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Relatório de Estágio Supervisionado 1

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Língua Inglesa 1

SILVINO DIAS SANTES

MATRÍCULA: 201607033453

BELÉM/PA

2018
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Língua Inglesa 1

Relatório exigido como parte dos requisitos para


conclusão da disciplina de Prática de Ensino e Estágio
Supervisionado em Língua Inglesa 1 sob a orientação do
Professor Fellipe Fernandes Cavallero da Silva.

Curso: Letras Inglês

BELÉM/PA

2018
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

2. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA

2.1. Aspecto físico, humano e material da escola

2.2. Projeto Político-pedagógico

2.3. A escola como grupo social

2.4. Atividades docentes e discentes

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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1. INTRODUÇÃO

O objetivo deste relatório visa contemplar as formalidades da disciplina de


Práticas de Ensino e Estágio Supervisionado em Língua Inglesa 1 e apresentar o
resultado das investigações teóricas, observações e práticas realizadas ao longo do
curso, através do relato de experiência proveniente da atuação na disciplina de
Língua Inglesa no Ensino Fundamental, a fim de relacionar as teorias estudadas
com a prática desenvolvida durante esse estágio.

O Estágio Supervisionado visa fortalecer a relação teoria e prática baseado no


princípio metodológico de que o desenvolvimento de competências profissionais
implica em utilizar conhecimentos adquiridos, quer na vida acadêmica quer na vida
profissional e pessoal. Sendo assim, o estágio constitui-se em importante
instrumento de conhecimento e de integração do aluno na realidade social,
econômica e do trabalho em sua área profissional.

Os dados relativos ao estágio serão apresentados seguindo a seguinte


estrutura: apresentação, em que se encontra a estrutura organizacional deste
relatório; corpo do relatório, dividido em fase de observação, de co-participação e de
regência, contendo os planos diários; e anexos que contêm as atividades realizadas
em sala de aula, avaliações, tabelas, análise de dados e resultados das unidades.
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2. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA

2.1 ASPECTO FÍSICO, HUMANO E MATERIAL

A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Profª Zulima Vergolino Dias


é uma escola pública da rede Estadual de Ensino do Estado do Pará, dirigida pela
professora Adylles do Carmo Viana, 2 vice diretores. É uma escola que oferece tanto
o Ensino Fundamental II quanto o Ensino Médio. A equipe docente é formada por
quarenta professores dos quais dois são específicos. Existe também um secretário,
cinco agentes administrativos, cinco coordenadores, quatro porteiros, duas
merendeiras e três serventes e duas inspetoras.

A unidade de ensino funciona em três turnos, manhã, tarde e noite. Pela


manhã conta com oito turmas, sendo elas duas de sexto ano, duas de sétimo ano,
duas de oitavo ano, duas de nono ano, totalizando 280 alunos pela manhã. No turno
da tarde também são oito turmas, sendo duas de sexto ano, duas de sétimo ano,
duas de oitavo ano, duas de nono ano, totalizando 300 alunos no período da tarde.
E ainda o turno da noite temos 5 turmas, sendo duas do 1º ano, uma do 2º ano e
uma do 3º ano além de uma do Mundiar, totalizando 140 alunos no período da noite.
De maneira geral são 720 alunos, distribuídos em 21 turmas, o que dá uma média
de 35 alunos por turma.

Com relação a estrutura física a escola possui (8) oito salas de aula, (1) um
laboratório de informática em pleno funcionamento (que raramente é utilizado), (1)
uma cozinha, (1) uma despensa, (1) um refeitório, (1) uma sala para a secretaria, (1)
uma sala gabinete de direção, (1) uma sala da coordenação, (1) uma sala dos
professores, (1) uma sala para o pessoal de apoio, (1) uma almoxarifado, (4) quatro
banheiros para os discentes sendo dois masculinos e dois femininos, (2) dois
banheiros para professores sendo dois masculinos e dois femininos que são
compartilhados com o pessoal da secretaria, coordenadores, direção e demais
funcionários.
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As salas de aulas são amplas e suportam a quantidade de alunos, todas


possuem ventiladores que funcionam, As portas algumas foram arrancadas. As
lousas são brancas e foram chumbadas por cima dos antigos quadros negros,
possuem tamanho variado e parecem ter sido adquiridas em licitações de empresas
A iluminação é de boa qualidade e em sua maior parte provida pela arquitetura da
sala.

O laboratório de informática possui quinze computadores, em excelentes


condições de uso, contando com conexão com internet, porém nunca são utilizados
pelos professores e os próprios alunos não tem acesso independente.

A biblioteca da escola está desativada.

A cozinha e o refeitório ficam junto a um dos pátios, possui equipamentos


básicos como fogão e pia, são servidos lanches.

No auditório fica um Datashow que é usada como sala de multimídia, e é


usada com muita frequência,

A sala de gabinete da direção é equipada com ar-condicionado, um


computador com impressora e três mesas com algumas cadeiras. Não possui
banheiro exclusivo. A sala de coordenação pedagógica é equipada com ar-
condicionado, um computador, duas mesas, um arquivo e um armário aonde são
guardados os diários de classe organizados por matéria e turno.

A sala dos professores também tem ar-condicionado, ventiladores e é bastante


ampla com uma mesa, tendo espaço suficiente para todos os docentes de cada
turno. Os docentes também dispõem de armários individuais que podem optar por
colocar cadeados. Existe também um sofá em boas condições para descanso e uma
pequena biblioteca didática contendo todos os volumes que estão sendo utilizados
no ano letivo no ensino fundamental e médio. Dentro da sala dos professores existe
uma copa que dispõe de geladeira (utilizada por todos os funcionários da escola)
bebedouro elétrico, cafeteira, uma pia e uma mesa com algumas cadeiras.

A escola possui 2 banheiros masculinos e 2 banheiros femininos para os


discentes, o colégio oferece opção de prática de esportes, os alunos normalmente
têm aulas teóricas e práticas de educação física.
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A escola tem preocupação arquitetônica com acessibilidade e conta com


rampas e porta de 90 cm.

2.2 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico desta Escola é realizado a partir de ações


plenamente planejadas, para se atingir os objetivos propostos. O mesmo representa
o desejo de criar situações, qualidades, experiências adquiridas na integração do
grupo ao longo do processo ensino aprendizagem.

A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professora “Zulima


Vergolino Dias”, com sede e domicilio na cidade de Ananindeua, cito: Conjunto
Cidade Nova II, trav. SN 02 entre WE13 e WE16, CEP: 67130410, bairro: Coqueiro,
Estado do Pará, telefone: 32356572. Inscrita sob o CNPJ nº. 050549370001/63,
oferece o curso de Educação Básica (Ensino Fundamental- 6º ao 9º ano) e ensino
médio (1º ao 3º ano). E tem um grande desafio fazer acontece à educação de uma
comunidade heterogênea que busca a escola como meio de ascensão social e
cultural.

“O projeto representa a oportunidade de a direção, a coordenação


pedagógica, os professores e a comunidade, tomarem sua escola nas mãos,
definir seu papel estratégico na educação das crianças e jovens, organizar
suas ações, visando a atingir os objetivos que se propõem. É o ordenador,
norteador da vida escolar”. (J.C. Libâneo)

A escola é um espaço de convivência por excelência, portanto, se a escola


não possui espaço para a participação, para o coletivo se não há um movimento na
escola com um todo voltado para algo significativo, capaz de modificar realidades
desagradáveis e combater injustiças, contribuindo para a formação de sujeitos de
sua história e da história do seu entorno, construindo em si as condições subjetivas
para intervir originalmente na evolução do mundo, como para reunirmos, sugerirmos,
planejarmos e definirmos políticas educacionais peculiares da nossa realidade que
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não podem ser respondidas individualmente e incluirmos nessas discussões, além


das pontuações elementares como as ações, objetivos, metas, operacionalizações,
recursos, tempo e processos avaliativos e aí inserirmos e contemplarmos temáticas
outras como: criticidade, criatividade, curiosidade, conflito, pluralidade cultural e
étnica, contradições da realidade, problematização, construção e provisoriedade do
conhecimento, a busca da totalidade do saber, avaliação emancipatória, gestão
democrática e ética da vida escolar. Se não juntarmos estes aspectos não estará, de
fato, cumprindo o papel social da escola que é saber ensinar, que formam e
informam os cidadãos, preparando-os para o exercício da cidadania e melhorando a
sua qualidade de vida.

Assim considerando, a escola deve promover práticas pedagógicas que


favoreçam a reflexão e a interação dos estudantes com as demais atividades
humanas de natureza cultural e artística; os docentes e gestores podem desenvolver
práticas democráticas e a reorganização do fazer cotidiano e da gestão da escola,
com objetivos pedagógicos claros incentivando postura de comprometimento da
comunidade escolar.

Para que a escola ofereça essa contribuição é preciso respeitar a história de


vida de cada educando, seu conhecimento, sensibilidade, seus valores construídos
na convivência cotidiana e na sua comunidade. Respeitar o aluno como sujeitos que
produzem conhecimento e que constroem suas falas. Cada um expressa o que
pensa de acordo com seu jeito. Cada pessoa é diferente, é na diferença que está a
originalidade e o sentido de ser gente. É imprescindível ter clareza que o incentivo
às formas democráticas de convivência escolar tem por premissa o estabelecimento
de condutas construídas coletivamente, que auxiliem a efetivação de práticas
pedagógicas e considerem o ritmo individual.

Por isso, é indispensável que todos os que integram a escola permaneçam


atentos e vigilantes, para evitar que a escola contribua para reforçar as condições e
práticas que ajudam a manter a injustiça e as desigualdades sociais, étnicas e
raciais. É preciso respeitar e cultivar as diferenças para que as pessoas possam
decidir, pensar, se tornar livres e responsáveis. Quando o saber e a cultura são
desrespeitados, negam-se as origens geopolíticas, étnicas e sociais, com todas as
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suas contribuições e história. Esse desrespeito é discriminatório, abre caminho para


a intolerância, para insensibilidade e falta de ética.

Deixa-se margem para a imposição de uma verdade única, empondo a


uniformidade. Com o não respeito ocorrem vários problemas, dentre os quais se
destacam o sentimento de rejeição, a desmotivação, dificuldades de aprendizagem,
evasão e a exclusão.

Não podemos perder de vista as mudanças que ocorrem com a equipe


técnica- docente-administrativa de nossa escola, o que nos propõe um estudo mais
detalhado e a necessidade de uma relação com a nova equipe a ponto de garantir
uma interação real que nos permita a elaboração de nossa prática educativa
condizente com os anseios da comunidade intra e extra escolar.

Esse Projeto Político Pedagógico nos propõem refazermos os conceitos de


escola, ensino, metodologia aplicada, estratégias da linguagem adotada, do
processo de avaliação, enfim, propõe-se um reordenamento do trabalho ou atividade
escolar.

Persistindo na busca e concretização de uma escola onde o aluno poderá


vivenciar um ambiente favorável ao seu crescimento individual e como cidadão
participativo.

Nossa proposta se constitui em ação coletiva, com vistas à melhoria da


produtividade escolar, com base na diagnose levantada da escola e do bairro, bem
como das propostas de melhorias da escola. A escola pública ao ser concebida
como local onde se realiza um trabalho de cunho essencialmente político-
pedagógico, tem urgência, no momento histórico por nós vivenciado, de
engendramento de uma nova e diferente forma de conceber e realizar a organização
de sua estrutura e funcionamento.

A necessidade do planejamento das atividades que irão compor as ações


cotidianas é o objetivo do Projeto político Pedagógico. Precisamos saber por quê?
para que? E para quem? Projetamos as ações. Essas atitudes servirão para
renovarmos nossa prática educativa, revendo desta maneira, todas as concepções
preestabelecidas reelaborando nossas ações pedagógicas a partir da necessidade
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de uma coletividade e da realidade sócio-político-cultural-etnico-racial da clientela da


E.E.E.F.M. Profª Zulima Vergolino Dias.

A construção do P.P.P pressupõe o desejo de planejar de maneira


participativa no espaço escolar de forma eficaz com conhecimento e domínio da
realidade que nos segue. Para tal, esperamos envolver os diferentes segmentos na
elaboração e no acompanhamento deste projeto que se torna um grande desafio
para a construção da gestão democrática e participativa. O Projeto Político
Pedagógico no espaço democrático favorece o rompimento de posturas competitivas,
corporativistas e autoritárias, eliminam-se os grupos fechados e a fragmentação do
conhecimento, pautando-se na construção coletiva e na tentativa de superar os
conflitos e desigualdades existentes.

A escola enquanto estância formadora tem no seu papel social, propiciar aos
seus usuários e participes conhecimentos sócio-político-culturais-científicos e
vivências, e para tal deve alicerçar-se numa teoria pedagógica que prime pela
construção desses conhecimentos, onde seus sujeitos se apropriem dos diferentes
saberes e nessa perspectiva o P.P.P da escola deve estar em consonância com a
prática pedagógica de seus atores. De tudo isso, um ponto deve ser destacado: a
participação que se fundamenta no exercício do diálogo entre pessoas com
diferentes formações e habilidades, ou seja, entre agentes dotados de distintas
competências para a construção de um plano coletivo e consensual de ação.

OBJETIVOS:

# Formar cidadãos conscientes que sejam capazes de intervir na sua realidade de


forma crítica e participativa; e resgatando valores morais e éticos para uma
convivência harmônica na medida do possível entre os seres humanos de uma
forma geral.

# Compartilhar as ações com a comunidade escolar apoiando as dificuldades e


propondo soluções de forma crítica e participativa no coletivo;
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# Implementar uma pedagogia construída no cotidiano escolar baseado no fazer


aprender e construir sujeitos;

# Promover um ambiente onde a capacitação e o companheirismo sejam constantes


e ensejem à construção de uma sociedade menos competitiva e mais solidária,
menos discriminatória e mais aberta as diversidades sem reforçar as desigualdades;

# Viabilizar uma gestão democrática na qual a participação coletiva seja o eixo


central nas tomadas de decisões;

# Promover atividades educativas cientificas e culturais significativas de modo que


os conhecimentos sejam contextualizados a partir da realidade sócio-cultural-étnico-
racial e econômica da comunidade escolar;

# Democratizar as ações desenvolvidas na escola a fim de que a comunidade sinta-


se envolvida e chamada a participar atingindo um nível de compromisso
considerável engajado na escola;

# Consolidar a melhoria no relacionamento humano entre direção e pessoal escolar


entre a escola e os usuários e principalmente o relacionamento geral dos estudantes
entre si e com os vários profissionais da escola, quer dentro quer fora da sala de
aula, humanizando a educação e combatendo toda forma de preconceito e
discriminação;

# Implementar e consolidar o programa “ Mais Educação” com o objetivo de integrar


a comunidade escolar e proporcionar uma educação integral de forma
interdisciplinar;

# Desenvolver atividades de inclusão digital e complementação do processo


educativo no laboratório de informática de forma a ampliar o processo de
aprendizagem de nossos discentes.
# Assegurar o direito à educação escolar aos jovens e adultos que, pelas mais
diversas razões, não tiveram oportunidade de frequentar ou concluir a educação
básica, em decorrência de interdições sociais;
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# Inserir jovens, a partir de 15 anos de idade, e adultos no processo de


escolarização através da oferta do Ensino Fundamental incompleto, numa
perspectiva de letramento que possibilite a vivência de práticas de uso da leitura e
da escrita;
# Possibilitar aos jovens e adultos inseridos no processo de escolarização, a
autonomia ao acesso a bens culturais, bem como potencializar os seus processos
de reconhecimento identitários;
# Intensificar a interação social desses sujeitos na sala de aula, na escola e em
seus contextos sociais e culturais de modo a potencializar a construção de saberes.
# Oportunizar aos jovens, adultos, idosos, pessoas com deficiência, jovens em
conflitos com a lei fora da faixa etária de escolaridade regular a continuidade e
conclusão dos estudos.

AVALIAÇÃO

Art 24, inciso V da LDBN

V – A verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com


prevalência dos aspectos qualitativos Série Legislação sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;

b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do


aprendizado;

d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao


período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados
pelas instituições de ensino em seus regimentos.

Para Gadot, a avaliação é um tema que qualifica a educação como também


os serviços prestados pela instituição. A avaliação da aprendizagem não pode ser
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separada de uma necessária avaliação institucional, mesmo que ela seja de


natureza diferente: enquanto esta diz respeito a instituição, aquela se refere mais
especificamente ao rendimento escolar do aluno. São distintas, mas separáveis.

O rendimento do aluno depende muito das condições da instituição e do


projeto político pedagógico da escola. Em ambos os casos, a avaliação numa
perspectiva dialógica (Romão, 1998), destinam-se a emancipação das pessoas e
não a sua punição, a inclusão e não a sua exclusão, ou como diz Cipriano Luckesi
(1988:180) “ à melhoria do ciclo de vida”. Por isso, o ato de avaliar é, por si, um “ato
amoroso” (idem).

Nos últimos anos, a avaliação vem ganhando importância na educação


básica, tornando-se parte de uma política de Estado para melhor alocação de
recursos através da implantação de projetos educacionais usando a qualidade
educacional vigente.

Durante a construção do PPP no item em questão, foram discutidas as


concepções de avaliação e dos modelos avaliativos: já ficou claro nesta discussão
que “avaliar não é medir”. Não se pode mais confundir a avaliação educacional com
mensuração do rendimento escolar. Na avaliação, interagem diferentes variáveis e
fatores, não diretamente ligados a escola, que devem ser consideradas. Assim,
estabelecer uma filosofia que sirva de base para orientar o processo de avaliação é
fundamental para seu êxito. É essa teoria de base que definirá tanto o modelo de
avaliação, tanto os objetivos, o planejamento e os métodos a serem utilizados para
que não sejam primitivas, burocráticas ou puramente quantitavistas. A avaliação
deve ser múltipla, permanente e processual.

Ela deve captar aqueles pontos mais frágeis e apontar os rumos de sua
superação, com vista a elevar o nível de seu desempenho em face de seus
compromissos sociais e educacionais.

A avaliação classificatória, tanto da instituição quanto a da aprendizagem,


nada transforma. Na escola ZVD, a avaliação é considerada mista, pois os docentes
desenvolvem em sua prática pedagógica vários tipos de avaliação, sendo
significativa para os discentes na aplicação das atividades.
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A avaliação diagnóstica utiliza-se como instrumento dialético do avanço, pois,


é um instrumento de identificação de novos rumos. Enfim, terá que ser o recurso de
reconhecimento dos caminhos percorridos e da identificação dos caminhos a serem
conquistados em seguida.

Segundo Luckesi 1995, ”a avaliação deverá ser assumida como instrumento


de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em
vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu
processo de aprendizagem”.

O objetivo último da avaliação é o de identificar cada vez mais a escola e a


universidade com a sociedade brasileira, a fim de que a cultura e conhecimento
técnico-científico tornem-se bens de qualidade possuidores por todos.

As atividades de avaliação contemplarão o aluno no seu aspecto global,


considerando o domínio de conhecimentos, posicionamento crítico-reflexivo e
atitudes sociais, culturais e afetivas que conduzirão o aluno ao processo de pesquisa
nas disciplinas que compõe o currículo escolar.

2.3 A ESCOLA COMO GRUPO SOCIAL

1 - Letramento com HAGAQUÊ

Projeto de Intervenção aplicado ao Processo de Letramento a ser


implementado na Sala de Aula e Sala de Informática Educacional – SIE da referida
Escola, o projeto surgiu para contemplar as necessidades dos alunos percebidas por
professores de diferentes áreas do conhecimento na Escola, em relação ao
Letramento. É alarmante a dificuldade que os alunos do 6º ano apresentam e
mesmo conseguindo avançar para as séries seguintes do Ensino Fundamental e
Médio, ainda apresentam as mesmas dificuldades de interpretação, discernimento e
criatividade.

Este projeto foi elaborado em conjunto pelos professores Raphael da Silva


Oliveira1, Francinete de Figueiredo Celestino 2 e Orbelio Pinto de Souza Corrêa Neto 3,
15

e com o apoio da professora Nélia Lúcia Fonseca 4 e Márcia Maria Corrêa da


Fonseca5, lotados na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Profª Zulima
Vergolino Dias. É um projeto que visa à totalidade do aluno na Escola, onde será
desenvolvido alternadamente entre sala de aula e sala de informática, com a
integração dos professores e o espaço pedagógico disponível de forma dinâmica.

2 – MUNDIAR

O projeto surgiu como forma de acelerar o Ensino Médio e diminuir a


distorção idade e série, cujo objetivo é atender os alunos do 1º ano com idade de 17
(dezessete) à 20 (vinte) anos, com duração de 18 meses para a conclusão do
referido ensino.

2.4 ATIVIDADES DOCENTES E DISCENTES

O estágio se deu acompanhando a professora de Inglês Patricia Simões


observando as aulas do sexto, sétimo, oitavo e nono anos do Ensino Fundamental,
no período da manhã.

As turmas têm em média de 30 a 35 alunos nas salas.

Durante meu estágio a Professora Patricia Simões abordou os seguintes


assuntos:

6º ano Greetings and introductions e cardinal Numbers

7º ano Present Continuous e Days of the week

8º ano Adjectives; Degrees of adjectives (comparative and superlative form)

9º ano Modal verbs – can, may, must should.Relative pronouns

Metodologias utilizadas:

Trabalho de atividade em grupo e individual.

Exposição oral;
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Aula expositiva e dialogada;

Atividades de pesquisa;

Aula com música e vídeos.


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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Fui recebido na escola pela diretora, que me apresentou à professora e


coordenação, conversou comigo sobre os horários das aulas. Fui informada pela
vice diretora que as aulas do turno matutino começam as 7h30 e terminam 12h30 e
do vespertino começam às 13h30min e terminam às 18h30min, com a duração de
45 minutos cada aula e tendo um intervalo de 15 minutos entre o terceiro e quarto
horário. Lembrando que nesse intervalo é oferecida a merenda aos alunos e se
estende por mais alguns minutos.
O primeiro dia em que tive contato com a turma foi no início do mês de maio. Mas
a fase de observação teve início efetivo no dia 2 de maio. Nessa aula, fui
apresentado as turmas que estagiei.
Fiz o acompanhamento das turmas e através das observações verifiquei a
metodologia da professora, os assuntos estudados, o comportamento dos alunos e a
relação entre os professores e alunos.
Conclui o estágio supervisionado, satisfeito por ter conhecido pessoas boas, que
me orientaram em minha pratica pedagógica, ver teorias funcionando na prática,
outras que vão exigir bastante tempo para galgarem do plano do ideal para o plano
do real.
A pesquisa no estágio, como método de formação de futuros professores, se
traduz, de um lado, na mobilização de pesquisas que permitam a ampliação e
análise dos contextos onde os estágios se realizam; por outro, e em especial, se
traduz na possibilidade de os estagiários desenvolverem postura e habilidades de
pesquisador a partir das situações de estágio, elaborando projetos que lhes
permitam ao mesmo tempo compreender e problematizar as situações que
observam.
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

NÓVOA, António. Formação de professores e profissão docente. In: NÓVOA,


António (Ed.) Os Professores e a Sua Formação. Publicações Don Quixote, Lda,
1992.

PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. 2. ed.
São Paulo: Cortez, 2004.

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