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PREFEITURA MUNICIPAL DE SOORETAMA-ES

SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS

MEMORIAL DESCRITIVO DO ESCOPO DA OBRA


CONSTRUÇÃO DE MURETAS E RAMPAS DAS ESCOLAS EMEF
ÁLVARO MARQUES E EMEF PEDRO BALBINO DE MENEZES

1. OBJETO.

Este Memorial Descritivo compreende um conjunto de discriminações técnicas,


critérios, condições e procedimentos estabelecidos para a construção de muretas e
rampas das escolas EMEF Álvaro marques e EMEF Pedro Balbino de Menezes.

2. SERVIÇOS PRELIMINARES

Nenhuma alteração nas plantas, detalhes ou especificações, determinando ou não


alteração de custo da obra ou serviço, será executada sem autorização do
Responsável Técnico pela obra.

Em caso de itens presentes neste Memorial Descritivo e não incluídos nos projetos,
ou vice-versa, devem ser levados em conta na execução dos serviços de fôrma
como se figurassem em ambos.

Em caso de divergências entre os desenhos de execução dos projetos e as


especificações, o Responsável Técnico pela obra deverá ser consultado, a fim de
definir qual a posição a ser adotada.

Em caso de divergência entre desenhos de escalas diferentes, prevalecerão


sempre os de escala maior. Na divergência entre cotas dos desenhos e suas
dimensões em escala, prevalecerão as primeiras, sempre precedendo consulta ao
Responsável Técnico pela obra.

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 PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO DA OBRA

Deverá ser alocada uma placa de identificação da obra nas dimensões de 2.0 x 4.0
m, seguir padrão IOPES.

 TAPUME

Em Telha Metálica Ondulada com espessura de 0,50mm, na cor Branca


h=2,20m, incl. montagem estr. mad. 8"x8", com reaproveitamento.

 Barracão

Barracão paraalmoxarifado com área de 10.90m2, de chapa de compensado de


12mm de espessura e pontalete de 8x8cm, piso cimentado e cobertura de
telhas de fibrocimento de 6mm, incl. ponto de luz, conf. projeto (1 utilização)

6. INFRAESTRUTURA (FUNDAÇÃO)

Os serviços em fundações, contenções e estrutura em concreto armado serão


executados em estrita observância às disposições do projeto estrutural. Para cada
caso, deverão ser seguidas as Normas Brasileiras específicas, em sua edição mais
recente, entre outras:

· NBR-6118 Projeto de estruturas de concreto – Procedimento;

· NBR-7480 Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado;

· NBR-5739 Concreto – Ensaio de corpos de prova cilíndricos;

· NBR-6120 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações;

· NBR-8800 Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios.

Quando da execução de concreto aparente liso, deverão ser tomadas providências


e um rigoroso controle para que as peças tenham um acabamento homogêneo,
com juntas de concretagem pré-determinadas, sem brocas ou manchas.

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As fôrmas e escoramentos obedecerão aos critérios das Normas Técnicas


Brasileiras que regem a matéria.

O dimensionamento das fôrmas e dos escoramentos será feito de forma a evitar


possíveis deformações devido a fatores ambientais ou provocados pelo
adensamento do concreto fresco. As formas serão dotadas das contra flechas
necessárias conforme especificadas no projeto estrutural, e com a paginação das
fôrmas conforme as orientações do projeto arquitetônico.

Antes do início da concretagem, as fôrmas deverão estar limpas e calafetadas, de


modo a evitar eventuais fugas de pasta.

As fôrmas serão molhadas até a saturação a fim de evitar-se a absorção da água


de amassamento do concreto.

Deverão ser tomadas as precauções para evitar recalques prejudiciais provocados


no solo ou na parte da estrutura que suporta o escoramento, pelas cargas por este
transmitida.

As fôrmas deverão ser preparadas tal que fique assegurada sua resistência aos
esforços decorrentes do lançamento e vibrações do concreto, sem sofrer
deformações fazendo com que, por ocasião da desforma, a estrutura reproduza o
determinado em projeto.

Na retirada das fôrmas, devem ser tomados os cuidados necessários a fim de


impedir que sejam danificadas as superfícies de concreto.

É vedado o emprego de óleo queimado como agente desmoldante, bem como o


uso de outros produtos que, posteriormente, venham a prejudicar a uniformidade
de coloração do concreto aparente.

A variação na precisão das dimensões deverá ser de no máximo 5,0mm (cinco


milímetros).

O alinhamento, o prumo, o nível e a estanqueidade das fôrmas serão verificados e


corrigidos permanentemente, antes e durante o lançamento do concreto.

A retirada das fôrmas obedecerá a NBR-6118, atentando-se para os prazos


recomendados:

· faces laterais: 3 dias;

· faces inferiores: 14 dias, com escoramentos, bem encunhados e


convenientemente espaçados;

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· faces inferiores sem escoramentos: 21 dias.

A armadura não poderá ficar em contato direto com a fôrma, obedecendo-se para
isso a distância mínima prevista na NBR-6118.

Os diâmetros, tipos, posicionamentos e demais características da armadura,


devem ser rigorosamente verificados quanto à sua conformidade com o projeto,
antes do lançamento do concreto.

Todas as barras a serem utilizadas na execução do concreto armado deverão


passar por um processo de limpeza prévia e deverão estar isentas de corrosão,
defeitos, entre outros.

As armaduras deverão ser adequadamente amarradas a fim de manterem as


posições indicadas em projeto, quando do lançamento e adensamento do concreto.

Todo o cimento será de uma só marca e tipo, quando o tempo de duração da obra
o permitir, e de uma só partida de fornecimento.

Os agregados serão, igualmente, de coloração uniforme, de uma única


procedência e fornecidos de uma só vez, sendo indispensável à lavagem completa
dos mesmos.

As fôrmas serão mantidas úmidas desde o início do lançamento até o


endurecimento do concreto, e protegidas da ação dos raios solares por lonas ou
filme opaco de polietileno.

Na hipótese de fluir argamassa de cimento por abertura de junta de fôrma e que


essa aguada venha a depositar-se sobre superfícies já concretadas, a remoção
será imediata, o que se processará por lançamento, com mangueira de água, sob
pressão.

A cura do concreto deverá ser efetuada durante, no mínimo, 7 (sete) dias, após a
concretagem.

Não deverá ser utilizado concreto remisturado.

O concreto deverá ser convenientemente adensado após o lançamento, de modo a


se evitar as falhas de concretagem e a segregação da nata de cimento.

O adensamento será obtido por meio de vibradores de imersão. Os equipamentos


a serem utilizados terão dimensionamento compatível com as posições e os
tamanhos das peças a serem concretadas.

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7. ALVENARIA

Os painéis de alvenaria serão do blocos de concreto 9x19x39cm, com resistência


mínima a compressão de 2.5 MPa, assentado com argamassade cimento, cal
hidratada CH1 e areia no traço 1:0.5:88 (cimento : cal hidratada CH1 : areia sem
peneirar), com juntas de 10 mm de espessura, obtendo-se ao final, parede com 9
cm de espessura (desconsiderando futuros revestimentos).

A Contratada deverá observar todo o Projeto Executivo de Arquitetura e seus


detalhes, a fim de proceder à correta locação da alvenaria, bem como seus vãos.

Empregar-se-á blocos com junta amarrada, os quais devem ser previamente


umedecidos (ou mesmo molhados), quando do seu emprego.

Deverão ser observados todos os procedimentos de controle de qualidade


preconizados na NBR 7171/1992 (desvios em relação ao esquadro, planeza das
faces, determinação das dimensões, e outras pertinentes).

Deve-se primar pela verticalidade e pela horizontalidade dos painéis, utilizando-se


guia na execução do serviço. As fiadas deverão ser individualmente niveladas e
aprumadas com a utilização de nível de bolha e prumo.

9. CHAPISCO

As alvenarias da rampa (e outras superfícies componentes) serão inicialmente


protegidas com aplicação de chapisco, homogeneamente distribuído por toda a
área considerada.

Serão chapiscado paredes da rampapor todasua extensão.

Inicialmente aplicar-se-á chapisco com argamassa preparada mecanicamente em


canteiro, na composição 1:3 (cimento: areia média), com 5 mm de espessura. Em
superfícies bastante lisas, a exemplo das lajes de forro, deverá ser adicionado
aditivo adesivo ou cola concentrada para chapisco ao traço, nas quantidades
indicadas pelo fabricante.

Deverão ser empregados métodos executivos adequados, observando, entre


outros:

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 A umidificação prévia da superfície a receber o chapisco, para que não haja


absorção da água de amassamento por parte do substrato, diminuindo, por
conseguinte a resistência do chapisco;
 O lançamento vigoroso da argamassa sobre o substrato;
 O recobrimento total da superfície em questão.

10. REBOCO PAULISTA

Após a cura do chapisco (no mínimo 24 horas), aplicar-se-á reboco tipo paulista,
com espessura de 25mm, no traço 1:0,5:6 (cimento : cal hidratada CH1 : areia
média ou grossa lavada).

A argamassa deverá ser preparada mecanicamente a fim de obter mistura


homogênea e conferir as desejadas características desse revestimento:
trabalhabilidade, capacidade de aderência, capacidade de absorção de
deformações, restrição ao aparecimento de fissuras, resistência mecânica e
durabilidade.

A aplicação na base chapiscada será feita em chapadas com colher ou


desempenadeira de madeira, até a espessura prescrita. Quando do início da cura,
sarrafear com régua de alumínio, e cobrir todas as falhas. A final, o acabamento
será feito com esponja densa.

11. LASTRO CONTRAPISO

Após a execução das cintas e blocos, e antes da execução dos pilares, paredes ou
pisos, será executado o lastro de contrapiso, com impermeabilizante e 8 (oito)
centímetros de espessura.

O lastro de contrapiso do térreo ou subsolo terá um consumo de concreto mínimo


de 350 kg de cimento por m3 de concreto, o agregado máximo de brita número 2 e

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SIKA 1, no traço 1:12 (SIKA 1 – ÁGUA); com resistência mínima a compressão de


250 Kgf/cm2.

Os lastros serão executados somente depois que o terreno estiver perfeitamente


nivelado, molhado, convenientemente apiloado com maço de 30 kg e que todas as
canalizações que devam passar sob o piso estejam colocadas.

É imprescindível manter o contrapiso molhado e abrigado do sol, frio ou corrente de


ar, por um período mínimo de 8 dias para que cure.

Todos os pisos terão declividade de 1% no mínimo, em direção ao ralo ou porta


externa, para o perfeito escoamento de água.

A argamassa de regularização será sarrafeada e desempenada, a fim de


proporcionar um acabamento sem depressões ou ondulações.

12. PISOS

12.1. PISO COM PLACAS DE BORRACHA

O acesso de emergência para entrada e saída de macas será revestido com piso
com placas de borracha plurigoma preto pastilhado ou equivalente, inclusive
arremate.

13. PINTURA

Pintura com tinta acrílica, marcas de referência Suvinil, Coral ou Metalatex,


inclusive selador acrílico, em paredes e forros, a três demãos

As alvenarias externas da edificação serão em pintura tipo acrílica das marcas de


referência Suvinil, Coral ou Metalatex, inclusive selador acrílico, em paredes e
forros, a três demãos

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A tinta utilizada deverá anteder a norma DIN 55649 ou outra norma de


sustentabilidade; e deverá ser livre de solventes e odor.

As superfícies a pintar serão cuidadosamente limpas e convenientemente


preparadas para o tipo de pintura a que se destinam.

A eliminação da poeira deverá ser completa, tomando-se precauções especiais


contra o levantamento de pó durante os trabalhos até que as tintas sequem
inteiramente.

As superfícies só poderão ser pintadas quando perfeitamente secas.

Receberão três demãos, sendo que, cada demão de tinta somente poderá ser
aplicada depois de obedecido a um intervalo de 24 (vinte e quatro) horas entre
demãos sucessivas, possibilitando, assim, a perfeita secagem de cada uma delas.

Serão adotadas precauções especiais e proteções, tais como o uso de fitas


adesivas de PVC e lonas plásticas, no sentido de evitar respingos de tinta em
superfícies não destinadas à pintura.

As tintas aplicadas serão diluídas conforme orientação do fabricante e aplicadas


nas proporções recomendadas. As camadas deverão ser uniformes, sem
escorrimento, falhas ou marcas de pincéis. Pintura à base de látex acrílico de
primeira linha.

19. CALÇADA E PASSEIO

Todo o passeio será executado com blocos pré-moldados de concreto tipo pavi-s
ou equivalente, espessura de 8 cm e resistência a compressãomínima de 35MPa,
assentados sobre colchão de pó de pedra na espessura de 10 cm.

O meio-fio será executado de acordo com Meio-fio de concreto pré-moldado com


dimensões de 15x12x30x100 cm, rejuntados com argamassa decimento e areia no
traço 1:3. Será executado a caiação de todo meio-fio a três demãos.

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Todas os trechos de meio-fio que estiverem danificados deverão ser recuperados.

Os trechos a recuperar deverão ser limpos com a retirada do entulho, antes de sua
recomposição.

23. ACESSORIOS

23.1. CORRIMÃO

Corrimão em tubo de ferro galvanizado com diâmetro de 2", chumbadores a cada


1.5m

23. CERTIDÃO DE CONCLUSÃO DE OBRA

Ao final dos serviços, a instituição responsável pela obra deverá requerer junto a
Prefeitura Municipal de Sooretama, a Certidão de Conclusão de Obra, que será
avaliada pela equipe técnica da Prefeitura

___________________________________________________
Jhonathan Broseghini
Engenheiro Civil
CREA/ES 0043618/D
Gerente de Obras Públicas da Prefeitura Municipal de Sooretama
Decreto: 811/2017

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