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Trilha: Comunicação: Linguagens E Suas Tecnologias
Trilha: Comunicação: Linguagens E Suas Tecnologias
Trilha: Comunicação: Linguagens E Suas Tecnologias
Equipe de Coordenação
Revisão
Amanda Ferreira Tavares de Melo, Ana Karine Pereira de Holanda Bastos, Andreza Shirlene Figueiredo
de Souza, Chrystiane Carla S. N. Dias de Araújo, Cleber Gonçalves da Silva, Janaína Ângela da Silva,
Mônica de Sá Soares, José Paulo de V. Neto, Rosimere Pereira de Albuquerque
Sumário
1. Introdução 5
2. Unidades Curriculares Obrigatórias 10
1º ano 10
Investigação Científica 11
Tecnologia e Inovação 13
5. TRILHA: ComunicAÇÃO 49
Unidades Curriculares Optativas 49
1. Introdução
A comunicação, objeto de conhecimento da área de Linguagens e suas Tecnologias, tem nas
interações e na produção do discurso sua materialidade, seja ela escrita, oral, corporal, artística,
representada ou não na modalidade virtual. Corresponde a um dos fenômenos mais
importantes da espécie humana, particularmente ao utilizar a linguagem, seu arcabouço
simbólico, para mobilizar conceitos, transmitir e construir conhecimentos, interagir e produzir
cultura, sendo fundamental para a formação da sociedade. Entendemos ainda a comunicação
como um fenômeno amplo, dialógico e em constante movimento (AÇÃO), reinventando os
dizeres, os olhares, instaurando novos modos de ser e estar no mundo, perceber o real.
Muitos desses conceitos, presentes na Formação Geral Básica, apresentam-se, aqui, com
caráter complementar e dedicado ao seu aprofundamento. É importante destacar, neste sentido,
a 4ª competência geral básica apresentada na Base Comum Curricular Nacional (BNCC) que
subsidia a importância da proposta que ora se apresenta:
Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e
escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das
linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e
produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo (BRASIL, 2019, p. 9).
A Trilha ComunicAÇÃO aponta para o aprofundamento de habilidades em linguagens,
focalizando objetos de estudo específicos sob a ótica da investigação, análise, levantamento de
dados e hipóteses, sistematização e proposição de formas de compartilhamento de
conhecimentos e ideias haja vista o incentivo à vivência de processos criativos e à intervenção
sociocultural, sem perder de vista o movimento mundial que aponta para o uso das novas
5
tecnologias e para a postura empreendedora, em seu mais amplo sentido. A perspectiva do
aprofundamento se faz presente ainda pelo estímulo à explicação e à interpretação crítica da
realidade, considerando os processos identitários, os conflitos e as relações de poder
necessários à produção e negociação de sentidos, utilizando-se das linguagens para exercer com
autonomia e colaboração seu entendimento sobre o mundo.
Abordar esta temática sob a luz da criatividade, da tecnologia, do corpo, das imagens, do
movimento e dos letramentos nos ambientes digitais ou não, é fundamental para (re)construir
entendimentos e posicionamentos éticos, críticos, autônomos e respeitosos, produzindo e
refletindo sobre as interações necessárias para a efetivação do ato de comunicar-se.
6
foco nas práticas corporais em projetos, diálogos, experiências estéticas, vivências, eventos,
intervenções e demais possibilidades, partindo da ideia de que essa natureza criativa do homem,
da mulher, desenvolve-se a nível individual, cultural e social, sendo inerente e elaborada a partir
de contextos históricos. Sobre o processo de Criação, Fayga Ostrower define:
Dessa forma, a trilha propõe que o estudante egresso seja capaz de comunicar-se em
diferentes linguagens a fim de lidar com os desafios apresentados pelos multi e novos
letramentos, repensando as novas formas de agir e interagir em sociedade e produzindo
conhecimento de maneira ética, crítica e autônoma.
Referências
BARBOSA, A. M. Interterritorialidade na Arte/Educação e na Arte. In: BARBOSA, A. M.;
AMARAL, L. (org.). Interterritorialidade: mídias, contextos e educação. São Paulo: Editora
Senac São Paulo, 2008.
BRASIL, Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação
Básica. Resolução nº 3, de 21 de novembro de 2018. Atualiza as Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Médio.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base Nacional Comum
Curricular. Brasília, 2018.
OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. 9 ed. Petrópolis: Vozes, 1993.
8
TRILHA DE LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
ComunicAÇÃO
9
2. Unidades Curriculares Obrigatórias
1º ano
10
Investigação Científica
( x ) 1º Ano ( ) 2º Ano ( ) 3º Ano
Perfil docente: Professores/as das áreas de Linguagens e suas Tecnologias; Matemática e suas
Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
Eixo(s) Estruturante(s): Investigação Científica.
Ementa
Identificação de áreas de interesse. Curiosidade Científica / Elaboração do Problema de
pesquisa. Elaboração de Hipóteses. Utilização de diferentes fontes (orais, materiais, imagéticas/
audiovisuais, escritas etc.). Processamento e análise de dados. Registro de Conclusões.
Posicionamento sobre os resultados da Investigação; Elaboração de proposição para problemas
específicos sobre o estudo realizado.
Foco pedagógico
Identificação de uma dúvida, questão ou problema que envolva, especialmente, a temática
da/s área/s do Conhecimento e da/s trilha/s em que os/as estudantes estão matriculados/as;
Levantamento, formulação e teste de hipóteses, estimulando a criatividade de cada um/a, a
diversificação das possibilidades de respostas, o questionamento e testagem permanente das
respostas apresentadas.
Seleção de informações e de fontes confiáveis se utilizando de diferentes dados para
pesquisa, sejam elas fontes primárias, secundárias, levantamentos de experiências, estudos de
casos, entre outros.
Interpretação, elaboração e uso ético das informações coletadas, a partir de leituras
críticas das informações se utilizando de procedimentos científicos que garantam análises a
partir de informações diversificadas.
Identificação de como utilizar os conhecimentos gerados para solucionar problemas
diversos; em especial do seu entorno voltados para a área de interesse da área do
conhecimento e da trilha em questão.
Comunicação de conclusões com a utilização de diferentes linguagens através de
recursos como Jornais (impressos ou digitais), Podcasts, Seminários individuais ou em grupos,
rádio escola etc.. valorizando as múltiplas abordagens e diferentes respostas para cada processo
investigativo.
11
Sobre o alcance das habilidades
Observar se os estudantes: demonstram interesse e curiosidade para elaboração e resolução dos
problemas de pesquisa a serem investigados; conseguem elaborar hipóteses para resolver o
problema apresentado/desenvolvido pelos estudantes/professores; sugerem estratégias para
resolver os problemas da pesquisa; realizam procedimentos e registros de todo processo
investigativo; chegam a conclusões para o problema apresentado, baseadas em dados científicos;
comunicam todo o processo investigativo para grupos de indivíduos se utilizando das normas
científicas de diferentes áreas do conhecimento.
12
Tecnologia e Inovação
( x ) 1º Ano ( ) 2º Ano ( ) 3º Ano
Perfil docente: Professores/as das áreas de Linguagens e suas Tecnologias; Matemática e suas
Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
Eixo Estruturante: Processos Criativos.
13
Norte de Minas. Montes Claros – MG. 103p. 2015. Disponível em:
http://ead.ifnmg.edu.br/uploads/documentos/kLA159du7E.pdf . Acesso em: 15 out. 2021.
BONATTO, Franciele; Oliveira, Jair de, Dallamuta, João. Ciência, tecnologia e inovação
[recurso eletrônico] – Ponta Grossa (PR): Atena Editora, 2019. Disponível em:
https://www.atenaeditora.com.br/wp-content/uploads/2019/02/e-book-Ci%C3%AAn
cia- Tecnologia-e-Inova%C3%A7%C3%A3o.pdf . Acesso em: 15 out. 2021.
14
CARVALHO, Hélio Gomes de; Reis, Dálcio Roberto dos, Cavalcante, Márcia Beatriz. Gestão
da inovação. Curitiba: Aymará, 2011. — (Série UTFinova). Disponível em:
https://core.ac.uk/download/pdf/150137624.pdf . Acesso em: 15 out. 2021.
MARUYAMA, URSULA GOMES ROSA. Ciência, Tecnologia & Inovação na educação:
aprendizado de novas abordagens para a educação tecnológica. Dissertação (Mestrado)
Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca. 167p. 2013, Disponível
em: http://dippg.cefet- rj.br/ppcte/attachments/article/81/2013%20-
%20CI%C3%8ANCIA,%20TECNOLOGIA%20_%20INOVA%C3%87%C3%83O%20NA%20ED
UC~.pdf. Acesso em: 20 jul. 2021.
Série Educar - Volume 44 – Tecnologias. Organização: Editora Poisson. 1ª Edição. Belo
Horizonte– MG: Poisson, 2020. Disponível em:
https://www.poisson.com.br/livros/serie_educar/volume44/Educar_vol44.pdf ?fbclid=IwAR
1BSXjdj huveKpVEM5F2w1hzzFhp6JcoVYCo7ERdiSyTqhnz4pOafikjWA. Acesso em: 20 jul.
2021.
SILVA, Cylon Gonçalves da; Melo, Lúcia Carvalho Pinto de. Ciência, tecnologia e inovação:
desafio para a sociedade brasileira - livro verde. Brasília: Ministério da Ciência e Tecnologia
/ Academia Brasileira de Ciências. 2001. 250p. Disponível em:
https://livroaberto.ibict.br/bitstream/1/859/1/ciencia,%20tecnologia%20e%20inova%C3%A
7%C3% A3o_%20desafios%20para%20a%20sociedade%20brasileira.%20livro%20verde.pdf .
Acesso em: 15 out. 2021.
SILVA, HELENA; JAMBEIRO, OTHON; LIMA, JUSSARA; BRANDÃO, MARCO ANTÔNIO.
Inclusão digital e educação para a competência informacional: uma questão de ética e
cidadania. Ci. Inf., Brasília, 34(1): 28-36. 2005, Disponível em:
http://revista.ibict.br/ciinf/article/view/1099/1216.
Acesso em: 19 jul. 2021.
VOLTOLINI, ANA GRACIELA MENDES FERNANDES DA FONSECA. Ferramentas digitais e
escola: estudo de uma proposta pedagógica. Revista Observatório, Palmas, v. 5, n. 3, p.
293-316. 2019. Disponível em:
https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/observatorio/article/view/5776/15351.
Acesso em: 20 jul. 2021.
15
3. Unidades Curriculares Obrigatórias
2º ano
16
Histórias em Quadrinhos e Cientirinhas
( ) 1º Ano ( x ) 2º Ano ( ) 3º Ano
Ementa
Análise da estrutura composicional do gênero Histórias em Quadrinhos (planos da imagem,
relação entre cinema e quadrinhos, tipografias, tipos de reprodução de imagens, produção de
layout em versões digitais ou não, construção de personagens, espaço e montagem).
Investigação dos efeitos de sentido representados por imagens estáticas e em movimento,
legendas, tipos de balões e de letras, onomatopeias, metáforas visuais etc. Reconhecimento do
gênero HQ enquanto processo criativo de fruição e reflexão crítica. Ampliação do repertório
linguístico e lexical considerando o gênero em evidência. Produção de HQs em formatos
diversos (mangá, tira, fanzine, revista em quadrinhos, novela gráfica, webcomics, entre outros),
por meio de recursos multissemióticos.
Foco pedagógico
Identificação de uma dúvida ou questão relacionadas aos conhecimentos científicos
necessários para a resolução de problemas de interesse dos estudantes e/ou da comunidade a
qual pertencem a partir da leitura de HQs e Cientirinhas.
Seleção de informações e de fontes confiáveis a partir da leitura de textos de natureza
científica, exercitando a curadoria, atentando para os princípios da ética e da verdade, a fim de
subsidiar a produção de HQs e cientirinhas.
Interpretação, elaboração e uso ético das informações coletadas a partir das leituras e
pesquisas; leitura de diferentes HQs e cientirinhas, analisando a estrutura composicional, os
recursos estilísticos e multissemióticos específicos das narrativas gráficas compostas por textos e
imagens.
Comunicação de conclusões com a utilização da linguagem gráfica multissemiótica presente
nas HQs e Tirinhas.
Identificação de como utilizar os conhecimentos gerados para solucionar problemas
diversos reescrevendo textos de divulgação científica no formato de HQs e Tirinhas,
servindo-se dos recursos desses gêneros para comunicar conhecimentos construídos, em
linguagem clara, simples, com vocabulário acessível a quaisquer leitores.
Comunicação de conclusões com a utilização da linguagem gráfica multissemiótica presente
nas HQs e Tirinhas.
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Sobre o alcance das habilidades
Observar se os estudantes: compreendem a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de
sentido de enunciados e discursos materializados nas HQs e Tirinhas; reconhecem o papel
social que esses gêneros textuais podem desempenhar; ao produzirem os textos, assumem o
compromisso de, através dessas narrativas gráficas, informar à comunidade, conhecimentos
científicos, em linguagem simples, clara, acessível a todo e qualquer leitor, cumprindo assim o
papel social da educação para a ciência; sentem-se motivados a participar das atividades,
demonstrando satisfação em contribuir para a construção de uma sociedade mais informada;
demonstram habilidades que valorizam e facilitam o trabalho em grupo.
18
Artes de Rua
( ) 1º Ano ( x ) 2º Ano ( ) 3º Ano
Ementa
Reconhecimento das práticas corporais e artísticas de rua enquanto vivências autônomas (dança
de rua, grafite, artes circenses, teatro de rua, música, performances, intervenções urbanas, entre
outras). Reflexão sobre quem são os artistas de rua e suas formas de ver, interagir e intervir
socialmente (seus contextos históricos, estéticos, culturais e suas diversas técnicas de expressão).
Identificação e interpretação de temáticas socioculturais e ambientais expressas nos espaços
públicos pelos artistas de rua. Proposição de ações sociais e artístico-culturais ou ambientais
(intervenções estéticas, organização de projetos pessoais e coletivos, encontros, exposições,
feiras, eventos, entre outros), valorizando as potencialidades relacionadas às artes de rua e
preservando o patrimônio público e ambiental.
Foco pedagógico
Identificação e aprofundamento das práticas corporais e artísticas, suas representações e
formas de manifestação cultural e questões socioculturais através de pesquisas em redes sociais,
artigos, revistas, entre outras e na escuta da comunidade local, no entorno da escola,
dialogando e diagnosticando com estas práticas e seus artistas.
Ampliação de conhecimentos sobre as práticas corporais e artísticas de rua a partir das
representações de questões socioculturais e ambientais, que essas expressam, através de
oficinas, vídeos, imagens, mostras, etc.
Planejamento, execução e avaliação de projetos pessoais e/ou coletivos que discutam,
reflitam e abordem as práticas corporais e artísticas de rua, envolvendo questões socioculturais,
ambientais e as relações sociais oriundas das ruas.
Superação de situações de estranheza, resistência, conflitos interculturais, dentre
outros, das práticas corporais e artísticas de rua, a partir da realização de
encontros/feiras/mostras culturais.
19
compreendem sobre o funcionamento, os recursos e formas de manifestação das práticas
corporais e artísticas de rua; explicam as representações de questões socioculturais e ambientais
presentes nas práticas corporais e artísticas de rua; planejam, executam e avaliam projetos
pessoais e/ou coletivos sobre as práticas corporais e artísticas de rua, ampliando o
repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos da(s) linguagem(ns); superam
situações de estranheza, resistência e conflitos interculturais das práticas corporais e artísticas de
rua.
Sugestões de referências bibliográficas
ANDRADE, Mário de. Danças dramáticas do Brasil. (1° 2° e 3° Tomo). Belo
Horizonte/Brasília: Itatiaia/INL – Fundação Nacional Pró Memória, 1982.
BARBOSA. A.M.(org.) Arte/Educação Contemporânea - Consonâncias Internacionais.
São Paulo: Cortez, 2005.
BARBOSA A. M. Abordagem Triangular no Ensino das Artes e das Culturas Visuais.
São Paulo: Cortez Editora, 2012.
DIÓGENES, Glória. Artes e intervenções urbanas entre esferas materiais e digitais:
tensões legal-ilegal. Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Lisboa - Portuga.
Análise Social, 217, l (4.º), 2015. issn online 2182-2999. Disponível em:
<http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/AS_217_a01.pdf> Acesso em 10 de jul. 2021.
HERMILO. B. F. Espetáculos Populares do Nordeste. Recife: Editora Massangana, 2007
HONORATO, Geraldo; MARINHO, Flávio. Grafite: da marginalidade às galerias de arte.
Faculdade de Artes do Paraná Programa de Desenvolvimento Educacional –2008/2009.
Disponível
em:<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1390-8.pdf> Acesso
em: 14 de jul. de 2021.
LIMA. E. e LUDEMIR. J.(org.) Dramaturgia Negra <https://www.funarte.gov.br/edicoes-
online/dramaturgia-regra/?perpage=12&order=DESC&orderby=date&pos=7&source_list=c
ollection&ref=%2Fedicoes- online%2Fpage%2F3%2F> Acesso em 23/08/2021
PAIS. M. J. e BLASS. S. M. L. Tribos Urbanas- Produção Artística e Identidades. São
Paulo: Annablume Editora, 2004.
RICHTER. M. T. Interculturalidade e Estética do Cotidiano no Ensino das Artes
Visuais.
Campinas SP: Mercado de Letra, 2003
RINK. A. Graffti Intervenção Urbana e Arte. Editora Appris, 2013. SZACHER. A. Estética
Marginal, Vol 2. São Paulo: Editora Zupi, 2012
SEVERIANO J. Uma História da Música Popular Brasileira: das Origens à
Modernidade.
Editora 34, 2013.
20
Animação e Audiovisual
( ) 1º Ano ( x ) 2º Ano ( ) 3º Ano
Ementa
Estudo e reconhecimento de processos criativos da cultura audiovisual e da animação no Brasil
e no mundo. Fruição, vivências e reflexão crítica sobre a produção audiovisual e de animação
local, nacional e internacional. Releitura e/ou produção de animação, vídeos, curtas e/ou filmes
utilizando-se de técnicas analógicas e/ou digitais como ferramenta de comunicação interativa
(elementos e técnicas dos sistemas de linguagens do audiovisual e da animação). Planejamento e
elaboração de um roteiro de cena autoral ou de adaptação literária em língua materna e/ou
língua estrangeira, considerando os aspectos multiculturais e plurilinguísticos. Construção de
personagem(ns), tempo e espaço, considerando a sequência dialógica das ações. Seleção de
recursos criativos, imagens estáticas e/ou em movimento, música, linguagens corporais entre
outras. Edição audiovisual.
Foco pedagógico
Identificação de uma dúvida, questão ou problema de cunho sócio-cultural e/ou ambiental
veiculados pela linguagem audiovisual, analisando seus recursos multissemióticos e as técnicas
de animação (analógicas ou digitais) para promover leituras e produção de textos e animações
do ponto de vista artístico, literário e/ou linguístico.
Levantamento, formulação e teste de hipóteses quanto a veiculação de vivências de processos
criativos e reflexões críticas através da linguagem audiovisual, seus limites e potenciais
comunicativos e estéticos, considerando-se a história das produções audiovisuais no Brasil e os
diferentes textos elaborados nessa linguagem.
Seleção de informações e de fontes confiáveis de produções em áudio e vídeo que assegurem,
ao estudante, informações fidedignas, respeitosas aos princípios éticos, como importante concepção
para conferir credibilidade às criações desse universo.
Interpretação, elaboração e uso ético das informações coletadas na produção de textos
audiovisuais e/ou de animação.
Identificação de como utilizar os conhecimentos gerados para propor soluções e/ou provocar
21
reflexões sobre problemas de ordem sociocultural e/ou ambiental.
Apresentação e difusão de uma produção audiovisual e/ou de animação para exposição de ideias,
fundamentadas nas leituras e pesquisas realizadas durante o percurso formativo.
22
Comunicação e Expressão Corporal
( ) 1º Ano ( x ) 2º Ano ( ) 3º Ano
Ementa
Mobilização de conhecimentos para reconhecer a expressão corporal como linguagem.
Identificação dos discursos (re)produzidos nas práticas corporais e artísticas em diferentes
tempos. Fruição e vivências de práticas corporais e artísticas. Identificação e problematização
em torno de questões relacionadas à estética, padrões de beleza, desempenho e relações de
poder. Comunicação de posicionamentos individuais e/ou coletivos frente a questões
socioculturais por meio de práticas corporais (dança, ginástica, jogos, lutas, esporte e práticas
corporais de aventura) e/ou artísticas (artes visuais, dança, teatro e música).
Foco pedagógico
Diagnóstico da realidade sobre os discursos (re)produzidos nas práticas corporais e artísticas
em diferentes tempos; compreensão da expressão corporal como linguagem a partir de
experimentação das práticas corporais e artísticas.
Ampliação de conhecimentos sobre a expressão corporal entendida como linguagem, a
partir de estudo, interpretação e análise de fontes científicas, textos, imagens, sons, vídeos,
animações, fotos etc.; experimentação e fruição das práticas corporais e artísticas, relacionando
suas formas de comunicação e posicionamentos individuais e/ou coletivos.
Planejamento, execução e avaliação de uma ação social e/ou ambiental por meio de
práticas corporais (dança, ginástica, jogos, lutas, esporte e práticas corporais de aventura) e/ou
artísticas (performances, dança, teatro, espetáculos, instalações interativas), de forma ética, com
respeito às diferenças e à diversidade de ideias e opiniões.
Superação de situações de estranheza, resistência, conflitos interculturais em torno de
questões estéticas, padrões de beleza, desempenho e relações de poder, estabelecidas
socialmente nas práticas corporais e artísticas, através de rodas de diálogo, produções artísticas
e culturais, práticas corporais, produção de textos para ampla divulgação, elaboração de
portfólio, pesquisa escolar, planejamento participativo, avaliação coletiva, apresentações
culturais, entre outra.
24
4. Unidades Curriculares Obrigatórias
3º ano
25
Arte e Simbologias
( ) 1º Ano ( ) 2º Ano ( x ) 3º Ano
Foco pedagógico
Identificação de uma dúvida, questão ou problema representado por imagens da arte de
diversas civilizações que utilizaram símbolos semelhantes em suas representações expressivas,
como o círculo, alguns animais, formas geométricas, entre outros, por meio de projeções,
consulta em links específicos, pesquisa em revistas, livros, vídeos, visitas online em museus,
fruições, artigos científicos etc. Identificação de quando uma imagem (visual, sonora, corporal,
teatral) vira símbolo. Verificação de conhecimentos prévios dos estudantes através de consulta
de interesse individual ou coletivo, utilizando formulários de consulta, rodas de diálogo ou
outras dinâmicas com grupos de estudantes e/ou com comunidade escolar.
Levantamento, formulação e teste de hipóteses a partir do incentivo à elaboração de
interpretações, hipóteses, e pesquisas em fontes confiáveis de natureza científica, sobre o
caráter simbólico das culturas e suas representações na História da Arte do Brasil e do mundo a
fim de elaborar produções estéticas autorais com base no que foi pesquisado.
Seleção de informações e de fontes confiáveis a fim de identificar o papel da Arte e da
ciência na construção do conhecimento e apresentar em que medida a arte contribui para
legitimar as investigações científicas, evidenciando o desenvolvimento histórico, cultural e
social da humanidade.
Identificação de como utilizar os conhecimentos gerados para solucionar problemas
diversos, seguindo a metodologia de investigação, preocupando-se em diversificar as técnicas e
26
métodos de pesquisa, considerar as múltiplas abordagens e diferentes respostas para cada
processo investigativo e experimentar as soluções geradas no processo de pesquisa.
Comunicação de conclusões com a utilização de diferentes linguagens a partir da
sistematização e comunicação dos resultados da investigação sobre as experiências vivenciadas
através de recursos como portfólios, diários de bordo, exposições fotográficas, intervenções
artísticas no ambiente, encenações, podcasts, audiovisuais, performances, seminários individuais
ou em grupos, rádio escola etc.
27
Produção Artística e Inter-relações entre o Século XX e XXI
( ) 1º Ano ( ) 2º Ano ( x ) 3º Ano
Ementa
Pesquisa e análise do contexto cultural, político, econômico e social da Terceira Revolução
Industrial. Relação e sistematização de autores(as) e características de obras artísticas (artes
visuais, música, teatro e dança) do final do século XX. Identificação de aproximações e
distanciamentos da produção artística do final do Século XX e das produções atuais conhecidas
pelos estudantes (século XXI). Diferenciação contextual e valorização das formas de expressão
em diversos momentos (matrizes estéticas e culturais) e a reação ao contexto de elaboração das
obras. Produção e apresentação dos trabalhos em diferentes linguagens expressivas e midiáticas
(audiovisuais, powers, videoarte, webart, videoclip, streaming, hashtag, músicas, encenações, entre
outros). Realização de projetos pessoais e/ou coletivos considerando as diversas tecnologias e
os impactos socioambientais na contemporaneidade.
Foco pedagógico
Identificação de uma dúvida, questão ou problema a partir da investigação dos
conhecimentos prévios dos estudantes através de consulta sobre a Arte do Século XX e sua
relação com a Arte do século XXI, utilizando formulários, rodas de diálogo ou outras
dinâmicas, para compreender, por exemplo, quais as manifestações artísticas- visuais, sonoras,
teatrais, corporais que representam a juventude atualmente.
Seleção de informações e de fontes confiáveis a fim de orientar o processo de elaboração da
metodologia de investigação, diversificando as técnicas e métodos de pesquisa e considerando
as múltiplas abordagens haja vista a produção de diferentes respostas para cada processo
investigativo experimentado.
Interpretação, elaboração e uso ético das informações coletadas a partir da leitura de
imagens da arte do século XX e XXI, em diversos contextos de sua representação simbólica
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(artes visuais, dança, música, teatro), por meio de projeções, consulta em links específicos,
pesquisa em revistas, livros, vídeos, visitas online em museus, fruições, artigos científicos etc.,
observando a interligação entre estas duas épocas e o processo de desmaterialização da Arte,
os avanços tecnológicos, os processos estéticos e comunicacionais e destacando o papel da Arte
como fonte de registro histórico, cultural e social, apresentado os contexto de criação da obra
em pesquisa, sua origem estética e cultural e o seu reflexo social na construção da cidadania
contemporânea.
Realização de ações-piloto para testagem e aprimoramento do projeto elaborado,
incentivando a elaboração de um projeto piloto de atuação, pautado na pesquisa realizada sobre
o tema escolhido, tendo em vista o interesse pessoal ou coletivo, a identificação dos potenciais
em questão analisados e o contexto externo de recepção do projeto, como, por exemplo, uma
Mostra Audiovisual das Mulheres Pernambucanas.
CAMINADA, Eliana. História da dança: evolução cultural. Rio de Janeiro: SPRINT, 1999
DOMINGUES . D. Arte e Vida no Século XXI. São paulo: Editora Unesp, 2004
DOMINGUES . D. Arte Ciência e Tecnologia: Passado, presente e desafios. São Paulo:
Editora Unesp, 2009.
GOMBRICH. E.H. A História da Arte. Rio de janeiro: Zahar, 1988.
29
JESUS de E. Walter Zanini. Vanguardas, desmaterialização, tecnologias na arte. São
Paulo:WMF Martins Fontes Editora, 2018.
VENTURELLI. S. Arte Computacional. Brasília: Editora UnB, 2017.
ZANINI, V. História Geral da Arte no Brasil Vol I e II. São Paulo: Editora Instituto
Walther Moreira Salles, 1983
30
TDIC aplicadas às Práticas Corporais
( ) 1º Ano ( ) 2º Ano ( x ) 3º Ano
Ementa
Discussão e análise da influência das transformações tecnológicas nas relações sociais e nos
modos de vida da sociedade. Estudo sobre as transformações históricas e tecnológicas das
práticas corporais. Exploração e experimentação de recursos tecnológicos relacionados às
práticas corporais. Aprofundamento dos conhecimentos acerca das práticas corporais
disponíveis em meio digital. Reflexão sobre usos, contribuições e formas de interação das TDIC
aplicadas às práticas corporais. Proposição de utilização das tecnologias para a vivência de
práticas corporais explorando e utilizando aplicativos, jogos eletrônicos e plataformas digitais.
Foco pedagógico
Diagnóstico da realidade sobre a qual se pretende atuar, incluindo a busca de dados
oficiais e a escuta da comunidade local sobre os modos de vida das gerações anteriores
utilizando entrevistas, formulários, documentos, textos, mídias, entre outros.
Ampliação de conhecimentos sobre o problema a ser enfrentado, através de estudos sobre
o uso das tecnologias nas práticas corporais (regras, vestimenta, equipamentos etc.), realizando
a reflexão e debate sobre as influências dessas transformações para as relações culturais, sociais
e ambientais na atualidade.
Superação de situações de estranheza, resistência, conflitos interculturais, dentre
outros possíveis obstáculos através da utilização das tecnologias (dispositivos, equipamentos,
programas e mídias, como games, vídeos, aplicativos entre outros) na vivência e fruição das
práticas corporais.
Análise do contexto externo, inclusive em relação ao mundo do trabalho sobre os
impactos (contribuições e problemáticas) das TDIC nas práticas corporais através de debates,
rodas de conversa, fóruns ou outras estratégias em grupo.
Desenvolvimento ou aprimoramento do projeto de vida dos estudantes a partir da
experimentação de estratégias individuais ou coletivas para explorar/vivenciar, virtualmente, as
práticas corporais.
31
Sobre o alcance das habilidades
Observar se os estudantes: desenvolvem pensamento crítico sobre o uso das tecnologias e suas
implicações culturais e sociais; aprofundam os conhecimentos sobre as transformações
tecnológicas nas práticas corporais; compreendem como podem utilizar as tecnologias para
potencializar/mediar o desenvolvimento das práticas corporais, adequando-as às necessidades e
interesses; analisam o contexto das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC)
e seus impactos para os modos de vida dos seres humanos, para a sociedade e para meio
ambiente.
32
Línguas Estrangeiras (LE) e Multimodalidade
( ) 1º Ano ( ) 2º Ano ( x ) 3º Ano
Ementa
Mobilização dos conhecimentos linguísticos para análise crítica da realidade, considerando a
contextualização, adaptação e interação social. Análise dos recursos multissemióticos presentes
nos textos multimodais em língua estrangeira (charge, cartum, propaganda, chat, aplicativo,
vídeo) combinados com cores e fontes diferenciadas, tamanho da fonte, o uso do itálico, negrito
ou sublinhado, entre outros. Identificação dos efeitos de sentido de enunciados e discursos
materializados nas imagens estáticas e em movimento, entre outras. Utilização de
procedimentos e linguagens adequadas à investigação científica. Produção de textos
multimodais, em língua estrangeira, como forma de mediar e propor intervenções socioculturais
e ambientais.
Foco pedagógico
Levantamento e teste de hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de
sentido de enunciados e discursos materializados em língua inglesa ou língua espanhola.
Interpretação, elaboração e uso ético das informações coletadas nos discursos
materializados em língua inglesa ou em língua espanhola, situando-os no contexto de um ou
mais campos de atuação social e utilizando procedimentos e linguagens adequadas à
investigação científica.
Identificação de como utilizar os conhecimentos gerados pela análise dos recursos
multissemióticos presentes nos textos multimodais em língua estrangeira.
Planejamento e utilização dos recursos multissemióticos presentes nos textos multimodais, em
língua inglesa ou língua espanhola, para mediar e intervir socioculturalmente.
Superação de conflitos por meio de campanhas educativas diversas com vistas à promoção do
respeito às diferenças e ao cuidado com o meio ambiente.
33
Sobre o alcance das habilidades
Observar se os estudantes: identificam os conhecimentos linguísticos para análise crítica da
realidade; reconhecem os recursos multissemióticos nos textos multimodais na língua
estrangeira; utilizam os procedimentos e as linguagens adequadas à investigação científica;
conseguem mediar e propor intervenções socioculturais e ambientais, em Inglês ou Espanhol,
através de textos multimodais.
34
Ciberliteratura
( ) 1º Ano ( ) 2º Ano ( x ) 3º Ano
Ementa
Estudo e investigação dos aspectos organizacionais e de criação que caracterizam o texto
literário no ciberespaço. Autoria, colaboratividade, interatividade, intersemiose. Configurando
um novo paradigma textual. Análise comparativa entre a literatura impressa e a ciberliteratura.
Identificação dos novos papéis assumidos por autores e leitores no universo da cibercultura.
Análise da construção hipertextual e multimodal. Produção de ciberliteratura (fanfic,
hiperconto, ciberpoema, dentre outros) como formas textuais contemporâneas capazes de
mediar e propor intervenções socioculturais e ambientais.
Foco pedagógico
Identificação dos aspectos organizacionais e de criação que caracterizam o texto literário no
ciberespaço e o diferenciam da literatura digitalizada, motivando os estudantes com duas visitas:
uma à biblioteca e outra ao acervo digital da Ciberliteratura.
Ampliação de conhecimentos, por meio de leitura de textos do universo da ciberliteratura
(fanfic, hiperconto, ciberpoema, dentre outros), atentando para as características, organização,
funcionamento e os efeitos de sentido, destacando os papéis assumidos por autores e leitores
no universo da cibercultura, e apresentando os aspectos hipertextuais e multimodais. Assim
como as temáticas que podem promover o respeito às diferenças e o cuidado com o meio
ambiente.
Seleção de informações e de fontes confiáveis no momento em que os estudantes são
estimulados a pesquisar sobre as diferenças entre literatura digitalizada e literatura digital/
ciberliteratura para a socialização e debate sobre a importância de cada uma.
Interpretação, elaboração e uso ético das informações coletadas por meio da leitura crítica
dos gêneros apresentados pelo professor e das pesquisas realizadas pelos estudantes.
Identificação de como utilizar os conhecimentos gerados para solucionar problemas
diversos, por meio da sistematização das pesquisas e de todo o aprendizado com uma
produção textual, utilizando recursos digitais.
Planejamento, execução e avaliação de uma ação social e/ou ambiental que responda
às necessidades e interesses do contexto, como, por exemplo, a produção de uma
35
ciberliteratura (fanfic, hiperconto, ciberpoema, dentre outros) que possa ser veiculado no
ciberespaço e/ou redes sociais.
36
(Multi)letramentos, Ética e Cidadania
( ) 1º Ano ( ) 2º Ano ( x ) 3º Ano
Ementa
Leitura/ análise e produção de textos em meio digital que se proponham a comunicar ações
individuais e coletivas. Seleção e mobilização de conhecimentos e recursos das múltiplas
linguagens. Identificação e seleção de critérios e parâmetros de interação e de autoexpressão na
internet de forma segura, responsável, crítica, ética e consciente.
Foco pedagógico
Diagnóstico da realidade sobre a qual se pretende atuar, apresentando aos estudantes os
gêneros que serão estudados, o contexto de produção e os possíveis leitores, propondo
produção escrita inicial para conhecer o potencial dos estudantes e o que já sabem sobre os
gêneros.
Ampliação de conhecimentos sobre o problema a ser enfrentado, por meio de leitura e
análise crítica de textos do meio digital, orais ou escritos, que promovam ações individuais e/ou
coletivas (fanfic, nanoconto, miniconto, videoclipe, e-zine, fanzine, hiperconto, ciberpoema,
meme, gif, blog, vlog, podcast, documentário etc.), estudando a estrutura composicional, o estilo
e o conteúdo temático.
Planejamento, execução e avaliação de uma ação social e/ou ambiental que responda
às necessidades e interesses do contexto, selecionando e mobilizando conhecimentos e
recursos que explorem as diversas práticas sociais de linguagem (leitura, letramento literário,
produção de textos, oralidade e análise linguística/semiótica) e estratégias que capacitem os
estudantes a identificar, com segurança e ética, parâmetros de interação e autoexpressão na
internet – curadoria.
Superação de situações de estranheza, resistência, conflitos interculturais, dentre
outros possíveis obstáculos, com necessários ajustes de rota, através da mobilização dos
estudantes para produzirem textos dos gêneros do meio digital que poderão ser publicados e
compartilhados com outros leitores on-line.
37
identificar e selecionar parâmetros de interação e autoexpressão na internet, buscando dados
científicos e seguros; demonstram habilidades que valorizam e facilitam o trabalho em grupo;
demonstram interesse e se sentem motivados a participar das atividades sugeridas em sala de
aula.
ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo (Orgs). Multiletramentos na Escola. São Paulo: Parábola
Editorial, 2012.
38
Produção cultural
( ) 1º Ano ( ) 2º Ano ( x ) 3º Ano
Ementa
Mobilização de conhecimentos artísticos, culturais e/ou dos esportes desenvolvidos pelos
estudantes. Diálogo sobre questões socioculturais (estereotipia, preconceitos, justiça, equidade,
entre outros). Identificação e problematização de situações de exclusão/discriminação no
ambiente escolar/comunidade/região/país. Seleção e mobilização de estratégias, ações e
políticas para promoção de convívio democrático em respeito à diversidade humana. Estudo
das etapas de elaboração de uma produção cultural (pré-produção, produção, execução e pós
produção). Execução de encontros culturais e/ou esportivos (gincana, mostra, festival,
performance, jogos, entre outros). Proposição de formas de comunicação que reflitam e
promovam o convívio democrático com a diversidade por meio de diferentes linguagens
(verbais, artísticas ou corporais).
Foco pedagógico
Identificação e aprofundamento de questões ou problemas socioculturais inerentes às
práticas corporais e artísticas, a partir de estudos e interpretação de artigos científicos,
informações midiáticas, relatos do cotidiano sobre a temática, entre outros.
Apresentação e difusão de uma ação ou solução criativa, estimulando a reflexão e
construção de respostas criativas, éticas e inovadoras para situações de exclusão/discriminação
nas práticas corporais e artísticas.
Elaboração de projetos (pessoal ou produtivo) culturais, artísticos e/ou esportivos que
promovam o convívio democrático em respeito à diversidade humana, através de obras e
espetáculos artísticos e culturais, campanhas e peças de comunicação, programas,
jogos, entre outros.
Identificação de potenciais, desafios, interesses e aspirações pessoais sobre as diferentes
práticas culturais, artísticas e/ou esportivas, através da fruição e vivências destas linguagens,
como: oficina, gincana, mostra, festival, performance, jogo, entre outros.
39
Sobre o alcance das habilidades
Observar se os estudantes: identificam questões problemas relacionadas às práticas corporais e
artísticas, e suas repercussões sociais e culturais; conseguem refletir criticamente e elaborar
estratégias para resolver situações de exclusão/discriminação nas práticas corporais e artísticas;
sentem-se motivados a participar da elaboração de projetos/eventos culturais, artísticos e/ou
esportivos, demonstrando interesse e curiosidade para resolução dos problemas apresentados;
identificam seus potenciais, desafios, interesses e aspirações pessoais; formulam propostas
concretas de linguagens (verbais, artísticas ou corporais) articulando as práticas corporais e
artísticas ao seu projeto de vida.
40
Interações e Cuidados
( ) 1º Ano ( ) 2º Ano ( x ) 3º Ano
Ementa
Reflexão sobre situações do cotidiano das juventudes relacionadas às interações, cuidado de si e
do outro (diálogos, relações de convivência, contexto de comunicação, comunicação
autêntica/comunicação não violenta, mitologias). Estudos sobre as formas de interação
promovidas pela comunicação na atualidade e suas implicações nas práticas corporais e
artísticas. Conhecimento da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no
SUS. Fruição e vivência de práticas integrativas, práticas corporais e artísticas facilitadoras para
o autoconhecimento, autocuidado e interação. Promoção de ações que identifiquem e valorizem
os potenciais e projetos de vida dos/as estudantes. Desenvolvimento de projetos que
promovam a autonomia, a inclusão, atitudes colaborativas, solidárias e o cuidado com o meio
ambiente.
Foco pedagógico
Análise do contexto de comunicação, interação e cuidados utilizados pelos/as estudantes
através de rodas de diálogo, dinâmicas de grupos, debates, pesquisas, entre outras.
Análise do contexto (inclusive em relação ao mundo do trabalho) da Política Nacional de
Práticas Integrativas e Complementares no SUS e espaços privados, através de pesquisas de
campo e visitas às unidades e centros de saúde que realizem práticas de cuidados integrados em
saúde.
Identificação de potenciais, desafios, interesses e aspirações pessoais por meio da realização
/elaboração de entrevistas, rodas de diálogo, dinâmicas de grupos, entre os/as estudantes sobre
as perspectivas e projetos de vida (objetivos, características pessoais, potencialidades,
dificuldades, sonhos, metas, entre outras);
Elaboração de um projeto pessoal ou coletivo a partir de discussões sobre situações
problemas trazidas pelos/ as estudantes, apresentando estratégias e possibilidades, de forma
coletiva que contribuam para resolução de problemas sociais, culturais ou pessoais,
apresentando caminhos para sua construção (tema do projeto, apresentação, objetivo
geral/específicos, justificativa, metodologia, avaliação e cronograma de execução).
Desenvolvimento ou aprimoramento do projeto de vida dos estudantes por meio da
vivência de projetos, oficinas, encontros, mostras culturais, programas, jogos, circuitos entre
41
outras iniciativas que dialoguem com as Práticas Integrativas (meditação, yoga, Pilates, Tai chi
chuan, lian gong entre outros).
42
abeloGa lv%c3%a3o.pdf. Acesso em: 14 jul. 2021.
SCHAFER. M. R.. A Afinação do Mundo. São Paulo: Editora Unesp, 2012.
SPOLIN. V. Jogos teatrais: O fichário de Viola Spolin. São Paulo. Editora Perspectiva, 2008
43
Fotografia e Cotidiano
( ) 1º Ano ( ) 2º Ano ( x ) 3º Ano
Ementa
Apreciação e/ou problematização das cenas do cotidiano representadas em diversos campos da
atuação social e resgate das memórias afetivas através da captura de imagens fotográficas.
Experimentação das técnicas fotográficas, tipos de fotografias, o “olhar fotográfico” e a estética
do cotidiano. Reflexão crítica sobre obras e eventos de diferentes práticas artísticas, culturais
e/ou corporais presentes na comunidade em que se inserem, sua contextualização histórica,
considerando o direito e uso de imagem. Análise e o registro fotográfico de imagens, capturadas
na comunidade local, representando leituras e visões de mundo, construídas a partir das
vivências em projetos criativos. Mobilização dos conhecimentos e recursos das práticas de
linguagem na promoção das ações individuais e/ ou coletivas de criação, mediação e
intervenção sociocultural (exposição e/ou intervenções fotográficas, projetos culturais e de
inclusão social, banco de imagens, entre outros). Ampliação do repertório/domínio pessoal e
lexical em língua materna e/ou línguas estrangeiras e expressões artísticas. Utilização das mídias
sociais como recurso para divulgação da produção artística e cultural.
Foco pedagógico
Diagnóstico da realidade sobre a qual se pretende atuar, observando cenas do cotidiano
representadas em diversos campos da atuação social e resgate das memórias afetivas através da
captura de imagens fotográficas.
Ampliação de conhecimentos das técnicas fotográficas, tipos de fotografias, o “olhar
fotográfico” e a estética do cotidiano, refletindo sobre obras e eventos de diferentes práticas
artísticas, culturais e/ou corporais presentes na comunidade em que se inserem, sua
contextualização histórica, considerando o direito e uso de imagem.
Planejamento, execução e avaliação de uma ação social e/ou ambiental que responda
às necessidades e interesses do contexto, por meio de um registro fotográfico de imagens,
capturadas na comunidade local, representando leituras e visões de mundo.
Apresentação e difusão de uma ação que demonstre a mobilização dos conhecimentos e
44
recursos das práticas de linguagem na promoção das ações individuais e/ ou coletivas de
criação, mediação e intervenção sociocultural (exposição e/ou intervenções fotográficas,
projetos culturais e de inclusão social, banco de imagens, entre outros), utilizando-se das mídias
sociais como recurso para divulgação da produção artística e cultural.
Superação de situações que promovam a ampliação do repertório/domínio pessoal e lexical
em língua materna e/ou línguas estrangeiras e expressões artísticas.
Superação de situações que promovam a ampliação do repertório/domínio pessoal e lexical
em língua materna e/ou línguas estrangeiras e expressões artísticas.
45
Artes do Paraná, 2006/2007. Disponível em:
<http://www.embap.pr.gov.br/arquivos/File/thais_gralik.pdf> Acesso em: 02/07/2021.
MARTINS, R. e TOURINHO. Educação da Cultura Visual: Narrativas de Ensino e Pesquisa.
Santa Maria: Editora UFSM, 2009.
LIMA. B., ROCHA. C.e MARCONDES. L. Olinda - Memórias Fotográficas - Recife:
Editora O Norte- Oficina de Criação, 2014.
SÁ. MATEUS. Luz de Litoral. Recife: Editora Governo do Estado - Secretaria de Educação, 2005.
SANTAELLA, Lúcia. Como eu ensino: Leitura de imagens. São Paulo: Melhoramentos, 2012.
Disponível em:
<https://edumidiascomunidadesurda.files.wordpress.com/2019/07/09-lucia-santaella-
introduccca7acc83o-leitura-de-imagens.pdf> Acesso em: 02/07/2021.
SONTAG. S. Sobre Fotografias. São Paulo: Companhia das Letras Editora, 2004.
46
Gênero Publicitário e Marketing
( ) 1º Ano ( ) 2º Ano ( x ) 3º Ano
Ementa
Leitura e análise de textos publicitários, de natureza argumentativo-persuasiva, sua intenção
discursiva, a função conativa, grupos temáticos e recursos linguísticos multissemióticos em meio
digital ou não. Seleção e mobilização de recursos linguísticos (uso de verbos no imperativo e
recursos estilísticos como figuras de linguagem, jogos de palavras e a presença de frases de
impacto), extralinguísticos e paralinguísticos. Produção de textos orais ou escritos em projetos
que permitam a vivência de processos criativos e empreendedorismo produtivo.
Foco pedagógico
Identificação e aprofundamento de estratégias discursivas elaboradas para alcançar o
consumidor e legitimar o uso do produto, fortalecendo assim a marca no mercado, por meio de
leitura e análise de peças publicitárias veiculadas em meio digital ou não.
Análise do contexto externo, inclusive em relação ao mundo do trabalho, atentando para
o uso de recursos linguísticos, extralinguísticos e paralinguísticos na construção de peças
publicitárias, bem como quais aspectos são relevantes na situação comunicativa e se o discurso é
ou não apropriado.
Elaboração de um projeto pessoal, oral ou escrito, considerando o produto (suas ideias
positivas e a representação social), participantes da ação propagandística, suporte tecnológico,
discurso, slogans, público-alvo (ator social), entre outros.
Realização de ações-piloto para testagem e aprimoramento do projeto elaborado, por
meio de veiculação entre os colegas de escola e em redes sociais, com votação virtual para
verificar a aceitação da ação (propaganda).
Desenvolvimento ou aprimoramento do projeto de vida dos estudantes, com uma
avaliação entre os projetos elaborados e quais apontamentos foram feitos pelos consumidores
(colegas que participaram da pesquisa) que os levaram a aderir ao consumo do produto.
Apresentação e difusão dos produtos, protótipos, campanhas ou peças de comunicação
desenvolvidos pelos estudantes, em uma ação coletiva, que permita o acesso presencial ou
virtual.
47
Sobre o alcance das habilidades
Observar se os estudantes: demonstram interesse pela temática e discussão; interagem com as
leituras propostas e se posicionam; estabelecem relações entre as estratégias discursivas e o que
está sendo ofertado para consumo, apontando as convergências ou contradições; elaboram
criticamente posições que demonstram leitura, bem como estabelecem relações com a vida
prática; conseguem identificar e comunicar quais textos se tratam de gênero Publicitário e
Marketing; demonstram habilidades que valorizam e facilitam o trabalho em grupo; elaboram
produções capazes de comunicar um projeto pessoal ou produtivo.
DIJK, Teun A. van. Cognição, discurso e interação. São Paulo: Contexto, 2018.
KOCH, Ingedore Villaça. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2008.
48
5. TRILHA: ComunicAÇÃO
Unidades Curriculares Optativas
49
A Era Digital e a (Re)configuração dos Gêneros Textuais
- Unidade Curricular Optativa -
50
textuais em ambiente digital ou não, apontando aspectos que revelam características e
especificidades; elaboram criticamente posições que demonstram leitura e pesquisa; conseguem
identificar e comunicar os arranjos linguísticos que compõem a comunicação efetiva nos
ambientes digitais, materializados em textos; demonstram habilidades que valorizam e facilitam
o trabalho em grupo; elaboram produções capazes de comunicar o que foi pesquisado e que
apontam para o caráter científico das informações.
51
Nas Ondas da Comunicação
- Unidade Curricular optativa -
Perfil docente: Física.
Eixo Estruturante: Processos Criativos; Empreendedorismo.
Ementa
Estudo sobre a história da ondulatória (do telégrafo à fibra ótica). Investigação acerca da
descoberta da onda eletromagnética, espectro e utilização das bandas de frequência. Análise de
Fenômenos da ondulatória (ouvido humano, reflexão, refração, interferência, altura, timbre,
nível de intensidade). Mobilização de recursos criativos para a produção de experimentos com
ondas (telefone de latas, simulação de fibra óptica- reflexão interna, difração da luz com laser).
Produção de recursos comunicativos, analógicos ou digitais, como estratégia empreendedora na
comunidade escolar.
Foco pedagógico
Identificação e aprofundamento histórico e científico a respeito dos fenômenos da
ondulatória que orientarão a posterior elaboração de experimentos e características de ondas,
avaliando formas de utilização em especial, no transporte de informação na sociedade.
Apresentação e difusão de uma ação, produto, protótipo ou solução criativa, tais como:
campanhas e peças de comunicação, programas, aplicativos cujo objetivo seja aplicar, de
forma prática, os conhecimentos abordados ao longo das aulas, valorizando aspectos científicos
e tecnológicos tais como a qualidade do som para o conforto humano e maneiras atuais de
difundir informação e conhecimento.
Elaboração de um projeto pessoal ou produtivo que socialize as discussões da disciplina
para públicos diversos a fim de valorizar a diversidade e a pluralidade dos interlocutores por
meio de informações que respeitem os princípios éticos que norteiam a sociedade.
Realização de ações-piloto para testagem e aprimoramento do projeto elaborado
contemplando áreas de interesse do estudante e possíveis carreiras atreladas à proposta de
trabalho estabelecida.
52
Sobre o alcance das habilidades
Observar se os estudantes: analisam processos tecnológicos para propor ações individuais e
coletivas que aperfeiçoem processos produtivos, minimizem impactos socioambientais e
melhorem as condições de vida no âmbito local, regional e global; analisam e utilizam
interpretações sobre a dinâmica da Vida e da Terra para elaborar argumentos, realizar previsões
sobre o funcionamento e uso da tecnologia a fim de fundamentar e defender decisões éticas e
responsáveis.
53
A Arte do Argumentar
- Unidade Curricular Optativa -
Ementa
Análise dos mecanismos linguísticos próprios da argumentação: a defesa de ideias e a persuasão.
Identificação e estudo de elementos estruturadores dos gêneros argumentativos: operadores
argumentativos, estratégias e tipologias argumentativas, coesão, coerência, escolha vocabular,
encadeamento lógico e elementos do contexto situacional. Produção de gêneros argumentativos
orais e escritos em meio digital ou não, que proponham intervenções socioculturais e
ambientais.
Foco pedagógico
Diagnóstico da realidade sobre a qual se pretende atuar, incluindo a busca de dados
oficiais a partir de pesquisas e da leitura de textos da ordem do argumentar (textos de opinião,
diálogo argumentativo, carta do leitor, carta de reclamação, carta de solicitação, debate regrado,
assembleia, discurso de defesa, resenha crítica, artigos de opinião, editorial, ensaio, texto
publicitário etc.), além da escuta da comunidade local em entrevistas.
Planejamento, produção e avaliação de textos da ordem do argumentar, servindo-se de
recursos multissemióticos, tendo em vista a proposição de soluções para problemas sociais
e/ou ambientais. Identificação de potenciais, desafios, interesses e aspirações pessoais,
através de abordagem lúdica (gamificação): apresentando teses para que o estudante desenvolva
argumentos que as sustentem.
Elaboração de um projeto pessoal ou produtivo, apresentado a partir de textos
publicitários, envolvendo empreendedorismo individual ou social, em meio digital ou não, que
proponham intervenções socioculturais e ambientais.
Desenvolvimento ou aprimoramento do projeto de vida, conduzindo o estudante a
expressar escolhas pessoais, posicionando-se em produções que ensejem planos para o
presente e/ ou para o futuro.
54
Sobre o alcance das habilidades
Observar se os estudantes: se sentem motivados a participar das atividades; conseguem
identificar, analisar e explicar questões sociodiscursivas e socioculturais presentes nos textos;
ampliaram sua capacidade argumentativa, embasando, criticamente, pensamentos e ideias na
construção de textos; demonstram habilidades que valorizam e facilitam o trabalho em grupo;
percebem que os aspectos sociodiscursivos estruturadores dos gêneros argumentativos
apresentam-se como importantes recursos na concretização de projetos pessoais ou produtivos,
considerando inclusive as ferramentas tecnológicas como suporte na construção de textos
publicitários e/ ou projetos de cunho sociocultural e ambiental.
55
Juventudes, Sociedade e Comunicação
- Unidade Curricular Optativa -
Ementa
Investigação sobre práticas de comunicação em diversos grupos sociais. Impactos da tecnologia
na capacidade comunicativa nas diferentes civilizações. Utilização das Tecnologias pelas
juventudes envolvendo aspectos da cultura em diferentes escalas e diferentes contextos.
Vivências em situações comunicativas em diversos veículos/suportes, sejam eles impressos
(periódicos, folhetos, revistas), seja oral (rádio comunitária) ou digitais (redes sociais, canais
digitais, blogs, podcast...). Análise de situações comunicativas em diversos veículos/suportes,
percebendo como estes interferem nas relações sociais tanto na vida privada quanto na pública.
Foco pedagógico
Diagnóstico da realidade sobre as distintas práticas de comunicação na sociedade
contemporânea a partir de questionários, simulações de envio de mensagens em ambiente
digital ou não, produção de redações, leitura de textos, debates, entrevistas etc. e da elaboração e
aplicação de instrumentos de escuta da comunidade local a respeito do uso consciente da
internet.
Ampliação de conhecimentos sobre o problema a ser enfrentado através de leituras, em
meio digital ou não, de artigos, reportagens, vlogs, blogs, bios, dentre outros, buscando
compreender os impactos sociais (na vida privada, política e do trabalho) das diferentes formas
de comunicação na contemporaneidade.
Planejamento e execução de projetos individuais e/ou coletivos que visem difundir as
diferentes e novas formas de comunicação da contemporaneidade, divulgando os
conhecimentos construídos e/ou temáticas de interesse comum entre estudantes através de
periódicos, folhetos, revistas, rádios comunitárias, redes sociais, jornais escolares, blogs, vlogs,
podcasts etc.
Superação de situações de estranheza, resistência, conflitos interculturais, dentre
outros possíveis obstáculos a partir da investigação do histórico dos avanços tecnológicos,
refletindo possibilidades de aplicação das TDICs (Tecnologias Digitais de Informação e
56
Comunicação) como ferramentas para promover campanhas de conscientização local sobre a
temática deste percurso formativo, promovendo a elaboração de apresentações virtuais de
trabalhos, a realização de torneios individuais e/ou coletivos de e-sports (esportes eletrônicos),
palestras e eventos remotos, incentivando, assim, vivências com diferentes linguagens da era
digital, de maneira ética e consciente.
BARTON, David e LEE, Carmen. Atuar num mundo social textualmente mediado. In: .
Linguagem online: textos e práticas digitais. Tradução de Milton Camargo Mota. São Paulo:
Parábola Editorial, 2015. p. 39- 62.
BAULER, Clara. Multiletramentos na era digital: uma reflexão crítica para a educação.
Revista Escrita, PUCRio, Rio de Janeiro, novembro de 2011. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/313943640_MULTILETRAMENTOS_NA_ERA_
DIGITAL_UMA_REFLEXAO_CRITICA_PARA_A_EDUCACAO. Acesso em: 07 de julho
de 2021.
HOBSBAWM, E. A era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
57
Fato e Opinião na Linguagem Midiática
- Unidade Curricular Optativa -
Ementa
Identificação das características específicas da linguagem verbal que servem de pista para
distinguir narrativas factuais de textos opinativos e fake news. Curadoria de informação. Leitura
e análise de gêneros textuais produzidos e veiculados nas diversas mídias, tais como:
reportagem, notícia, crônica jornalística, nota, comentário, entre outros. Análise e produção de
textos que utilizem a linguagem como instrumento de mediação e intervenção sociocultural e
ambiental.
Foco pedagógico
Identificação de uma dúvida, questão ou problema como matéria para leitura/
investigação no ciberespaço em quaisquer áreas do conhecimento.
Seleção de informações e de fontes confiáveis, exercitando a curadoria e o fact checking
através de métodos de checagem como, por exemplo, ir até o local dos acontecimentos, buscar
documentos, entrevistar fontes, ou realizar pesquisas de qualquer tipo; leitura da mesma notícia
em, pelo menos três veículos de comunicação para identificar notícias sensacionalistas e fake
news; produção de opiniões fundamentadas nos fatos lidos.
Interpretação, elaboração e uso ético das informações coletadas em entrevistas,
documentos e textos de diferentes gêneros (noticiosos, opinativos, publicitários etc.),
disponíveis no ciberespaço; construção de quadros esquemáticos (murais) com seleção de
textos opinativos por grupo semântico (possibilidade, certeza, apreciação, necessidade e
obrigação), identificados a partir do uso de verbos, adjetivos e/ou advérbios (palavras e/ou
expressões modalizadoras).
Identificação de como utilizar os conhecimentos gerados para solucionar problemas
58
relacionados à interpretação de textos quanto à intencionalidade comunicativa, as informações
veiculadas, os fatos e juízos de valor envolvidos.
Comunicação de fatos e opiniões com a utilização de diferentes linguagens, em meio
digital, incentivando o estudante a criar murais, jornais, portfólios virtuais para publicação de
podcasts, blogs, vlogs, memes, jingles, enquetes, reportagens, artigos de opinião etc. através de
exercícios de criação e/ou retextualização.
Elaboração de um projeto pessoal ou produtivo, de cunho jornalístico e/ou publicitário a
fim de exercer o direito de divulgação de fatos e emissão de opiniões com o cuidado de afastar
o discurso de ódio, distinguindo os limites entre liberdade de expressão e agressão a direitos
constituídos.
59
Ciberespaço e Letramento
- Unidade Curricular Optativa -
Ementa
Estudo dos novos modelos de interação social a partir da informatização da sociedade.
Investigação da linguagem e dos arranjos linguísticos que compõem a comunicação efetiva nos
ambientes digitais. Estudo dos aspectos multissemióticos em textos multimodais e
multimidiáticos. Leitura, análise e produção de textos que promovam reflexões sobre as
transformações trazidas pelas TDICs e pela cibercultura na sociedade contemporânea e suas
interferências no funcionamento da linguagem.
Foco pedagógico
Identificação dos novos modelos de interação social a partir da informatização da sociedade,
observando a linguagem e os arranjos linguísticos que compõem a comunicação efetiva nos
ambientes digitais.
Ampliação de conhecimentos, por meio de leitura de textos do ciberespaço (stop motions,
animes, remixes, videoclipes, fanclipe, web notícias, dentre outros), atentando para aspectos
multissemióticos em textos multimodais e multimidiáticos, bem como as implicações trazidas
pelas novas tecnologias.
Seleção de informações e de fontes confiáveis no momento em que os estudantes são
estimulados a pesquisar sobre os diversos letramentos, incluindo o letramento digital, e quais as
diferenças e características de cada um.
Interpretação, elaboração e uso ético das informações coletadas por meio da leitura crítica
dos gêneros apresentados pelo professor e das pesquisa realizadas pelos estudantes, atentando
para as transformações trazidas pelas TDICs e pela cibercultura na sociedade contemporânea e
suas interferências no funcionamento da linguagem.
Identificação de como utilizar os conhecimentos gerados para solucionar problemas
diversos por meio da sistematização das pesquisas e de todo o aprendizado com uma produção
textual, explorando adequadamente elementos das linguagens multimodal , multissemiótica e
60
multimidiática para estabelecer efetiva comunicação no espaço virtual.
Planejamento, execução e avaliação de uma ação social e/ou ambiental que responda
às necessidades e interesses do contexto como, por exemplo, a produção de textos digitais
que podem ser veiculados no ciberespaço, e que promovam um debate mais amplo para toda a
comunidade escolar quanto ao uso adequado de web notícias, memes, remixes, videoclipes,
entre outros.
ROJO, Roxane; MOURA, Eduardo (org.). Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola Editorial,
2012.
61
Ateliê de Pesquisa
- Unidade Curricular Optativa -
Perfil docente: Professores/as das áreas de Linguagens e suas Tecnologias; Matemática e suas
Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
Eixo(s) Estruturante(s): Processos Criativos.
Ementa
Conceito, procedimentos, objetivos, métodos e técnicas para uma pesquisa; discussão e seleção
de temas e teorias para a investigação. Escrita acadêmica e científica (roteiro, ficha de leitura,
relatório, projeto). Normalização dos trabalhos de pesquisa escolar (orientação sobre consulta e
utilização de sites científicos, fontes bibliográficas, digitais e outras mídias).
Foco pedagógico
Identificação e aprofundamento de um tema ou problema, por exemplo, das culturas
juvenis e outros relacionados à sociedade e ao mundo do trabalho, utilizando argumentos com
bases teóricas para explicar hipóteses e evidências de processos culturais, sociais, políticos e
econômicos ligados às questões levantadas.
Apresentação e difusão de uma ação, produto, protótipo, modelo ou solução criativa,
tais como obras e espetáculos artísticos e culturais, campanhas e peças de
comunicação, programas, aplicativos, jogos, robôs, circuitos, entre outros produtos
analógicos e digitais, para os conhecimentos construídos a partir da identificação e
aprofundamento de um problema, servindo-se de de tecnologias digitais, grupos de estudo,
tutoriais, produções no facebook, instagram, podcast, Google Drive etc.
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SASSERON, L. H. Interações discursivas e investigações em sala de aula: o papel do professor.
In: Ensino por investigação: Condições para implementação em sala de aula. São Paulo:
Cengage Learning, p. 41-61, 2013.
SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 23ª ed. São Paulo: Cortez, 2007.
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Paixão, Razão e Consumo
- Unidade Curricular Optativa -
Ementa
Mobilização de conhecimentos sócio-históricos filosóficos para compreensão, de modo crítico
analítico, da lógica da sociedade de consumo. Problematização da relação entre o ato natural do
consumo e do comportamento consumista. Apropriação do conceito de Desenvolvimento
Sustentável. Investigação acerca da Sociedade de Consumo na Era Digital. Reflexão em torno
da relação Globalização, Mercado e Consumismo. Proposição de ações individuais e/ou
coletivas para intervir sobre problemas de natureza sociocultural e ambiental (gincanas,
exposições, ações comunitárias, oficinas, entre outras).
Foco pedagógico
Diagnóstico da realidade sobre a qual se pretende atuar, incluindo a busca de dados
oficiais e a escuta da comunidade local, visando identificar fatores e elementos que
direcionam os indivíduos a práticas sociais cada vez mais racionais e de pouca afetividade ou
distanciadas do bem estar coletivo a fim de verificar quais os elementos geradores de práticas
insustentáveis no meio ambiente.
Planejamento, execução e avaliação de uma ação social e/ou ambiental que responda
às necessidades e interesses do contexto, apresentando por meio de intervenções
pedagógicas na comunidade escolar, conhecimentos de práticas e ações que possibilitem aos
indivíduos atuarem de maneira mais humana e sustentável.
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Sugestões de referências bibliográficas
BAUMAN, ZYGMUNT. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
___________________. O Mal-estar da Pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editor, 1998
____________________. Vida para o consumo: a transformação das pessoas em
mercadorias. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
BOFF, Leonardo. Sustentabilidade: o que é – o que não é. Petrópolis: Vozes, 2012.
BORGES, M. de L. Razão e Emoção em Kant. Coleção Dissertatio de Filosofia.
Pelotas: Editora e Gráfica Universitária, 2012, p. 184.
LIPOVETSKY, Gilles. A Felicidade Paradoxal: ensaio sobre a sociedade de hiperconsumo. 2007
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Incubadoras de Projetos Sociais
- Unidade Curricular Optativa -
Perfil docente: Professores/as das áreas de Linguagens e suas Tecnologias; Matemática e suas
Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
Eixo(s) Estruturante(s): Processos Criativos; Empreendedorismo.
Ementa
Pesquisa dos interesses, experiências dos estudantes no trabalho em equipe, com comunidade, com
projetos comunitários, quais projetos comunitários conhecem ou ações que podem se tornar um
projeto viável. Realização de leitura e exposição de texto sobre incubadoras de projeto sociais.
Identificação de ações e/ou projetos locais. Elaboração de projetos comunitários e subsídio à
captação de recursos para seu desenvolvimento. Realização de atividades de formação de lideranças.
Articulação de parcerias com instituições de fomento de projetos sociais. Realização de encontros de
trocas de experiências entre estudantes, comunidades e parceiros de fomentos de projetos e
apresentação de experiências de organizações comunitárias exitosas.
Foco pedagógico
Identificação e aprofundamento de um tema ou problema, por meio de leituras de diferentes
tipos de textos, identificando as informações sobre incubadoras de projetos sociais, selecionando e
refletindo criticamente sobre os tipos de incubadoras, as formas de utilização criativa dos recursos
tecnológicos e conhecimentos disponíveis, para fomentar o desenvolvimento de projetos
comunitários ao alcance da comunidade escolar no qual está inserido.
Elaboração e apresentação de um projeto produtivo (uma ação, produto, protótipo, modelo
ou solução criativa, tais como obras e espetáculos artísticos e culturais, campanhas e peças
de comunicação, programas, aplicativos, jogos, robôs, circuitos, entre outros produtos
analógicos e digitais) que fomente e dê visibilidade às ideias dos estudantes, seus interesses e
compromisso com o desenvolvimento da comunidade local nos aspectos cognitivos/intelectuais, de
empreendedorismo, organização social e política com base em princípios de justiça social e
cidadania.
Identificação de potenciais, desafios, interesses e aspirações pessoais, que possibilitem aos
estudantes se adaptarem a diferentes contextos e criarem novas oportunidades para si e para os
outros.
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Análise do contexto externo, inclusive em relação ao mundo do trabalho, no sentido de
aprofundar e desenvolver novos conhecimentos e habilidades ligadas ao mundo do trabalho, à
gestão de iniciativas empreendedoras coletivas e individuais, considerando o ambiente e o bem estar
na sociedade.
Elaboração de um projeto pessoal ou produtivo que promova o autoconhecimento, desenvolva
potencialidades de empreendedorismo e projeto de vida.
Realização de ações-piloto para testagem e aprimoramento do projeto elaborado
individualmente ou em coletivo, envolvendo projetos/empreendimentos pessoais e/ou
comunitários.
Desenvolvimento ou aprimoramento do projeto de vida dos estudantes que fomente o
aprimoramento intelectual e a inserção cidadã de todas e todos da comunidade local com o intuito
de combater as desigualdades sociais.
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Artes Digitais e Ilustração
- Unidade Curricular Optativa -
Ementa
Seleção e experimentação de programas adequados às artes digitais como corel draw, illustrator,
canva e outros, criando imagens, jogos, vetorização e recursos comunicacionais associados a
temas propostos às situações de origem. Interpretação e elaboração de inter-relações entre
imagem e tecnologia, associando- as aos princípios geradores destas linguagens, concepções
técnicas (uso de materiais para construir maquetes, esculturas, objetos), funções da cor, cor luz,
cor pigmento, experiências ópticas, relação cor e espaço, composições geométricas, arquitetura,
outros. Pesquisas de concepções estéticas, culturais, de obras e autores que utilizaram ou se
inspiraram nos elementos da linguagem da física e da matemática para compor suas experiências
artísticas (artistas de renome mundial, nacional e regional das diferentes linguagens artísticas).
Resolução de situações- problema, envolvendo a geometria com ou sem uso de software da
Geometria Dinâmica, possibilitando a visualização geométrica, algébrica e gráfica e a
modelagem matemática. Seleção e mobilização de recursos criativos relacionados à vetorização,
artes e pintura digital. Utilização de programas de vetorização e/ou modelagem 3D, bem como
utilização das artes, pinturas e animações digitais.
Foco pedagógico
Identificação e análise dos efeitos de sentido em discursos materializados nas ilustrações na
vetorização, na animação, nas artes e pintura digitais, a partir de leitura, fruição, reflexão e
produção de imagens por meios analógicos e digitais. Análise crítica das imagens que fazem
parte deste contexto em estudo, com foco nas inter-relações entre imagem e tecnologia,
associando-as aos princípios geradores destas linguagens, concepções técnicas, estéticas,
culturais, sociais e a presença de elementos da linguagem da física e da matemática para compor
as experiências artísticas digitais e analógicas.
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Identificação e aprofundamento dos sistemas de linguagens específicas de cada modalidade
estudada (técnicas expressivas, contextualização histórica etc.) a partir do exercício de leitura e
produção de imagens (visuais, corporais, sonoras, em movimento) em oficinas de criação e sua
metamorfose para a linguagem digital (em programas de vetorização e/ou modelagem 3D,
software de Geometria Dinâmica, corel draw, illustrator, canva e outros) criando imagens, jogos,
vetorização e recursos comunicacionais associados a temas propostos às situações de origem.
Seleção de informações e de fontes confiáveis, utilizando pesquisas bibliográficas acerca
dos discursos materializados em meios digitais e em diferentes linguagens (artísticas, corporais,
verbais e não- verbais), a fim de perceber as imagens como produtos das tensões criadas pelo
meio (relações externas) e os processos mentais internos, observando diferenças entre a posição
subjetiva e as práticas culturais e sociais do olhar.
Levantamento e formulação de hipóteses acerca do papel das artes digitais e da ilustração,
materializadas em diferentes expressões e discursos, presentes nas mídias, no cotidiano, na
comunidade, na publicidade, em templates, lambe-lambe, outdoor, manifestações populares,
apresentações artísticas, intervenções urbanas, entre outros, estimulando os processos criativos
e o levantamento de respostas possíveis para a valorização das linguagens diversas.
Interpretação, elaboração e uso ético das informações coletadas, a partir de leitura crítica,
servindo-se de registros (diário de arte, por exemplo) que podem auxiliar na sistematização do
que foi estudado.
Identificação de possibilidades de relações sócio-histórico-culturais com o cotidiano,
atentando para a consciência crítica quanto aos modos de sistemas de organização, contexto e
veiculação em diferentes mídias e suportes.
Apresentação e difusão de ilustração ou arte digital, criando imagens, jogos, vetorização e
recursos comunicacionais associados a temas propostos às situações de origem, que podem
estar associadas aos registros feitos a partir das pesquisas e interpretações realizadas, atentando
para o quanto as imagens que nos cercam transformam não só o nosso mundo e as nossas
identidades, mas têm um papel cada vez mais importante na construção da realidade social.
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2012 FLUSSER. V. O Mundo Codificado. São Paulo: Cosac & Naify Editora,
2007 LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999.
OLIVEIRA, Andréia Machado; HILDEBRAND,Hermes Renato. Diálogos Entre Arte E
Matemática: De Escher Aos Signos Digitais. 17° Encontro Nacional da Associação
Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas Panorama da Pesquisa em Artes Visuais
(anpap). 19 a 23 de agosto de 2008 – Florianópolis. Disponível em:
http://anpap.org.br/anais/2008/artigos/009.pdf. Acesso em: 12 de ag. de 2021.
SHEINBERG. F. Ser Ilustrador. São Paulo: Editora Gustavo Gili, 2019.
WILLIAMS. R. Manual de Animação: manual de métodos, princípios e fórmulas para
animadores clássicos, de computador, de stop motion e de internet. São Paulo: SENAC
Editora, 2019.
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Cidadania na Era Digital
- Unidade Curricular Optativa -
Ementa
Comparação e reflexão crítica a partir de exemplos concretos, retirados dos meios digitais, das
formas de utilização responsável dos recursos tecnológicos, tendo em conta os princípios
éticos, democráticos e de cidadania. Reconhecimento da cidadania, inclusive no mundo virtual,
enquanto cumprimento de direitos e deveres legalmente estabelecidos. Fundamentação das
ações no mundo digital na segurança pessoal e no respeito ao próximo.
Foco pedagógico
Identificação e aprofundamento de um tema ou problema por meio da leitura de gêneros
digitais, discutindo e refletindo, criticamente, sobre as formas de utilização responsável dos
recursos tecnológicos, promovendo momentos de autoavaliação e de avaliação coletiva, tendo
em conta os princípios éticos, democráticos e de cidadania.
Elaboração e apresentação de um projeto (uma ação, produto, protótipo, modelo ou
solução criativa, tais como obras e espetáculos artísticos e culturais, campanhas e peças
de comunicação, programas, aplicativos, jogos, robôs, circuitos, entre outros produtos
analógicos e digitais) que reconheça a importância da cidadania, especialmente no ambiente
virtual, enquanto cumprimento de direitos e deveres legalmente estabelecidos, fundamentando
ações no mundo digital, na segurança pessoal, no respeito às diversidades, na inclusão, na defesa
e proteção da vida.
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Performance e Espetáculo
- Unidade Curricular Optativa -
Ementa
Mobilização de conhecimentos em torno das linguagens artísticas, seus contextos e práticas de
criação (performance arte, dança performance, teatro performático, performance como
linguagem, performance coletiva, antropológica, autobiográfica, entre outras). Processos de
produção de espetáculos em diversas linguagens artísticas (artes visuais, dança, música e teatro),
utilizando-se de recursos como sonoplastia, iluminação, entre outros. Vivência, socialização e
fruição de linguagens artísticas e/ou corporais, oficinas de criações e experimentações
performáticas, socialização das produções individuais ou coletivas desenvolvidas pelos
estudantes. Relações entre arte, mídia, mercado, política e consumo.
Foco Pedagógico
Identificação e aprofundamento de um tema ou problema relacionado à linguagem
performática e aos elementos integradores desta expressão para destacar o papel do corpo
como principal vetor da linguagem e suas diversas narrativas, dialogando com os hipertextos da
performance e sua multiplicidade estética, sobre o seu caráter híbrido e a fronteira entre as
linguagens. Desenvolvimento da compreensão de processos criativos onde ocorrem o
imbricamento entre arte, mídia, mercado, política e consumo. Pesquisa sobre processos criativos
de artistas visuais que trabalham com a arte da performance- como Hélio Oiticica, Lygia Clark,
Marina Abramovic, Berna Reale, Christina Machado, Paulo Bruscky, Daniel Santiago, entre
outros- e sobre processos alternativos de manifestações cênicas descritos por autores da
vanguarda e de artistas de grupos contemporâneos que utilizam a linguagem performática-
como Antonin Artaud, Renato Cohen, Bob Wilson, Taan Teatro, Grupo Totem, Grupo
EmpreZa, entre outros-, consultando os estudantes, durante todo o percurso, sobre temas de
interesse através de formulários, rodas de diálogos, fruições, oficinas.
Apresentação e difusão de uma ação, produto, protótipo, modelo ou solução criativa a
partir da elaboração de experiências estéticas na linguagem performática ( artes visuais, dança,
música e teatro), sugerindo-se a produção de espetáculos teatrais, e/ou de instalações, objetos
artísticos, audiovisuais, músicas, danças, inspirados na linguagem performática, preocupados
com desenvolvimento de performances individuais e ou coletivas.
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Sobre o alcance das habilidades
Observar se os estudantes: se sentem motivados a participar das atividades, demonstrando
interesse e curiosidade sobre os processos criativos; conseguem elaborar alternativas cênicas
para resolver o problema apresentado/desenvolvido pelos estudantes/professores; realizam
pesquisas e registros das experiências vivenciadas; conseguem expressar sua corporeidade;
comunicam todo o processo investigativo para grupos de indivíduos, servindo-se dos métodos
científicos e empíricos de diferentes áreas do conhecimento.
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Semioses do olhar
- Unidade Curricular Optativa -
Ementa
Seleção e organização de textos multissemióticos, com base em estudos e pesquisas
(bibliográfica, exploratória, de campo, experimental etc.) em diferentes fontes sobre temáticas
relevantes para os estudantes, valorizando os aspectos culturais e plurilinguísticos. Apresentação,
em diferentes mídias, integrando diversas linguagens (verbais, artísticas e corporais), às
produções elaboradas. Estudo do léxico e das relações entre textos literários e outras linguagens
artísticas. Reflexão sobre o processo multissemiótico, levantamento de hipóteses e produção de
sentidos.
Foco pedagógico
Identificação de uma dúvida ou problema a partir da observação do meio, formas, gestos e
imagens, em geral, que provoquem reflexões, induzam a questionamentos, objetivando treinar o
olhar do estudante as diferentes formas de expressão e aos contextos variados de comunicação
Levantamento, formulação e teste de hipóteses, através de rodas de conversa cujas
questões norteadoras das discussões inspirem o estudante a fundamentar ideias e reflexões
provocadas pelo exercício do olhar.
Seleção de informações e de fontes confiáveis utilizando-se de pesquisas (bibliográfica,
exploratória, de campo, experimental etc.) em diferentes fontes sobre temáticas relevantes para
os estudantes, valorizando os aspectos culturais, artísticos e plurilinguísticos.
Interpretação, elaboração de textos que provoquem a reflexão sobre o processo
multissemiótico e produção de sentidos, atentando para o uso ético das informações
coletadas (curadoria responsável). Identificação de como utilizar os conhecimentos
gerados para solucionar problemas diversos de cunho sócio-cultural e/ou ambiental,
servindo-se dos recursos multissemióticos dos textos visuais presentes no meio.
Comunicação de conclusões com a utilização de diferentes linguagens através de
recursos como jornais (impressos ou digitais), podcasts, seminários individuais ou em grupos,
rádio escola dentre outros, valorizando as múltiplas abordagens e diferentes respostas para cada
processo investigativo, servindo-se de diferentes mídias, para integrar diversas linguagens
(verbais, artísticas e corporais) às produções elaboradas.
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Sobre o alcance das habilidades
Observar se os estudantes: participam das atividades demonstrando interesses; sistematizam
informações sobre as linguagens multissemióticas, com base em estudos e pesquisas; exercem a
curadoria responsável, preocupando-se em apresentar informações advindas de fontes
confiáveis, visando fundamentar reflexões e hipóteses sobre a organização, o funcionamento e
os efeitos de sentido presentes em diversos discursos; identificam, nas representações textuais
visuais, pontos de vista e posicionamentos individuais e/ou coletivos; demonstram habilidades
que valorizam e facilitam o trabalho em grupo; citam as fontes dos recursos utilizados na
pesquisa; produzem textos usando diferentes mídias.
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Leitura e Multiculturalidade
- Unidade Curricular Optativa -
Ementa
Reconhecimento dos aspectos e dos valores que explicam comportamentos, crenças e a forma
como diferentes culturas e grupos entendem e explicam a condição humana, suas visões de
mundo, temas e estilos representados em textos literários. Análise da representação das
personagens negras e indígenas em textos literários de diversas autorias. Estudo das estratégias e
dos aspectos polifônicos, colaborativos, híbridos, polissêmicos e intertextuais dos textos
literários. Apreciação e produção de textos artístico- literários que representem vivências
culturais múltiplas e diversas, sobretudo das identidades de autores negros e indígenas
historicamente silenciados. Proposição de vivências culturais para que os estudantes, a partir
dessas experiências, possam expressar-se por meio de diferentes práticas de linguagem.
Foco pedagógico
Diagnóstico da realidade, a partir da checagem entre os estudantes sobre as leituras que eles
estão acostumados a acessar, levando-os a refletir sobre as temáticas, estilos e linguagens
literárias presentes nas obras.
Ampliação de conhecimentos com a apresentação de obras de diferentes linguagens
artístico-literárias por meio de fruição, reflexão crítica e vivências que promovam novas
perspectivas e diversas formas de se compreender o mundo e as culturas, sobretudo as
sócio-historicamente marginalizadas, com representação das personagens negras e indígenas em
textos literários de autorias diversas.
Identificação e estudo das estratégias e dos aspectos polifônicos, colaborativos, híbridos,
polissêmicos e intertextuais dos textos literários, mapeando os suportes onde são mais
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veiculadas essas obras literárias e como é possível dar voz e espaço aos autores negros e
indígenas historicamente silenciados.
Planejamento e execução de uma ação social (individual e/ou coletiva) que promova a
intervenção social, artístico-cultural na perspectiva da multiculturalidade, visando colaborar com
a reflexão acerca da sua cultura e a do outro, fortalecendo o convívio democrático e respeitoso
com a diversidade cultural e despertando uma consciência de justiça e igualdade social, por
meio da criação de textos, vídeos, músicas, entre outros.
Apresentação e difusão de uma ação, tais como obras e espetáculos artísticos e
culturais, entre outros produtos analógicos e digitais, que demonstrem para outros colegas
da comunidade escolar que a pluralidade de saberes e culturas deve ser ferramenta para o
combate a toda e qualquer forma de preconceito, ampliando o repertório/domínio pessoal
sobre o funcionamento e os recursos da(s) língua(s) ou da(s) linguagem(ns), fortalecendo o
convívio democrático e respeitoso com a diversidade cultural e promovendo uma consciência
de justiça e igualdade social.
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Espanhol em Foco
- Unidade Curricular Optativa -
Ementa
Estudo e análise de discursos autênticos provenientes de diferentes países de língua espanhola,
veiculados em diversos suportes e mídias. Reconhecimento das marcas linguísticas próprias da
língua espanhola. Identificação dos recursos e mecanismos linguísticos específicos do gênero.
Compreensão dos textos (re)produzidos em diversos âmbitos do convívio social (familiar,
profissional, comercial, científico, religioso, tecnológico, entre outros) e compreensão dos seus
efeitos de sentido.
Foco Pedagógico
Identificação de uma dúvida, questão ou problema relacionado à língua espanhola.
Levantamento, formulação e teste de hipóteses a partir da leitura de textos
em espanhol (re)produzidos em diversos âmbitos do convívio social.
Seleção de informações e de fontes confiáveis que proporcionem ao estudante reflexão e
pensamento crítico acerca das marcas linguísticas da língua espanhola.
Interpretação, elaboração e uso ético das informações coletadas em textos elaborados
em espanhol e veiculados em diversos suportes e mídias.
Identificação de como utilizar os conhecimentos gerados com resultados obtidos por
meio do estudo da língua espanhola.
Comunicação de conclusões acerca de questões relacionadas à língua espanhola.
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Sugestões de referências bibliográficas
KLEIMAN, A. B. Agenda de pesquisa e ação em Linguística Aplicada: problematizações. In:
MOITA LOPES, L.P. (Org.). Linguística Aplicada na Modernidade Recente: Festschrift para
Antonieta Celani. São Paulo:Parábola, 2013. p 39-58.
PAIVA, V. L. M. O. Manual de pesquisa em estudos linguísticos. São Paulo: Parábola, 2019.
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