Relatório de Estágio
Relatório de Estágio
Relatório de Estágio
RELATRIO DE ESTGIO
CUIT
2015
RELATRIO DE ESTGIO
CUIT
2015
SUMRIO
INTRODUO..............................................................................................................
1.
Objetivo geral...............................................................................................
1.1
Objetivos especficos...................................................................................
2.
Referencial terico.......................................................................................
3.
Diagnose da escola.......................................................................................
3.1
Estrutura fsica da escola..............................................................................
3.2
Aspecto organizacional da escola................................................................
3.3
Planejamento pedaggico da escola anlise do PPT.............................
4.
Diagnose das aulas.......................................................................................
5
Atividades de co-participao......................................................................
6.
Sugestes para futuras prticas pedaggicas ...............................................
7.
Avaliao do estgio e auto-avaliao.......................................................
8.
Consideraes finais.....................................................................................
9.
Cronograma de atividades............................................................................
BIBLIOGRAFIA............................................................................................................
APNDICES..................................................................................................................
ANEXOS........................................................................................................................
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INTRODUO
O estgio curricular constitui um momento de aquisio e aprimoramento de
conhecimentos e de habilidades essenciais ao exerccio profissional, que tem como funo
integrar teoria e prtica. Esta atividade se trata de uma experincia com dimenses essenciais
para que alunos da graduao tenham seus conhecimentos aprofundados acerca do que seja a
atividade pedaggica de ensino pois proporciona ao estudante a participao em situaes reais
de vida e de trabalho, e desta forma explora as competncias bsicas indispensveis para sua
formao profissional o estgio entendido como eixo articulador da produo do conhecimento
em todo o processo de desenvolvimento do currculo do curso. baseia-se no princpio
metodolgico de que o desenvolvimento de competncias profissionais implica pr em uso
conhecimentos adquiridos, quer na vida acadmica, quer na vida profissional e pessoal.
Como instrumento de integrao, o estgio curricular constitui-se numa atividade centrada
no homem como ser ativo e capaz de fazer a articulao entre a teoria e a prtica, entre o saber e
o fazer. tambm uma atividade de relacionamento humano comprometida com os aspectos
afetivos, sociais, econmicos e, sobretudo, poltico cultural, porque requer conscincia crtica da
realidade e suas articulaes.
O estgio possibilita ao aluno entrar em contato com problemas reais da sua comunidade,
momento em que, analisar as possibilidades de atuao em sua rea de trabalho. permite assim,
fazer uma leitura mais ampla e crtica de diferentes demandas sociais, com base em dados
resultantes da experincia direta. deve ser um espao de desenvolvimento de habilidades tcnicas,
como tambm, de formao de homens e mulheres pensantes e conscientes de seu papel social. o
estgio deve ainda, possibilitar o desenvolvimento de habilidades interpessoais imprescindveis
sua formao, j que no mundo atual so priorizadas as aes conjuntas e a integrao de
conhecimentos.
1. OBJETIVO GERAL
Observar como a insero na carreira docente pode contribuir para alunos da formao
inicial.
2. FUNDAMENTAO TERICA
Os estgios sejam eles de observao, participao ou regncia, so uma forma de
introduzir o licenciando na escola, seu futuro campo de trabalho. As atividades de estgio em
escolas de ensino mdio e fundamental so na verdade, anlises da realidade, que os alunos de
licenciatura, futuros professores, devero enfrentar em suas atividades profissionais, sobre as
quais devero atuar como agentes de mudana (krasilchik, 2008).
O estgio supervisionado um cumprimento da lei de diretrizes e bases da educao
nacional (lei federal n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996), que define que todo curso de
licenciatura deve oferec-lo para a formao de professores que podero atuar na rede de ensino
pblica ou privada em nosso pas.
O estgio supervisionado uma atividade obrigatria que deve ser
realizada pelo aluno de cursos de licenciatura que deve cumprir uma
carga horria pr-estabelecida em instituies pblicas e/ou privadas sob
a orientao e superviso de professor-orientador e/ou profissionais
credenciados pela instituio. O estgio supervisionado tem por
princpios a formao acadmica, pessoal e profissional do futuro
educador. Cabe a cada instituio de ensino superior estruturar essa
atividade obrigatria, sempre seguindo critrios gerais definidos pela
legislao especfica e demais normas relativas emitidas pelo ministrio
da educao (mec). Assim, o estgio deve ser estruturado de forma a dar
continuidade aos conhecimentos e habilidades adquiridas previamente nas
diversas disciplinas e atividades antemo ministradas pela instituio de
ensino superior a qual o aluno vinculado.
Os estgios de observao so aqueles em que os estagirios esto presentes sem
participar diretamente da aula, onde observam as dimenses da prtica educativa por um novo
ngulo. A extrema importncia dos estgios indiscutvel, bem como as dificuldades para
execut-los de forma que atinjam plenamente suas funes nos programas de formao de
professores. A construo de relaes de colaborao e de apoio mtuo, visando melhoria do
ensino em todos os graus, uma meta que deve ser pretendida por todos os que tomam parte no
planejamento e execuo dos estgios (krasilchik, 2008).
importante destacar, que o trabalho pedaggico do professor deve englobar de forma
integrada o contedo e o modo de transmisso do mesmo, sempre direcionando esses dois itens
do fazer pedaggico ao aluno, expressando a unidade entre os contedos tericos e instrumentais
relacionando-os ao mesmo tempo com currculo escolar.
o presente estgio possibilitou a vivncia da realidade escolar, permitindo o cumprimento
de atividades diversas, tais como: planejamentos, com distribuio de contedos de acordo com o
tempo de cada aula, a gesto do tempo e do espao de ensino, a relao professor-aluno, inclusive
as avaliaes, e a gesto escolar. Portanto, houve uma significativa vivncia a qual permitiu o
aluno graduando do curso de licenciatura adquirir ferramentas a serem utilizadas quando futuro
educador.
3. DIAGNOSE DA ESCOLA
3.1 Estrutura Fsica da Escola
A escola estadual de ensino mdio Orlando Venncio dos Santos possui uma rea territorial de
7.105m2. a escola est dividida em trs pavilhes. nesta edificao, esto distribudas no 1 bloco
que comporta 01 sala para a direo, 02 salas para a secretaria, 01 sala para professores, 01 sala
para coordenao pedaggica, 01 laboratrio digital para professores, 06 salas de aula ao todo, 01
sala para educao especial, 02 banheiros para os professores e funcionrios (femininos e
masculinos). o 2 bloco comporta: 01 laboratrio de informtica para os alunos, 01sala
multimdia, 08 salas de aula e01 bateria de 06 banheiros para alunos (feminino e
masculino),01bebedouro; no 3 bloco:01biblioteca com bom acervo de livros,01 laboratrio de
cincias, 01cantina coberta com rea ampla como praa de alimentao coberta para refeio
com ampla,01cozinha/despensa,01 bebedouro,02corredores e 01 ptio livre.
a escola e.e.e.f.m. Orlando Venncio dos santos, considerada o maior estabelecimento de
ensino pblico do municpio, integrando a 4 regio de ensino da paraba (fig.01).
figura01: fachada da escola Orlando Venncio dos santos.
pelos alunos, devido o espao est sendo utilizado como sala de aula, devido reforma das salas
da escola.
Na sala dos professores existem alguns armrios, com materiais para laboratrio, existem
materiais bsicos para aulas prticas. Existe um laboratrio de Cincias, para as disciplinas de
Biologia e Qumica, no laboratrio contm 02 microscpios, que so utilizados nas aulas prticas
de Biologia.
A biblioteca contm um bom acervo disponvel a todos, com obras literrias, livros
didticos expostos em prateleiras, no espao da biblioteca existem 02 armrios, para organizao
de materiais 04 mesas, contendo 06 cadeiras cada mesa.
A escola tambm conta com os seguintes recursos: armrios e estantes para os professores
e toda a parte administrativa da escola, DVD, TV, retroprojetor, birs, cadeiras, quadros negros,
quadros brancos, apagadores, giz para quadro negro, lpis para quadro branco, papel ofcio.
A escola tambm dispe de bebedouros e utilitrios para cozinha, tais como, duas (02)
geladeiras, dois (02) freezers, um (01) fogo industrial, dois (02) liquidificadores industriais, duas
(02) mesas de quatro cadeiras, uma (01) pia grande, um (01) armrio grande, um (01) filtro e uma
(01) dispensa para guardar materiais de limpeza, panelas de presso, talheres, pratos, copos,
travessas, xcaras, conchas, entre outros como materiais de limpeza e higiene, uma (01) dispensa
para guardar mantimentos.
3.3 Planejamento Pedaggico da Escola Anlise do PPT
O projeto poltico pedaggico da escola objetiva uma melhor organizao do aspecto pedaggico
da escola. Atua como um documento que guia o corpo docente e apoia o corpo discente nos
aspectos referentes aos direitos e deveres que os cabem. Planejado em meados de 2005 pela
equipe docente da escola o projeto poltico pedaggico da escola estadual de ensino mdio
Orlando Venncio dos Santos, condiciona e afirma a identidade da escola como espao
pedaggico necessrio a construo de conhecimento e cidadania.
4. DIAGNOSE DAS AULAS
Na escola estadual de ensino mdio Orlando Venncio dos santos, as aulas observadas
mostraram um padro semelhante no seu desenvolvimento, o professor diante dos recursos que a
escola possui, ministra suas aulas de maneira semelhante para todas as suas turmas. A partir da
apresentao dos contedos, a professora leva uma lista de exrcicos para que eles respondam
todas as questes no decorrer da semana.
Esta primeira no vale pontos algum, ento na segunda semana a professora leva outra
lista de exerccios e responde com os alunos, esta segunda lista geralmente vale 5 pontos e os
outros 5 os alunos conseguem com a prova, durante o estgio foi muito comum a professora
perder a pacincia e mostrar a resposta correta para o aluno para que o mesmo no perguntasse
mais. As atividades no apresentavam carcter demonstrativo, a professora resumia sua aula
apenas em resoluo de lista de exrcicios e no trazia nenhuma outra ferramenta pedaggica
para ajudar na aula. O uso de analogias eram frequentes e muitas das vezes confundia os alunos
acerca da definio qumica estudada por eles.
O laboratrio de qumica no foi explorado no perodo em que estive na escola, e o
mesmo no tinha participao de nenhum professor j que os mesmos trabalham raramente
durante a manh com os bolsistas do PIBID.
mais adequado para a populao estudantil, fato conhecido que o desenvolvimento profissional
dos professores est intimamente relacionado com sua formao inicial, as transformaes das
prticas docentes s se efetivaro se o professor ampliar sua conscincia sobre sua prpria
prtica, o que pressupe os conhecimentos tericos e crticos sobre a realidade. Sendo assim
preciso melhorar a pratica pedaggica dos professores, seus salrios, o ambiente de trabalho.
Este perodo foi muito importante , pois tive a oportunidade de presenciar a realidade dos alunos
mais perto e como o sistema educacional funciona, Considero est etapa de fundamental
relevncia para a posterior pratica em sala de aula, pois nesta etapa que temos o primeiro
contato com as turmas, professores, direo e funcionrios, dessa forma podemos pensar e
planejar a nossa formao, como futuros profissionais da rea compete a ns estagirios estar
atento, observar se o conhecimento terico aprendido, estar sendo realizada na pratica,
procurando realizar o estgio com dignidade, dentro da rea de atuao, demonstrar competncia,
simplicidade e firmeza diante dos fatos ocorridos na instituio de ensino.
8. CONSIDERAES FINAIS
De acordo com as observaes feitas na escola estadual de ensino mdio Orlando
Venncio dos santos apresenta uma estrutura bastante regular no que diz respeito as suas
instalaes, conta com um espao amplo e bem distribudo e por ser o nico colgio estadual
programa ensino mdio inovador (proEmI) a apresentar ensino mdio regular pblico na cidade,
tem uma boa assistncia.
Tambm conta com alunos provenientes da zona rural, embora grande parte resida na cidade.
Com o programa ensino mdio inovador (ProEmI) os alunos passam o dia no colgio com direito
a almoo e lanche facilitando para os alunos na zona rural. A maioria do alunado tambm parece
entediada com a forma expositiva no curso das aulas.
Segundo Navarro (2000) as diversas temticas envolvendo os estgios supervisionados,
contribuem para uma base slida para a formao dos profissionais da educao apesar das
dificuldades, considerando que nem sempre os professores e estagirios tem clareza sobre os
objetivos que orientam suas aes no contexto escolar e no meio social onde se inserem, sobre os
meios existentes para realiz-los, sobre os caminhos e procedimentos a seguir, ou seja, sobre os
saberes de referncia de sua ao pedaggica, faz sentido investir no processo de reflexo nas e
das aes pedaggicas realizadas nos contextos escolares (PIMENTA; LIMA, 2004).
Diante de todo o contexto que permeia a nossa atuao profissional, essa vivncia na
escola nos mostra a importncia da formao continua e do constante aprimoramento dos
conhecimentos da rea, das necessidades sociais, da investigao da prpria pratica e a busca de
temas atuais (professor pesquisador).
5. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
BIBLIOGRAFIA
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. ESTGIO DEDOCNCIA. SO
PAULO: CORTEZ, 2004.
FREIRE, Paulo. PEDAGOGIA DA AUTONOMIA.SABERES NECESSRIO A PRTICA
EDUCATIVA. So Paulo. Paz e terra, 1996.
KRASILCHIK, M. 2008. PRTICA DE ENSINO DE CINCIAS. 4 ED. EDUSP. SO
PAULO. 198 P.
APNDICE
ANEXOS