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MOENDA
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MOENDAS
JUNHO / 2005
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
Índice
1 Transporte de Cana 3
3 Alimentação 23
5 Preparo de Cana 44
6 Alimentação do 1º Terno 59
7 Moagem de Cana 64
8 Sistema Hidráulico 83
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2
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1 Transporte de Cana
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− Carroceria com basculamento lateral para cana picada e inteira (Fig. 1.8)
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Treminhão 40-50
Rodotrem 60-70
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2.1 Introdução
11
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2.2.1 Pátios
Pátios são áreas de chão batido ou de concreto a céu aberto, sobre as quais
as canas são empilhadas. O manuseio de cana é feito através de tratores
providos de garras (Fig. 2.1), tanto para empilhamento quanto para posterior
suprimento das mesas alimentadoras. A capacidade de estocagem do pátio
está limitada à altura da elevação da garra do trator, que em média é de 2,5 m.
O peso específico médio da cana no pátio é da ordem de 300 kg/m 3, portanto a
capacidade por área é de 750 kg/m 2. As principais características do pátio
são:
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2.2.2 Barracão
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2.3.1 Hilo
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O hilo pode ser fixo ou móvel. No móvel, a estrutura é presa a uma plataforma
que se move sobre trilhos e possui um contrapeso na traseira. Quanto ao
acionamento do sistema de cabos pode ser mecânico ou hidráulico. Para se
ter um melhor controle, alguns hilos possuem uma guia para o balanção, o
que torna o hilo mais fácil de operar.
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2.3.2 Balanção
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mão de obra, difícil de operar e não é nada prático. Por isso mesmo está em
desuso.
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2.3.6 Trator
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3 Alimentação
3.1 Introdução
23
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3.2.1 Equipamento
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Mesas convencionais:
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No caso das mesas 45°, a camada de cana sobre o seu leito é bem mais
uniforme, não dependendo tanto da maneira de descarga. Entretanto a
capacidade também é influenciada pela altura das garras das taliscas. Para
uma mesa com velocidade máxima de 18m/min., a capacidade máxima é da
ordem de:
3.3.1 Equipamento
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entre elas. A inclinação máxima da esteira metálica deve ser limitada a 18° e
da correia transportadora a 23°.
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b ⋅ h ⋅ d ⋅ V ⋅ 60
Q= (ton / h)
1000
Sendo:
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Para o bom desempenho de todo o conjunto de moagem, como foi dito antes,
a uniformidade e continuidade de alimentação da cana é um fator
imprescindível. Entretanto, para se conseguir o intento é necessário, além do
projeto adequado destes setores, uma operação correta dos equipamentos. A
seguir listamos alguns pontos importantes com respectivo comentário.
(A) - Layout
O operador das mesas alimentadoras deve possuir uma visão clara e perfeita
de todo o conjunto de mesas e esteiras, assim como a transferência de cana
de um equipamento a outro. Portanto, a localização da cabine do operador é
importante para atender a estes requisitos. Para sistemas mais modernos a
alimentação é totalmente automatizada, a cabine de operação encontra-se no
centro geográfico da usina e todo o processo (inclusive fabricação, caldeiras,
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5 Preparo de Cana
5.1 Objetivo
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5.3 Desfibrador
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A rotação dos desfibradores verticais pode ser de 1.000 ou 1.200 rpm, com
uma velocidade periférica de 90 a 95 m/s.
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Na Figura 5.7 temos uma instalação típica direcionada às esteiras 54", 66", 78"
e 84". Normalmente, usa-se um jogo de facas COP 8 seguido de desfibrador
COP 5. Para altas moagens, o COP 8 é precedido de mais uma faca fixa ou
um outro COP 8. As potências consumidas para estas configurações estão
tabeladas na mesma figura em função da TFH. A instalação, nos dois casos, é
feita sobre a esteira de cana.
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As lâminas gastas são recuperadas com solda, desde que estejam em bom
estado. Um cuidado especial deve ser tomado para recuperação das lâminas
que, ao serem recuperadas, devem ficar todas com o mesmo comprimento e
peso para evitar qualquer desbalanceamento do conjunto do rotor e também
para manter uniforme a abertura entre a placa e a extremidade do martelo. Na
recuperação dos martelos, um cuidado que se deve tomar é deixar a
extremidade da lâmina em canto vivo e nunca arredondada pois este formato é
um fator que influencia bastante no índice de preparo.
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6 Alimentação do 1º Terno
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A Figura 6.1 ilustra este sistema de alimentação. A moenda de três rolos, deve
ser necessariamente equipada com rolo de pressão. A alimentação consiste de
calha Donnelly, que é uma calha com certa altura, fechada totalmente, com
seção transversal retangular e com abertura divergente no sentido de
alimentação da moenda. Quando se enche a calha, pelo próprio peso formado
pela coluna de cana preparada, a densidade no fundo elevar-se-á. Esta
densidade é da ordem de 500 a 550 Kg/m 3, tornando a alimentação eficiente e
possibilitando elevada moagem e extração. Note que este aumento da
densidade é conseguido devido ao bom preparo de cana, daí a importância do
desfibrador. A calha, além de regularizar e uniformizar a moagem, ainda torna
a pressão dos rolos sobre o colchão de cana mais constante durante todo o
processo de moagem desde que seja mantida sempre cheia.
No entanto, para se alimentar esta calha, com pouca abertura em sua parte
superior, é necessário uma camada de cana fina. Isto se consegue, utilizando-
se um transportador de correia com velocidade elevada. A transferência de
cana da esteira metálica a este transportador é feita pelo espalhador, quando
se usa o preparo convencional, para se obter uma camada fina e homogênea.
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(A) - Sempre verificar a montagem correta da calha. A chapa traseira deve ter
uma inclinação de 4° e a dianteira de 6° em relação à linha vertical, isto para
assegurar a abertura divergente no sentido de alimentação da moenda. As
dimensões de montagem em relação ao transportador de correia estão
tabeladas na figura 6.3.
(B) - A face interna da calha deve estar lisa, sem saliências e isenta de pingos
de solda para evitar embuchamento.
(C) - Durante a operação, a calha deve estar sempre com cana a uma altura
de pelo menos 2/3 da altura total, para assegurar uma boa performance. A
melhor forma de se obter isto, é instalando o controle automático de
alimentação.
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7 Moagem da Cana
7.1 Introdução
Para que essas duas metas básicas possam ser atingidas é necessário um
rigoroso controle de operação nas moendas, atentando para os vários fatores
que influenciam no seu desempenho. Dentre esses fatores podemos destacar
os seguintes:
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Para efeito do controle de moagem, os três fatores acima devem ser avaliados
simultaneamente. Isto porque existe uma relação de dependência entre eles,
em torno do volume de cana que passa pelas aberturas da moenda. O primeiro
item, carga hidráulica, será visto com maiores detalhes no capítulo 8 - Sistema
Hidráulico - , portanto, vamos comentar sobre os outros dois; oscilação e
rotação.
7.4.1 Oscilação
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No caso desse valor ser elevado (acima de 3mm), deve-se procurar eliminar as
folgas.
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Por outro lado, a alteração da rotação de um terno que não seja o primeiro,
não influi na moagem, e portanto tem praticamente o mesmo efeito de alterar
na mesma proporção as aberturas da moenda, aliviando ou aumentando a
carga na mesma. Porém, esse procedimento de alterar a rotação para
melhorar o desempenho de um terno só é válido para moendas com
acionamento individual.
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CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
7.5 Frisos
7.5.1 Introdução
Nas camisas das moendas, são executados frisos, que têm por finalidade:
Na Figura 7.2, podemos verificar as dimensões básicas dos frisos mais usuais.
Os frisos com ângulos maiores (45°), por serem mais resistentes, são
normalmente utilizados em moendas onde a qualidade do preparo é ruim ou
que não apresentam eletroímã. Possuem uma área superficial menor que os
frisos de mesmo passo e menor ângulo (35°), comprometendo a "pega" das
moendas.
Nos rolos de pressão utiliza-se sempre frisos com mesmo passo e ângulo do
rolo de entrada.
72
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Além dessas recomendações para utilização dos frisos, deve-se ainda procurar
a maior padronização possível ou aproveitamento nos casos de refrisamentos.
Normalmente, utiliza-se dois tipos de friso numa mesma moenda; um para 1º e
2º ternos e outro para os demais, conforme foi comentado.
− 2" x 35o no rolo de entrada e 2" x 45 o nos rolos superior e de saída em todas
as moendas.
− 2" x 35o nos rolos de entrada, superior e saída em todas as moendas.
2" x 35o nos rolos de entrada, superior e saída da 1ª moenda ou da 1ª e 2ª
moenda e 1 1/2" x 35° nos rolos de entrada, superior e saída da 2ª ou da 3 a
à última moenda.
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descartada
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7.7.1 Introdução
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O pente convencional (Fig. 7.6) sofre a ação de uma mola que o pressiona
contra o rolo. Após o aperto do pente, devemos limitar o seu avanço pela ação
da mola, encostando a contraporca no braço do pente. Isto fará com que a
ação da mola fique restrita apenas à condição de "encabelamento" do rolo,
evitando com isso um esforço muito grande no seu sistema de fixação.
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CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
Isto ocorre, pois o pente não apresenta a mola citada no modelo convencional.
Por outro lado, o desgaste é muito menor, já que o ângulo de contato é
mantido e é possível a aplicação de solda dura na face de atrito com o bagaço.
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Com isso, a alimentação dos ternos intermediários se torna cada dia mais
importante. Certos fatores influenciam nessa alimentação, tais como:
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Quando temos altas taxas de embebição e/ou altas taxas de moagem, torna-se
muitas vezes necessária a utilização de esteiras de arraste entre moendas,
com calha Donnelly em todos os ternos (ver Figura 7.9).
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8 Sistema Hidráulico
8.1 Introdução
Cada mancal superior recebe a pressão hidráulica exercida por um pistão que
desliza dentro do cabeçote. Normalmente entre o pistão e o mancal existe uma
placa de apoio.
O volume de óleo deslocado pela oscilação do rolo superior deve ser absorvido
pelo sistema hidráulico, por meio de acumuladores. Desse modo, a variação da
pressão hidráulica aplicada ao rolo superior, causada pelo seu levantamento,
será muito pequena, não prejudicando o desempenho da moenda.
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Fp π ⋅ dp2
ph = Ap =
Ap 4
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5688 ⋅ Fp
ph = , onde:
π ⋅ dp 2
Fp ⋅ 100
Pm = ⋅ Padm , onde:
Dm ⋅ Lm
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É uma grandeza que tem por objetivo relacionar a carga total aplicada à
camada de bagaço ao diâmetro e ao comprimento da camisa.
2 ⋅ Fp
phe =
0,1⋅ Dc ⋅ Lc
200 ⋅ Fp
phe = , onde:
Dc ⋅ Lc
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Tabela 8.1 - Pressões atuantes em moendas convencionais
Mancal Mancal Mancal Mancal Mancal Mancal Mancal Mancal Mancal Mancal Farrel
12” 13” 14” 15” 425mm 445mm 18” 19” 18” 19”
Dm (mm) 304,8 330,2 355,6 381 425 445 457,2 482,6 457,2 482,6 483,3
Dimensões Lm (mm) 351 351 427 427 550 550 605 605 605 605 629
Básicas dp (mm) 203,2 203,2 254 254 279,4 279,4 304,8 304,8 360 360 406,4
Drolo (mm) 660 660 760 760 860 860 940 940 940 940 1.060
Lrolo (mm) 1.219,2 1.219,2 1.371,6 1.371,6 1.676,4 1.676,4 1.981,2 1.981,2 1.981,2 1.981,2 2.133,6
. 2
Resultados Pmmáx (kgf/cm ) 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
. 2
para phmáx. phmáx (lbf/in ) 4.691 5.082 4.261 4.565 5.421 5.676 5.390 5.690 3.864 4.079 3.332
2 2
= 100kg/cm phe (t/dm ) 26,6 28,8 29,1 31,2 32,4 34,0 29,7 31,4 29,7 31,4 26,9
2
Resultados phe (t/dm ) 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22
2
para phe Pm (kgf/cm ) 82,7 76,3 75,5 70,5 67,8 64,8 74,0 70,2 74,0 70,2 81,9
2 2
= 22t/dm ph (lbf/in ) 3.882 3.882 3.218 3.218 3.678 3.678 3.993 3.993 2.862 2.862 2.727
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Uma vez calibrado todo o sistema nas pressões desejadas, teremos uma
condição de equilíbrio em cada garrafa, pois acima da pressão de enchimento
da bexiga o óleo força a contração da mesma, abrindo a válvula de entrada de
óleo e permitindo a entrada do mesmo na garrafa. Nesta situação, teremos a
bexiga ocupando um volume Vmin (volume que corresponde à situação do rolo
superior em repouso) e o óleo um volume (Vo - Vmin), ambos à pressão de
equilíbrio Pmin. (ver Fig. 8.6-II).
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CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
Como já vimos,
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Po tabela
8.2
→ vo (8.3)
Pmax
= 1,1 (8.4)
Pmin
95
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
Pmin tabela
8.2
→ vmin (8.6)
Pmax tabela
8.2
→ vmax (8.7)
C ⋅ Ap
∆V = (8.8)
10 6
π ⋅ dp 2
Ap = (8.9)
4
onde:
Vmin Vmax
= , onde: Vmáx = Vmin - ∆V
vmin vmax
vmin
Vmin = ⋅ ∆V (8.10)
( vmin - vmax)
Podemos então calcular o volume útil de nitrogênio nas garrafas (Vo) a partir
da relação abaixo:
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Vo Vmin vo
= ⇒ Vo = ⋅ Vmin (8.11)
vo vmin vmin
− Dados conhecidos:
Cálculos:
Pmed tabela
8.2
→ vmed (8.12)
Po tabela
8.2
→ vo (8.13)
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CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
Vmed Vo vmed
= ⇒ Vmed = ⋅ Vo (8.14)
vmed vo vo
Vmin Vo Vmin
= ⇒ vmin = ⋅ vo (8.17)
vmin vo Vo
Vmax Vo Vmax
= ⇒ vmax = ⋅ vo (8.18)
vmax vo Vo
vmin tabela
8.2
→ Pmin (8.19)
vmax tabela
8.2
→ Pmax (8.20)
Pmax - Pmin
∆P(%) = ⋅ 100 (8.21)
Pmin
98
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p. v p v p v p v
(lbf/in2) 3
(m /kg) (lbf/in2) 3
(m /kg) (lbf/in2) 3
(m /kg) (lbf/in2) 3
(m /kg)
1700 0,2098 2450 0,1498 3200 0,1188 3950 0,1001
1750 0,2041 2500 0,1471 3250 0,1172 4000 0,0991
1800 0,1988 2550 0,1445 3300 0,1158 4050 0,0982
1850 0,1938 2600 0,1421 3350 0,1143 4100 0,0972
1900 0,1890 2650 0,1397 3400 0,1129 4150 0,0963
1950 0,1845 2700 0,1374 3450 0,1116 4200 0,0954
2000 0,1802 2750 0,1352 3500 0,1103 4250 0,0946
2050 0,1761 2800 0,1331 3550 0,1090 4300 0,0938
2100 0,1723 2850 0,1311 2600 0,1078 4350 0,0929
2150 0,1686 2900 0,1291 3650 0,1066 4400 0,0921
2200 0,1651 2950 0,1273 3700 0,1054 4450 0,0914
2250 0,1610 3000 0,1254 3750 0,1043 4500 0,0906
2300 0,1586 3050 0,1237 3800 0,1032
2350 0,1555 3100 0,1220 3850 0,1021
2400 0,1526 3150 0,1204 3900 0,1011
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CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
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Tabela 8.3 - Comportamento do Acumulador Hidráulico em Moendas Convencionais
26” x 48” 30” x 54” 34” x 66” 37” x 78” - Dedini 42” x 84” 42”x84” Farrel
Moendas Dedini Dedini Dedini ∅ Pistão 12” ∅ Pistão 14” Farrel (2 garrafas)
2
Pmed (lbf/in ) 4.000 3.300 3.800 4.100 3.000 2.900 2.900
Conhecidos C (mm) 23 25 25 30 30 40 40
101
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
Conforme foi visto nos itens anteriores, existem limitações para aplicação da
carga hidráulica de caráter dimensional.
102
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
baixas que nos demais, devido a esse fenômeno. No último terno, pode-se
aumentar um pouco a pressão para valores de pressão hidráulica específica
entre 23 e 25 t/dm2.
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CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
9 Componentes da Moenda
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CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
10.1 Introdução
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− Vazão;
− Temperatura;
− Método de aplicação.
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Vantagens:
Desvantagens:
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CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
A água pode ser aplicada por meio de bicas de embebição (Fig. 10.7), ou com
mais eficiência, pressurizada através de um tubo posicionado abaixo da
camada de bagaço, na saída do pente do rolo de saída (Fig. 10.8). A água
aplicada por meio de bicas apresenta o inconveniente de embeber o bagaço
da parte superior da camada, deixando a parte inferior menos embebida. Isto
ocorre devido ao grande poder de absorção de caldo pelo bagaço, ao sair da
compressão em um terno de moenda. Portanto, as partes primeiramente
atingidas pela embebição irão absorvê-la, deixando as outras (camadas
inferiores) carentes.
115
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
116
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
O caldo de embebição é normalmente aplicado por bicas (Fig. 10.7), que têm a
função de distribuir o mesmo de uma maneira uniforme por toda a largura da
esteira.
− Fibra da cana;
− Capacidade de fabricação;
− Alimentação das moendas;
− Pressão hidráulica;
− Limite máximo economicamente viável;
− Limite de absorção do bagaço.
117
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
Outra prática comum nas usinas é controlar a embebição a partir de uma faixa
de concentração de Brix ideal na decantação. Esta interferência entre o
processo de fabricação e a moagem deve ser evitada. Isto porque o Brix do
caldo misto depende fundamentalmente do Brix da cana entrando na moenda.
Portanto, para canas com Brix muito elevado, a quantidade de água necessária
na embebição para obter um caldo misto com determinada concentração pode
ser muito superior à limitação máxima de alimentação na moenda. Isto nos
leva à conclusão de que deve-se diluir o caldo misto na própria fabricação, e
não aumentar a embebição.
118
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
Este é um sistema muito versátil, pois permite desde a mistura de álcool total
dos caldos (caldo misto) até a separação total (caldo para açúcar e caldo para
álcool), passando por situações intermediárias de dosagem.
Desta maneira, o caldo para açúcar é fornecido com Brix mais alto,
economizando energia na evaporação.
Também no início da safra, quando a cana tem Brix muito baixo, conseguimos
operar com taxas de embebição muito altas sem a preocupação de diluição
excessiva do caldo para açúcar.
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CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
- “cush-cush” de caldo
- peneiras estáticas DSM
- peneiras vibratórias
- peneiras rotativas
C
%AA = , onde:
A +C
120
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A C
Perfil trapezoidal
Vareta suporte
121
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
0,65
%AA = ⇒ %AA = 0,22
2,26 + 0,65
450
Nº telas = ⇒ Nº telas ≅ 20
80 × 0,286
122
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Vazão Elemento Esp. Abertura % área Área Vazão Rotação Potência Peso
3
m /h Filtrante diâm x arame aberta peneira espec. rotor
2 3 2
comp. mm mm mm m m /h/m rpm CV kg
300 φ 1.600 x 2.500 1,5 0,5 25% 17,59 17,5 7 12,5 1216
123
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
124
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
11 Regulagem de Moendas
11.1 Introdução
Para se ter uma idéia, tomemos um exemplo de uma moenda com 6 ternos
37"x78" com:
125
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
Se obtivermos uma melhora na pol do bagaço em 0,2 pontos (De 2,2 para 2,0),
que a princípio parece ser pequena, como mostrado abaixo, do 1° para o 2°
caso.
1 dia safra
126
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
127
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
9,5 ⋅ M ⋅ Fc
S' =
V ⋅ L ⋅ Fb
onde:
128
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
π ⋅ (DTP + DSP ) ⋅ n
V= DTP e DSP em mm.
2000
Fator Nº Ternos
ternos 1° 2° 3° 4° 5° 6°
6 30 34 38 42 46 50
Fb 5 30 35 40 45 50
4 30 37 44 50
6 1.8 1.8 1.8 1.8 2 2.2
Fe 5 1.8 1.8 1.8 2 2.2
4 1.8 1.8 2 2.2
Fp 5 5 5 5 5 5
129
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
DT − HT DS − HS D + HSP
C1= + + S' = SP + S'
2 2 2
DT − HT DE − HE D + HEP
C2 = + + E' = EP + E'
2 2 2
DT − HT DP − HP D + HPP
C3 = + + P' = PP + P'
2 2 2
DE + DP
C4 = + 15 - HP para HE ≥ HP
2
DE + DP
C4 = + 15 - HE para HE < HP
2
130
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
Se a bagaceira for posicionada muito baixa, o bagaço ao passar sobre ela não
é comprimido suficientemente para impedir que o rolo superior deslize sobre a
camada de bagaço resultando em embuchamento nessa região.
131
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
(A) - Marca-se um ponto qualquer (OT) que será o centro do rolo superior em
repouso.
(B) - Traça-se uma linha vertical (V1) e uma horizontal (H1) passando pelo
ponto OT.
(D) - Se o castelo for inclinado a 15°, traçar uma linha com esta inclinação
passando pelo ponto O T. Se o castelo for reto, esta linha será vertical.
132
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
133
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
Para a montagem dos ternos é feita uma Tabela de Regulagem (Tabela 11.3).
Esta tabela é utilizada pelos mecânicos das moendas para posicionar os rolos
e as bagaceiras nos castelos no início de cada safra. O preparo de moenda
correspondente ao exemplo indicado nesta tabela é para as seguintes
condições:
134
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
135
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
136
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
Materiais necessários:
Cintel Esquadro
Compasso de centro Aparelho de nível ou mangueira
Prumo de centro Tabela de regulagem
Trena Ferramentas (chaves, lixadeiras etc)
Escala metálica Paquímetro
137
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
(B) - Coloca-se o cintel com sua roldana apoiada sobre o semi casquilho
inferior (telha) do eixo superior (Fig.12.2). A qualidade do cintel é muito
importante para se obter uma boa montagem. O tubo do cintel deve possuir um
comprimento aproximado dos eixos, atravessando os dois castelos. Seu
diâmetro deve ser igual ou superior a 2" para se ter uma boa resistência à
flexão. O tubo, as roldanas e o medidor do cintel devem ser usinados com a
menor folga possível para se obter uma boa precisão de medidas.
138
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
139
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
Feito isto, mede-se a diferença de nível entre o cintel e os rolos inferiores (ver
Fig.12.4). Obtendo-se as medidas He e Hs, respectivamente dos rolos de
140
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
141
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
He 708 709
Hs 710 712
Obs.: As medidas (He - Hre) e (Hs - Hrs) não reproduzem fielmente os calços
reais, uma vez que He e Hs são medidos na extremidade do eixo e não
na linha de centro dos mancais. Entretanto, como o desnível dos eixos é
pequeno, a diferença é desprezível. Se o desnível dos eixos inferiores
for muito grande, deve-se nivelá-los antes.
142
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
(F) - Acerta-se o carrinho por meio dos parafusos (1) e (2) (Fig.12.5),
movimentando-o no sentido longitudinal de modo que a linha de centro da
bagaceira esteja avançada de medida AV constante na tabela de regulagem
em relação à linha de centro do rolo superior. Para evitar este procedimento
em toda a safra costuma-se marcar em forma de uma linha vertical, o carrinho
e o banquinho nesta posição. Com este procedimento, torna-se mais prático
acertar o carrinho, pois quando as duas linhas coincidirem, ele estará na sua
posição correta (ver fig. 12.5).
143
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
144
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
145
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
146
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
o rolo de entrada não é perfeito, a tendência é que a medida AB1 real fique um
pouco menor que a da tabela e exatamente o oposto acontece com a medida
AB3. (Fig.12.8). É normal que a medida AB1 fique até 3 mm menor que o da
tabela. Esta diferença não é preocupante, uma vez que no ajuste da moenda
em movimento, o acasalamento se completará e as medidas AB1 e AB3
tenderão a se aproximar da tabela.
147
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
13.1 Introdução
Nesses casos, deve-se avaliar o peso das cargas estocadas diariamente, num
horário estabelecido e descontar da carga fornecida pelas balanças no
período. Para termos uma medição mais precisa, pode-se avaliar a moagem
num curto intervalo de tempo (1 a 2 horas), anotando-se o peso das cargas
descarregadas no conjunto em questão e marcando-se o tempo de moagem.
148
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
149
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
Como esse terno não sofre a influência da embebição, seu desempenho está
relacionado apenas à eficiência do sistema de preparo e à sua regulagem.
Portanto se o controle no sistema de preparo estiver sendo efetuado
corretamente, qualquer alteração na extração desse terno poderá ser corrigida
atentando-se para os seguintes fatores:
− Alimentação de cana;
− Pressão hidráulica aplicada;
− Controle das aberturas da moenda;
− Condições superficiais dos rolos;
− Rotação e oscilação.
− Bagaço % cana;
− Extração de caldo;
− Extração de Brix;
− Extração de pol.
Ou, analiticamente:
Faremos aqui a consideração de que toda a fibra presente na cana deve sair
no bagaço, admitindo que o caldo extraído não contém fibra.
151
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
Fc Fb
Qc ⋅ = Qb ⋅ , onde:
100 100
Qc = peso de cana
Qb = peso de bagaço
Fc
Qb = ⋅ Qc
Fb
Fc
Qb = ⋅ 100 (Eq. 13.1)
Fb
152
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
Bc Bb
⋅ Qc - ⋅ Qb
EB = 100 100 ⋅ 100
Bc
⋅ Qc
100
Fc
Bc ⋅ Qc - Bb ⋅ ⋅ Qc
EB = Fb ⋅ 100
Bc ⋅ Qc
Bc Bb
-
EB = Fc Fb ⋅ 100 (Eq. 13.2)
Bc
Fc
Analogamente, para extração de pol (Es) e extração de caldo (Ej), temos:
Sc Sb
-
E S = Fc Fb ⋅ 100 (Eq. 13.3)
Sc
Fc
Bc + Uc Bb + Ub
-
E J = Fc Fb ⋅ 100 (Eq. 13.4)
Bc + Uc
Fc
153
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
Para isso, deve ser feita a amostragem do bagaço saindo de cada terno antes
de receber a embebição do terno seguinte.
154
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
100%
90%
80%
51 49,5
55 53
70% 57,5
60%
Umidade
50% Brix
3,5
4,5 Fibra
6
40% 8,5
11
30%
44,5 47
20% 41
36,5
31,5
10%
0%
1° Terno 2° Terno 3° Terno 4° Terno 5° Terno
155
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
A curva é traçada a partir dos valores da relação (r) entre o Brix do caldo do
rolo de saída de cada terno e o Brix do caldo do rolo de saída do 1º terno. No
caso, deve-se preferencialmente utilizar o caldo prensado do bagaço de cada
terno, ao invés do caldo do rolo de saída, aproveitando dessa forma a
amostragem do bagaço.
Como exemplo, podemos traçar uma curva para os caldos extraídos de uma
moenda de 5 ternos (Fig. 13.3)
156
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
1º Terno 2º Terno 3º Terno 4º Terno 5º Terno
Sempre que for notada alguma anomalia em determinado ponto da curva, por
repetidas vezes, deve-se partir para uma análise mais criteriosa à partir da
composição do bagaço de cada terno.
A taxa de embebição altera a curva de Brix, que mantém sua forma, porém é
deslocada para cima com taxas menores ou para baixo, com taxas maiores.
157
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
Fc
Qb = ⋅ 100
Fb
158
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
13.8 Extração
Sc Sbn
-
En = Fc Fbn ⋅ 100 , onde:
Sc
Fc
159
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
36,3
Ej4 = × 100 ⇒ Ej4 = 70,35%
51,6
160
CURSO DE OPERAÇÃO DE MOENDAS
13.9 Amostragem
161