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Protocolo Berta 1
Protocolo Berta 1
Protocolo Berta 1
FACULDADE DE ENGENHARIA
ÍNDICE
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO....................................................................................................... 3
1.1 Contextualização..........................................................................................................................3
1.3 Justificativa.............................................................................................................................5
1.4 Hipóteses................................................................................................................................6
1.5 Objectivos....................................................................................................................................6
3.1.1 Clima...................................................................................................................................17
3.1.2 Hidrologia............................................................................................................................17
5.2 Orçamento..................................................................................................................................24
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização
O girassol é uma cultura que se desenvolve bem na maioria dos solos agricultáveis,
podendo ser cultivado em praticamente todo o território nacional, dada sua ampla faixa de
tolerância a temperaturas extremas e à seca, além de ser pouco influenciado pela latitude,
altitude e fotoperíodo. Estas características fazem com que a cultura do girassol se torne uma
importante alternativa económica em sistemas de rotação ou sucessão de cultivos em regiões
produtoras de grãos (Grunvald et al., 2014).
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1.3 Justificativa
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vegetal que pode ser encontrado em culturas como girassol. Assim, a possibilidade de
aumentar a disponibilidade de variedades desta cultura no país, bem como variedades com
maior teor de óleo vegetal, torna-se uma vantagem (Filho et al., 2016).
1.4 Hipóteses
2. 1.4.1. H0. Nula
A variedade veronika pode ser mais adaptável nas condições Agro-Ecológicas da Estacão
Agraria de Sussundenga do que as variedades Idilic e Black Record ou nascer do sol.
A variedade Veronika pode não ser adaptável nas condições Agro-Ecológicas da estação
agraria de Sussundenga do que as Variedades Idilic e Black Record ou nascer do sol
1.5 Objectivos
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Nas considerações éticas visa concretamente criar uma amizade com o entrevistado
de maneira que este possa se sentir livre durante o processo de recolha dos dados, isso passa
necessariamente da criação de um bom ambiente de conversa, fazendo com que o entrevistado
se sinta livre e capaz de contribuir na pesquisa. Sendo o processo de colecta de dados uma
fase crucial de uma pesquisa em que a fiabilidade da informação é o ponto determinante na
obtenção de resultados fiéis da pesquisa.
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Saber local: De acordo com a FAO (2012), o saber local é aquele conhecimento
prático sobre o ambiente e estratégias de busca de soluções com base na experiência íntima
acumulada por muitas gerações.
O girassol é uma planta dicotiledónea anual, de porte herbáceo, robusta, alta, erecta,
sem ramificação e de crescimento rápido. Tern raízes superficiais e profundas, podendo
atingir cerca de 3 m de comprimento em condições de humidade suficiente. A distribuição e
penetração das raízes tomam-se importantes para o crescimento vegetativo, flora9ao e
formação das sementes. O caule é robusto, circular em seção, de 3 - 6 cm de diâmetro
podendo atingir cerca de 10 cm, geralmente de cor verde ou verde amarelado, atingindo
cerca de 3 m de altura e algumas vezes pode-se encontrar variedades com 5 m, no entanto
em condições de solos salinos tanto o diâmetro e a altura do caule diminuem (Maroun,
2007).
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O diâmetro do disco varia entre 10-30 cm, ocasionalmente muito largas podendo
atingir em algumas variedades cerca de 76 cm. O capítulo tern dois tipos de flores, as da
linha exterior, que são brilhantes e coloridas, estéreis, de forma ligulada, usualmente
amarelas e algumas vezes de cor vermelha, e as da linha interior do disco, são de cor
castanha ou púrpuras, constituídas por 1000-4000 flores individuais por cabe9a originadas
no centro da inflorescência. O Fruto, conhecido por semente é um aquénio, varia em cor
preta embebida a branca, podendo também ocorrer a cor castanha mosqueada (Farias, 2005).
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O girassol é uma planta que tem boa adaptabilidade a variadas condições climática.
Os grãos de pólen do girassol não são adaptados para serem transportados pelo vento, mas
sim, transportados através de insectos, uma vez que esses grãos de pólen sejam caracterizados
como pegajosos e pesados. É possível potencializar o crescimento e desenvolvimento do
vegetal buscando o incremento na produção, quando associado a uma boa escolha da época de
semeadura e um arranjo especial adequado, utilizando substâncias reguladoras de crescimento
(Dos Santos et. al., 2016).
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O girassol apresenta boas características agronómicas por ser resistente a seca, com
boa produtividade e adaptabilidade a diferentes tipos de solos e climas (Deveza, 1968).
Segundo Weiss (1983), é uma planta que se adapta principalmente nas zonas temperadas, e
grande parte da produção bem como a boa qualidade de óleo são obtidas nestas áreas. O
mesmo nível de produção e qualidade de óleo pode-se obter nas zonas tropicais e
subtropicais, em variedades adaptadas a uma extensão larga de condições ambientais
quando a selecção e multiplicação é feita (Kolte, 1985).
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2.2.6.2 Temperatura
O girassol precisa para o seu crescimento temperaturas entre 20-25°C, mas acredita-
se que o óptimo esta entre 27-28°C. 0s mesmos autores afirmam que a cultura tolera
temperaturas que se encontram entre 8-34°C, sem perdas significativas de produção,
indicando cada regime com dias quentes e noites frias. Em condi9ñes de temperaturas
elevadas, por longos períodos reduz-se o momento da matura9ao em 50% das plantas. A
tolerância tanto para as altas e a baixas temperaturas, faz com que o girassol se adapte a
diferentes ambientes obtendo-se sem alteração substancial da produ9ao quando a
temperatura estiver no intervalo de 18-33°C (Dos Santos et. al., 2016).
Solos
A cultura desenvolve-se melhor nas elevações médias a altas dos trópicos, em terras
baixas, podendo crescer em terras consideradas pobres e secas para várias outras culturas, no
entanto não se adaptam aos trópicos húmidos. Para a produção de girassol são indicados
solos de textura media, profundos com boa drenagem e de fertilidade razoável (Lasca,
2004). Solos bem drenados são mais importantes que os solos férteis para o crescimento da
cultura, adaptando-se bem em locais neutros a moderadamente alcalinos com pH 6.5- 8.0.
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2.2.6.6 Doenças
A cultura do girassol tem-se expandido muito pelo mundo, porém, pode ser
prejudicada por factores como doenças causadas por vírus, bactérias, fungos e dermatoides
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Uma vez que as doenças são instaladas na lavoura, torna-se difícil o controlo das
mesmas, ora por falta de produtos que sejam registados para o cultivo no país, ora pela
dinâmica de crescimento das plantas. A resistência genética das plantas é de extrema
necessidade, uma vez que possa promover um índice de prevenção a determinadas doenças
que possam aparecer na lavoura (Leite et. al., 2005).
2.2.6.7 Adubação
Para que ocorra um desenvolvimento de qualidade a planta vai necessitar de uma boa
oferta de nutrientes durante todo o seu período de desenvolvimento até o estabelecimento da
cultura. Na adubação se disponibilizará para a planta principalmente os nutrientes como o
nitrogénio, fósforo e o potássio (Leite et. al. 2007).
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2.2.6.8 Colheita
A colheita é uma das últimas actividades a serem realizadas no campo, feita após
todo o processo de desenvolvimento da planta até o estádio de maturação e produção. A
colheita mecanizada de girassol, tanto no Brasil, quanto em países onde a cultura de girassol é
tradicional, tem representado desafios por sua característica anatómica da planta e do grão. A
colheita é uma prática que sofre a influência de vários factores, tais como, condições
climáticas, teor de água e tipo de colheita (Balla et. al., 1997).
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Faz fronteira a Norte com os Distritos de Manica e Gondola através dos rios Revué e
Zònue, a Sul com o Distrito de Mussurize e a Província de Sofala, a Este com o Distrito de
Buzi (Província de Sofala) e a Oeste com a República do Zimbabwe (Cumbane, 2012). A área
total do Distrito de Sussundenga é de 7060 Km2 e estende-se por cerca de 100 km de Oriente
para Ocidente e por cerca de 120 km de Norte a Sul.
3.1.1 Clima
Não chove 189 dias por ano, a humidade média é de 71%. No dia 28 de Dezembro de
2021, foi realizada uma visita de pré-avaliação ambiental do projecto e os termómetros
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3.1.2 Hidrologia
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22 m
Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3 Bloco 4
4m T1 T3
T1 T3
4m
2m
T2 T2 34m
T2 T3
Linha de irrigação
T1 T2 T3 T1
T3 T1 T2 T1
T3 T2 T1 T3
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T2 T1 T3 T2
2m 2m 2m
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Serão amostradas todas as plantas do ensaio, ou seja, em cada parcela com cinco (5)
linhas, apenas as três (3) linhas centrais serão consideradas como a área útil para as
amostragens todas a plantas serão amostradas. A monitoria será feita em 4 momentos
diferentes:
Altura da planta
a avaliação da altura será por meio de uma observação directa usando fita métrica, serão
observadas doze (12) plantas aleatórias das três fileiras centrais, dos quais serão escolhidas
quatro plantas para cada linha.
Comprimento da folha
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Para o comprimento será escolhida a folha mais comprida da planta das três linhas centrais
que serão consideradas para a observação.
Diâmetro do caule
Para a avaliação do diâmetro será utilizado Paquímetro.
Rendimento
Este parâmetro será avaliado no final do ciclo da planta, pesando os graus de amostra
selecionada por tratamento.
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Actividades 2023
5.2 Orçamento
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Del Peloso, M. J.; Costa, J. G. C. Da; Rava, C. A; Carneiro, G. E. De S; Soares, D. M.; Faria,
L. C. De; Antunes, I. F.; Silveira, E. P.; Mesquita, A. N (2002). Feijão preto é “Valente”. In:
CONGRESSO NACIONAL DE PESQUISA DE FEIJÃO, 7. Viçosa. Resumos... Viçosa:
Universidade Federal de Viçosa. p. 387-390.
Dos Santos, C. A. C.; Peixoto, C. P.; Vieira, E. L.; Da Silva, M. R.; Bulhões, I. S.; Dos
Santos, J. M. D. S.; De Carvalho, E. V (2016). Produtividade do girassol sob a acção de bio
estimulante vegetal em diferentes condições de semeadura no sistema plantio directo.
REVISTA DE CIÊNCIAS AGROAMBIENTAIS, v. 14, n. 2.
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26
Eberhart, S.A.; Russell, W.A (1966). Stability parameters for comparing varieties. Crop
Science, v.6, p.36-40.
Faria, D. A. De; Ferrari, M.; Pallaoro, D. S.; Ramos, J. B.; Carvalho, C. G. P. De; Campos, D.
Filho, H. M., Moraes, C., Bennait, P., Rodrigues. R, A., Guilles. M., Rocha. P., Lima. A., &
Vasconcelos. I. (2016). Mudança do clima e os impactos na agricultura familiar no Norte e
Nordeste do Brasil. Brasília.
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27
IPCC. Climate Change, (2007). The Science of Climate Change; contribution of Working
Group I to the second assessment report of the intergovernmental panel on climate change.
Cambridge, UK.
Knothe, G (2005). Dependence of biodiesel fuel properties on the structure of fatty acid alkyl
esters. Fuel Processing Technology, Amsterdam, v.86, n.10, and p.1059-1070.
Kolte, S.J. (1985). Disease of annual edible oilseed crops. CRC Press, Inc. Boca raton.
Florida. Vol. Ill. Pag 11-17.
Lauriane, A. Dos A.; De Lima, G. S.; Chaves, L. H.; Xavier, D. A.; Fernandes, P. D.; Gheyi,
H. R (2015). Fitomassa e produção do girassol cultivado sob diferentes níveis de reposição
hídrica e adubação potássica. R. Bras. Eng. Agríc. Ambiental, v. 19, n. 4, p. 336-342.
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Purseglove, J.W. (1974). Tropical crops: dicotiledons. Hong Kong. Longman. Pags 69-72.
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