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Teorema de Norton
Teorema de Norton
Teorema de Norton
1. Introdução Teórica
Existem diversos teoremas para análise circuitos, como Superposição, Transformação
de Fontes, Thévenin e Teorema de Norton. Semelhante ao Teorema de Thévenin, o Teorema
de Norton também busca reduzir um circuito complexo a uma fonte e uma resistência
equivalente, no entanto, a diferença é que o segundo reduz a uma fonte de corrente de Norton,
a resistência permanece a mesma de Thévenin. Para isso é necessário calcular a corrente de
Norton IN e a resistência de Norton RN vista por dois terminais de um circuito.
2. Descrição do Experimento
2.1. Objetivo
Para o primeiro objetivo deste experimento desejamos obter estes valores de tensão e
corrente de saída para as cargas R5 = 10 kΩ, R6 = 3,3 kΩ e R7 = 1,8 kΩ.
Tabela 1 – Valores simulados de corrente e tensão.
Carga [Ω] ISAÍDA [mA] VSAÍDA [V]
R5 0,661 6,61
R6 1,53 5,06
R7 2,18 3,92
2.3. Determinação de RN e IN
R N = [(𝑅1 || 𝑅2 ) + 𝑅3 ] || 𝑅4
𝑅1 × 𝑅2
RN = [ + 𝑅3 ] || 𝑅4
𝑅1 + 𝑅2
𝑅𝑒𝑞 × 𝑅4
RN =
𝑅𝑒𝑞 + 𝑅4
Figura 4 – Simulação para medir tensão e corrente no Tinkercad para R6 = 3,3 kΩ.
Figura 5 – Simulação para medir tensão e corrente no Tinkercad para R7 = 1,8 kΩ.
Figura 6 – Simulação para medir IN e RN no Tinkercad.
3. Resultados
Dado que os valores dos resistores são valores nominais, foi necessário verificar as
resistências reais dos resistores com o multímetro. Assim, os valores reais de resistências
encontrados foram de:
A Tabela 2 abaixo mostra os valores de corrente e tensão para quando são inseridos no
circuito da Figura 1 as resistências R5 = 9,85 kΩ, R6 = 3,20 kΩ e R7 = 1,76 kΩ para fim de
comparação com a Tabela 1 com os valores que eram esperados antes do experimento.
Figura 7 – Simulação para medir tensão e corrente no LTspice XVII para R5 = 1,8 kΩ.
Figura 8 – Simulação para medir tensão e corrente no LTspice XVII para R6 = 3,3 kΩ.
Figura 9 – Simulação para medir tensão e corrente no LTspice XVII para R7 = 1,8 kΩ.
4. Conclusão
Com este experimento fomos capazes de verificar na prática como verificar o teorema
de Norton, medindo experimentalmente a corrente e a resistência de Norton. Com os
resultados do experimento, foi possível notar uma porcentagem de erro muito pequena, sendo
a maior delas a referente a corrente de Norton IN que foi de 5,01%.
Por fim, o experimento foi satisfatório ao nosso ponto de vista, pois os resultados não
divergiram significativamente e não apresentaram muita complexidade, uma vez que
tínhamos todos os recursos e os valores simulados para comparação.