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Educação Não-Formal
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Educação Não-Formal
Revisão Textual:
Prof.ª Esp. Adrielly Camila de Oliveira Rodrigues Vital
Neurociência e a Aprendizagem
da Pessoa com Deficiência em
Espaços Não Formais
OBJETIVOS
DE APRENDIZADO
• Ampliar a visão quanto às inúmeras formas de aprendizagem, por meio da educação não formal;
• Conhecer o que se aprende nas ONGs que atuam junto às pessoas com deficiência;
• Divulgar as políticas de Direitos Humanos sobre a pessoa com deficiência.
UNIDADE Neurociência e a Aprendizagem da Pessoa com Deficiência em Espaços Não Formais
Contextualização
Para começarmos o estudo desta unidade, convido você a assistir ao vídeo: “Abrigos para
pessoas com deficiência são ‘degradantes’, denuncia ONG”, realizado pela TV Brasil em
24/05/2018. Disponível em: https://youtu.be/wL2Yh8edD9I
Segundo a ONG Internacional Human Rights Watch (2018), nos 19 abrigos brasi-
leiros analisados, percebe-se violação dos direitos da pessoa com deficiência, como
longos períodos de confinamento nos quartos ou leitos, superlotação nas instituições,
problemas de acessibilidade e condições precárias de tratamento.
O Governo Federal procura diminuir ou denegrir, de modo geral, o trabalho das ONGs, quando
menciona que não servem para nada, apenas para desviar verbas e encher a paciência dos
políticos. Será mesmo?
É evidente que existem ONGs, no Brasil e no mundo, que não cumprem sua missão política,
administrativa, financeira e social. Estas devem ser banidas e extintas das políticas públicas
e assistenciais dos movimentos sociais.
Esse incômodo do Governo Federal, talvez esteja relacionado à dificuldade de olhar para
a incompetência da própria Federação Brasileira em não conseguir atender boa parte das
necessidades das pessoas com deficiência ou outros segmentos sociais. As ONGs deixam o
“Rei Nu”, concordam?
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A pergunta que não quer calar: como seria a vida das pessoas com deficiência
sem o trabalho da ONG Vetel e a pressão da ONG Human Rights Watch (2018),
sendo que o governo brasileiro, em geral, é omisso quanto às necessidades dessa
população? Pessoas que vivem no desalento, em estado deprimente, subjugadas ao
acaso, abandonadas pelo poder público, ano após ano...
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Você já deve ter ouvido falar da Unesco. Ela é uma agência ou organização especializada em
educação, que visa valorizar a paz e o desenvolvimento sustentável no mundo. Também é
responsável por liderar um movimento global pela erradicação da pobreza por meio de 17
objetivos sobre Desenvolvimento Sustentável, assim como liderar e coordenar a Agenda 2030.
Em outras palavras, a Unesco tem um plano muito ambicioso: lutar por uma
política educacional mundial que seja inclusiva e equitativa para todos. Segundo
a Unesco 2019), muitos fatores podem dificultar ou facilitar a implementação de
práticas inclusivas e equitativas nos sistemas educacionais: formação e atitudes de
professores, concepções de educação, infraestrutura, metodologias e estratégias
pedagógicas, currículo, entre outros.
Em geral, as escolas brasileiras estão longe de garantir acesso ou condições adequadas para
que todos os alunos possam usufruir verdadeiramente de um ambiente inclusivo. No Brasil,
como fazer para nenhum estudante ficar para trás?
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Importante!
O que as pessoas com deficiência aprendem numa ONG ou em outros espaços não formais?
Segundo Gohn (2016, pág. 61), “dentre outras agências de Educação Não Formal no campo
da cultura, encontram-se cinemas, galerias de arte, museus etc.”. E as práticas não
formais desenvolvem-se também no exercício de participação em conselhos gestores,
nas formas colegiadas e institucionalizadas de representantes da sociedade civil.
Convido você a assistir ao vídeo chamado “Educação não formal”, produzido pela Secretaria
da Cultura, Jornal Futura – 20/04/2009, disponível em: https://youtu.be/pHAKz5hKnqg
No vídeo, você observou como a moça com deficiência visual estava imersa num
intenso processo de aprendizagem sensorial, emocional, cognitiva e social? Pelo toque
e pela audição, ela conseguia perceber as características das obras artísticas e ainda
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expressar impressões emocionais, sentimentais, sensoriais e intelectuais sobre a reali-
dade retratada pelo artista, o período histórico da pintura, aprendendo novos conhe-
cimentos. O relato daquela moça revela o impacto da educação não formal na cons-
trução do conhecimento e aprendizagem da pessoa com deficiência. Note, podemos
considerar que a educação não formal é rica para qualquer estudante com ou sem
deficiência, bem como de qualquer etnia, gênero ou classe social.
Em seu texto: “Papel do social e da educação não formal nas discussões e ações
educacionais”, Garcia explica (2013) que as “populações marginalizadas” (inclui-se
também as pessoas com deficiência) não podem ser vítimas das propostas pensadas
para elas [...], delegando à educação social o estereótipo da educação que é ofere-
cida somente àqueles que têm algum problema de convívio social ou econômico,
entre outros. Ela também ressalta que as crianças e jovens de classe alta e média
acabam se beneficiando das atividades desenvolvidas na educação não formal, uma
opção a mais, um complemento para a formação, seja escolar, seja familiar. Entre-
tanto, para as crianças e jovens das classes menos favorecidas, excluídas ou pobres,
essa educação é compreendida como aquela que irá compensar o que faltou em sua
formação no cotidiano da família e da escola.
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Em outras palavras, a autora Valéria Garcia (2013) nos alerta que a educação não formal
oferecida para as camadas média e alta da sociedade, amplia a formação desses indivíduos,
enquanto a educação social oferecida para as camadas das populações menos favorecidas
ou excluídas socialmente, parece tentar igualar, compensar ou reparar o que faltou na for-
mação dessas pessoas. Você concorda?
Observe, a educação não formal tem características próprias, que acontecem fora
da escola, mas pode ser articulada junto à educação formal (aquela praticada na
escola e desenvolvida por meio de disciplinas, currículos e planejamento pedagógico)
e à educação informal (aprendida na relação com a família, o bairro, a religião, etc.).
Na educação não formal, os saberes e os aprendizados, explica Gohn (2016), acon-
tecem ao longo da vida e são experimentados principalmente em projetos ou movi-
mentos sociais, envolvendo a cultura, o esporte, a educação, o lazer, entre outros.
Importante!
Sendo assim, as ONGS, explica Gohn (2016), são o grande celeiro de espaços e lugares das
práticas de educação não formal, especialmente para aqueles que são segregados ou mais
vulneráveis na sociedade capitalista e globalizada. Você concorda?
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Para Gohn (2016), a educação não formal favorece os processos de autoapren-
dizagem e aprendizagem coletiva construída por meio das experiências em comu-
nidade, organizadas em eixos temáticos, tais como: questões de acessibilidade para
pessoas com deficiência, de gênero, de gerações, de etnia, entre outros.
Neste sentido, as ONGs que atuam junto às pessoas com deficiência têm maior
autonomia para trabalhar as diversas áreas do conhecimento e ainda promover
aprendizagens pedagógicas mais significativas, flexíveis e criativas, considerando o
saber popular dos envolvidos nesse processo educacional.
Convido você a assistir ao vídeo “ONG promove formação para pessoas com deficiência
intelectual em Florianópolis” realizado pelo Jornal do SBT que corrobora com as ideias
desenvolvidas acima, Projeto Compasso, para pessoas com deficiência intelectual.
Ddisponível em: https://youtu.be/fmcyaCqLzxM
Gostou do vídeo? É preciso ressaltar que a riqueza da educação não formal está prin-
cipalmente alicerçada no convívio coletivo de diferentes origens, equipes multidiscipli-
nares com formações diferenciadas, que se propõem a desenvolver as habilidades, os
potenciais e os direitos individuais das pessoas com deficiência que foram renegados,
negligenciados ou pouco trabalhados durante a sua permanência na escola.
O vídeo que você acabou de assistir, apenas confirma o que estudamos até agora,
ou seja, a construção da aprendizagem não é tarefa apenas da escola. Os processos
pedagógicos desenvolvidos pelas ONGs, em geral, acontecem na experiência do dia
a dia, nos saberes constituídos pela história de vida pessoal e profissional de cada
pessoa que atua nessas organizações, como a ONG Compasso. A idealizadora desse
projeto social, Deise, é brasileira e formada fora do país em Psicopedagogia Cura-
tiva, e a instrutora da horta é brasileira e formada em Agronomia. Ambas realizam
um trabalho educativo maravilhoso, complexo e premiado dentro e fora do Brasil,
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uma vez que desenvolvem um vasto campo de aprendizagem para pessoas com
deficiência: valorização do potencial e a individualidade, preparação para o mercado
de trabalho, ensinamento de valores de sustentabilidade e amor à terra e à natureza,
e ainda, auxílio no tratamento psicológico desses indivíduos. Conforme depoimento
da mãe de uma das pessoas com deficiência, se não fosse o Projeto Compasso, sua
filha estaria à deriva, sem atividades para fazer após o término da escola e, provavel-
mente, seria mais uma pessoa “abandonada” pelo sistema social brasileiro.
Em outras palavras, explicam Braga e Schumacher (2013), por meio das ideias de
Honneth (2006), a noção de justiça ou bem-estar de uma sociedade depende basi-
camente da sua capacidade de assegurar as condições de reconhecimento mútuo
em que a formação da identidade pessoal e a autorrealização individual possam
desenvolver-se de maneira plena.
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As ações educativas desenvolvidas pelas ONGs e/ou grupos de movimentos
sociais, em geral, têm como base a defesa de uma sociedade justa, com valores éticos
e que consideram a integração positiva entre seus membros para que possam “viver
uma vida boa” (viver uma vida ética).
Falando em “vida boa”, ou melhor, “vida pautada na ética”, convido você a assistir a exce-
lente palestra da prof. Dra. Terezinha Rios “Filosofia da Educação – Aula 16 – Caráter
reflexivo da ética”. Disponível em: https://youtu.be/fdWUm2ErJOQ
Segundo a profa. Dra. Terezinha Rios (2015), o bem comum é a raiz da ética.
Pergunto a você, a pessoa com deficiência (crianças, jovens, adultos e idosos) ou as
camadas excluídas da sociedade brasileira são respeitadas e incluídas na vida social,
tem uma “vida boa” ou “uma vida digna de ser vivida”?
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Para finalizar, conheça alguns aspectos sobre o estudo dos direitos da pessoa com defici-
ência. Convido você a assistir ao vídeo do prof. Marco Miguel “Resolução 230 CNJ: Artigo
2 – aula 02”. Disponível em: https://youtu.be/dDycDbvPKNE
Gostou do vídeo? Com base na aula do prof. Marco Miguel, “Resolução 230 do
CNJ”, é possível afirmar que a sociedade brasileira reconhece e respeita os direitos
da pessoa com deficiência? A pessoa com deficiência tem uma “vida boa”, segundo
a aula da profa. Dra. Terezinha Rios?
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escolares, como as práticas pedagógicas realizadas em ONGs, igrejas, hospitais,
brinquedotecas, museus, zoológicos, fundações, teatros, entre outros.
Importante!
Quando nos referimos à área da Educação, nosso pensamento automaticamente nos
remete aos processos escolares, concorda? A educação acontece ao longo de toda a
vida, dentro e fora da escola (educação formal – ensino infantil até a academia).
De modo geral, na minha visão, também é um grande equívoco o curso de Pedagogia
priorizar a atuação do pedagogo na Educação Formal, em especial na sala de aula. Atual-
mente, nos cursos de Pedagogia, existe um redirecionamento dos seus currículos para o
atendimento das novas demandas educativas: terceiro setor, movimentos sociais, funda-
ções, empresas ou em outros espaços não formais, mas esse processo ainda é iniciante.
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Você observou como a equipe do Projeto Social desenvolvido pela Parsifal é composta por
profissionais com múltiplas formações acadêmicas? Esta é uma característica dos traba-
lhos desenvolvidos em educação não formal. Observe que o tipo de acolhimento afetivo,
emocional e social que as crianças, jovens e adultos recebem no Instituto Parsifal é muito
diferente do que é praticado nas escolas brasileiras, salvo algumas exceções, é lógico. Existe
uma preocupação com a preparação do ambiente físico e emocional nas várias oficinas
oferecidas pela Parsifal, o que, em geral, não encontramos nos espaços das nossas escolas
públicas ou privadas. O tipo de conhecimento proposto complementa o currículo da Escola
Waldorf. Gostou? Vamos seguir para outra experiência!
O Projeto Deficiente ZOO foi planejado para que as crianças e jovens com defi-
ciência visual pudessem conhecer a vida de alguns animais do zoológico, tais como:
hipopótamos, girafas, aves, entre outros.
Note quantos aprendizados foram possíveis com a visita ao zoológico. O incrível projeto
planejado por biólogos e tratadores de animais tem como objetivo central promover o
estudo dos animais por meio de experiências sensoriais com o tato, os gestos, a audição,
etc. Os animais foram treinados para poderem ser tocados e alimentados pelos alunos com
deficiência visual. Muitas aprendizagens permanecerão para sempre no coração desses
estudantes, tais como: respeito pelos animais, estudo sobre a vida social e cadeia alimen-
tar dos animais e a sensação de interação com a natureza, entre outros conhecimentos
aprendidos de forma muito prazerosa.
Dessa maneira, o estudo do meio e a oficina sensorial deixaram a aprendizagem muito mais
rica e significativa para as pessoas com deficiência visual, uma vez que os jovens puderam
tocar e sentir, além de conversar com os biólogos sobre o cotidiano dos animais. Na escola,
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esse tipo de estratégia metodológica ficaria praticamente inviável, devido à forma estrutu-
rada do currículo, falta de formação dos professores, espaço inadequado, falta de recursos
humanos e materiais. A aprendizagem realizada de forma livresca pelo universo escolar não
gera o mesmo impacto da oficina sensorial e da experimentação prática, tão importante
para o atendimento das necessidades de pessoas com deficiência.
ONG Marati & Zoonose: Terapia com cães ajudando crianças com lesões neurológicas.
Assista ao vídeo “Terapia com cães ajudando crianças com lesões neurológicas”.
Disponível em: https://youtu.be/AD_I8aBVUYo
Em Jundiaí, SP, os cães de uma zoonose estão sendo utilizados para o tratamento
de crianças com lesões cerebrais. O resultado é incrível e as crianças verbalizam os
inúmeros aprendizados.
É emocionante escutar os relatos das crianças aprendendo sobre o seu próprio corpo
e auscultando o coração dos cachorros junto aos veterinários. Na zoonose, escutam
histórias, conhecem a vida dos animais abandonados e aprendem noções básicas de
respeito aos direitos dos animais e seres vivos. Também é nítido o desenvolvimento
da linguagem, da cognição e da afetividade dessas crianças. Poucas escolas permitem
o contato direto com animais e quando o fazem, infelizmente, nem sempre cuidam
deles com respeito e amor.
ONG viva e deixe viver e o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de SP. Assista ao
vídeo “Crianças Psiquiatria “ e compreenda a situação de crianças que passaram por maus
tratos ou que apresentam Transtornos Mentais Graves.
Disponível em: https://youtu.be/1JJjI04g3nk
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Durante muitos anos pessoas que apresentavam transtornos mentais, tais como psicose,
esquizofrenia, espectro autista, entre outros, eram confinadas em abrigos, asilos, casas
de caridade ou hospitais psiquiátricos, porque as famílias desconheciam os tratamentos e
ainda sofriam muitos preconceitos em seu meio social. Em geral, essas pessoas eram aban-
donadas em manicômios até a morte. Atualmente, muitos avanços foram realizados no
tratamento para os transtornos mentais, tais como as terapias medicamentosas e as tera-
pias cognitivas comportamentais. Entretanto, algumas ONGs também desenvolvem práti-
cas de aprendizagens interessantes na área psiquiátrica. Por intermédio de “contadores de
histórias”, as crianças do Instituto de Psiquiatria do HC voltaram a brincar, a experimentar
situações prazerosas e a expressar-se corporalmente por meio da apresentação de teatros.
Estão aprendendo a se relacionar com outras pessoas e com o mundo ao seu redor. Isso é
fantástico, concorda?
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Vídeos
Estatuto da Pessoa com Deficiência – Aula 01 – Lei 13146/2015
https://youtu.be/kv9wnLcjiYM
Diálogos sobre Educação Inclusiva como Prevenção do Fracasso Escolar – Terezinha Rios
https://youtu.be/gXpOqoXfm28
Leitura
Autopercepção de Pessoas com Deficiência Intelectual sobre Deficiência, Estigma e Preconceito
https://bit.ly/3egvtcl
ONGs Enquanto Espaço Não Escolar: De quais Competências Estamos Falando?
OLIVEIRA, A. A. R.; CAVALCANTI, M. da C. M. ONGs enquanto espaço não
escolar: de quais competências estamos falando? XXII EPENN – GT-06 – Educação
Popular – Encontro de Pesquisa Educacional do Norte e Nordeste – Natal: Rio
Grande do Norte, 2014.
https://bit.ly/2Nk1AMf
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Referências
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são “degradantes”, ONG denuncia. YouTube. 24/05/2018. Disponível em:
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em: <https://www.who.int/disabilities/world_report/2011/report.pdf>. Acesso em:
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