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Salmo 90 - O Homem de Deus - Parte 1

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Pr. Leandro B.

Peixoto

Segunda Igreja Batista em Goiânia

www.sibgoiania.org

16 de maio de 2021

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[OS SALMOS]

Msg. 130

O HOMEM DE DEUS [1]


[Salmo 90] Oração de Moisés, homem de Deus. 1Senhor, tu tens sido nosso refúgio
ao longo das gerações. 2Antes que os montes nascessem, antes que formasses a
terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus. 3Fazes as pessoas voltarem
ao pó quando dizes: “Retornem ao pó, mortais”. 4Para ti, mil anos são com um dia
que passa, breves como algumas horas da noite. 5Arrastas as pessoas como numa
enchente; elas são como sonhos que desaparecem. São como a grama que nasce
pela manhã; 6pela manhã, brota e oresce, mas, à tarde, murcha e seca. 7Somos
consumidos por tua ira, camos apavorados com tua fúria. 8Tu pões diante de ti os
nossos pecados, nossos pecados secretos, e vês todos eles. 9Passamos a vida de-
baixo de tua ira e terminamos nossos dias com um gemido. 10Recebemos setenta
anos, alguns chegam aos oitenta. Mas até os melhores anos são cheios de dor e
desgosto; logo desaparecem, e nós voamos. 11Quem conhece o poder de tua ira?
Grande é a tua fúria, como o temor de que és digno. 12Ajuda-nos a entender como a
vida é breve, para que vivamos com sabedoria. 13Ó SENHOR, volta-te para nós! Até
quando te demorarás? Tem compaixão de teus servos. 14Satisfaze-nos a cada ma-
nhã com o teu amor, para que cantemos de alegria até o nal da vida. 15Dá-nos ale-
gria proporcional aos dias de a ição; compensa-nos pelos anos em que sofremos.
16Que nós, teus servos, vejamos teus feitos outra vez; que nossos lhos vejam a tua

glória. 17Seja sobre nós a bondade do Senhor, nosso Deus; faze prosperar nossos
esforços, sim, faze prosperar nossos esforços.

APRENDENDO A VIVER COM SABEDORIA

É possível avaliar a vida de forma realista sem cair no desespero? Para muita gente, é
desesperador encarar os fatos da existência. A nal, apenas no plano do aqui e agora
(que é o jeito mais comum de se enxergar a existência) a vida está cheia de contradições:
ela é uma dádiva – que nos é tirada na morte; orescemos – e logo murchamos; cresce-
mos, ascendemos – e declinamos; temos prazeres – e dores; entre os muitos bilhões de
pessoas, não há duas que sejam iguais (nem mesmo entre gêmeos univitelinos), mas to-
das compartilham o mesmo nal. Tudo o que somos desaparece na morte, ou assim pa-
rece à maioria. Neste caso, avaliar a vida de forma realista fará cair no desespero.
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O homem de Deus [1] Salmo 90 [16 de maio de 2021]

Talvez seja por isso que todo mundo parece viver ou em negação ou em fantasia,
buscando um jeito de existir que seja mais confortável, menos doloroso e com algum
signi cado. Mas será esta a melhor forma de viver? Creio que não. Tanto a negação
como a fantasia farão com que o indivíduo despenque no mesmo abismo no nal: o de-
sespero. A grosso modo: a negação, geralmente, é o caminho dos mais pragmáticos,
daqueles que en am a cabeça no trabalho e nos prazeres, cegando-se para as realida-
des metafísicas – que transcendem a experiência sensível; já a fantasia, é a estrada tri-
lhada pelos mais teóricos ou românticos, com sentimentos mais aguçados para o que há
além da matéria. Nenhum desses é o certo a se seguir. O melhor caminho é aprender a
viver sabiamente, no temor do SENHOR que é o princípio de toda sabedoria – e é este o
caminho que Moisés, autor do Salmo 90, nos aponta em seu único salmo preservado no
Saltério.

O salmo é, na verdade, uma oração – “Oração de Moisés, homem de Deus” (como


está na inscrição do salmo). O título atribuído é extraído da tradição dos hebreus, que
costumavam chamar Moisés de “homem de Deus”:

Josué 14.6 Uma delegação da tribo de Judá, liderada por Calebe, lho do quenezeu
Jefoné, foi a Josué em Gilgal. Calebe disse a Josué: “Lembre-se do que o SENHOR
disse a Moisés, o homem de Deus, a respeito de você e de mim quando estávamos
em Cades-Barneia.

Esdras 3.2 Então Jesua, lho de Jeozadaque, juntou-se a seus colegas, os sacerdo-
tes, e a Zorobabel, lho de Sealtiel, e seus companheiros, para reconstruir o altar do
Deus de Israel. Queriam apresentar holocaustos ali, conforme a instrução da lei de
Moisés, homem de Deus.

Conhecemos Moisés como o autor inspirado por Deus para escrever a Torá, a Lei
de Deus para os hebreus. E é. Mas Moisés também foi compositor de cânticos de louvor.
Por exemplo, além do Salmo 90, existem duas outras canções de Moisés na Bíblia. Uma
delas é o hino que os hebreus cantaram após sua libertação do Egito e o afogamento de
Faraó e seu exército no Mar Vermelho (registrado em Êxodo 15.1-18). O de Êxodo, aliás,
é o primeiro cântico, a primeira música da Bíblia. A outra canção que Moisés compôs e
recitou inteira ao povo (registrada em Deuteronômio 32.1-43) é a que aparece antes de
sua subida ao Monte Nebo, local e época de sua morte. A primeira canção de Moisés (Êx
15.1-18) é puro louvor, uma celebração alegre. A segunda é um lembrete da rebelião de
Israel contra Deus e dos julgamentos resultantes do SENHOR (Dt 31.1-43).

O Salmo 90 é a mais sombria e também a mais pessoal das composições mosai-


cas. Trata de temas que começaram com a queda de nossos primeiros pais e continua-
rão a ser importantes e intrigantes até a volta de nosso Salvador Jesus; isto é, Deus é
eterno e o ser humano é efêmero; Deus é santo e o homem é pecador; vida e morte; e o
sentido da vida em um mundo confuso, difícil, amargo e dolorido. De novo, é possível
avaliar a vida de forma realista sem cair no desespero? O salmo nos ajudará a responder.

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O homem de Deus [1] Salmo 90 [16 de maio de 2021]

Moisés deve ter escrito este salmo após a falha de fé de Israel em Cades-Barneia
(registrada em Números 13–14), quando a nação foi condenada a vagar pelo deserto por
40 anos até que a geração mais velha, a geração de incrédulos morresse. Essa tragédia
foi seguida pela morte da irmã de Moisés, Miriã (registrada em Números 20.1) e de seu
irmão Arão (registrada em Números 20.22-29). Entre essas duas mortes, veja bem!, Moi-
sés desobedeceu o Senhor e, cheio de ira contra o povo, em vez de apenas falar à rocha,
bateu na rocha duas vezes para que dela saísse água (Números 20.2-13). Que situação!
Veja que até mesmo Moisés, “o homem de Deus” (Js 14.6), sofreu com perdas dolorosís-
simas e explosões de raiva, fruto de momentâneo lapso de fé.

Como Moisés conseguiu se tornar “homem de Deus” em meio a tudo isso? Note
que as referências a ele como “o homem de Deus”, registradas em Josué e Esdras, são
de depois desses episódios lamentáveis, são de após sua morte. Como Moisés se tornou
“o homem de Deus” tendo vivido os primeiros 40 anos de sua vida no Egito pagão (de
onde ele teve que dar no pé em segredo para não morrer nas mãos de Faraó), depois
mais 40 anos em Midiã como um pastor humilde de rebanhos (no Egito ele não tinha feito
nada disso, rebanhos eram impuros para os egípcios), e ainda mais 40 anos liderando,
literalmente, uma marcha fúnebre pelo deserto (já que os mais velhos teriam que morrer
primeiro antes de os hebreus entrarem na terra prometida)? Meu Deus, como foi possí-
vel?! A vida não foi fácil para Moisés, mas ele triunfou, e no Salmo 90 ele compartilhou
seu coração para que aprendêssemos de sua sabedoria e assim, pela graça e por meio
da fé, nós também tivéssemos força e coragem para a jornada cristã e terminemos bem.

ESPERANÇA FUTURA

O Salmo 90 é a introdução ao Livro IV dos Salmos. O Livro IV é composto dos Salmos 90


ao 106. Ele trata da esperança futura do povo de Deus. O contexto imediato do Salmo,
da composição do Salmo 90 nós já vimos – Moisés estava diante de perdas dolorosas e
cheio de pesares pelo pecado. Mas quando se olha para a estrutura dos Salmos como
um todo, quando se pensa com a cabeça do editor do livro (e não do autor do salmo
apenas), a gente percebe que o pano de fundo do Salmo 90 é o 89; ou seja: o Livro III do
Saltério (que vai do Salmo 73 ao 89), e que terminou com a maior de todas as crises teo-
lógicas do Antigo Testamento: Deus falhou com seu povo?

Em 2Samuel 7, Deus prometeu a Davi que haveria descendentes de sua linhagem


no trono de Israel para sempre. O SENHOR deu a palavra de que Israel jamais seria re-
movido da terra prometida. Mas cadê o rei, o descendente de Davi no trono? Aliás, so-
mos informados pelo segundo livro dos Reis que o último rei de Israel, Zedequias, assis-
tiu seus próprios lhos serem assassinados, então seus olhos lhe foram arrancados e ele
foi levado acorrentado para a Babilônia, e lá viveu cativo na corte do rei babilônico pelo

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O homem de Deus [1] Salmo 90 [16 de maio de 2021]

resto de sua vida (2Rs 25.5-7); restando-lhe na memória apenas a desgraçada cena do
assassinato cruel de seus lhos, a linhagem de Davi. Na ocasião, os lhos de Israel tam-
bém foram levados ao cativeiro babilônico, juntamente com o rei Zedequias. E desde o
cativeiro babilônico, mesmo após o retorno do exílio à terra prometida, nunca mais houve
rei sobre o trono de Israel. Nunca mais!

Este é o contexto do Salmo 89, e por isso sua conclusão (de fato, conclusão do
Livro III, que trata do exílio babilônico) ser tão desesperadora:

Salmos 89.49-51 49Onde está, Senhor, o teu antigo amor? Tu o prometeste a Davi
com um juramento el. 50Considera, Senhor, como teus servos passam vergonha;
levo no coração os insultos de muitos. 51Teus inimigos, SENHOR, têm zombado de
mim; zombam do teu ungido por onde ele vai.

Em outras palavras: “as promessas de Deus a Davi e Israel falharam?”

É por isso que o Salmo 90 está aqui. Este salmo, abrindo o Livro IV, volta-se para
Deus em busca de esperança. E onde está a esperança do povo de Deus? Encontra-se
na raiz da história do povo de Deus, os dias de Moisés. Aliás, este salmo inteiro está re-
cheado com palavras de Deuteronômio 32 e 33. Na verdade, há palavras neste salmo
que remontam a Gênesis 1, 2 e 3. Então, o que está acontecendo aqui é que o povo de
Deus, no meio do desespero, usando as palavras de Jeremias 6.16: olhou para “o cami-
nho antigo, o bom caminho” em busca de paz para a alma. Em tempos difíceis, em épo-
cas de dúvida, dor e desespero, o povo de Deus fará muito bem em olhar para a história,
para o caminho antigo, para as Escrituras. O salmista, por exemplo, olhou para os dias
de Moisés, buscou um cântico de Moisés, o homem de Deus, para que o povo de Deus
recobrasse a esperança. É o que faremos a seguir.

Dividiremos o salmo em três partes: [1] a habitação do homem de Deus (vs. 1-2);
[2] a convicção do homem de Deus (vs. 3-11); e [3] a oração do homem de Deus (vs.
12-17). Estamos em busca de, pelas palavras do próprio de Moisés no salmo, descobrir
como um homem comum, com rugas e verrugas, cheio de altos e baixos, acumulando
perdas e ganhos, forjado pelo ferreiro do deserto de desesperos, tornou-se “Moisés, o
homem de Deus.”

[1] A HABITAÇÃO DO HOMEM DE DEUS (VS. 1-2)

Pare e pense. Re ita um pouco sobre a história de Moisés. Ele foi uma pessoa que nunca
teve seu próprio lugar, uma habitação para chamar de sua: ao nascer, o bebê foi coloca-
do numa cesta e lançado à sorte no rio Nilo (do contrário, por ser muito formoso, seria
morto); achado pela princesa, foi criado em um palácio que nunca foi seu, sempre com o
coração dividido entre a família de criação e a família consanguínea, sempre incomodado

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O homem de Deus [1] Salmo 90 [16 de maio de 2021]

com os maus-tratos dispensados ao seu povo de origem (e ele vivendo nos palácios dos
opressores!); já adulto, fugiu por fracassar em tentar justiça com as próprias mãos; após
esses primeiros 40 anos em habitação que, de fato, nunca foi sua mesma (Egito), foi mo-
rar mais 40 anos em terra de nômades, cuidado de gado no fundo dos desertos (Midiã);
até que Deus mesmo o chamou e o colocou, nos próximos 40 anos, como nômade no
deserto, em marcha, sem nunca se estabelecer na terra prometida com o povo de Deus;
aliás, morreu tendo apenas um vislumbre da terra de Canaã, cercado de um povo rixoso,
ingrato e incrédulo que ele, como instrumento de Deus, libertou da escravidão no Egito.

Pare e pense. Pense bem! Em quê ou em quem um homem assim encontraria es-
tabilidade emocional? Onde ele descansaria seu coração? Gósen? Egito? Midiã? Deser-
to? Canaã? Onde ele habitaria? Onde seria seu lar? Ah, como nós sabemos o quanto é
sagrado o local de nossa habitação! Não é verdade? Lar e família, a casa da gente, são
coisas sagradas para nós! Não é mesmo? Mas deveria ser assim desse jeito? Será mes-
mo que a estabilidade de um homem ou de uma mulher deveria estar no local de sua ha-
bitação? Em quê deveria? Deveria mesmo a nacionalidade, a naturalidade ou os laços de
família e amizade de nirem tanto assim a nossa identidade? O quê deveria?

Deixemos Moisés nos responder:

Salmo 90. 1-2 1Senhor, tu tens sido nosso refúgio [hebraico: morada, habitação] ao
longo das gerações. 2Antes que os montes nascessem, antes que formasses a terra
e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus.

Moisés nunca teve uma habitação para chamar de sua, mas tinha no Senhor o seu
refúgio, a sua morada ou habitação. Isso lhe bastava. Versículo 1: “Senhor, tu tens sido
nosso refúgio [hebraico: morada, habitação] ao longo das gerações [ano após ano].”

Outra coisa: em que pese toda a incredulidade e inconstância e instransigência do


povo, aquele era o povo de Moisés – e ele, de algum modo, também achou naquele
povo, junto com aquele povo, sua morada em Deus. Preste atenção no versículo 1, ob-
serve o plural do pronome possessivo: “Senhor, tu tens sido nosso refúgio ao longo das
gerações.” Deus, na companhia do povo de Deus, era o refúgio de Moisés. Ele sabia o
valor da comunidade de fé. A salvação é pessoal, mas cristianismo não é individual.

Note ainda o seguinte: não é que Deus oferece algum refúgio; ele mesmo é o refú-
gio de seu povo. Deus mesmo é a habitação, a morada de seu povo. Mas, que Deus é
esse? Ele é o Deus eterno, criador de todas as coisas, nos céus e na terra. Versículo 2:
“Antes que os montes nascessem, antes que formasses a terra e o mundo, de eternidade
a eternidade, tu és Deus.”

Por que essas declarações de Moisés são tão importantes, e justamente aqui nes-
te lugar do livro dos Salmos? Por que e como esse salmo de cerca de 1.000 anos antigo

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para os Judeus da época do cativeiro e pós-cativeiro babilônico servia de algum consolo


e fonte de esperança para Israel?

Ora, nada seria mais apropriado para os lhos de Israel do que este salmo de Moi-
sés. A nal, cativos na Babilônia (e depois de volta a Israel, para uma terra totalmente de-
vastada), todos indagavam: “Senhor, o que aconteceu? Não estamos mais na terra que
os SENHOR nos prometeu! Estamos no exílio! Onde está nossa morada? Estamos sendo
forçados pelos nossas captores a cantar as canções do Senhor em uma terra estranha!
Deus, veja o que zeram com a nossa habitação em Israel! O que houve? Onde está o
SENHOR?” E eis que o Livro IV do Saltério irrompe com as palavras de Moisés:

Salmo 90. 1-2 1Senhor, tu tens sido nosso refúgio [hebraico: morada, habitação] ao
longo das gerações. 2Antes que os montes nascessem, antes que formasses a terra
e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus.

Dito de outro modo: O Deus eterno é a sua morada. O Criador da terra e do mun-
do é a sua habitação. O SENHOR é o seu refúgio. Não é a terra prometida. É o SENHOR
Deus o lugar para habitar seu coração. Seu rei é e sempre será o SENHOR eterno.

No passado ressente da história deles, o refúgio de Israel havia sido as alianças


políticas que Jeremias e demais profetas tanto denunciaram, mas sem sucesso. Agora,
depois de tudo que haviam passado na Babilônia, o Senhor se tornara, reconhecidamen-
te, o refúgio de seu povo (pelo menos para o salmista!). Anteriormente, por se recusarem
a refugiarem-se no SENHOR, a Babilônia se tornou habitação deles como escravos. É
assim que o pecado faz conosco (seduz e escraviza). Deus é a melhor habitação. Ele é o
único refúgio. O mundo e seus prazeres – i.e., a Babilônia, assim como o Egito – é pas-
sageiro. Até Canaã seria passageiro. Só Deus é a habitação eterna. Tudo o mais é pas-
sageiro. Só Deus é eterno, por todas as gerações.

As lições: [1] con ar no Deus Eterno, e nunca em homens; e [2] colocar o coração
no SENHOR, e nunca nos prazeres (mesmo que legítimos) desta vida passageira. Moisés
aprendeu a lição ainda bem cedo, em comparação com Israel:

Hebreus 11.24-26 24Pela fé, Moisés, já adulto, recusou ser chamado lho da lha do
faraó, 25preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a aproveitar os prazeres
transitórios do pecado. 26Considerou melhor sofrer por causa do Cristo do que pos-
suir os tesouros do Egito, pois tinha em vista sua grande recompensa.

O homem de Deus faz do SENHOR, o Deus eterno e Criador de todas as coisas, a


morada de seu coração, sua habitação inabalável, seu refúgio eterno, de geração em ge-
ração. PERGUNTA: O SENHOR é mesmo a sua habitação? Onde está seu tesouro? Em
quê você habita e tem ensinado seus lhos habitarem? Ouça Paulo, o apóstolo:

Filipenses 4.6-7 6Não vivam preocupados com coisa alguma; em vez disso, orem a
Deus pedindo aquilo de que precisam e agradecendo-lhe por tudo que ele já fez.

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O homem de Deus [1] Salmo 90 [16 de maio de 2021]

7Então vocês experimentarão a paz de Deus, que excede todo entendimento e que
guardará seu coração e sua mente em Cristo Jesus.

S.D.G. L.B.Peixoto

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