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A SINODALIDADE NA IGREJA E NA PROVÍNCIA ECLESIÁSTICA DE POUSO ALEGRE, by Hiansen Franco, Outubro 2023
A SINODALIDADE NA IGREJA E NA PROVÍNCIA ECLESIÁSTICA DE POUSO ALEGRE, by Hiansen Franco, Outubro 2023
A SINODALIDADE NA IGREJA E NA PROVÍNCIA ECLESIÁSTICA DE POUSO ALEGRE, by Hiansen Franco, Outubro 2023
A comunhão, ou pelo menos a busca por ela, é uma marca da Igreja como povo
de Deus que é. Viver na unidade e trabalhar por ela foi sempre uma necessidade na
comunidade cristã, de modo que os sínodos “são antigos como a Igreja” (CIPOLLINI, 53).
O surgimento das reuniões sinodais se deu de modo natural, uma vez que, à
medida que as necessidades se apresentavam, os líderes das comunidades passavam a se
consultar uns aos outros.
A primeira reunião de lideranças eclesiásticas, para tratar de temas que visavam
salvaguardar a unidade na Igreja, nos remete aos Atos dos Apóstolos, ao chamado
Concílio de Jerusalém (cf.: At 15 e Gál. 2,1-9), por volta do ano 49 d.C. A partir de então,
essas assembleias seriam constantes, no Oriente, na Europa e especialmente no norte da
África.
O historiador Eusébio de Cesareia († 339) testemunha, pela primeira vez, o uso
técnico da palavra sínodo (cf.: HE, VII, 27,2). Mas o primeiro sínodo, contudo, parece ter
sido convocado em Roma, no ano de 155, pelo papa Aniceto, com a finalidade de tratar
da questão da data da Páscoa. Há quem afirme ainda que o primeiro possa ter sido o
sínodo convocado em 190, pelo papa Vítor, em Roma. Em ambos os casos, vê-se que já
no século II era praxe recorrer à instância sinodal (cf. BRAZ, N. Sinodalidade e a tomada de
decisões na Igreja, 1.1).
Também no século II os bispos se reuniram no Ponto, na Ásia, para deliberarem
sobre a questão da data da Páscoa a pedido do papa Vítor (193-203). Com o advento da
igreja constantiniana e a formação das estruturas da Igreja, apareceram os concílios
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provinciais e gerais. O papel dos imperadores nos primeiros sínodos foi determinante. O
exemplo maior foi Constantino, que convocou e presidiu o primeiro concílio ecumênico
da Igreja, na cidade de Niceia, em 325.
O documento A sinodalidade na vida e na missão da Igreja, de 2018, da Comissão
Teológica Internacional, nos oferece importantes informações históricas acerca da
trajetória sinodal. Vejamos alguns aspectos:
No primeiro milênio, “caminhar juntos”, ou seja, praticar a sinodalidade, era a maneira habitual
de proceder da Igreja (...) Àqueles que dividiam o corpo eclesial, os Padres da Igreja opuseram a
comunhão das Igrejas espalhadas pelo mundo, que Santo Agostinho descrevia como
concordissima fidei conspiratio, isto é, o acordo na fé entre todos os Batizados. É aqui que se arraiga
o amplo desenvolvimento de uma prática sinodal a todos os níveis da vida da Igreja – local,
provincial, universal – que encontrou a sua mais excelsa manifestação no concílio ecumênico
(DOCUMENTO PREPARATÓRIO, 12).
.
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Já no século XIX algumas vozes proféticas se levantaram, fazendo perceber a
necessidade de se retomar a prática sinodal na Igreja. Dentre essas vozes se pode citar
Johann Adam Möhler (1796-1838), Antônio Rosmini (1797-1855) e John Henry
Newman (1801-1890). Tudo isso ajudou a preparar o caminho para que, com o advento
do Concílio Vaticano II (1962/65), o princípio sinodal foi revalorizado, sobretudo a
partir da criação, em 1965, do Sínodo dos Bispos, como conselho permanente, por obra
do papa São Paulo VI. Eis o que, sobre isso, afirmou o papa Francisco:
A sinodalidade (...) não é um caminho novo. É um caminho que a Igreja seguiu no início e
depois perdeu; e foi São Paulo VI que o retomou no final do Concílio, quando criou a
Secretaria do Sínodo dos Bispos para recuperar a sinodalidade. Nas Igrejas orientais foi sempre
preservado, a Igreja latina tinha-o perdido (FRANCISCO, Vídeo-Mensagem à PCAL, Maio 2022).
E, ainda sobre a retomada da via sinodal pelo Vaticano II, lemos no Documento
Preparatório ao Sínodo 2021-2024 que a salvação não é tarefa individualista, mas
relacional, portanto, de comunhão:
O Concílio Vaticano II ancorou-se neste dinamismo da Tradição. Ele põe em evidência que
“aprouve a Deus salvar e santificar os homens, não individualmente, excluída qualquer ligação
entre eles, mas constituindo-os em povo que o conhecesse na verdade e o servisse santamente”
(LG, n. 9) (DOCUMENTO PREPARATÓRIO, 12).
Sabe-se que os sínodos ou concílios não são todos da mesma natureza. Existem
os particulares, que podem ser gerais, plenários, nacionais, provinciais, etc, e que
representam territórios limitados, e o concílio ecumênico, que expressa a universalidade
da Igreja (cf.: CÓDIGO DE DIREITO CANÔNICO, Cânônes 439-446).
Três funções se sobressaem na maioria dos sínodos: dogmática (questões de fé,
litúrgica (regulamento dos ritos) e canônica (sobre a disciplina eclesiástica). Naturalmente,
nem todos os sínodos se ocupam profundamente das três funções. Às vezes se ocupam
mais de uma ou de outra (MUNIER, in DI BERARDINO, 319).
Acerca da concordância e/ou distinção no uso dos termos sínodo e concílio, assim se
expressa o supracitado texto da Comissão Teológica Internacional:
“Sínodo” é uma palavra antiga e veneranda na Tradição da Igreja, cujo significado recorda os
conteúdos mais profundos da Revelação (...) A palavra grega σύνoδος (synodos) é traduzida em
latim como sýnodus ou concilium (...) Na Igreja Católica, a distinção no uso das palavras “concílio”
e “sínodo” é recente. No Vaticano II, são dois sinônimos para designar a assembleia conciliar.
O Codex Iuris Canonici (Código de Direito Canônico) da Igreja latina (1983) introduziu um
esclarecimento, estabelecendo a distinção entre Concílio Particular (plenário ou provincial) e
Concílio Ecumênico, por um lado, e Sínodo dos Bispos e Sínodo Diocesano, por outro lado (A
SINODALIDADE NA VIDA E NA MISSÃO DA IGREJA, 3-4).
É São João Crisóstomo († 407) que afirma que “sínodo é o nome da Igreja”,
sendo, portanto, correto considerá-lo como termo sinônimo de Igreja.
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Com efeito, no comentário que Crisóstomo (= “boca de ouro”) faz do Salmo 149,
procurando o sentido do final do versículo 1, que diz: “Que o seu louvor ressoe na assembleia
dos santos”, ele escreve:
Há aqui um outro ensinamento: vemos nesta palavra que é necessário louvar a Deus dum modo
perfeitamente concorde; porque a Igreja é uma reunião em que reina a mais completa harmonia (JOÃO
CRISÓSTOMO, Exp. in Psalm. 149,1).
Sínodos/Concílios do século IV
Concílio de Elvira (305), Concílio de Arles (314), Concílio de Niceia I (325), Concílio
de Sérdica (343), Concílio de Valência (374), Concílio de Icônio (376), Concílio de
Laodiceia (380), Concílio de Saragoça (380), Concílio de Constantinopla I (381), Concílio de
Hipona (393), Concílio de Cartago (395), Concílio de Nimes (396), Concílio de Cartago
(397) e Concílio de Turim (398).
Sínodos/Concílios do século V
Sínodos/Concílios do século VI
3
Cf.: CORDEIRO, J.L., Antologia Litúrgica, 550, 1046, 1236, 13,52, 1439, 1479 e 1498 e LABOA, J.M, Atlante dei
Concili e dei Sinodi nella Storia della Chiesa, 12-13.
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Concílio de Agde (506), I Concílio de Orleães (511), Concílio de Tarragona (516),
Concílio de Épaone (517), Concílio de Girona (517), Concílio de Lião (518-523),
Concílio de Lérida (523), Concílio de Carpentras (527), II Concílio de Vaison (529), II,
Concílio de Orleães (533), Concílio de Clermont (535), III Concílio de Orleães (538), IV
Concílio de Orleães (541), V Concílio de Orleães (549), Concílio de Eauze (551), Concílio
de Constantinopla II (553), V Concílio de Arles (554), Sínodo Nestoriano (554), I Concílio
de Braga (561), II Concílio de Tours (567), II Concílio de Braga (572), I Concílio de
Mâcon (581-583), II Concílio de Mâcon (585), Concílio de Narbona (589), III Concílio
de Toledo (589), Concílio de Auxerre (entre 561-605) e Concílio de Roma (595).
Sínodos/Concílios do século IX
Sínodos/Concílios do século X
Sínodos/Concílios do século XI
5|Página
Sínodos/Concílios do século XII
Sínodos/Concílios do século XV
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Concílio Plenário Brasileiro (1939) / Conferências Gerais do CELAM (Rio de
Janeiro, 1955, Medellín, 1968, Puebla, 1979, Santo Domingo, 1992) / Concílio Vaticano II
(1962-1965) / Assembleias Gerais Ordinárias, Gerais Extraordinárias e Especiais do
Sínodo dos Bispos, em Roma: 1967 (Preservação da fé católica), 1969 (Conferências Episcopais e
colegialidade), 1971 (Sacerdócio e justiça), 1974 (Evangelização e modernidade), 1977 (Catequese),
1980 (Para a Holanda), 1983 (Penitência e reconciliação), 1985 (XX aniversário do Vaticano II),
1987 (Vocação e missão dos leigos), 1990 (Formação sacerdotal), 1991 (I para a Europa), 1994
(Vida consagrada), 1995 (Para o Líbano), 1997 (Para a América), 1998 (Para a Ásia) e 1999 (II
para a Europa).
10 | P á g i n a
“Todos os clérigos ou leitores, do mesmo modo que os diáconos e os sacerdotes,
devem rapar completamente o cimo da cabeça, deixando apenas, por baixo, uma coroa
em círculo”.
11 | P á g i n a
“As vestes refinadas do corpo são alheias ao estado sacerdotal, pelo que os bispos
e os clérigos que se vestem com vestes luxuosas e vistosas, devem eliminá-las. Se o não
fizerem devem ser punidos. O mesmo se diga dos que usam perfumes...”.
15 | P á g i n a
Particular de Pouso Alegre tinha 40 paróquias. Dom José D’Ângelo Neto, que à época
era o bispo de Pouso Alegre, ainda não fazia dois anos, foi elevado a à dignidade de
arcebispo da mesma, governando-a por 30 anos, até a sua morte, em 1990.
Criada a Arquidiocese de Pouso Alegre, lhe foram dadas por sufragâneas as
dioceses da Campanha e de Guaxupé. Assim, juntamente com Pouso Alegre, essas
dioceses passaram a compor a nova Província Eclesiástica. Até então o bispado da
Campanha era sufragâneo do de Mariana e o de Guaxupé pertencia à Arquidiocese de
Belo Horizonte. Na ocasião, era bispo da Diocese da Campanha dom Othon Motta e a
Diocese de Guaxupé era governada por dom frei Inácio João Dal Monte-OFMCap.
Foram esses, portanto, os dois primeiros bispos sufragâneos do arcebispado pouso-
alegrense.
Mais tarde, em 1968, passaria a fazer parte também da Província Eclesiástica de
Pouso Alegre a Abadia Territorial de Claraval, criada naquele ano, com território
desmembrado do bispado de Guaxupé. A Abadia Territorial de Claraval, no entanto,
seria suprimida no ano de 2002 – permanecendo apenas como abadia residencial –
sendo o seu território reincorporado à Diocese de Guaxupé.
Com a criação da Província Eclesiástica de Pouso Alegre o caminho sinodal das
Igrejas Particulares do Sul de Minas estava delineado. Doravante, com a existência de um
arcebispo na região sul-mineira havia um incentivo permanente para o exercício sinodal,
pois, como afirma o papa Francisco, o “ofício de chefia da Província eclesiástica, estável ao longo
dos séculos, é um sinal distintivo da sinodalidade na Igreja” (FRANCISCO, Motu Proprio Mitis Iudex
Dominus Iesus, Critérios, V).
16 | P á g i n a
anuidade: Cr$ 40.000,00; 4) Matrículas gratuitas: 120 – Anuidade integral: 245 – Anuidade
reduzida: 527; 5) Doze seminários possuem fazendas ou chácaras; 6) Catorze recebem alunos de
cor. Dois, não. 7) Onze mantêm trabalhos de recrutamento vocacional. Cinco, não. 8) Dez
adotam testes de seleção. Quatro, não. 9) Dois aceitam filhos naturais. Onze, não. 10) Casa de
férias: 2 sim, 14 não. Manutenção dos Seminários: sete com rendas de patrimônio, quatro com ajuda
da Província, três com taxas diocesanas, cinco com a OVS, dois com Cúria Provincialícia, oito
com esmolas, um com Ginásio, um com bolsas, um com trabalho dos Irmãos; 11) Doze
aceitam vocações tardias. Quatro, não; 12) Dezesseis possuem sociedade de antigos alunos; 13)
dez possuem grêmio literário; 14) Dezesseis têm biblioteca (total dos seminários – 21.810
livros); 15) Outras associações existentes: esportivas, clubes agrícolas, missionárias, recreativas,
clubes de leitura, clubes de iniciação ao cinema e trabalhos manuais, jornais, revistas, etc. 16)
Quatro mantêm obras apostólicas através de centros de catecismo e dois através de ação social
– Divisão do período de férias: 1º período – 30 dias (8 seminários), 21 dias (3), 15 dias (1), 25 dias
(1); 2º período – 60 dias (5), 89 dias (1), 77 dias (1), 45 dias (3), 21 dias (1), 65 dias (1), 40 dias
(1); – Experiências benéficas tentadas: equipes de trabalho; férias de Semana Santa em casa; equipes
de vida, sem regentes e sem notas de comportamento; apostolado semanal; apostolado, durante
a Semana Santa, nas paróquias; divisão de academias em setores de estudo; trabalho de
catequese e de ação social; método de iniciação à responsabilidade; ensino do latim pelo
“método natural”; dias das mães dos seminaristas. – Causas mais comuns da não perseverança: falta
de ideal, imaturidade, falta do verdadeiro conceito do Sacerdócio, falta de vontade, dificuldade
nos estudos, problemas de castidade, dificuldade de disciplina, crise de adolescência, atrativos
do mundo moderno, afetividade não controlada, falta de séria seleção, conforto do ambiente
familiar, extremo pauperismo da família, influência do espírito pagão em nossos dias, falta do
espírito autenticamente cristãos das famílias, falta de assistência espiritual durante as férias,
conhecimento de deficiências nos sacerdotes, etc. – Conclusões da reunião. Ao fim do Encontro
foram formuladas resoluções que, aprovadas pelos Exmos. Revmos. Srs. Ordinários
Diocesanos e Superiores de Congregações e submissas às instruções provenientes da Sagrada
Congregação dos Seminários, serão postas em prática segundo a ordem de valores e o que dita a
prudência. 1) Sugere-se a fundação de clubes vocacionais em todas as paróquias da Província
Eclesiástica; 2) Recomenda-se aos educadores ou promotores de vocações: unidade de
orientação nas exigências requeridas para a admissão aos Seminários; 3) O Seminário, embora
facilitando o ingresso dos alunos menos favorecidos, exigirá das famílias uma contribuição
mínima de cooperar com o Seminário no trabalho formativo de prevenir abusos do passado; 4)
Tenha-se em vista que o aprimoramento da formação implica necessariamente na renúncia da
preocupação quantitativa dos candidatos; 5) Convencidos da abertura do Seminário para a
realidade de hoje, recomendamos atitudes definidas neste sentido: antes de se aceitar um
método novo, refletir sobre o mesmo e procurar antes o entrosamento dos Superiores; 6) Para a
execução da abertura dos Seminários, sugerimos: a) participação discreta no que há de útil e
formativo na vida de sociedade; b) facilitar encontro entre seminaristas e grupos juvenis; c)
esclarecer as famílias como orientar os seminaristas, em férias, sobre o autêntico sentido de
liberdade; d) facilitar o contacto com a família nas oportunidades razoáveis; e) promover a
educação artística (cinema, teatro, literatura e música) para formar nos alunos a capacidade de
discernimento; f) para os cursos inferiores, admitir a colaboração de professoras, nelas
reconhecendo o valor substitutivo da presença materna; g) junto aos cursos adiantados,
incentivar o ideal do apostolado, através do catecismo e da assistência social, em bairros, etc. 7)
Convencidos da conveniência da atualização das estruturas do Seminário, sugerimos que esta
atualização seja iniciada pela organização disciplinar, através de equipes de vida e equipes de
trabalho; 8) O fundamento desta atualização consistiria em incrementar o espírito de família e
de caridade fraterna, o senso de responsabilidade e o espírito de iniciativa; 9) Reconhecida a
necessidade da diferenciação nas práticas de piedade, em virtude dos sentimentos religiosos
diversos do menino e do adolescente, sugerimos uma troca de experiências entre os Seminários;
10) A piedade deverá ser cristocêntrica. A pessoa de Cristo deverá ser apresentada ao
seminarista de acordo com a sua idade psicológica. Difundir-se-á o Novo Testamento fazendo
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com que o Seminarista procure descobrir o sentido de vida cristã; 11) Insistir-se-á nas virtudes
naturais: sinceridade, fidelidade, sendo de responsabilidade, equilíbrio, sociabilidade, gratidão,
civilidade, e justiça como fundamento e base das virtudes sobrenaturais. A vivência de uma
caridade efetiva é um dos fatores positivos de vocação; 12) Para que haja participação mais
consciente nas orações comuns e litúrgicas, sugerimos que se façam variações nos atos de
piedade. Atenda-se a difusão de paraliturgias e vigílias bíblicas para o incremento da
espiritualidade litúrgica; 13) Recomenda-se a aplicação da lei das “Diretrizes e Bases da
Educação” nos Seminários; 14) Acha-se oportuno a criação de um secretariado arquidiocesano
dos Seminários (SAS), para difundir experiências, orientar e incentivar a renovação dos
Seminários (Fonte: REB, vol. 23, fasc. 3, Setembro de 1963, páginas 784-786).
Na ocasião era arcebispo de Pouso Alegre, dom José D’Ângelo Neto. Dom
Antônio Affonso de Miranda, SDN, era o administrador apostólico da Campanha e o
bispo de Guaxupé era dom José Alberto Lopes Castro Pinto.
d) Tabela de Emolumentos (1983)
O novo arcebispo de Pouso Alegre, dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho,
OPRAEM, com o apoio dos bispos da Província, dom Diamantino Prata de Carvalho,
OFM, da Campanha, e dom José Geraldo Oliveira do Valle, CSS, de Guaxupé, decidiu
fundar uma instituição de ensino superior que tivesse o reconhecimento do Ministério
da Educação e Cultura (MEC) e que pudesse oferecer os cursos de filosofia e teologia,
sobretudo aos seminaristas da Província Eclesiástica. Para isso foi instituída a Fundação
Educacional Dom José D’Ângelo Neto (FEJAN), a mantenedora da nova instituição.
Na sequência, surgiu a Faculdade Católica de Pouso Alegre, que foi inaugurada no
dia 6 de fevereiro de 2006, com a presença do núncio apostólico no Brasil, dom Lorenzo
Baldisseri, de todos os bispos da Província, sacerdotes, seminaristas, religiosos,
autoridades políticas e militares, além de grande número de leigos e leigas.
Na oportunidade houve uma solene concelebração eucarística na vizinha igreja
paroquial de São José Operário, presidida pelo núncio apostólico, à qual se seguiram a
solenidade de descerramento da placa comemorativa, nas dependências da nova
Faculdade, e a sessão solene no salão nobre da instituição, com discursos do mesmo
núncio e de outras autoridades. Seu primeiro diretor foi o padre Marco Aurélio Gubiotti,
atual bispo da diocese de Itabira-Coronel Fabriciano-MG.
Quase duas décadas já passaram desde a fundação da FACAPA, instituição
conceituada e consolidada, que já formou dezenas de presbíteros para as Igrejas
Particulares que compõem a Província Eclesiástica de Pouso Alegre, além de capacitar
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profissionalmente também muitos leigos e leigas. Seu atual diretor é o padre Adriano São
João (Fonte: www.facapa.edu.br).
“Graça e paz!
Nós, bispos da Província Eclesiástica de Pouso Alegre, formada pelas dioceses da
Campanha, Guaxupé e Pouso Alegre, nos dirigimos a todas as pessoas, cristãs católicas e
aos homens e mulheres de boa vontade, para apresentar, como pastores à serviço do Povo
de Deus, nossas reflexões sobre o momento em que nos encontramos, em relação às
eleições que se realizarão neste ano de 2018. Trata-se de um grande desafio a toda a
sociedade que, esperamos, a partir das Sagradas Escrituras e do Ensino Social da Igreja,
colaborar para que seja enfrentado à luz da fé.
Primeiro, esclarecemos que a Igreja, enquanto instituição, não assume opções partidárias,
mas empenha-se na luta geral pela justiça, ajudando a iluminar a razão e a formar a
consciência das pessoas. Buscamos, assim, compreender as várias dimensões da vida
humana, pessoal, comunitária e social, em suas “alegrias e esperanças, tristezas e angústias”,
para contribuir na promoção da “vida plena para todos”, pois entendemos que esta é tarefa
integrante do ser cristão. A missão da Igreja é Evangelizar e quando ela fala de política é
porque reconhece que o Evangelho tem implicações sociais, ou seja, a Palavra de Deus deve
4As notícias apresentadas nesta e nas páginas seguintes foram tiradas de páginas da internet das três Igrejas
Particulares da Província Eclesiástica de Pouso Alegre.
20 | P á g i n a
fazer eco na vida de todas as pessoas, em todas as dimensões, inclusive na dimensão
política.
(...)
Dom José Luiz Majella Delgado CSSR- Arcebispo Metropolitano de Pouso Alegre
Dom Pedro Cunha Cruz- Bispo da Diocese da Campanha
Dom José Lanza Neto- Bispo da Diocese de Guaxupé”.
“A Província Eclesiástica de Pouso Alegre, formada pela arquidiocese de Pouso Alegre, pela
diocese de Campanha e pela diocese de Guaxupé – Sul de Minas Gerais – em comunhão
com a Igreja em todo o mundo e, no Brasil, na vivência quaresmal de “ver, se compadecer e
cuidar” (CF 2020), está sempre comprometida com a defesa da vida – Dom e compromisso
– e com o bem estar de cada pessoa. A vida como dom precioso de Deus deve ser
preservada e promovida em todas as suas etapas, daí unirmo-nos ao combate na
disseminação do “Coronavírus”, uma ameaça à saúde de centenas de pessoas em várias
partes do mundo, tendo já chegado a nossa nação brasileira.
Como pastores preocupamo-nos e, assim, orientamos:
– que em nossas Missas e Celebrações evitemos o abraço da paz, mas busquemos
fortalecer, ainda mais, o sincero sentimento de bem-querer em relação ao próximo;
– que na oração do Pai-Nosso, não unamos nossas mãos, mas cultivemos com mais
intensidade o compromisso com a fraterna comunhão;
– que se receba a Sagrada Eucaristia nas mãos e não diretamente na boca, tendo todo o
cuidado de comungar, respeitosamente, diante do ministro e não se deslocar com a Hóstia
consagrada na mão;
– que seja suprimido o uso da água benta às portas das igrejas;
– que sejam arejados os locais de reuniões e celebrações, através do uso de ventiladores
e pela abertura de portas e janelas.
Solicitamos aos sacerdotes, aos diversos ministros e às nossas lideranças, que favoreçam ao
máximo em suas comunidades essas nossas orientações “para que todos tenham vida e a tenham
em abundância” (Jo 10,10). Que o Senhor Deus nos proteja e guarde a todos.
Pouso Alegre, 28 de fevereiro de 2020
Dom José Luiz Majella Delgado – C.Ss.R.
Arcebispo Metropolitano de Pouso Alegre
Dom Pedro Cunha Cruz
Bispo diocesano de Campanha
Dom José Lanza Neto
Bispo diocesano de Guaxupé”.
21 | P á g i n a
l) COMIPRO (Comissão Missionária da Província)
“No dia vinte e quatro de agosto de (?), no Salão Paroquial da Paróquia São João Batista, em
Pouso Alegre-MG, aconteceu a reunião da Comissão Missionária da Província
(COMIPRO), com a presença de representantes das Dioceses da Campanha, Guaxupé e da
Arquidiocese de Pouso Alegre, para avaliação do I Congresso Provincial Missionário
ocorrido no mês de maio, no Centro Diocesano de Pastoral, em Três Corações”.
22 | P á g i n a
Na Comunidade Sol de Deus, em Itajubá (MG), de 24 a 28 de julho de 2017, aconteceu a I
Semana Provincial de Liturgia da Província Eclesiástica de Pouso Alegre (MG). O esforço
conjunto de nossas Dioceses (Campanha, Guaxupé e Pouso Alegre) fundamentou-se na
firme convicção de que falar de liturgia é proclamar nossa certeza de que ela é a primeira e
mais significativa forma de transmissão de fé, que acompanha o cristão desde sua iniciação
até o final da vida.
Não há dúvida de que vivemos num tempo especial no que toca à sinodalidade,
quer pelo seu reaparecimento no pós-Vaticano II, quer pela nova modalidade que essa
prática tem adquirido, sobretudo com o papa Francisco, que busca alargá-la, de modo a
comportar mais e mais vozes. É essa, exatamente, a ideia expressa com um versículo
bíblico bastante usado no atual Sínodo, ou seja, “alarga a tua tenda” (Is. 54,2). A tenda,
nesse caso, significa o espaço de comunhão, participação e missão do qual ninguém é
excluído (cf.: DOCUMENTO DE TRABALHO, 10).
O caminho sinodal só pode se realizar com êxito verdadeiro a partir da dimensão
orante da Igreja, particularmente na abertura à ação do Espírito Santo e à celebração da
Eucaristia. A propósito, é relevante recordar, aqui, que o papa Francisco, na abertura do
atual Sínodo, fez distribuir a todos os participantes diversos textos patrísticos, sobretudo
de São Basílio Magno, acerca do papel do Espírito Santo na vida da Igreja. A ação
sinodal sem a oração não poderá ser eficaz. Sobre isso, assim se expressou o mesmo
Pontífice no ano passado:
A sinodalidade faz parte de uma eclesiologia pneumatológica, isto é, espiritual. Mas também faz
parte de uma teologia eucarística. A comunhão com o Corpo de Cristo é sinal e causa
instrumental de um dinamismo relacional que configura a Igreja. Só existe sinodalidade quando
celebramos a Eucaristia e entronizamos o Evangelho a fim de que a nossa participação não seja
um mero parlamentarismo, mas um gesto de comunhão eclesial que procura pôr-se em
movimento. Todos nós que somos batizados somos “synodoi”, amigos que acompanham o
Senhor, caminhando (FRANCISCO, Vídeo-Mensagem à PCAL, Maio 2022).
24 | P á g i n a
Desde o início do meu ministério como Bispo de Roma, pretendi valorizar o Sínodo, que
constitui um dos legados mais preciosos da última sessão conciliar. Segundo o Beato Paulo VI,
o Sínodo dos Bispos devia repropor a imagem do Concílio Ecumênico e refletir o seu espírito e
o seu método. O mesmo Pontífice previa que o organismo sinodal, «com o passar do tempo,
poderia ser aperfeiçoado». Fazia-lhe eco, vinte anos depois, São João Paulo II ao afirmar que
«talvez este instrumento possa tornar-se ainda melhor. Talvez a responsabilidade colegial possa
expressar-se no Sínodo de uma forma ainda mais plena». Por fim, em 2006, Bento XVI
aprovava algumas variações no Ordo Synodi Episcoporum, à luz também das disposições do Código
de Direito Canônico e do Código dos Cânones das Igrejas Orientais, entretanto promulgados
(FRANCISCO, Comemoração do Cinquentenário da Instituição do Sínodo dos Bispos, 2015).
Por sua vez, o bispo de Santo André, SP, dom Pedro Carlos Cipollini afirma:
O tempo está maduro para uma participação mais ampla do povo de Deus num processo
decisório, que diz respeito a toda a Igreja e a todos na Igreja. O Sínodo como o temos até então,
transforma-se para dar espaço ao povo de Deus, para que todos possam fazer ouvir a própria
voz. O Sínodo sob a guia do papa Francisco transforma-se de evento em processo (CIPOLLINI,
55-56).
A Igreja vive, portanto, um Kairós da sinodalidade. “O caminho da sinodalidade é o
caminho que Deus espera da Igreja do terceiro milênio” (FRANCISCO, Comemoração do
Cinquentenário da Instituição do Sínodo dos Bispos, 2015).
O estilo sinodal de viver e atuar haverá de contagiar sempre mais a Igreja de Jesus
Cristo, pois é parte essencial da sua existência. Não se trata apenas de algo passageiro,
mas duradouro. Vejamos, ainda, o seguinte trecho do Documento Preparatório ao Sínodo
atualmente em curso na Igreja:
A sinodalidade é muito mais do que a celebração de encontros eclesiais e assembleias de Bispos,
ou uma questão de simples administração interna da Igreja; ela “indica o específico modus vivendi
et operandi da Igreja, o Povo de Deus, que manifesta e realiza concretamente o ser comunhão no
caminhar juntos, no reunir-se em assembleia e no participar ativamente de todos os seus
membros na sua missão evangelizadora” (DOCUMENTO PREPARATÓRIO, 10).
A Arquidiocese de Pouso Alegre, com suas três circunscrições eclesiásticas, abrange uma
população geral de cerca de 2,6 milhões de habitantes, distribuídos em 134 municípios do Sul de
Minas Gerais. Embora seja uma região privilegiada em muitos aspectos, também não faltam os
desafios para que todos tenham vida em abundância, como é o desejo de Jesus. Felizmente, a
Província Eclesiástica de Pouso Alegre dispõe de uma multiplicidade de recursos para a
evangelização: no território de sua abrangência existem 228 paróquias (sendo 69 de Pouso
Alegre, 72 da Campanha e 87 de Guaxupé), existem vários Santuários e Basílicas, uma
Faculdade Católica de Filosofia e Teologia, Seminários Diocesanos e Regulares, dois Beatos
(Nhá Chica e Padre Vítor) e diversos processos de Beatificação em curso. Há um Clero
numeroso e majoritariamente jovem, Religiosos e Religiosas, Seminaristas, e um grande número
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do Povo de Deus, marcadamente devoto, ardoroso e consciente da sua vocação discipular e
missionária, sempre disposto a ser cada vez mais “sal da terra e luz do mundo” (Mat. 5,13). Existem
ainda, no âmbito católico, diversas emissoras de rádio, escolas, jornais, e tem crescido
notavelmente o uso das plataformas digitais para o serviço da missão eclesial. Também a
sociedade civil, no âmbito da Província Eclesiástica de Pouso Alegre, oferece inúmeros recursos
que podem ser utilizados [e muitos já o são], em sistema de parceria, para que a Igreja Católica
possa cumprir o seu papel evangelizador, promovendo os valores do Reino de Deus e
auxiliando na construção de um mundo mais justo e fraterno para todos nesta vasta e bela
região Sul-Mineira (FRANCO, H., Vídeo por ocasião dos 60 anos de criação da Província Eclesiástica de
Pouso Alegre, 2022).
15. Questões para refletir nos grupos: (São 10 questões retiradas dos 10 núcleos
temáticos propostos pela Secretaria Geral do Sínodo/2021-2024. Cf.: Documento
Preparatório, nº. 30).
1) Quando dizemos “a nossa Igreja”, quem é que faz parte dela?
2) Com quem está a nossa Igreja particular “em dívida de escuta”?
3) Como são ouvidos os Leigos, de modo particular os jovens e as mulheres?
4) Como integramos a contribuição de Consagradas e Consagrados?
5) Que espaço ocupa a voz das minorias, dos descartados e dos excluídos?
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6) Quais são os lugares e as modalidades de diálogo no seio da nossa Igreja particular?
7) Como são enfrentadas as divergências de visão, os conflitos, as dificuldades?
8) Que relacionamentos mantemos com os irmãos e as irmãs das outras Confissões cristãs?
9) Como funcionam os organismos de sinodalidade a nível da Igreja particular?
10) Como formamos as pessoas inseridas no seio da comunidade cristã, a fim de as tornar mais
capazes de “caminhar juntas”, de se ouvir mutuamente e de dialogar?
Com esta oração, atribuída a Santo Isidoro de Sevilha († 636), foram abertas todas
as sessões do Concílio Vaticano II, bem como foi usada também em muitos concílios,
sínodos e assembleias eclesiais ao longo de séculos. A versão abaixo é uma forma
simplificada, para facilitar o uso para todas as pessoas.
Rezemos, com fé, esta prece pelo êxito pelo Sínodo da Sinodalidade, iniciado em
2021 e que se concluirá em 2024, e também para que todos nós cresçamos na
consciência de que a sinodalidade é o estilo próprio de todos os discípulos e discípulas
de Cristo Jesus, nosso Senhor.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Livros/Jornais/Revistas
BRAZ, N., Sinodalidade e a tomada de decisões na Igreja: Conferência proferida na Reunião de Vigários,
Seminário dos Olivais, 30 de Setembro de 2014.
CIPOLLINI, P.C., Sinodalidade, tarefa de todos. São Paulo, Paulus, 2021.
CÓDIGO DE DIREITO CANÔNICO. Brasília, Edições CNBB, 2022.
CORDEIRO, J.L., Antologia Litúrgica: Textos Litúrgicos, Patrísticos e Canónicos Do Primeiro Milénio.
Fátima, SNL, 2003.
DUSSEL, E. (org.)., Historia Liberationis: 500 anos de história da Igreja na AL. São Paulo: Paulinas,
1992.
FRANCISCO, Comemoração do Cinquentenário da Instituição do Sínodo dos Bispos, Aula Paulo VI,
Sábado, 17 de Outubro de 2015.
FRANCISCO, Mensagem em vídeo do papa Francisco por ocasião da plenária da Pontifícia Comissão para a
América Latina, 24-27 de maio de 2022.
FRANCISCO, Motu Proprio Mitis Iudex Dominus Iesus, Critérios, V: AAS 107 [2015], 960).
FRANCO, H., Vídeo por ocasião dos 60 anos de criação da Província Eclesiástica de Pouso Alegre, 2022.
JOÃO CRISÓSTOMO, Exp. in Psalm., 149, 1: PG 55, 493.
LABOA, J.M, Atlante dei Concili e dei Sinodi nella Storia della Chiesa. Milano, Jaka Book, 2008.
MATOS, H.C.J., Nossa História: 500 anos de presença da Igreja Católica no Brasil. São Paulo: Paulinas,
2011, 3 volumes (Coleção Igreja na história).
O LEVITA, Órgão do Seminário Arquidiocesano de Pouso Alegre-MG, 1999. Edição Especial.
PERLATTO, J. (org.), Revista Diocese Centenária, Pouso Alegre, GrafCenter, 2000.
REVISTA ECLESIÁSTICA BRASILEIRA (REB), Petrópolis, Vozes, Set. 1963 (23), fasc. 3, 784-786.
VATICANO, Documento de Trabalho para a fase continental do Sínodo 2021-2023. 2021.
VATICANO, Documento Preparatório ao Sínodo 2021-2023, 21 Dezembro 2021.
VOZ DIOCESANA, Campanha-MG, 10 de Outubro de 1977, N. 962, Ano 39, Página 1.
Site
www.catholic-hierarchy.org
www.facapa.edu.br
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SUMÁRIO
1. A sinodalidade na história da Igreja
2. Sínodo é o nome da Igreja (Ἐκκλεσία συνόδου ἐστὶν ὄνομα)
3. Um olhar sobre os eventos sinodais na história da Igreja
a) Elenco de sínodos, concílios, assembleias, conferências gerais, etc
b) Algumas determinações sinodais interessantes
4. América Latina colonial: Juntas, Sínodos e Concílios
5. Sínodo da Bahia, o único do Brasil colonial (1707)
6. Os bispos do Brasil e a primeira Pastoral Coletiva (1890)
7. Concílio Plenário Latino-americano (1899)
8. Conferências Episcopais Brasileiras e pastorais coletivas
9. O Concílio Plenário Brasileiro (1939)
10. CNBB, CRB e CELAM: a força da colegialidade
11. Memória de ações sinodais na Província Eclesiástica de Pouso Alegre
a) A criação da Província Eclesiástica (1962)
b) I Encontro de Reitores de Seminários do Sul de Minas (1963)
c) Decisão sobre o uso de ordens no território da Província (1977)
d) Tabela de Emolumentos (1983)
e) Instituto Teológico Interdiocesano São José (1996)
f) Faculdade Católica de Pouso Alegre (2006)
g) Pastoral Universitária: PUC-Minas e Província Eclesiástica (2017)
h) Tempo de semear: catequese na Província Eclesiástica (2017/2018)
i) Mensagem dos Bispos da Província sobre as Eleições (2018)
j) Encontro com Educadores da Província na FACAPA (2019)
k) Comunicado Provincial sobre o avanço do COVID-19 (2020)
l) COMIPRO (Comissão Missionária da Província)
m) FORMISE PROVINCIAL (Formação Missionária de Seminaristas)
n) Semanas Provinciais de Liturgia
o) Live Provincial sobre o 56º Dia das Comunicações Sociais (2022)
p) Comissão para o Laicato da Província Eclesiástica (2023)
12. Perspectivas: somos todos σύνoδοι, companheiros de viagem
13. O futuro da Igreja é sinodal
14. Província Eclesiástica de Pouso Alegre: características e estatísticas
15. Questões para refletir em grupos
16. Oração: Adsumus Sancte Spiritus
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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