Ammunition">
EB40-MT-20.529-Manual Tcnico Do Morteiro Mdio Antecarga 81 MM
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529
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO LOGÍSTICO
MANUAL TÉCNICO DO
MORTEIRO MÉDIO
ANTECARGA 81 MM
1a Edição
2020
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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO LOGÍSTICO
MANUAL TÉCNICO DO
MORTEIRO MÉDIO
ANTECARGA 81 MM
1a Edição
2020
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EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO LOGÍSTICO
DEPARTAMENTO MARECHAL FALCONIERI
ÍNDICE DE ASSUNTOS
Pag
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
1.1 Finalidade....................................................................................................1-1
CAPÍTULO VI – MANUTENÇÃO
6.1 Escalões de manutenção............................................................................6-1
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CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
1.1. FINALIDADE
1-1
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1-2
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CAPÍTULO II
APRESENTAÇÃO DO MATERIAL
2.1. CARACTERÍSTICAS
2-1
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2-2
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2.1.2.1 Massa
2.1.2.2 Dimensões
Tabela 2.2. Dimensões do Mrt Me Acg 81
Comprimento do tubo com culatra 1276 mm
Diâmetro da placa-base 553 mm
Altura da placa-base 137 mm
Comprimento do Reparo Bipé em posição de transporte 680 mm
2-3
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2.2 IDENTIFICAÇÃO
2-4
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2.3 MUNIÇÕES
2-5
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CAPÍTULO III
COMPONENTES
3-1
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3.1.1 Tubo
4-2
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3.1.2 Culatra
3.1.3 Percutor
Figura 3.6. (à esq.) Vista lateral do percutor; e (à dir.) vista frontal da culatra, permitindo-se a
visualização do percutor aflorado, em destaque
3-3
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Figura 3.7. Parte posterior do conjunto Tubo. (à esq.) Percutor, culatra, anel de vedação e tubo
alinhados; e (à dir.) vista explodida desses componentes
3.2.1 Placa-base
4-4
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A Fig. 3.9 contém vistas da placa-base com e sem a base de giro, permitindo a
visualização dos entalhes para encaixe desse último componente.
Figura 3.9. (à esq.) Placa-base com a base de giro; (à dir.) Vista superior da placa-base sem a
base de giro
Figura 3.10. (à esq.) Vista superior da base de giro; (à dir.) Vista inferior da base de giro com os
anéis e disco amortecedor posicionados
3-5
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Figura 3.12. (à esq.) Anel de retenção; (à dir.) Vista explodida da base de giro, dos anéis e
disco amortecedores e do anel de retenção.
4-6
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3.3.1 Braçadeiras
Figura 3.14. (à esq.) Vista das braçadeiras fechadas; (à dir.) Vista das braçadeiras abertas
3.3.2 Amortecedores
3-7
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Figura 3.16. (à esq.) Mecanismo de direção na configuração ao centro. (ao centro.) Configuração
de máxima à esquerda; e (à dir.) Configuração de máxima à direita
4-8
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Figura 3.19. (à esq. para a dir.) Ênfase no mecanismo de elevação; e configuração de mínima e de
máxima elevação
3.3.6. Pernas
3-9
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Figura 3.20. (da esq. para a dir.) Pernas em abertura intermediária; pernas em máxima abertura
(100º); e pernas rebatidas para transporte
3.4 ACESSÓRIOS
Figura 3.21. (da esq. para a dir.) Aparelho de Pontaria SPOTIM M2A1 (ARES); Aparelho de
Pontaria M81/60 (ARES); e Colimador M360 (ARES)
4-10
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Figura 3.22. (ao centro) Placas de posicionamento do morteiro e (nos extremos) balizas
Fig. 3.23. (da esq. para a dir.) Lata de lubrificante, escova de limpeza, garra helicoidal e haste de
limpeza em três seções
3-11
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Fig. 3.24. (da esq. para a dir.) Lata de lubrificante, escova de limpeza, garra helicoidal e haste de
limpeza em três seções
Fig. 3.25. (sup.) Caixa de armazenamento e transporte do morteiro; (inf. esq.) Bolsa grande para
transporte de ferramentas e acessórios; (inf. dir.) Bolsa pequena para transporte de ferramentas e
acessórios e coifa protetora do tubo
4-12
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3-13
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3.5 SOBRESSALENTES
3.6 FERRAMENTAL
4-14
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3-15
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A Tab. 3.6, por sua vez, descreve a aplicação de cada item ferramental
do morteiro.
4-16
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3-17
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Montagem e
desmontagem dos
26 Punção de bico Pinos elásticos
mecanismos de direção
e nivelamento
Montagem e
Chave dos
27 Amortecedores desmontagem dos
amortecedores
amortecedores
Calibre de Verificação da
28 retilineidade do Tubo retilineidade do tubo
tubo
Retirada de granadas
29 Saca-granadas Munição que apresentem falha
da carga de projeção.
4-18
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Figura 3.31. (da esq. para a dir.) AP SPOTIM M2A1, AP M81/60 e Colimador M360
3-19
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4-20
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Figura 3.34. Conjuntos do AP SPOTIM M2A1: (sup. esq.) luneta-cotovelo; (inf. esq.) suporte da
luneta-cotovelo; (sup. dir.) mecanismo de azimute; e (inf. dir.) mecanismo de elevação, com seta
indicando o ferrolho
3-21
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3.7.1.2. Operação
4-22
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3-23
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Figura 3.36. Conjuntos do AP M81/60: (da esq. para a dir.) sistema de colimação; corpo principal; e
sistema de engate
4-24
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através do sistema de miras abertas do tipo alça e maça (item 2 da Fig. 3.37).
Na etapa seguinte da visada, realiza-se o enquadramento da baliza de
referência com o retículo (item 1 da Fig. 3.37) do sistema de colimação,
garantindo-se o apontamento preciso do morteiro em direção ao alvo.
Figura 3.37. Vista posterior do sistema de colimação, com o retículo (1) e o sistema de miras
abertas alinhado alça e maça (2)
3.7.2.2. Operação
3-25
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(3) Marcar “45” graus acionando o Micrômetro de Elevação até que a marca
referência do M81/60 esteja no meio das marcações “40” e “50” e a Escala de
Elevação esteja registrando o número “5”.
4-26
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3-27
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(9) Para que o morteiro seja apontado em direção, girar a manivela de direção
do morteiro, de modo a levar a linha vertical do Retículo até a Baliza de
Referência, mantendo, ao mesmo tempo, o nível transversal em reparo, isto é,
a bolha nivelada.
(10) Para registrar uma elevação, girar o Micrômetro de Elevação, de modo a
coincidir as dezenas e/ou frações de graus da Escala de Elevação desejadas
com a marcação de referência.
(11) Para registrar uma alça, girar o Micrômetro de Elevação, de modo a
coincidir as dezenas de graus da alça comandada, com a marcação no corpo
do M81/60, e as unidades e/ou frações de graus com a Escala de Elevação.
(12) Para que o morteiro seja apontado em alcance, após registrar-se a alça,
nivela-se a peça, agindo na manivela de elevação do reparo do morteiro.
(13) O aparelho de pontaria deve ser retirado durante os primeiros tiros até que
a placa-base esteja bem ancorada. Caso contrário poderá haver danos pela
vibração transmitida pelo morteiro durante a execução do tiro.
3.7.3 Colimador M360
4-28
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3-29
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INTENCIONALMENTE EM BRANCO
4-30
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CAPÍTULO IV
DESMONTAGEM E MONTAGEM
4.2 DESMONTAGEM
4-1
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4-2
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amortecedores.
- Retirada do anel de
Placa-base retenção, da base de
- Substituição das peças,
2º e 3º giro e do disco e
limpeza e lubrificação.
arruelas
amortecedoras.
- Recuperação ou - Substituição do
4º fabricação do conjunto, limpeza e
conjunto. lubrificação.
4-3
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4-4
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4-5
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(4) Retirar o anel de vedação da culatra utilizando, caso necessário, uma chave
de fenda. (Fig 4.9).
4-6
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4-7
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4-8
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4-9
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Figura 4.20. Retirada dos parafusos de fixação dos amortecedores e das arruelas-trava
4-10
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(11) Retirar o pino elástico que fixa o eixo do volante ao volante, utilizando um
alicate (Fig 4.36).
4-16
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(16) Retirar o pino elástico que fixa a mola-trava, utilizando toca-pino e martelo
(Fig 4.41).
4-17
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Figura 4.53. Retirada do corpo da haste de elevação de dentro do corpo do cilindro de elevação
4-22
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(46) Retirar o pino elástico que fixa o parafuso de direção ao tubo externo
utilizando toca-pino e martelo (Fig. 4.82).
4-31
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4-32
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(50) Retirar o anel elástico que fixa o eixo da braçadeira (Fig. 4.87).
4-33
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4-35
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4-36
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(60) Separar as molas tipo prato e o calço das molas do corpo da haste de
travamento (Fig. 4.100 e 4.101).
4-37
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4-39
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4.3. MONTAGEM
4-40
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CAPÍTULO V
Figura 5.1. Percutor aflorado corretamente. (à esq.) A ponta do percutor aflorada é menor que o
ressalto grande do calibre de afloramento do percutor; e (à dir.) a ponta do percutor deve ser maior
que o ressalto pequeno do calibre de afloramento do percutor
5-1
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Figura 5.2. Configuração incorreta. A ponta do percutor aflorada é maior que o ressalto grande do
calibre de afloramento do percutor
Figura 5.3. Configuração incorreta. A ponta do percutor aflorada é menor que o ressalto pequeno
do calibre de afloramento do percutor
Figura 5.4. (à esq.) Faces planas da base de giro alinhadas com a direção de tiro; e (à dir.) Faces
planas da base de giro desalinhadas com a direção de tiro
5-2
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Figura 5.5. (à esq.) Percutor atarraxado corretamente e anel de retenção com abertura voltada para
a retaguarda do morteiro; e (à dir.) percutor mal atarraxado
Figura 5.6. (à esq.) Braçadeira posicionada encostada no ressalto limitador inferior do tubo e militar
aferindo a força de trancamento; e (à dir.) Ênfase na balança com medida de força no intervalo
entre 11,2 e 12,7 kgf
5-3
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Figura 5.7. (à esq.) AP SPOTIM M2A1 e (à dir.) AP M81/60 posicionado no morteiro e com as
bolhas caladas
5-4
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Figura 5.9. (à esq.) Vista lateral do morteiro com pernas em ângulo reto com o plano da direção de
tiro e (à dir.) desalinhado com o plano da direção de tiro
5-5
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Figura 5.11. (à esq.) Mecanismo de elevação no plano vertical; e (à dir.) mecanismo de elevação
desalinhado com o plano vertical
Figura 5.12. Mecanismo de elevação afastado do solo no morteiro da esquerda e muito próximo do
solo no morteiro da direita
5-6
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Figura 5.14. (à esq.) Culatra alinhada com a direção e tiro; e (à dir.) culatra rotacionada
Figura 5.15. Braçadeira posicionada muito próxima ao ressalto limitador superior, configurando
situação indesejada
5-7
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5.1.4. Ancoragem
5-8
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Figura 5.17. (à esq.) Placa-base posicionada com nervuras em “X” e (à dir.) em “cruz” (situação
indesejada)
5-9
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(3) Logo que o percutor for recuado, o municiador passa o saca-granadas para
o atirador que, juntamente com o auxiliar do atirador, introduz o saca-granadas
no tubo até que prenda a granada (Fig. 5.19). Após, o atirador e o auxiliar do
atirador puxam a granada devagar, evitando envolver o polegar da mão pelas
tiras (vide figura), até que o municiador a segure, retire do tubo e realize a
inspeção;
5-10
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(4) Quando não houver ferramenta adequada para retirar a granada falhada,
após o recolhimento do percutor, o atirador segura o tubo, onde o sustentará a
partir de então (Fig. 5.20). O auxiliar do atirador, de uma posição oposta ao
atirador, destrava a braçadeira e gira o tubo para desencaixar a culatra do tubo
da base de giro da placa-base. O atirador, então, levanta o tubo e o coloca na
posição horizontal. Durante toda a operação, o atirador deve se assegurar de
que seu corpo está um pouco afastado do tubo. Logo que o tubo alcance a
posição horizontal, o municiador coloca suas mãos na boca do tubo e o auxiliar
do atirador sacode levemente o mesmo para a granada deslizar. O municiador
segura a granada e a retira do tubo. O atirador e o auxiliar do atirador
remontam o morteiro novamente enquanto o municiador inspeciona a granada.
Após o pronto do municiador, o auxiliar do atirador recoloca o percutor e a peça
retorna à operação;
5-11
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5-12
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(2) Ao rebater as pernas do Reparo Bipé para transporte, assegurar que o eixo
de elevação esteja na posição mais baixa e que o mecanismo de direção esteja
centralizado. Caso contrário, haverá interferência das pernas com o berço do
Reparo Bipé enquanto aquelas são rebatidas;
(3) Antes de transportar, assegurar que os dentes dos discos estriados do
mecanismo de fixação das pernas estejam encaixados (Fig. 5.23) e que o
volante de fixação das pernas esteja adequadamente apertado; e
Figura 5.23. (à esq.) Discos estriados encaixados; e (à dir.) discos estriados com folga
(4) Fixar as pernas por meio da correia de fixação das pernas antes do
transporte do Reparo Bipé (Fig. 5.24).
Figura 5.24. Reparo Bipé com pernas rebatidas e amarradas com a correia de fixação
5.2. REGULAGENS
5-13
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5-15
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(14) A folga está correta quando o volante tiver um mínimo movimento radial na
junção da tampa lateral com a manivela.
(15) Verificar a folga entre a tampa lateral e a caixa de engrenagens; e
(16) Selecionar as juntas de papel de modo que a espessura destas seja
equivalente à folga medida mais a espessura de uma junta de papel.
5-16
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CAPÍTULO VI
MANUTENÇÃO
Tabela 6.1. Definições de escalão conforme o Manual de Logística Militar - MD42-M-02 (3ª
Edição/2016) e descrição dos órgãos responsáveis pelos escalões (adaptação)
Nível de Órgão
Escalão Definição
manutenção Responsável
Compreende as ações
realizadas pelo usuário e/ou
OM detentora
1º Orgânico pela OM responsável pelo
do material
material, com os meios
orgânicos disponíveis
Compreende as ações
realizadas em organizações de
manutenção e que
2º Intermediário ultrapassam a capacidade dos
meios orgânicos da OM Parques de
responsável pelo material Manutenção e
Batalhões
Compreende as ações de Logísticos
manutenção que exigem
3º Avançado recursos superiores aos
escalões anteriores, existentes
em OM especializada da Força
6-1
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Compreende as ações de
manutenção cujos recursos
necessários requerem o
emprego de instalações fabris
da respectiva Força, o Arsenal de
4º Indústria
concurso do fabricante ou Guerra do Rio
representante autorizado, ou,
ainda, o uso de instalações
industriais especializadas
6.2.1. Semanalmente
(1) Tubo
6-2
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(3) Placa-base
6-3
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(2) Placa-base
A base de giro deve ser sempre mantida limpa de modo que o percutor
possa ser retraído ou removido quando necessário e a posição da culatra em
relação a base de giro possa ser observada. Se a base de giro não estiver
girando livremente, o tubo pode ser solto do Reparo Bipé e usado como
alavanca para posicionar a base de giro corretamente. Neste caso, verificar se
a culatra não desenroscou do tubo. Sempre que possível, desmontar e limpar a
base de giro. Reancorar a placa-base, se necessário.
Se possível, o tubo deve ser limpo enquanto ainda está morno, após os
tiros. A culatra deverá ser desmontada, limpa e lubrificada com óleo fino. O
interior do tubo deve ser limpo com estopa embebida em óleo fino, secado com
pano limpo e lubrificado com óleo fino. A parte externa do tubo deve ser limpa e
lubrificada com óleo fino. O tubo deve ser armazenado sem a coifa protetora. O
tubo deve ser constantemente limpo e lubrificado com óleo fino. Após os tiros, a
retilineidade do tubo deve ser verificada por meio do calibre de retilineidade do
tubo. Caso o calibre de retilineidade não deslize no interior do tubo, recolher o
tubo ao escalão de manutenção.
6-4
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(2) Placa-base
O Reparo Bipé deve ser limpo e lubrificado com óleo fino. A ação das
molas tipo prato que garantem o aperto das braçadeiras deve ser verificada
constantemente, pois as molas perdem a ação após longos períodos de uso.
Neste caso providenciar a sua substituição no escalão de manutenção
apropriado. Verificar sempre a regulagem da força de fechamento das
braçadeiras, pois o aperto excessivo pode resultar em deformações do tubo.
(4) Morteiro
6-5
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6.3.3. Armazenamento
c) Sempre que for armazenar o AP, retirar as pilhas internas, caso haja.
6-6
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ANEXO
PROCEDIMENTOS DE COLIMAÇÃO
7.1. OBJETIVO
7.2. GENERALIDADES
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OBSERVAÇÕES:
A posição do morteiro não deve ser alterada durante toda esta operação.
Aparelho de Pontaria
Colimador
7.3.3. Montar o AP na sua guia,
localizada no Suporte do Aparelho de
Pontaria do Morteiro.
OBS:
(a) O AP deve estar ajustado para
deriva 0 (zero) e elevação 1200
milésimos (67,5º), que é o ângulo de
elevação do tubo, para o qual foi
projetado o funcionamento do
colimador.
(b) O morteiro deve estar em posição de
tiro, com a braçadeira fechada e com o
tubo no centro do curso do mecanismo
de direção.
(c) A placa-base não necessita estar
ancorada no terreno para a realização
deste procedimento.
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OBS:
(a) Realizar esta operação com cuidado,
pois a folga diametral reduzida (existente
entre o colimador e o tubo) requer um
alinhamento preciso destes componentes
durante a montagem.
(b) Ao término desta operação, o fundo
da base do colimador deve estar apoiado
na boca do tubo do morteiro, permitindo
que o colimador possa girar livremente.
OBS:
(a) Caso não esteja, ajuste novamente a
elevação do morteiro até a bolha de
nível longitudinal do colimador ficar
calada, acionando o volante do
mecanismo de elevação do morteiro.
(b) Agindo sobre o micrômetro do AP,
calar a bolha de nível longitudinal do AP.
(c) Se necessário, repita a operação
6.6.11 desde o início, até que os níveis
de bolha longitudinal do AP e do Colim
estejam caladas.
EB40-MT-20.529
OBS:
(a) Caso a graduação das derivas
mantenha-se a zero após este
procedimento, NÃO será necessário
ajustar o paralelismo da linha de visada
do AP, estando concluído o
procedimento de verificação e
ajustagem da linha de visada do
morteiro.
(b) Caso a graduação das derivas seja
alterada (deriva diferente de zero), será
necessário executar as operações
descritas a seguir.
A
EB40-MT-20.529
o
OBS: Vide operação n 6.6.21.
OBS:
PRC
(a) O retículo do colimador está
sobreposto pelo retículo do AP nesta
RETÍCULO
representação esquemática.
Ap Pont
PpP COLIMADO (b) Nesta etapa, o AP está colimado em
deriva.
(c) A seguir, deverão ser realizados os
procedimentos para ajustagem do AP
em elevação.
7.3.27. Com o auxílio de um instrumento
de nível de bolha ou de um quadrante
de nível, posicionado sobre o tubo, na
direção de tiro, regular a elevação do
tubo do morteiro para 1200 mil (67,5º).
Calar as bolhas de nível transversal e
longitudinal do AP.
OBS:
OBS:
COMANDO LOGÍSTICO
Brasília, DF, 04 de dezembro de 2020
www.colog.eb.mil.br