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Documento Sem Título
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● Cumprir a Lei do Acompanhante (Lei 11.108), publicada em 2005, que garante o direito à
presença de um(a) acompanhante – escolhido pela mulher- para ser uma referência de
apoio familiar durante o trabalho de parto, parto e pósparto imediato.
● Evitar intervenções no trabalho de parto e a realização do parto com analgésicos
sedativos, episiotomia e cesáreas desnecessárias.
● Oferecer líquidos e alimentos leves (caldos, sucos, frutas) à mulher durante o trabalho de
parto.
● Estimular a parturiente a movimentar-se e a ter o parto na posição em que se sentir
mais confortável.
● Manter o bebê em contato pele a pele com a mãe, imediatamente após o nascimento, por
no mínimo uma hora.
● Manter o bebê em alojamento conjunto com a mãe durante toda a internação hospitalar.
● Orientar a mulher a identificar os sinais de fome do bebê para que a amamentação seja
conduzida em livre demanda.
● Orientar a mulher a amamentar com frequência para favorecer a descida e a produção do
leite.
● Não oferecer chupeta e/ou mamadeiras.
● Não oferecer outros leites desnecessariamente.
● Orientar a mulher a amamentar com técnica adequada para que o bebê consiga retirar o
leite da mama de maneira eficiente e não machucar os seus mamilos.
● Usar sutiã de tamanho adequado pode dar conforto por ajudar na sustentação das
mamas, porém não auxiliam na amamentação.
● Não se recomenda esticar os mamilos ou fazer massagens utilizando cremes, óleos ou
álcool nos mamilos e aréolas.
● Os tubérculos de Montgomery são glândulas sebáceas hipertrofiadas que lubrificam os
mamilos, e por isso, não é necessário o uso de cremes ou óleos.
● Não se recomenda esfregar os mamilos com toalhas ásperas, buchas ou qualquer
material que possa agredir a pele.
● O uso de conchas ou sutiãs com um orifício central para alongar os mamilos não tem se
mostrado eficaz.
● A maioria dos mamilos curtos apresentam melhora com o avançar da gravidez. Para
mamilos muito planos ou invertidos, as intervenções logo após o nascimento costumam
ser mais eficazes do que na gestação.
Sobre as condições das mamas e dos mamilos e sua relação com a amamentação:
● Os mamilos podem mudar de forma durante a gestação e se tornarem mais
protuberantes ou “elásticos”. Não há necessidade de realizar tratamento em mamilos que
aparentam ser invertidos durante a gestação.
● Mamilos longos ou grandes podem dificultar o aleitamento materno porque o bebê não
coloca uma parte suficiente da mama na boca. Após o nascimento, ajude a mãe com o
posicionamento e a pega da mama pelo bebê, de forma que haja uma grande quantidade
da aréola (parte mais escura da mama) na boca, não apenas o mamilo.
● Se o bebê engasgar repetidamente por causa de um mamilo grande, peça à mãe que
retire seu leite e alimente o bebê com um copo durante alguns dias. Os bebês crescem
rápido e suas bocas também crescem.
● Explicar o procedimento.
● Certificar-se de que há privacidade para ajudar a mãe a se sentir confortável e leve.
● Pergunte se ela prefere ser examinada na presença ou na ausência do acompanhante.
● Peça permissão antes de expor ou tocar as mamas.
● Converse com a mãe e olhe para as mamas, no primeiro momento, sem tocar.
● No segundo momento, ao tocar a mama, seja gentil.
● Não há necessidade de investigar a presença de colostro fazendo a expressão das
mamas durante a gestação.