tornando-se perceptível
quando o veículo atinge baixas velocidades. Ao atingir o tempo de simulação t 2,5 segundos,
podemos verificar nas figuras 72 e 73 que o sistema faz o chaveamento em torno da função
desejada. A análise da figura 74 permite concluir que o travamento ocorre quando a
velocidade do veículo é próxima de 1m/s, ou seja, na iminência de parar.
98
20
18
16
14
Velocidade do veículo (m/s)
12
10
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
tempo (s)
Figura 74 - Velocidade do veículo para 2º projeto de superfície com saturação.
Fonte: Autor
30
25
20
Distância de frenagem (m)
15
10
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
tempo (s)
= + = + ( ) ......................................................................(85)
= + = + ( ) ......................................................................(86)
de 39,5 metros. Valores menores de ganho utilizados anteriormente para a simulação dos
demais projetos de superfície não geram ação de controle suficiente para parar o veículo
dentro do limite de tempo estabelecido para a simulação de 20 segundos.
Podemos verificar que no rastreamento da função desejada pelos controladores ocorre
um chaveamento excessivo que é mostrado nas figuras 79 e 80.
1
lambdaf
0.9 lambdad
0.8
0.7
Coef.Escorreg.Long.Dianteiro
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5
tempo (s)
Figura 79 - Rastreamento da função desejada pelo controlador f – 3º projeto de superfície.
Fonte: Autor
1
lambdad
0.9 lambdaf
0.8
0.7
Coef.Escorreg.Long.Traseiro
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5
tempo (s)
Figura 80 - Rastreamento da função desejada pelo controlador r – 3º projeto de superfície.
Fonte: Autor
102
40
35
30
Distância de frenagem (m)
25
20
15
10
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5
tempo (s)
Figura 81 - Distância de frenagem obtida com o 3º projeto de superfície.
Fonte: Autor
ucf
muf
MATLAB MATLAB 1
x2p PID
Functi on f3 Functi on s lambdaf ucf
acel angdi ant x2p vel olam bdaf Integrator PID Controll er
x2
lambdaf
MATLAB 2
x2 <= 1e-005 STOP
Function muf l ambdaf
Atri todiant Compare Stop Simul ati on
MATLAB 1 To Constant 1
4
Function x2p s x2 s
Distancia de parada 20
aceleracao vel oci dade desl ocamento 0.15 1
lambdar
MATLAB vei cul o1 s+5
lam bdad
x2 Function mur 5 K/a Transfer Fcn
Atritotras vel ocidade do vei culo
x2 3
l ambdar
x2p
PID
x2p ucr
mur
MAT LAB MATLAB 1 PID Control ler1
Functi on f4 Functi on s lambdar
acelangtras velol ambdar Integrator1
lambdar
1
lambdaf
0.9 lambdad
0.8
0.7
Coef.Escorreg.Long.Dianteiro
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
tempo (s)
1
lambdaf
0.9 lambdad
0.8
0.7
Coef.Escorreg.Long.Traseiro
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
tempo (s)
20
18
16
14
Distância de frenagem (m)
12
10
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
tempo (s)
Figura 85 - Distância de frenagem para o controlador PI.
Fonte: Autor
107
6 ANÁLISE DE RESULTADOS
como foi efetuado pelo segundo projeto de superfície. A grande amplitude do chaveamento
efetuado pelo controlador resulta em uma distância de frenagem de 10 metros a mais do que
se a frenagem fosse efetuada sem ABS em uma frenagem de emergência. Este desempenho só
pode ser conseguido com um alto valor de ganho do controlador de 500000.
Uma forma de reduzir a necessidade de utilização de um ganho elevado e reduzir a
amplitude de chaveamento em torno da função desejada seria através da adição da variável de
controle equivalente ueq aos controladores f e r. A variável de controle ueq , é responsável pela
convergência exponencial do controle para a função desejada, conforme definido em Slotine e
Li (1991). Conforme descrito na seção anterior, o desenvolvimento e incorporação da variável
de controle equivalente ao modelo serão realizados em trabalhos futuros.
O controlador proposto por Harifi et al. (2008) obtém distância de frenagem inferior
(distância=25,8metros) ao obtido utilizando a estratégia de controlador baseado em sliding
mode, considerando a mesma condição de asfalto, ou seja, asfalto molhado. Este fato se deve
provavelmente pela ausência da variável de controle equivalente no modelo implementado
nessa dissertação.
109
7 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BAKKER, E.; NYBORG, L.; PACEJKA, H.B. Tyre modeling for use in vehicle dynamics
studies. Society of Automotive Engineers, Michigan, 1987.
DRAKUNOV, S. et al. ABS Control Using Optimum Search via Sliding Modes. IEEE
transactions on vehicular technology. 1995, Vol. 3, 1.
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ABS. Society of Automotive Engineers, Warrendale, 2002.
DUGOFF, H.; FANCHER, P.S.; SEGEL, L. An analysis of tyre traction properties and their
influence on vehicle dynamics performance. Society of Automotive Engineers, Michigan,
1970.
EBRAHIMIRAD, H.; YAZDANPANAH, M.J.; KAZEMI, R. Sliding mode four wheel slip-
ratio control of anti-lock braking system. IEEE International Conference on Industrial
Technology. 2004.
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Vehicle ABS Performance Over a Broad Range of Surfaces and Maneuvers. National
Highway Traffic Saffety Administration, East Liberty, OH, 1999.
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Surfaces. International Journal of Mechanical Systems Science and Engineering, 2007,
Vol. 1, 2.
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vehicle anti-lock braking systems", In: CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE
AUTOMAÇÃO, 1995, Indore, India. Trabalhos… Allied Publishers, 1995
LEE, Y.; ZAK, S.H. Designing a genetic neural fuzzy antilock-brake-system controller. IEEE
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LIMPERT, Rudolf Brake Design and Safety. Society of Automotive Engineers, Warrendale,
PA, 1999.
MARTIN, J. M.; GRITT, P.S. Anti-Lock Braking Systems for Passenger Cars and Light
Trucks-A Review. Society of Automotive Engineers, Warrendale, p. 233–239, 1987.
MATUSKO, J.; PETROVIC, I.; PERIC, N. Neural network based tire/road friction force
estimation. Engineering applications of artificial intelligence, 2008, Vol. 21.
PACEJKA, H.B.; BESSELINK, I.J.M. Magic Formula Tyre Model with Transient Properties.
Vehicle System Dynamics Supplement, 1997, vol.27, p.234-249
QI, X.; SONG, J.; WANG, H. Influence of Hydraulic ABS Parameters on Solenoid Valve
Dynamic Response and Braking Effect. Brakes and Electronic Stability Control
(SP-1914), Society of Automotive Engineers, Detroit, MI, 2005.
REIMPELL, J.; STOLL, H.; BETZLER, J.W. The automotive chassis, Engineering
Pinciples. Oxford, Butterworth-Heinemann, 2001. Vol. 1.
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of Sliding Mode Controller in Antilock Braking Systems. IEEE transactions on vehicular
technology. 2008, Vol. 57, 2.
SLOTINE, J.J.E.; LI, W. Applied Nonlinear Control. Prentice Hall, 1991, p. 276–308.
113
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Institute of Technology, Lund, Suécia, 2002
ÜNSAL, C.; KACHROO, P. Sliding mode measurement feedback control for anti-lock
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WILL, A.B.; ZAK, S.H. Antilock brake system modelling and fuzzy control. International
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WU, M.; SHIH, M. Simulated and Experimental Study of Hydraulic Anti-Lock Braking
System Using Sliding-Mode PWM Control. Mechatronics. 2003. Vol. 13.
114
GLOSSÁRIO
M1
Veículo da categoria M1 – são aqueles projetados e contruídos para o transporte de
passageiros, que não tenham mais que oito assentos, além do assento do motorista.
M2
Veículo da categoria M2 – são aqueles projetados e construídos para o transporte de
passageiros que tenham mais que oito assentos, além do assento do motorista, e que
contenham uma massa máxima não superior a 5t.
M3
Veículo da categoria M3 - são aqueles projetados e construídos para o transporte de
passageiros que tenham mais que oito assentos, além do assento do motorista, e que
contenham uma massa máxima superior a 5t.
N1
Veículo da categoria N1 – São aqueles projetados e construídos para o transporte de
cargas e que tenham uma massa máxima não superior a 3,5 toneladas que abrange também os
veículos classificados como caminhonetes no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
N2
Veículo da categoria N2 – São aqueles projetados e construídos para o transporte de
cargas e que tenham uma massa máxima superior a 3,5 e não superior a 12 t.
N3
Veículo da categoria N3 – São aqueles projetados e construídos para o transporte de
cargas e que tenham uma massa máxima superior a 12 t.
O
Veículo da categoria O – São Reboques (incluindo semi-reboques)
115
APÊNDICE
APÊNDICE
clear all
clc
%Dados iniciais
global Rw Rb mtot meq1 meq2 meq3 c1 c2 c3 c4 Jf Jr Te g
g=9.81;%aceleracao da gravidade(m/s2)
a=1.186;%distancia entre o cg da massa suspensa ate o centro da roda
dianteira(m)
b=1.258; %distancia entre o cg da massa suspensa ate o centro da roda
traseira(m)
hcg=0.6; %altura do cg da massa suspensa(m)
hf=0.3; %altura do centro da roda dianteira/massa nao suspensa(m)
hr=0.3; %altura do centro da roda traseira/massa nao suspensa(m)
mtot=1500; %massa total do veiculo(kg)
ms=1285; %massa suspensa(kg)
mf=96; %massa nao suspensa dianteira(kg)
mr=119; %massa nao suspensa traseira(kg)
Jf=1.7; %Inercia da roda dianteira(kg*m2)
Jr=1.7; %Inercia da roda traseira(kg*m2)
Rb=0.163; %raio efetivo do freio(m)
Rw=0.326; %raio dinamico da roda(m)
Te=0; %torque do motor
%Massas equivalentes
meq1=(b*mtot)/(a+b);
meq2=(a*mtot)/(a+b);
meq3=(hcg*ms+hr*mr+hf*mf)/(a+b);
lambdaf0=0;
lambdar0=0;
APÊNDICE
Bloco 1: Atritodiant
Esse bloco descreve o modelo de atrito pneu-solo de Burckhardt para a parte dianteira
do veículo.
global c1 c2 c3 c4
end
Bloco 2: Atritotras
Possui a mesma função do bloco descrito acima, porém para a parte traseira do
veículo.
global c1 c2 c3 c4
end
Bloco 3: Aceleracao
Esse bloco descreve a equação de estado da aceleração do veículo.
x2p=-g*(muf*meq1+mur*meq2)/(mtot+(mur-muf)*meq3);
end
118
APÊNDICE
Bloco 4: Acelangdiant
Esse bloco é utilizado para definir a equação de estado da aceleração angular dianteira.
function f3 = acelangdiant(muf,x2p)
f3=(1/(2*Jf))*(muf*meq1*Rw*g-muf*meq3*Rw*x2p + Te);
end
Bloco 5: Acelangtras
Possui a mesma função que o bloco descrito acima, porém para a parte traseira do
veículo.
function f4 = acelangtras(x2p,mur)
f4=(1/(2*Jr))*(mur*meq2*Rw*g+mur*meq3*Rw*x2p);
end
Bloco 6: Velolambdaf
Esse bloco descreve a derivada do coeficiente de escorregamento longitudinal
dianteiro em função do tempo.
global Rw
lambdafp= (x2p*(1-lambdaf)-f3*Rw+ucf)/x2;
end
119
APÊNDICE
Bloco 7: Velolambdar
Possui a mesma função que o bloco descrito acima, porém para a parte traseira do
veículo.
global Rw
lambdarp= (x2p*(1-lambdar)-f4*Rw+ucr)/x2;
end