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Diisb4 - Quelimane - Final 12 11 2020
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Diisb4 - Quelimane - Final 12 11 2020
DIAGNÓSTICO INTEGRADO DE
INFRAESTRUTURAS E SERVIÇOS
BÁSICOS PARA OS MUNICÍPIOS DA
PROVÍNCIA DE ZAMBÉZIA
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO
MUNICÍPIO DE QUELIMANE
DIAGNÓSTICO INTEGRADO DE
INFRAESTRUTURAS E SERVIÇOS
BÁSICOS PARA OS MUNICÍPIOS DA
PROVÍNCIA DE ZAMBÉZIA
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO
MUNICÍPIO DE QUELIMANE
PROJECTO Nº DOCUMENTO
Nº
19002-A 4
FICHA TÉCNICA
República de Moçambique
Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos
Projecto de Desenvolvimento Urbano e Local
____________________________________________________________________
Edição: Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos; Ministério da Terra e
Ambiente
Apoio Técnico: Dinis Moreno, Faizal Julaya, Armando Paulino, Hafido Abacassamo, Lazaro
Matlava, Tomás Banze, Hugo Chissaque, Augusto Macie, Tânia Daúde, Arcénio Manjate,
Assistência Técnica Metodológica: Maria Sofia dos Santos, Adérito Wetela, Adelino da
Revisão e Controlo de Qualidade: Márcia Oliveira, Ângelo Benesse, Lázaro Matlava, Olga
Tiragem: 03 Exemplares
Edição: Única
INDICE
Lista de abreviaturas e acrónimos .............................................................. 1
INDICE .................................................................................................. 3
INDICE DE TABELAS ................................................................................ 7
INDICE DE FIGURAS .............................................................................. 10
A. INTRODUÇÃO .................................................................................. 14
B. OBJECTIVOS E CONTEÚDOS DO RELATÓRIO .......................................... 15
C. METODOLOGIA PARA LEVANTAMENTO DE CAMPO ................................... 16
D. ETAPAS E IMPACTO DAS ACTIVIDADES REALIZADAS .............................. 17
E. LEVANTAMENTOS DE DADOS E BASE CARTOGRÁFICA ............................. 18
1. Base Cartográfica ................................................................................. 18
2. Uso do Solo e Instrumentos de Ordenamento Territorial ........................................ 20
3. Sistemas de Abastecimento de Água ............................................................. 23
4. Saneamento ....................................................................................... 25
5. Protecção contra Erosão e Contenção de Encostas e Taludes .................................... 27
6. Sistema Viário, Acessibilidade e Mobilidade .................................................... 27
7. Resíduos Sólidos .................................................................................. 28
8. Energia Eléctrica, Iluminação Pública e Electrificação Domiciliária ............................ 29
9. Mercados e feiras ................................................................................. 30
F. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ACTUAL ................................................... 32
1. Enquadramento e Caracterização Geral .......................................................... 32
1.1. Limites da Autarquia e Divisão Administrativa ................................ 32
1.2. Demografia .............................................................................. 36
1.3. Planeamento Urbano .................................................................. 41
2. Caracterização das Infra-estruturas e Serviços Básicos .......................................... 59
2.1. Abastecimento de Água .............................................................. 59
2.2. Saneamento Básico e Drenagem de Águas Pluviais e Residuais ......... 84
2.3. Protecção Contra a Erosão e Contenção de Encostas e Taludes.........106
2.4. Sistema Viário, Acessibilidade e Mobilidade ...................................112
2.5. Resíduos Sólidos ......................................................................131
2.6. Energia Eléctrica, Iluminação Pública e Electrificação ......................152
2.7. Mercados e Feiras .....................................................................163
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 4
INDICE DE TABELAS
Tabela 1 Informação secundária levantada a nível local relativa à base cartográfica ................. 20
Tabela 2 Fontes de Informação Secundária levantadas relativas aos Instrumentos de ordenamento
territorial ................................................................................................ 21
Tabela 3 Fontes de Informação Primária levantadas relativas aos Instrumentos de ordenamento
territorial ................................................................................................ 22
Tabela 4 Fontes de Informação Secundária levantadas a nível local relativa ao Abastecimento de água
.......................................................................................................... 23
Tabela 5 Fontes de Informação Secundária Levantada a nível local relativas ao Saneamento ....... 25
Tabela 6 Fontes de Informação Secundária levantadas a nível local relativas a protecção contra erosão
.......................................................................................................... 27
Tabela 7 Fontes de Informação Secundária levantadas a nível local relativas ao Sistema Viários,
Mobilidade e Acessibilidade ........................................................................... 28
Tabela 8 Fontes de Informação Secundária levantadas a nível local relativa aos resíduos sólidos ... 29
Tabela 9 Fontes de Informação Secundaria levantadas a nível local relativas à Electricidade ....... 30
Tabela 10 Fontes de Informação Secundaria levantadas a nível local relativas a Mercados e Feiras 31
Tabela 11 Divisão administrativa da Cidade de Quelimane ........................................... 35
Tabela 12 População por Bairros e Densidade Populacional da Autarquia de Quelimane ........... 38
Tabela 13 Mudanças de cobertura do solo em Quelimane, 1984-2015 (fonte: PLA, 2016) .......... 44
Tabela 14 Uso do solo da Cidade de Quelimane (fonte: PEU, 2015) ................................. 51
Tabela 15 Comparação dos dados principais sobre o sistema de Abastecimento de Água da Cidade de
Quelimane (SAACQ) entre os anos 2001 e 2017 ...................................................... 60
Tabela 16 Capacidade de captação do SAACQ ....................................................... 64
Tabela 17 Capacidade máxima de distribuição dimensionada do SAACQ e a capacidade de
distribuição conforme a capacidade máxima de captação ............................................. 65
Tabela 18 Categorias de consumidores por bairro na Cidade de Quelimane ......................... 67
Tabela 19 Volume necessário para cobertura de abastecimento de água em 2019, segundo o quadro
legal em vigor .......................................................................................... 68
Tabela 20 Grau de cobertura de água potável no bairro Icídua. ....................................... 72
Tabela 21 Investimentos realizados durante os últimos anos no SAACQ. ............................ 78
Tabela 22 População em 2019 e volume de distribuição com 25 % de perdas ....................... 79
Tabela 23 Preços de água potável no SAACQ gerido pelo FIPAG.................................... 79
Tabela 24 Potenciais receitas do SAACQ com 100%no período de um ano de água facturada e 25%
de perdas na distribuição ............................................................................... 80
Tabela 25 Relação entre receitas e cobertura, e perdas de água no SAACQ .......................... 80
Tabela 26 Indicadores do funcionamento do SAACQ gerido pelo FIPAG ........................... 81
Tabela 27 Comparação do empenho do FIPAG (delegação Quelimane) em 2005 e 2019. ........... 82
Tabela 28 Resumo das auscultações em três bairros sobre o abastecimento de água. ................ 84
Tabela 29 Critérios para o estabelecimento da actual e futura capacidade de drenagem ............. 93
Tabela 30 Infra-estruturas do SDAP na Cidade de Quelimane ........................................ 94
Tabela 31 Cobertura do SDAP na Cidade de Quelimane.............................................. 95
Tabela 32 Os objectivos da ENASU traduzidos em metas para a Cidade de Quelimane ............ 96
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 8
Tabela 33 Saneamento nas zonas periurbana na Cidade de Quelimane (MCC, 2016) ................ 97
Tabela 34 Quadro de investimentos no SDAP de Quelimane 2012-2013............................104
Tabela 35 Investimento no Programa de Saneamento Urbano .......................................104
Tabela 36 Enquadramento do Sector de Saneamento no Orçamento do Funcionamento do CMCQ 104
Tabela 37 Resumo das auscultações junto às populações de três bairros do CMCQ ................106
Tabela 38 Rede de estradas do Município de Quelimane ............................................114
Tabela 39 Caracterização do revestimento do pavimento da rede de estradas do Município de
Quelimane .............................................................................................120
Tabela 40 Condição geral da rede de estradas do Município de Quelimane .........................121
Tabela 41 Caracterização do estado de conservação da rede viária principal ........................122
Tabela 42 Caracterização do revestimento da rede de estradas principais ...........................122
Tabela 43 Caracterização da condição geral das estradas secundárias ...............................123
Tabela 44 Caracterização do tipo de revestimento da rede secundária ...............................123
Tabela 45 Caracterização da condição geral das estradas terciárias ..................................124
Tabela 46 Caracterização do revestimento do pavimento da rede de estradas terciárias ............125
Tabela 47 Dotações orçamentais para programas de estradas nos últimos 4 anos (Fonte: Fundo de
Estradas, Maputo, levantamento de campo 2019). ...................................................129
Tabela 48 Equipamentos afectos à gestão de resíduos do Município de Quelimane ................134
Tabela 49 Nível de cobertura entre 2011 e 2013 (fonte: Dias, S. e Socre, F.) .......................136
Tabela 50 Localização e número de contentores de 6m3 e silos elevados ...........................136
Tabela 51 Quadro das infra-estruturas eléctricas que alimentam a Cidade de Quelimane ...........154
Tabela 52 Localização de subestações intermédias e suas características ...........................159
Tabela 53 Linhas de distribuição de energia eléctrica de média tensão ..............................159
Tabela 54 Relação de consumidores de energia eléctrica por Subestação (Fonte: Aurecon, Junho
2017)...................................................................................................160
Tabela 55 Nº de vendedores formais e informais, dentro e fora do mercado ........................167
Tabela 56 Relação da qualificação técnico-profissional com as habilitações académicas ...........178
Tabela 57 Distribuição dos técnicos por sector de afectação habilitações académicas e relação com a
qualificação técnico-profissional ......................................................................179
Tabela 58 Estimativas de custo de obras de reabilitação de estradas principais .....................188
Tabela 59 Estimativas de custo de obras de reabilitação de estradas secundárias ...................189
Tabela 60 Estimativas de custo de obras de reabilitação de estradas Terciárias .....................189
Tabela 61 Estimativas de custo de obras de reabilitação de estradas.................................190
Tabela 62 Estimativa de custo optimizado para a reabilitação das estradas..........................190
Tabela 63 Estradas a reabilitar fora dos limites do município no âmbito da expansão da rede viária
.........................................................................................................191
Tabela 64 Perspectiva de Reabilitação de Estradas Principais no âmbito de expansão da rede viária
.........................................................................................................191
Tabela 65 Perspectiva de Reabilitação de Estradas Secundárias no âmbito de expansão da rede viária
.........................................................................................................192
Tabela 66 Perspectiva de Reabilitação de Estradas Terciárias no âmbito de expansão da rede viária
.........................................................................................................192
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 9
Tabela 67 Estimativas de custo de manutenção anual da rede viária municipal nas condições actuais
.........................................................................................................193
Tabela 68 Relação de obras de arte e respectivos custos aproximados ..............................196
Tabela 69 Sumário dos custos de obras necessárias na rede viária do Município de Quelimane ....196
Tabela 70 Previsão de fluxo de caixa dos fundos provenientes do Fundo de Estradas ..............197
Tabela 71 Proposta de indicadores de referência da rede viária para o período 2019-2030 .........197
Tabela 72 Necessidade de Agua potável em 2030 ....................................................199
Tabela 73 Futuro crescimento e expansão da Cidade de Quelimane .................................202
Tabela 74 População nas zonas de expansão durante o período de 2019-2030. .....................203
Tabela 75 Futuras necessidades de água potável por Posto Administrativo e Zona de Expansão ...203
Tabela 76 População da Cidade de Quelimane no ano 2030 .........................................211
Tabela 77 Infra-estruturas de saneamento necessário no ano 2030 ..................................212
Tabela 78 Cronograma de implementação para contenção de encostas ..............................214
Tabela 79 – Estimativa da produção de resíduos .....................................................215
Tabela 80 - Projecção da produção de resíduos ......................................................217
Tabela 81 - Cronograma de proposta de acções resíduos sólidos ....................................218
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 10
INDICE DE FIGURAS
Figura 1 Comparação dos limites dos Bairros da Cidade de Quelimane segundo o INE e o PEUCQ de
2015 .................................................................................................... 19
Figura 2 Enquadramento regional .................................................................... 32
Figura 3 Enquadramento Geográfico da Cidade de Quelimane Fonte ............................... 32
Figura 4 Ligacoes de Quelimane as autarquias da província da Zambézia .......................... 33
Figura 5 Imagem cidade de Quelimane nos anos sessenta do seculo passado ........................ 33
Figura 6 Imagem oblíqua da cidade de Quelimane no ano 2019 ...................................... 34
Figura 7 Divisão administrativa da Cidade de Quelimane ............................................ 35
Figura 8 Pirâmide Etária da População de Quelimane ............................................... 36
Figura 9 Ranking da população e densidade populacional por bairros .............................. 39
Figura 10 Áreas com Planos de Atalhonamento na Cidade de Quelimane............................ 42
Figura 11 Exemplo de um plano de parcelamento do Município de Quelimane, Bairro de Ivagalane,
.......................................................................................................... 43
Figura 12 Rio Chipaca em 2002 à esquerda e em 2019 à direita ...................................... 43
Figura 13 Áreas comerciais no município ............................................................. 46
Figura 14 Áreas industriais no município .............................................................. 46
Figura 15 Zonas de agro-pecuária e de pomar ......................................................... 47
Figura 16 Habitação convencional à esquerda vs. Habitação tradicional à direita .................... 47
Figura 17 Abate do mangal à esquerda e erosão hídrica à direita ..................................... 48
Figura 18 Enquadramento geográfico das zonas com áreas de riscos assinalados a cor-de-rosa ..... 49
Figura 19 Mapa de uso do solo da Cidade de Quelimane, PEUCQ, 2015 ............................ 50
Figura 20 Escola Secundária Geral de Coalane (esquerda) e EPC Samora Machel-Micajune (direita)
.......................................................................................................... 52
Figura 21 Escola Primaria do 1 e 2 Graus de Quelimane (esquerda) e Escola Secundária Eduardo
Mondlane-Floresta (direita) ........................................................................... 52
Figura 22 Localização dos Estabelecimento de ensino na Autarquia ................................. 53
Figura 23 Hospital Provincial de Quelimane, ......................................................... 53
Figura 24 Distribuição dos Serviços de Saúde na Autarquia, ......................................... 54
Figura 25 Campo de futebol à esquerda vs. praça pública à direita ................................... 55
Figura 26 Porto de Quelimane ......................................................................... 55
Figura 27 Cemitério municipal à esquerda vs. cemitério familiar à direita ........................... 56
Figura 28 Sistema de Abastecimento de Água da Cidade de Quelimane ............................. 60
Figura 29 Planta ilustrativa Sistema de Abastecimento de Água da Cidade de Quelimane e suas áreas
de influência na rede ................................................................................... 61
Figura 30 Estacão de captação na Lagoa Namita em Licuári com os reservatórios e ETA.. ......... 62
Figura 31 Reservatório e a torre de pressão no CD de Sampene. ..................................... 63
Figura 32 Esquema do Sistema de abastecimento de água à Cidade de Quelimane .................. 64
Figura 33 Fluxo (no regime contínuo) de água potável da fonte até aos bairros, em litros por segundo.
.......................................................................................................... 66
Figura 34 Situação da pressão da água na rede de distribuição do SAACQ, onde: ................... 69
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 11
Figura 75 Gráfico ilustrativo da proporção dos diversos tipos de revestimento do pavimento ......122
Figura 76 Gráfico ilustrativo da condição das estradas secundárias .................................123
Figura 77 Gráfico ilustrativo do tipo de revestimento da rede viária secundária municipal ........124
Figura 78 Gráfico ilustrativo da condição das estradas terciárias ....................................124
Figura 79 Oficina de bicicletas ........................................................................126
Figura 80 imagens das estradas onde se inserem as obras de arte destruídas em más condições ....127
Figura 81 - Proposta de organigrama da EMUSA ....................................................132
Figura 82 – Distribuição de pontos de deposição (contentores de 6m3 e silos elevados) no município
.........................................................................................................137
Figura 83 - Pontos de deposição, 2012 (fonte: PGIRSU, 2013) ......................................137
Figura 84 - Localização de cestos metálicos (papeleiras) (fonte: Relatório final Quelimane Limpa,
2019)...................................................................................................138
Figura 85 – Resíduos descartados ao longo das vias do Município ..................................138
Figura 86 – Deposição de resíduos na lixeira a céu aberto ...........................................140
Figura 87 - Locais de deposição final identificados em 2013 (fonte: PGIRSU, 2013) ..............141
Figura 88 Acção de conscientização na Av. Maputo, Zero-Zero, SunLight e no Triângulo; Fonte
CMCQ, 2019 ..........................................................................................146
Figura 89 Outdoor de Conscencitazação à direita e ao lado direito lixo depositado em lugar impróprio
.........................................................................................................147
Figura 90 - Distribuição de custos operacionais do sector responsável pela gestão de resíduos
(FONTE: PGIRSU) ...................................................................................148
Figura 91 - Evolução da cobertura de serviço e sustentabilidade económica (fonte: PGIRSU, 2013)
.........................................................................................................149
Figura 92 Rede actual de energia eléctrica da Cidade de Quelimane (Fonte, Aurecon, Junho 2017)
.........................................................................................................161
Figura 93 Organização do Sector de Mercados e Feiras..............................................163
Figura 94 Mercados Aquima e Brandão de Quelimane ..............................................164
Figura 95 Localização de Mercados na Cidade de Quelimane .......................................165
Figura 96 Mercado Formal e Informal ................................................................166
Figura 97 Material Tipo de Mercados Municipais de Quelimane (Mercado do FAEZA), 2020, Fonte
CMCQ .................................................................................................166
Figura 98 Extensão do Mercado Central com a Secção de Reparação de Motorizadas e bicicletas166
Figura 99 Vendedora Fora do Mercado (esquerda) e Mercado do FAEZA ampliado para receber
vendedores fora do Mercado (direita) .................................................................167
Figura 100 Máquina do Sistema electrónico de cobrança de taxas...................................168
Figura 101 Organigrama do CM de Quelimane-1 ....................................................172
Figura 102 Organograma do CM de Quelimane-2 ...................................................172
Figura 103 Qualificação académica do pessoal .......................................................173
Figura 104 Qualificação profissional do quadro de pessoal ..........................................173
Figura 105 Distribuição do pessoal pelos sectores ...................................................174
Figura 106 Distribuição do pessoal contratado por sectores .........................................175
Figura 107 Qualificação do pessoal contratado .......................................................175
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 13
A. INTRODUÇÃO
A Consultoria teve o seu arranque a 29 de Julho 2019, tendo já sido elaborados e aprovados
pelo GPDUD:
Objectivos do Relatório
Por fim o relatório inclui os resultados do processo de auscultação para validação dos
resultados do diagnóstico efectuado.
Conteúdos do Relatório
1. Base Cartográfica
A informação relativa à base Cartográfica foi fornecida pelo sector autárquico de Planeamento
Urbano, que é responsável pela área do Cadastro. Este sector possui capacidade técnica para a
produção e processamento da informação recolhida.
Os dados recolhidos para a produção da cartografia de base foram fornecidos pela Autarquia
da Cidade de Quelimane. Todavia, o mapa partilhado com a equipa de levantamento de dados
foram preparados pela empresa que foi responsável pela produção dos Mapas (com base em
levantamentos de campo) no âmbito da elaboração do Plano de Estrutura Urbana de Quelimane
(PEUCQ) de 2015 em parceria com o Município. Nos anos subsequentes ao PEUCQ a
Autarquia não procedeu à actualização de dados.
Figura 1 Comparação dos limites dos Bairros da Cidade de Quelimane segundo o INE e o
PEUCQ de 2015
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 20
Foi partilhada a versão electrónica do PEU de Quelimane de 2015. Embora exista a informação
de que a sua elaboração não foi concluída, a Autarquia informou que usa este instrumento.
Vide tabela abaixo com os detalhes dos instrumentos.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 21
A equipa de campo fez a recolha dos documentos e dados secundários disponíveis relativos ao sistema de abastecimento de água, para a Autarquia
de Quelimane, conforme a Tabela 4.
Tabela 4 Fontes de Informação Secundária levantadas a nível local relativa ao Abastecimento de água
Entidade Relatórios e Estudos Documentos Mapas Específicos
responsável Título Entidade Responsável Ano de Formato Reguladores Título Responsável Formato Escala Ano de
pelos Produç pela Produção
Serviços e ão elaboração
Natureza
Jurídica
FIPAG – Cadastro Técnico dos Sistemas de Abastecimento de Água; FIPAG 2017 PDF Código de Mapa da DNDT/MIC Shapefiles 1:50 000 2015
Empresa Região Centro Postura rede de OA
Pública1 FIPAG five cities network expansion project DHV/SEED 2001 Word Municipal da localizaçã Município da
Large piped Systems and provincial capitals revised- M.Baker Jr; US Army Corps of 2006 PDF Autarquia da o de poços Cidade de
A Vereação Technical/Operational review and interim report to Millennium Engieers Cidade de e furos Quelimane
de Infra- Challenge Corporation (MCC) Mozambique Water& Quelimane
estruturas Sanitation Project 2015
da Kick off meeting; 3 cities FIPAG 2019 PDF
Autarquia Zambezi Strategic plan for water resources ZAMCO 2019 PDF
de Esquema do Sistema de Abastecimento de Água de Quelimane FIPAG-Área Operacional de
Quelimane Quelimane
tutela este Estudo de Viabilidade, Avaliação de Impacto Ambiental e MCA – Cowi Austral 2010 Word
sector Social, desenho e Supervisão de Obras de Abastecimento de
água das Três Cidades: Pemba, Nampula e Quelimane.
Diagnóstico de Necessidades e Gaps de Capacidades nas Parceria Portuguesa para Água PDF Esquema FIPAG Shapefiles Adimens
Entidades Gestoras de Serviços de Água de ional
Elaboração do Plano Estratégico para a utilização e MOPHRH & DNGRH (Coba, 2017 PDF Abasteci
desenvolvimento da bacia hidrográfica do Rio Zambeze Consultec, Salomon Lda.) mento de
An Assessment of Demand in Maputo and Quelimane SAWA 1997 Água
Beneficiary consultations undertaken from 1996 to 1998 in the Second National Water 1998 Fontes de FIPAG Shapefiles 1:50 000 2016
five major urban centres of Mozambique: Maputo, Quelimane, Development Project abastecim
Beira, Nampula and Pemba
1 A gestão do sector da Água está em processo de transição do FIPAG para a AIAS e este ainda não recebeu toda a documentação.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 24
Strategic Sanitation Plans (SSP) for 7 Municipalities, prepared JV Lahmeyer International et al 2004 ento de
under the First National Water Development Project for Ministry of Public Works and água
Housing, National Directorate of
Water
4. Saneamento
A equipa de campo fez a recolha dos documentos e dados secundários disponíveis relativos ao saneamento na Autarquia de Quelimane, conforme
a Tabela 5.
Fontes de informação secundária levantadas a nível local relativas à erosão e contenção de encostas e taludes
A equipa de campo fez a recolha dos documentos e dados secundários disponíveis relativos à erosão e contenção de encostas e taludes, na Autarquia
de Quelimane, conforme a Tabela 6.
Tabela 6 Fontes de Informação Secundária levantadas a nível local relativas a protecção contra erosão
Entidade Projectos e Relatórios e Documentos Mapas Específicos
responsável Programas Estudos Reguladores Titulo Responsável Formato Escala Ano de Produção
pelos pela
Serviços e elaboração
Natureza
Jurídica
Vereação de PDA – PDA – Código de n/a n/a n/a n/a n/a
Construção e 2012/2013 2012/2013 Postura
Urbanização, Municipal da
Conselho Autarquia da
Autárquico Cidade de
da Cidade de Quelimane
Quelimane (2005)
Fonte: Cowi, Levantamento de campo, 2019
Fontes de informação secundária levantadas a nível local relativas à rede viária, acessibilidade e mobilidade
A equipa de campo fez a recolha dos documentos e dados secundários disponíveis relativos ao sistema viário, acessibilidade e mobilidade na
Autarquia de Quelimane, conforme a Tabela 7.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 28
Tabela 7 Fontes de Informação Secundária levantadas a nível local relativas ao Sistema Viários, Mobilidade e Acessibilidade
Entidade Projectos e Relatórios e Documentos Mapas Específicos
responsável Programas Estudos Reguladores Título Responsável pela Formato Escala Ano de
pelos Serviços elaboração Produção
e Natureza
Jurídica
ANE (Estradas PDA - 2011 n/a Código de Mapa CMCQ em Shapefiles e 1:50 2015
Nacionais) Postura da rede colaboração com o PDF 000
Municipal da viária MTADER
Autarquia de Autarquia da
Quelimane Cidade de
Vereação de Quelimane
Infra- (2017)
estruturas
(Estradas
Locais)
Fonte: Cowi, levantamento de campo 2019
7. Resíduos Sólidos
Fontes de informação secundária levantadas a nível local relativas à gestão de resíduos sólidos
A equipa de campo fez a recolha dos documentos e dados secundários disponíveis relativos à gestão de resíduos sólidos na Autarquia de Quelimane,
conforme a Tabela 8.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 29
Tabela 8 Fontes de Informação Secundária levantadas a nível local relativa aos resíduos sólidos
Entidade Projectos e Relatórios e Documentos Mapas Específicos
responsável Programas Estudos Reguladores Titulo Responsável Formato Escala Ano de
pelos pela Produção
Serviços e elaboração
Natureza
Jurídica
Empresa n/a Quelimane Estatutos n/a n/a n/a n/a n/a
Municipal Limpa- Gerais da
de Relatório EMUSA
Saneamento Narrativo 2014;
(EMUSA) intercalar, - Código de
Empresa 2017; Postura
Pública - Quelimane Municipal
100 dias – da
sem data Autarquia
da Cidade
de
Quelimane
2005;
- Boas
Práticas na
área de
gestão, sem
data.
A equipa de campo fez a recolha dos documentos e dados secundários disponíveis relativos à energia eléctrica, iluminação pública e electrificação
domiciliária na Autarquia de Quelimane, conforme a Tabela 9.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 30
9. Mercados e feiras
Fontes de informação secundária levantadas a nível local relativas a mercados e feiras
A equipa de campo fez a recolha dos documentos e dados secundários disponíveis relativos a mercados e feiras na Autarquia de Quelimane,
conforme a Tabela 10.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 31
Tabela 10 Fontes de Informação Secundaria levantadas a nível local relativas a Mercados e Feiras
A fotografia mostra a Cidade com a plataforma ao longo do rio Bons Sinais, onde a Cidade foi
construída com uma malha rectangular de estradas. A plataforma localizada a uma distância
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 34
É visível a rede de estradas que marca a cidade antiga, mas também a expansão com um
ordenamento espontâneo. A Cidade encontra-se claramente confinada entre os pântanos com
água salina. A pressão do crescimento populacional era e é tão grande que as populações
entraram nas planícies de maré. À esquerda, na parte frontal da figura 4 é visível o Bairro Novo,
onde as casas encontram se nas áreas que estão sob influência de marés. Tudo indica que o
espaço territorial da Cidade de Quelimane está superlotado onde, para muitos munícipes, já
não há lugar para uma vida digna. No capítulo H deste relatório serão apresentadas propostas
de expansão da Cidade para aliviar a superlotação e criar espaço para um futuro crescimento.
A cidade está administrativamente dividida em cinco (5) postos administrativos urbanos, que
por sua vez subdividem-se em 52 Bairros2 conforme listado na tabela abaixo e ilustrado na
figura seguinte:
2Alguns Bairros da cidade de Quelimane foram redimensionados entre os anos 2012 e 2015 (ex. Saguar, Coalane, Micajune,
Santagua, Floresta e Aeroporto) com alteração dos respectivos nomes. Este processo requer uma actualização dos limites
destes bairros. Os novos limites destes bairros ainda não foram alvo de levantamento topográfico.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 36
1.2. Demografia
Dados do INE (2017) indicam que a população da Autarquia de Quelimane tem ligeiramente
mais mulheres (51.6%) do que homens (48.4%), e é uma população maioritariamente jovem
com 48.9% de habitantes com idades compreendidas entre 15-44 anos e apenas 10.4% com
idade superior a 65 anos. Estes dados são apresentados na figura seguinte.
90 - 94
75 - 79
60 - 64
Idade
45 - 49
30 - 34
15 - 19
0-4
-20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20
Percentagem
HOMEM MULHER
Treze anos depois, em 2030 projecta-se que a população tenha aumentado para um total de
339,338 habitantes, equivalente a um aumento de cerca de 37% da população da autarquia em
13 anos. Isto é sumarizado na Tabela 12 abaixo.
3 Dados retirados do Manifesto de 2018, referentes à População de 2016, obtidos no levantamento de campo Agosto 2019.
Ainda não estão disponíveis os dados definitivos do Recenseamento Geral da População e Habitação de 2017, por bairros.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 37
autarquia são Saguar A e Chirangano. Os bairros menos populosos são Ivagalane, Piloto,
Inhangome, 24 de Julho, Murropué e Migano.
O gráfico seguinte ilustra o ranking dos bairros por população e a relação com a densidade
populacional. Excepto para os Bairros Saguar A e Chirangano, que têm uma densidade
populacional relativamente elevada em relação ao peso da população residente, no geral os
bairros mais densamente povoados são os que têm maior expressão demográfica (Tabela 12).
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 38
Densidade
Pop. Pop.
População Populacion
Nr. Bairro Area (ha) Estimada em Projectada
2007 População al
2019 para 2030
2017 (hab/Km2)
1 1° de Maio 1,946 2,485 29.16 8,523 2,610 3,415
2 24 de Julho 1,272 1,624 30.92 5,254 1,706 2,232
3 Aeroporto A e B 9,382 11,982 150.93 7,939 12,582 16,466
4 Chirangano 4,162 5,315 14.27 37,247 5,582 7,305
5 Filipe Samuel Magaia 1,881 2,402 62.95 3,816 2,523 3,301
6 Kansa 2,535 3,237 32.06 10,098 3,400 4,449
Posto
7 Liberdade 4,546 5,806 94.91 6,117 6,097 7,979
Administrati
8 Mapiazua 2,691 3,437 26.01 13,213 3,609 4,723
vo Urbano 1
9 Piloto 855 1,092 12.23 8,928 1,147 1,501
10 Popular 2,533 3,235 20.77 15,575 3,397 4,446
11 Saguar A 11,868 22.64 52,415 12,463 16,310
12 Saguar B 9,293 0 13.15 - 0 0
13 Sinacura 2,959 3,779 35.61 10,612 3,968 5,193
14 Torrone Velho 4,582 5,852 23.84 24,545 6,145 8,042
15 Coalane II A 16,234 75.97 21,368 17,048 22,311
12,712
16 Coalane II B 0 155.54 - 0 0
17 Icidua 9,084 11,601 648.83 1,788 12,183 15,943
18 Ivagalane 358 457 820.42 56 480 628
Posto
Administrati 19 Janeiro 7,012 8,955 40.17 22,293 9,404 12,307
vo Urbano 2 20 Murropue 1,275 1,628 280.65 580 1,710 2,238
21 Torrone Novo 6,207 7,927 54.78 14,470 8,324 10,894
22 7 de Abril 5,772 7,371 132.1 5,580 7,741 10,130
23 Sangariveira 1,692 2,161 202.46 1,067 2,269 2,970
24 Mirazane 0 1,982.87 - 0 0
25 Acordo de Lusaka A 4,367 5,577 28.6 19,500 5,857 7,665
26 Acordo de Lusaka B 5,634 7,195 97.22 7,401 7,556 9,888
27 Coalane 1 2,417 3,087 14.51 21,273 3,241 4,242
Posto 28 Cololo 3,381 4,318 59.96 7,201 4,534 5,934
Administrati 29 Sampene 4,626 5,908 247.11 2,391 6,204 8,119
vo Urbano 3 30 Samugue 3,582 4,575 20.3 22,535 4,804 6,287
31 1 de Maio A 3,169 4,047 34.1 11,868 4,250 5,562
32 1 de Maio B 3,764 4,807 36.16 13,294 5,048 6,606
33 25 de Setembro 1,797 2,295 32.9 6,975 2,410 3,154
34 3 de Fevereiro 1,938 2,475 25.67 9,642 2,599 3,401
35 Brandão 5,903 7,539 41.81 18,031 7,917 10,360
36 Floresta A 8,918 165.92 5,375 9,365 12,256
6,983
37 Floresta B 0 312.95 - 0 0
38 Inhangome 1,009 1,289 375.38 343 1,353 1,771
39 Manhaua A 10,622 13,565 74.87 18,118 14,245 18,643
Posto 40 Manhaua B 5,512 7,039 791.31 890 7,392 9,674
Administrati 41 Micajune A 8,869 9,314 12,189
vo Urbano 4 6,945
42 Micajune B 0 1,235.96 718 0 0
43 Santagua A 21,527 22,606 29,584
98.3 21,899
44 Santagua B 16,856 0 0 0
45 17 de Setembro 4,247 5,424 33.86 16,018 5,696 7,454
45 Chuabo Dembe 0 288.26 - 0 0
47 Bairro Novo 0 34.18 - 0 0
48 Mborio 0 211.04 - 0 0
Posto 49 Migano 1,432 1,829 210.84 867 1,920 2,513
Administrati 50 Namuinho 2,334 2,981 933.72 319 3,130 4,096
vo Urbano 5 51 Gogone 2,184 2,789 600.65 464 2,929 3,833
52 Bazar 1,892 2,416 678.11 356 2,537 3,321
TOTAL 193,343 246,915 11,647 2,120 259,293 339,338
Fontes: i) INE IV RGPH (dados da população por Bairros de 2007 e de Quelimane 2017)
ii) PEUCQ (2015) e Autarquia de Quelimane para Bairros 2017 e projecção para 2019 e 2030
(com taxa de crescimento igual à de 2007-2017).
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 39
É constatado que, a nível nacional, os índices de pobreza são mais altos nas províncias de
Nampula e Zambézia, seguindo-se as restantes províncias do país. Destaca-se também que, a
nível regional, a região sul do país apresenta níveis de pobreza multidimensional mais baixos
do que as regiões centro e norte do país (MEF, 2016).
A Zambézia tem a taxa de emprego mais elevada de todas as províncias do país (74,6%), facto
que está provavelmente relacionado com o forte carácter agrícola da província: 89,4% do
emprego na província é na agricultura (PEU, 2019).
A Autarquia de Quelimane goza de uma posição geográfica estratégica ímpar no contexto geral
do Distrito de Quelimane, bem como da Província. A estrada nacional N7 estabelece ligação
entre a cidade de Quelimane e as províncias de Niassa e Nampula, passando pelos distritos de
Nicoadala, Mocuba, Namacurra e outros. A cidade possui um porto (o quarto porto de mar de
capacidade significativa (quarto a nível nacional) e um sistema de transporte marítimo de
significado local e regional relevante (PEU, 20155).
A Cidade de Quelimane é dotada de delegações e filiais dos bancos Barclays, Banco Comercial
de Investimento, Banco Standard Totta, Banco Internacional de Moçambique, Moza Banco e
do Banco de Moçambique. Possui igualmente representações de empresas de seguros (EMOSE
e ÍMPAR), uma empresa de turismo (ZAVITUR) e um Aeroporto que estabelece ligação
regular com outras capitais provinciais incluindo Maputo, capital nacional. Possui ainda infra-
estruturas turísticas e de trânsito (Hotéis, Pensões, Restaurantes Bar, Discoteca, Boîtes, Take
aways, etc.), o que potencia um ritmo crescente de desenvolvimento e um efeito tributário local
razoável.
A pesca constitui a actividade económica principal (embora, a agricultura ocupe a maior dos
munícipes) e revela-se predominante entre as famílias pobres, ou de baixa renda. A agricultura
é praticada em pequena escala, sendo as principais culturas o arroz, hortícolas, feijão e batata-
doce, que constituem culturas de grande rendimento da população local. Quelimane é
dependente, sobretudo dos distritos circunvizinhos, em relação a produtos agrícolas, dado que
muitos dos produtos agrícolas consumidos na cidade de Quelimane tem como proveniência
distritos vizinhos como Nicoadala e outros. A sua economia é dependente do comércio
4 Ministério da Economia e Finanças (MEF) (2016). Pobreza e Bem-estar em Moçambique, 4ªAvaliação Nacional.
5 Conselho Municipal de Quelimane (2015) - Plano de Estrutura Urbana.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 41
grossista e da indústria pesqueira e armazenista dos produtos agrícolas como arroz, feijão
nhemba, mandioca, copra, tomate, repolho, ananás e castanha de caju.
Em 2015, o Conselho Municipal deu início à actualização do PEU, com a assistência técnica
do Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural (MTA), através das suas Direcções
Provincial e Nacional de Ordenamento Territorial e Reassentamento. O Plano não foi
concluído, tendo apenas sido realizado o diagnóstico da situação actual.
Em 2016 foi elaborado um Plano Local de Adaptação (PLA, 2016-2026) com apoio do Projecto
de Adaptação das Cidades Costeiras (CCAP) da USAID, um instrumento que auxilia na
resposta aos desafios impostos pelas mudanças climáticas.
Foram realizadas acções de atalhonamento, por exemplo dos bairros Sampene, Namuinho e
Ivangalane (ilustrado na Figura 11 abaixo), onde maior parte destas acções não obedeceram os
requisitos formais de uma planificação territorial e não foi acompanhada pela provisão de infra-
estruturas básicas.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 42
Um aspecto que contribui bastante para a redução de terra firme tem a ver com mudanças no
uso e cobertura do solo. A cidade perdeu espaços verdes com uma redução acentuada da área
outrora com vegetação ou usada para agricultura e aumento da área construída (incluindo em
zonas inundáveis), o que resultou no aumento da área com solo exposto e redução dos
reservatórios e zonas húmidas da cidade. Inundações, intrusão salina, impactos de ventos fortes
e erosão são os maiores impactos negativos deste fenómeno.
A tabela abaixo mostra as principais mudanças no uso e cobertura do solo na cidade de
Quelimane num intervalo de 31 anos.
Tabela 13 Mudanças de cobertura do solo em Quelimane, 1984-2015 (fonte: PLA, 2016)
A intrusão salina que também afecta grande parte dos arrozais no Bairro Tivire, forçou a
população agrícola a deslocar-se a zonas distantes do município como Namacata, para
continuar a exercer a actividade.
a) Áreas Urbanizadas
No centro da cidade, a área urbanizada abrange as zonas ao longo das avenidas Heróis de
Libertação de Moçambique, Eduardo Mondlane, 25 de Junho, 7 de Setembro, Josina Machel,
Samora Machel, Marginal, Julius Nyerere. Estende-se ao longo da Estrada Regional 470 em
direcção a Zalala e ao longo da N7 em direcção a Nicoadala. Os solos predominantes são
arenoso-argilosos de fertilidade excelente.
b) Áreas Semi-urbanizadas
São constituídas por áreas que já tiveram algumas acções planificadas de urbanização,
principalmente de parcelamento, abertura de acessos e infra-estruturas como redes de
distribuição de energia e água potável, e com algumas infra-estruturas por completar. Incluem
também áreas não planificadas com algumas infra-estruturas, sobretudo de abastecimento de
água e energia, com sistema viário predominantemente em terra batida e regra geral de média
densidade habitacional (entre 20 e 60 casas por hectare).
Ocorrem alguns casos com densidades mais altas, não obstante o facto de as casas serem
unifamiliares e de baixa altura na maior parte dos casos. Isto sucede porque a construção é feita
de forma não controlada e os talhões vão sendo ocupados por mais de uma família. Estas áreas
abrangem os bairros Chuabo Dembe, Aeroporto, Namuinho, Janeiro.
São áreas que foram ocupadas sem acções prévias de planeamento urbano, onde observa-se
uma acelerada densificação em baixa altura, em locais carentes de ordenamento urbano e infra-
estruturas, num processo descontrolado que dificultará no futuro o melhoramento das
condições básicas de vida dos seus ocupantes. Possui ainda áreas de características rurais com
ocupação habitacional dispersa, em muitos casos associadas à agricultura familiar de
subsistência e pecuária).
Fazem parte desta área os seguintes Bairros: Icídua, Floresta, Samugue, Inhangome, Migano,
Manhaua, Santagua, Brandão, Saguar, Bairro Novo, Acordos de Lusaka, 1º de Maio,
Chirangano, Torrone Velho e 3 de Fevereiro.
d) Áreas comerciais
Duma maneira geral, a rede comercial ao nível da cidade de Quelimane compreende todo o
tipo de estabelecimentos comerciais formais e informais, incluindo mercados e barracas, e
reparte-se por três categorias principais:
• De grande escala - representada pelos supermercados e grandes armazéns;
• De média escala - onde predominam diversas lojas e armazéns especializados em
vendas a grosso e localizados no centro da cidade; e
• Os pequenos comerciantes - de venda a retalho.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 46
e) Áreas industriais
Embora o sector industrial tenha pouca representatividade na cidade de Quelimane, este tem
vindo a desenvolver-se nos últimos anos. As indústrias que mais têm registado expansão são
as moageiras, panificadoras, serrações, serralharias e carpintarias. Existem algumas indústrias
extractivas e transformadoras (fábrica de descasque do arroz e outras).
De acordo com o levantamento efectuado no âmbito da elaboração do PEU (2015), grande
parte das indústrias existentes são de pequena dimensão, com menos de 5 trabalhadores. As
médias e grandes indústrias empregam entre 5 a 30 trabalhadores. Analisando a distribuição
espacial destas empresas, constata-se a concentração das infra-estruturas na zona central da
cidade.
f) Áreas agrícolas
A Cidade está inserida numa zona com solos predominantemente argilosos com camada
superficial mais leve, com uma fertilidade boa, favorável para a prática da agricultura e
pecuária, nas baixas dos rios que atravessam e delimitam a cidade como Rio Cua-Cua (Bons
Sinais), Motiva, Chipaca, Baza, Lagoa Segunda e alguns riachos.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 47
A área apta para habitação é escassa devido à localização geográfica da cidade, abaixo do nível
médio das águas do mar, constituída maioritariamente por áreas pantanosas e propensas a
inundações.
Devido à grande demanda de espaço para habitação na cidade, as populações vão ocupando
áreas pantanosas ou baixas susceptíveis a inundações e do mangal. Em alguns bairros chegam
a morar 15 pessoas numa mesma casa.
Verifica-se maior densidade habitacional nos bairros mais próximos à área central da cidade,
devido à proximidade das infra-estruturas, equipamentos sociais e serviços, e as áreas de
densidade menor mais distantes.
Entre os tipos de habitação predominantes está a alvenaria, palhota com cobertura de capim e
paredes de adobe, algumas sem nenhum pavimento e sem abastecimento de água, sem energia
eléctrica e com saneamento básico deficiente. A maioria das unidades habitacionais em
materiais convencionais está concentrada na área consolidada.
Inclui a área de redes rodoviária e ferroviária, incluindo o terminal rodoviário e instalações dos
Caminhos-de-ferro de Moçambique, área para a rede de transporte de energia, distribuição de
água, drenagem de águas pluviais e telecomunicações.
Inclui a área verde, área húmida e inundável, área alagada, cursos e superfícies de água e
representa maior percentagem na Autarquia cerca de 14,6 %.
j) As zonas de risco
De seguida, a figura apresenta o mapeamento das zonas de risco a nível da Cidade de Quelimane.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 49
Figura 18 Enquadramento geográfico das zonas com áreas de riscos assinalados a cor-de-
rosa
Fonte: Município de Quelimane
As áreas de risco de inundação situam-se em parte dos bairros 7 de Abril, Bazar, Chirangano,
Chuabo Dembe, Floresta A, Floresta B, Icídua (quase todo o bairro), Janeiro, Liberdade,
Manhaua B, Micajune A, Mirazane (todo o bairro), Murropué, Bairro Novo e Torrone Velho,
num total de 4,114 hectares.
1.3.4. O balanço das áreas das distintas formas de uso do solo
O solo da Autarquia de Quelimane é maioritariamente ocupado por áreas agrícolas (com cerca
de 40.7%), seguido de área habitacional (com cerca de 19%) e da área de mangal (com cerca
de 13.9 %) como ilustram a tabela e mapa seguintes.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 50
A distribuição das Escolas Primárias e o raio de influência deste serviço pelos Bairros da cidade
é equilibrada, de modo a facilitar o acesso rápido das crianças às escolas.
b) Serviços de Saúde
A Autarquia de Quelimane conta com um (1) Hospital Central, um (1) Hospital Provincial,
quatro (4) Centros de Saúde e um (1) Posto de Saúde. O serviço de Saúde está sob gestão dos
Serviços Distritais de Saúde e não do Conselho Autárquico.
O Hospital Central de Quelimane dispõe de todos serviços, sendo a maior unidade sanitária
não só a nível do município, mas a nível da Província. Tendo em conta que os cuidados
primários de saúde constituem uma das grandes prioridades numa comunidade, a cidade
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 54
apresenta uma boa distribuição de unidades sanitárias, consistindo num centro de saúde em
cada bairro residencial (PEU, 2015).
Ainda de acordo o PEU, o Hospital Provincial, além de Quelimane, serve também a vários
Distritos vizinhos dentro e fora da Província. Além do corpo médico moçambicano existem em
Quelimane médicos sem fronteira e o seu raio de cobertura estende-se aos utentes provenientes
dos Distritos circunvizinhos como Nicoadala, Inhassunge, Mocuba, Maganja, Chinde, Ile e
outros. Estes médicos estão mais virados para os serviços de cirurgia, oftalmologia, ortopedia
e outras enfermidades. É ilustrado no mapa a seguir a localização das unidades sanitárias da
Autarquia.
(ii) Espaços de lazer: Existem quatro jardins geridos sob parcerias público-privadas: Jardim
Zeco, Jardim dos Namorados, Jardim Travessa Zambeze e Jardim Quiosque Briza. Todos eles
possuem um bar. Existe ainda o Jardim Parque Infantil.
Existe um património edificado e locais de interesse histórico-cultural dos quais fazem parte a
Catedral Antiga, que constitui exemplo da pluralidade cultural do povo da Zambézia, a Praça
da Independência, Praça da Organização da Juventude, Praça de Bonga e Mesquita Central.
d) Equipamentos especiais
O Município conta com um aeroporto, que se localiza no Bairro do mesmo nome, com uma
pista de aterragem com cerca de 300 metros de comprimento, onde diariamente chegam voos
provenientes das diferentes cidades do país.
Possui ainda um porto fluvial com cais acostável e infra-estruturas adaptadas à navegação
marítima de grande tonelagem, considerado o quarto maior e mais importante do país.
Existem dois cemitérios municipais: Cemitério da Saudade e Cemitério da Dona Ana. Existem
ainda cemitérios que funcionam com diferentes graus de dificuldades como é o caso de:
Cemitério Hindu, Cemitério dos Maometanos, Cemitério de Coalane, Cemitério de Muthetua,
sem condições aceitáveis, isto é, sem murro de vedação, sem limites claros e sem água
canalizada. Alguns destes encontram-se encerrados.
O Cemitério Saudade localizado no bairro Samugue é o único que dispõem de condições para
a realização de funerais, mas a população enfrenta dificuldades para se deslocar até lá.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 56
Adicionalmente, este cemitério não dispõe de espaço para a sua expansão por encontrar-se
cercado de habitações.
Existe um cemitério que servia os militares, e que actualmente encontra-se encerrado, mas a
população realiza funerais ao seu redor, sem obedecer os critérios exigidos.
Existem em quase todos os bairros vários cemitérios familiares ou comunitários, todos eles
sem vedação e próximos às habitações.
• 3 Oficinas;
• 21 Sanitários.
Em termos de património histórico, destaca-se a Catedral Velha, a Mesquita Central, o Cine
Águia, o Sporting de Quelimane, e a Escola Patrice Lumumba.
1.3.6. O cadastro de terras ao nível do município
O sistema de cadastro não está devidamente actualizado, o que origina casos de sobreposições
nas concessões dos terrenos. O município usava o sistema LIMS que actualmente encontra-se
desactivado, mas também possui um registo físico, também desactualizado, para o qual não foi
possível apurar o número de parcelas registadas.
1.3.7. O valor simplificado do mercado da terra tanto no nível do DUAT/Solo urbano, como
da propriedade.
Devido a ausência de instrumentos de ordenamento territorial e a falta de espaços para novas
atribuições, o Conselho Municipal não está a efectuar a emissão de DUATs, emitindo apenas
um tombo de terra.
Embora a terra em Moçambique seja do estado e não possa ser vendida, através dos grupos de
foco, apurou-se que devido a falta de espaços para novas atribuições, a forma mais frequente
de aquisição de terra é por meio de compra, através de trespasse do DUAT de zonas já
parceladas e atribuídas.
Na zona do Mangal o trespasse chega a custar entre 200,000.00 a 400,000.00 MT para terrenos
de 225 m2 de dimensão, dependendo das condições do espaço.
No Bairro do Aeroporto B, terrenos de 875 m2 são cedidos por 200 mil meticais.
Para a actividade agrícola é feito o aluguer de terra a valores que variam de 1,000.00 a 2,000.00
MT, valor considerado muito elevado pela população, o que poderá ter resultado devido a
intransitabilidade para a Madal, local onde a população praticava a actividade.
• Recuperação de fontenários;
• Expansão da rede de água;
• Expansão da rede eléctrica;
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 58
A falta desses instrumentos contribui para a ocupação do solo de forma desordenada, conflitos
de terra, crescente invasão da população à área do mangal para construção de habitações e
pastorícia, contribuindo para o agravamento dos processos de erosão hídrica e vulnerabilidade
aos efeitos dos ventos e ondas fortes. A falta de um cadastro georreferenciado influencia na
baixa precisão dos processos de planificação, uma vez que o município não possui uma visão
espacial holística dos domínios do território, baseando-se maioritariamente em dados
alfanuméricos para estimar as suas demandas.
fornecer bases mais sólidas para o diagnóstico, dados que não foram fornecidos durante o
processo.
Em 2006 o MCA efectuou um estudo sobre as obras do campo de furos e da linha adicional de
adução. Depois desta abordagem geral foi feita uma descrição do Sistema Abastecimento de
Água da Cidade de Quelimane (SAACQ).
Na figura a seguir apresenta-se a planta do SAACQ.
A Captação de Licuári é bastante antiga e bombava água da lagoa Namita (vide fotografia a
seguir), que é um braço antigo do Rio Licuári. Durante a seca, no ano 1992, a qualidade de
água baixou muito e chegou a sair água turva nas torneiras na Cidade de Quelimane. Este facto,
e a falta de capacidade de captação, originaram a abertura de novos furos. Presentemente a
captação é constituída por 8 furos artesianos, dos quais 3 foram abertos no ano 2015, com uma
capacidade instalada de captação de 13.824 m3/d.
A água do campo de furos de Licuári contém um teor de ferro elevado, o que levou a construção
de uma Estação de Tratamento de Água (ETA) no local constituída por um sistema de aeração
e 5 células de filtros lentos e uma capacidade de tratamento de 10.800 m3/d. A água tratada
entra para um reservatório semienterrado de 250 m3 de capacidade, de onde é bombeada para
um depósito elevado de 500 m3 com cerca de 32 m de altura, sendo desinfectada por gravidade
antes de seguir para o Centro de Distribuição (CD) de Quelimane. Devido à limitada
capacidade de tratamento na ETA, parte da água captada dos furos (os furos com melhor
qualidade de água bruta) é transportada directamente para a cisterna, de onde é desinfectada.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 62
b) A Captação de Nicoadala
A captação de Nicoadala foi construída em 2006 e é constituída por 7 furos artesianos. Estes
furos elevam a água captada individualmente para um depósito elevado de 200 m3. A água do
campo de furos de Nicoadala é de boa qualidade, dispensando por isso algumas etapas de
tratamento, recebendo apenas a desinfecção com cloro granular HTH (clorinação), daí que a
sua capacidade de produção se considera igual à de captação de 6.192 m3/d.
O Sistema adutor que transporta a água tratada tem uma extensão de 112 km e é composto por
três adutoras. A primeira adutora é antiga e é de asbesto-cimento DN350, proveniente de
Licuári até a Cidade de Quelimane, com uma extensão de 51 km. A segunda adutora é nova,
em ferro dúctil DN500 proveniente de Nicoadala até a Cidade de Quelimane, com uma
extensão de cerca de 47 km. A terceira adutora, antiga, também em ferro dúctil DN500, com
15 km de extensão, é proveniente de Licuári até Nicoadala. Ao longo da conduta adutora antiga
existem uma série de derivações que vão abastecendo algumas povoações e clientes.
1,500 m3 e num reservatório novo constituído de 2,000 m3. Destes reservatórios, a água é
bombada para um reservatório elevado de 350 m3 com cerca de 25 m de altura.
A rede de distribuição tem uma extensão de pouco mais de 250 km, e abastece pouco mais de
15,000 ligações domiciliárias e pouco mais de 175 fontenários financiados pela (Parceria
Portuguesa para Águas) na Cidade de Quelimane. A figura seguinte apresenta o esquema do
SAACQ.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 64
A partir dos dados do cadastro do SAACQ, foi compilada a tabela seguinte que se refere à sua
capacidade de captação de água.
enquanto os dados nas colunas 3 e 4 foram calculados com base nas necessidades hídricas
individuais e na taxa de crescimento da população estimada em 2.5.
A partir dos dados do cadastro do SAACQ também foi elaborada a tabela seguinte,
apresentando as diferenças das capacidades mínimas e máximas de distribuição.
Tabela 17 Capacidade máxima de distribuição dimensionada do SAACQ e a capacidade de
distribuição conforme a capacidade máxima de captação
Distribuição conform e
Distribuição
a capacidade m áxim o
dim ensionada
de captação
1 2 3 4 0 5 6 7
Bairro
m3/dia m3/h l/s l/s m3/h m3/dia
consum idor %
3 Licuari 3.390 141 39 3,5 8 29 691
4 Nicoadala 3.375 141 39 3,4 8 29 688
5 Quelimane 88.695 3.696 1.027 90,3 209 753 18.072
6 Saguar 829 35 10 0,8 2 7 169
7 Chuabo Dembe 1.704 71 20 1,7 4 14 347
8 Isidua 240 10 3 0,2 1 2 49
Total 98.233 4.093 1.137 100,0 232 834 20.016
Os dados da coluna 3 foram extraídos do esquema do SAACQ acima na figura 30, enquanto
os dados das colunas 2 e 4 foram calculados a partir dos dados da coluna 3. Comparando a
capacidade total de distribuição dimensionada de 98.233 m3/dia com a capacidade máxima de
captação de 20.016 m3/dia, pode-se concluir que existe um factor 5 (litros por segundo) entre
eles. O sistema de distribuição foi desenhado para um maior fluxo no futuro. Concluindo-se
que a capacidade de captação é o factor limitante.
Na segunda parte da tabela os volumes e caudais de distribuição foram ajustados à capacidade
máxima de captação, consoante as percentagens na coluna 0, que foram calculadas a partir da
coluna 3. Para a Cidade de Quelimane estariam disponíveis 18,637 m3 de água por dia,
considerando que as capacidades máximas de captação são efectuadas (soma das linhas 5 a 8,
coluna 7).
Na figura a seguir apresenta-se o fluxo de água tratada das captações até aos consumidores.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 66
4 Chuabo Dembe
Nicoadala 8 2 Saguar
CD Cidade
Captacao
72 209 Cidade
Nicoadala 64 216
CD Sapene
1 Iscidua
152
Captacao
160
Licuari
Licuari 8
Figura 33 Fluxo (no regime contínuo) de água potável da fonte até aos bairros, em litros por
segundo.
Os valores (em l/s) foram estimados na base da capacidade máxima de captação em Licuári e
Nicoadala, em que as perdas durante o transporte não foram contabilizadas.
Os resultados das capacidades de captação e da distribuição permitem analisar o grau de
cobertura que o FIPAG realiza para o município da Cidade de Quelimane, através da gestão do
SAACQ. Para o efeito foi feita uma projecção dos números de habitantes por bairro no ano
2019, a partir do Censo Populacional de 2017. Um outro critério utilizado foram as normas
definidas no Decreto no 30/2003 Regulamento dos Sistemas Públicos de Distribuição de Agua
e de Drenagem de Aguas Residuais, que no seu artigo 14 define as seguintes normas para
consumos domésticos, comerciais e públicos:
a) 30 l/hab/dia em áreas abastecidas por fontenários (FT).
b) 50 l/hab/dia em áreas com torneiras de quintal (TQ).
c) 80 l/hab/dia em áreas com até 2,000 habitantes com abastecimento domiciliário e
distribuição predial. (DP)
d) 125 l/hab/dia em áreas com mais de 2,000 habitantes com abastecimento domiciliário
e distribuição predial (LD).
A tabela tem várias lacunas, sobretudo nos bairros recentemente estabelecidos por subdivisão
de bairros mais antigos, e sem quantificação dos respectivos habitantes (ex. os bairros
Mirazane, Mborio, Chuabo Dembe e Bairro Novo), que não foram incluídos na tabela. Além
disso pressupõe-se que os moradores dos bairros Saguar B, Coalane II B, Micajune B, Santagua
B e Floresta B foram incluídos nos bairros Saguar A, Coalane II A, Micajune A, Santagua A e
Floresta A. Apesar destas incertezas, foram feitos os cálculos dos volumes necessários para
cobertura apresentados na tabela a seguir.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 68
LOCAL DA
FOTOGRAFIA
A SEGUIR
A fotografia a seguir apresenta a situação em que os moradores captam água da rede em baixo
do nível do solo.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 70
SANGARIVEIRA
DIQUE
ILHA DE ISCIDUA
TORONNE VELHO
RESERVATORIO
ELEVADO
Como o mapa ilustra, Icídua é uma Ilha inserida dos pântanos de água salgada. Em 2019 a
população do bairro é estimada em 12.183 pessoas. Os aquíferos de água potável não fornecem
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 71
5000 5000
litros litros
15 m3/dia ????
VENDA VENDA
PUBLICA PRIVADA
Na figura a seguir são apresentadas as imagens dos reservatórios de recepção com um volume
de 10 m3; enquanto existem dois reservatórios elevados de 5 m3 cada um.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 72
Disponivel
4 Reservatorio elevado 40 m3/dia
5 Linha de baixa pressao 15 m3/dia
6 Volume diponivel 55 m3/dia
7 Cobertura 15,0 %
Os cálculos efectuados com base nos dados disponíveis indicam que a cobertura média por
munícipe em Icídua é de 15 %, o equivalente a uma média de cerca de 4,5 litros por pessoa por
dia.
O abastecimento pelo SAACQ é insuficiente. Esta situação faz com que as pessoas tenham de
procurar alternativas para o abastecimento de água. Uma possibilidade é atravessar o dique (em
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 73
condições precárias) para o bairro Sangariveira e comprar água nos fontenários deste bairro.
Outra possibilidade é seguir a linha de baixa pressão a montante, na direcção ao bairro Torrone
Velho. Vide o esquema na figura 37 acima. Existem dois lugares em Torrone Velho onde, na
linha de adução, foram montados contadores e realiza-se a venda (um privado e um público)
de água a um preço de 125 MT por m3.
A situação de escassez de água faz que as pessoas sejam obrigadas a comprar água a um preço
12,5 vezes mais alto do que foi estabelecido legalmente.
c) O abastecimento de água no Bairro Novo
Grande parte do Bairro Novo está sendo construído no mangal. Aqui todo ambiente é de água
salgada. As pessoas vão buscar água para beber no bairro Pequeno Brasil, onde existe um
reservatório elevado do SAACQ. Na parte acima da estrada principal que separa o Bairro
informal da zona formal existem algumas torneiras e poços tradicionais. Na figura 40 é
apresentada a situação de abastecimento de água no Bairro Novo.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 74
PEQUENO
BRASIL
PARTE DO
BAIRRO FORA
DA INFLUENCIA
DE MARE
PARTE DO
BAIRRO NA
INFLUENCIA DE
MARE
Por iniciativa individual alguns moradores dos edifícios procuram elevar a água, colocando
pequenos sistemas de bombagem como ilustra a figura abaixo.
FIPAG
NACIONAL
Delegação
Quelimane
• MCA (2006): proposta de construção duma captação no rio Licungo para abastecer a
Cidade de Quelimane.
• Austral COWI em parceria com FIPAG e o MCA (2010): proposta de construção duma
barragem no Rio Licuári, a 30 km a montante da estacão de captação de Licuári.
• Na “Elaboração do Plano Estratégico para a utilização e desenvolvimento da bacia
hidrográfica do Rio Zambeze” efectuado pela MOPHRH & DNGRH (Coba, Consultec,
Salomon Lda., (2011) a ideia anterior foi renovada. Neste último estudo a barragem foi
planificada a 12 km a montante da estacão de captação existente ao longo do Rio
Licuári.
• Outra proposta lançada (MCA, 2011) foi a construção de uma barragem no Rio Elalane
a uma distância de 13 km da Cidade de Quelimane.
Na figura a seguir apresenta-se um mapa onde se visualizadas as diferentes opções. Na sua
descrição do cadastro SAACQ de 2017, o FIPAG somente se refere aos furos extras que
foram construídos em Licuári em 2015 e aos quatro reservatórios para aumentar a pressão
(buster stations) que já mencionamos anteriormente neste texto.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 77
Sobre a proposta da barragem no Rio Elalane, existe documentação dos anos 80 do século
passado. A barragem seria construída para bloquear a intrusão de água salina e criar um
reservatório de água doce alimentado pelo Rio Licuári. A vantagem desta opção é que a
captação encontra-se somente a 13 km da Cidade de Quelimane. A desvantagem desta opção é
que trata de águas superficiais, fácil para ser contaminada.
2.1.7. Investimentos, operação e tarifas
Para identificar e avaliar os custos de investimentos, custos de operação e tarifas foram
utilizados como base os estudos do MCC de 2006 e a documentação recente do FIPAG-
Quelimane obtida no levantamento de campo (2019).
a) Investimentos.
Durante os últimos 10 anos o FIPAG realizou os seguintes investimentos:
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 78
Realizações
Feita 30 Km de expansão da rede de abastecimento de água na
Cidade de Quelimane, nos seguintes bairros ( 7 de abril, Icidua,
1
Micajune, Manhaua, Mola, 17 de setembro, Murropwe, acordo de
Lusaka e Ivagalane;
Construído o Centro Distribuidor de água de Sampene – Cidade de
Quelimane, composto por uma torre de 250 m³, um reservatório de
2
2.500 m³, uma casa de bombas com três grupos electrobombas com
capacidade de 260 m³/h;
Operacionalizados 6 furos de água em Licuar no Distrito de Nicoadala
3
do SAA da Cidade de Quelimane;
4 Efectuadas 9.609 novas ligações domiciliárias – Cidade de Quelimane;
Construído de uma plataforma para captação de emergência (que
5
garante o aumento da produção dos 16.000m3/dia para 18.000m3/dia);
Construído um torre de pressão com capacidade de 10m3 para o
6 Bairro Novo, Pequeno Brasil e Chuabo Dembe (Cidade de Quelimane);
Fonte: Relatório anual 2018 da Direcção Provincial de Obras Publicas, Habitação e Recursos Hídricos.
b) Operação e tarifas
Neste subcapítulo será feita referência à abordagem de 2005 (MCA, Cowi Austral, 2010) sobre
o assunto em epígrafe, para depois estimar o valor monetário que a Delegação do FIPAG em
Quelimane pode alcançar no futuro (2020) da comercialização de água, em casos que se
consiga maximizar o volume de captação em Licuári e Nicoadala, transportá-lo com eficiência
e facturá-lo aos clientes. Os dados deste exercício serão comparados com os indicadores do
funcionamento do sector de SAA elaborado pela DPOPHRH-Zambézia em 2019. A seguir as
situações de 2005 e 2019 serão comparadas. O subcapítulo termina com uma abordagem sobre
a sustentabilidade dos serviços no CMCQ.
No âmbito do estudo do MCA (2006) foi avaliado o funcionamento do SAACQ em termos de
cobertura e facturação com os seguintes dizeres:
“Durante o ano de 2005, a produção de água bruta da empresa foi de 1,5 Mm3, dos quais um
volume de 1,5Mm3 foi tratado. Em 2005, o volume de água tratada distribuída foi de 1,1 Mm3,
dos quais 1,0 Mm3 foi cobrado. Assim, quase 0,5 Mm3 não foi cobrado (equivalente a 35% da
água produzida). Isso representa uma perda significativa para a empresa e consiste em água
perdida na estação de tratamento (0% da água produzida), nas redes de distribuição (29% da
água produzida) e consumo ilegal de água por usuários que não fazem parte da empresa (6%
da água produzida).
O FIPAG / Águas de Moçambique em Quelimane tinha um total de 2.901 conexões activas em
Dezembro de 2005. Corresponde aos seguintes tipos de clientes: residencial (2.549 conexões);
comercial (229 conexões); industrial (25 conexões); institucional (71 conexões) e fontenários
(27 conexões). Havia 2.045 conexões com medidores representando 70% de todas as conexões
activas legais. O valor total facturado em 2005 foi US $ 559.000, o que corresponde ao seguinte
tipo de clientes: residencial (59%), comercial (23%), industrial (3%), institucional (14%). Em
2005, empresa nominal a cobrança foi de US $ 404.000, o que representa 72% do valor
facturado”.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 79
Volume de
Pessoas Volume de Volume de distribuicao
existentes captacao captacao com 25 %
em 2019 Norma necessario existente de perdas
# % l/p/d m3/dia % m3/dia m3/dia
1 Ligacao domiciliário 87.373 34 125 10.922 61 11.374 8.530
2 Torneira de quintal 90.830 35 50 4.541 25 4.730 3.547
3 Fontenario 65.900 25 30 2.433 14 2.533 1.900
4 Poco/lagoa 15.190 6
Total 259.293 100 17.896 100 18.637 13.978
Na tabela a seguir é apresentado o preçário de água para a Autarquia divulgado em Dezembro
2019 pela Delegação local do FIPAG.
Tabela 23 Preços de água potável no SAACQ gerido pelo FIPAG.
FONTENARIO MT/m3 10,00
GERAL
Comercio e Publico (ate 25m3 escalao 1) MT/mes 1.065,92
Industria (ate 50m3-escalao 1) MT/mes 2.131,83
acima do minimo MT/m3 42,64
Tabela 24 Potenciais receitas do SAACQ com 100%no período de um ano de água facturada
e 25% de perdas na distribuição
1 2 3 4 5 6
Populacao TAXA
servida FIXA Facturacao TOTAL
% # MZN MZN MZN
1 Ligacao domiciliário 68.244 9.827.093 9.827.093
ate 5m3 40 27.297 8.746.113 8.746.113
ate 6 m3 25 17.061 10.606.710 10.606.710
ate 10 m3 15 10.237 10.704.653 10.704.653
ate 15 m3 10 6.824 10.993.078 10.993.078
ate 20 m3 10 6.824 14.849.885 14.849.885
2 Torneira de quintal 70.944 10.215.909 10.215.909
ate 5m3 40 28.378 9.092.159 9.092.159
ate 6 m3 25 17.736 11.026.371 11.026.371
ate 10 m3 15 10.642 11.128.189 11.128.189
ate 15 m3 10 7.094 11.428.026 11.428.026
ate 20 m3 10 7.094 15.437.430 15.437.430
3 Fontenario 51.472 5.636.217 5.636.217
TOTAL 190.660 139.691.832
TOTAL USD 2.253.094
Cobertura segundo o quadro legislativo % 74
Nota: Câmbio do Dólar a 62,00 MT
Neste exercício toda a água potável foi canalizada para somente três tipos de clientes (ligação
domiciliária, torneira de quintal e fontenário).
Com a actual capacidade de captação e com 25% de perdas, a cobertura do SAACQ é de 78%
da população da Cidade de Quelimane, obedecendo as normas do quadro legal em vigor. Na
tabela a seguir é apresentada a relação entre o volume de receitas (e cobertura) e a percentagem
de perdas.
Tabela 25 Relação entre receitas e cobertura, e perdas de água no SAACQ
Taxa de
Perdas Receitas cobertura
% MZN %
50 93.127.888 49
25 139.691.832 74
0 186.255.776 98
Em caso de eliminação de perdas, as potenciais receitas sobem para 186,3 milhões de Meticais
e a taxa de cobertura da população para 98%. Na figura a seguir apresenta-se uma simulação
gráfica desta correlação:
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 81
120.000.000
100.000.000
80.000.000
60.000.000
40.000.000
20.000.000
0
1 2 3
50 25 0
PERDAS NO SISTEMA (% )
Fonte: Relatório anual 2018 da Direcção Provincial de Obras Publicas, Habitação e Recursos Hídricos (linhas 1 a
7).
1 2 3 4
2005 2005 2018 2018
INDICADOR UNIDADE real potencial real potencial
0 Populacao 183.330 183.330 253.088 253.088
1 Volume de agua captada M m3/ano 1,5 1,5 4,8 6,8
2 Volume de agua distribuida M m3/ano 1,1 1,5 4,5 6,8
3 Perdas % 27 0 6 0
4 Volume de agua facturada M m3/ano 1,5 2,7 6,8
5 Volume de agua cobrada M m3/ano 1,0 1,5 ? 6,8
6 Valor facturado M MZN 34,7 37,6 ? 186,3
7 Valor cobrado M MZN 25,0 37,6 ? 186,3
8 Agua distribuida/captada (2/1) % 73 100 ? 100
9 Agua cobrada/captada (5/1) % 67 100 ? 100
10 Valor cobrado/facturado (7/6) % 72 100 ? 100
11 Preco medio de agua (7/1) MNZ/m3 25 ? 27
12 Volume de agua captada(1/0) l/p/dia 22,4 52,2
Na tabela acima foram definidos 12 indicadores que foram calculados na situação real nos anos
2005 e 2018/19 e comparados com os potenciais valores destes indicadores. A partir da tabela
acima podem-se fazer a seguintes constatações:
➢ Em 2005, quando o volume captado fosse distribuído sem perdas para os munícipes, o
valor cobrado poderia aumentar dos 25 Milhões de meticais concretizados para 34,7
Milhões de.
➢ No período de 2005 a 2018/19 a população do município aumentou num factor de 1,4
anual enquanto o volume de captação foi aumentado 3,2 vezes.
➢ Em 2018 o FIPAG somente conseguiu facturar 55% do volume captado. Se o potencial
de captação e distribuição de água fosse bem aproveitado, o volume a ser facturado em
2018 poderia aumentar de 2,7 para 6,8 milhões de MT
➢ O preço médio de água potencialmente captado e facturado em 2005 era 25,00 MT por
m3 enquanto que 14 anos mais tarde subiu para 27,00 MT.
➢ O volume médio de água captado subiu de 22 litros em 2005 para 52 litros por pessoa
por dia 2018.
A principal conclusão é de que existe uma grande diferença entre o que está a acontecer
realmente, e o que podia ser feito, em termos de prestação de serviços de abastecimento de
água, se o potencial do SAACQ para captação e distribuição da água fosse bem aproveitado.
Não foi possível ter acesso aos planos de negócios e relatórios anuais da delegação do FIPAG
em Quelimane. Por isso houve limitações (dados da coluna 3 nas linhas 5 a 11 da Tabela 26)
na avaliação do empenho do sector. Por falta de partilha destes dados também não foi possível
avaliar a sustentabilidade financeira da delegação do FIPAG em Quelimane. 6
6 Experiências no terreno durante as ultimas décadas mostram que o FIPAG não é muito “client friendly”. As facturas são
depositados nas portas dos clientes sem um contacto verbal directo, já há anos que, o FIPAG cobra taxas em vários bairros
enquanto não sai água nas torneiras. Se um cliente desliga o sistema é cobrado 15m3 por mês. Um valor muito irrealista.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 83
Diariamente pode-se observar já durante anos longas bichas nos escritórios centrais do FIPAG de pessoas que vem pagando
as suas facturas prejudicando o ritmo laboral destas pessoas.
É urgente que o FIPAG aprenda de outros provedores de serviços para automatizar a cobrança dos seus serviços.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 84
A Cidade foi fundada num dos poucos lugares onde o rio se apoiou a uma plataforma de dunas
e onde foi possível ancorar barcos, como se apresenta na figura a seguir.
A figura acima mostra que a Cidade está confinada entre pântanos com água salgada. Na
imagem são apresentados os diversos canais de drenagem construídos para drenar os sítios mais
propensos a inundações. As setas indicam os lugares onde existe erosão provocada pelas marés.
A Cidade não possui um sistema separado de escoamento de águas negras. Somente existe um
sistema de drenagem das águas pluviais. Todas as saídas dos canais de drenagem na zona
periurbana estão sobre influência de marés. Na cidade os problemas de saneamento, erosão
provocada por marés e inundações e enchentes estão interligados.
2.2.2. Organização do sector de Saneamento
A nível institucional o sector de abastecimento de saneamento em Moçambique rege-se pelos
mesmos princípios, normas e regulamentos que orientam o sector de abastecimento de água, já
referidos no subcapítulo anterior. A abordagem da intervenção tanto no sector de águas como
no sector de saneamento é conjunta.
O sistema de saneamento do Município de Quelimane faz parte do património do FIPAG. A
mesma é a instituição responsável pelo sistema de saneamento pelo que, para o alcance dos
objectivos que é de expandir, reabilitar e assegurar uma gestão operacional sustentável dos
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 86
sistemas de abastecimento de água e saneamento até ao ano de 2025, tem vindo a mobilizar
financiamento para os sistemas de saneamento, como é o caso de Quelimane.
Em questões de regulação, é a Autoridade de Regulação de Águas, AURA (ex-CRA, Conselho
Regulador de Águas) que procede à regulação de todos os sistemas públicos de distribuição de
água e de drenagem de águas residuais, em moldes e regimes regulatórios apropriados às
condições técnicas e de gestão específica dos sistemas. A delegação da AURA que
superintende os sistemas de água da Província da Zambézia é a delegação da AURA Centro,
com sede na cidade da Beira.
2.2.3. Descrição de infra-estruturas existentes.
Para situar as infra-estruturas de saneamento e drenagem na Cidade de Quelimane é importante
descrever em primeiro lugar os seguintes fenómenos:
a) A geomorfologia específica da faixa costeira da Zambézia onde a Cidade de Quelimane
foi implantada.
b) A interferência e dinâmica do sistema de água doce com o sistema de água salgada.
c) Existência de zonas de ricos.
A faixa costeira entre a foz do Rio Zambeze e Bajone (Distrito de Pebane, a 200km de
Quelimane) foi formada por barras costeiras (Morrundas) paralelas à linha costeira alternada
por baixas. (PEUCQ, 2015) Na figura a seguir mostra-se um exemplo deste complexo em
detalhe, na área periurbana de Quelimane.
As pessoas utilizam as dunas para construir as suas casas e poços, e plantam suas fruteiras.
Tradicionalmente as baixas das dunas são utilizadas para a produção de arroz no tempo chuvoso
e batata-doce no tempo de Verão. Na medida em que a densidade populacional da cidade
aumentou – por exemplo nos bairros Santagua e Janeiro com densidades proximamente de
47.000 e 32.000 p/km ou 20 a 30 m2/pp – os munícipes foram gradualmente ocupando as
baixas com todas as consequências para a situação de drenagem e saneamento. É importante
notar que este fenómeno geomorfológico deve ser respeitado na planificação de novos bairros.
Na figura a seguir esquematiza-se a ocupação habitacional e agrícola segunda a geomorfologia
da zona.
CHIPACA
COALANE
MURROPA
Figura 49 A Cidade de Quelimane e os perigos por causa da erosão provocada por marés.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 88
Existem locais onde o fenómeno é mais severo, como é o caso do Bairro Chipaca, apresentado
nas fotos da figura a seguir.
A situação no Bairro de Murropué é tem estado a agravar. Vide as fotos da figura a seguir.
A partir do lado do bazar a erosão avançou 250 m e uma distância igual a partir do Bairro
Bazar. No futuro a Cidade pode ser separada deste lugar. Na outra margem do Rio Bazar, a
erosão através da intrusão marinha avançou sobre uma distância de 770m (cerca de 43m por
ano). Grande parte do arrozal no Bairro Tivire sofreu também intrusão marinha. Os
Camponeses agora procuram zonas alternativas para cultivar arroz, chegando mesmo a
deslocar-se até Namacata. A intrusão marinha avança mais rápido quando entra no sistema de
dunas e baixas, como mostra a figura a seguir a seguir com a setas em branco a indicarem o
fluxo das águas na intrusão marinha.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 90
Figura 54: Intrusão marinha no sistema de dunas / Morrundas e baixas no bairro Bazar.
No bairro Bazar a erosão provocada por marés foi facilitada pela existência de zonas baixas.
Segundo estudos do INGC, 2015 o nível da maré subiu entre 10 a 20 cm na costa da Zambézia.
Existe a necessidade urgente para estancar a erosão e intrusão marinha. No capítulo H propostas
serão feitas neste sentido.
c) Existência de Zonas de Risco.
Na figura a seguir apresenta-se uma vista parcial da Cidade de Quelimane com a indicação das
zonas de risco onde a população – na realidade sem alternativas – ocupou terras que estão sob
influência de marés. As diferentes zonas foram indicadas com a linha verde. As linhas em
branco representam o limite de terras com segurança em relação à intrusão marinha.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 91
Pantanon
Pantanon Salgado
Salgado
Zona de
Risco
ZONAS DE RISCOS
DIQUES EM ESTADO DE DEGRADACAO
Figura 55 A Cidade de Quelimane confinada entre os pântanos com água salgada e com as
zonas de risco.
É importante notar que as saídas dos diversos sistemas de drenagem passam pelas diversas
zonas de risco o que acresce dificuldades na gestão dos processos de erosão hídrica. A figura
seguinte a apresenta uma casa construída numa zona sob influência de marés.
A conclusão retirada na época do estudo 2015 foi de que o sistema de drenagem das águas
pluviais (SDAP) da cidade de Quelimane era insuficiente. Sem manutenção do sistema,
extensas áreas da Cidade ficaram inundadas como apresentado nas fotos da figura a seguir.
7 . No âmbito desta consultoria não foi possível ter acesso ao conceito e desenho do sistema feito pela empresa Louis Berger
com a AIAS.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 94
Na base do HMD (linha 5) podem ser calculadas as dimensões dos canais de drenagem.
Arrolando os eventos extremos climáticos no país em 2019, na passagem dos ciclones Idai e
Kenneth, estimou-se um valor de 250 mm de queda pluviométrica (com período de retorno de
mais de 100 anos). Estes dados implicam um aumento da capacidade de futuros sistemas de
para Quelimane a 100%.
Na figura a seguir apresenta-se o sistema actual de drenagem das águas pluviais na Cidade de
Quelimane, projectado no mapa extraído do “Google Earth”.
3
6
O Pais possui uma Estratégia Nacional de Água e Saneamento Urbano (ENASU) para o
período de 2011 até 2025, que tem como objectivo, nas áreas urbanas, aumentar a cobertura de
aproximadamente 67% da população (cerca de 6,3 milhões de pessoas) em 2015, para uma
aproximação gradual da cobertura universal em 2025.
Na tabela a seguir são apresentados indicadores ENASU para a cidade de Quelimane.
Tabela 32 Os objectivos da ENASU traduzidos em metas para a Cidade de Quelimane
2015 2019 2025
População População População
População População População
Urbana na Urbana na Urbana na
Nacional Nacional Nacional unidade
Cidade de Cidade de Cidade de
Urbana Urbana Urbana
Quelimane Quelimane Quelimane
9.402.985 229.824 10.379.136 259.293 12.036.616 300.842 pessoas
Percentagem da população
com condicoes de
67 67 79 79 100 100 %
saneamento satisfatórias
segundo a estratégia
Quantidade de pessoas
com condicoes de
6.300.000 153.982 8.162.179 203.909 12.036.617 300.842 pessoas
saneamento satisfatórias
segundo a estratégia
O Plano Director está alinhado com a ENASU e cria um ambiente favorável e compreensível
de trabalho com as entidades centrais (DNAAS e AIAS) e com os parceiros.
A seguir são avaliados os dados da ENUSA dos anos 2015 e 2019 e as perspectivas para o ano
2025.
O Plano Estratégico de Saneamento de Quelimane (2004 – 2008) reporta sobre o Programa de
Latrinas Melhoradas de Quelimane (PLMQ) instalado em 1987 e financiado pelo UNICEF.
Naquela altura, do total da população (160.000 habitantes) 8% tinham fossas sépticas, 27%
tinha latrinas melhoradas e 65% dependia de latrinas tradicionais ou “soluções não
convencionais” (um pleonasmo para fecalismo a céu aberto). A APIE naquela altura era
responsável pelo esvaziamento das fossas sépticas dos prédios. Foram construídas no período
de 1997 – 2002 por volta de 10,000 latrinas melhoradas para uma população de 50,000 pessoas.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 98
O investimento foi subsidiado com 50% para cada família, e para as pessoas em pobreza
(critério do Instituto Nacional de Segurança Social) com 100%. Depois de 2002 o programa
terminou por falta de investimento da UNICEF e incapacidade do Governo para continuá-lo.
Em 2011 a empresa de consultaria Louis Berger em colaboração com AIAS propôs que uma
nova rede de colecta de águas residuais fosse construída na metade do Centro da Cidade, para
substituir os sistemas existentes de fossas sépticas. As fossas sépticas existentes seriam
removidas e a conexão do serviço predial seria instalada. O sistema de colecta de águas
residuais incluiria uma rede por gravidade, duas estações de bombagem e uma estação de
tratamento de águas residuais. O sistema estava desenhado para servir 9.355 pessoas em 2011
e 10.396 pessoas em 2029 respectivamente 3,8 e 1,8% da população total. A capacidade
contava com um uso de 125 l/d/p dos quais 75% seriam transformadas em águas residuais.
A implantação duma ETAR, e o local para o mesmo, é assunto de estudo desde 2011. Foram
indicados 4 lugares; (i) próximo do aeroporto, (ii) em Icídua e (iii) dois lugares a 6 km em
direcção à Feira Madal e 7 km em direcção a Nicoadala. No final o consultor da Unicef
aconselhou o lugar do Aeroporto para a implantação da ETAR. Este lugar não era de consenso
com o CMCQ. Mas depois da mudança na gestão do CMCQ, falta de passagem de informação
e a retirada do MCA o assunto da implantação ETAR ficou parado.
O MCA financiou também a construção de latrina melhoradas.
Em 2014 a ONG Water Aid com financiamento do Governo da Austrália pretendia
implementar um Plano Director de Água e Saneamento abrangente de 10 anos para toda a
cidade de Quelimane. Para tal iniciou com um estudo de investigação e identificação das
principais crenças e práticas sociais que estavam impedindo a melhoria dos serviços de água e
do saneamento, bem como identificar as lacunas que precisavam de ser tratadas pelas futuras
iniciativas em Quelimane. O estudo traz importantes conclusões e recomendações. Na parte
institucional propõe um reforço da Empresa Municipal de Saneamento (EMUSA) e dos
comités de saneamento.
Na tabela a seguir apresenta-se a situação de saneamento das famílias nas zonas periurbanas
da Cidade de Quelimane. Apesar dos esforços feitos, pouco mais de metade da população tem
acesso a uma fonte de saneamento segura (latrina melhorada) e quase metade da população
continua a praticar fecalismo a céu aberto.
Tabela 33 Saneamento nas zonas periurbana na Cidade de Quelimane (MCC, 2016)
Descricao %
1 Casa de banho com fossa séptica 3
2 Latrina melhorada 46
3 Latrina tradicional sem cobertura 7
4 Fecalismo ao céu aberto 44
Total 100
Existem segundo o estudo Mozambique water sanitation Project de 2016 financiado pelo MCC
foram identificadas lacunas práticas no uso e maneio de latrinas, incluindo limitações de
atitudes e falta de acesso a activos económicos por parte dos munícipes, visando a sua
participação plena em programas de saneamento.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 99
Sobre as formas de tratamento das águas residuais nos bairros foi proposto pelo estudo referido
do MCC o diagrama apresentado na figura a seguir.
Figura 63 Tratamento das águas residuais nos bairros periurbanos na Cidade de Quelimane
O estudo conclui que uma abordagem holística para mudar a mentalidade e promover uma vida
mais saudável das famílias com melhor abastecimento de água e saneamento, deve começar
definitivamente nas escolas e nos centros de saúde como locais para fornecer meios,
treinamento, exemplos e práticas que possam influenciar a vida cotidiana das famílias. A Water
Aid estabeleceu um escritório em Quelimane e ajudou a população municipal a construir
latrinas melhoradas. Em 2018 a Water Aid conseguiu com um financiamento da UNICEF para
construir um sanitário público para mulheres, no Bairro Torrone Velho, como mostra a figura
a seguir.
Como conclusão pode-se afirmar que as metas da ENUSA de 2025 e 2019 estão longe de ser
alcançadas na Cidade de Quelimane, as metas estão longe de ser alcançadas em 2025.
2.2.5. A Gestão e operação dos sistemas de saneamento e drenagem das águas negras e
pluviais.
A gestão do SDAP está sobre controlo da Vereação de Meio Ambiente, Saneamento, Jardins e
Cemitérios. Nesta Vereação existe o Departamento de Saneamento, Água e Energia. O
departamento tem 4 sectores dos quais um é o sector de saneamento e outro é de drenagem das
águas pluviais. Para o sector de drenagem das águas pluviais existe um técnico responsável
para a fiscalização da operação e manutenção dos 8 subsistemas de drenagem.
O responsável pela gestão diária do sistema de saneamento é a EMUSA. A EMUSA tem 138
trabalhadores dos quais 3 técnicos superiores, 14 técnicos médios e 74 trabalhadores de limpeza
de estrada, 40 para recolha do lixo e 7 para a limpeza dos canais de drenagem. Em 2019 a
gestão do SDAP foi transferida para a Vereação de urbanização e construção, mas tudo indica
que a gestão irá voltar para a EMUSA no âmbito do projecto de saneamento urbano para
EMUSA.
A EMUSA possui um tractor com tanque de 8000 litros e um camião com 5000 litros para
esvaziar as fossas. À data de elaboração deste relatório o tractor com tanque estava operacional
enquanto que o camião estava avariado.
Além da EMUSA existem dois operadores privados que operam na área do saneamento: um
com um tanque de 5,000 litros e outro com um tanque de 10,000 litros. O custo de serviço é
2,000 Meticais por 5,000 litros.
Dos cinco subsistemas que drenam directamente para o mangal, apenas num foi instalada uma
comporta semiautomática para separar as águas salgadas e doces (vide figura a seguir).
Uma observação sobre o funcionamento do sistema durante períodos com chuvas intensas
mostra que os canais ou estão entupidos ou estão subdimensionados. Vide a figura a seguir do
subsistema número 4 do Bairro do Aeroporto.
O bairro conta (Janeiro 2020) com mais de 700 casas e uma população de 3,000 a 4,000
pessoas. Na figura a seguir algumas imagens ilustrativas do Bairro Novo Cowi, Levantamento
de Campo 2020.
Uma solução de curto prazo não é fácil; vista a grande quantidade de casas e o investimento já
feito pelos munícipes do bairro. O reassentamento involuntário exige a criação duma situação
em termos de condições de vida igual ou melhor na zona de reassentamento.
É importante reconhecer que, a médio-longo prazo, uma parte do espaço do Bairro Novo será
de grande valor, como se explica a seguir. Para perspectivar isso é necessário comparar a
situação do Bairro Novo com uma situação existente na Cidade de Maputo.
lugares onde está a ser planificada a construção de prédios, escritórios e outros. A localização
do lugar entre as duas Cidades é determinante neste caso.
A médio e longo prazo a situação do Bairro Novo será igual. Com os investimentos de alta
qualidade no futuro será mais fácil criar possibilidades e criar alternativas condignas para os
actuais habitantes do bairro. Enquanto esta situação não se realizar, seria melhor auxiliar os
munícipes do Bairro Novo para criar condições de vida reforçando os investimentos que eles
já realizaram. Refere-se aqui a investimentos e condições não em termos de água potável perto,
acesso, iluminação etc., mas sobretudo em termos de controlo das águas salinas para criar peixe
e camarão. Os munícipes já escavaram um labirinto de canais, lagoas e poços com fim de aterrar
os lugares onde constroem as suas casas. Será aconselhável dar assistência técnica no
parcelamento e escavações, bem como introdução de pequenas obras de controlo da intrusão.
2.2.6. Programas e projectos.
Em 2019 o GdM e Banco Mundial aprovaram um programa para melhorar a situação de
saneamento nas Cidade de Maputo, Tete e Quelimane. Para a Cidade de Quelimane estão
previstas as seguintes obras e actividades:
a) Reabilitação e expansão de 29 km de esgotos das águas negras.
b) Construção de uma Estação de Tratamento das Águas Residuais (ETAR).
c) Melhorar aproximadamente 2,000 ligações de escoamento das águas residuais.
d) Construção de três sistemas-piloto para escoamento das águas residuais em
condomínios.
e) Reabilitação de 10 km de pequenos e médios canais de drenagem.
f) Promoção de mudança de atitudes perante o saneamento.
g) Ajuda para construção e reabilitação de 11,000 latrinas melhoradas.
h) Construção de 65 casas de banho públicas em escolas e mercados com facilidades para
mulheres que estão de período.
i) Construção de duas estações de tratamento de lodo fecal.
j) Apoio ao sector privado para gestão de lodo fecal.
No mês de Agosto 2019 foram organizadas reuniões de grupos focais em três bairros do
CMCQ. Na tabela a seguir apresenta-se um resumo da discussão tida em cada bairro.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 107
As intervenções visão reverte os efeitos da erosão sobretudo a que é provocada pela acção hídrica é
um dos grandes desafios da Autarquia. A força das águas e as chuvas que tem vindo a aumentar a
intensidade e duração tem desafiado a capacidade da autarquia de trazer soluções. Os grandes desafios
estão relacionados com o corte frequente de pontes que ligam os distintos bairros e na redução de
áreas habitacionais.
Um outro desafio para a autarquia está relacionado com a redução de áreas de expansão urbana o que
leva a que os munícipes por iniciativa própria procurem áreas para desenvolvimento habitacional
conquistando áreas em zonas de inundação através de aterros muita das vezes com materiais não
apropriados. O Município não tem tido qualquer intervenção coibido a ocupação destas áreas. Esta
situação leva a que as autoridades responsáveis pelos serviços de abastecimento de água,
fornecimento de energia eléctrica, drenagem e estradas tenham de intervir fornecendo essas
facilidades pela via de reclamação dos novos ocupantes das áreas de risco.
As intervenções quer para o controle da erosão hídrica que para o controle das inundações tem
exigido cada vez mais esforços materiais e financeiros colocando ao limite as capacidades de
intervenção da autarquia. A autoridade central tem, em situações mais criticas apoio com recursos
financeiros.
sectores, como a drenagem de águas pluviais e/ou rede viária, a sua interligação é normalmente
um desafio dada a sua interdependência de diferentes entidades/sectores. Neste contexto deve
ser também destacada a forte relação com a EMUSA, cujo objecto é a gestão, operação,
manutenção e planeamento dos sistemas de saneamento da cidade de Quelimane.
No que respeita à cobrança de serviços deve ser destacado o Artigo 130º (Deveres dos
concessionários) do Código de Postura Municipal de 2005, que refere que um dos deveres dos
concessionários de terrenos urbanos pertencentes ao Município de Quelimane é o de
“Contribuir para as despesas públicas urbanas, nomeadamente as despesas com os
investimentos em infra-estruturas como abertura de estradas, arruamentos, construção de
passeios, obras para custear a erosão, rede de drenagem e esgoto, rede de electricidade, água,
e comunicações e o pagamento dos serviços urbanos fornecidos pelo Conselho Municipal,
designadamente a limpeza publica, recolha do lixo, serviços funerários, mercados, etc.”. No
entanto não se encontram definidas taxas no que respeita à erosão.
O Município é a entidade responsável pelo combate à erosão, no entanto deve-se destacar que
o Código de Postura Municipal também prevê Deveres dos Concessionários (artigo 130)
especificamente “Participar na protecção do meio ambiente e no controle e combate a erosão”.
De destaque foi também o Projecto de Adaptação das Cidades Costeiras (CCAP) (2013-2018),
no qual foram realizadas intervenções de colocação de diques e gabiões para aliviar a erosão
progressiva. Paralelamente o projecto avaliou que a forma mais económica de proteger as
comunidades seria através da restauração dos mangais ao longo do Rio dos Bons Sinais, cujos
benefícios se estendem à protecção contra a erosão do solo e diversificação de fontes de renda
por meio da criação de viveiros8. No âmbito desse programa foram restaurados 55,3 hectares
de mangais e designadas áreas de conservação municipal.
8 Https://www.chemonics.com/wp-content/uploads/2019/02/CCAP_Final-Report_Feb-2019.pdf
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 109
O município possui o Código de Postura Municipal de 2005 onde se incluem instruções que
regulamentam acções com impacto na preservação do solo e no combate à erosão (ex.
construção). Com efeito deve-se destacar o enfoque nas posturas sobre urbanização,
começando pela definição de bairros indicados no Artigo 119 em que se refere:
• “Os actuais ocupantes de terrenos nas zonas do Aeroporto Velho, Chuabo Dembe,
Bairro dos Pescadores, Faez, Torrone e Icídua, deverão observar as orientações que
forem emanadas pelo Conselho Municipal, destinadas a suster a erosão e a proteger os
solos e as infra- estruturas publicas”.
• “Previamente a realização do uso e aproveitamento de terrenos situados nas zonas
referidas no nº 1 deste artigo, conforme o estabelecido nas respectivas licenças
provisorias e/ou concessão de uso e aproveitamento, os novos concessionários são
obrigados a realizar as obras de protecção contra a erosão que lhe forem indicadas pelo
Conselho Municipal;”
• “As obras a que se referem no nº 2 deste artigo são, entre outras que forem definidas
casuisticamente, a correcção dos declives de maior inclinação através da construção de
acesso para trânsito automóvel, e peões, de forma a impedir a saída de solos para a via
pública”
e) Recursos Humanos
Paralelamente foi ainda referido que algumas infra-estruturas encontram-se em risco por
motivos de erosão ou devido à falta da sua protecção, nomeadamente nos bairros Liberdade,
24 de Julho e Chuabo Dembe. Nos bairros de Murropué e 24 de Julho verificou-se a destruição
de pontes e de paredões da orla marítima, em resultado da falta de protecção contra a erosão.
Segundo os dados recolhidos junto do Município (levantamento de campo, 2019) não estão
previstas campanhas de capacitação ou conscientização no sector. De notar, no entanto, que no
âmbito do CCAP (2013-2018) foram realizadas diferentes acções de capacitação e
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 112
O Município não possui instrumentos de gestão associados a este sector. A título de exemplo
refira-se que, de acordo com as informações recolhidas no levantamento de campo (2019), não
foi possível obter os gastos associados ao investimento realizado no âmbito do CCAP.
Dada a interdependência com outros sectores, não se encontram disponíveis registos associados
a investimentos ou custos de operação e manutenção específicos nesta área. De notar que não
existe no sector um sistema de contabilidade analítica desagregada, o que dificulta o registo
desses gastos.
• Levantamento e mapeamento das áreas de risco bem como dos factores que as afectam,
codificando-as de acordo com o factor afectante e sua intensidade
• Levantamento do nível de ocupação e a progressão da ocupação das áreas de mangal
• Zelar pela manutenção da faixa marginal do rio dos Bons Sinais.
Essas e outras actividades similares são apresentadas pelo Sector de Mudanças Climáticas do
Departamento de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, com um orçamento de 1.848.550
Meticais.
No entanto, o PEU não apresenta estimativas orçamentais para a realização dessas actividades.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 113
Os custos com o sector responsável pelo combate à erosão têm sido suportados por doações no
âmbito de programas de cooperação como o CCAP, sendo as restantes baseadas em receitas
próprias do CMCQ. Não são conhecidos custos futuros associados.
A limitação institucional é ainda elevada, uma vez que, entre vários aspectos, o Município não
possui um plano/programa definido que apoie a intervenção no campo do combate à erosão.
Por outro lado, a acumulação de funções em várias áreas limita a actuação de somente um
técnico.
Deve ser destacado que o Código de Postura Municipal apresenta actualmente aspectos
positivos importantes, que se baseiam na definição de deveres associados às zonas de risco de
erosão e da preservação do solo. Um ponto de partida seria efectivamente a utilização dos
mapeamentos existentes e/ou o reforço com meios regulamentares, incluindo o cumprimento
das acções previstas no Código de Postura Municipal, seja através da revisão/definição de taxas
de urbanização adequadas e/ou aplicação de multas se necessário, caso se verifique o não
cumprimento de deveres dos concessionários na execução de obras de preservação do solo.
• 1 Engenheiro Civil;
• 2 Técnicos básicos de construção de estradas.
O município não dispõe de regulamentos específicos para a área de estradas. No entanto, conta
com o suporte técnico da Administração Nacional de Estradas (ANE), tanto na assistência
técnica como na regulamentação e especificações técnicas inerentes às estradas e pontes. Os
operários são chamados a executar pequenas obras de manutenção nas estradas.
Em termos de hierarquia das vias, a edilidade não dispõe de um sistema oficial de classificação,
pelo que adopta uma classificação funcional, baseada no sistema de classificação de estradas
da ANE. Assim sendo, as estradas do município são agrupadas em quatro categorias,
nomeadamente:
O município possui uma rede de estradas classificadas de cerca de 132 km, dos quais 69 km
são estradas principais, 46 km são estradas secundárias e 18 km estradas terciárias.
O município não dispõe de registo da rede local ou não classificada, pelo que, para efeitos do
presente relatório esta foi considerada nula. A Tabela 38 e as Figuras 71 e 72 que se seguem
ilustram a rede viária municipal segundo levantamento efectuado pelo pelouro de infra-
estruturas do Conselho Municipal de Quelimane.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 115
5 R642/1116 Quelimane-
Maquival - Zalala Principal ANE 13 7 Asf Não tem Razoável Razoável Razoável Não tem? ≤5 Intenso 3 Boa
6 Rua das FPLM Principal Município 0.744 8 Asf Não tem Razoável Razoável Razoável Não tem? ≤5 Médio Má
Rua Hamed Sekou
7
Toure Principal Município 1.117 7 Pavê/TPL Não tem Razoável Razoável Razoável Não tem? ≤5 Intenso 1 Razoável
Avenida Agostinho
8
Neto Principal Município 1.623 11 Asf/TPL Não tem Razoável Razoável Razoável Não tem? ≤5 Intenso 1 Razoável
9 Karl Max Principal Município 0.742 10.2 Asf Razoável Razoável Razoável Razoável Não tem? ≤5 Intenso - Boa
10 Av.1 de Julho Principal Município 1.826 12.1 Asf Razoável Razoável Razoável Razoável Não tem? ≤5 Intenso 1 Boa
11 Rua Robert Mugabe Principal Município 0.429 10 Asf Razoável Razoável Razoável Razoável Não tem? ≤5 Intenso Boa
12 Rua da Resistência Principal Município 0.746 13 Asf Razoável Razoável Razoável Razoável Não tem? ≤5 Intenso Boa
13 Av. 7 de Setembro Principal Município 2.001 10 Asf Razoável Razoável Razoável Razoável Não tem? ≤5 Intenso Razoável
14 Av. Eduardo Mondlane Principal Município 1.618 12.1 Asf Razoável Razoável Razoável Razoável Não tem? ≤5 Intenso Razoável
15 Av.25 de Junho Principal Município 3.5 18 Asf Razoável Razoável Razoável Razoável Não tem? ≤5 Intenso 4 Boa
16 Av. Samora Machel Principal Município 1.033 17 Asf Razoável Razoável Razoável Razoável Não tem? ≤5 Intenso Boa
17 Av. Julius Nyerere Principal Município 1.672 10 Asf Razoável Razoável Razoável Razoável Não tem? ≤5 Intenso Razoável
Av. Heróis de
18
Libertação Nacional Principal Município 1.338 12 Asf Razoável Razoável Razoável Razoável Não tem? ≤5 Intenso Boa
19 Av. Josina Machel Principal Município 1.129 14 Asf/TPL Razoável Razoável Razoável Razoável Não tem? ≤5 Intenso Razoável
20 Av. Da Liberdade Principal Município 0.482 12 Asf Razoável Razoável Razoável Razoável Não tem? ≤5 Intenso Boa
21 Av. Maputo Principal Município 0.742 11.2 Tb/TPL Não tem Razoável Razoável Razoável Não tem? ≤5 Pouco 4 Má
22 Av. Mao-Tse-Tung Principal Município 0.759 8 Asf Razoável Razoável Razoável Razoável Não tem? ≤5 Médio Razoável
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 116
Sinalização
Drenagem Condição Condição Declividade Nº Condição
Nome da Classificação Entidade Extensão Largura Tipo de (Vertical, Pontos críticos/
Nº do dos das Máxima Tráfego Obras Geral da
Estrada/Rua da Estrada Gestora (km) (m) Pavimento horizontal, desc./ Barreiras
pavimento Passeios Bermas (%) arte estrada
luminosa)
23 Av. Marginal Principal Município 1.277 11.1 Asf Razoável Razoável Razoável Razoável Não tem? ≤5 Médio Boa
24 Rua Marien Nguabi Principal Município 0.282 10 Asf Razoável Razoável Razoável Razoável Não tem? ≤5 Pouco Razoável
Rua Mártires da
25
Machava Principal Município 0.386 8 TPL Não tem Razoável Razoável Razoável Não tem? ≤5 Pouco Razoável
Rua Mateus Sansão
26
Muthemba Principal Município 0.217 7.5 Pavê Razoável Razoável Razoável Razoável Não tem? ≤5 Médio Boa
27 Rua Nkwame Nkrumah Principal Município 0.246 8 Asf Razoável Razoável Razoável Razoável Não tem? ≤5 Intenso Boa
28 Rua Patrice Lumumba Principal Município 0.407 7 Asf Razoável Razoável Razoável Razoável Não tem? ≤5 Médio Mau
29 Travessia 1 de Julho Principal Município 0.16 12 Asf Razoável Razoável Razoável Razoável Não tem? ≤5 Intenso Má
Rua Paulo Samuel
30
Kamkhomba Principal Município 0.67 7.1 Asf Razoável Razoável Razoável Razoável Não tem ≤5 Médio Razoável
31 Rua 1 de Maio Principal Município 0.103 10 Asf Razoável Razoável Razoável Razoável Não tem ≤5 Intenso Boa
32 Rua 8 de Marco Principal Município 0.106 10 Asf Razoável Razoável Razoável Razoável Não tem ≤5 Pouco Má
33 Rua 29 de Novembro Principal Município 0.106 10 Asf Razoável Razoável Razoável Razoável Não tem ≤5 Pouco Má
34 Rua Acordos de Lusaka Principal Município 1.707 7 Asf/TPL Razoável Razoável Razoável Razoável Não tem ≤5 Médio Má
35 Rua Alberto Lithuli Principal Município 0.129 8 Pavê Razoável Razoável Razoável Razoável Não tem ≤5 Intenso Boa
36 Av. Amílcar Cabral Principal Município 1.001 10 Asf Não tem Razoável Razoável Razoável Não tem ≤5 Intenso 2 Boa
Rua Elias Lucas
37 Tem Razoável
Kumato Principal Município 0.142 12 TPL Razoável Razoável Razoável ≤5
38 Rua Che-Guevara Principal Município 0.304 6.6 Asf Razoável Razoável Razoável Razoável Não tem ≤5 Médio Má
39 Rua Emília Dausse Principal Município 0.214 7 Terra Não tem Razoável Razoável Não tem ≤5 Pouco Razoável
40 Rua dos Trabalhadores Principal Município 0.516 8.5 Asf Razoável Razoável Razoável Razoável Não tem ≤5 Intenso Razoável
Rua Zedequias
41
Manganhela Principal Município 0.199 7 Asf Razoável Razoável Razoável Razoável Não tem ≤5 Intenso Razoável
42 Rua Franca Principal Município 0.627 7 Pavê Razoável Razoável Razoável Razoável Não tem ≤5 Médio 2 Má
Rua Francisco
43
Manyanga Principal Município 0.44 7.1 Asf Razoável Razoável Razoável Razoável Não tem ≤5 Médio Boa
Av. Filipe Samuel
44
Magaia Principal Município 0.783 12.8 Asf Razoável Razoável Razoável Razoável Não tem ≤5 Intenso Razoável
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 117
Sinalização
Drenagem Condição Condição Declividade Nº Condição
Nome da Classificação Entidade Extensão Largura Tipo de (Vertical, Pontos críticos/
Nº do dos das Máxima Tráfego Obras Geral da
Estrada/Rua da Estrada Gestora (km) (m) Pavimento horizontal, desc./ Barreiras
pavimento Passeios Bermas (%) arte estrada
luminosa)
45 Rua 5000 Secundária Município 1.1 8 TPL Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Pouco 4 Má
46 5002/5003 Principal Município 4.75 7 TPL Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Médio 4 Razoável
47 Rua 1001 Secundária Município 0.562 7 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Pouco Má
48 Rua 1005 Secundária Município 0.905 10 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Pouco Razoável
49 Rua 1015 Secundária Município 0.645 8 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Pouco Razoável
50 Rua 2005 Secundária Município 2.287 8 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Médio Razoável
51 Rua 2013 Secundária Município 2.226 9 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Médio Razoável
52 Rua 2029 Secundária Município 1.171 8 TPL Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Médio 1 Razoável
53 Rua 2023/2025 Secundária Município 1.926 8 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Médio 1 Razoável
54 Rua 2021 Terciária Município 0.468 7 TPL Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Pouco Razoável
55 Rua 2015 Secundária Município 2.287 8 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Médio Razoável
56 Rua 2008/2012 Secundária Município 1.453 6 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Médio 1 Má
57 Rua 2020/2022 Secundária Município 2.077 8 Asf/TPL Não tem Razoável Razoável Razoável Não tem ≤5 Intenso 8 Razoável
58 Rua 2007 Terciária Município 0.744 6 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Pouco 1 Má
59 Rua 2003/2047 Secundária Município 1.446 7 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Médio 1 Má
60 Rua 2028/2026 Secundária Município 1.759 8 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Médio 2 Má
61 Rua 2014 Secundária Município 0.632 7 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Médio 2 Má
62 Rua 2018/2009 Secundária Município 1.124 6 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Médio 2 Má
Rua 4023/4025 (Leitão
63
Marques) Secundária Município 2.618 7 Asf/TPL Não tem Razoável Razoável Razoável Não tem ≤5 Médio 3 Trans
64 Rua 4053 Secundária Município 2.564 8 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Médio 1 Trans
65 Rua 4007/4011 Terciária Município 1.117 7 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Médio 1 Trans
66 Rua 4087 Terciária Município 1.873 8 TPL Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Médio 1 Má
67 Rua 4079 Terciária Município 1.692 7 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Pouco Má
68 Rua 4089/4091 Terciária Município 0.795 7 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Pouco Má
69 Rua 4063 Terciária Município 1.544 8 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Pouco Razoável
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 118
Sinalização
Drenagem Condição Condição Declividade Nº Condição
Nome da Classificação Entidade Extensão Largura Tipo de (Vertical, Pontos críticos/
Nº do dos das Máxima Tráfego Obras Geral da
Estrada/Rua da Estrada Gestora (km) (m) Pavimento horizontal, desc./ Barreiras
pavimento Passeios Bermas (%) arte estrada
luminosa)
70 Rua 4099/4059/4061 Terciária Município 2.865 7 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Pouco Razoável
71 Rua 4017 Terciária Município 0.971 7 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Pouco Razoável
72 Rua 4027 Terciária Município 0.46 7 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Pouco Razoável
73 Rua 4077 Terciária Município 0.988 6 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Pouco Razoável
74 Rua 4010 Secundária Município 0.333 6 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Pouco 1 Má
Rua 4012 (Aldo
75
Marchesine) Secundária Município 0.569 9 Asf/TPL Não tem Razoável Razoável Razoável Não tem ≤5 Intenso 2 Razoável
76 Rua 4014 Secundária Município 0.358 7 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Pouco 1 Má
77 Rua 4016 Secundária Município 0.282 7 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Médio 2 Razoável
78 Rua 4022/4039 Secundária Município 1.018 6 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Médio Má
79 Rua 4028 Secundária Município 1.306 8 TPL Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Médio 4 Trans
80 Rua 4052 Secundária Município 0.254 6 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Pouco Má
81 Rua 4030 Secundária Município 0.34 6 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Pouco Má
82 Rua 4046 Terciária Município 0.364 6 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Pouco Trans
83 Rua 3051 Terciária Município 0.694 8 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Médio 1 Má
84 Rua 3034 Secundária Município 0.337 7 TPL Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Médio 1 Trans.
85 Rua 3052 Secundária Município 0.32 7 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Pouco 1 Má
86 Rua 3050 Secundária Município 0.32 7 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Pouco 1 Má
87 Rua 3024 Secundária Município 0.321 8 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Pouco 1 Má
88 Rua 3048 Secundária Município 0.32 7 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Pouco 1 Má
89 Rua 3046 Secundária Município 0.32 7 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Pouco 1 Má
90 Rua 3044 Secundária Município 0.32 7 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Pouco 1 Má
91 Rua 3022 Secundária Município 0.316 8 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Pouco 1 Má
92 Rua 3019 Terciária Município 2.005 8 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Médio Trans
93 Rua 3065/3061 Terciária Município 1.141 8 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Médio 1 Má
94 Rua 3040 Secundária Município 1.1 8 TPL Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Médio 5 Má
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 119
Sinalização
Drenagem Condição Condição Declividade Nº Condição
Nome da Classificação Entidade Extensão Largura Tipo de (Vertical, Pontos críticos/
Nº do dos das Máxima Tráfego Obras Geral da
Estrada/Rua da Estrada Gestora (km) (m) Pavimento horizontal, desc./ Barreiras
pavimento Passeios Bermas (%) arte estrada
luminosa)
95 Rua 3026 Secundária Município 1.1 8 TPL Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Intenso 6 Raz
Rua 3008 (Alberto
96
Cassimo) Secundária Município 1.126 6 Pavê Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Intenso 3 Boa
Rua 2002 (Rua Lurdes
97
Mutola) Secundária Município 0.502 7 TPL Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Médio Boa
Rua 3002 (Rua Lurdes
98
Mutola) Secundária Município 0.537 10 TPL Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Médio 1 Raz
99 Rua 3036 Secundária Município 0.512 12 TPL Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Médio 2 Raz
100 Rua 3032 Secundária Município 0.404 7 TPL Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Médio 1 Má
101 Rua 3030 Secundária Município 0.182 7 TPL Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Médio Má
102 Rua 1109 Secundária Município 0.888 12 TPL Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Intenso 3 Má
103 Rua 1125 Principal Município 0.747 7 Pavê Não tem Razoável Razoável Razoável Não tem ≤5 Médio Raz
104 Rua 4000 Principal Município 0.929 14 TPL Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Intenso 6 Raz
105 Rua 3013 Principal Município 1.719 10 TPL Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Médio 1 Má
106 Rua 3075 Secundária Município 0.265 9 TPL Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Pouco Raz
107 Rua 3025 Secundária Município 0.8 9 Terra Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Médio Raz
108 Rua 3029 Secundária Município 1.9 7 TPL Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Pouco Raz
109 Rua 3029 Secundária Município 1.345 7 TPL Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Médio Raz
110 Rua 3042 Secundária Município 1.1 8 TPL Não tem Razoável - Razoável Não tem ≤5 Intenso 6 Boa
Total - - 132 - - - - - - - 115 -
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 120
Terciárias,
Locais, 0%
13%
Principais
Secundári
as
Principais , Terciárias
52%
Secundárias,
35%
Dos cerca de 132 km de estradas que compõem a rede municipal, cerca de 29 km pertencem a
estradas nacionais e regionais geridas pela ANE, e cerca de 103 km são estradas sob a
responsabilidade directa do município. As estradas geridas pela ANE são as que formam os
principais eixos regionais de acesso à cidade, nomeadamente:
• À Leste, a Estrada Regional R1119 que liga o Bairro Icídua ao Posto Administrativo de
Madal;
• À Nordeste, a Estrada Regional R602, que liga a Cidade de Quelimane à Praia de
Zalala;
• À Noroeste, a Estrada Nacional N10, principal acesso da cidade a partir do Distrito de
Nicoadala e o resto do país, e;
• À Oeste, a Estrada N/C Quelimane/Namacata/Ilalane, cruzando-se com a N10.
Em termos de revestimento do pavimento das estradas, observa-se que dos cerca de 132 km da
rede total classificada, 43 km (33%) são estradas asfaltadas, 3 km (2%) possuem revestimento
em pavê, 12 km (9%) possuem revestimento misto, 28 km (21%) são estradas terraplenadas e
46 km (35%) são de terra natural (Conselho Municipal de Quelimane, 2019). A Tabela 39 e
Figura 73 ilustram os tipos de revestimento do pavimento da rede viária municipal.
40%
35%
30% 35%
33%
25%
20%
21%
15%
10%
5% 9%
2%
0%
Asfalto Pavê Misto Terraplenado Terra natural
A condição geral das estradas foi avaliada com base no método multi-criterial da ANE, o qual
combina o peso relativo atribuído à condição de várias componentes da via, na geração do
conforto e segurança dos utentes. A tabela 38 ilustra a condição global da rede viária do
município, nas diversas classes. Como se observa da tabela 42% da rede viária municipal está
em boas condições de conservação, seguido de razoável e má, respectivamente 30% e 29%.
Em termos da condição do pavimento, nenhuma estrada está num estado de intransitabilidade,
não obstante haver registo de algumas obras de arte destruídas, causando descontinuidades em
algumas estradas.
Classificação Condição
Total
das Estradas Boa Razoável Má Intransitável
Principais 49% 34% 17% 0% 100%
Secundárias 6% 61% 33% 0% 100%
Terciárias 0% 61% 39% 0% 100%
Locais 0% 0% 0% 0% 0%
Total 27% 47% 26% 0% 100%
Nas secções que se seguem, apresenta-se de forma detalhada a caracterização do estado actual
de conservação das estradas em cada uma das classes.
a) Estradas Principais
A rede principal das estradas do município tem uma extensão de cerca de 69 km.
Condição geral
Extensão total
Razoável Intransitável
(km) Boa (km) Má (km)
(km) (km)
69 34 24 12 0
Intransitável,
Má , 17% 0%
Boa
Razoável
Boa, 49%
Má
Intransitável
Razoável,
34%
63%
17%
9% 8%
3%
a) Estradas Secundárias
Intransitável
Boa, 6%
, 0%
Má, 33%
Boa
Razoável
Má
Intransitável
Razoável,
61%
60% 56%
50%
40%
30%
30%
20%
12%
10%
0% 2%
0%
b) Estradas Terciárias
Boa, 0% Intransitável
, 0%
Boa
Razoável
Má , 39% Má
Intransitável
Razoável,
61%
c) Estradas Locais
Desta observação, constatou-se que cerca de 67% da rede viária não possui drenagem ao nível
do pavimento. A parte com drenagem (33%) encontra-se em estado razoável. As estruturas de
drenagem analisadas incluem valetas laterais, sarjetas, sumidouros e dissipadores de energia.
f) Tráfego
Um dos requisitos estabelecidos nos Termos de Referência do estudo era a avaliação qualitativa
do tráfego rodoviário nas estradas do município para cada classe de estrada, descrevendo-o em
três níveis, nomeadamente: intenso, médio e reduzido (pouco tráfego).
O transporte urbano em Quelimane trouxe uma nova em Quelimane sendo que esse impacto
não se sente ao nível da zona mais urbana, mas naquilo que se pode considerar como sendo a
relação entre seus interesses da cidade. As pessoas que usam o transporte são as que vivem na
cidade de Quelimane, mas que exercem as suas actividades comerciais, agrícolas e emprego
formal na praia de Zalala e no distrito de Nicoadala. Nesses trajectos os autocarros são bastante
concorridos e se vê gente apinhada tanto na ida como na volta.
Para além das pistas clicáveis terminais e locais de estacionamento temporário são requeridos
o mesmo sucedendo em relação às oficinas de reparação que se misturam com as de reparação
de motorizadas e que estão um pouco distribuídos pela Cidade
Os acidentes de Viação
A ausência de pistas clicáveis tem sido responsável pelo grande número de acidentes viários
com os ciclistas sobretudo os táxi-ciclistas. Os acidentes de viação não são provocados apenas
pelos táxis de bicicleta, mas todos os utentes da via pública (viaturas, bicicletas, peões por
causa da má travessia entre outros). Foi estabelecida uma escola de condução no município
para formar ciclistas e motociclistas em noções básicas sobre condução na via pública. Para
além disso, foi licenciada a actividade de táxi-ciclista o que vai aumentar a responsabilidade
destes na sua actividade diária.
h) Obras de arte
O Município de Quelimane possui um total de 115 obras de arte, entre pontes, pontões e
aquedutos. A condição geral destas estruturas varia de boa a razoável, carecendo de uma
manutenção regular. No entanto, durante o levantamento de campo (2019) foi possível
identificar três obras de arte destruídas ou em muito más condições ao longo dos principais
eixos de acesso da cidade, nomeadamente:
• Estrada R1119, Bairro Icídua, Rua 503: cruz N10/R602 - ponte metálica desabada,
causando descontinuidade da via para o Posto Administrativo de Madal;
• Avenida 1 de Julho (Estrada N/C: Quelimane/Namacata/Ilalane) - ponte metálica com
o tabuleiro em estado avançado de degradação devido à corrosão severa, necessitando
reposição urgente.
• Rua 503: trata-se também de uma ponte metálica que desabou, estando neste momento
a ligação a ser feita através de uma ponte construída a partir de troncos.
A figura seguinte mostra imagens das obras de arte mencionadas e as respectivas estradas onde
se inserem.
Vista parcial da estrada R1119: Feira/Madal Estrada R1119: Zona onde desabou a ponte metálica
Vista parcial da Rua 503 vendo-se ao fundo o Rua 503: Passadiço de madeira utilizado para travessia
passadiço de madeira de peões, ciclistas e motociclistas
Figura 80 imagens das estradas onde se inserem as obras de arte destruídas em más
condições
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 129
i) Sinalização Rodoviária
Conforme apresentado no quadro geral da rede Viária da Cidade de Quelimane da Tabela 38,
a sinalização rodoviária nas estradas municipais é razoável, sendo relativamente boa na zona
de cimento.
A cidade de Quelimane possui estradas com diferentes tipos de pavimento desde o asfalto
passando por cimento ao pavê. Considerando o alto nível freático do território da cidade, o
asfalto seria pouco recomendando pelo grande desgaste e abrasão e pouca resistência que este
material tem em contacto com ambientes húmidos.
No que respeita aos instrumentos de gestão viária, à semelhança com os outros municípios,
Quelimane conta com planos anuais de manutenção de estradas, elaborados pela edilidade e
financiados pelo Fundo de Estradas, no quadro do Programa de Estradas Urbanas.
A Fiscalização das obras é feita por um Consultor Provincial contratado pela Administração
Nacional de Estradas, sob financiamento do Fundo de Estradas. O Consultor Provincial,
estrutura as suas equipas por regiões da província e, para cada região, é destacada uma equipa
de fiscais para controlar das obras de estradas em curso na região, o que inclui obras municipais,
distritais e da própria ANE. Estes fiscais são responsáveis pelo controlo de qualidade das obras
e a certificação das facturas emitidas pelos empreiteiros para efeitos de pagamento. O sistema
de controlo de qualidade assim montado não permite uma fiscalização permanente e eficaz de
cada obra, sendo, todavia, aceitável no contexto actual de exiguidade de fundos e em que o
município não gere muitos contratos de estradas.
Na situação em que o município tenha que gerir um programa vasto de melhoramento geral da
sua rede viária, o modelo desejável de controlo de qualidade das obras deverá passar
necessariamente por uma fiscalização dedicada e não partilhada como se verifica actualmente.
Este sistema deverá ser continuado num contexto futuro de uma gestão da rede mais racional.
o município tem efectuado levantamentos das condições de estradas que servem de base para
a preparação dos planos anuais.
O Consultor constatou que estas acções, na sua generalidade, não têm beneficiado de
financiamento adequado nos últimos 10 anos. Esta situação deve-se, em parte, à fraca
capacidade do município em gerar receitas próprias, e ao facto das receitas disponibilizadas
pelo Fundo de Estradas estarem aquém das necessidades reais.
No que tange aos ciclos de manutenção periódica de estradas constatou-se que não existem
planos específicos para essa actividade, privilegiando-se a reabilitação e novas construções.
Neste sentido, apurou-se que nos últimos quatro (4) anos o município recebeu do Fundo de
Estradas um total de 40.000.000,00 MT. Este valor foi gasto em actividades de construção e
reabilitação de estrada, bem como na construção de estruturas hidráulicas. De referir que não
foi possível apurar dados relativos aos gastos efectuados nos anos anteriores a 2016. A Tabela
47 apresenta as dotações orçamentais do Fundo de Estradas no período compreendido entre
2016 e 2019.
Tabela 47 Dotações orçamentais para programas de estradas nos últimos 4 anos (Fonte:
Fundo de Estradas, Maputo, levantamento de campo 2019).
Ao longo dos últimos 5 anos, os custos relativos à execução das obras em Quelimane foram
suportados pelo Fundo de Estradas no âmbito do Programa de Estradas Urbanas que incluiu o
custo da fiscalização. Trata-se dos mesmos fundos utilizados pelo município para promover
obras de investimentos em estradas, descritos no parágrafo anterior.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 131
Os custos associados ao pessoal estão incluídos nas remunerações dos funcionários municipais
e foram suportados pelas verbas próprias do município. Os custos associados à fiscalização e
controlo das actividades foram suportados pelo Fundo de Estradas, através de fiscais
contratados pela ANE.
Existem no Município de Quelimane 4 itinerários principais dos transportes colectivos, que são:
Por outro lado, o município tem desenvolvido também campanhas de educação cívica dos
munícipes com vista a evitar a ocupação de passeios e alinhamentos das estradas para práticas
de comércio e actividades nocivas à segurança rodoviária.
Dada a sua condição orográfica, a Cidade de Quelimane possui nível freático alto, pelo que o
estado de conservação das estradas é fortemente condicionada pelas estações do ano. Durante
o período chuvoso as estradas registam degradação acentuada, com maior gravidade para as
terraplenadas e de terra natural, pelo que o facto do presente estudo indicar que presentemente
a maior parte da rede viária encontra-se em boas condições deve-se ser entendida como
resultado de muito empenho do município na manutenção das estradas.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 132
O facto da condição das estradas ser fortemente afectada pelas estações chuvosas pode estar na
origem da insatisfação dos munícipes manifestada no decurso da auscultação aos grupos de
foco, os quais apontaram deficiências na drenagem viária, queda de pontes e acumulação de
lama em algumas estradas durante a época chuvosa, causando dificuldades na mobilidade de
pessoas e bens.
A entidade municipal responsável pela prestação dos serviços na área de gestão de resíduos
sólidos é a Empresa Municipal de Saneamento (EMUSA). De acordo com o Programa de
Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos Urbanos (PGIRSU) (2013-2018) a “EMUSA é uma
empresa pública com personalidade jurisdicional e autonomia administrativa, financeira e
patrimonial”.
Existe uma proposta de organigrama da EMUSA, apresentado abaixo, mas que segundo as
informações recolhidas no campo (2019) ainda não está em vigor, em função da EMUSA
depender do Município.
De notar também que o Município cobra aos munícipes a “taxa de lixo” via EDM, de 40
Meticais independentemente do produtor de resíduos (doméstico ou não). Por sua vez a EDM
cobra uma comissão de 25% sobre o serviço de cobrança da taxa.
Os serviços são prestados de forma exclusiva pelo município através da EMUSA, não tendo
sido referidos prestação de serviços externos na recolha de informação de campo, sendo que
não existem instrumentos contratuais para esse efeito. De notar, no entanto, que de acordo com
o regulamento interno está previsto que “a EMUSA pode subcontratar menos de 50% das suas
actividades e no caso em que a subcontratação é financeiramente mais eficiente que a
prestação directa”.
1. “Sem prejuízo do que estiver estipulado em legislação específica, bem como neste código,
compete aos serviços do Conselho Municipal na recolha e remoção do lixo, detritos e
desperdícios domésticos, industriais e comerciais”;
2. “Exceptua-se o lixo que seja, perigoso para a saúde, ou aquele que, devido a quantidade e
qualidade, seja reputado inconveniente para ser removido pelos métodos normais utilizados
pelos serviços municipais. Nesse caso, os respectivos interessados deverão promover por
meios próprios a recolha e remoção de lixo e dar o destino correctamente identificado pelo
serviço especializado do Conselho Municipal”;
4. “Nos quintais, e outras áreas privadas, a remoção de entulho, carcaças diversas, ramos e
capim, animais mortos e outros tipos de lixo, será feita pelo Conselho Municipal mediante a
solicitação do interessado sujeito ao pagamento dos custos correspondentes ao volume do
trabalho.”.
De notar que em função de diferentes acções realizadas com diferentes parceiros no Município,
existiram iniciativas em que se pretendeu o envolvimento de terceiros, nomeadamente na
recolha primária em alguns bairros. No entanto a informação sobre essas iniciativas é na
maioria das vezes inexistente. Sabe-se apenas da experiência mais recente, que resultou da
Projecto Quelimane Limpa (2016-2019), fruto de uma proposta do Conselho Municipal em
parceria com ONG Italiana Celim e outras instituições. Com o apoio da União Europeia, foram
criadas 3 microempresas como forma de apoio à recolha e encaminhamento de material às
recentes infra-estruturas de tratamento de resíduos construídas (centro de compostagem e de
tratamento de plástico).
- No artigo 7º, relativo à higiene e limpeza das vias públicas, no ponto 2, refere que “Nas vias
públicas, com excepção de casos devidamente justificados e passíveis de autorização legal, é
proibido colocar ou abandonar quaisquer objectos, papéis ou detritos, fora dos locais a isso
destinados ou sem respeitarem as normas fixadas pelo Conselho Municipal”;
- No artigo 15º, relativo às regras para deposição de resíduos, destacam-se os seguintes pontos:
1. “Os lixos domésticos deverão ser depositados nos contentores construídos para o efeito pelo
Conselho Municipal, ou em recipientes dos próprios utentes, designadamente tambores, caixas
metálicas, plásticas, de madeira e de papelão apropriados.”;
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 135
- No artigo 21º, relativa à “Taxa municipal do lixo”, refere-se que “Para todos os munícipes,
estabelecimentos comerciais e indústrias, entidades particulares e colectivas sediadas na
cidade de Quelimane é aplicada uma taxa municipal mensal para suportar os suportar os
custos de recolha e tratamento do lixo”.
De acordo com os dados recolhidos na fase de levantamento de campo estão afectos ao sector
de recolha de resíduos sólidos 176 funcionários, dos quais 3 técnicos superiores, 10 técnicos
médios, 12, técnicos básicos e 151 auxiliares.
De salientar que de acordo com o PGIRSU (2013-2018), desde a criação da EMUSA em 2005,
a empresa municipal viu o número de trabalhadores aumentar significativamente, sem que isso
tivesse sido acompanhado por uma integração na estrutura operacional do município em função
de uma definição clara das responsabilidades de cada funcionário. Nesse documento era já
referido que “Neste contexto, existe claramente um número de trabalhadores excedentários
sem descrição de tarefas. A título de exemplo, em 2010 a EMUSA contava com 40 varredores
e 40 colectores, e em 2012 eram já cerca de 90 varredores e 90 colectores, número
excessivamente elevado para as funções e trabalhos envolvidos, considerando um município
da dimensão tamanho de Quelimane”.
A EMUSA dispõe das instalações necessárias para o desempenho das suas actividades na
cidade de Quelimane: para além da área administrativa, dispõe ainda de armazém, parque de
estacionamento e oficinas para a manutenção das viaturas. Na base do levantamento de campo
(2019), foram indicado o equipamento abaixo:
Parado há mais de 6
Item Marca/Modelo Ano de aquisição Operacional (S/N) Obs.
meses (S/N)
Camião 4 (porta-
Powerstar - S -
contentor)
Tractor 1 Sonalika - S -
Caixa pequena,
Tractor 2 Sonalika - S - recolha de
papeleiras
De notar que quando comparado com os dados do PGIRSU (2013-2018), verifica-se que o tipo
de viaturas existentes é actualmente distinta, nomeadamente inexistência de camião de
compactador ou de camiões basculantes (de caixa aberta).
Relativamente à abrangência da recolha dos resíduos sólidos, de acordo com o PGIRSU (2013-
2018), em 2013 concentrava-se essencialmente na parte central da cidade de Quelimane e nos
mercados, com mais de metade dos pontos de recolha. Os restantes pontos de recolha
localizavam-se principalmente nas áreas suburbanas mais próximas e ao longo das estradas
principais de acesso à cidade. Actualmente verifica-se uma expansão do serviço de recolha por
áreas mais periurbanas.
Será também importante notar registos anteriores para efeitos de análise da evolução do sector.
Segundo dados do PDA (2012-2014) apresentados abaixo, verificou-se uma expansão
territorial do serviço de recolha do Município (em termos de bairros com pelo menos um ponto
de recolha), mas que não foi acompanhado pela aumento da capacidade de recolha (Ton/dia).
9
Dada a ausência de registos de recolha, para aferir a quantidade de resíduos recolhidos – estimada em 47,2
t/dia – foram assumidos os valores médios indicados pelo relatório de fecho do Projecto Quelimane Limpa de 8
carradas em média por dia para os camiões e os dados indicados pelo Município de 3 carradas em média para o
tractor e atrelado. Foi assumida uma disponibilidade de 70% (camiões porta contentor e tractor operacionais) e
50% (camião actualmente parado), um enchimento de 90% e com isso comparar com a produção de resíduos
estimada em cerca de 35,1 mil toneladas por ano, obtém-se uma cobertura de cerca de 49%.
10
Por esta via estima-se a cobertura do serviço com base num raio de 500m correspondendo a cada ponto e a
densidade populacional respectiva de cada bairro, o que resulta numa estimativa de cerca de 130,322 habitantes
cobertos, ou seja 50% da população.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 137
Tabela 49 Nível de cobertura entre 2011 e 2013 (fonte: Dias, S. e Socre, F.)
Por outro lado, deve ser também notada a introdução de cestos metálicos (papeleiras) no âmbito
do Projecto Quelimane Limpa (conforme apresentado abaixo), que servem à colocação de
resíduos gerados nos espaços públicos. Foram colocadas 150 papeleiras sendo que no último
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 139
levantamento terão sido mapeados 124 (os últimos 25 a amarelo), por motivo de que 26 se
terão partido.
Apesar do reforço na definição e colocação de equipamentos, deve ser notado que face à
limitação de recolha, o Município apresenta ainda locais de deposição de resíduos no chão,
conforme se verificou no trabalho de campo e ilustrado abaixo.
De acordo com o PGIRSU (2013-2018), em 2012 existiam rotas definidas para cada meio de
recolha, porém não existia clareza em relação ao dimensionamento das rotas (falta definição
clara dos pontos de recolha/quantidades), nem aos métodos de verificação ao seu cumprimento
(particularmente difícil durante o 2º turno, que existia na altura). Actualmente, de acordo com
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 140
os dados recolhidos no campo, a definição das rotas é diária e aleatória, sendo os equipamentos
alocados às diferentes zonas nessa altura.
De acordo com os dados recolhidos no campo a recolha é efectuada 7 dias por semana, num
único turno das 7h às 15h e uma média de 8 descargas diárias na lixeira para os camiões e 3
para o tractor. No entanto não foram apresentados registos que permitam aferir essa
informação.
Atendendo à situação actual da EMUSA, verifica-se que a nova estrutura ainda não está
implementada uma vez que a empresa se encontra dependente do Conselho Municipal
De salientar ainda que de acordo com o regulamento interno, a “EMUSA pode subcontratar
menos de 50% das suas actividades e no caso em que a subcontratação é financeiramente mais
eficiente que a prestação directa”.
considera que o sistema de controle é ainda limitado. Um exemplo disso prende-se com a
dificuldade de obter dados sistematizados sobre o próprio desempenho do sector.
c) Os critérios usados para a definição dos actuais locais para a deposição dos
resíduos sólidos (Lixeira)
De acordo com as
informações
recolhidas no
campo, segundo o
Município o
desenho inicial
permitia o acesso às
diferentes áreas de
deposição durante
todo o ano mas a
falta de fiscalização
no local, levou a
que fossem
depositados
resíduos na entrada
da lixeira, o que faz
com que na época
chuvosa haja
dificuldades em
aceder ao espaço.
O PEU refere ainda que “a cidade de Quelimane não possui nenhuma lixeira para deposição
do lixo doméstico e industrial, segundo Conselho Municipal local este problema começa
atingir extremos alarmantes desde que se encerrou a lixeira ao longo da estrada de Quelimane
a Madal no início de 1997, por esta localizar-se próximo as habitações provocando incómodo
aos moradores para além de contaminar as salinas e poluir o mangal ali existente bem como
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 142
De acordo com o relatório final do Projecto Quelimane Limpa (2016-2019) verifica-se que
através das diferentes iniciativas do Projecto foi promovida a participação do sector privado no
sector. A destacar será o resultado associado a “Fortalecer a cooperação entre as Autoridades
Locais, Sociedade Civil e privados na gestão integrada, eficiente e participativa dos RSU”,
sendo que um dos indicadores estabelecidos é o número de acordos assinados entre privados
(microempresas, restaurantes e estruturas comerciais) e o CMCQ.
Nesse âmbito é referido que foram assinados 17 acordos (e não 52 como inicialmente previsto).
Esse número foi função de uma atenção especial sobre a sustentabilidade das acções que
assentava na constituição de 2 microempresas para a recolha de resíduos. Considerado a
limitação das microempresas criadas foi possível cobrir 10 restaurantes da zona central da
cidade - que receberam dois cestos para a recolha de resíduos orgânicos e plásticos.
Ainda no âmbito do Projecto foi criada uma microempresa encarregue pela compra e venda de
plástico na cidade, que também se ocupa de recolher embalagens de plástico em 4 dos 5
supermercados principais da cidade com os quais o CMCQ assinou acordos.
De notar que o Projecto faz ainda referencia que não terá sido possível assinar um acordo com
um dos maiores supermercados, uma vez que a recolha dos resíduos estava afecta a um privado
(que os encaminhava para a lixeira), e que dessa forma não estariam disponíveis para efectuar
a recolha selectiva dos RSU. Deve ser sublinhado que esta situação se encontra em oposição
em relação às obrigações estabelecidas pelo Decreto nº 94/2014 de 31 de Dezembro, que
aprova o Regulamento Sobre a Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos, no que respeita à alineia
c) do Artigo 11 (Obrigações dos produtores, transportadores e operadores de resíduos sólidos
urbanos) que refere a obrigação de “Garantir a segregação e acondicionamento dos resíduos
em diferentes categorias de acordo com o disposto no artigo 14 do presente Regulamento”.
A criação das microempresas no curso do segundo ano do Projecto Quelimane Limpa (2016-
2019) resultou na constituição de 3 microempresas com o objectivo de desempenhar as
seguintes funções:
De notar que no Município existe uma unidade industrial local que faz o aproveitamento de
alguns tipos de plásticos. Existe ainda a actividade de vários artesãos que usam latas vazias
para a manufactura de vários produtos incluindo candeeiros a petróleo. Segundo as informações
do Município (levantamento de campo, 2019) existe também forte mercado de ferro velho.
Com base em diferentes apoios assim como iniciativas próprias, o Município tem vindo a
realizar diferentes investimentos em infra-estruturas e equipamentos de deposição e
acondicionamento de resíduos, como silos elevados e contentores. No entanto e atendendo ao
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 144
facto que o Município dispõe de um PGIRSU – ainda que o prazo de execução tenha terminado
no ano passado – verifica-se que a evolução do sector não seguiu o planeado, sendo que
persistem alguns dos problemas identificados em 2013. A título de exemplo verifica-se que
existem ainda locais de deposição no chão sendo que a questão da lixeira (controlada)
municipal ainda está por resolver.
Por outro lado, e atendendo à realização do Projecto Quelimane Limpa (2016-2019), verificou-
se um crescendo sobre actividades sobre o devido acondicionamento e valorização de resíduos.
Destaca-se que no âmbito desse projecto um dos resultados esperados prendia-se com
actividades de rendimento ligadas à gestão e à reciclagem dos RSU. Com efeito foram
construídos dois centros, um de compostagem e outro de tratamento de plástico.
A destacar também a acção de resíduos orgânicos recolhidos nos mercados também no âmbito
do Projecto Quelimane Limpa (2016-2019). Segundo o relatório final “durante a fase
experimental de produção de composto, a quantidade de resíduo orgânico recolhida
semanalmente era de cerca 250 kg. Nessa altura a recolha selectiva no mercado central ainda
não tinha começado. A partir de quando o Centro de Compostagem entrou em função, a
quantidade de resíduo orgânico recolhida subiu para 400 kg/semana. Um ulterior aumento foi
registado com a ultimação das obras de reestruturação do pavilhão dos legumes: 650/800 kg
por semana. Trata-se claramente de um valor que varía dependendo da sazonalidade dos
produtos vendidos. Para além dos legumes recolhidos no mercado, devem-se considerar 160
kg semanais de poda derivados da gestão do verde urbano que também entram no processo de
compostagem”.
Destaca-se a referência dada no PEU sobre a deposição de resíduos, onde se diz que “verifica-
se o problema da deposição do lixo nas valas de drenagem pelos munícipes principalmente
junto aos mercados e nos bairros periféricos beneficiados pelo sistema de drenagem
obstruindo as mesmas dificultando o funcionamento normal do sistema”.
Com efeito e apesar da melhoria do serviço de recolha, seja pela expansão seja pelo aumento
do número de equipamentos para a deposição de resíduos, existe ainda diferentes focos de
contaminação, i.e. sem o devido tratamento/deposição controlada, de resíduos.
Em termos de deposição final pode-se novamente reforçar o PEU na medida em que se refere
que o depósito dos resíduos no mangal é um factor que coloca em perigo a sua existência, bem
como as espécies aquáticas, a situação sanitária das populações (que dependem dessas
espécies), assim como a contaminação da água, o meio ambiente local e outros problemas
associados.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 145
A par com o PGIRSU (2013-2018), que necessita de ser revisto e actualizado em função da
nova realidade municipal e da obrigação legal – período de validade de 5 anos de um PGIRSU
após a aprovação na Assembleia Municipal – são poucos os instrumentos de gestão dos
resíduos sólidos.
Nesse contexto foi elaborado um regulamento que contém indicações cerca dos departamentos
em que a empresa deveria ser reorganizada, seu organigrama e Termos de Referência (TdR)
específicos por cada sector. O regulamento foi examinado pelos responsáveis de todos os
sectores da EMUSA que necessitava de receber a aprovação do Município. De notar que no
trabalho de campo esse regulamento não foi possível de obter.
De notar ainda que de acordo com a apresentação dos estatutos da EMUSA, a gestão financeira
deverá ser exercida pelo CMCQ, sendo que, cabe à empresa submeter a aprovação da tutela
financeira a seguinte informação:
No entanto, face à situação actual da EMUSA, durante o trabalho de campo não foram
recebidos nenhuns dos documentos referidos acima.
O município tem vindo a receber apoios de diferentes programas ao longo dos últimos anos,
ainda que actualmente isso não ser verifique. Neste âmbito poderá destacar-se o Programa
Conjunto de Apoio a 13 Municípios do Centro e Norte de Moçambique (P13) (2008-2011), o
PDA (2012-2014), o PRODEM (2016-2018) e Quelimane Limpa (2016-2019).
Estas acções são complementadas por cartazes e outdoors apelando ao civismo dos munícipes
na deposição dos resíduos em locais correctos acções que nem sempre tem resultados
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 148
Com base na informação acima resulta um investimento médio anual de cerca de 7 milhões de
meticais. De notar que este investimento representa quase na totalidade a contribuição de
parceiros do município.
Segundo o PGIRSU (2013-2018) ao longo do ano 2012 os custos associados com pessoal,
combustíveis e manutenção apresentavam um valor global de 12.960.000,00 MT, na relação
de 65%, 31% e 5%, respectivamente. De notar esses custos representavam uma
sustentabilidade financeira de 67,5%, atendendo à cobertura por receitas próprias (ver abaixo),
contabilizando somente custos operacionais, integrando a aquisição e reposição de
equipamentos.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 149
600,000, 5%
Pessoal –
Salário (incl.
contratos
precários)
3,960,000, 30%
Combustíveis e
Lubrificantes
8,400,000, 65%
Manutenção de
equipamentos
Atendendo aos valores apresentados os custos médios anuais actuais representam cerca de
19.950.000 MT, o que representa um crescimento de cerca de 54% face aos valores do
PGIRSU. Estes custos representam aumentos relativos nas várias parcelas indicadas de pessoal
(+25%), combustível (+82%) e manutenção (+275%) em relação aos custos indicados no
PGIRSU.
De notar que segundo o PGIRSU estava prevista uma actualização dessa taxa em 2014 (para
clientes não domésticos), aplicação de taxas de contracto (2015) e redução da comissão da
EDM (2016). De notar que nenhuma dessas medidas foi realizada.
Segundo esse documento previa-se que em 2019 o nível de cobertura de recolha, avaliado pelo
rácio entre quantidade de resíduos recolhidos e quantidade resíduos produzidos, fosse de 90%,
o que corresponderia a uma recolha de 128,4 Ton/dia, face a uma produção estimada de 142,6
Ton/dia12. Este nível de cobertura corresponderia um custo anual de cerca de 20,4 milhões de
Meticais, sendo que este custo incluía a amortização dos equipamentos.
No que concerne a receitas, o PGIRSU (2013-2018) refere que “Actualmente a taxa é cobrada
através da facturação de electricidade da EDM, com um valor único de 40 MT/mês (Taxa
doméstica e comercial). Segundo os dados da EDM, as receitas mensais em 2012 foram de
972.328 MT, sendo que o município recebeu 729.246 MT, dada a comissão de 25 % associada
à cobrança por parte da empresa de electricidade”.
Na base das informações recolhidas na fase de trabalho de campo, o Município refere o valor
médio mensal de 1.050.000,00 MT (receitas da taxa recebida da EDM do município). De notar
que este valor se encontra abaixo do estimado no PGIRSU em 1,754,284,00 MT (2019) que já
previa as medidas referidas acima, que não chegaram a ser implementadas (i.e. diferenciação
da taxa para produtores não domésticos, introdução da taxa de contracto e negociação da taxa
da EDM para 15%).
De acordo com a apresentação dos Estatutos da EMUSA, constituem receita os seguintes itens:
12 De notar que a estimativa da produção média per capita de resíduos apresentada no PGIRSU é de 0.51 kg/hab/dia, sendo
dessa forma superior ao utilizado neste relatório – ver nota acima – que se baseou na campanha de quantificação realizada
em 2017 no âmbito do PRODEM em se determinou a produção per capita de resíduos domésticos em 0,31 kg/hab/dia, e aos
quais foram acrescidos 18% tendo em conta as restantes tipologias, resultando numa capitação média de 0,37 kg/hab/dia.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 152
O histórico da actuação do sector – que tem beneficiado de diferentes apoios – permite concluir
que os investimentos realizados não têm conseguido assegurar um crescimento de desempenho
– apesar do aumento do nível de cobertura –, como seria de esperar e como estava previsto no
PGIRSU. Com efeito, a capacidade do sector é ainda reduzida para fazer face ao crescimento
urbano.
Atendendo aos custos médios referidos e à estimativa de recolha o custo unitário de recolha
será cerca de 1,158 MT/Ton, superior ao apresentado no diagnóstico do PGIRSU, na altura em
900 MT/ano, que era considerado um “custo muito elevado já que considera somente custos
operacionais e não integra a aquisição e reposição do equipamento”.
Por outro lado, observa-se que o valor afecto à manutenção de equipamentos é hoje superior –
na altura de elaboração do PGIRSU representava somente 4,5% dos custos – representando
hoje 11% em relação aos restantes itens. No entanto, face aos desafios indicados pelo município
essa afectação poderá ainda não ser suficiente. Será necessário assegurar o período de vida
económico dos equipamentos (6 a 8 anos para camiões, 8 a 10 anos para tractores, 4 anos para
contentores grandes metálicos) para efeitos de manutenção de stock14 e aumento sustentado e
progressivo, de forma a eliminar pontos de recolha no chão.
13No PGIRSU (2013-2018) é referido que “No que diz respeito aos consumos de combustível – valores muito elevados e
sem justificação em relação às distâncias percorridas pelas viaturas de recolha – a EMUSA recentemente reavaliou os gastos
de forma a reduzi-los através de uma melhor monitoria e controlo das quantidades de combustível disponibilizado”.
Actualmente, e na base do trabalho de campo, não foram encontradas/partilhadas eventuais ferramentas de controlo.
14A título de exemplo, e considerando que o município hoje tem cerca de 60 contentores de 6m3, face ao período de vida útil
desses equipamentos (4 anos) seria desejável um investimento anual em cerca de 15 contentores de forma a manter esse
número de contentores.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 153
Por estes motivos existe a necessidade de reformular a actuação do sector, o que deveria ser
iniciado com a actualização/revisão do seu PGIRSU – confirmando os métodos de recolha
adequados para cada bairro e evitando investimentos que não respeitam relações de custo-
eficiência ou que não se mostrem viáveis.
A gestão da infra-estrutura eléctrica municipal é feita directamente pela empresa EDM. Existe
uma coordenação ténue com o Concelho Autárquico no que tange aos programas de expansão
da rede eléctrica, nomeadamente colocação de PTs e iluminação pública, bem como no
processo de pagamento da taxa de recolha de resíduos e respectivo reembolso da receita por
parte da EDM. Toda a planificação está a cargo da EDM sem nenhuma participação da
Autarquia.
A empresa EDM tem montado na sua estrutura um sistema de controlo interno de qualidade
que é responsável pela supervisão técnica dos seus trabalhos, tanto na expansão dos sistemas
eléctricos como na manutenção do sistema existente.
No Município de Quelimane a EDM conta com um quadro técnico composto por 110 técnicos,
distribuídos da seguinte forma:
• Técnicos superiores: 4
• Técnicos médios: 20
• Técnicos básicos: 56
• Técnicos auxiliares: 30
• 1 Central eléctrica;
• 4 Subestações;
• 106 Postos de Transformação (PT), distribuídos pelos diversos bairros;
• 11km de rede subterrânea de baixa tensão;
• 290km de rede aérea de baixa tensão;
• 646,4km de linhas de média tensão.
A tabela a seguir contem a relação da 106 PT distribuída pelos diferentes Bairros da Cidade de
Quelimane e respectivas capacidades.
15 Feasibility Study for The Rehabilitation and Reinforcement of Quelimane Network, Aurecon, 6 de Junho de
2017.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 155
5 4.1 Rua Albert Luthuli (Migração) (0276247.706/8022266.572) 400 11 276251 8022262 0.06 1.37
R. Resistência (DIPREME) (0275875.080/8022622.381)
6 7 500 11 0.09 2.071
275870.327/8022620.778 275870 8022621
7 8 Av. Samora Machel (Piscina Municipal ao lado da Procuradoria 500 11 275781 8021828 0.085 2.3
9 20 Av. Josina Machel ao Lado da MCEL SEDE- Farmácia Calêndula 500 11 276017 8022003 0.2 1.015
10 21 AV. Samora Machel (Restaurante Tchapo Tchapo) Catedral velha 800 11 275907 8021721 0.45 1.1
Praça da Independência EFRIPEL (Estatua Samora Machel) CFM
11 22 160 11 0.2 0.95
QLM 275439 8022027
12 26 SS1 26 630 11 275615 8022233 0.15 2.215
15 29 Barbosa (Petro GAZ- Linda Eventos) (279603.352/8025094.994) 500 33 279607 8025093 0.075 3.512
20 49 Bairro Manhaua (Jorge Michael) (0275751.195/8024582.656) 250 11 275756 8024582 0.065 2.4
23 74 EN nº 7 Bairro floresta sococo (Rui Nóbrega) 200 11 279076 8026551 0.078 4.441
29 40 Av. Agostinho Neto (em Frente da Fábrica Geralco) 200 11 275292 8022747 0.095 1.402
30 5 Av. Agostinho Neto- Bairro dos Canecos Petromoc 315 11 275066 8022472 0.12 3.522
31 44 FAE em Direcção ao Chuabo Dembe-Alimenta Mangal zona 100 11 274719 8022931 0.095 3.752
32 14 Bairro Pequeno Brasil - Escola Artes Ofícios- Brilhante 200 11 274881 8023361 0.075 1.53
Bairro Pequeno Brasil- Manuelinho Junto a Vedação dos
33 48 315 11 0.08 2.032
Aeroportos 274518 8023329
34 59 CHUABO DEMBE- (Bairro dos Pescadores) 100 33 273171 8022287 0.075 1.681
35 37 Chuabo DEMBE - (zona do Cemitério) (273399.225/8023126.798) 160 11 273398 8023122 0.095 4.867
37 39 Av. Amílcar Cabral Cogropa –Mapiazua 315 11 276043 8023112 0.095 2.016
40 56 Estrada Nacional nº 7 curva do padeiro (280288.660/8027467.094) 160 33 280289 8027467 0.08 2.1
41 65 Micajune Escola Secundária Eduardo Mondlane 315 33 277868 8025352 0.085 3.1
42 67 Bairro Namuinho Junto ao Instituto de Ciências de Saúde 630 33 283079 8028524 0.08 1.85
49 51.1 Bairro Sinacurra - na EPC de Sinacurra 315 11 276841 8022532 0.11 3.54
51 28.1 Bairro Janeiro Vala de Drenagem 200 11 278361 8023290 0.065 2.1
53 80.1 Namuinho Bazar Sr. Baronete (Eng. Marques) 200 33 282684 8028620 0.08 3.309
54 73 Bairro Sampene (Ex. Missão American Magid Rabeca/ Tayob) 200 33 280146 8025935 0.08 3.2
57 63 Bairro Inhangome Chuabo Dembe noutra margem (270229.589/ 50 33 270230 8020697 0.05 1.5
58 50 Av. De Maputo (Prédio dos Médicos) 315 11 276730 8021588 0.07 1.658
71 51 Bairro Piloto (Atrás da escola 25 de Setembro) 160 11 276650 8022836 0.06 1.829
78 71.1 Namuinho Escola Secundária de Namuinho 160 33 283711 8030314 0.085 4.905
86 10 Av. Julius Nherere Cemitério das saudades 630 11 277332 8022635 0.12 5.14
91 53 Bairro Coalane II (nos congeladores Joaquim Henriques) 200 33 279699 8024244 0.065 3.41
97 52.2 Murrupue (Escola secundária de Sangariveira) 250 33 280865 8024522 0.085 2.249
100 18.1 Bairro Aeroporto (Central Térmica) 160 33 275248 8023417 0.075 2.221
101 51 Av. De Maputo (Prédio dos Médicos) 200 11 276730 8021588 0.08 2.5
102 33.1 Bairro Floresta 4x4 250 33 277984 8025010 0.085 3.116
103 28.1 Bairro Janeiro (Vala de drenagem) 200 11 278361 8023290 0.09 2.868
104 29.1 Bairro Cololo (Satungira) 160 33 279273 8025450 0.06 1.589
105 74.1 Bairro Floresta B (Binda) 200 33 279544 8026944 0.07 2.47
106 72.1 Torrone III (HCQ) 160 33 284589 8029023 0.075 3.709
TOTAL 289.938
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 160
A tabela seguinte ilustra a localização das quatro subestações junto com os níveis de tensão e
a longevidade dos mesmos.
TRANSFORM NÍVEL DE
COORDENADAS
ADOR TENSÃO IDADE
Nº SUBSTAÇÃO LOCALIZAÇÃO
[anos]
kVA kV X Y
N1 (Localidade de
2 CHIMUARA 16000 110/33 8032265 755122 1982
Sambalendo)
Rua da Resistência,
4 SS1 3000 11/6.6 8022238 275610 1999
Cidade de Quelimane
NÍVEL
COMPRIMENTO
DE CONDUTOR/CABO SECÇÃO [mm²] IDADE [anos]
[kms]
TENSÃO PREDOMINANTE
Nº LINHA SUB
SUB
TER SUBTE
SUBTER TER ÁERE ÁERE
KV RÂ ÁEREO ÁEREO RRÂNE
RÂNEO RÂN O O
NE O
EO
O
XLPE
GL04-Serviços
12 11 0,05 3x150mm 150
auxiliares
² 1999
HL01- SS1/Caminhos XLPE
13 6,6 0,60 25
de Ferro 3x25mm² 1999
XLPE
HL02- SS226/Doca
14 6,6 2,20 3x150mm Ferret 49,48
Seca e Cais Pesq.
² 1999 1999
TOTAL 6 646,4
Esta rede alimentava, até finais de 2017, um universo de 8740 famílias, segundo se depreende
da tabela seguinte. Não foi possível colher nenhuma informação em relação à rede de
iluminação pública.
Nr. De Consumidores
Figura 92 Rede actual de energia eléctrica da Cidade de Quelimane (Fonte, Aurecon, Junho
2017)
Relativamente aos instrumentos de gestão e monitoria, a EDM rege-se por contratos programa
com o Governo, que têm em conta as linhas de orientação em relação aos pólos de
desenvolvimento do país.
A empresa EDM tem vindo a desenvolver acções de consciencialização do público com vista
à protecção dos equipamentos eléctricos, no sentido de prevenir acções de vandalização e
roubo.
• Obsolência da rede eléctrica (situação apontada pelo estudo elaborado pela Aurecon);
• Recursos financeiros insuficientes para intervir na rede, tanto na manutenção do sistema
como na expansão dos serviços;
• Roubos e vandalização dos materiais e equipamentos eléctricos;
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 164
VEREAÇÃO DE
ACTIVIDADE ECONÓMICA
A manutenção, construção e expansão dos Mercados é feita pelo Conselho Autárquico, através
da Vereação de Urbanização.
A Autarquia de Quelimane tem um Código de Posturas Municipais (2017), que inclui todos os
sectores, dentre os quais o sector de Mercados Municipais, Públicos e Feiras.
O Artigo 96 do Código de Postura Municipal, no.1 refere que, estes são locais de exercício do
comércio, os estabelecimentos comerciais, os mercados, as lojas, os armazéns gerais, centros
comerciais, as feiras e equiparados.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 165
O Conselho Autárquico faz a gestão e atribuição dos espaços aos agentes do comércio,
garantindo aos vendedores os lugares por eles habitualmente ocupados.
O artigo 97, no 4 refere que, quando não haja no território municipal mercados específicos para
cada tipo ou ramo de actividade, providenciará espaços próprios para cada tipo ou ramo de
actividade.
Sobre mercados fora dos centros urbanos, é referido no artigo 98 que o Conselho Autárquico
pode estabelecer fora dos centros urbanos e onde não houver mercado municipal, locais fixados
para a venda de produtos com ou sem especificação.
b) Recursos Humanos
O quadro do pessoal do sector de Mercados e Feiras conta com 103 trabalhadores dos quais 17,
ou 16.5%, possuem nível médio ou superior de escolaridade, 10 possuem nível básico (9.7%),
e 76 possuem nível elementar (73.8%). Qual é a área de formação!
O Mercado Central construído no período colonial é o único com uma estrutura de alvenaria
iluminação e vedação. Todavia face a expansão os seus limites estão muito para além do seu
perímetro estabelecido aquando da sua concepção transitando do formal para o formal. Esta
simbiose acaba por saturar as infra-estruturas como de drenagem que levam a trabalhos extra
para melhorar a questão sanitária. A extensão do Mercado central é construída com base em
madeira e zinco e sem pavimento.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 167
De acordo com os dados primários recolhidos em Agosto de 2019, nos mercados formais da
Autarquia de Quelimane existem 2109 vendedores, dos quais 1,426 dentro dos mercados e 683
vendedores fora dos mercados (vide Tabela 55 abaixo).
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 168
Vendedores/b Vendedores
Mercados ancas Vendedores Mercados Mercado
Bairros formais fora do mercado informais informal
Posto Administrativo 1 3 486 225 1 175
Posto Administrativo 2 3 257 156 1 90
Posto Administrativo 3 1 285 149 1 39
Posto Administrativo 4 3 360 125 4 297
Posto Administrativo 5 1 38 28 1 40
TOTAL 11 1426 683 8 641
Fonte: COWI, Levantamento de campo 2019
Os mercados formais tem uma capacidade de carga limitada. Por cada mercado formal existe
um número equivalente à metade dos vendedores que se encontram no seu interior a venderem
à volta do mercado. Estes vendedores na prática são considerados como fazendo parte do
mercado, no entanto, não usufruem das facilidades como cobertura ou bancas.
A autarquia contabiliza ainda 641 vendedores informais, todos exercendo a sua actividade fora
dum espaço formal de mercado devido à natureza informal da sua actividade.
A autarquia reconhece que o comércio informal sobretudo ao longo dos passeios “e nocivo.
Nesta perspectiva, o município tem no seu programa de melhoria do ambiente urbano a
integração dos vendedores informais nos mercados.
A gestão dos mercados é feita pelo Conselho Autárquico através da Vereação de Actividades
Económicas.
Nos Mercados autárquicos e nas feiras apenas poderão exercer actividades os titulares de
licença ou cartão de vendedor, emitido nos termos da Postura Municipal. Para obtenção da
licença ou cartão de vendedor, quer em lugar fixo ou ambulante, deve ser requerido ao
Presidente do Conselho Autárquico da Cidade de Quelimane, especificando o ramo de
actividade, o montante do capital social e o capital a investir, localização e o número de postos
de trabalho a criar (facultativo).
As licenças são emitidas e renovadas pelo Conselho Autárquico, com os respectivos prazos de
caducidade e validade.
De acordo com os dados primários recolhidos no terreno, foi referido que os Cobradores,
usando um sistema online de cobrança de taxas (desde Agosto de 2019), passam diariamente
em todos os mercados da autarquia a cobrar taxas, que variam de tipo de vendedor (bancas,
lojas, supermercados, vendedores expostos fora de barracas, ou os ambulantes) e tipo de
produto. Na medida que o Cobrador emite uma senha electrónica, a máquina contabiliza de
forma automática para o Portal e ao final do dia o sistema faz o somatório e apura a média de
receitas do dia. Em caso de avaria do sistema ou de falta de internet (casos raros) recorre-se ao
sistema manual de cobrança de taxas (senhas).
As taxas cobradas são propostas pelo Conselho Autárquico e aprovadas pela Assembleia
Autárquica. A Vereação responsável pelos Mercados e Feiras faz cumprir as taxas aprovadas
em função do tipo de bancas e produtos comercializados.
a) As taxas de cobrança
De acordo com os dados primários recolhidos em Agosto 2019, as tarifas diárias praticadas
são:
As tarifas mensais são de 500,00 MT para bancas fixas de venda de produtos diversos.
• Diárias 32.000,00 MT
• Mensal 832.000,00MT.
De acordo o artigo 104 do Código de Posturas Municipais, refere que aquele que recusa a pagar
ou fugir ao pagamento da taxa de ocupação do local do exercício do comércio incorrerá em
multa de 5.000,00 a 10.000,00 meticais e em dobro da dívida devida, ficando as mercadorias
apreendidas para caucionar o valor da taxa e da multa, até o efectivo pagamento.
Assim, refere a fonte na autarquia, quando os comerciantes não pagam as taxas, os Cobradores
apreendem os produtos como forma de sensibilizar o comerciante a efectuar o devido
pagamento.
2020-2025:
2026-2030:
De acordo com os dados recolhidos junto do sector de Mercados e Feiras, a Autarquia depara-
se com os seguintes constrangimentos na gestão e operacionalização dos mercados: fraco
saneamento do meio nos mercados formais, falta de infra-estruturas nos mercados informais,
fuga ao fisco, resistência no pagamento da taxa diária.
Não obstante os desafios enfrentados, destaca-se a potencialidade de Quelimane que para além
da concentração de infra-estruturas e serviços esta autarquia é tida como centro administrativo,
de negócios e de outros produtos comerciais.
A sua localização estratégica e estes factores associados ao facto de a cidade ser um terminal
ferroviário, torna-a importante centro de drenagem de produtos provenientes da Zambézia e
confere sem dúvida grandes potencialidades pois está inserida numa zona muito rica em
recursos pesqueiros (crustáceos, peixes e outros).
16 Projecto de revisão com data de Outubro 2011, do Estatuto Orgânico do Conselho Municipal da
Cidade de Quelimane, aprovado pela Resolução n° 3/2007 de 14 de Junho.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 172
Com 15% (90) de funcionários com o nível equivalente ao 12º ano e 7% (42) com o nível de
ensino superior, a estrutura orgânica do Município mostra já alguma qualificação de nível
superior, embora com debilidades nos níveis médio e básico, como se mostra no gráfico
seguinte.
400
300
215
200 131
90 102
100 42
4 10
0
Assembleia Municipal,
EMTPQ,
EMUSA,
Postos Adiminstrativos
Urbanos,
NA,
3º EMUSA
0 5 10 15 20 25 30
Na análise da estrutura do corpo técnico, composta por 357 técnicos básicos, do total de
funcionários foram expurgados os de nível elementar, ficando os de nível básico, médio e
superior. É constituída por 21% de técnicos superiores, 40% de técnicos médios, e 39% de
técnicos básicos, como se mostra na figura seguinte. O rácio 1:2 de técnicos superiores para
médios, mostra uma estrutura aparentemente equilibrada e de um índice de qualificação
técnica satisfatória.
Superior
21%
Basico
39%
Medio
40%
Os técnicos de formação de nível médio com cursos de especialização são poucos (6)
Uma parte dos lugares de técnicos médios (10) estão a ser ocupados por Licenciados,
supostamente por falta de experiência ou falta de lugar no quadro orgânico.
Estes aspectos devem merecer uma avaliação das necessidades para efeitos de capacitação e
treinamento.
Na tabela seguinte apresenta-se duma forma detalhada e classificada pelo sector de afectação
da relação dos técnicos, da sua formação académica de base e o grau de qualificam técnico-
profissional que desempenha. Esta tabela servira de apoio ao trabalho de planeamento das
actividades de formação e treinamento no âmbito do PDUL. Para informação de base e
identificação nominal dos técnicos, apresenta-se no anexo 2, a base de dados de dados de
Recursos Humanos, fornecida pela autarquia18.
18 Vide anexo2.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 180
Como o gráfico seguinte ilustra, o Município de Quelimane depende em grande medida (66%)
de fundos estatais e outras fontes externas como donativos (5%) para garantir o seu
funcionamento, pois somente 29% das receitas são provenientes de fundos próprios, gerados
pela autarquia em receitas fiscais e não fiscais. Os fundos do orçamento do Estado são
vocacionados quer para cobrir as despesas correntes (FCA) quer para investimento (FIA), mas
outros fundos alocados às autarquias são fundos canalisados através de programas (como o
PRODEM) e sectores específicos (Estradas).
Composicao da receita
por fonte de financiamento
Outras receitas
Donativos (Descontos, etc) Receitas Fiscais
(PRODEM, EU, etc) 4% 5%
5%
Receitas Não
Fiscais
Trans. Estado FE e
20%
FERPU
11%
Transf. Estado
(FIA)
18%
Transf. Estado
(FCA)
37%
19A sustentabilidade e a capacidade em recursos humanos e financeiros de cada sector de infra-estrutura e serviço básico, é
analisada nos respectivos capítulos.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 182
0.32
0.32 0.31
0.31
0.31
0.30
0.30 0.29
0.29
0.29
0.29
0.28 0.28
0.28
0.27
0.27
2016 2017 2018 Media
MT59M e a sua proporção do orçamento total, que apesar de decrescer em 2018, faz com que
o rácio tenha uma tendência com evolução positiva.
Este indicador ilustra a capacidade da autarquia sobreviver na sua actividade corrente com
fundos próprios. O comportamento deste indicador tem uma evolução positiva e situa-se ao
nível de 0,46 na média dos 3 anos: i.e: as receitas próprias cobrem somente 46% das Despesas
Correntes, com uma queda em 2018, mas com tendência positiva.
0.49
0.46 0.46
0.41
0.45
0.40 0.40
0.35
0.32
0.30 0.30
0.25
0.24
0.20
0.15
0.10
0.05
-
2016 2017 2018 Media
A matriz de indicadores e a linha de base compila vários indicadores para cada sector em
relação ao acesso, cobertura, a qualidade e a sustentabilidade do serviço, assim como os
níveis de satisfação dos cidadãos no que respeita à prestação dos serviços e às infra-
estruturas. A informação para a construção dos indicadores foi produzida a partir dos
levantamentos durante a visita e trabalho de campo nos municípios. Na ausência de dados
disponíveis, foi recolhida informação através da consulta com os técnicos municipais e
outras entidades prestadoras de serviços. De referir que foi constatada a inexistência de
alguns dados ou pela ausência ou pela dispersão. Sobre este último aspecto não foram
incorporados dados de complexa recolha sobretudo ditada pela escassez de tempo.
Para cada sector em análise foram revistos os Indicadores de Base, com base nas indicações
do escopo descrito nos Termos de Referência e nos requisitos considerados mínimos para
uma análise técnica do diagnóstico. A seguir é apresentada, para cada sector do estudo, a
informação de suporte, os indicadores, o tipo e formatação da informação de base e as
principais fontes de informação.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 185
Para as zonas agrícolas, a construção de diques e sistemas de rega poderá contribuir, para
satisfazer as necessidades crescentes do mercado e fornecer um excedente de produtos
agrícolas.
Adicionalmente, os planos urbanos deverão orientar intervenções para mitigação dos efeitos
das mudanças climáticas, alinhando-se ao Plano Local de Adaptação (PLA, 2016-2026).
b) As alternativas ao projecto
34%, com 88% de potencial do IPRA não explorado. A falta de interligação entre os cadastros
de contribuintes dos diversos sectores, associada à falta de ligação destes com os sistemas de
cobrança, foram apontados como os principais factores que influenciam negativamente no
empenho tributário.
Para o caso concreto do Bairro Novo, foi unânime o sentimento dos auscultados de que o
município deve construir novas vias, provenientes das áreas consolidadas para os bairros de
forma a abranger a zona do mangal.
a) Reabilitação de estradas
Três opções podem ser consideradas na reabilitação das estradas municipais, relativamente ao
revestimento do pavimento, sendo i) asfalto, ii) pavê e iii) saibro.
A opção de ensaibramento não se mostra sustentável a longo prazo, pois para a situação urbana
este tipo de revestimentos apresenta vários inconvenientes. Com efeito, para além de aspectos
meramente ambientais (poeiras, erosão, a disponibilização do próprio saibro, entre outros),
estradas terraplenadas exigem ciclos de manutenção mais curtos, com os consequentes custos
associados, que a longo prazo, acabam por se revelar insustentáveis.
Deste modo, a asfaltagem ou recurso ao pavê parecem ser as melhores opções para a situação
urbana, principalmente para as estradas principais e secundárias, ou mesmo algumas terciárias
que apresentem tráfego médio ou intenso, deixando terraplenadas as restantes estradas de
importância reduzida. Tendo em conta estes pressupostos, três opções foram consideradas para
a reabilitação das estradas, designadamente:
Opção 2: Reabilitação da rede viária, pavimentando as estradas com o tráfego médio e intenso,
independentemente da sua classificação. Nesta opção, as restantes estradas terraplenadas e de
terra natural são reabilitadas para a condição de terraplenadas e as asfaltadas e de pavê são
reabilitadas mantendo o revestimento;
A estimativa de custos das três opções para cada classe de estradas é apresentada nas tabelas
58 a 60.Desta relação de custos estão excluídas as estradas geridas pela ANE.
Conforme se observa da tabela 58, para as estradas principais a diferença de custos entre as
opções 1 e 3 é de cerca de 15 milhões de Meticais, baixando para cerca de 1.3 milhões entre as
opções 2 e 3. Em termos de Value for Money e considerando que se trata de estradas principais,
a opção que se afigura mais favorável é a 3, onde se propõe a asfaltagem de toda as estradas.
Para as restantes estradas, e tendo em conta os mesmos prossupostos, o Consultor propõe que
se adopte a opção 2, que corresponde à pavimentação de todas as estradas com o tráfego médio
a intenso. Neste caso, o custo combinado das três opções (modelo de intervenção optimizado
e priorizado) é apresentado na tabela 62, cujo valor total estima-se em 429 760 250.00 MT.
TPL = Terraplenada
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 191
A necessidade da expansão da rede viária de Quelimane deve ser vista no contexto geral da
necessidade da expansão da própria cidade, que neste momento enfrenta duas grandes
limitações, nomeadamente i) o problema de intrusão salina e consequente erosão nos limites
da cidade e em algumas áreas do interior, e ii) o problema de falta de espaço para onde expandir.
Conforme se observa da Figura 99, a cidade encontra-se confinada entre pântanos com água
salgada, sendo em algumas zonas protegida por diques de contenção que precisam de
reabilitação urgente, como é o caso do Dique de Temane.
Figura 114 Cidade de Quelimane confinada entre pântanos com água salgada
No mapa acima indica-se em linha verde as zonas de risco onde a habitação existente é precária.
As áreas severamente afectadas pela erosão são as de Manhaua, Murropué e a zona do arrozal,
no Bairro Tivire. Apesar desta situação, devido à pressão demográfica e pobreza, estas áreas
estão a ser ocupadas, sendo o exemplo disso o Bairro Novo.
Neste momento, afiguram-se quatro possibilidades para a expansão da cidade, que podem ser
efectivadas por fases, nas seguintes direcções:
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 192
Para a materialização deste plano de expansão seria necessário reabilitar alguns diques e
estradas de acesso. No contexto de vias de acesso, apresenta-se na Tabela 63 as principais
estradas a reabilitar no âmbito da expansão fora dos limites da cidade de Quelimane.
Tabela 63 Estradas a reabilitar fora dos limites do município no âmbito da expansão da rede
viária
Direcção de expansão da Extensão Pavimento Custo aproximado
Cidade Estrada (m) actual Intervenção proposta (Mt)
Direção: Feira Madal, Prolongamento da R1119 para além
14.5 Pavimentação (Asfaltagem) 309 575 000.00
Temane e Tivire dos limites da cidade Terraplenada
N/C: Namacata/Impurune/Porto de
13.5 Terraplenada Pavimentação (Asfaltagem) 288 225 000.00
Quelimane
Direcção: Namacata
N/C: Bazar/Namuinho 2 Terraplenada Pavimentação (Asfaltagem) 42 700 000.00
Direcção: Maquival ao rio Crz. R642/Maquival/Rio 20 Terraplenada Pavimentação (Asfaltagem) 427 000 000.00
Direcção: Praia de Zalala Crz. R1119/Praia de Zalala 25 Terraplenada Pavimentação (Asfaltagem) 533 750 000.00
Total - 75 1 601 250 000.00
Para além da expansão fora dos limites actuais da cidade, na zona do interior é necessário
realizar obras com vista a melhorar a mobilidade urbana e a qualidade de vida dos munícipes.
As tabelas 64, 65 e 66 ilustram as estradas a reabilitar no interior do município, no âmbito de
expansão da rede viária, e os respectivos custos aproximados.
Rua 4099/4059/4061 2.865 2020-2025 Asfalto Beira 650 Disponível Pave Nampula 600 Disponível 52 429 500.00 -
Rua 4079 1.692 2020-2025 Asfalto Beira 650 Disponível Pave Nampula 600 Disponível 30 963 600.00 -
Subtotal 2 183 018 300.00 -
c) Manutenção de estradas
Como foi referido, é de extrema importância que o município assegure a manutenção da rede
viária existente, de modo a preservar o investimento realizado até ao momento. Para o efeito,
será necessário nos próximos anos canalizar fundos suficientes de modo a integrar na
manutenção toda a rede viária.
Na Tabela 64, apresenta-se a estimativa de custo de manutenção anual da rede viária municipal
nas condições actuais (manutenção de rotina com reparações localizadas). O valor total anual
necessário para a manutenção de toda a rede viária nestas condições é estimado em 40 809
366.00 MT.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 194
Tabela 67 Estimativas de custo de manutenção anual da rede viária municipal nas condições
actuais
Estimativa de custo
Classificação Entidade Extensão Tipo de
Ref. Nome da Estrada anual de
da Estrada Gestora (km) Pavimento
manutenção (MT)
1 N10 Quelimane - Nicoadala Principal ANE 40 Asf -
2 Quelimane - Namacata (Via Chuabo-Dembe) Principal ANE 14 Terra -
3 Quelimane - Ilalane Principal ANE 20 Terra -
4 R1119-Quelimane - Madal Principal ANE 7 TPL -
5 R642/1116 Quelimane- Maquival – Zalala Principal ANE 35 Asf -
6 Rua das FPLM Principal Município 0.744 Asf 453,840.00
7 Rua Hamed Sekou Toure Principal Município 1.117 Pavê/TPL 136,274.00
8 Avenida Agostinho Neto Principal Município 1.623 Asf/TPL 990,030.00
9 Karl Max Principal Município 0.742 Asf 452,620.00
10 Av.1 de Julho Principal Município 1.826 Asf 1,113,860.00
11 Rua Robert Mugabe Principal Município 0.429 Asf 261,690.00
12 Rua da Resistência Principal Município 0.746 Asf 455,060.00
13 Av. 7 de Setembro Principal Município 2.001 Asf 1,220,610.00
14 Av. Eduardo Mondlane Principal Município 1.618 Asf 986,980.00
15 Av.25 de Junho Principal Município 3.5 Asf 2,135,000.00
16 Av. Samora Machel Principal Município 1.033 Asf 630,130.00
17 Av.Juluis Nyerere Principal Município 1.672 Asf 1,019,920.00
18 Av. Heróis de Libertação Nacional Principal Município 1.338 Asf 816,180.00
19 Av. Josina Machel Principal Município 1.129 Asf/TPL 688,690.00
20 Av.Da Liberdade Principal Município 0.482 Asf 294,020.00
21 Av. Maputo Principal Município 0.742 Tb/TPL 226,310.00
22 Av.Mao-Tse-Tung Principal Município 0.759 Asf 462,990.00
23 Av. Marginal Principal Município 1.277 Asf 778,970.00
24 Rua Marien Nguabi Principal Município 0.282 Asf 172,020.00
25 Rua Mártires da Machava Principal Município 0.386 TPL 117,730.00
26 Rua Mateus Sansão Muthemba Principal Município 0.217 Pavê 26,474.00
27 Rua Nkwame Nkrumah Principal Município 0.246 Asf 150,060.00
28 Rua Patrice Lumumba Principal Município 0.407 Asf 248,270.00
29 Travessia 1 de Julho Principal Município 0.16 Asf 97,600.00
30 Rua Paulo Samuel Khankhomba Principal Município 0.67 Asf 408,700.00
31 Rua 1 de Maio Principal Município 0.103 Asf 62,830.00
32 Rua 8 de Marco Principal Município 0.106 Asf 64,660.00
33 Rua 29 de Novembro Principal Município 0.106 Asf 64,660.00
34 Rua Acordos de Lusaka Principal Município 1.707 Asf/TPL 1,041,270.00
35 Rua Alberto Lithuli Principal Município 0.129 Pavê 15,738.00
36 Av. Amílcar Cabral Principal Município 1.001 Asf 610,610.00
37 Rua Elias Lucas Kumato Principal Município 0.142 TPL 43,310.00
38 Rua Che-Guevara Principal Município 0.304 Asf 185,440.00
39 Rua Emília Dausse Principal Município 0.214 Terra 65,270.00
40 Rua dos Trabalhadores Principal Município 0.516 Asf 314,760.00
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 195
Estimativa de custo
Classificação Entidade Extensão Tipo de
Ref. Nome da Estrada anual de
da Estrada Gestora (km) Pavimento
manutenção (MT)
41 Rua Zedequias Manganela Principal Município 0.199 Asf 121,390.00
42 Rua Franca Principal Município 0.627 Pavê 76,494.00
43 Rua Francisco Manyanga Principal Município 0.44 Asf 268,400.00
44 Av. Filipe Samuel Magaia Principal Município 0.783 Asf 477,630.00
45 Rua 5000 Secundária Município 1.1 TPL 335,500.00
46 5002/5003 Principal Município 4.75 TPL 1,448,750.00
47 Rua 1001 Secundária Município 0.562 Terra 171,410.00
48 Rua 1005 Secundária Município 0.905 Terra 276,025.00
49 Rua 1015 Secundária Município 0.645 Terra 196,725.00
50 Rua 2005 Secundária Município 2.287 Terra 697,535.00
51 Rua 2013 Secundária Município 2.226 Terra 678,930.00
52 Rua 2029 Secundária Município 1.171 TPL 357,155.00
53 Rua 2023/2025 Secundária Município 1.926 Terra 587,430.00
54 Rua 2021 Terciária Município 0.468 TPL 142,740.00
55 Rua 2015 Secundária Município 2.287 Terra 697,535.00
56 Rua 2008/2012 Secundária Município 1.453 Terra 443,165.00
57 Rua 2020/2022 Secundária Município 2.077 Asf/TPL 1,266,970.00
58 Rua 2007 Terciária Município 0.744 Terra 226,920.00
59 Rua 2003/2047 Secundária Município 1.446 Terra 441,030.00
60 Rua 2028/2026 Secundária Município 1.759 Terra 536,495.00
61 Rua 2014 Secundária Município 0.632 Terra 192,760.00
62 Rua 2018/2009 Secundária Município 1.124 Terra 342,820.00
63 Rua 4023/4025 (Leitão Marques) Secundária Município 2.618 Asf/TPL 1,596,980.00
64 Rua 4053 Secundária Município 2.564 Terra 782,020.00
65 Rua 4007/4011 Terciária Município 1.117 Terra 340,685.00
66 Rua 4087 Terciária Município 1.873 TPL 571,265.00
67 Rua 4079 Terciária Município 1.692 Terra 516,060.00
68 Rua 4089/4091 Terciária Município 0.795 Terra 242,475.00
69 Rua 4063 Terciária Município 1.544 Terra 470,920.00
70 Rua 4099/4059/4061 Terciária Município 2.865 Terra 873,825.00
71 Rua 4017 Terciária Município 0.971 Terra 296,155.00
72 Rua 4027 Terciária Município 0.46 Terra 140,300.00
73 Rua 4077 Terciária Município 0.988 Terra 301,340.00
74 Rua 4010 Secundária Município 0.333 Terra 101,565.00
75 Rua 4012 (Aldo Marchesine) Secundária Município 0.569 Asf/TPL 347,090.00
76 Rua 4014 Secundária Município 0.358 Terra 109,190.00
77 Rua 4016 Secundária Município 0.282 Terra 86,010.00
78 Rua 4022/4039 Secundária Município 1.018 Terra 310,490.00
79 Rua 4028 Secundária Município 1.306 TPL 398,330.00
80 Rua 4052 Secundária Município 0.254 Terra 77,470.00
81 Rua 4030 Secundária Município 0.34 Terra 103,700.00
82 Rua 4046 Terciária Município 0.364 Terra 111,020.00
83 Rua 3051 Terciária Município 0.694 Terra 211,670.00
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 196
Estimativa de custo
Classificação Entidade Extensão Tipo de
Ref. Nome da Estrada anual de
da Estrada Gestora (km) Pavimento
manutenção (MT)
84 Rua 3034 Secundária Município 0.337 TPL 102,785.00
85 Rua 3052 Secundária Município 0.32 Terra 97,600.00
86 Rua 3050 Secundária Município 0.32 Terra 97,600.00
87 Rua 3024 Secundária Município 0.321 Terra 97,905.00
88 Rua 3048 Secundária Município 0.32 Terra 97,600.00
89 Rua 3046 Secundária Município 0.32 Terra 97,600.00
90 Rua 3044 Secundária Município 0.32 Terra 97,600.00
91 Rua 3022 Secundária Município 0.316 Terra 96,380.00
92 Rua 3019 Terciária Município 2.005 Terra 611,525.00
93 Rua 3065/3061 Terciária Município 1.141 Terra 348,005.00
94 Rua 3040 Secundária Município 1.1 TPL 335,500.00
95 Rua 3026 Secundária Município 1.1 TPL 335,500.00
96 Rua 3008 (Alberto Cassimo) Secundária Município 1.126 Pavê 137,372.00
97 Rua 2002 (Rua Lurdes Mutola) Secundária Município 0.502 TPL 153,110.00
98 Rua 3002 (Rua Lurdes Mutola) Secundária Município 0.537 TPL 163,785.00
99 Rua 3036 Secundária Município 0.512 TPL 156,160.00
100 Rua 3032 Secundária Município 0.404 TPL 123,220.00
101 Rua 3030 Secundária Município 0.182 TPL 55,510.00
102 Rua 1109 Secundária Município 0.888 TPL 270,840.00
103 Rua 1125 Principal Município 0.747 Pavê 91,134.00
104 Rua 4000 Principal Município 0.929 TPL 283,345.00
105 Rua 3013 Principal Município 1.719 TPL 524,295.00
106 Rua 3075 Secundária Município 0.265 TPL 80,825.00
107 Rua 3025 Secundária Município 0.8 Terra 244,000.00
108 Rua 3029 Secundária Município 1.9 TPL 579,500.00
109 Rua 3029 Secundária Município 1.345 TPL 410,225.00
110 Rua 3042 Secundária Município 1.1 TPL 335,500.00
Total 219 - 40,809,366.00
Fonte: Autarquia de Quelimane e Cowi, levantamento 2019
Para além das 4 pontes, existe a necessidade de se construir 50 aquedutos em várias estradas
do município, localizando-se a maior parte destes nas estradas locais.
Na tabela 65, apresenta-se a relação das obras de arte prioritárias a construir e os respectivos
custos aproximados.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 197
Como foi referido no capítulo 2.4, o financiamento das obras de estradas tem sido assegurado,
em parte, pelo Fundo de Estradas, através de programas anuais específicos. Porém, estes
recursos estão longe de cobrir as necessidades reais do município. Com efeito, observa-se que
nos últimos 4 anos, o município recebeu do Fundo de Estradas um total de 40 milhões de
meticais, perfazendo uma média anual de 10 milhões de meticais.
Além do Fundo de Estradas, o sector de estradas contou também com financiamentos de outras
fontes como o PRODEM e fundos próprios do município que, no cômputo global, não
alteraram significativamente o cenário das necessidades.
A Tabela seguinte apresenta o sumário das estimativas de custo das intervenções necessárias
na rede, nas componentes de reabilitação, manutenção, expansão e construção de obras de arte,
em conformidade com as projecções feitas no parágrafo anterior.
Expansão da rede viária dentro dos limites da cidade 639 804 600.00
Expansão da rede viária para além dos limites da cidade 1 601 250 000.00
Observa-se da tabela, que as verbas actualmente canalizadas pelo Fundo de Estradas são
manifestamente inferiores em relação às necessidades de manutenção da rede viária existente,
por exemplo, estimadas em pouco mais 40.8 milhões de meticais. Esta realidade obriga o
município a realizar intervenções na sua rede viária de forma não estruturada, efectuando
investimentos com os valores disponíveis, em obras de pavimentação de algumas vias e
construção de obras de arte, por exemplo, em detrimento da manutenção da rede viária
existente.
Por outro lado, observa-se que, a longo prazo, se considerarmos que o Fundo de Estradas
continuará a canalizar anualmente verbas nos montantes actuais, com algumas melhorias a
partir do ano 2023, altura em que se acredita que a economia nacional voltará à normalidade,
(voltando o financiamento ao sector de estradas nos patamares anteriores e com incrementos
anuais de 10% em relação à verba do ano anterior) o montante global alocado até ao final do
ano 2030 não deverá superar, por muito, os cerca de 175.7 milhões de meticais apresentados
nas projecções que constam da Tabela 70.
Deste modo, nota-se que o sector de estradas continuará muito deficitário, pois, as necessidades
actuais para a recuperação da rede viária, de acordo com a estimativa do Consultor, são na sua
globalidade de cerca de 3.2 biliões de meticais (ver Tabela 69).
Valores (Mtx1000)
Ano 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 Total
Valor (Mt) 9 000.00 9 000.00 9 000.00 13 000.00 14 300.00 15 730.00 17 303.00 19 033.30 20 936.63 23 030.29 25 333.32 175 666.55
Este equilíbrio pode ser alcançado por meio de estabelecimento de indicadores de referência
para cada classe de estradas. A tabela seguinte apresenta a proposta de indicadores de referência
a considerar em cada uma das classes, para um horizonte de 10 anos, tendo como ano base
2019.
Condição
Classificação
das Estradas Boa Razoável Má Intransitável
2019 2030 2019 2030 2019 2030 2019 2030
Principais 49% 80% 34% 15% 17% 5% 0% 0%
Secundárias 6% 75% 61% 15% 33% 10% 0% 0%
Terciárias 0% 75% 61% 15% 39% 10% 0% 0%
Locais - - - - - - - -
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 199
Com vista alcançar os indicadores propostos para o ano horizonte de 2030, em cada ano
deverão ser considerados indicadores intermédios cujo grau de cumprimento será avaliado
anualmente. Assim sendo, numa primeira fase, será necessário melhorar a condição da rede
viária, tendo em conta os indicadores gerados no ano base (2019), intervindo em toda a rede,
de forma a melhorar os indicadores em causa. Considerando esses pressupostos o município
deverá ter como plano estratégico para os próximos 10 anos a melhoria da condição das
estradas identificadas no presente estudo como estando em estado mau.
Deste modo, tendo em conta a análise feita, em que se considerou a importância das vias em
função da sua hierarquia e tráfego, bem como as importantes obras de arte que deverão ser
construídas para permitir a expansão da cidade e melhoria da mobilidade urbana, o Consultor
avaliou as necessidades da rede viária do município no horizonte dos próximos 10 anos em
cerca de 3.1 biliões de meticais, em conformidade com o que está ilustrado na tabela 65.
2.6. Acções e obras que terão projectos detalhados e recursos assegurados por fontes a serem
definidas pelo Projecto
Em princípio, todas as estradas a serem objecto de reabilitação e pavimentação, incluindo as
obras de arte a construir deverão ter projectos detalhados de engenharia.
2.7. Acções e obras que não terão recursos assegurados pelos Projectos locais mas que no
entanto poderão vir a ser contempladas com recursos próprios dos municípios ou de outros
parceiros
Em princípio, pelos cenários apresentados nos parágrafos anteriores, a implementação do
programa de reabilitação das estradas não será possível fora de âmbito de um vasto programa
estruturante. O Projecto PDUL é um bom exemplo de ponto de partida, sendo que as acções
que não puderem ser financiadas deverão ser incluídas em outros programas. Neste contexto,
a equipa do presente estudo propõe que os valores provenientes do Fundo de Estradas sejam
canalizados exclusivamente para trabalhos de manutenção de rotina das estradas, à medida que
o Projecto for reabilitando as estradas.
3. Abastecimento de Água
Pessoas Norm a
# % l/p/d m 3/dia %
1 Ligacao domiciliário 149.309 44 125 18.664 70
2 Torneira de quintal 111.981 33 50 5.599 21
3 Fontenario 78.048 23 30 2.341 9
Total 339.338 100 26.604 100
No ano 2030 serão necessários 26 604 m3 de água potável por dia que responde a um fluxo
contínua de 308 l/s.
pode ser estancada. Será necessário estudar se a invasão marinha poderá ser controlada pelo
dique Cidade – Feira Madal por comportas semiautomáticas.
Figura 115 Mapa de expansão de SAA-fase 1: Direcção Feira Madal, Temane e Tiviri
Estas opções já foram partilhadas com a Autarquia, a quem foram solicitados pareceres dos
técnicos sobre o assunto. Se houver consensos sobre as fases de expansão de outras infra-
estruturas (AA, energia, educação, saúde, estradas, drenagem, saneamento etc.) os esquemas
propostos poderão ser desenvolvidos dentro deste esquema de expansão durante os próximos
10 a 20 anos.
Albergar a futura população dentro dos limites dos actuais Postos Administrativos (ver figura
seguinte) não será possível em termos de saúde pública e demais outros factores que já foram
discutidos. Na tabela a seguir é apresentada uma proposta para acomodar o crescimento
populacional da Cidade de Quelimane.
Taxa Populacao
de C 2019 2030
% # #
Posto Administrativo Urbano 1 0,1 65.227 65.948
Posto Administrativo Urbano 2 0,1 59.159 59.813
Posto Administrativo Urbano 3 0,1 46.503 47.017
Posto Administrativo Urbano 4 0,1 77.887 78.748
Posto Administrativo Urbano 5 2,0 10.517 13.077
Zona urbana de expansao 1 22.735
Zona urbana de expansao 2 6.000
Zona urbana de expansao 3 36.000
Zona urbana de expansao 4 10.000
259.293 339.338
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 204
"Overflow
Taxa " 2019 -
de C 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2030
% # # # # # # # # # # #
Zona urbana de expansao 1 5.000 5.000 5.0005.000 2.735 22.735
Zona urbana de expansao 2 2.000 2.0002.000 6.000
Zona urbana de expansao 3 6.000 6.0006.000 6.000 6.000 6.000 36.000
Zona urbana de expansao 4 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 10.000
259.293 0 5.000 13.000 13.000 15.000 10.735 8.000 8.000 2.000 74.735
A tabela a seguir indica os volumes em m3 por dia necessários para cada bairro em 2030 para
os três tipos de clientes (Ligação Domestica, Torneira do Quintal e Fontenário).
Tabela 75 Futuras necessidades de água potável por Posto Administrativo e Zona de
Expansão
Populacao LD TQ FT
2030 (44%) (33%) (23%) TOTAL
# m 3/dia m 3/dia m 3/dia m 3/dia l/s
Posto Administrativo Urbano 1 65.948 3.627 1.088 455 5.170 60
Posto Administrativo Urbano 2 59.813 3.290 987 413 4.689 54
Posto Administrativo Urbano 3 47.017 2.586 776 324 3.686 43
Posto Administrativo Urbano 4 78.748 4.331 1.299 543 6.174 71
Posto Administrativo Urbano 5 13.077 719 216 90 1.025 12
Zona urbana de expansao 1 22.735 1.250 375 157 1.782 21
Zona urbana de expansao 2 6.000 330 99 41 470 5
Zona urbana de expansao 3 36.000 1.980 594 248 2.822 33
Zona urbana de expansao 4 10.000 550 165 69 784 9
339.338 18.664 5.599 2.341 26.604 308
Figura 120 A Cidade de Quelimane confinado dentro dos seus limites actuais e com as zonas
de expansão
A linha branca indica aproximadamente os actuais limites da Cidade. As áreas de expansão
estão sinalizadas com as linhas verdes. A linha vermelha representa a futura linha férrea para
transportar carvão da Província de Tete para o futuro porto em Supinho. A linha férrea de
carvão vai cruzando os futuros bairros da Cidade de Quelimane. No primeiro plano da linha
férrea prevê-se a linha passar no Distrito de Namacurra em direcção ao porto de Macuse. A
impressão que ficou é de que a mudança da linha férrea para o lado de Quelimane não foi
baseada numa visão ampla.
No capítulo de análise de diagnóstico ficaram demonstradas as zonas de risco. Um dos lugares
mais problemático é o Bairro Novo como já descrito.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 207
Na figura a seguir apresentam-se as direcções para onde a expansão da cidade poderá acontecer.
Feira
Madal
Bloco
Temane
Tiviri
Gogone
ZONAS DE RISCOS
(futura) LINHA FÉRREA
ESTRADAS E DIQUES FASE 1 DE EXPANSAO
ESTRADAS ASFALTADAS EXISTENTES
LIMITES DA CIDADE
Figura 122 Fase 1 da expansão da Cidade de Quelimane direcção Feira Madal & Temane.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 208
Chuabo
Dembe
Namacata
ZONAS DE RISCOS
(futura) LINHA FÉRREA
ESTRADAS E DIQUES FASE 1 DE EXPANSAO
ESTRADAS ASFALTADAS EXISTENTES
LIMITES DA CIDADE
ESTRADAS E DIQUES FASE 2 DE EXPANSAO
Figura 123 Fase 2 da expansão da Cidade de Quelimane direcção Impurune & Namacata.
Namuinho
Maquival
Maquival
ao Rio
ZONAS DE RISCOS
(futura) LINHA FÉRREA
ESTRADAS E DIQUES FASE 1 DE EXPANSAO
ESTRADAS ASFALTADAS EXISTENTES
LIMITES DA CIDADE
ESTRADAS E DIQUES FASE 2 DE EXPANSAO
ESTRADAS E DIQUES FASE 3 DE EXPANSAO
FASE 2
FASE 1
FASE 4
FASE 3
ZONAS DE RISCOS
(futura) LINHA FÉRREA
ESTRADAS E DIQUES FASE 1 DE EXPANSAO
ESTRADAS ASFALTADAS EXISTENTES
LIMITES DA CIDADE
ESTRADAS E DIQUES FASE 2 DE EXPANSAO
ESTRADAS FASE 3 DE EXPANSAO
ESTRADAS FASE 4 DE EXPANSAO
Figura 125 Fase 4 da expansão da Cidade de Quelimane direcção Zalala & Varela.
As opções apresentadas foram já partilhadas com o Presidente do CMQ que pediu aos técnicos
opiniões sobre o assunto. Se existirem consensos sobre as fases de expansão de outras infra-
estruturas (ex. energia, educação, saúde, estradas, drenagem, saneamento etc.) estas poderão
ser desenvolvidas dentro deste esquema de expansão durante os próximos 10 a 20 anos.
Aqui prevê se a construção de um dique de 150 metros com uma comporta semiautomática
para controlar a entrada de água salgada e a recuperação dos arrozais interior. A figura a seguir
apresenta o exemplo das comportas propostas em uso na Cidade de Maputo
Populacao Populacao
2019 2030
# #
1 Posto Administrativo Urbano 1 65.227 65.948
2 Posto Administrativo Urbano 2 59.159 59.813
3 Posto Administrativo Urbano 3 46.503 47.017
4 Posto Administrativo Urbano 4 77.887 78.748
5 Posto Administrativo Urbano 5 10.517 13.077
6 Zona urbana de expansao 1 22.735
7 Zona urbana de expansao 2 6.000
8 Zona urbana de expansao 3 36.000
9 Zona urbana de expansao 4 10.000
Total 259.293 339.338
A autarquia tem constatado que algumas das obras na contenção da erosão não tem resistido e
por vezes é necessário voltar a intervir. No âmbito deste diagnóstico foi vincada pelas
autoridades do município a necessidade de se recorrer as técnicas e tecnologias locais de
combate à erosão ao invés de se esperar pelos recursos dispendiosos e tecnologias complexas
que levam tempo a ser equacionados.
A exemplo do que ocorre no Bairro Ivagalane a solução do problema da erosão hídrica não se
vislumbra com obras de engenharia. A acontecer os processos serão complexos e onerosos. A
intervenção de sectores de gestão ambiental, de planeamento e ordenamento territorial, bem
como de gestão de calamidades naturais poderão mitigar o problema com directivas
específicas. É de referir que até agora a opção tem sido a intervenção técnica o que, devido à
complexidade da intervenção leva a que os problemas de agravem a cada dia e com o
agravamento dos eventos climáticos.
Município ter instrumentos (ex. Código de Postura) mas que acaba muitas vezes por não
conseguir colocar em prática é uma evidência de que as acções propostas devem ser incluídas
num plano mais vasto e integrado de desenvolvimento institucional e técnico do município.
6. Resíduos Sólidos
6.1. Avaliação das Necessidades de Ampliação e Expansão dos Serviços Públicos e
Priorização das Intervenções
As necessidades dos serviços neste sector estão dependentes da produção de RSU, que por sua
vez deve ser antecipada por análise sobre a definição dos métodos mais adequados nas suas
diferentes componentes (recolha, deposição final, valorização).
Estima-se que a produção actual de RSU no município seja de aproximadamente 96,2 Ton/dia
(ou seja 35.116,5 toneladas por ano) conforme se apresenta abaixo. Esta estimativa assenta em
dados recentes da campanha de quantificação de resíduos realizada na Cidade de Quelimane,
assim como uma projecção da população, que reforça a necessidade de actualização do
PGIRSU (2013-2018), entretanto expirado. Com efeito um dos elementos centrais será o
reforço da recolha de informação de base – nomeadamente registos das operações, assim como
outros dados recolhidos junto de diversas instituições. A experiência do sector demonstra que
o processo de planificação deverá ter de ser antecedido de uma fase de recolha detalhada de
informação de base, nomeadamente, mas não limitado a levantamentos sobre a produtividade
do sector e avaliação dos custos específicos, i.e. MT/Ton RSU recolhida.
Por outro lado, e segundo o PGIRSU (2013-2018), havia sido estabelecido um cenário de
aumento progressivo da cobertura dos serviços com base numa lógica de faseamento das
actividades, nomeadamente:
22
A população foi estimada assumindo-se a taxa de crescimento anual dos últimos censos, ou seja, 2,5%
23Para efeitos da estimativa da produção de RSU foi considerada uma capitação de RSU domésticos de 0,37 kg/hab/dia,
obtida da campanha de quantificação de resíduos domésticos realizada em 2017 em Quelimane no âmbito do PRODEM. De
modo a atender aos outros fluxos de RSU (comerciais, industriais, etc) foi assumido um acréscimo de 18%, tendo-se obtido a
capitação média de RSU apresentada na tabela.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 217
1. Melhoria da produtividade dos meios de recolha actuais (aumento da altura dos taipais,
carrinhos de mão para varredura, redimensionamento das rotas)
2. Recuperação dos equipamentos disponíveis (compactadores, atrelados, etc.);
3. Eliminação do 2º turno;
4. Implementação do sistema de silos altos nas áreas já abrangidas com recolha, e instalação
dos atrelados nos principais mercados;
5. Implementação das disposições de contentores próprios para comércios e turismo;
6. Educação cívica e fiscalização para eliminar completamente os locais de deposição no
chão nestas áreas;
7. Alargamento progressivo da recolha secundária para novas áreas (com os meios
existentes);
8. Alargamento progressivo da recolha secundária para novas áreas (aquisição de novos
meios se necessário). É importante adquirir os meios de recolha necessários antes de criar
novos pontos de recolha.
Por outro lado, e considerando a obrigação legal do encerramento de lixeiras a céu aberto até
2025, conforme definido no Diploma Ministerial nº 31/2018 de 30 de Março (com a conversão
em aterros controlados sempre que viável), torna-se essencial a definição de uma solução de
deposição controlada de resíduos, i.e. desenho e operação do aterro controlado ou aterro
sanitário municipal.
24 A população foi estimada assumindo-se a taxa de crescimento anual dos últimos censos, ou seja, 2,5%
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 219
Anos
Acções propostas 1 2 3
Revisão do PGIRSU incluindo a necessária aprovação na
Assembleia Municipal, onde entre outros aspectos deverão ser
confirmados os métodos de recolha, valorização, solução de
deposição final
Para o período em análise vários problemas foram identificados pelo estudo, variando desde
sobrecarga nos transformadores, até a falta de redundância no sistema. O estudo apontou a
necessidade de expandir a actual rede eléctrica para fazer face aos futuros desenvolvimentos
do território municipal.
Alternativa 1: Construção de uma nova subestação de 220/33 kV, alimentada por 2x220 kV
OHL;
Fase 1 (2017 – 2025): Inclui a construção de uma nova subestação central de 33/11 kV PSI e
o melhoramento da subestação da Cerâmica, através de instalação de um segundo
transformador de 50 MVA, 220/33 kV.
Fase 2 (2026 – 2035): Esta fase inclui uma nova subestação em Tivire de 220/33 kV, com a
associada linha de 220 kV OHL, da subestação da Cerâmica.
8. Mercados e Feiras
8.1. Avaliação das necessidades de ampliação e expansão dos serviços públicos e priorização
das intervenções, segundo a percepção da comunidade
Foi consultada a comunidade na autarquia de Quelimane, aquando da realização do grupo focal,
em Agosto de 2019, que colocou como prioridade: construção de mais Mercados formais.
Bairros que dispõem de mercado informal, por exemplo Mercado Bananeira no Bairro
Aeroporto B, não tem todos os produtos de primeira necessidade, fazendo com que a população
recorra aos mercados formais Brandão ou Chaveco para obter estes produtos.
Para além deste constrangimento, os bairros com mercados informais vivem problemas de lama
na época chuvosa, poeira, bancas feitas de material precário, desorganização interna nos
mercados, proximidade de valas de drenagem sob o risco de contrair doenças, dupla facturação
(paga-se ao proprietário do terreno e ao Conselho Autárquico), proximidade dos mercados à
berma das estradas sob o risco de acidentes.
A respeito de venda a berma de estradas, a comunidade recomenda ao Conselho Autárquico a
retirada dos vendedores para o Mercado FAI, onde tem espaço e segurança.
Faz-se igualmente necessário ter armazém nos mercados para armazenar produtos como arroz
e milho em saco. No bairro Icídua a população tem que ir à cidade comprar estes produtos
regularmente como com o agravante de ter desabado a Ponte que ligava o Bairro a Madal para
onde a população se deslocava para fazer machambas. Pelo que necessitam também de ponte,
estradas e canalização de água.
Com estes elementos é importante que o sector de Mercados antes de uma planificação para o
sector faça um levantamento junto das comunidades sobre a necessidade dos serviços nesta
Autarquia.
8.2. Avaliação da necessidade de ampliação das infra-estruturas redes
Considerando o nível de crescimento da dinâmica económica da cidade de Quelimane e do
crescimento da população justifica-se para os próximos 10 anos, o incremento de infra-
estruturas de mercado como já foi referido no capítulo do diagnóstico.
Paralelamente a intenção de construção das novas infra-estruturas de Mercados e Feiras, a
ampliação deve-se fazer acompanhar de outros serviços em rede para o funcionamento dos
serviços. São eles os sanitários públicos, o sistema de drenagem, e saneamento do meio
(higiene nos mercados).
É importante considerar a ampliação das infra-estruturas de venda deverá ser acompanhada
como incremento dos recursos humanos especificamente: Fiscais, Zeladores de Mercados,
Cobradores de Taxas, e Funcionários de Limpeza.
Será espectável que o sector administrativo-financeiro possa acompanhar a futura expansão do
sector de Mercados, concretamente na revisão e cobrança de taxas aos vendedores.
8.3. A avaliação da interligação dos sistemas
Para a plena efectivação dos projectos futuros no sector dos Mercados, há todo uma
necessidade de coordenação com os provedores dos serviços: abastecimento de água, colecta
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 223
Nestas intervenções, pretende-se que se incluam todos serviços de apoio, desde abastecimento
de água, colecta de resíduos sólidos, iluminação pública, construção de sanitários públicos,
eficiente sistema de drenagem, e saneamento do meio. Será necessário coordenar com todos os
provedores dos serviços mencionados.
• Reforçar os serviços de saneamento do meio dentro dos mercados e nas vias públicas;
• Realizar campanhas cívicas para sensibilizar os vendedores a instalarem-se dentro dos
mercados e não em vias públicas. Igualmente esta campanha de educação cívica deve
abranger todos munícipes considerados compradores, a fazerem as compras dentro dos
mercados formais;
• Realizar campanhas cívicas sobre o cumprimento do código de posturas municipais.
b) Acções e obras que terão projectos detalhados e recursos assegurados por fontes a
serem definidas pelo Projecto
As intenções do sector de Mercados e Feiras citados não estão em forma de projecto pelo que
não tem recursos assegurados nem cronograma definitivo de implementação.
Recomendamos que estas intenções sejam integradas no Plano de Actividades da Autarquia e
sejam assegurados recursos financeiros para o efeito.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 224
O cronograma detalhado ainda não foi elaborado, porém, havendo fundos, estima-se que os
projectos aconteçam entre 2020-2030.
O encontro teve a moderação do Sr. Octávio Zaide, Vereador da área de Urbanização, que
começou por fazer referência da ausência do Presidente da Autarquia por motivos de agenda.
De seguida procedeu a uma breve caracterização do projecto, apresentando de seguida a
agenda da reunião.
i. Em relação à Drenagem:
➢ Existem situações no sistema de drenagem das águas pluviais que mostram erros do
desenho que deverão ser corrigidos, nomeadamente os executados no âmbito do
Projecto do MCA; Na construção do sistema de drenagem das águas pluviais houve
erros, nomeadamente na colocação de tubos subterrâneos. Verificou-se que as
ligações não foram devidamente feitas que provoca fuga das áreas das camadas de
cobertura e consequentemente a instabilidade da lâmina de alcatrão.
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 227
c) Conclusão da Consulta
O Sr. Vereador agradeceu ao Consultor e à sua equipa pelo trabalho desenvolvido tendo
apelando aos técnicos do município no sentido de apresentarem comentários escritos ao
Relatório Preliminar do Diagnóstico Integrado de Infra-estruturas e Serviços Básicos (DIISB)
se os houvesse. Os comentários efectuados na sessão da consulta foram incorporados no
documento
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 229
ANEXOS
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 230
Dados
Unidade de quantitativos Dados qualitativos de Fontes de
Sectores Indicador a Medir
Medida de Base Base (descritivos) Informação
(alfanuméricos)
Designa-se recreio e PEUAQ
Áreas de Lazer % do Total 0.14
lazer no PEU
Cobertura da distribuição de água % 17 Cadastro Técnico, 2017 PEUAQ
% da Área
Áreas de circulação 1.3 Autor/PEUAQ
Total
Cobertura no fornecimento de
% 70 EDM/CACQ
energia eléctrica
Pedidos de DUAT’s por destino
maioritário
Maior
Agro-pecuário Sem expressão Autor/CACQ
solicitação
Maior Primeira Maior Autor/CACQ
Habitação x
solicitação Solicitação
Maior Segunda Maior Autor/CACQ
Comércio x
solicitação Solicitação
Maior Autor/CACQ
Outros fins Sem expressão
solicitação
Área com cadastro km2; % Sem expressão Autor/CACQ
Forma mais frequente de aquisição
de terra:
% Autor/Grupos
Arrendamento N/a
Focais
Empréstimo % N/a Autor/Grupos
Focais
Herança % Sem expressão Autor/Grupos
Focais
% Autor/Grupos
Simples Ocupação X Principal Forma Focais
(Formal via atribuição pelo % Autor/Grupos
x Segunda Forma principal Focais
município
Informal (Secretário do Bairro/Chefe % Autor/Grupos
Sem expressão Focais
de quarteirão)
% Autor/Grupos
Compra x Terceira Forma Principal Focais
Autoridade Tradicional % Sem expressão
Autor/Grupos
Focais
Valor anual / verba no município
destinada á operacionalidade dos
MT/Ano 4.310.000,00 PESOM 2019
serviços de ordenamento territorial e
cadastro da terra.
Capacidade técnica instalada no
No
sector de planeamento físico
Técnicos superiores No 6 CACQ
Técnicos médios No 6 CACQ
Técnicos básicos No 0 CACQ
Técnicos básicos No 3 Auxiliares CACQ
Na base de informação
Consumidores - Rede de fornecida pelo Governo
No 146.791 DPOPHRHZ
Abastecimento de Agua Publico Provincial não
confirmada
No Na base de informação
fornecida pelo Governo
Abasteci Ligações Domiciliárias Totais; 18.788 DPOPHRHZ
Provincial não
mento confirmada
de água
Fontanários No 177
No Existem bairros onde
Horas de abastecimento de água por Autor/Observaçõe
6-8 h 14-16 h somente sai água entre 6-
dia (Rede Publica). s no terreno
8 h de manha
Total da Rede de Abastecimento de 225 Km sistema adutor e Autor/Observação
km 335
Agua 100 km de distribuição no terreno
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 232
Dados
Unidade de quantitativos Dados qualitativos de Fontes de
Sectores Indicador a Medir
Medida de Base Base (descritivos) Informação
(alfanuméricos)
200 km de tubagem para
Total da rede expansão de
a rede principal de Autor/Observação
abastecimento de água Provedor km 200 no terreno
expansão Vide capítulo
Público
H
Cálculo na base de
Autor/Observação
Demanda actual de água m3 m3/Cidade 17.896 população e normas no terreno
legais
Na base de informação
m3/Cidade/Vil fornecida pelo Governo
Oferta actual de água m3 13.222 DOPHRHZ
a Provincial não
confirmada
Na base de informação
Capacidade de fornecida pelo Governo
m3/dia/hora 222 DOPHRHZ
Bombagem/abastecimento Provincial não
confirmada
Capacidade de Tecnicos Instalada
no Sector
Técnicos superiores No 5 CMCQ
. Técnicos médios. No 6 CMCQ
. Técnicos básicos No 7 CMCQ
Gastos em investimentos nos últimos Milhoes de
1,714 Entre 2012 a 2013 CMCQ
10 anos; MT/Ano
Custos de operação e manutenção
MT CMCQ
média dos últimos 5 anos;
Investimentos planeados para os Milhoes
54,16 CMCQ
próximos 10 anos USD/Ano
Qualitativo:
Grau de satisfação da população
Bom; Auscultação da
sobre a qualidade e eficiência da Mau
Satisfatório; População
prestação do serviço
Mau
Quantidade de pessoas que As partes dos Bairros
drenados pelo sistema foram
beneficiam do Sistema Público de No 107.472 identificados junto com o
Autor/CACQ
Drenagem de Águas Pluviais número dos moradores
No Os dois operadores têm uma
Operadores para limpeza de fossas 2 capacidade conjunta de EMUSA
15.000 litros
No Cálculo do
Latrinas melhoradas 12.777
Consultor
Demanda de latrinas melhoradas em No Cálculo do
87.501
2030 Consultor
Saneam Número de ligações à rede colectiva No Cálculo do
3.818
ento, de saneamento em 2030 Consultor
Drenage No Cálculo do
m de Áreas sem esgoto sanitário 47.158
Consultor
Águas O sistema tem
Residuai capacidade de escoar
se Estimativas do
Capacidade do Sistema de Drenagem mm por dia 83 uma lâmina de 8,3cm
Pluviais Consultor
durante24 horas período
de retorno de 10 anos
Total da rede do sistema de 10,4 Km de canais
Análise do
drenagem com canais principais km 13,7 abertos revestidos e 3,3
Autor
abertos Km em terra
Total da rede do sistema de
Localizado no centro da Análise do
drenagem com canais principais km 11,1
cidade Autor
subterrâneos
Demanda da rede de expansão do
Na maioria localizado Cálculos do
sistema de drenagem com canais km 387
nas zoas de expansão Autor
principais
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 233
Dados
Unidade de quantitativos Dados qualitativos de Fontes de
Sectores Indicador a Medir
Medida de Base Base (descritivos) Informação
(alfanuméricos)
Demanda da rede de expansão do
Na maioria localizada Cálculos do
sistema de drenagem com canais km 957
nas zonas de expansão Autor
terciários
Gastos em investimentos nos últimos
Milhoes de
10 anos na drenagem das águas 1 736 CMAQ
MT
pluviais
Custos de operação e manutenção no
Mil MT/Ano 632,9 CMAQ
ano de 2019
Somente foram
Investimentos planeados para os Milhoes de Autor/Estimativ
265 planificadas obras para
próximos 10 anos; MT as
diques
Capacidade técnica instalada na
No
EMUSA
- Técnicos superiores No 3 CACQ
- Técnicos médios No 14 CACQ
- Técnicos básicos No 20 CACQ
Grau de satisfação da população Qualitativo:
Bom;
sobre a qualidade e eficiência da Satisfatório;
Mau Grupos de Foco
prestação do serviço. Mau
Áreas Totais de drenagem obstruídas km2 n/a CACQ
Zonas (maior incidência de
enchentes recorrentes 1-25 anos) e Ha 4,114 CACQ
com maiores riscos para a população;
103, 836 Canal Principal
Extensão da rede de drenagem km 367,611 CACQ
263, 775 Canal Secundário
Nível de comprometimento das áreas
Qualitativo
de drenagem (áreas obstruídas com
(Alto; Médio; Médio CACQ
lixo, construções sobre ou adjacente
Baixo)
ás redes saneamento, etc.
Total de gastos em investimentos nos Milhoes de CACQ
15
últimos 10 anos; MT
Custos de operação e manutenção CACQ
MT; MT/Ano N/a
médio dos últimos 5 anos
Investimentos planeados para os Milhoes de CACQ
850
próximos 10 anos MT/Ano
Estradas Locais (vicinais ou não Não
km - CACQ
classificadas; especificado
Extensão total de estradas CACQ
principais dentro do
Estradas Primarias Urbanas; km 69 território municipal,
incluindo estradas da ANE,
cerca de 52% da rede total.
Trata-se da Estrada Nacional CACQ
N10 Quelimane/Nicoadala
Estradas principais (ou nacionais); km 7 da ANE, dentro do território
Rede municipal
viária, Estradas secundárias (provinciais ou CACQ
Acessibi km 22
regionais);
lidade e Estradas de vias terciárias (ou inter –
Mobilid km - - CACQ
distritais ou sub- regionais);
ade Cerca de 35% da rede
Estradas Secundarias Urbanas km 46 CACQ
viária
Cerca de 13% da rede
Estradas Terciárias Urbanas km 18 CACQ
viária
Cerca de 2% da rede
Estradas com Pavê km 3 CACQ
viária total
CACQ
Cerca de 33% da rede
Estradas com asfalto km 43
viária
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 234
Dados
Unidade de quantitativos Dados qualitativos de Fontes de
Sectores Indicador a Medir
Medida de Base Base (descritivos) Informação
(alfanuméricos)
Trata-se de estradas CACQ
terraplenadas (28 km) e
Estradas de terra batida km 74 de terra natural (46 km) e
que perfazem cerca de
56% da rede viária
Estrada com valas de drenagem; km - - CACQ
Estradas intransitáveis; km 0 - CACQ
Numero Total CACQ
Capacidade total de áreas de de
n/a -
parqueamento Estacionament
os/Vila
Cerca de 18% da rede viária
classificada. Extensão
calculada em função do
Estradas com manutenção regular km; km/Ano 48 km valor de 9 milhões de Consultor
meticais, disponibilizados
anualmente pelo Fundo de
Estradas).
Trata-se de expansão de
estradas dentro e fora do
Expansão de estradas km/Ano 10 limite actual do território
CACQ
municipal
Evolução do Quadro Pessoal do
No
sector:
- Técnicos Superiores; 1 CACQ
- Técnicos Médios; 0 CACQ
- Técnicos Básicos; 2 CACQ
- Auxiliares 20 CACQ
Valores alocados pelo Fundo de Autor/Estimativ
Fundos gastos em investimentos nos Milhoes de
40 Estradas no período de 2016 a
as/CACQ
últimos 10 anos; MT 2019
Valores médios anuais alocados Autor/Estimativ
Custos de operação e manutenção
MT/Ano 2.669,00 pelo Fundo de Estradas durante
as/CACQ
médio dos últimos 5 anos; o mesmo período
Fundos necessários para cobrir Autor/Estimativ
trabalhos de reabilitação e
Investimentos planeados para os Milhoes de expansão de estradas, bem como
as/CACQ
10 a construção de obras de arte,
próximos 10 anos MT
segundo a priorização feita pelo
sector
Qualitativo
(lixeira; aterro
Infra-estrutura de depósito de
simplificado; - Lixeira a céu aberto
resíduos sólidos:
aterro
convencional) CACQ
Nº de pessoas Face à ausência e
incoerência de dados não foi
Área de cobertura do serviço. com acesso ao 130 322 possível estimar a cobertura
Autor
serviço do serviço (ver capítulo F)
Directa através de empresa
Qualitativo municipal com recurso a
Resíduo Tipo de colecta (directa ou - equipamento próprio e CACQ
s sólidos indirecta) deposição em contentores de
6m3 e silos elevados
Face à ausência e
incoerência de dados não foi
possível estimar a cobertura
Quantidade de recolha Ton/dia n/a do serviço em termos da
Autor
quantidade de resíduos
recolhidos (ver capítulo F)
7 dias por CACQ
Frequência de recolha; No de dias
semana
Bairros (áreas) abrangidos pela CACQ
No 26 Bairros
recolha;
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 235
Dados
Unidade de quantitativos Dados qualitativos de Fontes de
Sectores Indicador a Medir
Medida de Base Base (descritivos) Informação
(alfanuméricos)
Mau – tratando-se de uma
lixeira a céu aberto
classifica-se o local como
Qualitativo:
Estado da lixeira, - mau, com a agravante que é Autor
Bom/Mau um local privado e que o
município tem vindo a ter
diferentes locais temporários
Deposição de resíduos CACQ
Qualitativo: realizados com base em
contentores de 6m3 e silos
Forma de tratamento, nos locais de Manual/Mecâ
elevados, sem qualquer
deposição. nico/Queima/ tratamento prévio e com
Outra encaminhamento para
lixeira a céu aberto
Existência de planos de expansão de CACQ
serviços de gestão de resíduos - Não
sólidos
Qualitativo CACQ
(directa,
Modelos de gestão no município; - Sim, mas desactualizado
delegada,
privatizada)
Existência de Plano de Gestão de Qualitativo:
Não CACQ
Resíduos Sólidos Sim/Não
Meios e equipamentos de recolha
No 3 Camião porta-contentor
Operacionais 5 e 2 tractores e atrelados ; CACQ
1 Camião porta-contentor
Não operacionais No 1 1 Camião porta-contentor CACQ
Volume de lixo produzido na
Autor
cidade por dia por tipo de lixo:
Doméstico Ton/dia Estimativa com base numa Autor
76,543.65 capitação doméstica de 0,31
kg/hab/dia
Ton/dia Estimativa com base no
acréscimo de 18% sobre a
Industrial 15,6 capitação doméstica Autor
(incluindo-se a produção de
resíduos comerciais)
Hospitalar Ton/dia - Sem informação CACQ
Estimativa com base na
Capacidade de recolha deposição e capacidade das viaturas,
tratamento de lixo instalada no Ton/dia 57,9 considerando uma Autor
Município disponibilidade 80% das
viaturas
Volume de investimentos na gestão
Milhoes Registos do
de resíduos sólidos nos últimos 5 7,1 (2012-2019)
MT/Ano PRODEM
anos
Existência de plano de expansão e
Qualitativo: Não (apesar de
melhoramento do equipamento para CACQ
Sim/Não informação do PGIRSU)
os próximos 5 a 10 anos
Existência de Programas ou CACQ
Qualitativo:
campanhas de capacitação ou Não
Sim/Não
conscientização existentes no sector.
À excepção do código de CACQ
postura, o Município não
Tipo sistema de controlo e Qualitativo:
possui outro instrumento
fiscalização Sim/Não
de controlo e fiscalização
específico no sector
Investimentos planeados para os
MT Sem informação CACQ
próximos 10 anos;
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 236
Dados
Unidade de quantitativos Dados qualitativos de Fontes de
Sectores Indicador a Medir
Medida de Base Base (descritivos) Informação
(alfanuméricos)
Ficha de
Custos de operação e manutenção Milhoes de
19,.95 Dados de 2019 Recolha de
médio dos últimos 5 anos. MT/Ano
Dados do Autor
Capacidade instalada no sector:
Técnicos superiores; No 3 - CACQ
Técnicos médios; No 10 - CACQ
Técnicos básicos; No 12
Auxiliares No 151 - CACQ
Existência de um plano de acção Qualitativo: Não CACQ
local de adaptação às mudanças Sim/Não
climáticas
Dados
Unidade de quantitativos Dados qualitativos de Fontes de
Sectores Indicador a Medir
Medida de Base Base (descritivos) Informação
(alfanuméricos)
Ilumina Centrais Eléctricas que alimentam a Localizada no Bairro
No 1 EDM
ção Cidade Cimento
Localizadas na Cerâmica,
Localidade de Sambalendo,
Av. 25 de Junho/Central
Subestações que alimentam a Cidade No 4 Térmica e na Rua da
Resistência, Cidade de
Quelimane
Modelos de gestão no município Directa pelo Gestão directamente
Descritivo
(directa, delegada, privatizada) Município feita pela EDM EDM
Clientes consumidores de energia Não disponibilizado pela
No 8 740 EDM
eléctrica, 2013 – 2018 Empresa
Volume de investimentos em rede de EDM /
MT - Não disponibilizado
electrificação nos últimos 5 anos Autarquia
Expansão e melhoramento do
equipamento para os próximos 5 a 10 MT 3,791.2 Biliões Para os anos 2025 a 2035 EDM
anos
Capacidade Técnica / Quadro de EDM
Pessoal
- Técnicos Superiores; No 4 EDM
- Técnicos Médios; No 20 EDM
- Técnicos Básicos; No 56 EDM
- Auxiliares No 30 EDM
População Total (Ano 2017); No 246,915 INE 2019
População por sexo;
Homens No 48.4 INE 2019
Demogr Mulheres No 51.6 INE 2019
afia Calculo Autor
Densidade populacional. Hab/km2 2,120 base INE e
Autarquia
Projecção Autor
Projecções da população até 2030 No 339,338 base INE
Prevalência do HIV-SIDA na cidade No 12.6 CACQ
Distribuídos pelos cinco Autarquia
Postos Administrativos Vereação
Mercados formais e informais No 11
Urbanos Actividades
Económicas
Distribuídos pelos cinco CACQ/Vereaçã
Mercados informais No 8 Postos Administrativos o Actividades
Urbanos Económicas
1426 dentro dos Autarquia
Vendedores formais dentro do mercados e 683 CACQ/Vereação
No 2109
mercado vendedores fora dos Actividades
mercados Económicas
Mercad CACQ/Vereação
Vendedores informais, fora do
os e No 641 Actividades
mercado; Económicas
Feiras CACQ/Vereação
Taxas diárias 10 MT para
MT 10 ,00 produtos perecíveis,
Actividades
Económicas
CACQ/Vereação
15 MT para venda de
MT 15,00 produtos manufacturados, e
Actividades
Taxas de cobrança Económicas
As tarifas mensais são de CACQ/Vereação
500,00 500,00 MT para bancas Actividades
MT fixas de venda de produtos Económicas
diversos
Dados
Unidade de quantitativos Dados qualitativos de Fontes de
Sectores Indicador a Medir
Medida de Base Base (descritivos) Informação
(alfanuméricos)
sanitários públicos, aterro
para ampliação de mercados
Reabilitação dos Mercados CACQ/Vereação
de Aquima, de Aeroporto, Actividades
Construção do Mercado de Económicas
Investimentos planeados para os
MT/Ano Manhaua, Construção de
próximos 10 anos 14.426.000,00 Mercado de Sampene;
Aterro e construção do
Mercado de Torrone Velho
CACQ/Vereação
Custos de operação e manutenção
MT/Ano n/a Actividades
média dos últimos 5 anos. Económicas
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 239
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 240
MUNICIPIO DE QUELIMANE
CONSELHO MUNICIPAL
VEREACCAO DE ADMINISTRACAO E FINACAS
SERVICOS DE GESTAO DE RECURSOS HUMANOS
LISTA DE FUNCIONARIOS DO QUADRO E CONTRATADOS
1 Abiba Rajabo Ibraimo 14.08.1952 66 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2002 Mercados
7 Adelaide Alfredo Azevedo 15.01.1991 27 Licenciada Técnica Superior N1 Técnica Superior N1 2012 Recursos Humanos
8 Adelaide António 01.09.1956 62 7ª Classe Auxiliar Auxiliar 2010 Jardins
9 Adelina Abuchama Sede 07.09.1951 67 7ª Classe Auxiliar Auxiliar 1999 EMUSA
14 Agda Maria Francisco Moniz 05.02.1961 57 10ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 2011 Posto nº03
da Costa
15 Agima Fabula Safra 01.01.1964 54 7ª Classe Auxiliar Auxiliar 1998 Fiscalização
18 Aida Domingos J.C. Lingula 30.07.1977 41 12ª Classe Técnico Profissional Técnico Profissional 2005 DPU
19 Aida Tonito António 12.03.1981 37 12ª Classe Técnico Técnico 2005 Fiscalização
Mangoma
20 Aita Pinto Monteiro 13.10.1986 32 10 ª Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 2013 Policia Municipal
26 Alice Mutacunene 04.11.1958 60 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2001 Mercados
28 Alzira da Silva Mussalama 06/10/1966 52 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2010 Varredora
29 Alzira João Choe 01.01.1958 60 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2009 Mercados
30 Amélia Abílio Francisco 21.08.1988 30 10 ª Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 2013 Policia Municipal
31 Amélia Jacinto Bila 08.01.1974 44 12ª Classe Técnico Técnico 2009 Tesouraria
33 Amina Amuda Saíde Mataba 05.04.1973 45 12 ª Classe Técnica Técnica 2012 Policia Municipal
34 Ana António de Oliveira 11.11.1985 53 Licenciada Técnica Superior N1 Técnica Superior N1 1988 DUC
35 Ana Dulce Raúl André Piloto 30.11.1972 46 Licenciada Técnica Superior N1 Técnica Superior N1 1999 Contabilidade
36 Ana Maria João Milema 23.04.1973 45 10 ª Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 2001 Fiscalização
37 Ana Maria Luís 08/05/1976 42 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2008 Varredora
40 Anastácia João Manuel Dias 10.10.1967 51 12ᵃ Classe Técnica Técnica 2007 Secretaria-Geral
41 Ancha Américo Muetia 10.01.1971 47 5 ª Classe Auxiliar Auxiliar 2008 Jardins
42 Andinha Basílio Zeca 05.11.1967 51 10ᵃ Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 2002 Policia Municipal
Amussa
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 242
43 Angelica Godinho Baife 15.08.1980 38 12 ª Classe Técnica Técnica 2005 Assembleia Municipal
44 Angelina Chale Marques 05.05.1976 42 10 ª Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 2009 Posto N° 01
45 Angelina Cordeiro Etala 10.02.1975 43 12 ª Classe Técnica Técnica 1996 Mercados
51 Antónia Adelaide Dombe H. 01.06.1975 43 12 ª Classe Técnica Técnica 2001 EMUSA
Lopes
67 Armelina António Armando 09.08.1982 36 10ᵃ Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 2012 VESMAS
Macurra
68 Arminda Teresa Lampião 09.10.1977 41 Licenciada Técnica Superior N2 Técnica Superior N2 2012 DUC
Daire
72 Assunção José Aboo Licenciado Técnico Superior N1 Técnico Superior N1 Relações Públicas
73 Áurea Teles de Lemos 26.04.1958 60 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 1999 Património
Pereira
74 Aurélio Gessimane 03/05/1984 34 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2009 Remoção de Lixo
Gessimane
75 Batista Alexandre 01.01.1942 76 7ᵃ Classe Auxiliar Auxiliar 2006 Posto N°02
76 Baptista Cardoso Filipe 25.06.1968 50 7 ª Classe Auxiliar Auxiliar 2002 Mercados
77 Baptista Mussilipo Narrima 02.05.1963 55 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2002 EMUSA
78 Bartolomeu Pedro Barroso 07.09.1979 39 7ᵃ Classe Auxiliar Auxiliar 2009 Mercados
79 Beatriz Adelino Cebo 07/04/1963 55 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2010 Varredora
80 Beatriz Cesar José 01/05/1970 48 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2010 Varredora
81 Belcio dos Santos H.A. 12.12.1984 34 Licenciado Técnico Superior N1 Técnico Superior N1 2012 Receitas
Mahoho
82 Benzinha Marques Goncalves 18.01.1986 32 7ᵃ Classe Auxiliar Auxiliar 2014 Mercados
83 Belinho Francesa Paulino 10/02/1985 33 Sem Nível Auxiliar Auxiliar Remoção de Lixo
84 Belmiro Júlio Jaime 07/05/1980 38 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2009 Remoção de Lixo
85 Bendito Calado Ribeiro 09/02/1981 37 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2010 Remoção de Lixo
86 Benilde Faquir Ussene 12.04.1965 53 7ᵃ Classe Auxiliar Auxiliar 2011 Biblioteca
Mahomed
87 Benjamim Duarte José 25/06/1974 44 Licenciado Técnico Superior N2 Técnico Superior N2 2012 UGEA/EMUSA
88 Benjamim Liberato Portugal 26.01.1962 56 8 ª Classe Auxiliar Auxiliar Administrativo 1999 Jardins
Administrativo
89 Benjamim Neves Abduriasse 09.08.1976 42 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2009 EMUSA
90 Bento Jorge Nante Sem Nível Transportes
91 Bento Raposo Sadina 02.05.1961 57 7ᵃ Classe Auxiliar Auxiliar 2006 EMUSA
92 Bernabé António Maurício 01.10.1964 54 12ᵃ Classe Técnico Técnico 2001 Policia Municipal
93 Bernardo Domingos Pereira 16.03.1962 56 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 2001 DUC
94 Bernardo Pequenino Marrabo 01.01.1964 54 10ᵃ Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 2012 Património
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 243
125 Carlos Salatiel Nhacule 10.05.1976 42 Licenciado Técnico Superior N1 Técnico Superior N1 20.02.2008 Planeamento Urbano
126 Carlos Uarrota Mundeira 10.08.1962 56 Sem Nível Agente de Serviço Agente de Serviço 01.08.2002 Mercados
127 Carlota Paulino Mussage 19/09/1964 54 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 04/03/2010 Varredor
128 Carlota Rangeiro 13/03/1964 54 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 03/08/2008 Varredor
129 Cármen Jaime Coitela 03.02.1990 28 10ᵃ Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 04.02.2012 Posto N°04
130 Carminda Jacinto Rosse 20.04.1955 63 7ᵃ Classe Auxiliar Auxiliar 29.03.1999 EMUSA
131 Carminda Pedro Ussene 22.07.1962 56 10ᵃ Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 20.04.1999 Receitas
Tuhua
132 Cecília Dinis José 04/03/1976 42 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
133 Cecília Ferrão Puziua 04.04.1968 50 7ᵃ Classe Auxiliar Auxiliar 02.02.1997 Mercado
134 Celestino Albano Francisco 07/07/1988 30 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 01/06/2009 Remoção de Lixo
135 Celestino Américo Ginote 16.06.1982 36 12ᵃ Classe Técnico Técnico 04.06.2012 Vereação de A. Económicas
136 Celina Jorge Mazumbe 03.12.1968 50 12ᵃ Classe Técnica Técnica 01.08.2002 Policia Municipal
137 Chanito Francisco Caetano 25/02/1990 28 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Remoção de Lixo
138 Chico Francisco Salato 15.01.1971 47 7ᵃ Classe Auxiliar Auxiliar 01.08.2002 Policia Municipal
139 Chitato Chiquie Uadara 07.09.1958 60 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2003 Posto N ° 03
140 Claro Jonas António 10.11.1963 55 12 ª Classe Técnica Técnica 02.11.2004 EMUSA
141 Claro Marcelino Vilimio 16/03/1963 55 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
142 Clara Mário Ibraimo 20.01.1973 45 7ᵃ Classe Auxiliar Auxiliar Administrativo 01.06.2011 VESMAS
Administrativo
143 Clarina Bilai Mariano 06.02.1968 50 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 04.03.2010 EMUSA
144 Classea Américo Nofre 12.06.1961 57 12ᵃ Classe Técnica Técnica 09.04.1999 EMTPQ
145 Claudina Conjana Cadir 06.02.1968 50 7ᵃ Classe Auxiliar Auxiliar 04.03.2010 Residência do Presidente
146 Clesia Ofelta da Caridade 31.05.1981 37 Licenciada Técnica Superior N1 Técnica Superior N1 04.02.2012 Receitas
147 Comporta Canada Azarate 26/03/1980 38 7ª Classe Auxiliar Auxiliar 13/05/2005 EMUSA
148 Costa Ernesto Margareta 18.05.1982 36 10ᵃ Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 04.01.2012 Vereação de Mercados
149 Constância Gabriel Elias 18.09.1981 37 10ᵃ Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 04.02.2012 Património
150 Dalância Domingos Inácio 27.03.1986 32 12ᵃ Classe Técnica Técnica 04.06.2012 Receitas
151 Damião Moreira Ambrotaina 16.08.1960 58 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 1993 Remoção de Lixo
152 David Alexandre Jessimane 06.06.1969 49 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 03.03.1997 Obras
153 Delfim João Uageito Lente 06.12.1987 31 12 ª Classe Técnico Técnico 11.09.2006 Património
154 Delfina Amaral Naico 14/07/1965 53 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
155 Delfina Luís Bonde Jaime 12.09.1970 48 12ᵃ Classe Técnica Técnica 01.07.2003 Saneamento
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 245
156 Dércio Francisco de Gaspar 07.05.1987 31 Licenciado Técnico Superior N1 Técnico Superior N1 31.07.2012
Daniane
157 Diamantino Zeca Inácio 16.07.1981 37 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 25.11.2013 Policia Municipal
158 Dias Renato Jussa 03.02.1993 25 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 25.11.2013 Policia Municipal
159 Dina Companhia Maconde 13.10.1957 61 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
160 Diolino Dinis Afonso 10.10.1984 34 12ᵃ Classe Técnico Técnico 16.11.2012 Património
161 Dionísio Gerente Emalapoço 22.02.1978 40 12ᵃ Classe Técnico Técnico 04.06.2012 Fiscalização
162 Domingas Filipe José 13/10/1957 61 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
163 Domingas Mautempo 01/01/1964 54 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
Dramusse
164 Domingas Marcelo Sumal 03/07/1958 60 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
165 Domingos António João 02.01.1977 41 7ᵃ Classe Auxiliar Auxiliar 18.11.1999 Posto N°04
166 Domingos Arnaldo da Silva 25.04.1953 65 Sem Nível Auxiliar Auxiliar Administrativo 12.09.2000 EMUSA
Administrativo
167 Domingos Pais Mpoia 12.05.1961 57 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 01.08.2002 Jardins
168 Domingos Bongesse 04.02.1961 57 Sem Nível Auxiliar Auxiliar Administrativo 1998 EMUSA
Administrativo
169 Domingos Joaquim Maloua 12.10.1990 28 12ᵃ Classe Técnico Técnico 04.06.2012 Fiscalização
170 Domingos Lucas Uaferro 16.03.1980 38 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 25.11.2013 Policia Municipal
171 Domingos Sampanha 06.08.1950 68 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 24.04.1992 Jardins
Cuaranhiua
172 Dorito Carlos Pinto 09.02.1984 34 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 25.11.2013 Policia Municipal
173 Duarte Ismail Daire Assane 23.08.1975 43 Licenciado Técnico Superior N1 Técnico Superior N1 12.10.2009 EMUSA
174 Essência Mariano 01.01.1958 60 7ᵃ Classe Auxiliar Auxiliar 01.06.2011 Acção Social
175 Edgar Azevedo Culuze 15.04.1982 36 10ᵃ Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 17/05/2012 Meio Ambiente
176 Eduardo Duarte Vasco 17.06.1995 23 12 ª Classe Técnico Técnico 04.06.2012 DUC
Almeida
177 Eduarda Francisco Fiel 20.09.1987 31 12ᵃ Classe Técnica Técnica 04.01.2013 Inspecção Municipal
178 Eduardo Joaquim Supinho 08.11.1987 31 10ᵃ Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 12.06.2012 DUC
Ubre
179 Eduardo Laus Camai 28/01/1976 42 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Remoção de Lixo
180 Elias Moisés Laute 25.06.1975 43 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 15.10.1999 Carpintaria
181 Elisa Muneravane Rafael 23/01/1976 42 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
182 Elisa Victor Pedro 12/12/1978 40 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
183 Elisabeth Correia Nunes 19.12.1980 38 12 ª Classe Técnica Técnica 04.06.2012 UGEA
184 Elsa Anselmo Mariano 16.01.1990 28 10ᵃ Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 02.02.2012 Mercados
Mundelebo
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 246
185 Elsa Gentivo Mavumela 24.03.1975 43 12ᵃ Classe Técnica Técnica 01.09.1997 Gabinete do Presidente
186 Elsa Maria da Costa Brito 17.07.1960 58 10ᵃ Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 26.01.2010 Planificação
187 Elsa Patrício Carlos Faria 03.05.1983 35 10ᵃ Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 15.06.2009 Mercados
188 Emília Bernardo Álvaro 07/01/1971 47 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
189 Emílio Ezequiel Nhemba 07.09.1962 56 10ᵃ Classe Técnico Profissional Técnico Profissional 23.09.1998 Mercados
190 Emília Sange Alfane 01/02/1974 44 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
191 Enjarda Ramos Falaque 22/12/1962 56 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
192 Ernesto João Manhiça 05.05.1955 63 9 ª Classe A.S Auxiliar Auxiliar Administrativo 01.11.1997 Mercados
Administrativo
193 Ernesto Vidal Estevão 14.03.1988 30 Licenciado Técnico Superior N1 Técnico Superior N1 10.02.2015 Gabinete do Presidente
Jemusse
194 Egídio Mário Mangoma 29.12.1990 28 10ᵃ Classe Técnico Profissional Técnico Profissional 20.12.2013 DUC
195 Escolástico Miguel 16.06.1977 41 12 ª Classe Técnica Técnica 01.08.2002 Posto N °04
Domingos Noronha
196 Esperança de Ascensão 27.11.1986 32 10ᵃ Classe Técnica Profissional Técnica Profissional 04.02.2012 Acção Social
António Dauto
197 Esperança Jaime Alexandre 06.03.1991 27 10ᵃ Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 04.06.2012 Mercados
Ofinar
198 Esperança Tito Mariano 17.01.1988 30 10 ª Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 25.11.2013 Policia Municipal
Veloso
199 Essiaca Selemane Velicane 25.10.1986 32 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 04.03.2010 Mercados
200 Eufrásia André Sargento 05/06/1961 57 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
201 Eugenia Benjamim Chaimite 12.02.1991 27 12ᵃ Classe Técnica Técnica 05.02.2012 Recursos Humanos
202 Eugénia Daniel Mendiate 06.04.1957 61 10 ª Classe Técnica Profissional Técnica Profissional 01.12.1988 EMUSA
203 Eugenia Joaquim António 25/12/1986 32 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 04/03/2010 Varredor
Gucinho
204 Eugenia Maurício Agibantão 17.06.1981 37 10ᵃ Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 01.06.2011 UGEA
205 Eunesia Sulemane Alves 24.01.1985 33 12ᵃ Classe Técnica Técnica 04.02.2012 Património
Sindique
206 Eusébio José Mafuca 20.09.1980 38 Bacharel Técnico Superior N2 Técnico Superior N2 01.04.1999 Posto N° 04
207 Eusébio Sulemane Sabão 15/02/1965 53 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 12/04/2005 Remoção de Lixo
208 Evalda Alfredo Covele 20.04.1968 50 10ᵃ Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 01.05.2001 Policia Municipal
209 Evaristo Armando Muiaia 05.05.1972 42 7 ª Classe Auxiliar Auxiliar 01.08.2002 Cemitério
210 Ezelia Ernesto Augusto 13/05/1968 50 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 13/07/2008 Varredor
211 Ezequiel Alfredo Feliciano 01.09.1985 33 10ᵃ Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 01.11.2005 Fiscalização
Mulezo
212 Ernesto Martinho Magalhães 10.08.1984 34 10ᵃ Classe Técnico Profissional Técnico Profissional 21.05.2015 DUC
213 Fátima Luís Nayna 27.07.1976 42 10ᵃ Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 01.08.2002 Policia Municipal
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 247
214 Fábio Santana Mussulmade 07.03.1985 33 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 25.11.2013 Policia Municipal
215 Feliciana Duarte José 28.06.1979 39 10ᵃ Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 01.06.2011 Posto N° 03
216 Félix Alfredo Rodrigo 20.01.1961 57 7ᵃ Classe Auxiliar Auxiliar 02.01.2011 Policia Municipal
217 Félix Fernando Nihoca 06.09.1979 39 12ᵃ Classe Técnico Técnico 01.08.2002 Policia Municipal
218 Félix Viola Marruma 01.01.1955 63 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 01.08.2002 Mercados
219 Fernanda João Carlos 31.07.1985 33 12ᵃ Classe Técnica Técnica 04.02.2012 Agricultura
220 Fernando Francisco Gimo 25.06.1992 26 12ᵃ Classe Técnico Técnico 04.01.2013 DUC
221 Fernanda Pedro Simindila 13/03/1964 54 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
222 Fernado Branquinho
223 Fernando Manuel Viegas 08.08.1968 50 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 22.07.1991 DUC
Mucavele
224 Fernando António Zambo
225 Fernando Zito Mainato 23.12.1983 35 10ᵃ Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 15.08.2009 EMUSA
226 Fernando Celestino Lubrino 27/02/1976 42 Auxiliar Auxiliar ####### Remoção de Lixo
227 Filipa Pinto Eduardo da Silva 07.07.1961 57 7ᵃ Classe Auxiliar Auxiliar 01.06.2011 Posto N°03
228 Filomena Inácio Gibante 01/01/1963 55 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
229 Fineza Vasco Figueredo 20/05/1983 35 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
230 Flávio Joaquim Albino da 30/07/1980 38 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Transportes
Silva
231 Florência Alberto Talhado 10.07.1977 41 12ᵃ Classe Técnica Técnica 01.05.2001 Policia Municipal
Janeiro
232 Florência António Calisto 12.12.1989 29 12ᵃ Classe Técnica Técnica 04.02.2012 Gabinete do Presidente
233 Francisca Damião Abacar 06/08/1968 50 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
234 Francisca Iuducai Maulano 07.04.1964 54 12ª Classe Auxiliar Auxiliar 03.09.2008 EMUSA
235 Francisca Rosse Valente 15/12/1968 48 7ª Classe Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
236 Francisco Alfredo Sousa 14/08/1965 53 Sem Nível Operário Operário ####### Oficina
237 Francisco Victorino Fache 12.08.1971 47 11ª Auxiliar Auxiliar Administrativo 01.06.2009 EMUSA
Administrativo
238 Freitas António Vontade 18.06.1978 40 7ᵃ Classe Auxiliar Auxiliar 01.08.2010 Guarda da casa da praia
239 Gabriel António Daniel 01.06.1985 33 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 12.02.2012 DUC
Mobina
240 Gabriel Ezequiel Muchave 10.12.1952 66 Sem Nível Agente de Serviço Agente de Serviço 01.01.1987 Mercados
241 Gelito Manuel Marques 02.02.1987 31 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 15.06.2009 Secretaria-Geral
Intague
242 Geraldo Albazine 20.08.1979 39 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 02.03.2009 EMUSA
243 Germano André Lampião 07.01.1975 43 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 28.01.2008 Mercados
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 248
244 Gil Julião Fernando 16.08.1976 42 Licenciado Técnico Superior N1 Técnico Superior N1 01.04.1999 Acção Social
245 Givite Inácio Vintenove 16/06/1986 32 Sem Nível Ass. Técnico Ass. Técnico ####### Remoção de Lixo
246 Gracinda Pereira Mussage 25/04/1960 58 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
247 Grácio Armando 17.09.1986 32 12 ª Classe Técnico Profissional Técnico Profissional 01.08.2005 Posto N° 01
Mucuecuessa
248 Gregório da Encarnação Juma 12.03.1962 56 12 ª Classe Técnico Técnico 01.08.2002 Fiscalização
249 Gromico Pedro Aibo 13/01/1982 36 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 03/01/2011 Remoção de Lixo
250 Guidione Carlos António 11.12.1988 30 12 ª Classe Técnico Técnico 04.06.2012 Mercados
251 Gilda António Bangueiro 15.11.1991 27 Licenciada Técnica Superior N1 Técnica Superior N1 01.10.2015 UGEA
252 Guilherme António Lampião 15.08.1983 35 7ª Classe Auxiliar Auxiliar Administrativo 15.04.2005 Transportes
Administrativo
253 Hedgar Aurélio Moniz 23.08.1984 34 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 02.03.2009 Secretaria-Geral
254 Hélder José Subizo 22.08.1972 46 Licenciado Técnico Superior N1 Técnico Superior N1 03.04.2002 DUC
255 Helena Aibo Xavier Chá 03.01.1984 34 10 ª Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 25.11.2013 Policia Municipal
Verde
256 Helena Maria Lobo Monteiro 30.06.1975 43 10 ª Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 20.07.2010 Posto N ° 01
257 Hélio da Fonseca Gimo 29.11.1985 33 12 ª Classe Técnico Técnico 04.02.2012 Património
258 Hélio do Rosário Nunes 13.09.1977 41 Licenciado Técnico Superior N1 Técnico Superior N1 08.12.2004 DUC
Anselmo
259 Henriquiela Rafael Raul Alifo 13.02.1991 27 10 ª Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 04.06.2012 Fiscalização
260 Herguen Felizardo 16.16.1991 27 12 ª Classe Técnico Técnico 04.06.2012 UGEA
C.Rodrigues
261 Hermelindo Alves Pedro 12.04.1990 28 12 ª Classe Técnico Técnico 04.02.2012 DUC
262 Herminio Namadanha Sulia 18/08/1966 52 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 28/04/1999 Remoção de Lixo
263 Herminio José Miguel 10.08.1973 45 7 ª Classe Auxiliar Auxiliar 01.05.2001 Policia Municipal
264 Hilário Assuaterra Paiva 06.06.1970 48 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 1996 Jardins
265 Horácio Lourenço Mundune 06/08/1976 42 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Remoção de Lixo
266 Hortência Calado Cantela 01/07/1971 47 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 03/05/2010 Varredor
267 Hortência Franque 28/07/1965 53 Auxiliar Auxiliar 01/11/1999 Varredor
268 Humberto Mateus Rodrigues 05.06.1975 43 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 10.09.1978 EMUSA
da Costa
269 Humberto Medo 01.01.1953 65 7ᵃ Classe Auxiliar Auxiliar 08.02.2002 Jardim
270 Ilda Almeida Vamos Ver 04.01.1972 46 10 ª Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 01.08.2002 Policia Municipal
271 Ildo Chico Alferes 28.10.1989 29 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 25.11.2013 Policia Municipal
272 Inácia Alexandre Massona 04/05/1962 56 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
273 Inácia Armando Andubai 14.11.1957 61 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 01.08.2010 EMUSA
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 249
274 Inácio Abílio Cardoso 19.04.1986 32 7 ª Classe Auxiliar Auxiliar 11.10.2010 EMUSA
275 Inês de Assunção Valente 28.11.1978 40 12ª Classe Técnica Técnica 02.06.2006 Cemitério
Pelembe
276 Inês Alfredo Manuel 22.03.1974 44 10 ª Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 01.08.2002 Policia Municipal
Noventeya
277 Inês Siqueira Silva 07/01/1974 44 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
278 Inês Furquia Pondela 20/05/1942 76 Auxiliar Auxiliar EMUSA
279 Inocêncio Francisco A. 15/01/1992 26 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 11/10/2010 Remoção de Lixo
Munhanhua
280 Irene Lichardo Filinho 03/08/1967 51 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
281 Iria Alexandre Munguambe 14.05.1977 41 Licenciada Técnica Superior N1 Técnica Superior N1 30.09.2002 Viveiros Municipais
282 Isabel Damudar Ualaca 07.04.1973 45 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 1108.2014 Mercados
283 Isabel Ismael Quintalo 10.05.1975 43 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 06.05.2008 Jardim
284 Isabel Júlio Paulino 22.05.1955 63 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 02.02.1999
285 Isabel Longane Manuel 05.01.1987 31 10 ª Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 25.11.2013 Policia Municipal
286 Isac Filomeno Campos 04.01.1980 38 10ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 07.02.2009 Transportes
287 Isak Domingos Bilae 12.12.1982 36 7 ª Classe Auxiliar Auxiliar 04.01.2013 Mercados
288 Ivanilda Edith Mário Portugal 03.09.1980 38 Licenciada Técnica Superior N1 Técnica Superior N1 04.02.2012 UGEA
Isaque
289 Jacinta Alfredo Victorino 03/06/1968 50 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
290 Jacinta José Duarte 03.06.1968 50 7 ª Classe Agente de Serviço Agente de Serviço 04.10.2008 Planificação
291 Jacinta Victor Mamudo 15/03/1962 56 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 03/08/2008 Varredor
Barros
292 Jacinto António Alfândega 25.11.1983 35 Licenciado Técnico Superior N1 Técnico Superior N1 13.05.2012 FERPU
293 Jacinto Borges Jamal 15.01.1967 51 7ᵃ Classe Agente de Serviço Agente de Serviço 01.08.2002 DUC
294 Jaime Pedro Santos 03.08.1968 50 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 12.04.2005 Cemitério
295 Jamal Aly 25.11.1957 61 12 ª Classe Técnico Técnico 16.03.2001 Armazém
296 Janete Carlos Lima Uacira 26.05.1980 38 10ᵃ Classe Técnica Profissional Técnica Profissional 04.02.2012 DUC
297 Jeremias Roldão Adriano 01.08.1979 39 9ª Classe Auxiliar Auxiliar 25.11.2013 Policia Municipal
Bendurar
298 Joana de Carvalho Isaías 26/06/1976 42 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
299 José Gordinho Eduardo 05.02.1982 36 12ᵃ Classe Técnico Técnico 01.11.2005 Mercados
300 João Alferes 10.05.1979 39 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 01.09.2006 Cemitério
301 João Augusto António 26.04.1987 31 10ᵃ Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 04.06.2012 Estradas
302 João Bernardo Alfaica 19.10.1985 33 10ᵃ Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 04.06.2012 Mercados
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 250
303 João Calia 01.01.1966 52 Sem Nível Auxiliar Auxiliar Administrativo 01.10.2009 Posto N° 03
Administrativo
304 João Opincar Zalala 04.10.1966 52 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 01.09.1984 EMUSA
305 Joaquim Segredo Laisse 25.06.1953 65 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 01.08.2002 Cemitério
306 Joaquina Luís Uachave 20/04/1961 57 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
307 Joel Augusto João 25.05.1980 38 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 01.11.2006 EMUSA
308 Jojo Herminio José 16.06.1975 43 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 01.08.2002 EMUSA
309 Jorge Afonso 16.02.1975 43 10ᵃ Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 01.08.2002 Policia Municipal
310 Jorge Aranica 01.01.1946 72 7ª Classe Auxiliar Auxiliar 01.08.2002 Cemitério
311 Jordão José Namacua 14.07.1989 29 12 ª Classe Técnico Profissional Técnico Profissional 19.04.2013 Recursos Humanos
312 Jorge Bone Amade 06.08.1970 48 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 01.08.2002 Obra
313 Jorge Chitato Apesar 30/08/1988 30 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Remoção de Lixo
314 Jorge Uafino Muassarara 03/04/1975 43 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Remoção de Lixo
315 José Alexandre Magenje 13.10.1988 30 12 ª Classe Técnico Técnico 25.11.2013 Policia Municipal
316 José Damião Lourenço 27.08.1976 42 10ᵃ Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 01.04.2010 Gabinete do Projecto Q/Limpa
Chagara
317 José Francisco Mugano 15.12.1972 46 7ᵃ Classe Agente de Serviço Agente de Serviço 06.05.2008 Inspecção Municipal
318 José Vasco Assane 03.03.1953 65 Sem Nível Operário Operário 1989 DUC
319 Josefina João Nuvunga Baine 18.04.1950 68 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 01.06.2011 EMUSA
320 Jovêncio Mário Maugente 01.06.1972 46 7 ª Classe Operário Operário 07.03.1999 Obras
321 Jubeda Mendes Ambição 26/03/1972 46 7ª Classe Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
322 Judite António da Costa 05.08.1976 42 10 ª Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 30.01.2011 Residência do Presidente
323 Judite Abubala Mabala 15.06.1973 45 7ᵃ Classe Agente de Serviço Agente de Serviço 04.02.2012 Mercados
324 Juleca Rafael Curia 02/12/1976 42 Sem Nível Aux. Administr Aux. Administr ####### Varredor
325 Júlia Borges Mussa 06/08/1966 52 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
326 Júlia Monteiro Azarate 03/08/1968 50 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
327 Julieta Gucinho 04.05.1955 63 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 01.09.1998 EMUSA
328 Júlio Ernesto Joaquim 13.08.1963 55 7ᵃ Classe Auxiliar Auxiliar 28.02.1991 Obra
329 Júlio Lopes Grassamono 06.05.1969 49 7ᵃ Classe Auxiliar Auxiliar 01.08.2002 Cemitério
330 Júlio Geraldo Alberto 13.06.1987 31 12ᵃ Classe Técnico Técnico 30.05.2013 DUC
331 Justina Francisco Castorino 02.05.1979 39 7 ª Classe Agente de Serviço Agente de Serviço 01.08.2002 Jardins
332 Juvêncio dos Santos Gasolina 24.06.1980 38 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 01.11.2006 Viveiros Municipais
333 Kilner Joenta Mário 07.08.1975 43 10 ª Classe Técnico Profissional Técnico Profissional 04.02.2012 Agricultura
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 251
334 Lacerda Alfredo Nacatapula 21.08.1964 54 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 30.11.2000 EMUSA
335 Lasga Olímpio António 04.02.1992 26 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 04.06.2012 Mercados
336 Laura Gerónimo Uafeua Sem Nível Auxiliar Auxiliar Varredor
337 Laurindo Uanheta Anher 01/05/1969 49 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Remoção de Lixo
338 Laurindo Victor Cadir Sem Nível Auxiliar Auxiliar
339 Leitino Floria Viano 25.08.1981 37 Licenciado Técnico Superior N1 Técnico Superior N1 04.02.2012 Acção Social
340 Lesmane Mussafo Enganado 30.12.1965 53 7 ª Classe Auxiliar Auxiliar 15.07.2005 Mercados
341 Liberton Lindo Digaiola 01.01.1988 30 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 25.11.2013 Policia Municipal
342 Lima Domingos Saue 01.05.1964 54 12 ª Classe Técnico Técnico 01.08.2002 Policia Municipal
343 Lina dos Anjos Baine 05.03.1969 49 7 ª Classe Auxiliar Auxiliar 01.10.2004 EMUSA
344 Lina Jacinto Rendoso 13/05/1960 58 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
345 Linda Chale Maurício 24.12.1965 53 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 10.09.1995 Jardins
346 Linder António 01.01.1957 61 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 01.08.2002 DUC
347 Lino Manuel Mafunga 23/06/1971 47 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Remoção de Lixo
348 Lino Mentiroso 25.05.1955 63 12 ª Classe Técnico Técnico 08.07.1996 EMUSA
349 Lino Robate 06.09.1963 55 Licenciado Técnico Superior N1 Técnico Superior N1 04.12.2012 TPQ
350 Leonilde Andes Pereira 06.08.1988 30 Licenciada Técnica Superior N1 Técnica Superior N1 20.06.2014 Tesouraria
Rafael
351 Lisboa Fernando Mualacua 12/12/1963 55 Auxiliar Auxiliar ####### Oficina
352 Loide Mone Marreca 05.06.1994 24 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 06.06.2009 EMUSA
353 Lodovico Vicente 01.01.1959 59 4 ª Classe A.S Auxiliar Auxiliar 12.10.1987 Carpintaria
354 Lopes Macete Maiquer 17.04.1953 65 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 01.08.2002 Jardins
355 Lourenço Bernardo 01.01.1955 63 7 ª Classe Auxiliar Auxiliar Administrativo 08.03.1998 Cemitério
Administrativo
356 Lúcia Alpedra Ponta 23.06.1969 49 10ª Classe Auxiliar Auxiliar Administrativo 03.05.2010 EMUSA
Administrativo
357 Lúcia Eduardo do Rosário 25.06.1975 43 10 ª Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 04.08.2009 Jardins
Andrade
358 Lúcia Marcelino Victor 10.08.1983 35 Licenciada Técnica Superior N1 Técnica Superior N1 01.09.2005 Contabilidade
359 Lúcia Monomio Cidade 08/08/1967 51 Auxiliar ####### Varredor
360 Lúcia Luís Rui Namucua 07.04.1966 52 7 ª Classe Auxiliar Auxiliar 02.10.2006 Jardins
361 Luciano Morais Sabonete 15.04.1967 51 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 20.06.1995 Fiscalização
362 Lúcio Hilário Sebastião 05.09.1983 35 12 ª Classe Técnico Técnico 12.10.2009 Posto N° 5
363 Luís Arsine Munamala 01.01.1951 67 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 05.06.1985 Jardins
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 252
364 Luís Bernardo Evaristo Sede 08.05.1984 34 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 25.11.2013 Policia Municipal
365 Luís Chitato Mundaliua 02/07/1980 38 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 12/10/1999 Remoção de Lixo
366 Luís Isaías José 12/06/1972 46 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Remoção de Lixo
367 Luís Mugaua 01.01.1957 61 3 ª Classe A.S Operário Operário 10.10.1982 Carpintaria
368 Luís Mangação 01.02.1970 48 7 ª Classe Auxiliar Auxiliar Administrativo 12.06.1999 EMUSA
Administrativo
369 Luís Octávio Hussene 12.05.1954 64 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 01.01.2008 Posto N° 01
370 Luís Sumindila Rafumane 01.05.1971 47 12ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 01.04.1997 Comunicação e Imagem
371 Luísa Caiado 10.05.1964 54 Licenciada Técnica Superior N1 Técnica Superior N1 31.10.1999 Jardins
372 Luísa Damucene 04.08.1965 53 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 02.10.2008 Jardins
373 Luísa Filipe José 01.02.1970 48 6ª Classe A.S Auxiliar Auxiliar 31.10.1999 EMUSA
374 Luísa Ramane Madeira 21/06/1962 56 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
375 Luísa Saidane Felício 15.04.1973 45 7 ª Classe Auxiliar Auxiliar Administrativo 10.05.2012 Posto N° 02
Administrativo
376 Lumumba Lobo Sulemane 29.03.1986 32 10ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 25.11.2013 Policia Municipal
377 Lurdes Cristóvão Thomo 18.01.1981 37 10ᵃ Classe Técnica Profissional Técnica Profissional 04.12.2012 Contabilidade
378 Lurdes Pedro Elias 14.06.1974 44 12 ª Classe Técnica Técnica 01.09.2009 Posto N° 1
379 Lusidio Carimo Alexandre 23.10.1966 52 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 01.08.2002 Cemitério
380 Madalena Armando 09.04.1963 55 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 01.01.2011 Jardins
381 Madalena Amizade Pinto 09.09.1969 49 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 03.09.2008 EMUSA
382 Madalena Paulino Liasse 09/09/1969 49 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
383 Madalena António Salande Sem Nível Auxiliar Auxiliar 15/10/1999 Varredor
384 Maia Madeira Maia 16.01.1991 27 12 ª Classe Técnico Técnico 04.01.2012 Posto N° 05
385 Manecas Gravata 05.04.1952 66 6 ª Classe A.S Auxiliar Auxiliar 05.05.1992 Jardins
386 Manuel Abreu 31.12.1948 70 Sem Nível Operário Operário 01.08.2008 DUC
387 Manuel Américo Jaime 03.03.1960 58 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 01.08.2002 Mercados
388 Manuel Amadeu de Jesus 04.05.1968 50 10 ª Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 01.08.2002 Policia Municipal
Filipe
389 Manuel Celestino Otela 10.03.1954 64 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 01.08.2006 Mercados
390 Manuel dos Santos Sadala 04.06.1978 40 7 ª Classe Operário Operário 20.04.2011 DUC
391 Manuxo Soares Tayobo 12.12.1992 26 10ᵃ Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 02.06.2014 Comunicação e Imagem
392 Mansur Francisco Saíde 25.08.1987 31 12ᵃ Classe Técnico Técnico 30.05.2013 DUC
393 Manuel Ernesto Daglasse 04.04.1984 34 7 ª Classe Auxiliar Auxiliar 23.11.2013 Policia Municipal
394 Manuel Filipe Francisco 10.03.1954 64 4 ª Classe A.S Auxiliar Auxiliar 19.06.2008 EMUSA
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 253
395 Manuel Humberto Mutengo 16.01.1968 50 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 02.05.1996 Posto N °03
396 Manuel João Maembo 04.10.1990 28 7 ª Classe Auxiliar Auxiliar 25.11.2013 Policia Municipal
397 Manuel José Mário 03.03.1981 37 10ᵃ Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 04.02.2012 Agricultura
398 Manuel Josefa Rupia 10.09.1981 37 12 ª Classe Técnico Técnico 06.02.2012
399 Manuel Marques Intague 10.08.1955 63 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 1979 Jardim
400 Manuel Sulude Formão 02.09.1949 69 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 20.10.1978 Obras
401 Manuela Juiz Simital 07.02.1979 39 10 ª Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 05.10.1998 Mercados
402 Marcelino Francisco Agente 15.02.1989 29 12ª Classe Técnico Técnico 15.10.2009 Inspecção Municipal
403 Marcelo Huber Chamecico 29/08/1966 52 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Remoção de Lixo
404 Marciana Zoborino da Silva 24/01/1963 55 Sem Nível Ass. Técnico Ass. Técnico ####### Património /Chefe
405 Marcelino Felizardo 08.06.1988 30 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 23.11.2013 Policia Municipal
Esquadro
406 Margarida Alves Angorete 17.02.1962 56 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 03.09.2008 EMUSA
407 Margarida Oliveira Alferes 17/02/1962 56 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 03709/2008 Varredor
408 Maria Sebastião António 24/09/1967 51 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
409 Maria Antonieta Daúdo 08.03.1966 52 Licenciada Técnica Superior N1 Técnica Superior N1 01.11.1998 Posto N° 01
Portugal
410 Maria Armando Raul 07/06/1965 53 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
411 Maria da Gloria Jorge Nante 06.06.1974 44 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 01.08.2002 Contabilidade
412 Maria Esta Ismael Ibraimo 07/04/1963 55 8ª Classe Auxiliar Auxiliar Administrativo 15.10.1999 Varredor
Administrativo
413 Maria Fernanda Gira 27.09.1968 50 11 ª Classe Técnica Técnica 12.10.1999 Posto N° 02
Cipriano
414 Maria Joaquim Caetano 12.04.1965 53 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 28.04.2008 Secretaria-Geral
415 Maria Joaquim Dramusse 05/03/1961 57 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
416 Maria Lúcia Bernardo 18.04.1967 51 12 ª Classe Técnica Técnica 15.10.1999 Mercados
Agostinho
417 Maria Manuel Amade 13.12.1955 63 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 11.06.1999 Posto N° 02
418 Maria Manuela Arune Pente 13.06.1978 40 Licenciada Técnica Superior N1 Técnica Superior N1 17.05.2015 EMUSA
419 Maria da Graça dos Santos 09.09.1969 49 10 ª Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 01.08.2002 Policia Municipal
Chibaia
420 Mariamo Ofumane Sargento 02/05/1959 59 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
421 Marília dos Anjos S.J. 26.09.1977 41 12ᵃ Classe Técnica Técnica 19.01.2010 PERPU
Sofrinho
422 Marinho Artur Assada 03.01.1959 59 9ª Classe Auxiliar Auxiliar 27.07.1999 Transportes
423 Mário António Maurício 06.08.1950 68 12 ª Classe Técnico Técnico 01.02.2002 Secretaria-geral
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 254
424 Mário Joaquim 16.07.1954 64 7 ª Classe Agente de Serviço Agente de Serviço 02.02.1973 Secretaria-geral
425 Mário João 29.03.1937 81 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 1999 Viveiros Municipais
426 Mário Valentim Mobida 15.03.1962 56 7 ª Classe Auxiliar Auxiliar 15.03.1982 Mercados
427 Marito Fabião Compasso 20/03/1975 43 Sem Nível Ass. Técnico Ass. Técnico ####### Aprovis./Chefe
428 Marques Olímpio Henriques 05.02.1974 44 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 04.08.2009 Posto N° 03
429 Martinho Luís Martinho 30.08.1987 31 10ᵃ Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 13.04.2005 Gabinete do Presidente
430 Martins Armando Jaime 04.06.1961 57 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 11.10.2010 Cemitério
431 Martins Fernando Alves 06.10.1978 40 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 02.10.2010 EMTPQ
432 Martins Rufino 20.05.1959 62 8ª Classe Auxiliar Auxiliar 01.05.2001 Policia Municipal
433 Maurício Vasco S.Ponguane 25.06.1962 56 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 01.01.2010 Mercados
434 Max Cesar José 05.05.1975 43 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 01.05.1990 Património
435 Max Pinto 05.04.1946 72 7ᵃ Classe Auxiliar Auxiliar 01.08.2002 Jardins
436 Melo Henriques Gonçalves 06.10.1978 40 12 ª Classe Técnico Técnico 01.05.2001 Policia Municipal
437 Miguel Chaima Nicoquile 01.01.1946 72 Sem Nível Auxiliar Auxiliar Administrativo 15.04.1985 Cemitério
Administrativo
438 Miguel Gabriel Chale 28.01.1991 27 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 25.11.2013 Policia Municipal
439 Mimi Marinho Artur Assada 02.11.1987 31 9 ª Classe Auxiliar Auxiliar 25.11.2013 Policia Municipal
440 Minda Orlando Jaime 17.04.1983 35 12 ª Classe Técnica Técnica 25.11.2013 Policia Municipal
441 Miqulina Morais Imbaua 06/05/1971 47 12ª Classe Técnico Técnico ####### Fiscal de Limpeza
442 Moisés Manuel Mário 06.05.1974 44 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 01.08.2002 Obras
443 Moisés Miguel Rodrigues 06.04.1963 55 12ª Classe Técnico Técnico 01.08.2002 EMUSA
444 Monteiro Rui Miranda 27.02.1983 35 10ᵃ Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 01.08.2005 Recursos Humanos
445 Morais Macula In vilela 01.01.1955 63 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 01.08.2002 Jardins
446 Mussa Caisse 17.08.1984 34 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 10.10.2013 Policia Municipal
447 Mussaela Ibraimo Amade 25.06.1957 61 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 19.09.2013 Mercados
448 Mussage Assumate Aundo 15.02.1966 52 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 04.07.1998 Jardins
449 Nando Francisco Filipe 25.05.1982 36 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 14.09.2009 EMUSA
450 Natália Duarte Abujate 05.07.1967 51 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 11.10.2010 EMUSA
451 Nazir Daúdo Mussa 09.05.1988 30 10ª Classe Auxiliar Auxiliar Administrativo 16.06.2009 Assembleia Municipal
Administrativo
452 Nelo Afonso Adamuge 04.08.1988 30 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 04.02.2012 DUC
453 Nelo Orlando de Sousa 30/07/1986 32 10 ª Classe Ass. Técnico Ass. Técnico 01.06.2009 Armazém
Moura
454 Nelson Alberto Sinababa 04/09/1988 30 7 ª Classe Aux. Administrativo Aux. Administrativo ####### Transportes
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 255
455 Nelson do Rosário Elias 23.01.1965 53 9 ª Classe A.S Assistente Técnico Assistente Técnico 02.05.2005 Jardins
Mariano
456 Nelson Evaristo Alberto 26.05.1966 52 7ᵃ Classe Auxiliar Auxiliar 01.10.2011 Jardins
457 Nelson João Teixeira Elias 30.10.1989 29 12 ª Classe Técnico Técnico 25.11.2013 Policia Municipal
458 Nelson Singano Alberto 07.08.1986 32 10 ª Classe Técnico Técnico 15.12.2009 Carpintaria
459 Nemo Inácio Alberto 25.06.1990 28 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 25.11.2013 Policia Municipal
460 Neves Caetano Francisco 21.06.1988 30 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 25.11.2013 Policia Municipal
461 Neves João Mingogoda 30/05/1989 29 7 ª Classe Aux. Administrativo Aux. Administrativo ####### Transportes
462 Nilza Maria Ossifo Aly 07.10.1972 46 7 ª Classe Agente de Serviço Agente de Serviço 01.10.1998 Posto N° 01
463 Nito Francisco Sidónio 05.04.1965 53 7 ª Classe Auxiliar Auxiliar 01.08.2002 Policia Municipal
Martins
464 Nolita Armando Zezela 03.02.1967 51 10 ª Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 01.08.2002 Posto N° 01
465 Nuro Mahomed Juma Ismael 22.11.1984 34 Licenciado Técnico Superior N1 Técnico Superior N1 04.12.2013 DUC
Jala
466 Novo Malmuge Mundai 01/09/1963 55 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Remoção de Lixo
467 Octávio Arquino Arvai 07/10/1987 31 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Remoção de Lixo
468 Octávio Domingos Assura 10.07.1959 59 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 01.08.2002 Contabilidade
469 Odete António Carlos 03/03/1978 40 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
470 Olímpio Alfinete Alfane 08.09.1960 58 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 01.08.2002 Cemitério
471 Olímpio Dolobo Fostinho 07.05.1963 55 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 05.08.2007 EMUSA
472 Oliveira Olímpio Francisco 11.06.1985 33 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 25.11.2013 Policia Municipal
473 Olívio Gromole Sirora 01/01/1967 51 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Remoção de Lixo
474 Orlando Emílio Saidane 12.01.1982 36 7 ª Classe Auxiliar Auxiliar Administrativo 25.11.2013 Policia Municipal
Administrativo
475 Óscar Pedro Paulo Ferreira 04.02.1976 42 10ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 01.08.2002 Policia Municipal
476 Osvaldo Filomeno Marques 05.01.1976 42 7 ª Classe Auxiliar Auxiliar 01.05.2001 Policia Municipal
477 Otilia Bernardo Nlalala 28.10.1971 47 10 ª Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 02.01.2004 Armazém
Covela
478 Otília Cesar Duarte Sagra 06.04.1972 46 10 ª Classe Técnica Profissional Técnica Profissional 11.02.2008 DUC
479 Paiva Manuel Joaquim 08.08.1982 36 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 01.11.2005 Mercados
480 Palaca Francisco Chiposse 28/11/1988 30 7ª Classe Auxiliar Auxiliar ####### Remoção de Lixo
481 Palmira Rogério Mausse 13.07.1977 41 12 ª Classe Técnica Técnica 05.01.1999 Assembleia Municipal
482 Paula M V da Maquile de 24.02.1968 50 Licenciada Técnica Superior N1 Técnica Superior N1 09.06.2012 Mulher e Acção Social
Melo
483 Paula Pequenino Janela 25.06.1977 41 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 24.07.2012 Mercados
484 Paulino António Narciso 03/06/1964 54 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Varredor
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 256
485 Paulina Frederico Movina 28.03.1963 55 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 29.03.1999 Mercados
486 Paulo Bolsa 08.11.1953 65 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 03.04.1982 Jardim
487 Paulo Namuanho 04.07.1959 59 Sem Nível Auxiliar Auxiliar Administrativo 11.10.2010 EMUSA
Administrativo
488 Pedro Albano Francisco 12/09/1986 32 Sem Nível Auxiliar Auxiliar ####### Remoção de Lixo
489 Pedro Alberto Martinho 12.12.1985 33 12ᵃ Classe Técnico Técnico 2012 Fiscalização
490 Pedro Milange Mulema 01.01.1950 68 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 1981 Mercados
491 Pedro Muzumde Pequenino 20.06.1948 70 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 1998 Obras
492 Pedro Tayobo Quinze 25.06.1969 49 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2005 Mercados
493 Pequenino Adolfo 10.04.1953 65 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2002 Cemitério
494 Prince Azarias de Sousa Tivir 02/02/1989 29 10 ª Classe Ass. Técnico Ass. Técnico 2012 Recursos Humanos
495 Raimundo Abudremane 17.03.1963 55 6 ª Classe A.S Auxiliar Auxiliar 1883 DUC
496 Raul Soares Victor 05.10.1951 67 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 1988 DUC
497 Raquel Vasco Alfaiate Assembleia Municipal
498 Reginaldo Gimo David 11.09.1989 29 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 2013 Policia Municipal
Mussa
499 Remígio Caetano Licasse 26.02.1968 50 10 ª Classe Agente de Serviço Agente de Serviço 1991 Mercados
500 Rehana Aissa Coelho Givá 02.07.1986 32 10ᵃ Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 2010 Recursos Humanos
501 Renato Maria Manuel da 05.10.1971 47 Licenciado Técnico Superior N1 Técnico Superior N1 2012 Planificação
Silva
502 Renato Faz-Bem Mavumela 26/10/1968 50 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2010 Remoção de Lixo
503 Renato Francisco 15.06.1976 42 8 ª Classe Auxiliar Auxiliar Administrativo 2006 Posto N°02
Momplemio Administrativo
504 Renato Silvério Maria 31.12.1979 39 7 ª Classe Agente de Serviço Agente de Serviço 2001 EMUSA
505 Ribeiro Cafraz 16.03.1962 56 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 1999 Jardins
506 Ricardo Humberto Mutengo 16.05.1962 56 9 ª Classe Agente de Serviço Agente de Serviço 2002 Mercados
507 Ricardo Hortênsio Mendes 29.10.1989 29 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 2008 Posto n° 03
508 Rita Alberto Brito 01/02/1974 44 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2010 Varredor
509 Rita Francisco Ribeiro 03/05/1959 59 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2010 Varredor
510 Rita Pintado 13.05.1964 54 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 1999 EMUSA
511 Rodrigo Ribeiro Fostinho 09.02.1950 68 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2002 Jardim
512 Romão Matos Ernesto 09.12.1985 33 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 2013 Policia Municipal
Romão
513 Roque Dramusse Dramusse 16.08.1963 55 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2006 Mercados
514 Rosa Divina Chiz Ferreira 22.10.1974 44 Licenciada Técnica Superior N1 Técnica Superior N1 2002 Património
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 257
515 Rosa Helena Inês 30.05.1966 52 10 ª Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 2001 Policia Municipal
516 Rosa Huber Joaquim 07/08/1970 48 12 ª Classe Técnico Técnico 2010 Varredor
517 Rosa Inácio Inácio 07.10.1964 54 5ª Classe Auxiliar Auxiliar 1999 EMUSA
518 Rosa Marques Paranva 14.05.1964 54 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2008 Jardins
519 Rosa Muleva Albino 04.04.1969 49 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2008 EMUSA
520 Rosa Paulo Dramusse 12.10.1974 44 12 ª Classe Técnica Técnica 2007 Posto N°02
521 Rosalina Henriques Calisto 14.02.1962 56 6ª Classe A.S Auxiliar Auxiliar 1999 Mercados
522 Rosalina João Foi Mundune 12.08.1968 50 7 ª Classe Auxiliar Auxiliar Administrativo 2012 Mercados
Administrativo
523 Rosária Henriques Rosário 13.07.1975 43 10 ª Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 2009 Agricultura
Mucage
524 Rosário Castro Morgado 07.03.1965 53 12 ª Classe Técnico Técnico 1999 Fiscalização
525 Rosário Tinta Uarota 03/03/1973 45 7 ª Classe Operário Operário 2006 Oficina
526 Rogério Marques Benedito 13.05.1964 54 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 2001 Policia Municipal
Massa
527 Rumina Fostinho Afonso 20.06.1979 39 10ª Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 2012 Indústria e Comércio
528 Rui Armindo Mário 14/02/1981 37 12 ª Classe Técnico Técnico 2005 Transportes
529 Rui Fernando Martins 10.08.1985 33 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 2012 Mercados
530 Rui Francisco Saue 08.07.1970 48 7 ª Classe Operário Operário 2012 EMUSA
531 Ruquia Ibraimo Cassimo 14.05.1969 49 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2009 EMUSA
532 Sábado Silvério Coutinho 01.05.1969 49 7ᵃ Classe Agente de Serviço Agente de Serviço 1994 Recursos Humanos
533 Sadia Chabane Agira 22/04/1954 64 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2009 Varredor
534 Salvador Hortencilío 15.06.1975 43 7 ª Classe Auxiliar Auxiliar Administrativo 2002 Gabinete do Presidente
Maqueque Administrativo
535 Salvador Quintino Dias 15.11.1979 39 12 ª Classe Técnico Profissional Técnico Profissional 2009 EMUSA
536 Samuel Alexandre Navio 27.05.1988 30 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 2013 Policia Municipal
537 Sandra João Carlos Barreto 05.10.1991 27 10 ª Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 2012 Agricultura
538 Santos Manuel Caetano 20.06.1983 35 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 2012 DUC
539 Santos Pedro Muiaia 04.01.1954 64 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 1989 EMUSA
540 Saquina Vasco Muchene 07.04.1987 31 10 ª Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 2013 Policia Municipal
541 Sérgio Álvaro Francisco 12.04.1982 36 7 ª Classe Operário Operário 2006 EMUSA
542 Sérgio Júlio Tempora 29.11.1987 31 12 ª Classe Técnico Técnico 2008 DUC
543 Sérgio Morais Luís 15.07.1987 31 10ᵃ Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 2012 Carpintaria
544 Sérgio Luciano Chico 18/02/1990 28 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2010 Remoção de Lixo
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 258
545 Sérgio Ebristo Jaime 06/10/1980 38 Auxiliar Auxiliar 1955 Remoção de Lixo
546 Sérgio Madeira Francisco 25.06.1981 37 6 ª Classe A.S Operário Operário 2009 Carpintaria
547 Sidine Carlos Soverano 06.05.1988 30 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 2012 Mercados
Impissa
548 Silencia Virgílio Matinada 30.12.1986 32 7 ª Classe Agente de Serviço Agente de Serviço 2012 Mercados
549 Sidónio Ernesto José 15.03.1990 28 Licenciado Técnico Superior N1 Técnico Superior N1 2012 Património
Lequechane
550 Sifa Amade Joaquim 24.12.1984 34 10 ª Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 2008 EMUSA
Munoneia
551 Silvana António Moreira 27.03.1988 30 12 ª Classe Técnica Técnica 2012 DUC
Maindo
552 Silvestre Alfredo Sambade 12.07.1986 32 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2009 EMUSA
553 Sílvia Henriques dos Santos 23.10.1964 46 11ᵃ Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 2008 EMTPQ
554 Sílvia Lopes Ribeiro 02.04.1984 34 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 2013 Policia Municipal
555 Sisto Elidido Morais 23.02.1972 46 7ª Classe Auxiliar Auxiliar 2002 Mercados
556 Soares Cesar Mucordar 16.10.1963 55 12ᵃ Classe Técnico Técnico 1988 Secretaria-geral
557 Stella Marina Amaral da 03.01.1971 47 Licenciada Técnica Superior N1 Técnica Superior N1 1998 Gabinete Jurídico
Silva
558 Sufiane Sualé Inácio 06.06.1992 26 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 2013 Policia Municipal
559 Sulvai Tomas 01.01.1964 54 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 1984 Jardins
560 Suraia Arune Jafar 20.04.1966 52 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2008 EMUSA
561 Suzana Domingos Júlio 20/04/1966 52 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 1995 Varredor
562 Tadeu Inácio Afonso 02.04.1964 54 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2010 EMUSA
563 Tarcíla Victor Ofinar 23.10.1990 28 12ª Classe Técnica Técnica 2012 Tesouraria
564 Tarcísio da Silva Vicente 24.08.1984 34 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 2013 Policia Municipal
565 Teixeira Soares Jerónimo 06.08.1986 32 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2009 EMUSA
566 Teodomiro Salvador Varela 25.07.1977 41 Licenciado Técnico Superior N1 Técnico Superior N1 2012 Gabinete do Presidente
567 Tiadora Manuel Armando 20.06.1977 41 10ª Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 2009 Mercados
568 Teresa Manuel Munher 2.05.1960 58 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2010 EMUSA
569 Teresinha Luanda Chinvula 20.05.1960 58 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 1999 EMUSA
570 Tomé Caetano Francisco 24.12.1986 32 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 2012 Mercados
571 Tomé Mussena 05.05.1950 68 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 1993 Jardins
572 Trizalia Fernando Alves 09.09.1983 35 10 ª Classe Assistente Técnica Assistente Técnica 2001 Assembleia Municipal
573 Tratibo Sadá Assane 05.03.1970 48 12 ª Classe Técnico Técnico 2002 Policia Municipal
574 Travasso Tayob Mundulai 21.08.1952 66 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2002 Obras
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 259
575 Ulde Abílio Emílio Brujane 07.04.1984 34 12 ª Classe Técnico Técnico 2013 Policia Municipal
576 Vasco António João 10.10.1960 58 4 ª Classe A.S Operário Operário 1978 Transportes
577 Vasco Augusto Muiambo 01.06.1963 55 7 ª Classe Auxiliar Auxiliar Administrativo 2009 EMUSA
Administrativo
578 Vasco Nacuco Cardoso 06.02.1967 51 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2000 EMUSA
579 Verónica Alves Sicale 01.01.1953 65 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 1996 EMUSA
580 Verónica Francisco R.S. da 07.12.1977 41 12 ª Classe Técnica Técnica 2009 Recursos Humanos
Costa
581 Violante José Manguiça 18.04.1973 45 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2009 Jardim
582 Virgílio Joaquim Albino 25.08.1953 65 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2008 EMUSA
583 Virgílio Mendoso 18.02.1963 55 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 1983 Secretaria
584 Vito Lobo de Almeida 25.08.1953 65 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2008 Mercados
585 Whitney Helena Maquile 16.09.1991 27 12ᵃ Classe Técnica Técnica 2011 Gabinete do Presidente
Macuiane
586 Wilson Rui Armindo Serviço 10.01.1991 27 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 2012 Mercados
587 Xavier Raposo Massace 14.11.1969 49 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2010 EMUSA
588 Zaida José Milato 12.06.1976 42 Licenciatura Técnica Superior N1 Técnica Superior N1 2012 EMUSA
589 Zaida Pinto Candeeiro 27.04.1970 48 5ª Classe Auxiliar Auxiliar 1997 Jardim
590 Zainabo Miguel Jacinto 27.03.1987 31 Bacharel Técnica Superior N2 Técnica Superior N2 2012 Assembleia Municipal
591 Zeca Ismael Virige 10.05.1965 53 Sem Nível Agente de Serviço Agente de Serviço 1990 Mercados
592 Zeca Sufiante Inácio 02.07.1960 58 10 ª Classe Assistente Técnico Assistente Técnico 2002 Contabilidade
593 Zita Evaristo Adinane 01.01.1960 58 Sem Nível Auxiliar Auxiliar 2010 EMUSA
594 Adelina António Djedjene 22.06.1975 45 Auxiliar Auxiliar Auxiliar 2014 EMUSA
595 Abel Bilai Soca 05.05.1974 46 Tec. Superior N1 Tec. Superior N1 Tec. Superior N1 2015 Gab. Presidente
596 Abrão Luís Macete 30.04.1974 46 Tec. Superior N1 Tec. Superior N1 Director 2016 Administracção
597 Agostinho de Brito 26.10.1974 46 Tec. Sup.N1 Tec.Sup.N1 Tec. Superior N1 2019 Cooperação
598 Alex João José António 22.02.1992 28 Tec. Superior N1 Tec. Superior N1 Tec. Superior N1 2017 Contabilidade
599 Almeida Manuel Colaco 18.03.1973 47 Tec. Sup N1 Tec. Sup N1 Tec. Superior N1 2012 Cultura
600 Alice Carlos Craimo 13.05.1960 60 Auxiliar Auxiliar Auxiliar Administrativo 2013
Administrativo Administrativo
601 Almerim Francisco Alfoi 08.01.1990 30 Tec. Sup N1 Tec. Sup N1 Tec. Superior N1 2017 Inspecção
602 Aly Ismael Sumal 25.10.1946 74 Tec Profissional Tec Profissional Tec Profissional 2015 Comunicação Imagem
603 Américo Mário 04.06.1953 67 Assistente Técnico Assistente Técnico Assistente Técnico 2013 Cooperação
604 Ana Maria Emílio Fijamo 15.06.1957 63 Tec. Sup.N1 Tec.Sup.N1 Chefe 2019 Gab. Jurídico
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 260
605 Ana Echano Canada 30.09.1991 29 Tec Profissional Tec Profissional Tec. Profissional 2016 DUC
606 Ana Luís Filipe 05.08.1987 33 Técnica Técnica Técnica 2016 DUC
607 António Olímpio Luís 07.04.1978 42 Técnico Técnico Técnico 2014 Agricultura
608 António Armando Afune 20.08.1974 46 Assistente Técnico Assistente Técnico Chefe 2019 Posto 04
609 António Victor Sufria 01.01.1967 53 Auxiliar Auxiliar Auxiliar 2019 Residência Oficial
610 António ALEXANDRE DE Almeida Técnico Técnico Assessor 2018 Cooperação
611 Antunela F. S. Lima 06.06.1976 43 Técnica Técnica Técnico 2014 Acção Social
612 Arlindo Chande Rajabo Técnico Técnico Técnico 2010 DUC
613 Aurélio Bazane Armando 15.08.1988 32 Técnico Técnico Técnico 2015 EMUSA
614 Arão Firmino Rocha 12.09.1993 27 Tec. Sup N1 Tec. Sup N1 Tec. Superior N1 2016 Planificação
615 Atija Sualei Tapuatula 01.07.1980 40 Auxiliar Auxiliar Auxiliar Administrativo
Administrativo Administrativo
616 Augusto José Lequetiua 18.07.1949 71 Auxiliar Auxiliar Motorista 2012 GP
Administrativo Administrativo
617 Baridjane Francisco Brujane 18.01.1988 32 Tec. Sup N1 Tec. Sup N1 Tec. Superior N1 2016 Meio Ambiente
618 Beatriz Armando Amade 21.03.1992 28 Técnica Técnica Cobradora 2016 Mercados
619 Bernardete Salvador Abrantes 04.12.1970 50 Técnica Técnica Técnico 2019 PU nr02
620 Bonifácio Adolfo Luís 11.06.1969 51 Técnico Técnico Técnico 2012 PUnr02
Nhacacana
621 Boquiceiro R. João 13.08.1956 64 Técnico Técnico Técnico 2013 DISPORTO
622 Calisto Lequechane Chivura 04.02.1960 60 Tec. Profissional Técnico Profissional Técnico Profissional 2012 EMTPQ
623 Carla João Alberto Baife 25.06.193 27 Assistente Técnico Assistente Técnico Cobradora 2019 Mercados
624 Cardina Talia Abílio 06.01.1993 27 Tc.Sup.N1 Tec.Sup.N1 Tec. Superior N1 2019 DUC
Mabecua
625 Cecília Gile Calia Vereda 06.06.1961 59 Assistente Técnico Assistente Técnico Assistente Técnico 2015 Acção Social
626 Celina Olívia J. Sicanso 09.09.1976 44 Tec Profissional Tec Profissional Tec Profissional 2015 UGEA
627 Cesar Onofre M. Sabonete 10.07.1979 41 Auxiliar Auxiliar Auxiliar 2013 EMUSA
628 Cláudia Rui Joaquim 05.06.1982 38 Auxiliar Auxiliar Auxiliar Administrativo 2013
Administrativo Administrativo
629 Clésio João Mendiate 10.11.1981 39 Tecn.Sup.N1 Tecn. Sup. N1 Director 2019 EMTEPQ
630 Crispolio Munhonha Técnico Técnico Técnico 2013 Emusa
631 Domingos Constantino Vasco 06.06.1990 30 Auxiliar Auxiliar Cobrador 2013 Mercados
632 Domingos Francisco 04.09.1974 46 Técnico Técnico Técnico 2014 Comunicação e Imagem
633 Dorival Augusto J. Lequetiua 09.06.1988 32 Técnico Técnico Motorista 2012 DUC
634 Elsa Graciosa Pereira Caba 01.08.1956 64 Assistente Técnico Assistente Técnico Assistente Técnico 2012 EMUSA
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 261
635 Elisa Celestino Fernando 12.06.1989 31 Técnico Técnico Cobradora 2014 Mercados
636 Emanuel T. Trindade da S. 11.12.1973 47 Técnico Técnico Técnico 2014 EMTPQ
Magalhães
637 Emílio Assura Aramadina Técnico Técnico Assessor 2013 EMUSA
638 Eugénio Seja Mário 02.01.1970 50 Auxiliar Auxiliar Auxiliar 2006 EMUSA
Administrativo Administrativo
639 Eugénio Castiano Inácio 12.05.1966 54 Técnica Técnica Técnico 2017 Secretaria-geral
640 Eugénio G. Mucocodo 29.08.1981 39 Tec. Superior N1 Tec. Superior N1 Tec. Superior N1 2013 Planificação
641 Esmila Orlando Janeiro Técnica Técnico Técnico 2016 Cooperação
642 Esperança Mussa Uateca 20.05.1979 41 Auxiliar Auxiliar Auxiliar 2017 Posto 05
643 Feliberto Luís Silima Técnico Técnico Chefe do Posto 2018 Posto 05
644 Fernando Pequenino Tec. Superior Tec. Superior Tec. Superior N1 2018 Cooperação
645 Francisco Bulaunde Tec. Superior Tec. Superior Director 2019 Saneamento
Macatage
646 Francisco João da Cruz 01.06.1969 51 Técnico Técnico Director 2020 Cultura
647 Fernando VARELA Técnico Técnico Técnico 2019 Gab. Informático
BARROS Júnior
648 Gabriel Chale Manteigas 29.01.1994 26 Tec.Superior N1 Tec.Sup.N1 Instrutor Informática 2019
Namagoa
649 Gabriela José Lopes Monteiro 25.09.1951 69 Auxiliar Auxiliar Auxiliar 2011 PERPU
650 Gilda J A. Dos Santos Juju 06.02.1993 27 Tec. Sup N1 Tec. Sup N1 Tec. Superior N1 2017 Receitas
651 Gildo Américo M 20.11.1991 29 Tec. Superior N1 Tec. Superior N1 Tec. Superior N1 2017 Receitas
Nhemezane
652 Hélder Benjamim Uajonda Auxiliar Auxiliar Vereador 2018 Saneamento
653 Hortência António J. Técnico Técnico Directora 2016 EMUSA
Agostinho
654 Hortênsio Sunde Manuel Tec. Superior Tec. Superior Tec. Superior N1 2019 Planificação
Lopes
655 Herminio Leonel Amande 01.08.1984 36 Técnico Técnico Director 2020 Juventude
656 Hortênsio Pascoal Munhacua 05.05.1980 40 Auxiliar Auxiliar Auxiliar 2012 EMUSA
657 Ibraimo Made Chaune Auxiliar Auxiliar Auxiliar 2019 Residência Oficial
658 Inocêncio J. Rodrigues 22.07.1988 32 Tec. Superior N1 Tec. Superior N1 Tec. Superior N1 2018 EMUSA
Cebola
659 Iranete Luís. R. Tambo 30.05.1984 36 Técnica Técnica Cobrador 2018 Mercados
660 Isabel Guila Guiruga 25.08.1954 66 Técnica Técnica Técnica 2014 EMUSA
661 Isac Luís Eliseu 03.06.1981 39 Auxiliar Auxiliar Auxiliar 2011 Planificação
662 Ezequiel Molde Gussi Júnior 05.10.1997 23 Tec.Superior N1 Tec. Sup.N1 Tec. Superior N1 2019 Cooperação
663 Inês Evaristo Uachave Técnico Técnico Técnico 2020 Acção social
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 262
664 Isac A. Bernardo Juluate 03.03.1992 28 Tec Profissional Tec Profissional Tec. Profissional 2015 Acção social
665 Jamal Logo 02.05.1960 60 Auxiliar Auxiliar Auxiliar Administrativo 2020
Administrativo Administrativo
666 Josefa A. António Azevedo 01.03.1955 65 Auxiliar Auxiliar Auxiliar Administrativo 2018
Administrativo Administrativo
667 Janete João Mário Viejas 09.12.1992 28 Técnica Técnica Técnica 2019 Fiscalização
668 James Mlando Fauto Njiji 10.05.1968 52 Técnico Técnico Director 2018 Cooperação
669 João Made Camuramura 06.02.1963 57 Auxiliar Auxiliar Auxiliar 2014 PU nr 03
Administrativo Administrativo
670 Joel António de Amaral 22.01.1990 30 Técnico Técnico Técnico 2015 Actividades económicas
671 José António Meneses 02.05.1964 53 Assistente Técnico Assistente Técnico Inspector Chefe 2013
Municipal
672 José Augusto Lino
673 José Manuel Jone Banda 15.03.1966 54 Técnico Técnico Encarregado de Obras 2016
674 José Francisco Alexandre Assistente Técnico Assistente Técnico Director 2019 Fiscalização
Carvalho
675 José Ofumane 04.03.1949 71 Auxiliar Auxiliar Auxiliar 2016 Acção social
676 João de Brito Lopes de 04.02.1962 58 Tec. Sup.N1 Tecn. Sup. N1 Director 2013 Meio Ambiente
Araújo
677 João Domingos João Truzão 01.07.1983 37 Assistente Técnico Assistente Técnico Assistente Técnico 2019 Fiscalização
678 Jossias Rodolfo Cumbane 17.04.1990 30 Tec. Sup N1 Tec. Sup N1 Chefe da Tesouraria 2013
679 João Mário Viejas 13.06.1961 59 Tecn. Sup.N1 Tecn. Sup. N1 Director 2017 Finanças
680 Joaquim Ossumane Amade Técnico Técnico Técnico 2016 Posto 03
681 Jorge Carlos Fernandes Técnico Superior Técnico Superior Técnico Superior 2012
Medicina Medicina Medicina
682 Juleca Luís R. Tambo 14.02.1993 27 Técnico Técnico Técnico 2015 EMUSA
683 Júlio Daúdo Portugal 03.12.1968 52 Tec. Superior Tec. Superior Tec. Superior N1 2017 EMUSA
684 Júlio Januário 01.01.1978 42 Auxiliar Auxiliar Auxiliar 2013 Património
685 Lacerda Salato Basílio 06.12.1958 62 Assistente Técnico Assistente Técnico Assistente Técnico 2015 EMUSA
686 Lizandra Steyce A. Fijamo 21.06.1994 26 Tec. Superior N1 Tec. Superior N1 Tec. Superior N1 2016 Receitas
687 Luís Rodrigues 04.05.1961 59 Auxiliar Auxiliar Auxiliar Administrativo 2012
administrativo Administrativo
688 Luís Gaspar Fila 10.05.1976 44 Assistente Técnico Assistente Técnico Assistente Técnico 2019 Fiscalização
689 Luís Fernando Melo Técnico Técnico Motorista 2015 R. oficial
690 Lurdes António Cevangalane 01.01.1982 38 Assistente Técnico Assistente Técnico Assistente Técnico 2012 Posto 5
691 Maika Filipe Ronda Hamid 16.08.1987 33 Tec Profissional Tec Profissional Tec. Profissional 2014 DUC
692 Manito Casimiro Álvaro 10.06.1993 27 Técnico Técnico Bibliotecário 2018 Biblioteca Municipal
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 263
693 Manuel Araújo Alfazema 03. 01. 1990 30 Assistente Técnico Assistente Técnico Assistente Técnico 2013 Acção Social
694 Manuel Jaime Retrato 05.03.1951 69 Auxiliar Auxiliar Auxiliar 2016 DUC
695 Marcelino Bernardo Soares 20.08.1950 70 Tec. Profissional Tec. Profissional Tec. Profissional 2014 Contabilidade
696 Marcos Gastão Maurício 22.06.1993 27 Tec. Superior Tec. Superior Tec. Informático 2018 Gab. Informática
697 Manuel dos Santos Rocha 31.12.1952 68 Técnico Técnico Cobrador 2016 MERCADOS
698 Meldrete Jorge Mateus 25.06.1983 37 Auxiliar Auxiliar Cobradora 2012 MERCADOS
Administrativo Administrativo
699 Maria Yolanda S do Rosário 30.10.1983 37 Técnica Técnica Cobradora 2016 MERCADOS
700 Maulano Mário F. Gemusse 12.10.1992 28 Tec. Profissional Tec. Profissional Tec. Profissional 2017 Agricultura
701 Mércia da Graça Américo 13.10.1997 23 Tec. Superior N1 Tec. Superior N1 Tec. Superior N1 2014 Receitas
Candrinho
702 Mauro Félix Álvaro Mugabe 04.08.1995 25 Tecn.Profissional Tecn. Profissional Tec. Profissional 2020 DUC
703 Mário Vidigal 05.06.1978 41 Auxiliar Auxiliar Auxiliar 2012 EMUSA
704 Mércia Victor Zumbira 28.09.1972 48 Assistente Técnico Assistente Técnico Cobradora 2016 MERCADOS
705 Muhumade Ali Lemos 16.10.1991 29 Tec. Superior N1 Tec. Superior N1 Tec. Superior N1 2014 EMUSA
706 Nádia Manuel Tiago 26.12.1994 26 Assistente Técnico Assistente Técnico Técnico 2016 Mercados
707 Nharpha Nhaucha Nharpha 04.07.1992 28 Auxiliar Auxiliar Cobrador 2012 Mercados E Feiras
708 Neide Maria Miguel Ceia Tec. Superior Tec. Superior Tec. Superior N1 EMUSA
709 Nelson A. M. de Almeida 20.09.1974 46 Técnico Técnico Motorista 2014 EMTPQ
710 Novas Vasco Muzombue 01.01.1963 57 Técnico Técnico Técnico 2018 PERPU
711 Omar Mário Mucinbua Auxiliar Auxiliar Auxiliar EMUSA
712 Paloma de Jesus Xavier 25.12.1997 32 Tec.Superior N1 Tec.Superior N1 Tec. Superior N1 2020 M. Ambiente
713 Pedro da Costa Azarate 07.01.1974 46 Tec Profissional Tec Profissional Tec. Profissional 2012 Agricultura
714 Pedro Romeu Mussulumade Técnico Técnico Cobrador 2019 Mercados
715 Pedido Rosário Gemusse 08.08.1993 27 Técnico Técnico Electricista 2016 Património
716 Plácido Leontino S. Sabonete 14.08.1991 29 Tec. Superior N1 Tec. Superior N1 Tec. Superior N1 2017 DUC
717 Pompílio Sadina 15.08.1959 61 Auxiliar Auxiliar Auxiliar 2015 Estradas
Administrativo Administrativo
718 Romeu Lopes 01.01.1948 72 Auxiliar Auxiliar Auxiliar 2009 Estradas
719 Rosário Davide Rosário 24.09.1994 26 Técnico Técnico Tecn frios 2016 Património
720 Rosário Trinta Muconha Auxiliar Gabinete p Auxiliar 2013 Gab. Presidente
721 Raul Marroda 25.11 1956 64 Auxiliar Auxiliar Auxiliar 2018 Posto 4
722 Rebeca Ângelo Wapeso 19.03.1994 26 Assistente Técnico Assistente Técnico Assistente Técnico 2015 Posto 3
723 Ricardo Eugénio 01. 01. 1970 50 Assistente Técnico Assistente Técnico Zelador 2018 Mercados
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO – MUNICIPIO DE QUELIMANE 264
724 Rufaida Ismael Ibrahimo 28.06.1994 26 Tec. Superior N1 Tec. Superior N1 Tec. Superior N1 2014 Gab. Cooperação
Salmagy
725 Salvador Acide Gany 07.05.1977 47 Assistente Técnico Assistente Técnico Assistente Técnico 2018 Posto 1
726 Saina Muanere Elope Auxiliar Auxiliar 2016 Mercados
727 Sérgio Zacarias Tomo 12.09.1989 31 Técnico Superior Técnico Superior N1 Director 2016 Comunicação Imagem
N1
728 Sidónio Miguel Luís Bola 07.03.1976 44 Assistente Técnico Assistente Técnico Técnico 2016 Actividades Económicas
729 Sila Amadeu Horácio Sila 10.11.1986 34 Tec. Superior N1 Tec. Superior N1 Instrutor Informática 2015
730 Silvério Cipriano Silvério 02.02.1993 27 Tec Profissional Tec Profissional Director 2015 DUC
731 Sufria João 04.06.1994 26 Auxiliar Auxiliar Auxiliar 2012 DUC
732 Telma Fernando Pedro Cruz 13.02.1987 33 Assistente Técnico Assistente Técnico Técnico 2017 Dep Activ. Económicas
733 Teodósio Afonso Filipe 27,04,1981 Técnico Técnico Técnico 2016 Posto Ad. N 02
734 Tomas Ismael Amade Auxiliar Auxiliar Cobrador 2013 Mercados
735 Vasco Ibraimo Nurmamad 04.01.1976 44 Tec. Superior N1 Tec. Superior N1 Tec.Superior 2016 Vereação Educação
736 Victorino Armando Saue 22.03.1990 Assistente Técnico Assistente Técnico Motorista 2013 Motorista
737 Victória Daniel Silima 04.07.1995 25 Técnica Técnica Bibliotecária 2015 Biblioteca Municipal
738 Virgílio Valente Albino 15.12.1961 59 Assistente Técnico Assistente Técnico Motorista 2015 V. Saúde
739 Xavier Rego Júnior 09.09.1988 32 Técnico Técnico Técnico 2016 Saneamento
740 Waisson Ernesto Tiroso 16.07.1992 27 Técnico Técnico Electricista 2016 Património
741 Vasco Roque 24,03.1989 31 Técnico Técnico Cobrador 2017 Mercados
742 Wilson Ernesto Franque 28,06,1991 Técnico Técnico Cobrador 2019 Mercados
743 Zeferino Joaquim Benedito 15.03.1992 28 Tec.Superior N1 Tec.Sup.N1 Inst Informático 2019 Informático
744 Zeferino Júlio Monteiro 15.08.1981 39 Auxiliar Auxiliar Mecânico 2015 EMUSA