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NBR 13541 (2014) Parte 1 - Cabo de Aço
NBR 13541 (2014) Parte 1 - Cabo de Aço
NBR 13541 (2014) Parte 1 - Cabo de Aço
Válida a partir de
21.03.2014
Versão corrigida
03.12.2014
Número de referência
ABNT NBR 13541-1:2014
19 páginas
© ABNT 2014
NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras
© ABNT 2014
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Sumário Página
Prefácio.................................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Requisitos e dimensões.....................................................................................................3
4.1 Generalidades......................................................................................................................3
4.1.1 Categoria de resistência de cabos de aço........................................................................3
4.1.2 Formação dos olhais..........................................................................................................4
4.1.3 Seleção, uso, inspeção e descarte....................................................................................5
4.2 Linga de uma perna............................................................................................................5
4.2.1 Tipos.....................................................................................................................................5
4.2.2 Comprimento.......................................................................................................................7
4.2.3 Comprimento do conjunto de lingas.................................................................................7
4.2.4 Carga máxima de trabalho para linga de uma perna.......................................................7
4.2.5 Carga de prova para linga de uma perna........................................................................11
4.3 Laço sem fim trançado ou com presilhas.......................................................................11
4.3.1 Comprimento.....................................................................................................................11
4.3.2 Presilha..............................................................................................................................12
4.3.3 Trançado............................................................................................................................12
4.3.4 Carga máxima de trabalho para laço sem fim................................................................12
4.4 Linga de múltiplas pernas................................................................................................13
4.4.1 Comprimento.....................................................................................................................13
Impresso por FILLIPE ALVES DE VASCONCELOS em 20/05/2016
Anexos
Anexo A (informativo) Informações recomendadas a serem fornecidas nas cotações
e pedidos............................................................................................................................18
Anexo B (informativo) Amostragem e critério de conformidade.....................................................19
B.1 Inspeção visual e dimensional.........................................................................................19
B.2 Ensaio de carga de prova.................................................................................................19
B.3 Ensaio de carga de ruptura..............................................................................................19
Figuras
Figura 1 – Método forca e método cesta para levantamento de carga...........................................3
Figura 2 – Dimensões do olhal da linga de cabo de aço..................................................................5
Figura 3 – Laço sem fim.....................................................................................................................11
Figura 4 – Laço sem fim com presilha.............................................................................................12
Figura 5 – Linga de duas pernas.......................................................................................................13
Figura 6 – Linga de três pernas........................................................................................................14
Figura 7 – Linga de quatro pernas....................................................................................................14
Tabelas
Tabela 1 – Dimensões dos olhais e comprimentos mínimos das lingas........................................4
Tabela 2 – Exemplos de lingas de uma perna e terminais...............................................................6
Tabela 3 – Carga máxima de trabalho (CMT) para lingas de cabo de aço com alma
de fibra – Classes 6 × 19 ou 6 × 36, Categoria 1 770, com olhais com presilha............8
Tabela 4 – Carga máxima de trabalho (CMT) para lingas de cabo de aço com alma
de fibra – Classes 6 × 19 ou 6 × 36, Categoria 1 960, com olhais com presilha............9
Impresso por FILLIPE ALVES DE VASCONCELOS em 20/05/2016
Tabela 5 – Carga máxima de trabalho (CMT) para lingas de cabo de aço com alma
de aço – Classes 6 × 19, 6 × 36, 8 × 19 ou 8 × 36, Categoria 1 960, com
olhais com presilha...........................................................................................................10
Tabela B.1 – Amostragem para inspeção visual e dimensional....................................................19
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 13541-1 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Cabos de Aço e Acessórios
(ABNT/CEE-113). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 05, de 09.05.2012 a
09.07.2012, com o número de Projeto ABNT NBR 13541-1. O seu Projeto de Emenda 1 circulou em
Consulta Nacional conforme Edital nº 03, de 15.03.2013 a 15.04.2013. O seu Projeto de Emenda 1
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 01, de 09.01.2014 a 10.02.2014.
Esta quarta edição incorpora a Emenda 1 de 21.02.2014 e cancela e substitui a edição anterior
(ABNT NBR 13541-1:2013).
A ABNT NBR 13541, sob o título geral “Linga de cabo de aço”, tem previsão de conter as seguintes partes:
—— Por motivo de cancelamento e substituição, sai a “ABNT NBR 13544, Movimentação de carga
– Sapatilho para cabo de aço”, e entra a “ABNT NBR 11900-1, Terminal para cabos de aço –
Parte 1: Sapatilho”;
—— Por motivo de equivalência de norma, sai a “ISO 8539, Forged steel components for lifting
slings – Grade 8 ”, e entra a “ABNT NBR ISO 8539, Acessórios de aço forjado para utilização
em elevação com correntes de grau 8”.
•• 4.2.5 Carga de prova para linga de uma perna, foi modificado o seguinte:
—— Inclusão da NOTA: O ensaio de carga de prova da linga pode danificar o sapatilho, inutilizando-se
a linga para o serviço, pois o sapatilho é dimensionado para suportar até 27 % da carga de ruptura
mínima do cabo de aço.
•• Em 4.4.5 Carga de prova para lingas de múltiplas pernas, foi modificado o seguinte:
—— Inclusão da NOTA: O ensaio de carga de prova da linga pode danificar o sapatilho, inutilizando-se
a linga para o serviço, pois o sapatilho é dimensionado para suportar até 27 % da carga de ruptura
mínima do cabo de aço.
—— Inclusão do 2º parágrafo: No caso de linga de cabo de aço com sapatilho, recomenda-se que
a carga de prova seja efetuada com 27 % da carga de ruptura mínima do cabo de aço.
—— Inclusão da NOTA: O ensaio de carga de prova da linga pode danificar o sapatilho, inutilizando-se
a linga para o serviço.
Scope
This part of ABNT NBR 13541 specifies the minimum requirements of wire rope slings for general
lifting service, as well as, the construction requirements, calculation of WLL, verification, certification
and marking.
This part of ABNT NBR 13541 covers single-, two-, three- and four-leg slings, with ferrule-secured or
spliced eye terminations, types 1, 2, 3 or 4, and spliced or ferrule-secured endless slings made from
8 mm to 83 mm diameter 6 strand ordinary lay steel wire rope with fibre or steel core and 8 strand
ordinary lay steel wire rope with a steel core conforming to ABNT NBR ISO 2408 e ISO 10425, but it
does not cover matched sets of slings for wire rope slings with chains or straps of textile or other material.
Guidance on the information which should be provided with an enquiry or order is given in Annex A.
NOTE Information for use and maintenance, including operating temperature ranges, is given in
ABNT NBR 13541-2.
Impresso por FILLIPE ALVES DE VASCONCELOS em 20/05/2016
1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR 13541 especifica os requisitos mínimos das lingas de cabo de aço utilizadas
para elevação e movimentação de cargas para uso geral, bem como os requisitos de construção,
cálculo da carga máxima de trabalho, verificação, certificação e marcação das lingas de cabo de aço
para o serviço de içamento de cargas em geral.
Esta parte da ABNT NBR 13541 abrange lingas com uma, duas, três e quatro pernas, com termina-
ções dos tipos: 1, 2, 3 e 4, laço sem fim trançado ou com presilhas, de diâmetro 8 mm até 83 mm,
com cabos de seis ou oito pernas, torção regular, com alma de fibra ou aço em conformidade com
as ABNT NBR ISO 2408 e ISO 10425, mas ela não abrange os conjuntos combinados de lingas
de cabo de aço com lingas de correntes ou cintas têxteis, ou outro material.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
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ABNT NBR 11900-3, Terminal para cabo de aço – Parte 3: Olhal com presilha
ABNT NBR ISO 2408:2008, Cabos de aço para uso geral – Requisitos mínimos
ABNT NBR ISO 8539, Acessórios de aço forjado para utilização em elevação com correntes de
grau 8
ABNT NBR ISO 8794, Cabos de aço – Olhais trançados manualmente para lingas
ABNT NBR ISO 16798, Anel de carga grau 8 para uso em lingas
ISO 4779, Forged steel lifting hooks with point and eye for use with steel chains of grade M(4).
ISO 7597, Forged steel lifting hooks with point and eye for use with steel chains of grade T (8)
ISO 10425, Steel wire ropes for the petroleum and natural gas industries – Minimum requirements and
terms of acceptance
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 11900-3,
ISO 17893 e os seguintes.
3.1
anel de carga intermediário
anel usado para conectar uma ou duas pernas de uma linga ao anel de carga principal (ver 4.4.3)
NOTA O anel de carga intermediário pode ser montado com um anel de carga principal para formar
um conjunto de ligação permanente.
3.2
anel de carga principal
anel superior de uma linga através do qual a linga é fixada ao gancho de um guindaste ou outro equi-
pamento de elevação de carga (ver 4.4.3)
3.3
carga de prova
força que a linga suporta em um ensaio estático (ver 4.2.5)
3.4
carga de ruptura mínima
força mínima que a linga suporta sem que haja rompimento no ensaio de carga de ruptura
(ver ABNT NBR 11900-3)
NOTA 1 A carga de ruptura mínima da linga é a carga de ruptura mínima do cabo multiplicada pelo fator
de eficiência do terminal para cabo de aço.
3.5
carga máxima de trabalho
CMT
massa máxima que a linga está autorizada a sustentar em serviços gerais
3.6
comprimento da linga
distância entre os pontos de apoio dos olhais com ou sem sapatilhos
3.7
conjunto de lingas
duas ou mais lingas unidas por um anel de carga, também conhecidas como linga de duas ou
mais pernas
3.8
linga assimétrica
linga de múltiplas pernas onde os comprimentos das pernas não são todos iguais
3.9
linga de cabo de aço
peça formada de cabo de aço com olhal em pelo menos uma das extremidades, também conhecida
como linga
3.10
método cesta
método de utilização em que se passa a linga em torno da peça a ser movimentada, conectando
os olhais ao equipamento de movimentação de carga (ver Figura 1)
Mét od o forc a
Método cesta
3.11
método forca
método de utilização em que se passa a linga em torno da peça a ser movimentada, conectando um
dos olhais ao corpo da linga (ver Figura 1)
3.12
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acessório do terminal
anel, manilha, gancho ou outro dispositivo conectado ao terminal inferior ou superior de uma linga
e com o propósito de conectar a linga com a carga ou com o equipamento de elevação
4 Requisitos e dimensões
4.1 Generalidades
NOTA A presença de fios gastos, partidos ou corroídos caracteriza que o cabo de aço não é novo.
O cabo de aço utilizado para confecção de lingas deve ser da classificação 6 × 19, 6 × 36, 8 × 19 ou
8 × 36 de torção regular, com alma de aço ou de fibra, conforme a ABNT NBR ISO 2408. Para cabos
com diâmetro acima de 60 mm, não contemplados na Tabela 5, deve-se utilizar as cargas de ruptura
mínima da ISO 10425 para cálculo da carga máxima de trabalho das lingas.
A categoria de resistência de cabos de aço deve ser de pelo menos 1 770 MPa, conforme a
ABNT NBR ISO 2408, para lingas com cabos de alma de fibra, e de pelo menos 1 960 MPa para lingas
com cabos de alma de aço.
O olhal com presilha deve estar conforme a ABNT NBR 11900-3 e ter sido aprovado em ensaio de tipo.
O comprimento mínimo do cabo entre presilhas de uma linga deve ser de 20 vezes o diâmetro nominal
do cabo.
O olhal trançado manualmente deve estar conforme a ABNT NBR ISO 8794.
O comprimento mínimo do cabo entre os finais dos trançados deve ser de 15 vezes o diâmetro nominal
do cabo.
Olhais com sapatilhos devem utilizar sapatilhos conforme a ABNT NBR 11900-1 e devem ser montados
de acordo com a ABNT NBR 11900-3.
O comprimento periférico de um olhal sem sapatilho para lingas deve ser no mínimo quatro vezes
o comprimento do passo (ver Tabela 1). As dimensões dos olhais sem sapatilhos devem ser conforme
a Figura 2.
NOTA Um estribo pode ser utilizado para proteger a superfície de contato do olhal sem sapatilho.
Dimensões em milímetros
Tabela 1 (continuação)
4.1.2.5 Terminais
A carga máxima de trabalho (CMT) de qualquer anel de carga deve ser igual ou maior que a carga
máxima de trabalho da linga.
A carga máxima de trabalho de qualquer anel de carga intermediário usado em lingas de três ou
quatro pernas deve ser igual ou maior que 1,6 vez a carga máxima de trabalho de qualquer uma das
pernas separadamente.
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A carga máxima de trabalho do terminal inferior deve ser igual ou maior que a carga máxima de traba-
lho da perna na qual está montado.
Onde ganchos forjados graus 4 e 8 com trava forem utilizados, eles devem estar em conformidade
com as ISO 4779 e ISO 7597, respectivamente.
Onde manilhas forem utilizadas, elas devem estar em conformidade com a ABNT NBR 13545.
A carga máxima de trabalho dos acessórios dos terminais inferiores deve ser igual ou maior que
a carga máxima de trabalho da perna da linga na vertical.
NOTA Os coeficientes de segurança dos acessórios não são necessariamente iguais aos da linga.
Esta parte da ABNT NBR 13541 deve ser utilizada em conjunto com a ABNT NBR 13541-2.
4.2.1 Tipos
A linga de uma perna deve estar conforme a Tabela 2, com ou sem acessórios nos terminais, como anéis
de carga ou ganchos. Onde o acessório for utilizado, o olhal deve ser sempre montado com sapatilho.
Desde que acordado entre as partes, quando não for possível a utilização de sapatilho, a montagem
do cabo ao acessório deve respeitar a relação de pelo menos 2 para 1 entre o diâmetro do acessório
e do cabo.
Manilha Gancho
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Anel
Anel Anel
4.2.2 Comprimento
O comprimento da linga, L, deve ser medido entre os pontos de apoio dos olhais do cabo, conforme
a Tabela 1.
A tolerância do comprimento da linga com presilhas não pode diferir do comprimento nominal mais do
que duas vezes o diâmetro do cabo ou 1 % do comprimento da linga, o que for maior.
A tolerância do comprimento da linga trançada manualmente não pode diferir do comprimento nominal
mais do que quatro vezes o diâmetro do cabo ou 2 % do comprimento da linga, o que for maior.
Onde lingas de uma perna puderem ser utilizadas em conjunto (por exemplo, em balancim/spreader bar),
a diferença do comprimento entre as lingas com presilhas não pode exceder o diâmetro do cabo, ou
0,5 % do comprimento da linga, o que for maior.
A carga máxima de trabalho, expressa em toneladas (t), como definida em 3.5, para linga de uma
perna deve ser calculada conforme a Equação (1):
F × KT
CMT = min (1)
Zp × g
onde
Para terminais com presilha (olhal dobrado ou olhal trançado flamengo), o fator KT deve ser de 0,9 e,
para terminais de olhal trançado manualmente, deve ser de 0,8.
Valores de carga máxima de trabalho para os diâmetros de cabos mais comuns para as categorias
1 770 e 1 960 devem estar em conformidade com as Tabelas 3, 4 e 5. Os diâmetros de cabos não
contidos nas Tabelas 3, 4 e 5 devem ser calculados conforme a Equação (1).
Tabela 3 – Carga máxima de trabalho (CMT) para lingas de cabo de aço com alma de fibra –
Classes 6 × 19 ou 6 × 36, Categoria 1 770, com olhais com presilha
Alma de fibra (AF) Uma perna Duas pernas Três e quarto pernas
Diâmetro nominal
Carga máxima de trabalho (CMT)
do cabo
t
mm
Fator nº pernas
1 1,4 1 2,1 1,5
KL
Tabela 4 – Carga máxima de trabalho (CMT) para lingas de cabo de aço com alma de fibra –
Classes 6 × 19 ou 6 × 36, Categoria 1 960, com olhais com presilha
Alma de fibra (AF) Uma perna Duas pernas Três e quarto pernas
Diâmetro nominal
Carga máxima de trabalho (CMT)
do cabo
t
mm
Fator nº pernas
1 1,4 1 2,1 1,5
KL
Tabela 5 – Carga máxima de trabalho (CMT) para lingas de cabo de aço com alma de aço –
Classes 6 × 19, 6 × 36, 8 × 19 ou 8 × 36, Categoria 1 960, com olhais com presilha
Alma de aço (AA) Uma perna Duas pernas Três e quarto pernas
Acima de 45° Acima de 45°
0° 0° a 45° 0° a 45°
até 60° até 60°
Ângulo com
β β
a vertical °
90
Diâmetro nominal
Carga máxima de trabalho (CMT)
do cabo
t
mm
6 (6,35) 0,5 0,6 0,5 0,9 0,7
8 (7,94) 0,8 1,1 0,8 1, 9 1,2
10 (9,5) 1,1 1,6 1,1 2,4 1,7
11 (11,1) 1,5 2,1 1,5 3,2 2,3
13 (12,7) 2,0 2,8 2,0 4,3 3,0
14 (14,3) 2,5 3,4 2,5 5,2 3,7
16 (15,9) 3,2 4,4 3,2 6,7 4,8
19 (19,1) 4,5 6,3 4,5 9,5 6,8
22 (22,2) 6,1 8,5 6,1 12,8 9,1
26 (25,4) 8,1 11,3 8,1 17,0 12,2
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NOTA 1 As cargas máximas de trabalho das Tabelas 3, 4 e 5 estão baseadas na premissa de que os olhais
sem sapatilhos se apoiam em pinos com no mínimo o dobro do diâmetro nominal do cabo de aço.
NOTA 2 As Tabelas 3, 4 e 5 mostram valores de cargas máximas de trabalho de olhais com presilhas em
várias configurações. Os diâmetros nominais em negrito são os padronizados em milímetros pela ISO 2408,
enquanto os valores entre parênteses são seus equivalentes aproximados em polegadas convertidas. Os valores
das cargas máximas de trabalho foram arredondados para conveniência de utilização de acordo com equações
dadas em 4.2.4, 4.3.4 e 4.4.4, considerando a carga de ruptura mínima do cabo de menor diâmetro, entre
o diâmetro padronizado em milímetros e o seu equivalente aproximado em polegadas convertidas.
A linga de cabo de aço deve ser capaz de suportar o ensaio de carga de prova no valor de duas vezes
a sua carga máxima de trabalho, expressa em quilonewtons (kN), considerando o fator que relaciona
a massa com a força (g = 10) em 4.2.4, sem apresentar distorções no cabo, deformações permanentes
nos acessórios, vestígio de escorregamento da presilha ou nó se soltando (no caso de trançado
manual).
A carga de ensaio deve ser aplicada a uma taxa constante de no máximo 10 MPa/s até atingir o valor
da carga de prova, permanecendo neste valor por pelo menos 1 min.
Se o olhal tiver sapatilho, a carga de ensaio deve ser aplicada por meio de um pino com diâmetro de
1,5 vez o diâmetro do cabo. Se o olhal não tiver sapatilho, a carga deve ser aplicada por meio de um
pino com diâmetro de no mínimo três vezes o diâmetro do cabo.
NOTA O ensaio de carga de prova da linga pode danificar o sapatilho, inutilizando-se a linga para o serviço,
pois o sapatilho é dimensionado para suportar até 27 % da carga de ruptura mínima do cabo de aço.
O comprimento do laço sem fim deve ser aquele medido ao longo de sua circunferência, na linha
de centro do cabo (ver Figura 3).
Aproximadamente
2×d
O comprimento medido de um laço sem fim trançado não pode diferir do comprimento nominal mais
do que quatro diâmetros do cabo ou 2 % do comprimento nominal, o que for maior.
4.3.2 Presilha
Um comprimento apropriado de cabo deve ser selecionado e formado com extremidades sobrepostas.
Duas presilhas adequadas ao diâmetro do cabo devem ser prensadas conforme a ABNT NBR 11900-3.
A distância entre as duas presilhas não pode ser menor do que três vezes o comprimento das presilhas
após a prensagem.
4.3.3 Trançado
O cabo deve ser formado em um círculo de tal maneira que as duas extremidades se sobreponham
no comprimento necessário para o trançado.
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Cada extremidade deve ser trançada sobre o corpo principal do cabo. O trançado deve ser executado
conforme a ABNT NBR ISO 8794.
A carga máxima de trabalho, expressa em toneladas (t), como definida em 3.5, para o laço sem fim
deve ser calculada conforme a Equação (2):
F × 2 × 0, 8
CMT = min (2)
Zp × g
onde
Fmin é a carga de ruptura mínima do cabo com alma de fibra, expressa em quilonewtons (kN);
NOTA 1 Este cálculo assume que os laços sem fim são utilizados normalmente no método forca (2 × 0,8).
O efeito da forca é o fator dominante e predomina sobre a eficiência do terminal, pois os fatores não são
cumulativos.
NOTA 2 Este cálculo assume que o diâmetro do pino é pelo menos 6,25 vezes o diâmetro do cabo.
4.4.1 Comprimento
4.4.1.1 O comprimento da linga deve ser medido entre os pontos de apoio dos olhais do cabo.
4.4.1.2 A tolerância do comprimento da perna individual da linga não pode diferir do comprimento
nominal mais do que duas vezes o diâmetro do cabo ou 1 % do comprimento da linga, o que for maior.
4.4.1.3 A diferença de comprimentos entre as pernas individuais de qualquer linga de múltiplas per-
nas livre de carga não pode exceder 1,5 vez o diâmetro do cabo ou 0,5 % do comprimento nominal,
o que for maior. Este requisito não se aplica a lingas assimétricas.
Onde lingas de múltiplas pernas puderem ser utilizadas em conjunto (por exemplo, em balancim/
spreader bar), a diferença do comprimento entre as lingas com presilhas não pode exceder o diâmetro
do cabo ou 0,5 % do comprimento da linga, o que for maior.
A linga de múltiplas pernas deve contemplar duas, três ou quatro pernas dos tipos especificados
em 4.2.1. O diâmetro, a construção e a categoria das pernas devem ser os mesmos.
Olhais superiores de lingas de múltiplas pernas com anéis de carga devem ser montados com sapatilhos.
Se olhais inferiores forem utilizados com acessórios, devem ser montados com sapatilhos, exceto nos
casos em que os acessórios forem especialmente projetados para serem utilizados sem sapatilhos.
Desde que acordado entre as partes, quando não for possível a utilização de sapatilho, a montagem dos
cabos ao anel deve respeitar a relação de pelo menos 2 para 1 entre os diâmetros do anel e do cabo.
As lingas de duas pernas devem ser unidas na sua extremidade superior por um anel de carga
(ver Figura 5).
Duas das pernas devem ser unidas por um anel de carga intermediário no anel de carga principal, e a
terceira perna deve ser conectada através de um segundo anel de carga intermediário (ver Figura 6).
NOTA Desde que acordado entre as partes, as três pernas podem ser unidas na sua extremidade
superior por um anel de carga principal cuja abertura interna seja maior que 3,75 vezes a largura do sapatilho
correspondente.
> 3,75 × L
Cada duas pernas devem ser unidas por um anel de carga intermediário no anel de carga principal
(ver Figura 7).
NOTA Desde que acordado entre as partes, as quatro pernas podem ser unidas na sua extremidade
superior por um anel de carga principal cuja abertura interna seja maior que cinco vezes a largura do sapatilho
correspondente.
> 5,00 × L
A carga máxima de trabalho, expressa em toneladas (t), como definida em 3.5, para uma linga de
múltiplas pernas com arranjo simétrico e cada perna fazendo o mesmo ângulo com a vertical, deve ser
calculada conforme a Equação (3):
F × K T × KL
CMT = min (3)
Zp × g
onde
Para olhais com presilhas, o valor de KT deve ser 0,9 e para olhais trançados manualmente o valor
de KT deve ser 0,8.
NOTA As Tabelas 3, 4 e 5 mostram as cargas máximas de trabalho para lingas com olhais com presilhas
em várias configurações.
Os valores das cargas máximas de trabalho para os diâmetros mais comuns de cabos de aço devem
estar de acordo com aqueles informados nas Tabelas 3, 4 e 5. Os diâmetros de cabos não contidos
Impresso por FILLIPE ALVES DE VASCONCELOS em 20/05/2016
A carga de prova para lingas de múltiplas pernas deve ser efetuada conforme 4.2.5, considerando
que o ensaio deve ser feito por perna, no valor de duas vezes a carga máxima de trabalho individual
de cada perna.
NOTA O ensaio de carga de prova da linga pode danificar o sapatilho, inutilizando-se a linga para o serviço,
pois o sapatilho é dimensionado para suportar até 27 % da carga de ruptura mínima do cabo de aço.
Os registros dos fabricantes devem ser utilizados para confirmar que os cabos de aço, ganchos,
manilhas e anéis, olhais trançados e olhais com presilhas que formam a linga estão em conformidade
com as ABNT NBR 11900-3, ABNT NBR 13545, ABNT NBR ISO 8794, ABNT NBR ISO 2408,
ABNT NBR ISO 16798, ISO 4779, ISO 7597, ISO 8539 e ISO 10425.
O comprimento de uma linga de uma perna e o comprimento das pernas individuais de lingas de
múltiplas pernas devem ser medidos sem carga e com a largura dos olhais sendo aproximadamente
metade do seu comprimento.
Cada linga deve apresentar marcação legível e indelével e conter as informações listadas em 6.1.2
ou 6.1.3.
Impresso por FILLIPE ALVES DE VASCONCELOS em 20/05/2016
NOTA Se a marcação estiver em área de apoio da carga na presilha ou no anel de sustentação, recomen-
da-se que cuidados sejam tomados para garantir que as propriedades mecânicas da presilha ou do anel não
sejam prejudicadas.
b) números e/ou letras identificando a linga com o número da declaração conforme 6.2;
b) números e/ou letras identificando a linga com o número da declaração conforme 6.2;
6.2 Documentação
Um documento deve ser fornecido para cada linga ou lote de lingas. Este documento deve identificar
a linga através do código de rastreabilidade e incluir uma declaração de que a linga está de acordo
com esta parte da ABNT NBR 13541.
d) a carga máxima de trabalho e os ângulos apropriados para a vertical para lingas de múltiplas
pernas.
Impresso por FILLIPE ALVES DE VASCONCELOS em 20/05/2016
Anexo A
(informativo)
a) carga máxima de trabalho e, para lingas de múltiplas pernas, as faixas de ângulos de utilização;
f) acessórios;
j) temperaturas de operação;
Impresso por FILLIPE ALVES DE VASCONCELOS em 20/05/2016
Anexo B
(informativo)
Caso não haja prévio acordo entre comprador e fornecedor quanto à amostragem, deve ser adotado
o nível II e NQA (Nível de qualidade aceitável) de 1% (ver a Tabela B.1).
Até 150 13 0
151 – 500 50 1
Acima de 500 Ver a ABNT NBR 5426 ou a ISO 2859-1 Ver a ABNT NBR 5426 ou a ISO 2859-1
Recomenda-se que a amostragem para realização do ensaio de carga de prova seja efetuada conforme
a ABNT NBR 5426 ou a ISO 2859-1. Caso não haja prévio acordo entre comprador e fornecedor
quanto à amostragem, deve ser adotado o nível II e NQA de 1 % (ver Tabela B.1).
No caso de linga de cabo de aço com sapatilho, recomenda-se que a carga de prova seja efetuada
com 27 % da carga de ruptura mínima do cabo de aço.
NOTA O ensaio de carga de prova da linga pode danificar o sapatilho, inutilizando-se a linga para o serviço.