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Instituto Continuum - Terapia Da Aceitação e Compromisso
Instituto Continuum - Terapia Da Aceitação e Compromisso
Instituto Continuum - Terapia Da Aceitação e Compromisso
P A R A I N I C I A N T E S N A T E R A P I A D E
A C E I T A Ç Ã O E C O M P R O M I S S O ( A C T )
ACT
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I N S T I T U T O C O N T I N U U M
ACT
Terapia da Aceitação e Aompromisso. Uma
terapia para criar flexibilidade comportamental
É por isso que a ACT é considerada uma terapia contextual. E, como toda terapia
contextual, ela surgiu como uma tentativa da psicologia comportamental de
entender os impactos do comportamento verbal (linguagem e cognição) os nossos
comportamentos. Foi Willard Day, em 1973, o responsável para apontar a
importância desse conceito . Segundo Day, a sobrevivência do pensamento
comportamental dependia do entendimento de como funcionam e como acontecem
os comportamentos verbais dos humanos. E porque a linguagem e a cognição são
tão importantes? Porque é através da linguagem e da cognição que estabelecemos
relações entre comportamentos e ações. Portanto, dependemos da linguagem e da
cognição para atingir uma vida plena e com significado – um dos objetivos da ACT.
Talvez você esteja pensando, nesse momento: “O que é ACT, então? Eu ainda não
sei”. Sem problemas! Aqui vão alguns princípios básicos.
Princípios básicos da Acceptance and
Commitment Therapy (ACT)
A ACT parte de uma perspectiva de que pensamentos e sentimentos não causam
outras ações, exceto quando regulados pelo contexto . O objetivo da terapia passa,
então, da tentativa de dominar os pensamentos e sentimentos, para a busca de
estratégias que interfiram no contexto que leva a alguns tipos de relações. Ao final
de tudo isso, através da mudança dessas relações, o paciente consegue se
comportar de acordo com a vida que deseja ter.
A ACT ajuda o paciente a se tornar capaz de viver uma vida plena e com
significado, ao invés de tentar ajudá-lo a se tornar melhor em viver uma vida
sem sofrimento.
E o que são valores? A ACT entende que os valores estabelecidos pelo cliente são
“reforçadores” estabelecidos verbalmente. Eles são os seus objetivos de vida.
Quando um sentimento indesejado aparece (e eles sempre aparecem!), a ACT
aponta que os comportamentos encobertos como suar frio ou “sentir-se um fracasso”
não devem, necessariamente, interferir nas ações que queremos tomar em direção à
vida que desejamos. O que guia as ações dos clientes deve ser apenas os valores
por eles estabelecidos. Não podemos escolher o que sentimos, mas podemos
escolher como lidar com os nossos sentimentos, concorda?
É aí que entra a confiança. A confiança irá fazer com que o cliente se sinta mais à
vontade para se expor, para se arriscar mais. A confiança é um presente que se
estabelece no processo da terapia e que permite que o terapeuta crie um contexto
que aumente a probabilidade de que ocorram as mudanças comportamentais
necessárias para que o cliente supere seus problemas de vida.
O modelo da flexibilidade psicológica e o Hexaflex
O modelo da flexibilidade psicológica é um modelo de flexibilidade e adaptabilidade
humana com relevância clínica. Tratam-se de processos que se aplicam a um
grande número de problemas clínicos e a questões do funcionamento humano e sua
adaptação.
ESTAR
PRESENTE
ACEITAÇÃO VALORES
DESFUSÃO AÇÃO
COGNITIVA COMPROMETIDA
SELF COMO
CONTEXTO
Aceitação
É uma alternativa à esquiva experiencial. Trata-se de aceitar vivenciar emoções
desagradáveis geradas pelas palavras e pela história de vida do cliente (fusão). Por
exemplo, pacientes com ansiedade são ensinados a sentir a ansiedade como uma
resposta normal, sem tentar suprimi-la ou dominá-la.
Desfusão Cognitiva
Implica no desligamento da literalidade de algumas relações. A ACT tenta mudar a
forma como o paciente interage com seus pensamentos e sentimentos através da
criação de contextos nos quais essas relações disfuncionais são suprimidas.
Estar presente
Antecipar o futuro ou estar preso a experiências passadas é fonte de muito
sofrimento. Estar presente significa trocar o comportamento verbal por controle de
estímulos do ambiente atual – o presente. O self (ou seja, a noção que o paciente
tem de si mesmo) é visto como um processo dinâmica, algo que está sempre em
formação. Isso pode ser trabalhado através de exercícios de mindfulness.
O self como contexto
A noção de “eu” emerge de uma série de relações deíticas (relações que dependem
do ponto de vista de quem está falando). E essas relações são apenas relações
(Claro!). O terapeuta pode ajudar o cliente a enxergar a si mesmo como ponto de
partida para algumas relações.
Valores
A ACT usa uma série de exercícios para ajudar os clientes a orientarem diversas
partes de suas vidas aos valores que lhes são importantes. Ao mesmo tempo, a
Terapia da Aceitação e Compromisso ataca os processos verbais que possam levar
a escolhas baseadas na esquiva ou na fusão.
Ação comprometida
A ideia aqui é desenvolver padrões cada vez maiores de ação efetiva em direção
aos valores escolhidos pelo cliente. Quando o paciente detecta uma divergência
entre o que deseja e a maneira como se comporta e decide agir em direção aos
valores está se engajando em uma ação comprometida.
E justamente por fazer tudo o que está em seu alcance, ele entende que precisa
aceitar algumas coisas. Ele compreende que algumas coisas estarão sempre fora do
seu controle e, mesmo assim, age. Ao agir e se expor, a ansiedade vai baixando e o
sofrimento também. Por fim, ao passo em que o sofrimento diminui, ele passa a ter
mais acesso a uma vida mais feliz.
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