E-Book Como Investir No Exterior MundoInvest
E-Book Como Investir No Exterior MundoInvest
E-Book Como Investir No Exterior MundoInvest
investir
no
exterior
Introdução
Primeiramente, gostaria de te dar os parabéns por ter chegado até aqui. São poucas
pessoas que buscam conhecimento visando o futuro e, com certeza, uma vida
tranquila financeiramente te aguarda.
Boa leitura!
Thomas Pedrinelli
Me chamo Thomas Pedrinelli, sou engenheiro por formação e apaixonado
pelo mercado financeiro. Invisto desde 2012, começando por onde quase todo
mundo começou: Renda Fixa. CDB’s, LCI’s, COE’s, Poupança. Tudo isso que o
gerente do banco me apresentava e eu ficava maravilhado com a rentabilidade!
- mal sabia o poder do mercado de capitais e as frias que eu estava investindo.
Sou certificado pela Ancord para poder atuar como Assessor de Investimentos
no Mercado de Capitais. Além disso, busco mais algumas certificações para
poder trazer o melhor conteúdo possível para vocês, sempre me atualizando
com o que está acontecendo no mercado como um todo, o tempo todo.
Aproveite esse ebook! Escrevi aqui algumas das melhores dicas para investir
que repasso diariamente para meus alunos!
Esse dia ficou conhecido como o Joesley Day, onde o Ibovespa chegou a cair mais de
10% e o dólar subiu cerca de 8% (tudo isso em um único dia). Além dos fatores internos,
somos um país emergente, o que faz com que o Brasil seja alvo de outras oscilações que
em certos casos não tem um motivo direto ligado ao nosso país.
Desse modo, é importante conhecer o conceito de Risco-país. Ele pode ser definido como
um medidor da probabilidade de não pagamento pelas empresas de um determinado
país por motivos do seu governo. Na prática, o risco-país mostra o perigo que o investidor
corre ao aportar seu dinheiro no país.
Trouxe um mapa feito pela Euler Hermes, uma corretora multinacional que anualmente
calcula o risco-país de todas as nações do mundo.
Podemos ver que o Brasil está no mesmo patamar de países como: África do Sul, Gana,
Rússia, Omã, Marrocos, etc.
E qual é a vantagem de investir em outros países? Uma vez que “fugimos” dos riscos de
nossa moeda, o real, podemos nos expor a outras moedas mais consolidadas e fortes,
como o Euro ou o Dólar.
2. Mas como faço
para investir no
exterior?
Atualmente existem duas maneiras para você se expor a investimentos fora do Brasil
Contudo, existe uma certa burocracia para realizar a abertura de uma corretora no exterior.
O processo pode ser realizado de forma 100% online e as documentações dependem de
cada corretora.
É preciso entender que para enviar seu dinheiro para fora do país é preciso converter
seus reais em dólar. Essa transação por si já envolve algumas taxações e impostos como
também a exposição à variação de câmbio. Normalmente o spread (diferença entre o
preço de compra e de venda) do câmbio nessas corretoras é relativamente alto, então
fique atento, pois você poderá perder poder de aquisição nessa movimentação.
Supondo que você resolve aportar R$10.000,00 nos EUA. Você escolhe uma corretora,
abre sua conta e converte seus reais em dólar. O valor do dólar para a compra está em
R$/U$D 5,50. O valor de venda está cotado em R$/U$D 5,22, ou seja, o spread é de 5%
(5,22/5,50).
Após a conversão você investe seus U$1.800 (R$10.000) em ações da Apple. Após
3 meses você resolve vender suas ações, que tiveram uma valorização de 10%.
Considerando que sua corretora não cobra taxas de corretagem, você embolsa U$1.980.
Desse modo, ao realizar o câmbio você vê que o dólar teve uma valorização e agora está
cotado para venda em R$/U$D 6,25.
Assim, você realiza o câmbio e sai com um montante total de R$12.375,00, ou seja, uma
rentabilidade de 23,75%!(Desconsiderando impostos e taxas de corretagem)
Percebe como é interessante se expor ao exterior?
Porém, é preciso ter cautela e lembrar de sempre investir em bons ativos e a longo prazo.
O último exemplo demonstrou um cenário positivo das diferenças cambiais juntamente
com a valorização dos ativos, porém já pensou se o dólar tivesse se desvalorizado e seus
ativos também? O prejuízo seria ainda maior.
Desse modo, é preciso medir os esforços, ainda mais quando falamos de grandes volumes
de dinheiro. É recomendado conversar com especialistas para também entender a sua
realidade, principalmente na questão tributária e declaração de Imposto de Renda.
Desse modo, vou deixar um ranking feito pelo guia do investidor das 6 melhores corretoras
no exterior.
Investindo no exterior pelo Brasil
Existem algumas formas de se expor ao exterior pelo Brasil, nem sempre é a maneira
que proporciona uma maior rentabilidade, porém acaba se tornando a mais fácil e com
menos burocracia.
Fundos de Investimento
Os fundos de investimento são uma maneira muito fácil de se expor aos mercados
internacionais. Caso você possua um fundo de investimento multimercado, por exemplo,
muito provavelmente ele já aplique em ativos no exterior!
Atualmente, os fundos para os investidores do varejo podem destinar até 20% do
patrimônio para ativos financeiros no exterior. Já para investidores qualificados (que
possuem no mínimo R$1 Milhão em investimentos) esse valor sobe para até 40%.
Contudo, existe uma categoria de fundos nacionais que podem possuir 100% dos seus
investimentos alocados internacionalmente, basta ter no nome do fundo a classificação
“investimento no exterior”.
Dentro dessa categoria o céu é o limite! Existe uma enorme variedade de fundos de
investimento, por exemplo: fundos de criptomoedas, ações internacionais, Renda fixa de
outros países, câmbio, ouro, ESG e até mesmo fundos que investem em cannabis!
ETF’S
Os ETF’s ou Exchange-Traded Funds, são Fundos de índices que procuram acompanhar
o desempenho de um determinado índice. Na B3, por exemplo, existe o BOVA11, fundo
gerido pela BlackRock, que replica exatamente o índice Bovespa, contando com mais de
90 ativos em carteira, na mesma proporção que o índice
Desse modo, temos vários ETF’s que são uma ótima opção para iniciar uma diversificação
no exterior. Assim, o IVVB11 replica o índice do S&P 500, o maior índice do mundo. Outro
exemplo é o XINA11, composto pelas 600 maiores empresas listadas nos mercados
financeiros da China.
Um diferencial desses ativos está na liquidez e acessibilidade. Eles podem ser adquiridos
por preços baixos (XINA11 está cotado em torno de R$9,00 quando este ebook foi escrito),
isso traz uma diversificação para sua carteira! Em vista disso, sua liquidez na Ibovespa é
muito alta pelo fato de possuir um volume alto de negociações diárias.
BDR’S
Por fim, chegamos nos BDR’s, que são a abreviação para Brazilian Depositary Receipts.
Em português, BDR’s são certificados de depósito de ações emitidos por empresas no
exterior listados na B3. Atualmente você pode encontrar diversos papéis de empresas
americanas como: Disney, Netflix, Apple, Uber, Spotify, McDonalds, Facebok, Amazon,
etc.
Trouxe uma tabela com os BDR’s citados, note que o ticker desses ativos é composto por
“XXXX34”.
Porém é preciso ficar atento em alguns pontos antes de investir nos BDR’s. Pelo fato de
se tratar de empresas estrangeiras, seus dados e informações por sua vez estarão em
inglês, e encontrá-las em alguns casos não é uma tarefa tão simples.
3. Ná prática!
Antes de entrar no bônus que preparei para você, preciso te mostrar passo a passo como
você pode investir no exterior pelo Brasil, sem utilizar corretoras estrangeiras.
Para exemplificar, trouxe um exemplo passo a passo da plataforma BTG, que é a que
eu utilizo. Se você utilizar outra plataforma, provavelmente será um pouco diferente na
navegação, mas o caminho é muito similar entre todas as plataformas!
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Para investir em fundos:
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4. Bônus
Meus parabéns, agora você já tem uma base para começar a diversificar seus investimentos
no exterior. Lembre-se que a opinião de profissionais qualificados agregam muito para a
tomada de decisão de acordo com seu perfil de investidor, bem como seus objetivos.
Separei para você alguns BDR’s e ETF’s que acho que são muito interessantes para
começar seus investimentos no exterior! Lembrando que isso não é uma recomendação!
BDR’S:
ETF’S:
• IVVB11: tem como referência o índice S&P 500 da Bolsa de Valores dos EUA.
• NASD11: tem como referência o índice das 100 maiores empresas não-financeiras
listadas na Bolsa Nasdaq, dos EUA.
• EURP11: segue como base o índice MSCI Europe e visa acompanhar cerca de 85%
do mercado europeu investindo em empresas de diferentes tamanhos.
• XINA11: tem como base o índice MSCI China e segue o índice de mais de 500
empresas chinesas
• EMEG11: tem como referência o índice MSCI Emerging Markets. O índice tem mais
de 800 empresas de mercados emergentes, países como: Brasil, Argentina, Chile,
África do Sul, Rússia, México, Qatar, entre outros.