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Preparar-Se para o Mercado de Trabalho
Preparar-Se para o Mercado de Trabalho
Preparar-Se para o Mercado de Trabalho
1. Introdução
Muitas pessoas colocam como uma das metas de vida o sucesso profissional, que não é difícil
de entender o porquê, já que essa meta pode trazer grandes benefícios a vida pessoal e
profissional dessa pessoa. Porém, devemos lembrar que essa meta não é alcançada do dia
para noite. Tudo começa ao entrar no mercado de trabalho e se destacando nele.
As empresas querem cada vez mais profissionais que estão além de seus currículos, procuram
aqueles que aprendam rápido e possam fazer a diferença já no momento da contratação. O
acesso à informação está mais fácil, Google está sempre à disposição, que é ótimo para quem
quer estudar, se atualizar e se destacar, mas aumenta também a concorrência no mercado
de trabalho.
O atual cenário do mercado de trabalho exige que para se destacar, o profissional deva ser
proativo, ter pensamento inovador, criativo e encontrar soluções de forma eficiente, ou seja,
ter hard skills (habilidades técnicas) e ainda mais soft skills (habilidades comportamentais).
Para qualquer coisa que fazemos estar preparado nos dará maior possibilidade de sucesso e
isso não é diferente nesse caso. Mesmo que o futuro possa trazer situações que não
poderíamos prever, estar preparado, nos dará mais chance de contornar situações.
1.1 O papel das famílias na formação dos valores e atitudes das mulheres, homens e raparigas
e rapazes
Essa divisão de papéis não cabe mais no mundo de hoje. O aluno precisa ser visto como um
ser humano integral e todos os que estão envolvidos com ele contribuem com sua
formação”.
A família é o primeiro grupo onde a criança obtém contato e relação social. Uma das mais
importantes funções dos pais e/ou responsáveis quando a criança ainda é um bebê é,
justamente, dar início a este processo de socialização, repassando aos pequenos padrões de
conduta e de moral de acordo com os valores que acreditam e com a cultura na qual estão
inseridos.
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Porém, quando começa a frequentar o colégio, tem início uma nova fase nesse processo de
socialização. Se antes a criança vivia em um mundo mais ensimesmado, fechado e protegido,
ao entrar na escola, ela passa a ter contato e a estar exposta a diferentes realidades, modelos
de criação e valores.
“A partir do momento que ela entra na escola, a escola se torna responsável por inserir a
criança no coletivo. A noção de respeito e valores se constrói tanto em casa quanto na
escola, apesar de serem relações e instituições diferentes. Uma complementa a outra. Não
há como viver em sociedade se não trabalhar a questão dos valores”, afirma a psicóloga,
psicopedagoga e terapeuta de casal, família e comunidade.
Entretanto, é importante entender que, muito embora a escola tenha o papel de exercitar os
valores construídos pelas famílias, isso não significa que ela determine o que é certo ou
errado, mas sim, que trabalhe questões que desenvolvam os valores ético e moral nos alunos.
Os pais exercem um papel essencial nesse processo, que começa a ser desenvolvido nos
primeiros anos de vida. É durante a infância que os filhos aprendem sobre o que é certo e o
que é errado, conhecem valores morais e desenvolvem crenças e princípios.
Síntese:
O caráter de uma pessoa é construído por meio de hábitos e relações que fazem parte da
experiência individual. Ele está intimamente ligado ao modo de pensar, sentir ou reagir de
cada indivíduo, ou seja, se reflete nas atitudes e ações tomadas ao longo da vida.
Portanto, a formação do caráter ocorre por meio da repetição de bons hábitos nas relações
entre família e filhos. A participação da família nesse processo é extremamente importante,
pois ela é o primeiro contato da criança com o mundo.
É por meio da família que a criança conhece os diferentes grupos sociais, compreende as
dinâmicas de comunicação e interação com a sociedade e desenvolve sua personalidade. Esse
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convívio é responsável por passar os valores que fazem parte dos princípios da civilidade e do
respeito que regem as relações sociais.
Com as influências saudáveis, os filhos conseguem criar suas próprias ideias e percepções
sobre o mundo, tendo autonomia para desenvolver o caráter. Sendo assim, esse processo é
fundamental para a formação das crianças, contribuindo para que tenham personalidade e
valores.
O caráter de uma pessoa é construído por meio de hábitos e relações que fazem parte da
experiência individual. Ele está intimamente ligado ao modo de pensar, sentir ou reagir de
cada indivíduo, ou seja, se reflete nas atitudes e ações tomadas ao longo da vida.
Portanto, a formação do caráter ocorre por meio da repetição de bons hábitos nas relações
entre família e filhos. A participação da família nesse processo é extremamente importante,
pois ela é o primeiro contato da criança com o mundo.
É por meio da família que a criança conhece os diferentes grupos sociais, compreende as
dinâmicas de comunicação e interação com a sociedade e desenvolve sua personalidade. Esse
convívio é responsável por passar os valores que fazem parte dos princípios da civilidade e
do respeito que regem as relações sociais.
Com as influências saudáveis, os filhos conseguem criar suas próprias ideias e percepções
sobre o mundo, tendo autonomia para desenvolver o caráter. Sendo assim, esse processo é
fundamental para a formação das crianças, contribuindo para que tenham personalidade e
valores.
As crianças aprendem com as pessoas que estão ao seu redor, pelo que veem, ouvem e são
instruídas. Sendo assim, a participação ativa da família na vida dos filhos ajuda a trazer mais
segurança e proporciona ensinamento sobre valores que contribuem para a criação de
relacionamentos saudáveis, como diferenças, direitos e deveres.
Por isso, quanto mais presentes e atuantes, maior será a contribuição dos pais para que os
filhos tenham um comportamento saudável em qualquer ambiente, seja familiar ou com
pessoas desconhecidas. Desse modo, os pais ajudam a formar elementos relevantes para o
dia-a-dia da criança, exercendo influência sobre os hábitos, atitudes e maneira de se
relacionar com os outros.
Até mesmo o rendimento escolar tende a melhorar quando as crianças são estimuladas em
casa. As atitudes, ou a falta delas, influenciam diretamente os filhos, que tendem a seguir a
mesmo caminho.
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Por todos esses motivos, o papel dos pais na formação do caráter dos filhos é fundamental,
visto que eles são inspiração para as crianças. Elas observam e fazem de tudo para se
parecerem com os adultos, ainda que não entendam o significado de algumas atitudes.
Como vimos, a família tem um papel muito relevante para a formação do caráter na infância.
O comportamento dos responsáveis exerce influência nas crianças, por isso, é importante
adotar bons hábitos e atitudes dentro e fora de casa que sirvam de exemplo para os menores.
Confira algumas ações que podem ser feitas!
Amor e carinho são aspectos fundamentais durante os primeiros anos. No período infantil, o
cérebro absorve tudo o que sente e vê, interpretando as atitudes como verdades. Portanto,
se a criança vê com frequência a falta de educação na família, ela tende a repetir esse mesmo
comportamento.
Se os pais têm o hábito de comer verduras e legumes, por exemplo, é bem provável que os
filhos sigam essa mesma alimentação. Do mesmo modo, hábitos não saudáveis, como excesso
de fast food, frituras e refrigerantes, também serão adicionados.
A leitura é um hábito muito importante em qualquer fase da vida, sendo que na infância pode
contribuir de forma relevante para o desenvolvimento. Por meio dos livros, as crianças
aprendem novas palavras, desenvolvem o raciocínio lógico, conhecem histórias
importantes e se divertem.
Algumas famílias reconhecem a importância da leitura e dos estudos, mas não dão o exemplo.
Logo, as crianças tendem a se entreter com outras possibilidades menos educativas, como
televisão, videogame ou smartphones. Por isso, é interessante que os pais pratiquem a leitura
no dia-a-dia, dando exemplo e incentivando as crianças a fazer o mesmo.
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iv) Trabalhar as habilidades socioemocionais
Seja no ambiente familiar, no convívio escolar ou em qualquer outro grupo social, é preciso
que as crianças encontrem soluções para os problemas e que saibam ouvir opiniões
diferentes.
Os pais podem ajudar a exercitar sentimentos muito importantes, como resiliência, paciência,
tolerância e perdão. Desse modo, os filhos terão mais facilidade para criar laços de amizade
e companheirismo.
1.2 O papel das instituições na formação das atitudes, percepções das mulheres, homens,
rapazes e raparigas
Há algum tempo atrás as pessoas eram vistas apenas como recursos de produção, máquinas,
seres que não pensavam e só produziam, sem valorização profissional. As organizações não
se preocupavam com o bem-estar das pessoas, com os benefícios. Isto poderia ser
visivelmente percebido na era industrial.
Na era da informação, as pessoas passaram a representar o capital humano, vistas como seres
produtivos. Este capital pode agregar mais ou menos valores para a organização. Existem
características humanas: talento, conhecimento e competências que são fundamentais para
gerar o crescimento organizacional. Entretanto, todas as características humanas não valem
nada se as organizações não valorizá-las e não alavancá-las, ou seja, não permitirem que as
pessoas mostrem as suas características e, consequentemente, saibam aproveitá-las
O ser humano é um ser social, que vive constantemente em contato com outros seres. Cada
ser tem suas restrições e limitações que, em conjunto, para conseguir um determinado
objetivo se mobilizam formando as organizações. Estes objetivos não podem ser alcançados
se executados apenas por uma pessoa, devendo ser realizados, em conjunto, através da
cooperação entre os seres.
As organizações estão focadas nos clientes para perceber seus desejos e assim os produzem.
O recurso mais importante hoje é o conhecimento, ou seja, ter o conhecimento, saber usar,
aplicar e agregar valores à organização. Neste contexto, as pessoas, são consideradas a base
das organizações, pois possuem conhecimentos, habilidades e competências que são
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responsáveis pelo sucesso ou insucesso das organizações, fazendo parte do patrimônio das
organizações, dotadas de conhecimentos e habilidades que agregam valores à organização.
Neste contexto, as organizações devem estar preparadas e atentas para seus colaboradores
e, consequentemente, para suas motivações e percepções, pois eles devem ser parceiros
capazes de conduzi-las para o sucesso mais para tanto as pessoas devem ser tratadas como
pessoas. Em contrapartida, os colaboradores devem ter inteligência emocional para saber
lidar consigo, com os outros e principalmente com as organizações onde atuam, onde os
objetivos, muitas vezes, são contrários aos seus.
Neste contexto, se faz necessário que as organizações estejam atentas para as mudanças que
vivemos e ainda vamos viver, afinal as organizações são constituídas de pessoas e seu
ambiente é dinâmico, composto de fatores internos e externos e os colaboradores das
organizações precisam estar inseridos neste contexto organizacional. Por isso, mais uma vez
salientamos a importância na interação entre as pessoas e as organizações.
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Percebe-se que os fundamentos básicos para a interação entre as pessoas e as organizações
são:
O que é poder?
Para além de ter a autoridade, o comando ou simplesmente a faculdade de ser capaz de algo,
por atributos físicos ou intelectuais, o poder é uma força que permeia as relações sociais
desde o início da sociedade humana. O poder expressa-se pelo embate de forças, mas, antes
disso, ele existe em si enquanto uma força.
Para o sociólogo alemão Max Weber, poder é a imposição da vontade de uma pessoa ou
instituição sobre os indivíduos. Essa imposição é direta e deliberada e pode ter aceitação
como força de ordem ou não. Quando as pessoas submetidas ao poder de alguém aceitam a
ordem, há uma transição de forças do âmbito do poder para o âmbito da dominação, ou seja,
a pessoa que aceita a imposição de ordem submete-se à autoridade da outra.
Para o filósofo, sociólogo e economista alemão Karl Marx, o poder reside naquele que possui
os meios materiais de produção de capital, o que, em sua época, eram as fábricas e as terras.
Por meio da posse dos meios de produção, o proprietário submete seus empregados ao seu
poder. Isso, para Marx, causa injustiças sociais, pois o patrão apropria-se do trabalho de seu
empregado para obter o capital todo para si.
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A proposta de Marx seria uma revolta do proletariado contra a burguesia que tomaria os
meios de produção, distribuindo-os aos trabalhadores e dissolvendo o poder entre a
população. No entanto, haveria a necessidade, para Marx, da criação de uma espécie de
poder central, o Estado socialista, que cuidaria da gestão da propriedade.
Relações de poder existem e muitas vezes definem, e não necessariamente com os critérios
de justiça necessários, à saúde de uma organização. Justiça implica juízo de valor, e valores
são minimamente compartilhados nas organizações, contestando a antiga visão da cultura
única.
Para o sociólogo francês Pierre Bourdieu, o poder é compreendido em uma esfera social e
coletiva permeada pelo que ele chamou de habitus. O habitus é um conjunto de valores,
normas, regras, gostos e elementos culturais, como religião, arte etc., que moldam a
sociedade e têm a capacidade de juntar e de separar as pessoas. O habitus é completamente
inconsciente, e a sua assimilação dá-se por meio das representações culturais a que somos
submetidos e da interiorização e imitação dessas representações.
Para Bourdieu, há um poder por trás disso tudo que faz com que as pessoas,
inconscientemente, busquem consumir, gostar, adequar-se a certos elementos em
detrimento de outros. O comando coletivo e inconsciente dessas preferências confere a
certos atores um poder econômico ou social, no sentido em que criam representações
simbólicas a serem seguidas por outras pessoas.
Michel Foucault, filósofo francês contemporâneo, fez em sua obra uma minuciosa análise do
poder e chegou à conclusão de que o poder na contemporaneidade não se encontra
centralizado, mas dissolvido na sociedade. Segundo Foucault, houve um marco na sociedade
que foi a Revolução Industrial e o advento do capitalismo liberal. Antes desses eventos, as
antigas monarquias concentravam o poder nas mãos do rei, o que nos leva à ideia de um
poder que Foucault denominou macrofísico, aquele que é grande e concentrado.
Todas essas instituições são casas de confinamento que moldam o comportamento dos
indivíduos (escola e quartel), controlam-nos para que sejam produtivos (fábrica), e corrigem
aqueles que não se enquadram às normas sociais (cadeia e hospício) ou cujos corpos não
aguentam a alta produção devido a doenças (hospitais).
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1.3.3. Formas de poder
Autoridade formal: Poder legítimo fornecido por lei, por tradição, por respeito e/ou
por carisma que fornece aceito socialmente.
Poder coercitivo: Imposição de vontade por ameaças e punições. A forma de poder
mais condenada socialmente e que mais provoca reações de oposição por parte dos
subordinados.
Poder de recompensa: Poder de reforçar um comportamento com um recurso
desejado. Por exemplo, a recompensa pode ser dinheiro, tarefas de trabalho
interessantes, promoções, aumento de mérito, informações importantes, colegas
amigáveis, aceitação no grupo, posições de trabalho preferidas ou uma troca de
favores.
Poder de competência: Domínio de especializações, habilidades especiais, contatos,
clientes ou conhecimentos desejáveis para a execução de um determinado trabalho.
Dentre essas formas de poder, pode-se identificar 3 fatores que definem sua potência:
Necessidade/Urgência
Escassez
Insubstituibilidade
Para o filósofo italiano contemporâneo Norberto Bobbio, existem formas de poder que
classificam os diferentes meios de obtê-lo e exercê-lo na sociedade. Partindo de uma leitura
do cenário político com inspirações marxistas, Bobbio identificou três formas de poder. São
elas:
Poder econômico: exercido por quem tem posse dos bens materiais e do dinheiro. É essa forma de
poder que faz com que as pessoas que não têm posse dos recursos mantenham certo comportamento
e sujeitem-se a certos tipos de trabalho. É o poder econômico que mantém o funcionamento do
sistema capitalista e que faz com que os trabalhadores sujeitem-se ao poder do patrão.
Poder ideológico: exercido por quem tem a capacidade de criar ideias e ideologias e, com isso,
influenciar os outros. Esse tipo de poder mantém toda uma estrutura social em pleno funcionamento,
pois faz com que os sujeitados aceitem o poder contra eles investidos.
Poder político: poder oficial que controla o Estado e detém o direito de uso da força física contra os
membros de uma comunidade política. O poder político é legítimo, desde que vise alcançar os fins de
uma comunidade política.
Normalmente, essas três formas de poder são exercidas pelos mesmos grupos dentro de uma
sociedade, sendo que o poder burocrático estatal tende a ser controlado por quem tem o
poder econômico e o poder ideológico.
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Poder social
Hoje denominamos poder social a capacidade que certos indivíduos têm de influenciar a
sociedade, por meio do discurso, de seu carisma ou pela posse de meios que permitam a
grande difusão de suas ideias. Nesse sentido, detém poder social aquele que consegue
mobilizar a sociedade ou grupos sociais em torno de um projeto comum, influenciando a
formação de ideias e opiniões.
Exemplos de poder
Para Bobbio, o poder econômico pode ser exemplificado pela relação entre o patrão e o
empregado; o poder ideológico, pela relação entre a mídia (meios de comunicação) e as
pessoas; e o poder político, pela relação entre os atores políticos (governantes) e os cidadãos.
Resumo
O mundo das mulheres faz parte do mundo dos homens, não são esferas separadas. Tomá-los
como esferas separadas reforça o mito de que a experiência de um sexo tem muito pouco ou
nada a ver com o outro sexo. Além disso, acrescenta Scott (1995), o uso do termo "gênero"
para designar relações sociais entre os sexos rejeita radicalmente explicações biológicas que
encontram um denominador comum para diversas formas de subordinação feminina. Para
Scott,
Experimentação activa 1
1. Explica os papéis das famílias na formação dos valores e atitudes das mulheres,
homens e raparigas e rapazes.
2. Explica o papel das instituições na formação das atitudes, percepções das mulheres,
homens, rapazes e raparigas.
3. Explica o papel das relações de poder na relação com as pessoas.
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RA2: Definir objectivos profissionais ou empresariais
Traçar os objetivos empresariais são de extrema importância, pois são eles que nos motivam.
Toda empresa precisa ter bem claro e definido o ponto aonde quer chegar, concorda? Essa
definição ajuda no crescimento do negócio, bem como na motivação dos gestores e dos
colaboradores para buscarem sempre por mais e melhores resultados.
Uma boa maneira de fazer isso é especificando o objetivo SMART da sua empresa. Trata-se
de uma ferramenta de gestão que ajuda a definir os objetivos de um negócio tendo, para isso,
critérios e padrões específicos.
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Por exemplo, um objetivo SMART pode indicar qual o percentual de vendas a sua empresa
deseja atingir nos próximos 6 meses, quantos leads pretende qualificar no próximo mês,
quanto do seu tempo de espera para atendimento precisa reduzir etc
Mas como elaborar os objetivos de um projeto e colocar tudo isso em prática? Para lhe dar
essa resposta, este artigo traz:
Para ficar mais claro o que é objetivo SMART, nada melhor do que utilizar exemplos, certo?
Por isso, vamos listar agora as definições de cada palavra e alguns exemplos de aplicabilidade.
Specific — Específico
A primeira letra do método SMART se refere à palavra “específico”. Isso quer dizer que o
objetivo determinado deve ser algo pontual e direcionado.
Por exemplo, ao invés de determinar apenas que deseja reduzir o tempo médio de
atendimento, da sua empresa, nessa metodologia é preciso deixar claro em quanto esse
tempo deve ser reduzido e em qual canal de atendimento isso precisa ser feito.
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De forma prática, seriam algo mais ou menos assim: “Nosso tempo médio de atendimento
está em 5 minutos para o atendimento via WhatsApp. No próximo mês, o objetivo é reduzi-lo
para 3 minutos. Para isso, vamos aprimorar a solução utilizada”
Dica de leitura: “Robô para responder WhatsApp: o que é, para que serve e como criar um”
Outro bom exemplo de aplicação do objetivo SMART para o termo “específico” pode ser
aplicado a vendas.
Nesse caso, não basta dizer que pretende vender mais nos próximos meses com o propósito
de obter mais lucros, pois isso é considerado um objetivo geral.
A ideia desse método é definir e deixar bem claro o que você pretende vender, onde e para
que tipo de público, por exemplo:
Aproveite e leia também: “Funil de vendas online: entenda o que é e confira 5 estratégias
para usar no seu e-commerce e melhorar seu processo comercial”
Measurable — Mensurável
O termo “mensurável” no objetivo SMART se refere a algo que pode ser medido de alguma
maneira. Ou seja, não se resume a definir uma meta ou número a ser alcançado.
Vamos usar como exemplo o aprimoramento do atendimento via WhatsApp que acabamos
de citar. Nesse caso, é possível definir um indicador que vai lhe ajudar a identificar se a sua
estratégia realmente está dando certo.
O mesmo já não seria possível se, por exemplo, o seu objetivo fosse apenas oferecer mais um
canal de atendimento. Ainda que isso seja de extrema importância para qualquer empresa,
no caso do método SMART, somente oferecer algo a mais não permite mensuração.
Este artigo vai lhe interessar: “Entenda a diferença entre métrica e KPI e saiba como usá-los
para melhorar os resultados da sua empresa”
Attainable — Atingível
A palavra atingível, por si só, já explica a sua função no objetivo SMART. Ou seja, ela indica
que é necessário definir algo realmente possível de ser alcançado.
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Lembra que, anteriormente, usamos o exemplo “aumentar em 20% a venda do produto X no
nosso e-commerce e 30% nas unidades presenciais”? Por mais que o foco da sua empresa seja
o crescimento e a abrangência de cada vez mais público, concorda que se essa meta fosse
200% e 300% seria algo, praticamente, impossível?
Por isso, a proposta é determinar um objetivo possível de ser alcançado, do contrário, isso
pode desmotivar o time e levar ao descontentamento dos profissionais.
O fato é que definir metas e objetivos que claramente são impossíveis de serem atingidos
transmite aos profissionais a sensação que, por mais que eles se empenhem, todo o seu
trabalho será em vão.
Aqui, é bem interessante chamar a atenção para outro ponto: a experiência dos funcionários
é a experiência do cliente. O que queremos dizer é que, quando os colaboradores não estão
motivados e engajados, isso se reflete no atendimento prestado ao cliente.
Desse modo, seja qual for a etapa do processo de compra que o potencial comprador estiver,
os profissionais não estarão dando o seu melhor para suprir as suas necessidades.
Essa postura, por sua vez, pode afetar as conversões e as suas taxas de retenção e fidelização.
Não deixe de ler: “Engajamento em Vendas: o que é e tudo que você precisa saber”
Relevant — Relevante
Outro ponto bem importante do método SMART é que ele se refere a objetivos que realmente
influenciam no sucesso e no crescimento de uma empresa.
O termo relevante, portanto, diz respeito a definir pontos a serem atingidos que afetarão
positivamente os resultados de um negócio.
O motivo é que, ao aumentar o nível de satisfação dos clientes, a sua empresa proporciona
experiências melhores para o seu público.
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Segundo o levantamento, 65% dos entrevistados disseram que querem comprar de empresas
que oferecem transações on-line rápidas e fáceis.
Além disso, 75% afirmam que estão dispostos a gastar mais para comprar de empresas que
lhes proporcionam boas experiências.
Em resumo, ao definir o seu objetivo SMART, é essencial que ele tenha importância, traga
valor e colabore para o crescimento da empresa.
Por fim, a última letra do acrônimo SMART se refere à palavra “temporal”, ou seja, a definição
de um tempo para que o objetivo seja alcançado.
Independentemente do prazo, a ideia é ter claramente definido o prazo para que cada
objetivo estabelecido seja alcançado.
O método SMART pode ser aplicado em diferentes situações em uma empresa, desde que os
objetivos sigam o princípio de serem específicos, mensuráveis, atingíveis, relevantes e com
prazo de alcance definido.
Com isso em mente, confira um resumo das definições de cada letra e mais alguns exemplos
de objetivos SMART:
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Aumentar em 30% o volume de vendas do produto X durante as festas de final de ano,
aproveitando a sazonalidades dos últimos meses
Elevar as vendas do próximo mês em 25%, comparado ao mesmo período do ano
anterior, utilizando, para isso, uma estratégia de Inbound Marketing
Não deixe de ler: “Usamos o autoatendimento para reduzir o volume de tickets e você
também pode”
Específicos: pois quanto mais amplos e vagos forem, mais difícil será a sua realização
Mensuráveis: para que possa analisar o resultado das ações e estratégias aplicadas e
verificar se realmente o proposto foi atingido
Alcançáveis: a fim de evitar que os profissionais envolvidos se sintam desmotivados
e/ou frustrados
Relevantes: alinhados com o planejamento estratégico da empresa e estabelecidos de
modo que realmente tragam impacto positivo para o negócio
Baseados em tempo: ou seja, ter tempo para ser alcançado.
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Se prepare para possíveis obstáculos
O responsável por essa etapa vai depender muito do porte da empresa. Por exemplo,
empresas menores podem ter os objetivos listados pelo próprio empreendedor.
No entanto, se a sua empresa for de médio ou grande porte, a nossa dica é solicitar para que
os gestores de cada área listem o que precisa ser melhorado e o que deve ser alcançado para
conseguir isso.
Vamos imaginar que foi identificado que muitos consumidores reclamaram por a sua marca
não oferecer atendimento nas redes sociais.
Nesse caso, um objetivo SMART pode ser implementar o atendimento por esse canal e, em
seguida, definir prazos, maneiras de tornar esse objetivo realidade e outros pontos
relacionados à metodologia.
Isso quer dizer que é preciso separá-los de uma maneira que a execução dos projetos seja
facilitada.
Não existe uma forma de divisão padrão a ser seguida. Para encontrar a ideal para o seu
negócio, você pode considerar questões como orçamento e separar os objetivos por
prioridade, ou ainda, desmembrar por setor, entre outras possibilidades.
Nesta etapa é importante também “filtrar” os objetivos antes de colocá-los em prática. Por
exemplo, lembra que falamos que os objetivos SMART precisam ser relevantes?
Pois bem, vamos imaginar que um gestor sugeriu um ponto de melhoria que não trará
nenhum impacto direto no crescimento da empresa. Nesse caso, essa sugestão deve ser
eliminada.
Por exemplo, foi considerado como uma meta a troca das cortinas, ou a pintura das paredes
da área de atendimento. Ainda que vise o conforto e o bem-estar dos colaboradores que
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trabalham alocados, esse é um ponto que não interfere diretamente nos resultados do
negócio.
Considerar o valor do objetivo para a empresa também é uma forma de separá-los por
categoria.
Quando falamos em atribuir o método SMART a cada objetivo, estamos nos referindo a
aplicar cada letra dessa sigla ao que pretende alcançar para o seu negócio.
Em seguida, é preciso verificar se são mensuráveis e, se sim, atribuir uma forma de medição
a cada um deles.
Também verifique a relevância que isso vai trazer para o negócio, a fim de evitar empregar
tempo e dinheiro em estratégias que não trarão resultados com foco no crescimento da
empresa.
Por último, determine em quanto tempo você quer que esse objetivo seja alcançado. Feito
isso, você terá atribuído todas as diretrizes do método SMART.
Assim, caso alguma dessas definições afete o serviço dos colaboradores, é essencial
apresentar a estratégia a eles e deixar claro qual o propósito dessas ações que estão sendo
tomadas.
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Quanto mais os funcionários se sentem envolvidos, maiores são as chances de a empresa
obter sucesso com as suas abordagens.
Este artigo pode lhe interessar: “Como manter a satisfação do cliente interno? 5 dicas para o
sucesso”
Mas ainda que você tenha tudo bem desenhado, é preciso ter em mente que algumas coisas
podem não sair conforme o planejado.
Se isso acontecer, é bem importante considerar diferentes abordagens, mas sem desviar o
foco do seu objetivo principal.
A proposta do objetivo SMART é justamente deixar claro o que se pretende alcançar e ter
bases e critérios bem específicos para isso. No entanto, é totalmente possível trilhar caminhos
diferentes para chegar a um mesmo resultado.
Trazendo o objetivo SMART para o atendimento ao cliente, precisamos destacar que essa
metodologia ajuda no crescimento da empresa, mas também deve ter como foco o sucesso
do cliente.
Isso quer dizer que as ações adotadas com esse fim ajudam a elevar o nível de satisfação do
seu público, o que, consequentemente, impacta positivamente nas taxas de fidelização, de
retenção e, claro, na sua lucratividade.
Porém, tudo isso só será válido se os clientes também alcançarem o que desejam com os seus
produtos e/ou serviços.
O sucesso do cliente, ou Customer Success (CS), significa que o seu cliente atingiu o resultado
esperado ao se relacionar com a sua marca.
Para isso, a empresa deve adotar uma série de medidas que contemplem diferentes
momentos da jornada do consumidor, tais como as voltadas para melhorar a sua experiência,
como reduzir o tempo de espera para ser atendido, disponibilizar diferentes canais de
atendimento, oferecer atendimento omnichannel, entre outras.
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Para você ter uma ideia do quanto a experiência e o sucesso do cliente são importantes para
as empresas, o relatório de tendências da Zendesk que citamos anteriormente nos mostra
que experiências ruins levam os clientes para os concorrentes.
De acordo com o relatório, 50% dos clientes afirmam que, com uma experiência ruim, já
buscam outra empresa para atenderem às suas necessidades e expectativas.
Mas quando passam por mais de uma experiência ruim, esse percentual de clientes que
migram para concorrentes sobe para 80%.
Quando as coisas estão correndo bem, na realidade, é muito comum que os resultados
tenham sido obtidos sem ter claro o caminho preciso que levou à obtenção desses resultados.
Ou seja, uma estratégia não foi formalizada para chegar lá e isso, no nível empresarial,
significa não ter sistematizado o negócio.
Portanto, não será possível aprender com isso e transmitir aos outros como replicar esse
modelo de negócios e organização de processos tão vitoriosos.
Isso significa que não notamos quando era necessário corrigir a rota e recalcular.
E na ausência de tal consciência, serão feitas tentativas para remediar, muitas vezes piorando
a situação.
Antes de falarmos como elaborar um plano de metas para empresa, é importante saber o que
ele é.
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Eles não sabem planejar os objetivos da empresa e, consequentemente, não sabem como
elaborar um plano de metas para a empresa.
Podemos resumir em alguns passos como fazer um plano de metas de uma empresa:
Porque, uma vez analisados os resultados e definidas ações corretivas, novos orçamentos,
ações e processos são ajustados para que os objetivos sejam atingidos.
Isto é: só quando o plano de metas de uma empresa estiver sendo executado é que 80% das
ações mais corretas para atingir as metas serão realmente descobertas.
Por exemplo, um objetivo de médio a longo prazo poderia consistir em dobrar o volume de
negócios em 2 anos; ou sair de uma posição de endividamento em 3 anos.
Para definir objetivos de médio e longo prazo, é necessário partir da análise da situação inicial
e sua possível evolução, identificando e analisando os pontos fortes e fracos da empresa,
formalizando os objetivos e as estratégias para chegar lá.
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2. Definir o plano operacional e o orçamento para atingir esses objetivos
Claramente, após ter planejado os objetivos de médio e longo prazo, é necessário planejar
ações e estratégias para alcançá-los. Sem isso, não há como fazer um plano de metas na
empresa.
Definir o Plano Operacional, ou seja, as ações de curto prazo que irão operar para
atingir o objetivo de médio e longo prazo. Esses são objetivos operacionais de curto
prazo (1 ano);
Converter esses objetivos em números, indicadores de desempenho objetivos e
fáceis de medir e entender, construindo o orçamento da empresa relacionado com
metas anuais em termos de volume de negócios, investimentos de marketing, custos
operacionais e despesas gerais, definindo margens e liquidez.
4. Corrigir o percurso
Construir os planos de um lado e recolher os resultados, por outro lado, torna possível
realçar as diferenças, mostrando as áreas críticas em que não se conseguiu atingir os
objetivos planejados.
Tudo isso para observar as lacunas de desempenho o mais rapidamente possível, para
poder intervir e corrigir a rota, permitindo assim a realização dos objetivos
inicialmente previstos.
Assim, quando se pensa em como fazer um plano de metas na empresa, é essa
operação de medição e ajustes que permite estar sempre o mais próximo possível das
metas e objetivos da empresa já planejadas e, assim, a realizar a melhoria contínua
dos processos.
Uma simples planilha como a exibida abaixo já vai ajudar você a transformar de forma efetiva
um desejo em uma meta SMART.
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Plano para alcançar Objectivos ou Metas
23
As tarefas da monitoria são:
Funções da Monitoria
Tomando por base as tarefas da monitoria, fica mais fácil compreender as funções da monitoria. São
elas:
Instrumentos da Monitoria
• Indicadores;
• Fontes de comprovação.
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Mas não é só isso – é preciso atentar para o fato de que, independentemente dos instrumentos
citados, há uma condição essencial para a elaboração de qualquer tipo de Sistema de Monitoria
e Avaliação, qual seja, a objetividade e a clareza com que o projeto ou programa a ser avaliado foi
planejado.
Assim, devem ser criados indicadores para o objetivo geral ou global, para os objetivos específicos,
para os resultados e atividades.
Mas, atenção! Essa é uma das tarefas mais complexas de um planejamento e requer um conhecimento
bastante abrangente e detalhado da situação, do tema, dos aspectos envolvidos e das variáveis
que podem influenciar esses aspectos.
• fixar as metas a serem cumpridas pelas ações, resultados e objetivos do projeto ou programa;
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Exemplo de um sistema de monitoria
No mercado de hoje, quem permanece inerte, à espera de oportunidades que caiam do céu, perde a
chance de evoluir. Chega mais longe aquele que sai da zona de conforto e assume a autoria de suas
conquistas, a partir de uma postura proativa e realizadora.
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Ao buscar os caminhos certos você amplia conhecimentos, descobre novas habilidades e aprimora
competências que já possui. Assim, é possível abrir o leque de atuação e criar mais possibilidades de
sucesso na carreira.
Outro ponto importante, antes de iniciar essa trajetória, é desmistificar as ideias de sorte, acaso e até
mesmo o autodidatismo. Claro que existem casos de pessoas que alcançaram o sucesso sozinhas ou
foram contempladas com oportunidades raras. Mas não espere por isso. O caminho para o
desenvolvimento profissional será mais seguro se depender mais das suas próprias ações do que de
fatores externos.
O erro da maioria das pessoas é se guiar unicamente pelo objetivo final. De fato, é necessário ter foco
e propósito. No entanto, o amor pelo processo de desenvolvimento faz muita diferença nos
resultados. Se você não apreciar o percurso, será muito mais difícil superar os obstáculos.
O que é mais importante: realização pessoal ou uma carreira de sucesso? É possível ter as duas coisas?
Em qual desses aspectos devemos focar mais energia? Em algum momento da vida, você já deve ter
refletido sobre essas questões.
A verdade é que esses dois campos estão interligados, de certa forma. Portanto, não se trata de
priorizar o desenvolvimento profissional em detrimento do crescimento pessoal. Os benefícios
conquistados com a evolução em uma dessas áreas se expandem em totalidade na nossa vida.
O progresso na vida profissional pode ser conquistado a partir dos estudos — curso superior,
especializações, aprendizados extracurriculares etc. — da experiência e da aquisição de habilidades.
Nesse sentido, treinamentos teóricos e práticos são fundamentais.
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Portanto, existe total relação entre os dois tipos de desenvolvimento. O sucesso na vida profissional,
por exemplo, pode ser um dos passos necessários para chegar à realização pessoal. Da mesma forma,
as habilidades adquiridas em treinamentos no trabalho fazem a diferença no dia-a-dia da pessoa.
Somente o domínio dos conhecimentos técnicos já não é o suficiente para subir alto na profissão. O
mundo corporativo exige habilidades cada vez mais elaboradas para superar os desafios, pressões e
dificuldades que surgem no ambiente organizacional. Portanto, certas competências emocionais e
comportamentais são imprescindíveis nesse cenário. Veja a seguir quais são elas!
Comunicação
Você é responsável por aquilo que o outro entende ou somente pelo que você fala? Esse é um ponto
que merece reflexão. Cada pessoa interpreta o que ouve de uma forma diferente, de acordo com seus
próprios padrões de pensamento. Contudo, a capacidade de se comunicar com clareza pode evitar
muitos mal-entendidos e melhorar significativamente as relações.
Comunicar-se de maneira eficiente significa saber expor suas ideias e pontos de vista. Mas isso deve
ser feito com assertividade, argumentos bem construídos e respeito ao posicionamento alheio. Nesse
ponto, entram também outras habilidades essenciais, como empatia, flexibilidade e inteligência
emocional. Somente assim é possível desenvolver diálogos saudáveis e produtivos.
Um profissional com boa comunicação se destaca entre os demais. Com sua oratória e facilidade de
se expressar, ele é capaz de assumir um posicionamento seguro em negociações, reuniões,
apresentações e no momento de dar e receber feedbacks.
Liderança
Uma das competências comportamentais mais requisitadas e valorizadas pelo mercado de trabalho é
a liderança. E não se trata de um requisito aplicado apenas para cargos de gestão, mas sim para
compor um perfil profissional promissor, que possa facilmente ser direcionado a novas oportunidades.
Nem todos nasceram com talento para coordenar processos e gerenciar pessoas. Muitos podem
chegar a cargos de chefia, mas poucos são capazes de inspirar e motivar os que estão ao seu redor. E
isso é liderança! Não é somente dar ordens e distribuir tarefas.
Nas mãos de um bom líder está a missão de mover toda sua equipe em direção a um objetivo em
comum e garantir resultados satisfatórios, tanto para empresa quanto para cada colaborador. A
liderança carismática traz influências positivas e desperta o interesse do grupo. É um exercício e tanto,
não é mesmo?
Porém, apesar da complexidade e da responsabilidade que vêm junto dessa competência, não é
necessário que seja um dom inato. A liderança, assim como qualquer outra característica, pode ser
desenvolvida e aperfeiçoada com treino e dedicação.
Ética
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A ética e a honestidade andam de mãos dadas. São qualidades que vem de berço, que refletem as
noções de conduta e os valores recebidos desde a infância. Ainda assim, é possível aprender a ser
ético durante as experiências da vida adulta. O contexto profissional, então, é o cenário certo para
aprimorar essa competência.
O dia-a-dia no ambiente de trabalho pode trazer diversas situações que testam o nível de integridade
de cada um. Para não se deixar levar pela ocasião e assumir um comportamento antiético, é
necessário ser firme e preservar os princípios morais e a postura profissional positiva.
Algumas características acompanham a ética e é possível avaliar esses traços tanto em pessoas quanto
em organizações. Exemplos são: congruência; responsabilidade; equidade; respeito ao próximo;
reconhecimento das próprias falhas; valorização do trabalho alheio e não favoritismo.
Empreendedorismo
Ser empreendedor é ter coragem de assumir riscos, é sair do lugar-comum e arriscar novos caminhos
e ideias. O empreendedorismo é parceiro da criatividade e da inovação. Determinação, proatividade,
pensamento estratégico e espírito de liderança também estão atrelados à capacidade
empreendedora.
O mercado de trabalho exige e necessita dessa competência. Pessoas que desenvolvem e praticam o
empreendedorismo, em geral, têm as seguintes posturas:
Atitude e iniciativa;
Optimismo e motivação;
Fogem do comodismo;
São analíticas e eficazes nas tomadas de decisão;
Têm foco e visão objetiva;
São resilientes e sabem superar os altos e baixos da vida profissional.
Inovação
O que é inovação exatamente? Pensar diferente? Ter ideias revolucionárias? Ser altamente criativo?
A resposta é: para inovar, é preciso tudo isso e mais um pouco! A teoria somente desenha o projeto,
mas é o suor que faz a diferença. Resultados são gerados a partir da capacidade de construir,
concretizar e transformar a imaginação em realidade,
As empresas buscam pessoas com essa habilidade audaciosa. Os profissionais inovadores são curiosos,
receptivos, não têm medo de arriscar e errar e sabem trabalhar em equipa. Por isso, podem promover
melhorias substanciais no ambiente de trabalho.
Contudo, até atingir certo nível de transformações, a inovação pode encontrar muitas barreiras. O
principal desafio de quem tem essa característica é convencer os outros a aceitar algo novo. A maioria
das pessoas não sente segurança e conforto diante de mudanças. Por isso, primeiramente, é o
inovador quem deve acreditar em suas próprias ideias para, em seguida, transmitir confiança e colocá-
las em prática.
Além das competências que detalhamos acima — comunicação, liderança, ética, empreendedorismo
e inovação — que são bastante valorizadas pelo universo corporativo, há ainda outras habilidades
essenciais para o desenvolvimento profissional. Veja um pouco mais!
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Inteligência emocional
Tão importante quanto o potencial intelectual é a capacidade de gerir as próprias emoções. A pessoa
que consegue administrar o fator emocional no dia-a-dia — em especial no ambiente de trabalho, que
está sujeito a diversos conflitos — demonstra um alto nível de autocontrolo e maturidade profissional.
Esse é o tipo de competência comportamental que não pode ser avaliada com segurança durante os
processos seletivos. É no cotidiano, diante das diferentes situações de pressão e convívio, que a
inteligência emocional é testada.
Resiliência e flexibilidade
Imprevistos e dificuldades fazem parte da vida pessoal e profissional de qualquer pessoa. O que faz
diferença é a forma de lidar com os problemas que surgem. Diante de situações bem semelhantes,
cada pessoa pode reagir de maneira totalmente diferente. Enquanto alguns se deixam abater, outros
conseguem se reestruturar e seguir em frente, ainda mais fortalecidos.
Mantemos relações interpessoais em todos os contextos em que vivemos. O contato com outras
pessoas é inerente à nossa existência. No entanto, nem todas as pessoas sabem nutrir o bom convívio.
Na verdade, habilidades interpessoais são um diferencial, um ponto de destaque no perfil pessoal e
profissional.
Lidar com pessoas o tempo todo parece fácil, até automático, mas exige uma boa dose de paciência e
dedicação. No ambiente de trabalho, essa é uma missão ainda mais complexa, porque existem os
conflitos interpessoais, mas nem sempre há vínculos com apego e empatia.
Então, para se relacionar bem com todos e saber trabalhar em equipa é importante:
Ser colaborativo;
Exercitar a comunicação eficiente;
Ter escuta ativa para os colegas, líderes e liderados;
Respeitar os outros;
Ser educado;
Demonstrar gratidão;
Trabalhar a tolerância;
Reconhecer o empenho alheio;
Manter-se aberto para novas ideias;
Compartilhar conhecimentos.
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Entusiasmo e motivação
Quem almeja evolução na carreira não pode chegar ao local de trabalho sempre desanimado, à espera
do final do expediente e do fim de semana. O desenvolvimento profissional demanda paixão pelo que
se faz. Somente com entusiasmo e disposição é possível desempenhar as atividades laborais com
qualidade e produtividade.
As empresas, hoje, têm consciência de que o colaborador necessita de recursos motivacionais para
ficar mais engajado e oferecer melhores resultados. Devido a isso, a busca por treinamentos
comportamentais e programas de incentivo à qualidade de vida é cada vez maior.
Estratégias de engajamento são altamente benéficas. Mas é necessário um pouco mais. É primordial
que o próprio profissional desenvolva sua automotivação. Isso significa não ter que esperar o apoio
externo para começar a agir.
Quando o estímulo é intrínseco, a pessoa eleva sua performance e se sente muito mais capaz de
produzir e de colher os frutos do seu esforço, além de criar um ambiente mais agradável.
Profissionalismo
Desempenhar as funções da profissão é uma coisa, ter profissionalismo é outra bem diferente! As
pessoas estão todos os dias no contexto de trabalho, mas ainda podem se confundir e misturar papéis
da vida pessoal e profissional.
Para quem busca o sucesso, não basta ter bons conhecimentos técnicos. Manter o foco, evitar fofocas
e excesso de brincadeiras, cumprir prazos e metas, encarar desafios, tomar cuidado com o uso de
redes sociais são alguns exemplos de como manter o profissionalismo no dia-a-dia.
A imagem profissional que é transmitida diz muito sobre a capacidade de cada um. Características
como seriedade, comprometimento, responsabilidade, dedicação e moderação são alguns dos pontos
fortes de quem respeita o próprio trabalho.
Até agora, você viu quantas habilidades são necessárias para alcançar sucesso na carreira? Logo, ficou
claro que um dos passos principais do desenvolvimento profissional é a aquisição ou aperfeiçoamento
dessas competências. Ainda faltam alguns pontos que não podem passar longe dessa lista. Para atingir
a excelência na carreira, saiba o que mais deve ser feito!
Desenvolva autonomia
Você não precisa, e nem deve, ficar preso aos arranjos tradicionais de trabalho. Claro que é necessário
seguir as normas da empresa em que atua, mas pense além! Será que seu lugar sempre ficará
garantido na mesma organização? E se amanhã ou depois você se deparar com uma mudança brusca
na carreira, como vai agir?
Por essas e outras razões, desenvolver autonomia é uma forma de se preparar para os imprevistos e
de ser capaz de reformular sua vida profissional quando necessário. Para isso, você precisa ultrapassar
a linha do comodismo e ampliar sua visão.
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Coragem de assumir diferentes desafios, capacidade criativa, autogestão, pensamento estratégico,
dinamismo, responsabilidade e autoconhecimento são alguns dos traços que compõem um perfil mais
independente e pronto para explorar novos terrenos.
Curiosidade, no âmbito corporativo, não significa buscar detalhes da vida dos colegas. Longe disso.
Um profissional curioso é aquele que se interessa por outras atividades e funções, além da sua. É
aquele que tem abertura para novidades, que não tem problema em sair da zona de conforto para
fazer experiências inéditas.
O mercado de trabalho busca e valoriza essa característica. A curiosidade vem junto do interesse em
conhecer melhor os objetivos da empresa, assim como seus processos, posicionamentos e resultados.
Quem tem esse atributo também costuma demonstrar disposição para melhorar sua performance e
ficar mais alinhado às expectativas da organização.
O resultado disso é que quanto mais informações novas você adquirir, maiores serão suas chances de
diversificar as possibilidades de atuação. A curiosidade também facilita o diálogo com outras áreas,
dentro e fora da empresa, favorecendo um perfil mais abrangente.
Estude sempre! Não pare de buscar atualização e reciclar seus conhecimentos. A falta do aprendizado
contínuo fica a um passo da estagnação. Então, essa é uma dica de ouro, ou melhor, essa é uma
palavra de ordem para quem quer se desenvolver profissionalmente: estude!
Trace objetivos
O que nos leva para frente? O que nos empurra dia após dia? Já parou para refletir sobre isso? Uma
resposta que cabe muito bem aqui é: motivo. Isso mesmo! Cada um tem seus motivos para vencer as
batalhas diárias. Daí a importância da motivação intrínseca. Essa é a mola propulsora que nos faz
avançar.
Somos naturalmente guiados por propósitos. Então, se você quer se desenvolver profissionalmente,
deve definir aonde pretende chegar. Tenha metas e objetivos — isso é fundamental para ter progresso
na carreira. Dessa forma, você garante mais motivação para trabalhar e seguir em direção aos seus
alvos.
Amplie a network
Lembre-se de manter bons relacionamentos interpessoais. Falamos disso, neste post, um pouco antes.
Nutrir relações saudáveis e construtivas é indispensável para quem busca crescimento. A partir desses
vínculos, você pode encontrar grandes oportunidades.
Preserve o contato com antigos colegas e professores de escola e faculdade. Desenvolva um bom
convívio com os companheiros de trabalho, bem como com líderes e pessoas que atuam em diferentes
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setores na empresa. Trocar vivências, compartilhar informações e discutir interesses é o ponto de
partida para a construção de um network promitente.
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