Não É o Fim Uma Introdução À Esperança Eder Silva Machado de Jesus
Não É o Fim Uma Introdução À Esperança Eder Silva Machado de Jesus
Não É o Fim Uma Introdução À Esperança Eder Silva Machado de Jesus
ISBN: 978-65-00-30377-3
Créditos
Capa: Jéssica Lindemberg
Revisão: Cristiane Cavalcanti
Diagramação: SC Editorial
Contato com o autor:
rev.edersilva@yahoo.com.br
@eder.smachado (Instagram)
A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na Lei n. 9.610/98 e
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do autor.
Dedicatória Dedico este trabalho aos meus pais, por
todo o amor e dedicação para comigo, por terem sido a peça
fundamental para que eu tenha me tornado a pessoa que hoje
sou. A Tamara minha amada esposa. Aos meus queridos filhos
Pedro Arthur e Bernardo. Às minha irmãs Ester e Andréa, amo
vocês (Sempre juntos).
Agradecimentos
1. Hermenêutica e Método
Definição
Hermenêutica
Método alegórico
Método Histórico Gramatical
Escatologia Consistente – Albert Schweitzer (1875–1965)
Escatologia Realizada – Charles H. Dodd (1884–1973)
Escatologia Existencial – Rudolf Bultmann (1884–1976)
Teologia da Esperança – Jürgen Moltmann (1926 -)
2. Escatologia em Israel
Período Intertestamentário
Ideário Escatológico de Israel (At)
Daniel
As Setenta Semanas (9.24-27)
4. Apocalipse
Principais Interpretações do Apocalipse
Características do Livro Apocalipse
Contexto Histórico de Apocalipse
Conteúdo do Livro
Apocalipse 19.20 / 20.1, 2, 5, 8 / 21.1-2 – Charles C. Ryrie
5. Escolas Escatológicas
Pós-Milenismo (Milenarismo)
Amilenarismo
Pré-Milenismo (Milenarismo)
Dispensacionlismo
Referências
Introdução
Zabatiero (2005) diz que todo fazer teológico deve ser prático,
ou seja, tem como finalidade orientar a ação cristã presente, em
resposta ao agir de Deus no decurso da história, ou seja, no
passado, presente e futuro.
A teologia sistemática se propõe a estudar e organizar de
maneira coerente as doutrinas bíblicas. Os termos por ela
abordados formam o arcabouço da dogmática cristã. Durante a
história não foram poucos os esforços da Igreja no sentido de
organizar os princípios que formam seu ensino teológico. O
estudo da escatologia é de certo salutar para o presente século.
Shedd (2001) observa que “A escatologia é uma das áreas da
teologia que, na prática, é a mais evitada. A razão é obvia:
ninguém pode afirmar com precisão como e quando acontecerão
os eventos previstos pelas Escrituras”. Não obstante, de sua
complexidade alguns conceitos centrais podem ser afirmados
devido à transparência que são tratados pelas Sagradas Letras.
Deste modo Eurico Bergstén (1980) fomenta que a “escatologia
é uma das grandes doutrinas bíblicas”.
Ao tratar deste assunto, termos como anticristo, retorno
iminente de Cristo, volta de Cristo, arrebatamento, grande
tribulação, reino de Deus, reino milenar, juízo final e eternidade
tornam-se recorrentes. Shedd (2001) afirma que “Quanto mais à
qualidade escatológica se manifestar no presente, maior será a
nossa certeza de que dela participaremos”. Kenneth L. Gentry Jr.
Ressalta “A tarefa prioritária da escatologia é explorar toda a
revelação da infalível Palavra de Deus, de forma a discernir o
divinamente ordenado, o profeticamente revelado, com vistas a
provocar ‘um chamado à ação e obediência no presente’” 1.
Zabatiero (2005) Argumenta: A face visível e compreensível da
verdadeira espiritualidade é a missão centrada no servir a Deus pelo
constrangimento do amor de Cristo. Assim, missão passa a ser apenas o
nome teológico da solidariedade, e a ação missionária manifesta
plenamente a liberdade cristã neste tempo escatológico em que vivemos.
De acordo com Pentecost (2006) “A adoção de diferentes
métodos de interpretação produziu as várias posições
escatológicas e dá conta das diversas concepções de cada
sistema em desafio ao estudioso da profecia”. Para Shedd
(2006) fundamentalmente a hermenêutica elucida em grande
parte a divergência sobre a escatologia que caracteriza o mundo
evangélico.
Diante disso muitas questões se deparam ao estudioso de
escatologia, sendo o método hermenêutico dos escritos
proféticos o de maior atenção. A metodologia empregada para
interpretar, sobretudo as profecias apocalípticas têm sido o ponto
de divergência entre as escolas escatológicas. Para Louis
Berkhof (2007) os que acreditam no retorno de Cristo antes do
milênio são denominados pré- milenistas; o autor observa ainda
que os que defendem que a sua segunda vinda ocorrerá após o
milênio são conhecidos como pós-milenistas, já os que crêem
que a Bíblia não autoriza a expectativa de um milênio, recebem o
nome de amilenistas.
Notas:
1 Ser espiritual é ser uma pessoa que tem no centro de sua vida o
Período Intertestamentário
Pós-Milenismo (Milenarismo)
Dispensacionlismo