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Trabalho Escrito - Gestão Tecnológica
Trabalho Escrito - Gestão Tecnológica
Trabalho Escrito - Gestão Tecnológica
Serrinha-BA
2021
Alaf Santos Ribeiro
Camila Carolina Silva de Jesus
Claudia Michelle Ribeiro Lé
Elizama Cassandra dos Anjos Queiroz
Isabel Cristina Ribeiro Lé
Jaciene dos Reis Lima
Marta Laís Garcês
Rosana Ferreira de Amorim
Rute Jesus dos Anjos
Serrinha
2021
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Introdução
Esse trabalho traz de forma sucinta, um pouco do que se produziu nesse momento
difícil para todos em que percebemos a saúde fragilizada, a educação prejudicada e a
economia em queda.
Segundo a OMS, a covid-19 é uma doença infecciosa causada pelo novo coronavírus
e tem como principais sintomas: febre, congestão nasal, dor de cabeça, conjuntivite, dor de
garganta, diarreia, perda do paladar ou olfato, erupção cutânea na pele ou descoloração dos
dedos das mãos ou dos pés. Apesar de ser conhecido a nível mundial, o coronavírus pode ser
identificado pela primeira vez em 1960. Ressalta o Ministério da saúde, no Plano Nacional de
Imunização (2021,p. 13):
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aguda potencialmente grave e de distribuição global, que possui elevada
transmissibilidade entre as pessoas por meio de gotículas respiratórias ou
contato com objetos e superfícies contaminadas.
Em 2012 houve uma epidemia local no Oriente Médio, mas 80% se recuperou e um
em cada seis morreu. Outras vezes H1N1 em 2009, o Poliovírus em 2014, Ebola na África
Ocidental em 2014, vírus da Zica em 2016, Ebola no Congo em 2018.
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Preocupação com os impactos econômicos causados pelas medidas de
contenção do vírus, como o desemprego e insegurança alimentar;
Ansiedade, com quadros de pânico e ansiedade generalizada;
Depressão;
Angústia;
Comportamentos obsessivos;
Paranoia;
Sensação de desesperança
O Ministério da Saúde realizou uma pesquisa com 17 491 brasileiros com idade média
de 38 anos, variando entre 18 e 92 anos, durante os meses de abril e maio de 2020, quando as
mortes pelo novo coronavírus aumentaram. O levantamento revelou que oito em cada dez
estavam sofrendo com sintomas de ansiedade. Outro estudo, que reuniu diversas
universidades brasileiras, mostrou que o impacto negativo da pandemia na saúde mental foi
ainda mais pesado entre jovens e mulheres, além de pessoas com diagnóstico prévio de algum
distúrbio mental e dos grupos de alto risco para a Covid-19.
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O fato de pessoas famosas e figuras de liderança ficarem doentes afeta o psicológico
de muitas pessoas de transtorno mental pré-existente. A disseminação de uma grande
quantidade de informação sobre a doença (sendo que nem todo esse conteúdo é verídico
— fake news) e a interpretação dessas informações apreendidas, influenciadas por um
contexto sociocultural são também agravantes para o desenvolvimento da coronofobia.
Diante dessa perspectiva, a sociedade tem buscado soluções para que a educação seja
viável de outro jeito. Para isso, é importante a busca por novos métodos de ensino que
permitam manter as orientações da OMS sobre o isolamento social. Uma das soluções mais
debatidas nesse contexto é a utilização de tecnologias digitais de comunicação e informação.
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Uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED)
sobre as atividades remotas na educação durante a pandemia mostra que essa adaptação não
tem sido fácil. O levantamento, feito entre agosto e setembro com 5.580 estudantes,
professores, pais e/ou responsáveis e dirigentes de instituições de escolas públicas e privadas
do país mostra que 60,5% dos estudantes participam de quase todas as atividades do gênero
oferecidas pela escola, mas 72,6% consideram que o estudo remoto é pior na comparação com
as aulas presenciais. A opinião é compartilhada por parte dos pais e responsáveis, com 51,5%
afirmando que essa forma de ensino é pior.
Dos professores que realizaram atividades remotas com alunos, 57,8% relataram
dificuldade em conexão com a internet, por causa do sinal de operadoras, 32,3% responderam
ter dificuldade em conexão por causa do limite de dados e 39,3% assinalaram falta de
familiaridade com as ferramentas digitais.
Dos dirigentes entrevistados, 92,1% dizem que as escolas nas quais atuam realizam
atividades remotas regulares. Segundo eles, das instituições que adotaram alguma estratégia
para atender os estudantes sem acesso à internet, 62,1% afirmam que disponibilizaram
materiais impressos a serem retirados pelos estudantes ou responsáveis, já 19,7% disseram
que os alunos que não têm acesso à internet não receberam material para estudar.
Vemos aqui algumas das principais questões que essas equipes precisam solucionar
para apoiar mudanças radicais na forma como os jovens são educados.
1. Redes inseguras
2. Gargalos
Em certos lugares, como áreas rurais, onde o acesso à internet é limitado, é muito
provável que ocorram gargalos. Nesse caso, a baixa largura de banda e o aumento da latência
podem prejudicar a participação dos alunos nas aulas online. De acordo com um estudo
recente da Common Sense Media, até 15 milhões de estudantes americanos têm serviços de
banda larga incapazes de sustentar as demandas de ensino remoto, cuja instrução por vídeo
costuma prevalecer. Da mesma forma, cerca de 400 mil professores também carecem de
conexões adequadas. Sem dados disponíveis, pode-se supor que a situação na América Latina
seja ainda mais grave.
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podem utilizar ferramentas não seguras e que colocam em risco os dados e a privacidade dos
usuários.
Nos Estados Unidos, por exemplo, no início de abril, 6,6 milhões de trabalhadores
solicitaram pedidos de auxílio-desemprego.A velocidade e a escala das perdas de
emprego não têm precedentes, pois em apenas duas semanas a Pandemia deixou
quase dez milhões de americanos desmpregados. (Casselman&Cohen, 2020).
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Já na contra mão desses setores veremos os setores que obtiveram aumento em seus
lucros e uma maior rentabilidade nos negócios. Empresas como a Netflix, americana e a
Amazon também americana tiveram seus ganhos aumentados em todo o ano de 2020. Outra
empresa que teve a princípio suas atividades de entretenimento presencial paradas foi a
Disney que logo soube fazer o know how para o entretenimento home. E com isso ela
conseguiu uma fatia do público desse seguimento. As plataformas de streaming viveram um
bom no ano passado com inúmeras pessoas se tornando consumidoras fiéis desses produtos e
isso explica o crescimento do setor.
É preciso ressaltar que muitas dessas empresas ainda que em crescimento tiveram um
maior gasto pra manter suas atividades por conta da necessidade sanitárias impostas pelo
vírus. O chamado Custo Covid para as empresas que tiveram que manter suas atividades foi
alto. Ao mesmo tempo que ganharam muito dinheiro também tiveram que investir em
medidas sanitárias.
4. Considerações Finais
A Pandemia nos ensinou que precisamos uns dos outros muito mais do que
pesávamos numa corrente de solidariedade e que as ciência e as técnicas são sempre bem
vindas para facilitar o trabalho organizacional e a vida das pessoas. Sem desmerecer
tecnologias passadas, visto que o homem é fruto do seu tempo, urge entender que tudo que
for desenvolvido para o bem comum deve ser aproveitado de forma inteligente e efetiva.
As mortes não poderão ser esquecidas
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REFERÊNCIAS
CASSELMAN, B., & Cohen, P. (2020, 02 de abril). A widening toll on jobs: this thing is
going to come for us all. The New York Times Recuperado
dehttps://www.nytimes.com/2020/04/02/business/economy/coronavirus-unemployment-
claims.html. Acesso em 02 de jun. de 2021.
DEMO, Pedro. Inclusão digital – cada vez mais no centro da inclusão social. Inclusão Social,
Rio de Janeiro v. 1, n. 1, p. 36-38, out./mar., 2005. Disponível em: <
https://repositorio.unb.br/handle/10482/9652>. Acesso em: 03 de mai. de 2021.
EDUCADOR21. Pesquisa da Abed revela panorama das atividades remotas de 2020.
Educador21,2020.Disponívelem:<http://www.abed.org.br/arquivos/Pesquisa_da_Abed_revel
a_panorama_das_atividades_remotas_de_2020.pdf>. Acesso em: 29 de mai. de 2021.
LIMA, C. K. T., Carvalho, P. M. M., Lima, I. A. S., Nunes, J. A. V. O., Saraiva, J. S., Souza,
R. I., … Rolim Neto, M. L. (2020). The emotional impact of coronavirus 2019-Ncov (new
Coronavirus Disease). Psychiatry Research, 287, e112915.
https://doi.org/10.1016/j.psychres.2020.112915. Acesso em 03 de jun. de 2021.
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