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Del - Curso 132560 Aula 08 v1
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Autor:
Décio Terror Filho
Aula 08
4 de Março de 2020
Décio Terror Filho
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Décio Terror Filho
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Como já estamos fazendo nas aulas anteriores, a cada parte da teoria, resolveremos uma ou outra
questão para ilustrarmos a cobrança em prova, porém são questões de várias bancas, mas terão um efeito
didático importante no ponto específico da aula.
Para entendermos a concordância verbal e nominal, devemos nos atentar aos termos básicos da
oração. Portanto, vamos aprofundar no reconhecimento do sujeito:
Sujeito: É o termo da oração do qual se declara alguma coisa. Ele possui um núcleo (palavra de valor
substantivo) e geralmente algumas palavras de valor adjetivo que servem para caracterizá-lo. Veja a oração
abaixo.
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Em “Um grupo de neurocientistas alemães suspeitou que a resposta estivesse no retorno positivo que a
plataforma oferece por meio de curtidas...” o termo destacado corresponde a uma flexão denominada de:
a) Concordância Nominal.
b) Concordância Verbal.
c) Concordância Pronominal.
d) Regência Nominal.
e) Regência Verbal.
Comentário: O verbo se flexiona de acordo com o sujeito. Assim, “suspeitou” se flexiona no singular para
concordar com o núcleo singular do sujeito “grupo”. Portanto, houve uma concordância verbal e a alternativa
(B) é a correta.
Gabarito: B
1 – CONCORDÂNCIA VERBAL
Primeiramente, veremos a concordância verbal. Para isso, é importante sabermos diferenciar os tipos
de sujeito, o qual pode ser determinado, indeterminado e há ainda as orações formadas sem sujeito (sujeito
inexistente).
Como nossa intenção não é decorar os tipos de sujeito, mas saber a flexão do verbo a partir deles, o
assunto concordância será visto dentro dos tipos de sujeito, para que sejamos bem didáticos e não tenhamos
dúvida para a prova. Vamos a eles:
1 – Tipos de sujeito
1.1 Determinado
É o sujeito que se pode identificar com precisão a partir da concordância verbal ou do contexto. Pode
dividir-se em:
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No primeiro exemplo, a locução verbal “é desejada” concorda com o núcleo “Constituição”, que é um
substantivo no singular. No segundo exemplo, o verbo “corrompem” concorda com o núcleo “políticos”, que
é um substantivo no plural.
Tome cuidado quando o sujeito for extenso, pois o verbo fica distante do núcleo do sujeito e algumas
vezes pode haver confusão na flexão do verbo:
O valor das mensalidades dos cursos preparatórios para a carreira jurídica subiu muito no último semestre.
Perceba que o verbo “subiu” se flexionou corretamente no singular, por concordar com o núcleo do
sujeito “valor”, que é um substantivo no singular.
Assim, é importantíssimo verificar qual é o núcleo do sujeito, para saber a flexão do verbo. Se o núcleo
do sujeito estiver no singular, o verbo se flexionará no singular; se estiver no plural, verbo no plural. Mas não
se pode dizer que será sempre assim. Pode haver concordâncias diferentes, dependendo da intenção do
autor, do valor semântico ou até da ênfase. Dessa forma, é necessário aprendermos a concordância verbal
com base no sujeito simples.
b) As expressões partitivas a maior parte, grande parte, a maioria, grande número, acompanhadas
de adjunto adnominal no plural, fazem o verbo concordar com o núcleo do sujeito ou com o especificador
(adjunto adnominal). Veja a construção abaixo:
Adj Adn
Essa é a concordância literal, pois o substantivo “parte” é o núcleo do sujeito. Porém, percebemos
que esse vocábulo não possui a carga semântica (sentido) principal dentro do sujeito, pois o vocábulo
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“constituintes” denota mais clareza sobre o ser de quem se está falando. Por essa possibilidade de
interpretação, vários autores começaram a concordar com o adjunto adnominal, para enfatizá-lo. Veja:
Obs.: Os termos sublinhados apenas mostram didaticamente com quem o verbo concorda. Não significa
que serão sempre o núcleo do sujeito.
c) O mesmo ocorre com o substantivo coletivo com especificador no plural (adjunto adnominal). Isso
pode levar o verbo ao singular ou ao plural. Veja:
e) Expressões que denotam quantidade aproximada perto de, cerca de, menos de, somadas a núcleo
do sujeito no plural, levam o verbo ao plural:
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f) Substantivos só usados no plural fazem com que a concordância dependa da presença ou não de
artigo.
No tocante a nome de lugar, isso tem uma razão semântica. Quando se insere o artigo nessa situação,
quer-se enfatizar a origem do nome, por exemplo, “Estados Unidos” (apenas uma nação), “Minas Gerais”
(apenas um estado); mas “Os Estados Unidos” (os vários estados, unidos por uma só Constituição); “As Minas
Gerais” (as várias minas de extração existentes na região).
Por extensão, encaixam-se nesta regra os nomes plurais de obras literárias. A obra literária de nome
plural com artigo necessita de concordância no plural. Note que quem inseriu o artigo foi o próprio autor.
Com isso, ele quis enfatizar este substantivo, fazendo com que o verbo concorde no plural, justamente para
preservar o sentido original:
Agora, veja a concordância com nome de obra no plural, mas que o autor preferiu não utilizar o artigo,
para generalizar. Naturalmente o verbo concorda no singular:
Entretanto, se queremos enfatizá-lo, poderemos inserir o artigo. Dessa forma, a concordância passa
a ser também no plural:
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Quando há o verbo “ser” nestas construções, tudo vai depender do termo que vier depois – o
predicativo. Estando no plural, esse verbo flexionar-se-á no plural; no singular, verbo no singular. Veja:
Essas são as concordâncias literais, mas admite-se também a concordância ideológica (silepse) com a
palavra “obra” implícita na frase ("Os Lusíadas" exalta a grandeza do povo português). Em concurso, essa
silepse deve ser evitada, por isso o ideal é a forma:
Obs.: Os termos sublinhados apenas mostram didaticamente com quem o verbo concorda. Não significa
que serão sempre o núcleo do sujeito.
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Verbo concorda com o número quando esse estiver sem o termo posposto:
i) A expressão “Cada um de” enfatiza a parte separada de um todo, por isso, na função de sujeito,
leva o verbo ao singular:
Tome cuidado na concordância verbal com o sujeito formado por pronome indefinido (alguns,
nenhuns, vários, muitos) ou pronome interrogativo (quais, quantos), seguido das expressões de nós ou de
vós:
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palavra feminina Excelência, Alteza, etc) ou por silepse (concordância com a pessoa do sexo masculino ou
feminino):
Em “Isso significa que passam pelos Parlamentos das diferentes esferas quase todas as iniciativas tomadas
pelo presidente da República, pelo governador do estado ou pelo prefeito municipal, cabendo a senadores,
deputados federais e estaduais, além de vereadores, a aprovação ou não das questões em discussão.”, o
verbo “passar” está flexionado no plural porque
C) o respectivo complemento “pelos Parlamentos das diferentes esferas” também está no plural.
Comentário: Na oração “passam pelos Parlamentos das diferentes esferas quase todas as iniciativas tomadas
pelo presidente da República, pelo governador do estado ou pelo prefeito municipal, cabendo a senadores,
deputados federais e estaduais, além de vereadores, a aprovação ou não das questões em discussão.”, o
verbo “passam” é intransitivo, o termo “pelos Parlamentos das diferentes esferas” é o adjunto adverbial de
lugar e o termo “quase todas as iniciativas tomadas” é o sujeito, o qual força o verbo ao plural.
Gabarito: A
Dos períodos abaixo transcritos do texto, aquele em que há um termo em função de sujeito sem relação com
termo predicado é:
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A) “Também fico perplexa com esse fenômeno rápido e turbulento que é o tempo da vida.” (1º§)
B) “Uma transformação que começou nos anos 50 e que não nos trouxe somente mais eletrodomésticos e
aparelhos digitais.” (2º§)
D) “Se não forem narrados, os acontecimentos e os nossos feitos passam sem deixar rastros. (5º§)
E) “A memória do já vivido e a sua narração numa história é o que possibilita a construção da História e das
nossas histórias pessoais.” (6º§)
Comentário: Na alternativa (A), ocorre o sujeito oculto, fazendo subentender “eu” e o predicado “fico
perplexa com esse fenômeno rápido e turbulento”. Na segunda oração, há o sujeito “o tempo da vida” e o
predicado nominal “que é”. Veja:
“Também fico perplexa com esse fenômeno rápido e turbulento que é o tempo da vida.”
A alternativa (B) é a que apresenta apenas o sujeito “Uma transformação”, mas lhe falta o predicado,
tendo em vista que as orações “que começou nos anos 50” e “que não nos trouxe somente mais
eletrodomésticos e aparelhos digitais” são subordinadas adjetivas restritivas. Assim, faltou o predicado da
oração principal. Veja:
“Uma transformação que começou nos anos 50 e que não nos trouxe somente mais eletrodomésticos e
aparelhos digitais.”
Na alternativa (D), há o sujeito subentendido na primeira oração “Se não forem narrados” (os
acontecimentos e os nossos feitos) e o predicado “Se não forem narrados”. Na segunda oração, ocorre o
sujeito “os acontecimentos e os nossos feitos” e o predicado “passam”. Na terceira oração, não há sujeito,
mas há o predicado “sem deixar rastros”.
“Se não forem narrados, os acontecimentos e os nossos feitos passam sem deixar rastros.”
Na alternativa (E), há o sujeito “A memória do já vivido e a sua narração numa história” e o predicado
“é o”. Na segunda oração, há o sujeito “que” e o predicado “possibilita a construção da História e das nossas
histórias pessoais”. Veja:
“A memória do já vivido e a sua narração numa história é o que possibilita a construção da História e das
nossas histórias pessoais.”
Gabarito: B
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Quanto à concordância verbal em “Cerca de 60% dessas espécies estão ameaçadas de extinção e 75% tem
populações em declínio”, percebe-se que:
A) Não há desvio, visto que os verbos concordam com os números percentuais expressos.
B) O verbo que segue o número expresso na segunda porcentagem não está concordando com este.
C) Por concordar com a forma nominal populações o verbo ter está corretamente empregado.
D) O termo extinção deveria estar no plural para que pudesse concordar com a forma verbal ameaçadas.
Comentário: No segmento “Cerca de 60% dessas espécies estão ameaçadas de extinção e 75% tem
populações em declínio”, a primeira oração “Cerca de 60% dessas espécies estão ameaçadas de extinção”
apresenta concordância correta, pois, quando o sujeito apresenta expressão de porcentagem, o predicado
pode concordar com o numeral (“60%”) ou com o adjunto adnominal (“dessas espécies”). Veja:
Já a segunda oração (“75% tem populações em declínio”) apresenta erro de concordância, tendo em
vista que a expressão de porcentagem só apresenta elemento plural, o que força o verbo ao plural. Veja a
correção:
Dessa forma, a alternativa (B) é a correta, pois o verbo que segue o número expresso na segunda
porcentagem não está concordando com este.
Gabarito: B
Deve-se notar que normalmente o verbo concorda no plural, tendo em vista haver dois ou mais
núcleos, mas nem sempre ocorrerá assim, por isso é importante listar a seguir a concordância verbal com
base no sujeito composto.
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a) Quando o sujeito composto estiver posposto ao verbo, este poderá concordar com todos os núcleos
(concordância literal) ou com o mais próximo (concordância atrativa):
Quando o verbo “ser” está acompanhado de substantivo no plural, o verbo também se pluraliza:
b) Quando o sujeito composto for constituído por núcleos sinônimos, o verbo flexiona-se no singular ou
plural. Então a concordância dependerá bastante da ênfase:
Cabe aqui observar que não é simplesmente dizer que a concordância no singular ou plural é
facultativa. Ela depende da intenção do autor. Com isso se observa que o autor normalmente flexiona o
verbo no singular para enfatizar a proximidade de sentido dos substantivos que formam o sujeito composto.
c) Com núcleos em gradação, o verbo pode concordar com a totalidade (plural) ou com o último substantivo,
enfatizando-o:
Observação: a gradação é um recurso estilístico em que há uma enumeração de ideias de forma crescente
ou decrescente. Note que neste exemplo há uma enumeração crescente.
d) Quando o sujeito composto estiver ligado por nem, verbo no plural (adição de duas negações):
e) Quando o sujeito composto estiver ligado por ou, faz-se a concordância em função da ideia transmitida
pelo ou. Com valor de exclusão, verbo no singular:
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Perceba que só um dos dois será eleito, porque há apenas um cargo, com isso o verbo fica no singular.
Porém, se houvesse a troca de “o cargo” para “os cargos”, o verbo flexionar-se-ia no plural (“serão”), porque
os dois ocupariam os cargos e naturalmente a conjunção “ou” passaria de exclusão para inclusão.
No primeiro exemplo, note que as duas disciplinas exigem raciocínio lógico, não é só uma delas. No
segundo exemplo, tanto o riso quanto as lágrimas fazem parte da vida, não é apenas um deles.
I – Com a expressão um e outro, o verbo poderá se flexionar no singular, admitindo-se também o plural:
Um e outro se agrediram.
Um ou outro país pobre sairão da condição de miséria. (inclusão: pode ser mais de um)
Na segunda frase, pode-se observar também a possibilidade de verbo no singular, quando não se
precisa avivar a ideia de adição, inclusão, pois é tomado de valor geral:
IV - Quando houver sujeito composto de pronomes pessoais do caso reto de diferentes pessoas
gramaticais, a primeira pessoa do plural prevalece sobre as outras, por subentender o pronome “nós”:
Geralmente, a segunda pessoa prevalece sobre a terceira, por se subentender “vós”. Como o
brasileiro prefere o pronome “vocês” ao pronome “vós”, é fácil encontrar a concordância em terceira pessoa
do plural:
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Como vimos anteriormente na concordância com o sujeito composto, se o sujeito estiver posposto,
também vale a concordância atrativa:
g) Quando o sujeito composto estiver ligado por como, assim como, bem como (formas correlativas de
adição), deve-se preferir o plural, sendo mais raro o singular:
h) Quando o sujeito composto estiver ligado por com, deve-se observar presença ou não de vírgulas:
Sem vírgulas:
O verbo concorda com os dois núcleos do sujeito composto “eu” e “amigos”, por isso se flexiona no
plural:
Com vírgulas:
As vírgulas mostram que o sujeito não é composto, pois elas destacam um novo termo entre o sujeito
simples e o verbo. Este termo intercalado é o adjunto adverbial de companhia. Assim, o verbo concorda com
o núcleo do sujeito simples “presidente”. Como este se encontra no singular, o verbo também se flexiona no
singular.
i) Quando o sujeito composto é resumido por um pronome-síntese (aposto recapitulativo), o verbo concorda
apenas com este pronome:
iii. Sujeito determinado oculto ou desinencial: é o que ocorre quando a terminação verbal (primeiras e
segundas pessoas e a terceira do imperativo) dispensa o uso do pronome pessoal correspondente:
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Para o teu carro. (tu, no imperativo) Pare o seu carro. (você, no imperativo)
iv. Sujeito determinado elíptico: aquele que mantém o verbo na 3ª pessoa do discurso e obrigatoriamente
necessita do contexto para permitir saber de quem se trata.
Os alunos ficaram descontentes com a atitude do professor. Deixaram de ir à aula no dia seguinte.
Percebe-se que o sujeito do verbo “ficaram” está determinado explicitamente no texto pelo
substantivo “alunos”; porém o sujeito da locução verbal “deixaram de ir” está implícito no contexto, por
omissão, para que não haja repetição da palavra “alunos”. Por esse motivo, temos o sujeito elíptico, que
significa omissão. Ele depende exclusivamente do contexto, sem ele não há sujeito elíptico, mas sim, sujeito
indeterminado.
Algumas gramáticas admitem a elipse fazendo parte do sujeito oculto. Para essas gramáticas, o
sujeito oculto (ou desinencial) é mais amplo, não necessita possuir verbo na primeira ou segunda pessoas,
mas também admite a terceira. Basta que não haja literalmente a palavra no texto, mas esteja facilmente
subentendida. Bom, mas isso é apenas nomenclatura, algo que a FCC não cobra, ela quer que você atente a
que palavra o verbo se refere, para saber a concordância.
Fragmento do texto: Todo conhecimento e todo avanço vão contra o óbvio, contra tudo aquilo que ancora,
que evita o progresso e o desenvolvimento humano. Sim, mudar é complicado, pois a mudança é contrária
à imobilidade – e a imobilidade diversas vezes se esconde por trás da máscara traiçoeira da coerência. Os
melhores artistas não são coerentes. São a antítese do óbvio. Picasso pintou um painel sobre o tema. Nele,
não há nada de óbvio; não há bombas, explosões, soldados, nada disso. Mas basta olhar as pessoas que estão
ali, o cavalo, para ver que o quadro retrata o desespero e o horror. Há muitas maneiras de fugir do óbvio, e
os melhores artistas são especialistas nisso.
Verifica-se, segundo as normas do português, que a concordância em “Todo conhecimento e todo avanço
vão contra o óbvio” é adequada devido:
A) Haver entre os sujeitos uma conjunção que reforça um deles, dessa forma o verbo pode concordar com
o núcleo do sujeito.
B) Apresentar sujeito composto resumido, o qual preza pela concordância com o verbo no plural.
C) O sujeito ser composto e vir acompanhado imediatamente do verbo, o que justifica este estar no plural.
D) Conter um verbo impessoal posposto ao sujeito, o que motiva a concordância na terceira pessoa do plural.
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Comentário: O sujeito composto “Todo conhecimento e todo avanço” força o verbo “vão” ao plural. Isso
ocorre porque esse sujeito se encontra antes do verbo, pois, se estivesse posposto, o verbo poderia
concordar com o primeiro dos núcleos ou com a totalidade. Veja:
Gabarito: C
b) Faz três anos que a Escócia decidiu pela não independência do país em relação ao Reino Unido.
c) Prefeito, governador e presidente prestaram suas condolências aos familiares das vítimas.
Comentário: A alternativa (A), apesar de apresentar um sujeito composto com verbo no singular, está
correta, pois se podem entender os núcleos “ganância” e “ambição” como possíveis sinônimos contextuais.
A alternativa (B) está correta, pois o verbo “fazer”, no sentido de tempo decorrido, não tem sujeito e
não se flexiona no plural.
A alternativa (C) está correta, pois o sujeito composto “Prefeito, governador e presidente” força o
verbo ao plural.
A alternativa (D) é a errada, pois o topônimo plural “Emirados Árabes Unidos” só levaria o verbo ao
plural se precedido de artigo plural “Os”. Veja as duas formas admitidas como corretas:
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A alternativa (E) está correta, pois o sujeito composto posposto “o banqueiro e os empresários
envolvidos” admite a concordância do verbo com o primeiro dos núcleos (“banqueiro”).
Gabarito: D
1.2 Indeterminado
Quando não se quer ou não se pode identificar claramente a quem o predicado da oração se refere.
Há dois casos:
Colocaram o anúncio.
Alugaram o apartamento.
Observe que não há referência a outra palavra como o verbo do sujeito elíptico faz.
Os verbos transitivos indiretos (VTI), intransitivos (VI) e de ligação (VL), quando acrescidos do
pronome “se” (índice de indeterminação do sujeito), terão sujeito indeterminado e devem ficar sempre no
singular:
Ocorre quando a oração tem apenas o predicado, isto é, o verbo é impessoal. É importante saber
quando uma oração não possui sujeito, tendo em vista que o verbo deve se flexionar na terceira pessoa do
singular. Os casos mais importantes ocorrem com:
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No entanto, quando esses verbos estão empregados de forma figurada, naturalmente recebem
sujeito com radical distinto; assim o verbo concorda com ele:
Deve-se ter cuidado quando esse verbo é o principal numa locução verbal. Seu verbo auxiliar não
pode se flexionar. Veja:
Deve haver vários problemas na empresa. (“vários problemas” é apenas um complemento do verbo)
Tem havido vários problemas na empresa. (“vários problemas” é apenas um complemento do verbo)
Está havendo vários problemas na empresa. (“vários problemas” é apenas um complemento do verbo)
Mas, quando se substitui o verbo “haver” por seus sinônimos “existir” ou “ocorrer”, passa-se a sujeito
determinado simples. Veja:
Já faz meses que não viajo com ele. (É a primeira oração que não tem sujeito)
Há três anos não vejo minha família. (É a primeira oração que não tem sujeito)
Há quatro dias não a vejo. (É a primeira oração que não tem sujeito)
IV- Verbos ser, estar e ir (este, quando seguido de para) na indicação de tempo.
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Já vai para 4 anos que não leio esse jornal. (É a primeira oração que não tem sujeito)
Observação: Perceba que o verbo “ser” tem uma concordância peculiar: mesmo não possuindo sujeito, ele
se flexiona de acordo com o numeral.
Das alterações feitas abaixo no período “Não há cargo mais importante.” (8º §), aquela em há erro flagrante
de concordância verbal é:
Comentário: O verbo “haver”, no sentido de existir, não tem sujeito e o termo não preposicionado “cargos
mais importantes” é apenas o objeto direto. Assim, tal verbo não pode se flexionar no plural:
Naturalmente, quando esse verbo é substituído pelo verbo intransitivo existir, o termo não
preposicionado “cargos mais importantes” é o sujeito e com ele tal verbo deve concordar:
Assim, a alternativa errada é a (D), pois a locução verbal “pode existir” deve se flexionar no plural
para concordar com o sujeito “cargos mais importantes”. Veja a correção:
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Gabarito: D
O sujeito é o termo da oração com o qual o verbo mantém concordância e sobre o qual o predicado enuncia
algo – definição mais abrangente que a tradicional “termo que pratica a ação do verbo”. Na tirinha, esse
termo aparece de maneiras diferentes. Assim, assinale a alternativa CORRETA.
a) O apagamento de “eu”, no segundo balãozinho, criaria possibilidade de ambiguidade na compreensão do
sujeito de “resisto”, que poderia ser duas diferentes pessoas do discurso.
b) A atribuição de sujeito às formas verbais “Colocaram” e “sabem” é feita da mesma maneira, já que ambos
os verbos estão na terceira pessoal do plural.
c) O pronome “Eles”, no segundo balãozinho, classifica-se como sujeito indeterminado, já que não é possível
recuperar o referente desse pronome.
d) A forma verbal “Colocaram” indica a existência de um sujeito indeterminado, caso em que há um agente
para a ação verbal que não é, no entanto, definido no contexto.
e) No último período da tirinha, a flexão verbal é o único indicativo de que o sujeito refere-se à terceira
pessoa do singular – estrutura conhecida como sujeito oculto.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois, por meio da desinência número-pessoal do verbo “adoro” e
do verbo “resisto” sabemos exatamente que o sujeito da oração é “eu”, não causando ambiguidade quando
oculto.
A alternativa (B) está errada, pois, apesar de as formar verbais “sabem” e “colocaram” estarem
flexionadas na terceira pessoal do plural, o sujeito da primeira é “eles” e da segunda é indeterminado, uma
vez que o sujeito não está definido no contexto.
A alternativa (C) está errada, pois o sujeito “eles” está explícito na oração “Eles sabem”. Logo, é
sujeito determinado simples.
A alternativa (D) é a correta, pois o sujeito do verbo “colocaram” não está definido no contexto e,
portanto, classifica-se como indeterminado.
A alternativa (E) está errada, pois, no último período da tirinha, a flexão verbal é o único indicativo
de que o sujeito refere-se à primeira pessoa do singular (“eu”) – estrutura conhecida como sujeito oculto.
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Gabarito: D
Fragmento do texto: A grande invenção para transporte e lazer é um dos maiores vilões do ar e,
consequentemente, da nossa saúde. ................. poucos investimentos em transporte público de melhor
qualidade, e as políticas relativas à mobilidade urbana são fracas, ao menos no Brasil, o que estimula o
transporte individual (estímulo esse endossado pelo apelo dos fabricantes de automóveis).
A lacuna pontilhada da linha 2 pode ser completada corretamente pelas seguintes alternativas, EXCETO:
A) Existem
B) Há
C) São feitos
D) Costuma haver
E) Se faz
Comentário: A alternativa (A) está correta, pois o verbo “Existem” é intransitivo e deve concordar com o seu
sujeito posterior e plural. Veja:
A alternativa (B) está correta, pois o verbo “Há” encontra-se no sentido de existir. Assim, é transitivo
direto, não possui sujeito e não pode se flexionar no plural. O termo posterior é apenas o objeto direto. Veja:
A alternativa (C) está correta, pois a locução verbal “São feitos” deve concordar com o seu sujeito
paciente posterior e plural.
Veja:
A alternativa (D) está correta, pois o verbo “haver” encontra-se no sentido de existir. Assim, é
transitivo direto, não possui sujeito e o verbo auxiliar não pode se flexionar no plural. O termo posterior é
apenas o objeto direto. Veja:
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A alternativa (E) é a errada, por dois motivos. Primeiro, porque não se pode iniciar frase com pronome
oblíquo átono. Em seguida, notamos que o verbo “faz” é transitivo direto e o pronome “se” é apassivador.
Assim, o verbo deve concordar com o sujeito paciente e plural posterior. Veja a correção:
Gabarito: E
Vimos os tipos de sujeito e a concordância verbal voltada a eles. Agora, vamos tratar de algumas
concordâncias peculiares, as quais se dirigem a um sujeito simples.
2 – PECULIARIDADES NA CONCORDÂNCIA
a) Se estiver entre dois núcleos das classes a seguir, em ordem, concordará, preferencialmente, com
a classe que tiver prioridade, independente de função sintática:
Pronome pessoal > substantivo próprio de pessoa > substantivo concreto > substantivo abstrato >
pronome indefinido, demonstrativo ou interrogativo
b) Se o sujeito indica peso, medida, quantidade, seguido de é pouco, é muito, é bastante, é suficiente,
é tanto, o verbo ser fica no singular:
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Você viu em aulas anteriores que o pronome relativo inicia uma oração subordinada adjetiva e serve
para retomar um substantivo anterior. Ele pode cumprir várias funções sintáticas e a que nos interessa nesta
aula é a de sujeito:
A oração grifada possui o verbo “cuida”, o qual é transitivo indireto. Seu objeto indireto é “de crianças
carentes”. Assim o termo que falta é o sujeito. Perceba que o pronome relativo “que” retoma o substantivo
“instituição”. Assim, quando lemos “que”, entendemos “instituição” e então teríamos: “a instituição cuida
de crianças carentes”.
Um ponto muitas vezes duvidoso na hora da concordância é com o pronome relativo na função de
sujeito antecipado da expressão “um dos”. Isso porque depende contextualmente de identificar que palavra
será retomada por esse pronome. Veja:
Pela concordância do verbo, percebemos que o sujeito “que” retomou o vocábulo “um” dentre vários
homenageados. Temos, assim, a ênfase a um dos homenageados. Mas, se não se quisesse dar essa
relevância, o pronome relativo poderia retomar “homenageados” e assim o verbo se flexionaria no plural.
Veja:
Não podemos, assim, decorar que a concordância pode ser no singular ou plural, na realidade
depende da intenção comunicativa do texto. Perceba o exemplo abaixo, que exige a interpretação de
retomada de apenas um dos termos:
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Especial atenção deve ser dada à estrutura “o que”, em que “o” é pronome demonstrativo reduzido
(=aquilo, aquele, isso) e “que” é pronome relativo e seu valor de coesão é retomá-lo. Sendo o pronome
relativo sujeito, o verbo flexionará no singular. Veja:
Nas análises feitas pela Petrobras, os técnicos encontraram novas fontes, o que possibilita um ganho
no campo da energia.
O pronome relativo “que” está na função de sujeito, o qual retoma o pronome demonstrativo “o”
(singular), por isso o verbo “possibilita” está no singular.
Note que “Algumas leis” é o sujeito da locução verbal “deverão ser revistas”, e o pronome relativo
“que” (ou “as quais”) é o sujeito do verbo “estão”. Quando se lê “que” ou “os quais”, devemos entender o
substantivo “leis”: leis estão em vigor no país.
Há uma particularidade deste pronome relativo na função de sujeito. Como ele também pode ser
pronome indefinido e pronome interrogativo (em determinados contextos), ele sugere uma indefinição da
pessoa de quem se fala, por isso possui força para levar o verbo para a terceira pessoa do singular, mesmo
se o substantivo retomado tiver flexão diferente:
Compare com o pronome relativo “que”: não há essa dupla possibilidade de concordância:
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“(...), entretanto acredita-SE que a prática dos crimes infantis se deva ao modo como se vive nos dias atuais”
A) partícula apassivadora.
B) pronome reflexivo.
C) partícula expletiva.
Comentário: O verbo “acredita”, neste contexto, é transitivo direto, o pronome “se” é apassivador e a
estrutura “que a prática dos crimes infantis se deva ao modo como se vive nos dias atuais” funciona como
sujeito paciente: Isso é acreditado.
Gabarito: A
III. O presidente, junto com alguns ministros, compareceu à solenidade de posse do governador.
B) I e II.
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C) I e IV.
D) I, II e III.
E) I e III.
Comentário: A frase I está correta, pois o verbo “preocupa” está concordando com o núcleo do sujeito
“maioria”. Ele também poderia concordar com o adjunto adnominal “das pessoas”.
A frase II está errada, pois o verbo “pesquisar” é transitivo direto, o pronome “se” é apassivador e o
substantivo “meio” é o núcleo do sujeito paciente, o qual força o verbo ao plural. Veja:
Como a primeira está correta e a segunda está errada, podemos eliminar as alternativas (A), (B) e (D).
A frase III está correta, pois o verbo “compareceu” concorda com o núcleo do sujeito “presidente”.
A frase IV está errada, pois o verbo “haver”, no sentido de existir, não tem sujeito e não pode se
flexionar no plural. O termo “motivos” é apenas o objeto direto. Veja a correção:
Gabarito: E
Quando o sujeito recebe um verbo, passa a ser uma oração. Essa oração força o verbo para o singular.
Veja a frase abaixo, com sujeito determinado simples:
Chamamos de período simples o enunciado que possua apenas uma oração (um verbo). Neste caso,
o verbo “É” (de ligação) serve para ligar o predicativo “fundamental” ao sujeito determinado simples “o
estudo organizado”, por isso se flexiona no singular.
Note agora que este sujeito pode receber um verbo, passando a ser considerado um sujeito oracional.
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Veja:
Agora passamos a ter duas orações (dois verbos: “É” e “estude”), por isso temos um período
composto. Veja que antes tínhamos o sujeito “o estudo organizado”, agora temos o sujeito oracional “que
você estude organizadamente”.
Note na estrutura acima que este sujeito oracional possui um verbo intransitivo. Este verbo tem seu
sujeito (“você”) e um adjunto adverbial de modo (“organizadamente”). Assim, sempre que tivermos um
verbo, é natural que haja um tipo de sujeito relacionado a ele e também um complemento verbal, quando
possível.
Neste sujeito oracional, perceba a conjunção integrante “que”, ela faz com que o verbo nesta oração
seja conjugado em tempo e modo verbal (“estude”: presente do subjuntivo).
Agora veja o período abaixo. Retiramos a conjunção integrante “que”. Naturalmente reduzimos o
número de palavras da oração, por isso a chamamos de oração reduzida. Isso faz com que o verbo deixe de
ser conjugado em modo e tempo verbal (“estude”) e passe para a forma nominal infinitiva: “estudar”.
Veja:
Tudo isso foi visto com a única e exclusiva intenção de você perceber que toda vez que tivermos um
verbo referindo-se ao sujeito oracional, obrigatoriamente deverá permanecer na terceira pessoa do
singular.
Para ficar bem claro. Quando tivermos um sujeito oracional, troquemos pela palavra ISSO. Como este
vocábulo está no singular, o verbo também estará. Vamos fazer um teste:
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Logicamente sabemos que um infinitivo de uma locução verbal não se flexiona: Começamos a
caminhar, devo trabalhar, voltou a comemorar. Este não gera dúvida, por isso, nossa ênfase aqui recai ao
infinitivo dentro de uma oração reduzida.
As regras que você verá abaixo não podem ser entendidas de maneira categórica, elas nos apontam
as possibilidades de flexão. Na prova, o que vai fazer com que você acerte a questão é o contexto e o bom
senso.
1) O infinitivo impessoal é aquele que não se flexiona, por não ter um sujeito, ou, mesmo o tendo,
não se quer realçá-lo na oração, por não estar explícito. Isso ocorre por alguns motivos e vamos citar os mais
importantes para nossa prova. Veja:
b) quando possui valor geral, isto é, não se refere explicitamente a um termo do período:
c) quando o infinitivo é empregado numa oração reduzida que complementa um verbo auxiliar
causativo deixar, mandar, fazer) ou sensitivo (ver, sentir, ouvir, perceber) e tem como sujeito um pronome
oblíquo:
2) O infinitivo pessoal é aquele que necessita enfatizar o agente da ação por motivo de clareza ou
para evitar ambiguidade. Assim o encontramos em orações com sujeito explícito ou diferente do sujeito da
oração anterior:
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Note que o verbo “suponho” é a oração principal e “serem eles os responsáveis” é uma oração
subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo, cujo sujeito (“eles”) está em destaque. Por
isso, a concordância do infinitivo no plural é obrigatória.
Perceba que o infinitivo “entregares” possui sujeito diferente do da oração anterior (eu me esqueci).
Isso ocorre por motivo de ênfase ao agente da ação e evitar a ambiguidade.
É hora de vocês estudarem. (“É hora” não tem sujeito/ “estudarem” possui sujeito “vocês”)
a) Em “Vamos partir de uma situação que grande parte de nós já vivenciou.”, o verbo em destaque poderia
estar no plural, concordando com o pronome “nós”
b) Em “Nenhuma forma de arte ou objeto cultural guarda a potência escondida por aquele monte de
palavras impressas na página.”, o sujeito em destaque é composto por dois núcleos ligados por “ou”.
Nesses casos, a concordância deve se dar sempre no singular, como no excerto em questão.
c) Considere o seguinte excerto: “Essa potência vem, entre outros aspectos, do tanto que a literatura exige
de nós, leitores.”. Caso o sujeito do verbo em destaque estivesse no plural, tal verbo seria grafado com o
acento agudo.
d) Considere o seguinte excerto: “Trata-se de uma energia que o teórico Hans Ulrich Gumbrecht chama de
‘presença’ [...]”. Caso a expressão em destaque estivesse no plural, o verbo “tratar-se” estaria flexionado
também no plural.
e) Em “[...] a experiência literária nos dá a chance de vivenciarmos possibilidades [...]”, o verbo em destaque
está empregado no infinitivo, em sua forma não flexionada.
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois a expressão partitiva “grande parte de” permite que o verbo
concorde com o núcleo sintático “parte” ou com o adjunto adnominal “de nós”. Assim, realmente o verbo
em destaque poderia estar no plural, concordando com o pronome “nós”. Veja as duas possibilidades:
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A alternativa (B) está errada. É certo que a conjunção “ou” uniu dois núcleos do sujeito composto:
“forma” e “objeto”. Porém, devemos notar que é o pronome indefinido “Nenhuma” que forçou o emprego
do singular.
Além disso, sabemos que nem sempre a conjunção “ou” forçará o verbo ao singular. Vimos na teoria
que, quando tal conjunção tiver sentido de inclusão e unir núcleos do sujeito composto, o verbo se flexiona
no plural.
A alternativa (C) está errada, pois o plural do verbo “vem” é “vêm”, isto é, com acento circunflexo.
A alternativa (D) está errada, pois o verbo “trata” é transitivo indireto, o pronome “se” é índice de
indeterminação do sujeito e o termo “de uma energia” é apenas o objeto indireto. Assim, mesmo que tal
termo se flexione no plural, o verbo “trata” deve permanecer no singular.
A alternativa (E) está errada, pois o verbo “vivenciarmos” encontra-se no infinitivo pessoal, ou seja,
em sua forma flexionada.
Gabarito: A
Vimos que o pronome “se”, com o verbo transitivo indireto (VTI), intransitivo (VI) e de ligação (VL),
tem o nome de índice de indeterminação do sujeito (IIS). Com isso o verbo fica flexionado obrigatoriamente
na terceira pessoa do singular.
Agora, veremos o pronome “se” com o verbo transitivo direto (VTD) ou com o verbo transitivo direto
e indireto (VTDI). Esse “se” é chamado de pronome apassivador. Isso força a seguinte estrutura:
Sujeito
VTD SE
Paciente
É natural você fazer a seguinte pergunta: se o verbo é transitivo direto, onde está o objeto direto?
Bom, como dissemos que esse pronome “se” é o apassivador (P Ap), então temos voz passiva
sintética. Na voz passiva, não existe objeto direto. O termo que seria o objeto direto passou a ser o sujeito
paciente. Isso será visto adiante na transposição de voz verbal.
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Por enquanto, tenha em mente a estrutura anterior. Isso ocorre em muitas questões de concordância
verbal.
Veja como:
Veja que “aluga” é verbo transitivo direto. Assim, o pronome “se” é apassivador e o termo posterior
“casa” é o sujeito paciente. Toda vez que tivermos esta estrutura passiva sintética, troque-a pela analítica
(casa é alugada), para ter certeza de que realmente há voz passiva. Veja no segundo exemplo. O sujeito ficou
no plural (“casas”), por isso o verbo também se flexionou no plural: “Alugam”. Transpondo para a analítica
(casas são alugadas), confirmamos que temos voz passiva.
O pronome apassivador não ocorre só com o verbo transitivo direto (VTD). Ele também ocorre com
o verbo transitivo direto e indireto (VTDI):
Sujeito
VTDI SE OI
Paciente
Veja a aplicação:
Para se ter certeza de que há pronome apassivador, basta transformarmos para a voz passiva
analítica:
Essas construções podem ser estruturadas também com locução verbal. Para isso, basta observar a
transitividade do verbo principal (sempre o último).
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Veja:
Em “Sai de cena a representação teatral calcada nas metáforas de guerra e adotam-se metonímias de
comunhão, à guisa de uma eucaristia política.”, o emprego do singular e do plural, respectivamente, justifica-
se porque
B) o sujeito é indeterminado nos dois casos. No primeiro, é um verbo intransitivo e, no segundo, está na
terceira pessoa do plural sem referência anterior.
C) as formas verbais estão empregadas em sentido figurado, por isso não seguem as regras da modalidade
padrão.
Comentário: No trecho “Sai de cena a representação teatral calcada nas metáforas de guerra e adotam-se
metonímias de comunhão, à guisa de uma eucaristia política.”, entendemos que o verbo se refere ao sujeito
“a representação teatral”. Note isso com a ordenação natural da oração:
Na segunda oração, o verbo “notam” é transitivo direto, o pronome “se” é apassivador e o termo
“metonímias de comunhão” é o sujeito paciente. Sempre que desconfiamos de o pronome “se” poder ser
apassivador, devemos confirmar transpondo a voz passiva sintética para a analítica:
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Gabarito: E
A partir de agora, precisamos entender a diferença entre as vozes verbais ativa e passiva, para
aprofundarmos nesta concordância, além de entendermos a transposição das vozes verbais e reconhecer o
pronome apassivador “se”.
VTD+OD
VTI+OI
Predicado Predicado Predicativo
VTDI+OD VL
Verbal Nominal
+OI
VI
Você percebeu que o sujeito da voz ativa é agente (“O candidato”). Quando este termo agente passa
para a voz passiva, automaticamente, muda o nome para agente da passiva (“pelo candidato”).
Quando temos a voz ativa, o objeto direto (“a prova”) é o termo paciente (sofre a ação que o sujeito
realiza). Ao passarmos para a voz passiva, este termo paciente passa a ter a função de sujeito paciente (“A
prova”).
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Para transpormos da voz ativa para a passiva, devemos inserir o verbo “ser”, no mesmo tempo que o verbo
original. Por isso “realizou” transformou-se em “foi realizada”.
Veja agora a transposição com outros tempos verbais. Perceba a inserção do verbo “ser” no mesmo
tempo do verbo original:
A prova será realizada pelo candidato. A prova seria realizada pelo candidato.
Simples, não é?
Bom, e quando temos o sujeito indeterminado? Naturalmente o agente da passiva também será
indeterminado.
Veja:
realizaram a prova.
Sujeito indeterminado VTD OD (paciente)
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Quando houver uma locução verbal na voz ativa, basta inserir o verbo “ser” na mesma forma nominal
do verbo principal, para que este verbo principal fique no particípio.
Nós conhecemos anteriormente o pronome apassivador “se”. Ele ocorre quando há os esquemas:
Sujeito
VTD SE Paciente
Sujeito
VTD SE OI Paciente
Agora vamos juntar essas vozes verbais para ficar mais claro. Veja:
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realizaram a prova.
Sujeito indeterminado VTD OD (paciente)
Diversidade
Vinte e oito de junho é o Dia do Orgulho LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e pessoas
intersex), data celebrada e lembrada mundialmente, que marca um episódio ocorrido em Nova Iorque, em
1969. Naquele dia, as pessoas que estavam no bar Stonewall Inn, até hoje um local de frequência de gays,
lésbicas e trans, reagiram a uma série de batidas policiais que eram realizadas ali constantemente. A Seaster
repudia qualquer forma de preconceito e luta, em parceria com diversos órgãos do estado, pela construção
de uma realidade em que a discriminação, o estigma e a violência com base na orientação sexual e na
identidade de gênero não tenham mais espaço.
Do ponto de vista das relações sintáticas estabelecidas no texto, assinale a alternativa correta.
A) O termo “Vinte e oito de junho” (linha 1), que funciona como sujeito da oração, passaria a ser aposto
explicativo caso o emissor optasse pela seguinte redação: O Dia do Orgulho LGBTI é 28 de junho.
B) As formas verbais “estavam” (linha 3), “reagiram” (linha 4) e “eram” (linha 5) referem-se a um mesmo
termo, que desempenha a função de sujeito.
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D) A função sintática de cada um dos termos sublinhados na oração “A Seaster repudia qualquer forma de
preconceito” (linha 5) seria mantida caso o emissor optasse por empregar, no lugar da original, a redação
Qualquer forma de preconceito é repudiada pela Seaster.
E) Nas linhas 6 e 7, o trecho “a discriminação, o estigma e a violência” apresenta uma sequência de termos
que desempenham a mesma função.
Comentário: A alternativa (A) está errada. É certo que o termo “Vinte e oito de junho” é o sujeito, porém tal
termo passaria a predicativo na seguinte estrutura: O Dia do Orgulho LGBTI é 28 de junho.
A alternativa (B) está errada, pois o verbo “estavam” faz parte da oração subordinada adjetiva
restritiva “que estavam no bar Stonewall Inn, até hoje um local de frequência de gays, lésbicas e trans” e tem
como sujeito o pronome relativo “que”; já o verbo “reagiram” encontra-se na oração principal e se refere ao
sujeito “as pessoas”. Além disso, o verbo “eram” faz parte da oração subordinada adjetiva restritiva “que
eram realizadas ali constantemente” e tem como sujeito o pronome relativo “que”, o qual retoma “batidas
policiais”.
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “repudia” é transitivo direto e o termo “qualquer forma de
preconceito” é o objeto direto, isto é, complemento verbal. Mas note que o vocábulo “luta” é um verbo e
logicamente não faz parte de um complemento.
A alternativa (D) está errada, pois a troca da voz ativa pela voz passiva faz mudar as funções sintáticas
dos termos. Note que, na oração “A Seaster” é o sujeito agente, o verbo “repudia” é transitivo direto e
“qualquer forma de preconceito” é o objeto direto. Na oração “Qualquer forma de preconceito é repudiada
pela Seaster”, o termo “Qualquer forma de preconceito” é o sujeito paciente, a expressão “é repudiada” é
uma locução verbal da voz passiva e “pela Seaster” é o agente da passiva.
Gabarito: E
Nas opções abaixo foram transcritos fragmentos do texto construídos com orações na voz passiva e com
orações na voz ativa. Ao lado, as orações foram reescritas com alteração da voz: de passiva para ativa e de
ativa para passiva. Aquela em que NÃO foi feita a transformação de voz é:
A) “Eles nasceram em um mundo já transformado pela tecnologia e pela informática.” (2º §) / Eles nasceram
em um mundo que a tecnologia e a informática transformaram.
B) “Por isso, meus alunos e eu só podemos compartilhar o tempo atual.” (4º §) / Por isso o tempo atual só
pode ser compartilhado por mim e meus alunos.
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C) “Minha memória pode alcançar os acontecimentos que vivi a qualquer momento.” (4º §) / Os
acontecimentos que vivi minha memória a qualquer momento pode alcançar.
D) “Se não forem narrados, os acontecimentos...” (5º§) /Se não os narrarem, os acontecimentos...
E) “Só conservados pela lembrança é que os feitos...” (7º§) /Só se a lembrança os conservar é que os feitos...
Comentário: A alternativa (A) está correta, pois a estrutura “um mundo já transformado pela tecnologia e
pela informática” encontra-se na voz passiva analítica. Note que há o sujeito paciente “um mundo”, o
particípio da voz passiva “transformado” e o agente da passiva “pela tecnologia e pela informática”. A
estrutura “que a tecnologia e a informática transformaram” encontra-se na voz ativa. Note que há o verbo
transitivo direto “transformaram” e o objeto direto “que”.
A alternativa (B) está correta, pois a estrutura “meus alunos e eu só podemos compartilhar o tempo
atual” encontra-se na voz ativa. Note que há o verbo transitivo direto “compartilhar” e o objeto direto “o
tempo atual”. A estrutura “o tempo atual só pode ser compartilhado por mim e meus alunos” encontra-se na
voz passiva analítica. Note que há o sujeito paciente “o tempo atual”, a locução verbal da voz passiva “pode
ser compartilhado” e o agente da passiva “por mim e meus alunos”.
A alternativa (C) é a errada, pois a estrutura da voz ativa “Minha memória pode alcançar os
acontecimentos” apenas foi repetida, em que “Minha memória” é o sujeito agente, “pode alcançar” é
locução verbal transitiva direta e “os acontecimentos” é o objeto direto. Assim, não há voz passiva, apenas
voz ativa.
A alternativa (D) está correta, pois a estrutura “Se não forem narrados, os acontecimentos” encontra-
se na voz passiva analítica. Note que há o sujeito paciente “os acontecimentos”, a locução verbal da voz
passiva “forem narrados”. A estrutura “Se não os narrarem” encontra-se na voz ativa. Note que há o verbo
transitivo direto “narrarem” e o objeto direto “os”.
A alternativa (E) está correta, pois a estrutura “conservados pela lembrança” encontra-se na voz passiva
analítica. Note que há o particípio da voz passiva “conservados” e o agente da passiva “pela lembrança”. A
estrutura “Só se a lembrança os conservar” encontra-se na voz ativa. Note que há o verbo transitivo direto
“conservar” e o objeto direto “os”.
Gabarito: C
3 – CONCORDÂNCIA NOMINAL
Como vimos no início desta aula, a concordância nominal se baseia na flexão do adjunto adnominal
de acordo com o núcleo e do predicativo de acordo com o termo a que ele se refere.
A concordância nominal às vezes suscita dúvidas quando há apenas um adjunto adnominal e dois ou mais
núcleos.
Veja:
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Mas, se o adjunto adnominal estiver depois do núcleo, além da possibilidade de concordar com o
mais próximo, ele pode concordar com os dois termos, ficando no plural, indo para o masculino se um dos
substantivos for masculino
Observação: Um adjetivo anteposto em referência a nomes de pessoas deve estar sempre no plural (As
simpáticas Joana e Marta agradaram a todos.).
b) Quando um núcleo determinado por artigo é modificado por adjunto adnominal composto, podem
ser usadas as seguintes construções:
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A construção “Estudo a cultura brasileira e portuguesa”, embora provoque incerteza, é aceita por
alguns gramáticos.
c) Numerais ordinais também possuem valor adjetivo; por isso, quando eles estão na função de ajunto
adnominal composto e se referem a um único núcleo, podem ser usadas as seguintes construções:
d) Adjetivos regidos pela preposição “de”, que se referem a pronomes indefinidos, ficam
normalmente no masculino singular, podendo surgir concordância atrativa:
e) Os vocábulos mesmo, próprio são adjetivos ou pronomes adjetivos. Por serem adjuntos
adnominais, devem concordar com o substantivo a que se referem:
Cuidado: mesmo, quando equivale a “até”, “inclusive”, é palavra denotativa; sendo, então, invariável.
Portanto, na frase “A prova será meio-dia e meia.”, nada de falar “meio-dia e meio”, porque os
vocábulos “meio” e “meia” são numerais de valores adjetivos. O primeiro concorda com “dia” (meio-dia) e o
segundo concorda com o substantivo “hora”, que se encontra subentendido (meia hora).
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g) Os vocábulos muito, pouco, longe, caro, barato podem ter valores adjetivos (adjunto adnominal)
ou adverbiais. Somente os de valor adjetivo se flexionam de acordo com o substantivo a que se referem.
Leram pouco as moças muito vivas. (advérbios modificando verbo e adjetivo, respectivamente)
I - Predicativo do sujeito
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Foi visto na concordância verbal que, se o verbo estiver anteposto ao sujeito composto, pode ele
concordar com o núcleo mais próximo ou com a totalidade. Se este for verbo de ligação, o predicativo seguirá
a mesma concordância:
A concordância do predicativo do objeto não depende exclusivamente do verbo, mas da ênfase no texto.
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Os vocábulos anexo, incluso são adjetivos, devendo concordar com o núcleo do sujeito:
As expressões é bom, é proibido, é necessário, formadas do verbo “ser” seguido de adjetivo, não
variam se o sujeito não vier determinado; caso contrário, a concordância será obrigatória.
Assim, se o artigo for singular (“o”), caberá a flexão do adjetivo no singular (“possível”). Se o artigo
for plural (“os”, “as”), caberá a flexão do adjetivo no plural (“possíveis”).
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Ressalta-se que o artigo singular será “o” e a forma plural “os”, “as” concorda com o substantivo a
que se pode referir. Assim, ao trocarmos o substantivo do exemplo anterior “pães” por “bisnaga”, a forma
correta seria:
Assinale a alternativa correta em relação aos termos destacados e sua utilização no texto.
a) Em “A principal é a de que o cuidado não se traduz apenas no cumprimento de tarefas [...]”, o termo em
destaque estabelece concordância de número com a palavra “tarefas”.
b) Em “[...] ele já teve dois infartos e carrega quatro stents no coração [...]”, o termo em destaque estabelece
uma concordância de gênero com o termo “stents” da mesma forma que “duas” concorda com “filhas”
em “[...] educou duas filhas.”.
c) Em “[...] pode ficar ainda pior quando os nossos velhos não contam com uma rede de proteção [...]”, o
termo em destaque não estabelece concordância de gênero, mas pode variar conforme o número.
d) Em “Levando em conta que o perfil da população brasileira mudará drasticamente nos próximos anos
[...]”, o termo destacado não estabelece concordância de gênero ou número.
e) Em “Ouvir do médico que só estará liberado para suas atividades normais em três meses [...]”, o termo
destacado estabelece concordância com a palavra “médico”.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o advérbio “apenas” não se flexiona e não se refere a
substantivo.
A alternativa (B) está errada, pois a palavra “quatro” não varia conforme o substantivo: quatro
homens, quatro mulheres. Isso ocorre com o numeral cardinal “dois”: dois homens, duas mulheres.
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A alternativa (C) está errada, pois a conjunção “quando” não se flexiona em gênero (masculino,
feminino), nem em número (singular, plural).
A alternativa (D) é a correta, pois o advérbio “drasticamente” não se flexiona. Assim, não estabelece
concordância de gênero ou número.
A alternativa (E) está errada, pois entendemos do texto que é o médico quem libera. Assim, o
vocábulo “liberado” se refere a outra pessoa, a qual não se encontra neste trecho.
Gabarito: D
Comentário: O adjetivo “possível” deve se flexionar conforme o artigo. Assim, eliminamos a alternativa (C).
Como o substantivo “privações” está flexionado no plural e o feminino, cabe o superlativo “o mais
terríveis possível” ou “as mais terríveis possíveis”.
Gabarito: B
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( ) Se houvessem mais pessoas honestas, não existiriam tantas brigas por justiça.
a) C • C • E • E • C • C
b) C • E • C • E • C • C
c) C • E • C • E • E • C
d) E • C • C • C • C • E
e) E • C • E • C • E • E
Comentário: A concordância da primeira frase está correta, pois o adjunto adnominal “longas” concorda
com o primeiro núcleo “páginas”. Confirme:
A concordância da segunda frase está errada, pois o predicado nominal “era necessário” tem o sujeito
com o artigo “a”, por isso deve se flexionar no feminino. Veja a correção:
A concordância da terceira frase está correta, pois o predicativo “anexas” concorda com o núcleo do
sujeito “listas”. Confirme:
A concordância da quarta frase está errada, pois o verbo “haver”, no sentido de existir, não tem
sujeito e não pode se flexionar no plural. Veja a correção:
Se houvesse mais pessoas honestas, não existiriam tantas brigas por justiça.
A concordância da quinta frase está errada. O verbo “fazer”, no sentido de tempo decorrido, não tem
sujeito e não pode se flexionar no plural. Como há uma locução verbal, o verbo auxiliar não se flexiona. Veja
a correção:
A concordância da sexta frase está correta, pois o pronome relativo “quem” permite que o verbo se
flexione na terceira pessoa do singular ou concorde com o pronome pessoal “eu”. Veja a dupla possibilidade:
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Gabarito: C
• A estrutura seguinte é cobrada tanto no reconhecimento de vozes verbais (voz passiva sintética),
quanto na concordância verbal
Sujeito
VTD SE Paciente
• A concordância com o pronome relativo (que= o qual, a qual, os quais, as quais) na função de sujeito.
Quando este pronome retoma substantivo plural, o verbo vai para o plural.
• A concordância com sujeito oracional ocorrerá sempre na 3ª pessoa do singular.
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5 – QUESTÕES VUNESP
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(E) Para desespero da mulher, os pés do marido estavam frequentemente colocado em cima dos móveis.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois os adjetivos “sujo” e “desorganizado” devem concordar com
os substantivos aos quais caracterizam, quais sejam: “móveis”, “vidros” e “cristais”. Veja a correção:
A dona de casa não suportava ver sujos ou desorganizados seus móveis, vidros e cristais.
A alternativa (B) é a correta. Note que o predicado nominal “Costumava ser constante” concorda
com o núcleo do sujeito “insatisfação”.
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “tirava” deve concordar com o núcleo do sujeito
“almofadas”. Veja a correção:
As almofadas do sofá da sala fora de seu lugar de origem tiravam a senhora do sério.
A alternativa (D) está errada, pois o verbo “continha” deve concordar com o núcleo do sujeito
“folhas”. Veja a correção:
A dona de casa não gostava de jornais por achar que suas folhas continham fungos e outras sujeiras.
A alternativa (E) está errada, pois o adjetivo “colocados” deve concordar com o núcleo do sujeito da
oração principal “pés”. Veja a correção:
Para desespero da mulher, os pés do marido estavam frequentemente colocados em cima dos móveis.
Gabarito: B
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo “aumentassem” deve concordar com o sujeito
“distância”. Veja a correção:
A alternativa (B) está errada, pois a locução verbal “passou a existir” deve concordar com o sujeito
“fortunas enormes”. Veja a correção:
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A alternativa (C) está errada, pois a locução “foi posto” deve concordar com o sujeito “a
conectividade”. Veja a correção:
A alternativa (D) está errada, pois a locução verbal “devem ser” deve concordar com o pronome
relativo “que”, o qual é o sujeito e retoma o pronome demonstrativo “o”. Veja a correção:
A alternativa (E) é a correta, pois todos os termos estão flexionados de acordo com as regras de
concordância.
Gabarito: E
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo transitivo indireto “Restam” deve concordar com o
núcleo do sujeito “tempo”. Veja a correção:
A alternativa (B) é a correta, pois o verbo “animavam” encontra-se flexionado no plural para
concordar com o sujeito composto “Casos e histórias”. Note que “é que” é uma expressão expletiva ou de
realce, tanto assim que podemos excluí-la. Compare:
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “são” e o adjetivo “essenciais” devem concordar com o
pronome indefinido “tudo”. Veja a correção:
A alternativa (D) está errada, pois o verbo “urgem” deve concordar com o sujeito “revitalização”. Veja
a correção:
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A alternativa (E) está errada, pois o verbo “ocorreram” não apresenta um referente plural, pois
entendemos que algo ocorreu com outras artes. Assim, tal verbo não deve se flexionar no plural. Já o verbo
“cortaram” tem uma referência indeterminada, um agente não identificado. Assim, pode se flexionar no
plural. Veja a correção:
Assim como ocorreu com outras artes, cortaram gastos com música.
Gabarito: B
Comentário: Como a frase apenas se repete, ao comentarmos a alternativa correta, entendemos o motivo
do erro das demais.
O sujeito composto “A fotografia e a montagem do filme” apresenta núcleos femininos, por isso a
locução verbal da voz passiva “são assinadas” encontra-se no feminino plural. Veja:
Gabarito: C
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Comentário: Como os verbos “existia”, “ocorria”, “abundava” e “surgia” são intransitivos, naturalmente o
sujeito composto e plural “revoluções sociais e a influência da cultura estrangeira” os força ao plural:
No México no início dos anos 1970, existiam revoluções sociais e a influência da cultura estrangeira.
No México no início dos anos 1970, ocorriam revoluções sociais e a influência da cultura estrangeira.
No México no início dos anos 1970, abundavam revoluções sociais e a influência da cultura estrangeira.
No México no início dos anos 1970, surgiam revoluções sociais e a influência da cultura estrangeira.
Porém, como o verbo “haver” se encontra no sentido de existir, não tem sujeito, o termo não
preposicionado “revoluções sociais e a influência da cultura estrangeira” é apenas o objeto direto e não
interfere na concordância.
No México no início dos anos 1970, havia revoluções sociais e a influência da cultura estrangeira.
Gabarito: B
Comentário: Para a transposição da voz verbal, devemos tomar cuidado com o tempo verbal e com a
concordância com o sujeito paciente. O verbo “desenvolveu” encontra-se no pretérito perfeito do indicativo.
Assim, ao ser transposto para a voz passiva, deve receber o verbo “ser” flexionado neste mesmo tempo, a
fim de liberar o verbo “desenvolveu” para o particípio: desenvolvido.
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Além disso, o termo “um estudo”, que é o objeto direto na voz ativa, passa a sujeito paciente e com
ele a locução verbal da voz passiva concorda (um estudo foi desenvolvido). Ademais, o sujeito agente “O
departamento de engenharia da computação da Academia Árabe de Ciências e Tecnologia”, na transposição
para a voz passiva, passa a agente da passiva: pelo departamento de engenharia da computação da
Academia Árabe de Ciências e Tecnologia. Veja:
Gabarito: A
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o predicado nominal “São comuns” deve se flexionar no
singular porque seu sujeito é oracional: oração subordinada substantiva subjetiva “que os tímidos se
culpem”. Veja a correção:
A alternativa (B) está errada, pois o verbo “haver”, no sentido de existir, é impessoal. Como ele é o
verbo principal da locução verbal, não permite que o verbo auxiliar “Deve” se flexione, pois o termo “ousadia
e timidez” é apenas o objeto direto. Note que tal expressão fica subentendida na próxima oração como
sujeito elíptico de “são vivenciadas”. Veja a correção:
Deve haver ousadia e timidez em todos, o que muda é a forma como são vivenciadas.
A alternativa (C) está errada, pois o sujeito do predicado nominal “sejam agradáveis” é a oração “pedir
aumento”. Assim, tal predicado não pode se flexionar no plural. Veja a correção:
Embora aos tímidos não seja agradável pedir aumento, às vezes isso é necessário.
A alternativa (D) está errada, pois o predicado deve concordar com o sujeito. Veja a correção:
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A alternativa (E) é a correta, pois os verbos “consideram” e “fazem” concordam com o sujeito plural
“Os tímidos”. Confira:
Os tímidos consideram torturante ter de pedir aumento, mas o fazem por necessidade.
Gabarito: E
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois o predicado nominal “Estavam casados” está flexionado no
plural porque se refere ao sujeito de forma indeterminada. O verbo “fazia”, como apresenta valor de tempo
decorrido, flexiona-se no singular. O verbo “existiam” é intransitivo e concorda com seu sujeito plural
“quaisquer desavenças”. Confirme:
Estavam casados fazia quinze anos e não existiam entre eles quaisquer desavenças.
A alternativa (B) está errada, pois o verbo “ser”, quando se se refere a horas, concorda com o
numeral. Além disso, o advérbio “meio” está modificando o adjetivo “descontrolada” e não pode se flexionar.
Veja a correção:
Já eram onze horas quando o marido chegou e encontrou a esposa meio descontrolada.
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “existe” é intransitivo e deve concordar com o sujeito
“coisas irrelevantes”. O verbo “influem” está corretamente flexionado no plural porque seu sujeito é o
pronome relativo “que”, o qual retoma “coisas irrelevantes”. O verbo “prejudica” também se refere ao
mesmo sujeito e deve se flexionar no plural. Note que o pronome “a” está corretamente flexionado por
concordar com o substantivo “relação”. Veja a correção:
A alternativa (D) está errada, pois o particípio “Dado” deve concordar com o seu referente “a
história”. O verbo “esperava” é transitivo direto, o pronome “se” é apassivador e “desavenças” é o sujeito
paciente e com ele o verbo deve concordar. Veja a correção:
Dada a história de harmonia do casal, não se esperavam desavenças por causa do atraso do marido.
A alternativa (E) está errada, pois o verbo “faz” é transitivo direto, o pronome “se” é apassivador e
“casais” é o sujeito paciente e com ele o verbo deve concordar. Além disso, como os adjetivos “leal” e
“dedicado” fazem referência a “casais”, devem se flexionar no plural.
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Diz-se que já não se fazem mais casais como os de antigamente, leais e dedicados.
Gabarito: A
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois “é abundante” concorda com “A mão de obra” e “altos”
concorda com “os salários”. Confirme:
A alternativa (B) está errada, pois o predicativo “supérfluo” deve concordar com o sujeito “os demais
países”. Veja a correção:
A alternativa (C) está errada, pois o predicativo do objeto direto “preocupada” deve concordar com
o objeto direto “muitas pessoas”. Veja a correção:
A alternativa (D) está errada, pois o sujeito plural “As transações econômicas mais relevantes do
planeta” força a locução verbal “deve ocorrer” ao plural. Veja a correção:
A alternativa (E) está errada, pois o sujeito plural “Os operários” força a locução verbal “tende a
produzir” ao plural. Além disso, o adjunto adnominal “próprio” deve concordar com o núcleo do sujeito
“eles”, o qual força o verbo também a se flexionar no plural. Veja a correção:
Gabarito: A
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(A) Dado as dimensões da crise na Catalunha, as pessoas pedem que o governo as protejam de atos
violentos.
(B) Ensina-se espanhol na Catalunha para que no futuro não exista diferenças entre os cidadãos da nação.
(C) É vedado, nas escolas catalãs, aulas ministradas nessa língua, embora já tenha admitido-se exceções.
(D) Para que a situação seja o mais rapidamente possível controlada, determinaram-se medidas drásticas.
(E) Certamente mais de um simpatizante do separatismo apoiam que recrute-se docentes partidários da
causa.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o particípio “Dado” deve concordar com o seu referente
“dimensões”. Além disso, o sujeito “governo” força o verbo ao singular. Veja a correção:
Dadas as dimensões da crise na Catalunha, as pessoas pedem que o governo as proteja de atos violentos.
A alternativa (B) está errada, pois o verbo “exista” é intransitivo e deve concordar com o sujeito
“diferenças”. Veja a correção:
Ensina-se espanhol na Catalunha para que no futuro não existam diferenças entre os cidadãos da nação.
A alternativa (C) está errada, pois a locução verbal da voz passiva “É vedado” deve concordar com o
núcleo do sujeito paciente “aulas”. Além disso, “tenha admitido” é uma locução verbal transitiva direta, o
pronome “se” é apassivador e “exceções” é o sujeito paciente, o qual força a locução verbal a concordar com
ele. Ademais, o pronome átono não pode se posicionar após particípio. Veja a correção:
São vedadas, nas escolas catalãs, aulas ministradas nessa língua, embora já se tenham admitido exceções.
A alternativa (D) é a correta, pois “controlada” concorda com “situação” e “determinaram” concorda
com “medidas drásticas”. Confirme:
Para que a situação seja o mais rapidamente possível controlada, determinaram-se medidas drásticas.
A alternativa (E) está errada, pois o sujeito constituído da expressão “mais de um” não admite verbo
no plural. Assim, o verbo “apoiam” deve se flexionar no singular para concordar com o núcleo sintático “um”.
Além disso, como a palavra “que” é atrativa, o pronome átono deve se posicionar antes do verbo “recrute”.
Ademais, o verbo “recrute” é transitivo direto, o pronome “se” é apassivador e “docentes partidários da
causa” é o sujeito paciente e com ele o verbo deve concordar. Veja a correção:
Certamente mais de um simpatizante do separatismo apoia que se recrutem docentes partidários da causa.
Gabarito: D
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Comentário: O verbo “há” encontra-se no sentido de existir. Assim, é impessoal, transitivo direto e o termo
“exemplos aflitivos de fracassos” é o objeto direto.
A alternativa (A) é a correta, pois “registram” é transitivo direto, o pronome “se” é apassivador e o
termo plural “exemplos aflitivos de fracassos” passa a ser o sujeito paciente.
A alternativa (B) está errada, pois “tomam” é transitivo direto, o pronome “se” é apassivador e o
substantivo singular “nota” é o sujeito paciente e força o verbo ao singular: toma-se nota.
A alternativa (C) está errada, pois “soma” é transitivo direto, o pronome “se” é apassivador e o termo
plural “exemplos aflitivos de fracassos” passa a ser o sujeito paciente: somam-se exemplos aflitivos de
fracassos.
A alternativa (D) está errada, pois a locução verbal da voz passiva “É observado” deve concordar com
o sujeito paciente: “são observados exemplos aflitivos de fracassos”.
A alternativa (E) está errada, pois “surge” é intransitivo e deve concordar com o sujeito plural:
“surgem exemplos aflitivos de fracassos”.
Gabarito: A
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois o sujeito composto “A objetividade e a clareza dos pais nas
respostas a certos questionamentos” força o verbo ao plural (“aumentam”). Além disso, o sujeito plural “os
filhos” força o verbo “têm” ao plural.
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A alternativa (B) está errada, pois o sujeito composto força o verbo ao plural. Além disso, o adjunto
adnominal “dado” deve concordar com o núcleo “questionamentos”. Veja a correção:
A objetividade e a clareza dos pais nas respostas a dados questionamentos aumentam a confiança que os
filhos têm neles.
A alternativa (C) está errada, pois o sujeito composto força o verbo ao plural. Além disso, o adjunto
adnominal “quaisquer” deve concordar com o núcleo “questionamento”. Ademais, “nele” deve concordar
com o substantivo “pais”. Veja a correção:
A objetividade e a clareza dos pais nas respostas a qualquer questionamento aumentam a confiança que os
filhos têm neles.
A alternativa (D) está errada, pois o sujeito “os filhos” força o verbo ao plural. Além disso, “nele” deve
concordar com o substantivo “pais”. Veja a correção:
A objetividade e a clareza dos pais nas respostas a certos questionamentos aumentam a confiança que os
filhos têm neles.
A alternativa (E) está errada, pois o sujeito composto força o verbo ao plural. Além disso, o sujeito
“os filhos” força o verbo ao plural. Ademais, “nele” deve concordar com o substantivo “pais”. Veja a correção:
A objetividade e a clareza dos pais nas respostas a tais questionamentos aumentam a confiança que os filhos
têm neles.
Gabarito: A
Comentário: A primeira lacuna deve ser preenchida por “suficientes”, pois tal predicativo deve concordar
com o sujeito plural “Algumas medidas”. Assim, já eliminamos as alternativas (A) e (C).
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A segunda lacuna deve ser preenchida pelo verbo intransitivo “existem”, a fim de concordar com o
sujeito plural “muitos grupos sociais”. Assim, eliminamos também a alternativa (D).
A terceira lacuna deve ser preenchida pelo verbo impessoal “havia”, pois ele se encontra no sentido
de existir e o temo plural “diversas instituições federais” é apenas o objeto direto. Assim, eliminamos
também a alternativa (E), restando a (B) como a correta.
Note que a última lacuna deve ser preenchida por “ampliada”, que concorda com o núcleo do sujeito
“oferta”.
Gabarito: B
Comentário: O particípio deve concordar com o referente “a obra”. Assim, a primeira lacuna deve ser
preenchida por “Organizada”. Assim, eliminamos as alternativas (B) e (D).
A segunda lacuna deve ser preenchida por “existentes” para concordar com o referente
“argumentos”. Assim, eliminamos também a alternativa (A).
A terceira lacuna deve ser preenchida por “sejam divulgadas” a fim de concordar com o sujeito
“opiniões”. Assim, eliminamos a alternativa (E) restando a (C) como a correta.
Gabarito: C
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(B) É desejável práticas de ensino que se fundamente no contexto de letramento, com textos reais.
(C) A codificação e a decodificação eram práticas comuns na alfabetização tradicional, que tinha o código
como foco.
(D) Quando se oferece tecnologias para as crianças, é preciso entender que elas só fazem sentido para ser
usada.
(E) O domínio da língua como instrumento de inserção na sociedade são objetivo da alfabetização e do
letramento.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo “existe” deve concordar com o sujeito “duas coisas”.
Veja a correção:
Quando se fala em língua escrita, é preciso lembrar que existem duas coisas que a criança tem de aprender.
A alternativa (B) está errada, pois o predicado nominal “É desejável” deve concordar com o núcleo
do sujeito “práticas”. Além disso, o pronome relativo “que” ocupa a função de sujeito e retoma o termo
plural “práticas de ensino”. Assim, o verbo “fundamente” deve se flexionar no plural. Veja a correção:
São desejáveis práticas de ensino que se fundamentem no contexto de letramento, com textos reais.
A alternativa (C) é a correta, pois o predicado nominal “eram práticas comuns” concorda com o sujeito
composto “A codificação e a decodificação”. Além disso, o pronome relativo “que” ocupa a função sujeito e
retoma o termo singular “alfabetização tradicional”. Por isso, o verbo “tinha” se encontra no singular.
Confirme:
A codificação e a decodificação eram práticas comuns na alfabetização tradicional, que tinha o código como
foco.
A alternativa (D) está errada, pois o verbo “oferece” é transitivo direto, o pronome “se” é apassivador
e “tecnologias” é o sujeito paciente, o qual força esse verbo ao plural. Além disso, o predicado “ser usada”
deve concordar com o sujeito elíptico “tecnologia”. Veja a correção:
Quando se oferecem tecnologias para as crianças, é preciso entender que elas só fazem sentido para serem
usadas.
A alternativa (E) está errada, pois o núcleo do sujeito singular “domínio” força o verbo ao singular.
Gabarito: C
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(C) Existem, atualmente, idosos que foge ao antigo padrão de comportamento caracterizado por uma vida
monótona e sem atrativos.
(D) Como ocorrem em outros países, a população do Brasil também está envelhecendo.
(E) Em números absolutos, haverão 50 milhões de idosos no Brasil que vão consumir todo tipo de produtos
para essa faixa etária.
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois a locução verbal “vêm se alterando” concorda com o sujeito
paciente “as atitudes dos jovens em relação ao idoso”. Além disso, “aceito” concorda com o referente
“idoso”. Confirme:
Felizmente vêm se alterando as atitudes dos jovens em relação ao idoso, hoje mais aceito socialmente.
A alternativa (B) está errada, pois o pronome relativo “que” ocupa a função de sujeito e retoma
“idosos”, por isso o verbo “frequentava” deve se flexionar no plural. Veja a correção:
Entre os acessórios utilizados pelos idosos que antigamente frequentavam os parquinhos estão a boina e o
cachecol.
A alternativa (C) está errada, pois o pronome relativo “que” ocupa a função de sujeito e retoma
“idosos”, por isso o verbo “foge” deve se flexionar no plural. Veja a correção:
Existem, atualmente, idosos que fogem ao antigo padrão de comportamento caracterizado por uma vida
monótona e sem atrativos.
A alternativa (D) está errada, pois o verbo “ocorre” não se refere a sujeito plural. Ele concorda com a
ação subentendida “a população está envelhecendo”. Veja a correção:
A alternativa (E) está errada, pois o verbo “haver”, no sentido de existir, é impessoal e não se flexiona
no plural. Veja a correção:
Em números absolutos, haverá 50 milhões de idosos no Brasil que vão consumir todo tipo de produtos para
essa faixa etária.
Gabarito: A
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(D) Parece-me que este ano está chovendo muito, mas ainda assim há menas chuvas do que em anos
anteriores.
(E) Quando o despacho chegou, a primeira coisa que o advogado fez foi conferir os documentos anexos.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois “colorida” deve concordar com “flores”. Veja a correção:
As crianças brincavam no jardim, colhendo flores coloridas e presenteando-se num gesto emocionante.
A alternativa (B) está errada, pois “escondido” deve concordar com “uma cobra”. Veja a correção:
Quando entraram na casa abandonada, uma cobra estava escondida ali. Assustaram-se, pois era um bicho
perigoso.
A alternativa (C) está errada, pois “atropelado” deve concordar com “aquela mulher”. Veja a
correção:
Era um dia ensolarado, e não se sabe como foi atropelada aquela mulher em uma avenida tranquila.
A alternativa (D) está errada, pois não existe a palavra “menas”, mas “menos”.
Parece-me que este ano está chovendo muito, mas ainda assim há menos chuvas do que em anos anteriores.
Quando o despacho chegou, a primeira coisa que o advogado fez foi conferir os documentos anexos.
Gabarito: E
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo “passou” deve concordar com o sujeito “as horas”.
Veja a correção:
O adolescente está no quarto, sentado diante da janela. Passaram as horas, e ele não tem coragem de contá-
las.
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A alternativa (B) está errada, pois o verbo “É” deve concordar com o sujeito “500 páginas de leitura”
e o verbo “existe” deve concordar com o sujeito “diálogos”. Veja a correção:
O livro tem exatamente 486 páginas. São quase 500 páginas de leitura, e praticamente não existem diálogos.
A alternativa (C) está errada, pois o núcleo do sujeito “página” força o verbo ao singular. Veja a
correção:
A página do livro cheia de linhas apertadas e negros parágrafos deixa o adolescente com falta de ar.
A alternativa (D) está errada, pois o verbo “haver”, no sentido de existir, não pode se flexionar por
não ter sujeito. Veja a correção:
Ao encontrar um diálogo, o adolescente espera que haja longas conversas entre as personagens.
A alternativa (E) é a correta, pois o verbo “provoca” concorda com o núcleo do sujeito “bloco” e “são
proferidas” concorda com o sujeito “as desculpas”. Veja a correção:
O bloco de doze páginas provoca os xingamentos do adolescente, e logo são proferidas as desculpas.
Gabarito: E
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo “apresenta” deve concordar com o sujeito plural
“pessoas”. Veja a correção:
A alternativa (B) é a correta, pois o verbo “têm” se flexiona de acordo com o núcleo do sujeito plural
“cérebros”. Confirme:
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “dispõe” deve concordar com o sujeito plural “pessoas”.
Veja a correção:
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A alternativa (D) está errada, pois a locução verbal “parecem ser” deve concordar com o sujeito
singular “O lobo temporal”. Veja a correção:
O lobo temporal nos cérebros de pessoas com HSAM parece ser maior.
A alternativa (E) está errada, pois o predicado nominal deve se flexionar no singular para concordar
com o sujeito oracional. Veja a correção:
Ter cérebro com lobo temporal maior é comum em pessoas com HSAM.
Gabarito: B
Comentário: Apesar de a questão cobrar toda a estrutura gramatical, conseguimos resolvê-la por meio da
concordância.
A alternativa (A) está errada, pois o sujeito “nomes” força a locução verbal ao plural. Além disso, não
cabe crase diante de substantivo masculino. Veja a correção:
Não foram citados nomes, mas EUA e Coreia do Norte têm trocado ameaças devido a testes nucleares do
país asiático.
A alternativa (B) está errada, pois o sujeito composto força o verbo ao plural. Além disso, não cabe o
pronome átono após particípio. O pronome átono “se” é apassivador, a locução verbal “tenham citado” é
transitiva direta e “nomes” é o sujeito paciente. Sempre que tivermos a suspeita de haver pronome
apassivador, para termos certeza, devemos transpor a voz passiva sintética para a analítica: Embora nomes
não tenham sido citados. O vocábulo “devido” rege a preposição “a”. Veja a correção:
Embora não se tenham citado nomes, é sabido que EUA e Coreia do Norte vêm trocando ameaças devido aos
testes nucleares do país asiático.
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A alternativa (C) está errada, pois o sujeito “nomes” força a locução verbal ao plural. Além disso, o
sujeito composto força a locução verbal ao plural. Ademais, não cabe particípio, mas gerúndio. O vocábulo
“devido” rege a preposição “a”. Veja a correção:
Não foram citados nomes, mas EUA e Coreia do Norte vêm trocando ameaças devido aos testes nucleares
do país asiático.
A alternativa (D) está errada, pois o pronome átono é atraído pela palavra negativa “não”. Além disso,
a locução verbal transitiva direta da voz passiva sintética não admite flexão do verbo principal. O pronome
átono “se” é apassivador, a locução verbal “tenham citado” é transitiva direta e “nomes” é o sujeito paciente.
Sempre que tivermos a suspeita de haver pronome apassivador, para termos certeza, devemos transpor a
voz passiva sintética para a analítica: Embora nomes não tenham sido citados. Além disso, o sujeito
composto força a locução verbal ao plural. Veja a correção:
Embora não se tenham citado nomes, sabe-se que EUA e Coreia do Norte têm trocado ameaças devido a
testes nucleares do país asiático.
A alternativa (E) é a correta, pois o sujeito “nomes” força o predicado ao plural. Além disso, o sujeito
composto força a locução verbal ao plural. Confirme:
Não foram citados nomes, mas EUA e Coreia do Norte vêm trocando ameaças devido aos testes nucleares do
país asiático.
Gabarito: E
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo “vende” é transitivo direto, o pronome “se” é
apassivador e “mais de 240 000 robôs industriais” é o sujeito paciente e força o verbo ao plural. Sempre que
tivermos a suspeita de haver pronome apassivador, para termos certeza, devemos transpor a voz passiva
sintética para a analítica: mais de 240 000 robôs industriais são vendidos. Além disso, a locução verbal “têm
crescido” deve se flexionar no singular para concordar com o sujeito “esse número”. Veja a correção:
A cada ano, vendem-se mais de 240 000 robôs industriais no mundo, e dados mostram que esse número tem
crescido.
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A alternativa (B) está errada, pois a locução verbal “pode pôr” deve concordar com o sujeito plural.
Veja a correção:
Computadores e algoritmos, nos próximos dez ou 20 anos, podem pôr em risco 702 profissões nos Estados
Unidos.
A alternativa (C) é a correta, pois a locução verbal deve concordar com o sujeito singular. Confirme:
Nos últimos anos, a automação de tarefas antes feitas por humanos vem se acelerando nas empresas.
A alternativa (D) está errada, pois a locução verbal da voz passiva “está ameaçado” deve se flexionar
no plural para concordar com o sujeito plural “muitos dos empregos”. Veja a correção:
Segundo pesquisadores, estão ameaçados pelos computadores, nos Estados Unidos, muitos dos empregos.
A alternativa (E) está errada, pois o verbo “haver”, no sentido de existir, não tem sujeito e não pode
se flexionar no plural. Além disso, o verbo “estão” deve se flexionar no singular para concordar com o sujeito
singular. Veja a correção:
Embora já haja algoritmos que fazem a seleção de candidatos a vagas de emprego, muito mais está por vir.
Gabarito: C
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois o termo “valores” força seu referente “Disseminados” ao
plural. Confirme:
A alternativa (B) está errada, pois o termo “alguns programas de TV” força seu referente “Assistido”
ao plural. Veja a correção:
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Assistidos por um grande número de espectadores, alguns programas de TV são inclusive formadores de
opinião.
A alternativa (C) está errada, pois o sujeito plural “algumas músicas” força o verbo ao plural. Veja a
correção:
Não raro, algumas músicas têm letras contaminadas por um forte apelo à violência, além de pregarem o
consumismo.
A alternativa (D) está errada, pois o predicativo “frequente” deve concordar com o sujeito composto
“Os valores e a arte”. Veja a correção:
Os valores e a arte são cada vez menos frequentes nos filmes, dada a necessidade de estarem alinhados à
cultura de massa.
A alternativa (E) está errada, pois o sujeito composto força o verbo ao plural. Veja a correção:
A realidade e a ficção acabam se misturando, sendo por vezes difícil entender qual dos dois influencia ou
sofre influência.
Gabarito: A
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois o sujeito plural “Os negócios” força o verbo ao plural. Além
disso, o sujeito singular “a atual Era Dourada” força o verbo ao singular. Confirme:
Os negócios envolvendo tecnologia e o desempenho da Ásia farão com que a atual Era Dourada se prolongue
por até 20 anos.
A alternativa (B) está errada, pois o sujeito plural “os próximos anos” força o predicado nominal ao
plural. Veja a correção:
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De acordo com os autores do relatório da UBS, os próximos anos serão necessários para a conclusão da atual
Era Dourada.
A alternativa (C) está errada, pois o sujeito plural “Algumas das maiores fortunas dos Estados Unidos”
força a locução verbal ao plural. Veja a correção:
Algumas das maiores fortunas dos Estados Unidos haviam obtido grande retorno econômico investindo em
ferrovias, petróleo e aço.
A alternativa (D) está errada, pois o verbo “ocorreu” deve concordar com o sujeito plural “duas Eras
Douradas”. Veja a correção:
Os autores do relatório da UBS consideram que ocorreram duas Eras Douradas: uma entre 1870 e 1910, e
outra que começou em 1980.
A alternativa (E) está errada, pois o núcleo do sujeito determinado simples e singular “investimento”
força o verbo ao singular. Veja a correção:
O investimento das famílias como os Vanderbilt e os Rockefeller em ferrovias, petróleo e aço trouxe-lhes
grandes retornos.
Gabarito: A
Comentário: A alternativa (A) é a correta. Note que “inerentes” é adjunto adnominal e concorda com os
núcleos “tormentos” e “angústia”. Além disso, o verbo “são” concorda com esses mesmos núcleos. Confirme:
Os tormentos e a angústia inerentes ao processo de criação são alvos de queixa de escritores talentosos.
A alternativa (B) está errada, pois o predicativo deve concordar com o sujeito elíptico “requisitos”.
Veja a correção:
Silêncio e solidão estão entre os requisitos que escritores dizem serem essenciais para realizar seu ofício.
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “repercute” deve se flexionar no plural para concordar com
o sujeito “que”, o qual retoma “As vozes esganiçadas”. Veja a correção:
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As vozes esganiçadas que repercutem no aeroporto não chegam a ser um empecilho para ele escrever.
A alternativa (D) está errada, pois o núcleo do sujeito “comparação” força o verbo “inibiam” ao
singular. Veja a correção:
A comparação com a obra de grandes autores, como Machado de Assis, Gógol, Faulkner e Dante Alighieri,
inibia o autor.
A alternativa (E) está errada, pois o verbo “passou” deve concordar com o sujeito “Dois anos”. Veja a
correção:
Dois anos se passaram para que, finalmente, Drauzio Varella terminasse de escrever seu último livro.
Gabarito: A
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o sujeito “Muitas pessoas” força o verbo “tem” ao plural.
Além disso, o verbo “levam” deve se flexionar no singular para concordar com o sujeito “que”, o qual retoma
o pronome demonstrativo singular “o”. Veja a correção:
Muitas pessoas têm negligenciado as horas de sono, o que leva a vários problemas de saúde.
A alternativa (B) está errada, pois o verbo “ocorre” deve concordar com “os sonhos”. Veja a correção:
É no período do sono que precede imediatamente o estado de vigília que ocorrem os sonhos.
A alternativa (C) é a correta, pois “devem ser respeitadas” concorda com o sujeito “As horas dedicadas
ao sono”. Confirme:
As horas dedicadas ao sono devem ser respeitadas por quem deseja ter uma vida saudável.
A alternativa (D) está errada, pois a locução verbal da voz passiva “deve ser dado” deve concordar
com o sujeito paciente “especial atenção”. Além disso, o predicativo “recorrente” deve concordar com o
sujeito:
Alguns sonhos se tornam recorrentes, e deve ser dada especial atenção a sua interpretação.
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A alternativa (E) está errada, pois a locução verbal da voz passiva “seja consolidado” deve concordar
com o sujeito “a memória”.
O sono, segundo explicam os especialistas, é essencial para que seja consolidada a memória.
Gabarito: C
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo “haver”, no sentido de existir, é impessoal e não se
flexiona no plural. Por isso, é a alternativa (B) a correta.
As alternativas (C), (D) e (E) estão erradas, pois a locução verbal da voz passiva deve concordar com
o sujeito paciente “casos semelhantes”. Veja a correção:
Gabarito: B
Comentário: A alternativa (A) é a correta. Note que o sujeito da primeira oração apresenta expressão de
porcentagem. Assim, o verbo pode concordar com “40%” (estão) ou com “da capacidade renovável“ (está).
Além disso, o verbo “provêm” está flexionado no plural para concordar com o sujeito plural “os maiores
índices”.
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A alternativa (B) está errada, pois o verbo “Existirá” é intransitivo e deve concordar com o sujeito
plural “demandas”. Veja a correção:
Existirão demandas para o etanol e o biodiesel, embora o noticiário se concentre na voga dos veículos
elétricos.
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “mostra”, neste contexto, é intransitivo e deve concordar
com o sujeito plural “os dados”. Além disso, o sujeito composto “a China e o Brasil” força o verbo “possui”
ao plural. Veja a correção:
Como mostram os dados, a China e o Brasil, quanto aos investimentos em energia solar, possuem distintos
perfis de investimento.
A alternativa (D) está errada, pois o núcleo do sujeito “potencial” força o verbo “mostra” ao singular.
O potencial das usinas hidrelétricas e eólicas mostra o Brasil com uma das matrizes de geração mais limpas.
A alternativa (E) está errada, pois o verbo “Notam” é transitivo direto, o pronome “se” é apassivador
e o sujeito é toda a oração “que, no Brasil, (...) algumas centrais de grande pujança começa a se instalar”.
Assim, tal verbo deve se flexionar no singular. Além disso, o verbo “começa” deve concordar com o núcleo
do sujeito plural “centrais”. Veja a correção:
Nota-se que, no Brasil, no que respeita à energia solar fotovoltaica, algumas centrais de grande pujança
começam a se instalar.
Gabarito: A
Comentário: O termo que força o verbo ao plural ou singular é o sujeito. Assim, basicamente esta questão
quer a identificação deste termo da oração.
A alternativa (A) está errada, pois “de uma carta” é o complemento nominal.
A alternativa (B) está errada, pois “dúvida” é o objeto direto do verbo impessoal “haver”. Note que
ele se encontra no sentido de existir.
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A alternativa (C) está errada, pois o sujeito não aparece na oração, está subentendido no contexto, o
verbo “Apanhou” é transitivo direto e “um resfriado” é o objeto direto.
A alternativa (D) está errada, pois o sujeito não aparece na oração, está subentendido, o verbo “deu”,
neste contexto, é transitivo direto e “atestado” é o núcleo do objeto direto.
A alternativa (E) é a correta, pois o verbo “deu”, neste contexto, é transitivo direto, o pronome “se”
é apassivador e “o evento” é o sujeito paciente e com ele o verbo deve concordar.
Gabarito: E
Comentário: Para haver pronome apassivador, deve haver verbo com transitividade direta. Sempre que
suspeitarmos de o pronome ser ou não apassivador, devemos trocar a voz passiva sintética pela analítica:
O mesmo ocorre na alternativa (B), a qual é a correta, pois o verbo “Observa” é transitivo direto, o
pronome “se” é apassivador e “certo mal-estar” é o sujeito paciente. Assim, podemos transformar a voz
passiva sintética pela analítica:
Na alternativa (A), ocorre apenas uma expressão expletiva. Note que ela não se confunde com
pronome apassivador porque o verbo “Vão” não é transitivo direto, mas intransitivo.
Na alternativa (C), ocorre o índice de indeterminação do sujeito. Note que ele não se confunde com
pronome apassivador porque o verbo “vivia” não é transitivo direto, mas intransitivo.
Na alternativa (D), ocorre o índice de indeterminação do sujeito. Note que ele não se confunde com
pronome apassivador porque o verbo “trata” não é transitivo direto, mas indireto.
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Na alternativa (E), ocorre o pronome reflexivo. Note que podemos subentender a expressão “a eles
mesmos/próprios”.
Gabarito: B
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois “pesquisas” força a flexão do particípio “conduzida” ao plural.
Além disso, “crianças” força a flexão de “submetida” ao plural. Veja a correção:
Conduzidas pela Universidade de Stanford, nos EUA, pesquisas avaliaram o nível de autodisciplina de
algumas crianças submetidas a teste.
A alternativa (B) é a correta, pois o sujeito levou o verbo ao plural e os nomes flexionaram-se
corretamente conforme os núcleos. Veja:
Dados interessantes acerca do comportamento humano foram revelados pelos estudos dedicados à
capacidade de resistência dos indivíduos.
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “obteve” é transitivo direto, o pronome “se” é apassivador
e o pronome relativo “que” é o sujeito paciente, o qual retoma o substantivo plural “resultados”, o que força
o verbo a flexionar-se no plural. Além disso, o sujeito “crianças” força o verbo “alcançou” ao plural.
Segundo os resultados que se obtiveram, alcançaram mais sucesso na vida as crianças que não se iludiram
com recompensas imediatas.
A alternativa (D) está errada, pois o pronome pessoal “elas” força a flexão do pronome demonstrativo
“mesmos” ao feminino. Além disso, o sujeito plural “Algumas crianças” força o verbo “superou” ao plural.
Veja:
Algumas crianças, por elas mesmas, isto é, sem interferência dos adultos, superaram a tentação de uma
premiação imediata.
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A alternativa (E) está errada, pois o verbo “fazer”, no sentido de tempo decorrido, é impessoal e não
se flexiona no plural. Além disso, o contexto força a flexão do adjetivo “conceituada” no plural.
Faz aproximadamente cinquenta anos que a Universidade de Stanford, cotada entre as mais conceituadas
do mundo, decidiu desenvolver essa pesquisa.
Gabarito: B
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo “apresentou” é transitivo direto, o pronome “se” é
apassivador e o termo “três maneiras” é o sujeito paciente, o qual força o verbo ao plural.
O verbo “haver”, no sentido de existir, é transitivo direto e não possui sujeito. O termo não
preposicionado “uma infinidade de métodos igualmente eficazes” é apenas o objeto direto. Assim, dentro
de uma locução verbal, seu verbo auxiliar não pode se flexionar. Veja a correção:
Apresentaram-se três maneiras de melhorar a capacidade de memorização, mas deve haver uma infinidade
de métodos igualmente eficazes.
A alternativa (B) está errada, pois o pronome relativo “que” ocupa a função de objeto direto, não de
sujeito. A locução verbal “tinham acabado de conhecer” refere-se à pessoa que possivelmente tenha passado
por constrangimento (o pronome “quem”). Assim, tal locução verbal deve permanecer no singular. O
pronome “lhe” se refere ao substantivo “pessoas” e o pronome “os” se refere ao substantivo “nome”. Assim,
a flexão correta deve ser a seguinte:
Quem¹ nunca passou pelo constrangimento de esquecer o nome² de pessoas³ que tinha¹ acabado de
conhecer, pedindo-lhes³ que o² repetisse posteriormente?
A alternativa (C) está errada, pois o sujeito oracional “adquirir meios” força o predicado nominal “São
importantes” ao singular. O verbo “depende” deve concordar com o sujeito plural “nossas histórias pessoais
e nossa própria identidade”.
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É importante adquirir meios para ampliar nossa capacidade de memorizar, da qual dependem nossas
histórias pessoais e nossa própria identidade.
A alternativa (D) está errada, pois os verbos “tratam” e “assistem” são transitivos indiretos e o
pronome átono “se” (nas duas ocorrências) é o índice de indeterminação do sujeito, o que força tais verbos
ao singular.
É sempre válido aprender técnicas de memorização, especialmente quando se trata de exercícios simples,
como rabiscar enquanto se assiste a uma palestra.
A alternativa (E) é a correta. Note que o vocábulo “Mesmo” é uma palavra denotativa de inclusão,
mesmo sentido de “até”. Assim, não se flexiona. Os sujeitos “indivíduos” e “os quais” forçam os verbos “têm”
e “tornam” ao plural. Confirme:
Mesmo indivíduos com uma excelente memória têm episódios de esquecimento, os quais se tornam
frequentes em momentos de estresse.
Gabarito: E
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o sujeito composto “Chuvas abaixo do normal e uma seca”
força o verbo “faz” ao plural. Os demais verbos estão flexionados corretamente.
Note que o verbo “dura” tem como sujeito o pronome relativo “que”, o qual retoma o substantivo
singular “seca”.
Chuvas abaixo do normal e uma seca que já dura cinco anos fazem com que se prolongue o problema no
Nordeste brasileiro.
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A alternativa (B) está errada, pois o verbo “está” deve se flexionar no plural para concordar com o
sujeito “as chuvas”. Além disso, o verbo “ocorre” tem como sujeito o pronome relativo “que”, o qual retoma
o substantivo plural “chuvas”. Veja a correção:
Grande parte do Nordeste brasileiro continuará a enfrentar a seca, já que as chuvas que ocorrem por lá estão
abaixo do normal.
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “fazer”, no sentido de tempo decorrido, não tem sujeito e
não pode se flexionar no plural. Apesar de a questão ter mencionado apenas a concordância, é importante
verificar outro problema sintático na frase, haja vista que a inserção do pronome relativo “que” como
suposto sujeito do verbo “faz” prejudica a estrutura sintática. Veja a correção de toda a estrutura:
De acordo com o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos, a seca que dura cinco anos se
prolongará.
ou
De acordo com o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos, já faz cinco anos que dura a seca.
A alternativa (D) é a correta, pois o verbo “haver”, no sentido de tempo decorrido, não tem sujeito e
não pode se flexionar.
A seca que há cinco anos o Nordeste enfrenta deverá prolongar-se, já que serão mais três meses de chuvas
abaixo do normal.
A alternativa (E) está errada, pois o núcleo do sujeito singular “incidência” força o verbo
“prolongarão” ao singular.
A baixa incidência de chuvas no Nordeste prolongará a seca que já tem mais de cinco anos, analisa o Centro
de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos.
Gabarito: D
Comentário: O verbo “Confirmando” é transitivo direto, o pronome “se” é apassivador e o termo “a análise”
é o sujeito paciente. Podemos confirmar isso transpondo a voz passiva sintética em analítica:
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A alternativa (B) está errada, pois a palavra “se” é o índice de indeterminação do sujeito, haja vista
que o verbo “Precisa” é transitivo indireto e o termo “de técnico em informática” é o objeto indireto.
A alternativa (C) é a correta, pois o verbo “Observa” é transitivo direto, o pronome “se” é apassivador
e o termo “a fascinação das pessoas” é o sujeito paciente. Podemos confirmar isso transpondo a voz passiva
sintética em analítica:
A alternativa (D) está errada, pois os verbos “amaram” e “conheceram” são transitivos diretos, os
dois pronomes “se” são recíprocos, pois se pode subentender a expressão “uns aos outros”.
A alternativa (E) está errada, pois a palavra “se” é o índice de indeterminação do sujeito, haja vista
que o verbo “Vivia” é intransitivo e as expressões “muito”, “bem” e “por aqui” são adjuntos adverbiais.
Gabarito: C
Comentário: A elipse é a omissão de uma palavra facilmente identificável pelo contexto. Assim, o sujeito
elíptico é aquele que não aparece literalmente na oração, mas fica subentendido pelo contexto. Portanto, a
alternativa (C) é a correta, pois o verbo “Sugere” se refere ao termo anteriormente expresso no período
anterior “A decisão de Nicolás Maduro”. Note que na oração posterior já há a palavra “decisão” e “Nicolás”.
Assim, para evitar repetição desnecessária, optou-se pela omissão, pela elipse.
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A alternativa (E) apresenta o sujeito determinado simples “o mal do armamentismo”. Esse sujeito é
paciente, tendo em vista que o verbo “extinguirá” é transitivo direto, o pronome “se” é apassivador. Sempre
que tivermos dúvida, devemos transpor a voz passiva sintética em analítica:
Gabarito: C
Na passagem “Perpassei o olhar no povo. Fitavam o toucinho igual a raposa quando fita uma galinha. Pensei:
e se eles invadir o quintal?”, os termos destacados denotam a seguinte figura de sintaxe:
(A) zeugma, já que o termo “povo” não aparece na última oração, mas está implícito.
(B) silepse de número, já que se alternam entre as expressões o singular e o plural.
(C) pleonasmo, já que ocorre a repetição, para fins de clareza, de um termo anteriormente expresso.
(D) silepse de pessoa, já que se tem a terceira pessoa do singular e a terceira do plural.
(E) anacoluto, já que existe a quebra da estruturação lógica e sintática da oração.
Comentário: O verbo “Fitavam” se encontra no plural, mas seu sujeito subentendido (o povo) se encontra
no singular. Assim, ocorre silepse de número, pois se esperava um verbo flexionado no número singular,
para concordar com o sujeito singular, porém, houve a flexão no número plural. Dessa forma, a alternativa
correta é a (B).
A alternativa (A) está errada, pois o fato de ter havido a omissão do sujeito “povo” diante do verbo é
caso de elipse, não de zeugma. O zeugma é uma extensão da elipse e basicamente ocorre quando se
subentende uma variação da palavra retomada, como o seguinte:
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Neste caso, houve zeugma, porque a palavra retomada (estudava) é uma variação da palavra original
(estudavam).
A alternativa (D) está errada, pois não houve silepse de pessoa, pois houve a preservação da terceira
pessoa. A modificação foi de número, pois se esperava um verbo flexionado no número singular, para
concordar com o sujeito singular, porém, houve a flexão no número plural.
A alternativa (E) está errada, pois não houve truncamento sintático, quebra da estruturação lógica e
sintática da oração.
Gabarito: B
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo “fazer”, no sentido de tempo decorrido, não permite
que seu verbo auxiliar se flexione no plural. Além disso, a locução conjuntiva comparativa “tal como” não
deve variar. Por fim, a locução verbal da voz passiva “foi transferido” não apresenta referente masculino,
mas feminino (“equipe”). Veja a correção:
Deve fazer uns quatro anos que Chris Nagele transferiu sua equipe para escritórios abertos, tal como foi
transferida por muitos executivos.
A alternativa (B) está errada, pois o pronome relativo “que” ocupa a função de sujeito e retoma o
pronome singular “o”. Assim, a locução verbal “tinham sido feitos” deve se flexionar no singular.
Faz exatamente quatro anos que Chris Nagele fez o que já tinha sido feito por outros executivos do setor.
A alternativa (C) está errada, pois a expressão singular “Mais de um” força o verbo ao singular. Além
disso, o verbo “fazer”, no sentido de tempo decorrido, não pode se flexionar no plural. Veja a correção:
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Mais de um executivo já tinha transferido suas equipes para escritórios abertos, o que só aconteceu com
Chris Nagele faz mais de quatro anos.
A alternativa (D) é a correta. O verbo “fizeram” concorda com o sujeito “muitos executivos”. A
locução verbal da voz passiva “foi feito” tem como sujeito paciente o pronome demonstrativo “O”. Note que
o verbo “fazer”, no sentido de tempo decorrido, não pode se flexionar no plural. Confirme:
O que muitos executivos fizeram, transferindo suas equipes para escritórios abertos, também foi feito por
Chris Nagele, faz cerca de quatro anos.
A alternativa (E) está errada, pois a locução verbal “havia transferido” deve concordar com o sujeito
plural “Muitos executivos”. Note que o verbo “havia” não se encontra no sentido de existir, por isso deve se
flexionar. Veja a correção:
Muitos executivos já haviam transferido suas equipes para o chamado escritório aberto, como feito por Chris
Nagele.
Gabarito: D
Comentário: A alternativa (A) está errada, porque o sujeito só apresenta palavras no número singular. Assim,
o verbo “são” deve se flexionar no singular. Além disso, os verbos “acham” e “deitarem”, além do pronome
“eles”, referem-se à mesma expressão singular, fazendo com que se flexionem no singular. O adjetivo
“preferível” é o predicativo do objeto direto oracional. Assim, deve se flexionar no singular. O verbo “dê” é
transitivo direto e indireto, o pronome “se” é apassivador, o termo “a eles” é o objeto indireto e o sujeito
paciente “dois metros de chão” força tal verbo ao plural. Veja a correção:
Mais de um paulistano não é de jogar a toalha – acha preferível estendê-la e se deitar em cima, caso se
deem a ele dois metros de chão.
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A alternativa (B) está errada, pois o adjetivo “preferíveis” ocupa a função de predicativo do objeto
direto, o qual se apresenta como orações subordinadas substantivas objetivas diretas e coordenadas entre
si “estendê-la e se deitar em cima”. Dessa forma, tal adjetivo não pode se flexionar no plural. Note que os
verbos “jogam” e “acham” concordam com a expressão plural “Os paulistanos”.
O verbo “deem” é transitivo direto e indireto, seu sujeito é indeterminado, “lhes” é o objeto indireto
e se refere a “paulistanos” e “dois metros quadrados de chão” é o objeto direto.
Os paulistanos não jogam a toalha – acham preferível estendê-la e se deitar em cima, caso lhes deem dois
metros quadrados de chão.
A alternativa (C) está errada, pois a expressão de porcentagem e o adjunto adnominal se encontram
no plural, o que força os verbos referentes ao plural. Além disso, a expressão “dois metros quadrados de
chão” é o sujeito paciente da locução verbal da voz passiva “seja dado”, por isso deve também se flexionar
no plural. Note também que o pronome “elas” deve concordar com “toalha”.
Cem por cento dos paulistanos não jogam a toalha – acham preferível estendê-la para que se deitem sobre
ela, caso sejam dados a eles dois metros quadrados de chão.
A alternativa (D) está errada, pois, apesar de haver a expressão partitiva “A maior parte dos
paulistanos”, se o primeiro verbo referente se flexiona no plural, os demais referentes também devem fazê-
lo. Além disso, o verbo “jogarem” se apresenta como infinitivo impessoal, por isso não deve se flexionar.
Ademais, a expressão “dois metros quadrados de chão” é o sujeito paciente da locução verbal da voz passiva
“seja dado”, por isso deve se flexionar no plural. O pronome “elas” se refere ao substantivo “toalha”, por
isso deve se flexionar no singular, juntamente com seus referentes.
Reforça-se aqui que o predicativo do objeto direto “preferível” está corretamente flexionado no
singular, porque concorda com as orações subordinadas substantivas objetivas diretas e coordenadas entre
si “ela ser estendida e deitarem-se em cima”.
A maior parte dos paulistanos, contudo, não são de jogar a toalha – acham preferível ela ser estendida e
deitarem-se em cima, caso lhe sejam dados dois metros de chão.
A alternativa (E) é a correta. Note que o verbo “joga” é transitivo direto e o pronome “se” é
apassivador. Assim, “a toalha” é o sujeito paciente e mantém o verbo no singular.
O predicado nominal “é preferível” tem como sujeito a oração subordinada substantiva subjetiva “que
seja estendida”. Assim, tal predicado deve se manter no singular. Dentro dessa oração, note que “seja
estendida” concorda com seu referente “toalha”.
Na oração “para que possam deitar-se sobre ela”, a locução verbal “possam deitar-se” concorda com
o referente “os paulistanos”, e a locução verbal da voz passiva “sejam dados” concorda com seu sujeito
paciente “dois metros quadrados de chão”. Confirme:
Para os paulistanos, não se joga a toalha – é preferível que seja estendida, para que possam deitar-se sobre
ela, caso lhes sejam dados dois metros quadrados de chão.
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Gabarito: E
Comentário: Na primeira frase, deve-se trocar “estavam” por “reuniam-se”, haja vista que o sujeito “umas
300 pessoas” é plural. Assim, eliminamos as alternativas (A) e (B).
Quanto à segunda frase, o verbo “haver”, no sentido de existir, não tem sujeito e não pode se
flexionar no plural. Assim, eliminamos também as alternativas (D) e (E), e a alternativa (C) é a correta.
Quanto à terceira frase, o verbo “fazer”, no sentido de tempo decorrido, não tem sujeito e não pode
se flexionar no plural.
Gabarito: C
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Comentário: A primeira lacuna deve ser preenchida por “Interessados”, haja vista que o referente é plural
e masculino: “os episódios”. Assim, eliminamos as alternativas (A), (B) e (C).
A segunda lacuna pode ser preenchida por “contínua” ou “contínuos”, haja vista que este adjunto
adnominal está posposto aos dois núcleos (“empenho” e “coragem”), por isso pode concordar com o último
dos núcleos ou com os dois. Veja:
Gabarito: D
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo intransitivo “existia” deve concordar com o sujeito
plural “seres humanos”. Veja a correção:
A alternativa (B) está errada, pois o sujeito plural e masculino força a locução verbal também ao plural
e masculino. Veja a correção:
Animais bastante similares aos humanos modernos podiam ser encontrados por volta de 2,5 milhões de anos
atrás.
A alternativa (C) é a correta, pois o sujeito plural fez com o verbo se flexionasse no plural. Confirme:
Na África Oriental de 2 milhões de anos atrás, certas características humanas familiares poderiam ser muito
bem observadas.
A alternativa (D) está errada, pois o verbo “ocorriam” faz referência à ação de competir por status e
poder. Assim, não pode se flexionar no plural. Veja a correção:
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Esses humanos arcaicos competiam por status e poder, assim como ocorria com os chimpanzés, os babuínos
e os elefantes.
A alternativa (E) está errada, pois o sujeito plural “Eles próprios” força a locução verbal ao plural. Veja
a correção:
Eles próprios não haviam de suspeitar que seus descendentes um dia viajariam à Lua.
Gabarito: C
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o adjunto adnominal deve concordar com o núcleo. Veja a
correção:
Além da óbvia extensão da floresta, há outros fatores que tornam complexas quaisquer outras atividades de
fiscalização.
A alternativa (B) está errada, pois o verbo intransitivo “existe” deve concordar com o sujeito plural
“outros fatores”. Além disso, o adjunto adnominal deve concordar com o núcleo. Veja a correção:
Além da óbvia extensão da floresta, existem outros fatores que tornam complexas quaisquer outras
atividades de fiscalização.
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “sabem” é transitivo indireto, o pronome “se” é o índice de
indeterminação do sujeito. Assim, tal verbo não pode se flexionar no plural. Além disso, o predicativo do
objeto “complexa” deve concordar com o objeto direto “quaisquer outras atividades de fiscalização”. Veja a
correção:
Além da óbvia extensão da floresta, sabe-se de outros fatores que tornam complexas quaisquer outras
atividades de fiscalização.
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A alternativa (D) é a correta. Veja que o verbo “há” se encontra no sentido de existir, por isso não
tem sujeito e não se flexiona no plural. Note também que os adjetivos e pronomes concordam com os seus
referentes. Confirme:
Além da óbvia extensão da floresta, há outros fatores que tornam complexas quaisquer outras atividades de
fiscalização.
A alternativa (E) está errada, pois o verbo “torna” tem como sujeito o pronome relativo “que”, o qual
retoma o substantivo plural “fatores”.
Além da óbvia extensão da floresta, existem outros fatores que tornam complexas quaisquer outras
atividades de fiscalização.
Gabarito: D
Comentário: Primeiramente, devemos perceber que o verbo “haver”, no sentido de existir, não tem sujeito
e não pode se flexionar no plural. Assim, já eliminamos as alternativas (B), (D) e (E).
Além disso, o pronome pessoal oblíquo tônico “consigo” não se flexiona no plural, por isso também
eliminamos a alternativa (A).
Não houve homens ou mulheres que por acaso não se tivessem olhado ao espelho e se surpreendido consigo
próprios.
Gabarito: C
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Para que a resposta da personagem faça sentido, a lacuna na pergunta de seu interlocutor deve ser
preenchida com
a) caminham
b) parece estar
c) vão
d) têm corrido
e) acredita estar
Comentário: Antes de responder a esta questão, entenda a conversa. Veja que a resposta do interlocutor
(“Mal. Igualzinho ao seu português...”) nos faz inferir que houve um erro gramatical do locutor. Assim, a
questão pede a alternativa com erro gramatical.
Note que o sujeito “os negócios” encontra-se no plural, o que força o verbo também ao plural. Porém,
só há uma alternativa com referência a este sujeito, com verbo no singular, o que leva à única alternativa
errada: a (B).
Veja que a alternativa (E) também possui verbo no singular, porém o contexto nos indica que o sujeito
subentende “você”: “Como você acredita estar os negócios?”.
É fato que o verbo “estar” poderia se flexionar no plural, haja vista que o sujeito é plural “os
negócios”. Porém, como há um infinitivo, ele pode ser entendido como impessoal. Assim, não se pode
condenar tal flexão.
Gabarito: B
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a) ainda está presente a discriminação e a falta de solidariedade … ser herdeiro dos mesmos processos
colonizador
b) a discriminação e a falta de solidariedade ainda estão presente … sermos herdeiros dos mesmos processos
colonizadores
c) a discriminação e a falta de solidariedade ainda estão presentes … sermos herdeiros dos mesmos
processos colonizadores
d) a discriminação e a falta de solidariedade ainda está presente … sermos herdeiro dos mesmos processos
colonizadores
e) ainda estão presentes a discriminação e a falta de solidariedade … ser herdeiros dos mesmos processo
colonizador
Comentário: Neste tipo de questão, devemos preencher as lacunas e já observar que alternativa podemos
eliminar.
A alternativa (A) está errada, pois, na segunda lacuna, o sujeito “todos” força o verbo “ser” e o
predicativo “herdeiro” ao plural. Além disso, o adjunto adnominal “colonizador” deve concordar com o
núcleo “processos”. Quanto à primeira lacuna, está correta a construção, pois o verbo se encontra antes do
sujeito composto. Assim, pode concordar com a totalidade, ficando no plural, ou concordar com o núcleo
mais próximo, flexionando-se no singular. Veja a correção:
Observando as grandes migrações na América Latina, fica evidente que ainda está presente a discriminação
e a falta de solidariedade, apesar de todos serem herdeiros dos mesmos processos colonizadores.
A alternativa (B) está errada, pois, na primeira lacuna, o sujeito composto força o verbo e o
predicativo ao plural. Quanto à segunda lacuna, está correta a construção. Veja a correção:
Observando as grandes migrações na América Latina, fica evidente que a discriminação e a falta de
solidariedade ainda estão presentes, apesar de todos sermos herdeiros dos mesmos processos colonizadores.
A alternativa (D) está errada, pois, na primeira lacuna, o sujeito composto força o verbo e o
predicativo ao plural. Quanto à segunda lacuna, o predicativo deve concordar com o sujeito plural. Veja a
correção:
Observando as grandes migrações na América Latina, fica evidente que a discriminação e a falta de
solidariedade ainda estão presentes, apesar de todos sermos herdeiros dos mesmos processos colonizadores.
A alternativa (E) está errada, pois, na segunda lacuna, o sujeito “todos” força o verbo “ser” e o
predicativo “herdeiro” ao plural. Além disso, os adjuntos adnominais “os” e “mesmos” devem concordar com
o núcleo “processo”. Quanto à primeira lacuna, o verbo se encontra antes do sujeito composto. Assim, pode
concordar com a totalidade, flexionando-se no plural, ou concordar com o núcleo mais próximo, flexionando-
se no singular. Veja a correção:
Observando as grandes migrações na América Latina, fica evidente que ainda estão presentes a
discriminação e a falta de solidariedade, apesar de todos serem herdeiros do mesmo processo colonizador.
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Gabarito: C
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo “Existe” é intransitivo e deve se flexionar de acordo
com o sujeito plural “roupas”. O verbo “tem” deve se flexionar no plural, porque seu sujeito é o pronome
relativo “que”, o qual retoma o substantivo plural “roupas”. Veja a correção:
A alternativa (B) é a correta, pois o verbo haver, no sentido de existir, não tem sujeito, por isso não
se flexiona. O predicado “foram quase alcançados” encontra-se no plural para concordar com o sujeito
composto “o táxi e o casaco”. Veja:
A alternativa (C) está errada, pois o sujeito plural força o verbo ao plural. Veja a correção:
A alternativa (D) está errada, pois o sujeito plural força o verbo ao plural. Veja a correção:
A alternativa (E) está errada, pois o sujeito singular força o verbo ao singular. Veja a correção:
Gabarito: B
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(D) Há pessoas que, apesar das adversidades, veem o lado bom da vida: são os chamados otimistas.
(E) Há pessoas que, mesmo sem passarem por um momento difícil só vê negatividade, são os chamados
pessimistas.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo “existe” é intransitivo e deve concordar com o sujeito
plural. O verbo “vê” deve se flexionar no plural, tendo em vista que o seu sujeito é o pronome relativo “que”,
o qual retoma o substantivo plural “pessoas”. O adjetivo “vazio” é modificado pelo advérbio “meio”, e não
“meia”. Quanto à pontuação, cabem entre os enunciados dois pontos, vírgula ou ponto final.
Existem pessoas que, mesmo sem passarem por um momento difícil, só veem a vida meio vazia: são os
chamados pessimistas.
A alternativa (B) está errada, pois o verbo “tem” deve possuir sujeito e objeto direto. Assim, para uma
concordância correta, é ideal que o troquemos pelo verbo impessoal “Há”. O pronome indefinido “qualquer”
deve concordar com o seu referente. O ideal é a separação das orações por ponto final.
Há pessoas que têm os pés no chão em quaisquer situações. São os chamados realistas.
A alternativa (C) está errada, pois o adjunto adverbial intercalado não pode receber apenas uma
vírgula. Além disso, deve haver o advérbio “meio”.
Existem pessoas que, apesar das adversidades, veem a vida meio cheia, são os chamados otimistas.
A alternativa (D) é a correta. Veja os comentários acima e os confronte com a frase abaixo:
Há pessoas que, apesar das adversidades, veem o lado bom da vida: são os chamados otimistas.
A alternativa (E) está errada, pois a oração subordinada adverbial intercalada não pode receber
apenas uma vírgula, mas duas. Além disso, o verbo “vê” deve se flexionar no plural para concordar com o
sujeito plural.
Há pessoas que, mesmo sem passarem por um momento difícil, só veem negatividade, são os chamados
pessimistas.
Gabarito: D
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e) Todas as repúblicas que se prezam possuem Senado e Câmara escolhidos pelos cidadãos, o mais possível
confiantes em seus representantes.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo “Bastava” é intransitivo e deve concordar com o
sujeito plural. O predicado “fosse descoberto” deve concordar com o sujeito “produtos novos”. O pronome
relativo “que” ocupa a função de sujeito e retoma a expressão plural “produtos novos”. Assim, o verbo
“acabava” deve se flexionar no plural. Veja a correção:
Bastavam cinquenta anos para que fossem descobertos no país produtos novos, que acabavam sendo a
riqueza do país.
A alternativa (B) está errada, pois o verbo “durava” deve concordar com o núcleo do sujeito plural
“mandatos”. Veja a correção:
Os mandatos de senador e deputado duravam tempo diferente, sendo mais longos o dos primeiros.
A alternativa (C) está errada, pois o verbo haver, no sentido de existir, é impessoal e não pode se
flexionar no plural. O termo “Senado e Câmara de Deputados” é apenas o objeto direto. O verbo “apoiavam”
e o predicativo “confiantes” devem concordar com o sujeito singular “o povo”. Veja a correção:
Na Bruzundanga havia Senado e Câmara de Deputados, que o povo, em massa, apoiava confiante.
A alternativa (D) está errada, pois o verbo fazer, no sentido de tempo decorrido, é impessoal e não
pode se flexionar no plural. Veja a correção:
Naquele ano, isto já fazia dez anos, surgiu um deputado muito bem falante em assuntos financeiros.
A alternativa (E) é a correta, pois os verbos e adjetivos concordam com seus respectivos referentes.
Confirme:
Todas as repúblicas que se prezam possuem Senado e Câmara escolhidos pelos cidadãos, o mais possível
confiantes em seus representantes.
Gabarito: E
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois os verbos se flexionam conforme seus sujeitos. Note também
que o verbo “Faz” encontra-se no sentido de tempo decorrido, por isso não se flexiona. Veja:
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Faz alguns anos, alguns repórteres dirigiram a mim uma pergunta que passou a me incomodar.
A alternativa (B) está errada, pois o verbo “deixava” deve concordar com o seu sujeito plural “as
perguntas”. O predicativo “constrangido” concorda corretamente com o pronome de primeira pessoa “me”.
Veja a correção:
Na maioria das vezes, as perguntas que me eram feitas não me deixavam muito constrangido.
A alternativa (C) está errada, pois “ser gasto” deve concordar com o seu sujeito plural “muitas horas”.
Veja a correção:
Os repórteres ficavam intrigados com o fato de serem gastas muitas horas para ir ao trabalho.
A alternativa (D) está errada, pois “começou a me incomodar” deve concordar com o seu sujeito plural
“as horas”. Veja a correção:
Aos poucos, começaram a me incomodar as horas que eu perdia dentro do carro nas estradas.
A alternativa (E) está errada, pois o verbo “mostraram” deve se flexionar no singular, pois seu sujeito
é o pronome relativo “que”, o qual retoma o pronome demonstrativo “o”. Veja a correção:
Gabarito: A
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(E) Ou seja, não se trata de distorções deliberadas da realidade, uma “malandragem”, mas de vieses
involuntariamente criados pelo cérebro. Não pode existirem permissões para ideias próprias, só alguns
pensamentos se permitem.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o verbo transitivo indireto “trata” é seguido do índice de
indeterminação do sujeito “se” e do objeto indireto “de uma distorção deliberada da realidade”. Dessa
forma, o verbo fica obrigatoriamente na terceira pessoa do singular. Além disso, a locução verbal “vão haver”
não pode se flexionar, haja vista que o verbo principal “haver” encontra-se no sentido de existir. Assim, não
tem sujeito e o verbo auxiliar não pode se flexionar. O verbo “permite” é transitivo direto, o pronome “se”
é apassivador e o termo plural posterior é sujeito paciente, forçando o verbo ao plural. Veja a correção:
Ou seja, não se trata de distorções deliberadas da realidade, uma “malandragem”, mas de vieses
involuntariamente criados pelo cérebro. Não vai haver permissões para ideias próprias, só se permitem
alguns pensamentos.
Ou seja, não se trata de distorções deliberadas da realidade, uma “malandragem”, mas de vieses
involuntariamente criados pelo cérebro. Não pode haver permissões para ideias próprias, só se permitem
alguns pensamentos.
A alternativa (C) está errada, tendo em vista a flexão no plural do verbo “tratam”, da flexão no singular
do verbo “permite”, conforme vimos acima. Além disso, o verbo “existir” é intransitivo, o termo plural
“permissões” é sujeito e força tal locução ao plural. O adjetivo “criados” deve concordar com o substantivo
singular “viés”. Veja a correção:
Ou seja, não se trata de distorções deliberadas da realidade, uma “malandragem”, mas de viés
involuntariamente criado pelo cérebro. Não podem existir permissões para ideias próprias, só se permitem
alguns pensamentos.
A alternativa (D) está errada, pois o adjetivo “deliberada” deve concordar com o substantivo
“distorções”. O predicado deve concordar com o sujeito plural “alguns pensamentos”. Veja a correção:
Ou seja, não se trata de distorções deliberadas da realidade, uma “malandragem”, mas de viés
involuntariamente criado pelo cérebro. Não vão existir permissões para ideias próprias, só são permitidos
alguns pensamentos.
A alternativa (E) está errada, pois, numa locução verbal, o verbo principal não pode se flexionar.
Ou seja, não se trata de distorções deliberadas da realidade, uma “malandragem”, mas de vieses
involuntariamente criados pelo cérebro. Não podem existir permissões para ideias próprias, só alguns
pensamentos se permitem.
Gabarito: B
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Comentário: A alternativa (A) é a correta. Note que os verbos “traz” e “enchem” concordam com seus
respectivos sujeitos. Veja:
Aos fins de semana, meu filho sempre traz consigo roupas para lavar, as quais enchem uma mala.
A alternativa (B) está errada, pois o verbo “funciona” deve concordar com o sujeito plural “as
máquinas de lavar”.
Lavar roupas exige várias habilidades: uma delas é saber como funcionam as máquinas de lavar.
A alternativa (C) está errada, pois a oração “Aprender a lavar roupas” é subordinada substantiva
subjetiva, a qual força o verbo “exigem” à terceira pessoa do singular. Veja a correção:
Aprender a lavar roupas exige atenção à quantidade de sabão e de água que se adiciona à máquina.
A alternativa (D) está errada, pois o sujeito singular “O conhecimento dos tecidos” força o verbo “são”
ao singular.
O conhecimento dos tecidos é importante para usar o ferro de passar roupa corretamente.
A alternativa (E) está errada, pois vimos que, quando há o verbo “é” e o adjetivo “necessário”, deve
se flexionar no singular e masculino se o sujeito não tiver artigo definido. Outra informação importante: o
verbo “pôr” é precedido do pronome apassivador “se” e do sujeito plural “as instruções do manual do ferro
de passar roupa”. Sempre que tivermos dúvida a respeito do valor desse pronome, devemos transpor da voz
passiva sintética para a analítica: para se porem em prática as instruções / para serem postas em prática as
instruções.
É necessário paciência e atenção para se porem em prática as instruções do manual do ferro de passar roupa.
São necessárias a paciência e a atenção para se porem em prática as instruções do manual do ferro de passar
roupa.
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É necessária a paciência e a atenção para se porem em prática as instruções do manual do ferro de passar
roupa.
Gabarito: A
A alternativa correta é a (B), pois o verbo “vivam” e o predicativo “espremidas” concordam com o
sujeito elíptico “muitas pessoas isoladas”. O verbo “existem” concorda com o sujeito plural “muitas pessoas”,
e o verbo “ocorrem” concorda com o sujeito plural “contatos humanos”.
Ainda que vivam tão espremidas nos centros urbanos, existem muitas pessoas isoladas, pois, cada vez menos,
ocorrem contatos humanos.
Gabarito: B
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o sujeito composto “Coriza, cabeça pesada e irritação na
garganta” força o verbo ao plural. Veja a correção:
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Coriza, cabeça pesada e irritação na garganta fazem parte do quadro de sintomas do resfriado.
A alternativa (B) está errada, pois o sujeito determinado simples, cujo núcleo é plural, força o verbo
ao plural. Veja a correção:
Geralmente, as pessoas com gripe utilizam medicamentos sem a devida orientação profissional.
A alternativa (C) é a correta, pois o sujeito é o termo “o mal-estar característico de gripes e resfriados”,
cujo núcleo (“mal-estar”) é singular.
Entre as causas das ausências no trabalho, está o mal-estar característico de gripes e resfriados.
A alternativa (D) está errada, pois o núcleo do sujeito determinado simples “Dados” força o verbo ao
plural. Veja:
Dados de pesquisa divulgada pelo IBGE revelam os principais motivos de faltas ao trabalho.
A alternativa (E) está errada, pois o verbo “ocorre” é intransitivo e deve se flexionar de acordo com o
núcleo do sujeito “febres”. Veja a correção:
Em alguns casos de resfriado, ocorrem febres isoladas, mais brandas que em estados gripais.
Gabarito: C
Comentário: A alternativa (A) é a correta. Agora, veja abaixo e em negrito a correção da concordância nas
demais alternativas. Estão grifadas as palavras que serviram de base para a concordância correta:
Há alguns anos, havia muito motorista desatento à necessidade do uso do cinto de segurança.
Hoje, os brinquedos de crianças parecem mais arredondados, mas não há como evitar os arranhões
característicos da infância.
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Na década de 1980, época da infância do narrador, as espingardas de pressão eram populares entre os
garotos.
Mesmo tudo parecendo meio permitido, o respeito ao próximo e o amor à família eram indispensáveis às
relações humanas.
Gabarito: A
Comentário: O verbo “Há” encontra-se no sentido de existir. Assim, não tem sujeito e não pode se flexionar.
O termo não preposicionado “teorias evolucionistas” é apenas o objeto direto.
Se este verbo se encontra numa locução verbal e é o verbo principal, o seu verbo auxiliar não pode
se flexionar. Assim, eliminamos as alternativas (D) e (E).
Já o verbo “existir” é intransitivo e o termo não preposicionado “teorias evolucionistas” passa a ser o
sujeito, forçando-o ao plural. Dessa forma, a alternativa (B) é a correta.
Note que, quando o verbo “existir” se encontra na locução verbal como verbo principal, seu verbo
auxiliar deve se flexionar. É por isso que eliminamos a alternativa (C).
Ora, numa locução verbal da voz ativa, o verbo principal não pode se flexionar. Assim, eliminamos
também a alternativa (A).
Gabarito: B
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Comentário: O sujeito constituído da expressão “Mais de um” força o verbo ao singular. Assim, eliminamos
as alternativas (B) e (E).
O sujeito plural “certos gestos” força o verbo ao plural. Dessa forma, eliminamos também a (A) e (D),
restando a (C), como a correta.
Para confirmar, note que “meio” é advérbio que modifica o outro advérbio “fora” e o adjetivo
“necessário” ocupa a função de predicativo e não se flexiona porque o sujeito não possui artigo “a”.
Gabarito: C
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Assinale a alternativa em que, ao contrário da construção “aquela rapaz”, segue-se a lei fundamental da
concordância, de acordo com a norma-padrão.
(A) As crianças brincavam no jardim, colhendo flores colorida e presenteando-se num gesto emocionante.
(B) Quando entraram na casa abandonada, uma cobra estava escondido ali. Assustaram-se, pois era um
bicho perigoso.
(C) Era um dia ensolarado, e não se sabe como foi atropelado aquela mulher em uma avenida tranquila.
(D) Parece-me que este ano está chovendo muito, mas ainda assim há menas chuvas do que em anos
anteriores.
(E) Quando o despacho chegou, a primeira coisa que o advogado fez foi conferir os documentos anexos.
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(B) Dados interessantes acerca do comportamento humano foram revelados pelos estudos dedicados à
capacidade de resistência dos indivíduos.
(C) Segundo os resultados que se obteve, alcançou mais sucesso na vida as crianças que não se iludiram
com recompensas imediatas.
(D) Algumas crianças, por elas mesmos, isto é, sem interferência dos adultos, superou a tentação de uma
premiação imediata.
(E) Fazem aproximadamente cinquenta anos que a Universidade de Stanford, cotada entre as mais
conceituada do mundo, decidiu desenvolver essa pesquisa.
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Na passagem “Perpassei o olhar no povo. Fitavam o toucinho igual a raposa quando fita uma galinha. Pensei:
e se eles invadir o quintal?”, os termos destacados denotam a seguinte figura de sintaxe:
(A) zeugma, já que o termo “povo” não aparece na última oração, mas está implícito.
(B) silepse de número, já que se alternam entre as expressões o singular e o plural.
(C) pleonasmo, já que ocorre a repetição, para fins de clareza, de um termo anteriormente expresso.
(D) silepse de pessoa, já que se tem a terceira pessoa do singular e a terceira do plural.
(E) anacoluto, já que existe a quebra da estruturação lógica e sintática da oração.
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(D) Além da óbvia extensão da floresta, há outros fatores que tornam complexas quaisquer outras
atividades de fiscalização.
(E) Além da óbvia extensão da floresta, existem outros fatores que torna complexas quaisquer outras
atividades de fiscalização.
Para que a resposta da personagem faça sentido, a lacuna na pergunta de seu interlocutor deve ser
preenchida com
a) caminham
b) parece estar
c) vão
d) têm corrido
e) acredita estar
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d) Na década de 1980, época da infância do narrador, as espingardas de pressão eram popular entre os
garotos.
e) Mesmo tudo parecendo meio permitido, o respeito ao próximo e o amor à família eram indispensável às
relações humanas.
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7 – GABARITO
1. B 20. E 39. D
2. E 21. C 40. C
3. B 22. A 41. D
4. C 23. A 42. C
5. B 24. A 43. B
6. A 25. C 44. C
7. E 26. B 45. B
8. A 27. A 46. D
9. A 28. E 47. E
10. D 29. B 48. A
11. A 30. B 49. B
12. A 31. E 50. A
13. B 32. D 51. B
14. C 33. C 52. C
15. C 34. C 53. A
16. A 35. B 54. B
17. E 36. D 55. C
18. E 37. E
19. B 38. C
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