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Atlas Radiologia
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D E R E S I D Ê N C I A M É D I CA
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RADIOLOGIA Estratégia MED | Atlas de Radiologia | Prof. Joshua Viana 2
APRESENTAÇÃO
Estratégia
MED
RADIOLOGIA Atlas de Radiologia
SUMÁRIO
1.2 HIDROCEFALIA 9
1.5 NEUROTOXOPLASMOSE 12
2.2 PNEUMOTÓRAX 18
2 .7 DERRAME PLEURAL 23
2.9 TIREOIDE 24
2 .1 0 PNEUMONIA NECROTIZANTE 25
2 .1 1 ABSCESSO PULMONAR 25
2 .1 2 BRONQUIECTASIA 26
2 .1 4 TAMPONAMENTO CARDÍACO 27
2 .1 5 TUBERCULOSE PULMONAR 27
2 .1 6 COVID 28
2 .1 7 LINFONODOMEGALIAS MEDIASTINAIS 28
3.6 COLITE 34
3 .7 URETEROLITÍASE 35
3 .1 0 HEMANGIOMA HEPÁTICO 36
3 .1 2 HEPATOPATIA CRÔNICA 37
3 .1 3 HEPATOCARCINOMA 38
3 .1 6 PANCREATITE AGUDA 39
3 .1 7 COLECISTITE AGUDA 41
3 .1 8 GOSSIPIBOMA 41
3 .1 9 HÉRNIA INTERNA 42
3.21 FEOCROMOCITOMA 43
5.5 CORIONICIDADE 51
5 .7 MIOMA SUBMUCOSO 53
5.8 ENDOMETRIOMA 53
5 .1 0 TERATOMA OVARIANO 54
5 .1 2 MOLA 55
7. 2 CÂNCER DE MAMA 61
7. 3 FIBROADENOMA 62
7. 4 FAST POSITIVO 62
7. 5 COLELITÍASE E COLECISTITE 63
7. 8 HIDRONEFROSE 64
8 .7 ABSCESSO PULMONAR 71
8 .1 1 TUMOR DE PANCOAST 73
8 .1 2 PARACOCCIDIOIDOMICOSE 73
8 .1 4 PNEUMOTÓRAX 74
8 .1 5 TUMOR PLEURAL 75
8 .1 6 HÉRNIA HIATAL 75
8 .1 7 PNEUMOPERITÔNIO 76
8 .1 8 SINAIS DE HIPERINSUFLAÇÃO 76
8 .1 9 ALARGAMENTO DO MEDIASTINO 77
9. 3 VOLVO DE SIGMOIDE 84
9. 4 SÍNDROME DE OGILVIE 84
9. 5 NEFROLITÍASE 85
1 0. 2 OSTEOSSARCOMA 87
1 0. 3 OSTEOCONDROMA 88
1 0. 4 EPIFISIÓLISE DO QUADRIL 88
1 0. 5 DOENÇA DE PERTHES 89
1 0.7 METÁSTASES 90
1 0. 8 FRATURA DO ESCAFOIDE 90
11.4 HISTEROSSALPINGOGRAFIA 93
12.3 NEUROCISTICERCOSE 96
Constatamos que nenhuma questão cobrou o conhecimento anatômico simples das estruturas na tomografia de crânio. O que ocorre,
normalmente, é que um corte tomográfico normal pode ser incluído nas questões que falam sobre o tratamento do acidente vascular isquêmico.
1 . 2 HIDROCEFALIA
A hidrocefalia de pressão normal (HPN) não apresenta um achado único característico da doença, mas a associação de diversas características
tomográficas com um quadro clínico condizente. Nessas imagens, você pode constatar algumas dessas características:
• Seta azul → hidrocefalia;
• Seta verde → alargamento da fissura Sylviana;
• Seta vermelha → apagamento dos sulcos e fissuras da alta convexidade com alargamento desproporcional da fissura Sylviana;
E, por fim, um achado comum e desprovido de significado clínico nessa faixa etária → a calcificação do plexo coroide (seta amarela).
Portanto, o que nos leva à suspeita de HPN é: clínica, hidrocefalia, alargamento desproporcional da fissura Sylviana e apagamento dos
sulcos e fissuras da alta convexidade.
As imagens do acidente vascular isquêmico são cobradas em três padrões nas provas de Residência Médica:
1. Exame normal;
2. Reconhecer o edema citotóxico;
3. Sinal da artéria cerebral média hiperdensa.
Estruturas anatômicas:
A forma livre em laranja é uma tentativa frustrada de delimitar
uma parte da substância branca, normalmente, ela é mais hipodensa
que a substância cinzenta.
As demais estruturas anatômicas são:
• Seta vermelha → cabeça do núcleo caudado;
• Seta laranja → ventrículo lateral direito;
• Seta verde → ínsula;
• Seta azul → tálamo.
2. Edema citotóxico: reconhecer a substância branca é importante para diferenciar o edema citotóxico, cuja principal causa são
insultos isquêmicos, e o edema vasogênico, característico de processos expansivos e inflamatórios.
3. Artéria Cerebral Média Hiperdensa: dois aspectos sobre o sinal da artéria cerebral média hiperdensa são cobrados
recorrentemente nas provas de Residência Médica - reconhecer que é um dos sinais associados ao insulto vascular isquêmico
precoce e a implicação terapêutica desse sinal.
1 . 5 NEUROTOXOPLASMOSE
A neurotoxoplasmose é cobrada nas provas de Residência Médica a partir da identificação do quadro clínico típico, AVC febril em paciente
HIV + e CD4 baixo, associado ao padrão de imagem, uma vez que os exames laboratoriais pouco ajudam nessa doença.
A diferenciação do tipo de hematoma extra-axial em epidural e subdural é tema frequente nas provas. A seguir, confira as principais dicas
para não errar esses diagnósticos.
Hematoma epidural → repare que ele apresenta formato biconvexo, não ultrapassa o limite das suturas cranianas e a extensão anteroposterior
e a laterolateral são similares. Frequentemente, associa-se à fratura craniana e à ruptura do ramo da artéria meníngea média.
Hematoma subdural → formato em banana, côncavo-convexo, ultrapassa o limite das suturas cranianas e a extensão anteroposterior é maior
que a laterolateral. Frequentemente, associa-se à ruptura das veias ponte.
Grave essa dica: tanto o hematoma subdural como o epidural produzem efeito de massa sob o parênquima cerebral adjacente e podem
levar à herniação encefálica dos diversos tipos, como, por exemplo, a parafalcina e a uncal.
As imagens de lesão axonal difusa são pouco cobradas nas provas. Seu padrão tomográfico típico é a presença de focos hemorrágicos na
transição entre a substância cinzenta-branca, o corpo caloso, os núcleos da base e o tronco cerebral. Além disso, existe a clássica dissociação
clínico-radiológica, pois o paciente está clinicamente pior do que a imagem mostra.
Pequeno foco hemorrágico no tálamo esquerdo sugestivo de lesão axonal difusa no contexto clínico adequado.
1 . 8 HEMORRAGIA SUBARACNÓIDEA
Refere-se ao acúmulo de sangue no espaço subaracnóideo, onde circula o liquor. A causa mais comum é o trauma, seguido de ruptura de
um aneurisma, entretanto, na prova, isso aparece invertido pois, tipicamente, é cobrado o reconhecimento da HSA aneurismática.
A HSA aneurismática caracteristicamente apresenta a maior parte de seu conteúdo hemático localizado nas cistenas e na fissura sylviana
(setas vermelhas). Existem diversos fatores de risco conhecidos, como o tabagismo, sexo feminino e a idade, mas o que cai na prova é a relação
dessa doença com a doença policística renal autossômica dominante. O quadro clínico é marcado pela “pior dor de cabeça da vida”, súbita, em
trovoadas e, muitas vezes, associada à rigidez de nuca. A principal medida terapêutica é evitar o ressangramento por meio de embolização com
arteriografia ou clipagem cirúrgica do aneurisma.
É o tipo de AVC hemorrágico mais comum. Ocorre geralmente pela ruptura de vasos perfurantes nos núcleos da base (vasos
talamoperfurantes), ponte e cerebelo. O principal fator de risco é a hipertensão arterial, seu quadro clínico é indissociável do AVC isquêmico.
Guarde esta informação: sempre que você vir um hematoma intraparenquimatoso em uma localização distinta das descritas acima, deve
considerar a possibilidade de uma hemorragia secundária a outros fatores, como, por exemplo, cavernoma, tumores e trombose venosa
cerebral.
Nesses cortes tomográficos sem contraste, você identifica um padrão de hematoma intraparenquimatoso tipicamente relacionado
à hipertensão (seta verde), pois apresenta localização típica nos núcleos da base. Na outra imagem, é possível identificar um hematoma na
topografia do lobo parietal direito, o que deve deixá-lo “de orelha em pé” para o diagnóstico de uma hemorragia cerebral secundária (por
exemplo, secundária à trombose venosa, a um tumor ou metástase).
Definitivamente, essas são as imagens mais cobradas de tomografia de crânio nas provas. Para se aprofundar um pouco mais, recomendo
que você assista à aula de tomografia de crânio de nosso Curso Extensivo.
Não encontramos nenhuma questão de prova cobrando o conhecimento anatômico simples das estruturas na tomografia de tórax.
Usualmente, o mesmo corte tomográfico, mostrando o tronco da artéria pulmonar e as artérias pulmonares, é utilizado para demonstrar a
ausência ou a presença de tromboembolismo pulmonar (TEP) na angiotomografia protocolo TEP.
Angiotomografia protocolo TEP: nada mais é do que um exame tomográfico do tórax com contraste em uma fase específica, para
visualização da artéria pulmonar e seus ramos. Nessa imagem, vemos as seguintes estruturas:
• Seta vermelha → aorta ascendente;
• Seta laranja → aorta descendente;
• Seta verde → tronco da artéria pulmonar ramificando-se em artérias pulmonares direita e esquerda.
Além disso, vemos sinais de tromboembolismo pulmonar agudo caracterizados por falhas de enchimento nas artérias pulmonares, bem
como, em seus ramos lobares.
Corte tomográfico similar demonstrando falhas de enchimento na artéria pulmonar esquerda principais e lobar (setas verdes).
2 . 2 PNEUMOTÓRAX
2 . 3 NÓDULOS PULMONARES
Podemos dividir os nódulos pulmonares, quanto a sua atenuação, em três tipos: os sólidos; e os subsólidos que se dividem em parcialmente
sólidos e em vidro fosco.
Sempre que for avaliar a presença de um nódulo pulmonar, a primeira pergunta que você deve fazer é: “este paciente possui algum exame
anterior?” Pois o crescimento e a velocidade desse crescimento são dados fundamentais para a suspeita de uma neoplasia pulmonar.
A maior parte das perguntas das provas de Residência Médica dirige-se aos nódulos sólidos incidentais e únicos, portanto vamos resumir
nossa abordagem:
a) Menor do que 6 mm único → em regra, nódulos pulmonares sólidos únicos ou múltiplos menores que 6 mm não necessitam
de seguimento. A exceção para essa situação são os nódulos com características suspeitas, por exemplo, margens irregulares,
localização no lobo superior e pacientes de alto risco. Nesses casos, podemos indicar controle tomográfico em 12 meses.
b) Nódulo pulmonar único maior do que 6 mm e menor do que 8 mm → nesses casos, o risco de câncer de pulmão ainda é muito
baixo, mas já se recomenda controle radiológico entre 6 e 12 meses. Um único exame de controle pode ser suficiente em pacientes
com baixo risco, mas, em pacientes com alto risco, é indicado repetir o controle com 18 a 24 meses.
c) Nódulo pulmonar único maior que 8 mm → nesses casos, podemos indicar uma única conduta ou uma conjunção delas, a depender
do risco para câncer de pulmão do paciente, se esse for o caso, pode-se indicar o controle tomográfico precoce entre 3 a 6 meses,
PET-FDG ou biópsia do nódulo.
Além disso, é comum o questionamento sobre a conduta em um nódulo suspeito e periférico. Nesse caso, saiba que a biópsia deve ser
transtorácica ou percutânea, uma vez que a lesão está localizada na periferia e a broncoscopia não apresenta uma possibilidade viável.
Sobre esse tema, é cobrado o reconhecimento diagnóstico e o tratamento. Vamos ver uma imagem:
Cortes tomográficos coronal e sagital com contraste. Repare setas verdes. Normalmente, o examinador cobra a conduta no caso
que esse paciente apresenta uma herniação do fígado (mais comum) de hérnia diafragmática traumática pós-trauma abdominal, sendo
para a cavidade torácica, a partir de uma falha diafragmática. O que a resposta é laparotomia. Achado adicional: pequeno derrame
fígado é apontado pela seta laranja e o diafragma rompido, pelas pleural à direita.
2 . 5 ASPERGILOMA PULMONAR
O aspergiloma pulmonar nada mais é do que uma cavidade preenchida por conteúdo fúngico. Seu padrão característico de imagem é o
seguinte:
Cavidade geralmente localizada nos lobos superiores, preenchida por conteúdo com atenuação de partes moles e com sinal do crescente
aéreo (forma livre laranja na imagem). As questões de Residência Médica habitualmente perguntam sobre o tratamento em pacientes com
hemoptise secundária ao aspergiloma.
2 . 6 DISSECÇÃO DA AORTA
Diversas são as questões cobrando o reconhecimento da dissecção da aorta e sua diferenciação em Stanford A e B. Vamos iniciar
aprendendo sua anatomia:
No segundo corte, mais inferior, vemos a divisão mais cobrada nas provas:
• Seta roxa → aorta ascendente;
• Seta amarela → aorta descendente.
Repare que o diagnóstico da dissecção da aorta é caracterizado das imagens acima é um provável Stanford B? Espero que você tenha
pela presença do flap intimal na aorta (seta verde). Você sabe qual acertado e reconhecido que é a imagem no canto inferior esquerdo.
2 .7 DERRAME PLEURAL
Esse é o padrão clássico de um derrame pleural livre de provável etiologia cardíaca. Repare que o derrame pleural (seta verde) é bilateral,
com quantidade leve a moderada e um pouco maior à direita. O achado adicional é a presença do derrame pericárdico (seta laranja), muito
raramente cobrado em prova.
2 . 9 TIREOIDE
A maior parte das questões que cobram a interpretação da tomografia de tórax sobre a tireoide requer apenas que você saiba que a
glândula está alterada.
2 .1 0 PNEUMONIA NECROTIZANTE
2 .1 1 ABSCESSO PULMONAR
2 .1 2 BRONQUIECTASIA
As bronquiectasias (seta vermelha) representam uma dilatação irreversível do brônquio. Estes são os melhores sinais para reconhecê-las:
• aumento do brônquio em relação ao vaso arterial pulmonar adjacente;
• ausência de redução do calibre do brônquio enquanto ele caminha para a periferia do parênquima pulmonar;
• visualização do brônquio ou bronquíolo a menos de 01 cm da pleura visceral costal ou paravertebral.
É importante que você reconheça o padrão tomográfico esperado dessas doenças no tórax: nódulos escavados esparsos pelo parênquima
pulmonar (setas vermelhas e amarela). Em outras doenças, por exemplo, em metástases ou infecções fúngicas, podem ocorrer achados similares,
mas as informações clínicas vão ajudá-lo a estreitar o diagnóstico.
2 .1 4 TAMPONAMENTO CARDÍACO
2 .1 5 TUBERCULOSE PULMONAR
A tuberculose pulmonar apresenta mil faces na radiologia, broncogênica e consolidações (seta roxa). Repare que esses achados
mas seu padrão típico na tomografia de tórax é o da imagem acima. usualmente são assimétricos e predominam nos lobos superiores,
Cavitação (setas amarelas) e opacidades com morfologia de árvore como ocorre no caso acima, ou no segmento superior dos lobos
em brotamento (setas vermelhas) que indicam disseminação inferiores.
2 .1 6 COVID
Há alguns padrões típicos da infecção pulmonar por Covid que são vistos na tomografia de tórax, mas o principal, e já cobrado em provas,
é o que vemos na imagem acima: opacidades pulmonares com atenuação em vidro fosco, periféricas, bilaterais, por vezes com predomínios nos
lobos inferiores (setas amarelas).
2 .1 7 LINFONODOMEGALIAS MEDIASTINAIS
Essas são as imagens mais cobradas de tomografia e angiotomografia de tórax nas provas de Residência Médica. Para aprofundar-se um
pouco mais, recomendo que você assista à aula de tomografia de tórax do nosso Curso Extensivo.
Há algumas questões que cobram conteúdo anatômico exclusivo, principalmente do lobo caudado do fígado e de algumas estruturas
vasculares. Confira, aqui, as principais estruturas que você precisa conhecer.
A seta verde mostra o lobo caudado do fígado. A seta amarela marca o tronco celíaco.
3 . 2 ADENOCARCINOMA DE PÂNCREAS
3 . 3 DIVERTICULITE AGUDA
A diverticulite aguda apresenta os seguintes achados: presença de divertículos (seta amarela), espessamento parietal e densificação da
gordura (seta vermelha). Nesse caso, temos uma diverticulite complicada com fístula colovesical demonstrada pela seta verde e a presença de
ar no interior da bexiga (seta azul).
Pegue a dica: no caso de ar no interior da bexiga, lembre-se de fístula colovesical e passagem de sonda vesical (mais comum).
3 . 4 CISTITE ENFISEMATOSA
3 . 5 APENDICITE AGUDA
São achados tomográficos da apendicite aguda: aumento do calibre do apêndice > 8mm, borramento da gordura adjacente, realce de sua
parede e apendicolito em seu interior (setas amarelas).
Por vezes, a apendicite aguda pode complicar e apresentar abscessos/coleções.
3 . 6 COLITE
3 .7 URETEROLITÍASE
3 . 8 PNEUMOPERITÔNIO E RETROPERITÔNIO
Questões envolvendo pneumoperitônio e retroperitônio são comuns. Normalmente, é pedido para você identificar o achado e marcar
laparotomia exploradora na resposta. Repare no ar dentro da cavidade peritoneal (pneumoperitônio - seta vermelha) e ao redor do rim direito
(retropneumoperitônio - seta amarela). Além disso, há líquido livre na cavidade apontado pela seta roxa.
3 .1 0 HEMANGIOMA HEPÁTICO
Aspecto típico do hemangioma hepático (setas amarelas): lesão com realce globuliforme, centrípeto, descontínuo e de enchimento
progressivo. Note que, nas fases mais tardias do exame, a lesão vai ficando cada vez mais cheia de contraste.
Essa lesão apresenta um padrão radiológico típico, ela é usualmente hipervascular, realça mais que o parênquima na fase arterial, tem
homogeneização na fase tardia e também presença de cicatriz central que fica realçada na fase tardia.
3 .1 2 HEPATOPATIA CRÔNICA
Veja os sinais de hepatopatia crônica: fígado de dimensões reduzidas, bordos rombos, contornos serrilhados, alargamento de sua fissura
e proeminência do lobo caudado. Além disso, há esplenomegalia indicando uma provável hipertensão portal. Verifique isso na comparação com
a imagem do fígado normal.
3 .1 3 HEPATOCARCINOMA
Essas são as características típicas de um hepatocarcinoma: lesão hipervascular, realce maior que o parênquima hepático na fase arterial,
com wash-out e presença de cápsula em paciente com hepatopatia crônica.
• Seta amarela → fase arterial;
• Seta azul → fase portal;
• Seta vermelha → fase equilíbrio.
Pensou em um hematoma, lembre-se da seguinte frase: conteúdo espontaneamente hiperdenso na fase sem contraste. O hematoma do
reto abdominal é isso: massa, espontaneamente hiperdensa, por vezes heterogênea, localizada no reto abdominal (setas amarelas).
Diversas são as apresentações dos traumas hepático e esplênico, o que pode confundir o aluno. O que você precisa saber é reconhecer o
órgão lesado, bem como, a presença de sangramento ativo e líquido livre.
Laceração hepática (seta amarela) com área de sangramento Diversas lacerações esplênicas (setas amarelas) com
ativo (seta vermelha). O extravasamento do meio de contraste importante quantidade de líquido livre adjacente.
demonstra sangramento ativo da lesão.
3 .1 6 PANCREATITE AGUDA
Este é um dos temas mais cobrados na tomografia de abdome. Para acertar as questões, você deve dominar os seguintes tópicos:
reconhecer o diagnóstico, suas complicações e a relação anatômica entre uma possível coleção e o estômago.
Complicação de pancreatite aguda caracterizada por coleção Sinais de pancreatite aguda necrosante com substituição do
(seta amarela) na fossa ilíaca direita, com foco gasoso de permeio tecido pancreático por área do parênquima com necrose (setas
(seta vermelha). Se falar em gás, sempre se lembre de infecção, amarelas).
exceto nos casos com manipulação prévia.
Dentro das complicações tardias da pancreatite aguda, temos a necrose pancreática delimitada e o pseudocisto do pâncreas. Infelizmente,
por vezes, os examinadores confundem os conceitos, além disso, a distinção entre eles também não é tão clara.
• Seta amarela → pseudocisto: lesão homogênea, hipoatenuante, • Seta vermelha → necrose pancreática delimitada: lesão
paredes finas, bem delimitada e usualmente localizada adjacente heterogênea, irregular, substitui o parênquima pancreático,
ao parênquima pancreático. paredes espessas, algumas vezes, margens não tão bem definidas.
3 .1 7 COLECISTITE AGUDA
3 .1 8 GOSSIPIBOMA
Esse termo refere-se a itens cirúrgicos, geralmente de matriz têxtil, que foram deixados inadvertidamente no interior de cavidades após
fechamento da ferida operatória.
Esse é um padrão típico: formação heterogênea, localização variada no abdome, usualmente bem delimitada e com marcador metálico
(seta branca).
3 .1 9 HÉRNIA INTERNA
É maldade cobrarem esse diagnóstico tomográfico nas provas, já que, por vezes, é um tema quente de discussão entre Radiologistas, mas,
diante de um paciente submetido ao bypass gástrico em Y de Roux, com dor abdominal e sintomas obstrutivos, sempre se lembre de hérnia
interna.
As imagens apresentam alças de delgado em localização pouco usual no hipocôndrio esquerdo associadas à densificação da gordura
mesentérica (seta azul) com ingurgitamento dos vasos mesentéricos e torção dos mesmos (seta laranja). Tudo isso é típico de uma hérnia interna.
Essas são as duas lesões renais que mais caem nas provas de Residência Médica: você deve reconhecer um cisto renal simples e um tumor
sólido renal. Confira:
• Setas azuis (cistos simples) → formações hipoatenuantes, homogêneas, bem delimitadas, sem realce ao meio de contraste;
• Setas vermelhas (tumores sólidos) → formações heterogêneas, com realce ao meio de contraste, mal delimitadas, hipervasculares.
Esse padrão de imagem é mais característico do tumor de células claras.
3 . 2 1 FEOCROMOCITOMA
Essas são as caraterísticas típicas de um feocromocitoma. O primeiro passo é reparar que se trata de uma lesão adrenal. Note que a formação
se localiza superiormente e sem sinais de origem ou invasão do rim direito. Além disso, outras características peculiares ao feocromocitoma são
os aspectos hipervascular e heterogêneo da lesão.
Note que, na distensão de delgado, as alças são mais centrais, apresenta dimensões maiores e haustrações.
há uma dimensão moderada e a presença de válvulas coniventes. Para a prova, é necessário que você conheça as principais
De maneira diferente, a distensão do intestino grosso é periférica, causas de obstrução de delgado e do intestino grosso.
Essas imagens retratam dois aneurismas da aorta abdominal sinais de ruptura. As setas vermelhas sinalizam um aneurisma da
em pacientes distintos. A seta amarela mostra um aneurisma da aorta abdominal roto, repare que a dilatação vascular é irregular e
aorta abdominal com trombos hipoatenuantes em sua parede e sem apresenta um amplo borramento da gordura circunjacente.
3 . 2 4 LESÃO DA BEXIGA
Considere a possibilidade de lesão da bexiga em pacientes com trauma pélvico/abdominal, hematúria e presença de líquido livre sem
sinais de lesão nos órgãos maciços.
3 . 2 5 HÉRNIA INGUINAL
Hérnia inguinoescrotal à esquerda. Confira a protusão de conteúdo gorduroso, alças intestinais e pequena quantidade de líquido livre no
saco herniário. A presença de líquido livre, bem como, o borramento da gordura da hérnia podem indicar a presença de encarceramento, embora
esse achado não seja específico.
3 . 2 6 ÍLEO BILIAR
Essas são as imagens mais cobradas de tomografia de abdome nas provas de Residência Médica. Para se aprofundar nesse assunto,
recomendo que você assista à aula de tomografia de abdome do nosso curso extensivo.
4 . 2 PROPTOSE OCULAR
5 . 2 ABSCESSO TUBO-OVARIANO
O abscesso tubo-ovariano não apresenta um padrão de imagem único. Usualmente, apresenta-se como uma lesão anexial, complexa, com
debris, septações grosseiras e pode ter fluxo em seu interior. Algo bem similar à imagem acima. No entanto, as informações clínicas são vitais
para estreitar o diagnóstico.
5 . 3 FASES DO CICLO
Fase proliferativa
Fase menstrual tardia
Fase proliferativa
precoce Fase secretória
A partir da ultrassonografia, é possível estimar a fase do ciclo de uma mulher em idade reprodutiva:
• Menstrual → linha fina hiperecogênica;
• Proliferativa precoce → linha hiperecogênica um pouco mais espessa;
• Proliferativa tardia → aspecto trilaminar;
• Secretória → a fase mais grossa e uniforme.
5 . 4 GESTAÇÃO ECTÓPICA
Para caracterizar uma gestação ectópica, não existe uma imagem única, mas sim um conjunto de achados: beta-hCG positivo, ausência de
gravidez tópica e massa anexial. Note que são os achados que visualizamos na imagem:
• Seta vermelha → cavidade endometrial espessada sem sinais de gestação tópica;
• Seta amarela → líquido livre, o que pode indicar possível ruptura da tuba uterina;
• Seta azul → massa anexial, nesse caso, com presença de saco gestacional,
• Seta verde → acúmulo líquido heterogêneo indicando provável coágulo hemorrágico.
5 . 5 CORIONICIDADE
Gestação dicoriônica e diamniótica: note o septo espesso dividindo as membranas, bem como, o sinal do lambda.
Gestação monocoriônica e diamniótica: veja o septo fino Gestação monocoriônica e monoamniótica: note a ausência
dividindo as membranas, bem como, o sinal do T. de septações dividindo os fetos e o único saco gestacional.
5 . 6 PÓLIPO UTERINO
O pólipo uterino é usualmente caracterizado por uma imagem, Outra característica habitual dos pólipos uterinos é a presença
hiperecogênica, bem delimitada, localizada na cavidade endometrial. do vaso nutridor (seta vermelha).
5 .7 MIOMA SUBMUCOSO
5 . 8 ENDOMETRIOMA
5 . 9 CÂNCER DE OVÁRIO
5 .1 0 TERATOMA OVARIANO
5 .1 2 MOLA
A imagem clássica da mola completa é o preenchimento do tecido endometrial por um material amorfo, com cavidades císticas de permeio,
como a imagem mostrada acima. Classicamente, descrita como aspecto de cacho de uva ou tempestade de neve.
É importante que você reconheça o padrão habitual da artéria uterina, da artéria umbilical, da artéria cerebral média e do ducto venoso.
Artéria cerebral média normal: note que esse vaso, em Ducto venoso normal: é muito importante que você reconheça
condições habituais, apresenta alta resistência e diástole baixa (D). a onda A positiva no ducto venoso normal. Usualmente, o principal
Observe a diferença entre a diástole aqui e a da artéria umbilical. papel desse vaso é o acompanhamento Dopplervelocimétrico de
fetos com centralização de fluxo ou aumento da resistência da artéria
umbilical com menos de 34 semanas.
6 . 6 TRANSLUCÊNCIA NUCAL
7. 2 CÂNCER DE MAMA
7. 3 FIBROADENOMA
7. 4 FAST POSITIVO
7. 5 COLELITÍASE E COLECISTITE
Cálculos na vesícula biliar: perceba as imagens hiperecogênicas, Colecistite aguda: note o cálculo no interior da vesícula biliar
usualmente móveis, localizadas no interior da vesícula, com sombra com os demais achados que sugerem colecistite aguda, por exemplo,
acústica posterior. espessamento da parede do órgão e fluido perivesicular. Outros
achados que sugerem colecistite, mas não estão presentes nessa
imagem, são: distensão da vesícula biliar e Murphy ultrassonográfico.
A invaginação intestinal apresenta um padrão ultrassonográfico típico, com os seguintes sinais: sinal do alvo e do pseudo-rim (na segunda
imagem). Normalmente, as questões cobram o diagnóstico, a partir do quadro clínico ou radiológico, e o tratamento.
7. 8 HIDRONEFROSE
Sobre a ultrassonografia pulmonar, as principais imagens que você deve reconhecer são as seguintes:
a) Linha A: representa um artefato esperado na ultrassonografia b) Linha B: o artefato da linha B consiste em linhas ecogênicas verticais,
pulmonar normal. Os artefatos da linha A são claramente visualizados semelhantes ao laser, bem definidas, que surgem da linha pleural
como artefatos de reverberação horizontal da linha pleural e se estendem até a parte inferior da imagem. Linhas B dispersas
hiperecoica. As duas faixas hipoecogênicas verticais representam as (menos de duas por espaço intercostal) podem estar presentes no
costelas. pulmão normal. O número de linhas B está diretamente relacionado
à gravidade da doença. Portanto, a linha B está relacionada ao
espessamento intersticial e possui diversas causas, por exemplo,
edema pulmonar, fibrose pulmonar e pneumonite.
Estratégia MED| Radiologia | Atlas de Radiologia | Prof. Joshua Viana 65
RADIOLOGIA Atlas de Radiologia
e) Sinal do código de barras x sinal da praia: a movimentação pleural durante a respiração apresenta um padrão característico durante a
avaliação ultrassonográfica no modo M. O sinal da praia é caracterizado por essa movimentação pleural usual, enquanto o sinal do código de
barras, ou estratosfera, marca a ausência de movimentação e firma o diagnóstico de pneumotórax.
Nas questões de prova de Residência sobre esse assunto, é cobrada a anatomia pura e simples. Nesta imagem, selecionei os marcos
anatômicos mais cobrados:
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Este sinal é especialmente importante para detecção de opacidades retrocardíacas, difíceis de serem visualizadas na incidência
posteroanterior.
Observe o padrão normal da coluna no perfil: os corpos Agora, compare com o exame alterado, em que há uma
vertebrais devem ser mais brancos (densos) em cima e mais opacidade retrocardíaca determinando um aumento de atenuação
transparentes/escuros embaixo. na projeção dos corpos vertebrais torácicos inferiores.
8 . 3 ATELECTASIA LAMINAR
O colapso do lobo médio é um diagnóstico dificílimo na incidência em PA, pois o que visualizamos é uma opacidade mal delimitada,
localizada na região paracardíaca direita. Além disso, na incidência em perfil, vemos uma faixa de opacidade, triangular, localizada no lobo médio,
caracterizando o colapso do lobo.
8 . 6 HEMITÓRAX OPACO
Ao analisar um hemitórax opaco, sugiro que você avalie dois parâmetros principais:
1) A densidade do hemitórax e a presença de parênquima 2) Atenção para a traqueia → o posicionamento traqueal é a melhor
entremeado → consolidações pulmonares extensas, geralmente, das dicas para o diagnóstico diferencial das três principais causas
são heterogêneas, apresentando broncograma aéreo de permeio, de hemitórax opaco: grandes consolidações, atelectasia/colapso
bem como, áreas de preservação do parênquima. Por outro lado, e grandes derrames pleurais. O desvio traqueal ipsilateral, por
grandes derrames pleurais, ou o colapso total do pulmão, apresentam exemplo, usualmente indica a presença de componente atelectásico,
velamento do parênquima com alta densidade e desvio significativo enquanto o desvio contralateral é usual em pacientes com volumoso
da traqueia. derrame pleural.
8 .7 ABSCESSO PULMONAR
8 . 8 TUBERCULOSE MILIAR
8 .1 1 TUMOR DE PANCOAST
8 .1 2 PARACOCCIDIOIDOMICOSE
Essa é a imagem de um derrame pleural livre à esquerda com Esse é um derrame pleural loculado. Veja que não há formação
a clássica parábola de Damoiseau. de parábola e o líquido não está livre, admitindo a morfologia
esperada para o derrame (seta vermelha).
8 .1 4 PNEUMOTÓRAX
8 .1 5 TUMOR PLEURAL
8 .1 6 HÉRNIA HIATAL
8 .1 7 PNEUMOPERITÔNIO
A questão clássica mostra essa imagem para você reconhecer o pneumoperitônio e indicar uma laparotomia exploradora. Lembre-se de
que, quando o paciente realiza o exame em pé, o pneumoperitônio (acúmulo de ar na cavidade peritoneal), geralmente, localiza-se na região
infradiafragmática.
8 .1 8 SINAIS DE HIPERINSUFLAÇÃO
8 .1 9 ALARGAMENTO DO MEDIASTINO
Dizemos que o paciente tem cardiomegalia quando o índice (seta verde), sinal da bailarina (forma azul escura) e aumento
cardiotorácico, razão entre o diâmetro cardíaco máximo transversal e posterior da câmara cardíaca (seta azul clara). Essas questões sobre
o diâmetro da caixa torácica em inspiração profunda, é maior que 0,5. o reconhecimento do aumento do átrio esquerdo normalmente
Além disso, o paciente apresenta sinais de provável aumento do átrio pedem para você relacioná-lo a achados eletrocardiográficos de
esquerdo, por exemplo, proeminência do apêndice atrial esquerdo sobrecarga atrial esquerda ou a eventual estenose mitral.
8 . 2 2 HIPERTENSÃO PULMONAR
A suspeita de hipertensão pulmonar por meio do estudo radiográfico do tórax pode ser constatada pelos seguintes achados: proeminência
da artéria interlobar (seta laranja), aspecto convexo e aumento do tronco da artéria pulmonar (seta azul) e ocupação do espaço retroesternal
por um consequente aumento do ventrículo direito. As questões que envolvem essa imagem quase sempre pedem que você indique o próximo
exame a ser solicitado para confirmar a possibilidade de hipertensão pulmonar.
Moeda Bateria
Questões em que é preciso reconhecer a diferença entre uma do halo, caracterizado por esse círculo hipoatenuante na periferia
moeda e uma bateria são frequentes nos concursos de Residência da bateria. Outro achado que pode ajudá-lo é o sinal do degrau na
Médica. A principal dica para fazer essa distinção é a presença do sinal radiografia em perfil.
Não é incomum aparecerem questões cobrando o conceito sobre a posição habitual do tubo orotraqueal. Idealmente, ele deve ficar de 3
a 5 cm acima da carina (seta vermelha). As questões mais frequentes solicitam que você reconheça quando o tubo está seletivo para o brônquio
fonte direito (seta amarela).
A sonda digestiva com padrão habitual apresenta trajeto retilíneo no tórax e na extremidade no hipocôndrio esquerdo quando localizada
na câmara gástrica (seta amarela). Algumas vezes, ela pode ter um trajeto errôneo, direcionado para o parênquima pulmonar (seta vermelha).
As questões sobre esse tema pedem que você reconheça o trajeto errado da sonda digestiva e indique que ela deve ser retirada.
Reconhecer um pneumoperitônio na radiografia de abdome com paciente deitado é um grande desafio diagnóstico, mas frequentemente
cobrado nas provas. A grande dica para esse achado é identificar o sinal de Rigler. Ele é visualizado quando identificamos, de forma fácil, do tipo
que dá para desenhar, a parede interna e externa de um segmento de alça intestinal. Observe nas imagens que o ar na cavidade abdominal
faz com que, aplicando o zoom, seja possível desenhar a parede interna e externa de um segmento de alça de delgado. Normalmente, essas
questões são cobradas no contexto da enterocolite necrotizante para que o aluno indique laparotomia exploratória.
Delgado Grosso
Reconhecer a diferença entre a obstrução de delgado e grosso, bem como, conhecer suas etiologias, é fundamental para acertar questões
na prova. Confira:
a) Delgado → a distensão das alças apresenta um menor calibre, padrão central e com válvulas coniventes.
b) Grosso → a distensão das alças apresenta um maior calibre (compare as imagens), padrão periférico e com presença de haustrações.
Obs.: por vezes, quando o paciente tiver uma válvula ileocecal incompetente, uma obstrução do intestino grosso pode levar à distensão
do delgado.
9. 3 VOLVO DE SIGMOIDE
9. 4 SÍNDROME DE OGILVIE
9. 5 NEFROLITÍASE
1 0. 2 OSTEOSSARCOMA
1 0. 3 OSTEOCONDROMA
O osteocondroma é uma lesão pediculada que surge da superfície do osso com continuidade
do córtex e medula normais.
1 0. 4 EPIFISIÓLISE DO QUADRIL
1 0. 5 DOENÇA DE PERTHES
Em sua fase inicial, a manifestação radiológica da doença de Perthes apresenta achados mais tênues. Posteriormente, os sinais clássicos
são: alargamento do espaço articular medial, esclerose e achatamento da epífise femoral, além de fratura subcondral (seta laranja).
A fratura por fragilidade normalmente apresenta compressão da altura do corpo vertebral, sem
destruição óssea e sem sinais de lesões tumorais. Esse é um achado que confirma o diagnóstico de
osteoporose no contexto clínico adequado.
1 0.7 METÁSTASES
1 0. 8 FRATURA DO ESCAFOIDE
1 1 . 2 ESOFAGOGRAMA - ACALÁSIA
Um divertículo, geralmente, apresenta uma imagem de adição, saculada e de dimensões variadas. O divertículo de Zenker tem uma
localização típica, na hipofaringe posterior, lateral e à esquerda.
1 1 . 4 HISTEROSSALPINGOGRAFIA
Normal Histerossalpingografia
Sobre a histerossalpingografia, duas coisas são cobradas na prova: reconhecer o padrão normal com tubas finas e extravasamento de
contraste para a cavidade peritoneal (setas vermelhas); e distinguir a obstrução tubária bilateral com dilatação das trompas e ausência de
contraste da cavidade peritoneal (setas amarelas).
1 2 . 3 NEUROCISTICERCOSE
A neurocisticercose apresenta um padrão distinto para cada fase de acometimento da doença. No caso dessa imagem, vemos algumas
lesões já calcificadas e outras com aspecto de cisto com ponto periférico com contraste, o que usualmente representa um escólex.
1 2 . 5 ANATOMIA - COLANGIORRESSONÂNCIA
Chegamos ao final do nosso Atlas de Radiologia. Essas são as imagens mais importantes para a prova de residência médica. Se você quiser
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