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106 Personagens Afirmam. Jesus Cristo Não Existiu

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JESUS EXISTIU - I

Hoje apresentamos pra vocês uma longa lista de pessoas


ou historiadores que afirmam que o homem Jesus não
existiu.
Essa longa lista é de autoria de Alfredo Bernacchi
extraída do livro “Sinto Muito, mas Jesus Cristo Não
Existiu”.

106 escritores históricos concluem: JESUS CRISTO


NÃO EXISTIU...

Por mais de 1000 anos, uma minoria de corajosos


pesquisadores, escritores, teólogos, ex-padres, têm ousado
questionar, ou até pela simples omissão desse fato que
deveria ser histórico, a vida de Jesus. Apesar dos riscos de
ataque físico, ruína profissional e ostracismo, eles
duvidaram seriamente da veracidade da saga dos
evangelhos, descascaram as camadas de fraude e engano
forjadas pela Igreja Católica, e mesmo desafiaram a própria
existência do homem-deus e seus castigos divinos a que
estariam sujeitos se estivessem errados. Alguns chegaram a
admitir a existência de um homem, que desse sustentação à
essa história, como eu no início assim pensava, outros, nem
isso. Jesus, filho de deus, ressuscitando? Nenhum!
Da mesma forma, Paulo foi desmentido como tendo
escrito alguma carta.
Essa é uma pequena coleção desses personagens, quem
foram e o que escreveram.

----------------- XXX -----------------


# Hermann Samuel Reimarus – 1694 - Escritor, filósofo
alemão e um dos promotores da corrente nacionalista que
negava os milagres, mas ainda admitia a possibilidade da
existência desse personagem, defendia que Jesus nada tinha
de divino, era apenas um dos profetas. Quanto a
ressurreição, dizia que os apóstolos a inventaram após
esconderem o corpo de Jesus. Receando a perseguição da
Igreja, o pensador não publicou a sua obra “Intenção de
Jesus e Seu Ensinamento”, que só foi editada depois dele
morto. Pensador iluminista e professor de línguas orientais
do Ginásio de Hamburgo, sua extensa obra -- publicada após
sua morte -- rejeita a “religião revelada” e defende um
deísmo naturalista. Reimarus acusou os escritores dos
evangelhos de fraude proposital e inumeráveis contradições.

# Voltaire (François-Marie Aroue) – 1694 em Paris – A


mais influente figura do Iluminismo, foi educado num
colégio jesuíta e ainda assim concluiu “O cristianismo é a
religião mais ridícula, absurda e sangrenta que jamais
infectou o mundo... O verdadeiro Deus não pode ter sido
dado à luz por uma garota, nem sido morto num cadafalso e
nem ser comido numa porção de hóstia.” Preso, exilado,
seus livros banidos e queimados, a grande popularidade de
Voltaire na França assegurou-lhe um descanso final no
Panteão, em Paris. Extremistas religiosos roubaram seus
restos mortais e os atiraram numa pilha de lixo.
Junto a outros grandes filósofos franceses, combatia
violentamente a Igreja Católica e publicavam: “Esmagar a
infâmia”. Assinalou as coincidências até na terminologia
entre o Evangelho segundo João e os escritos de Filon de
Alexandria. Um polemista satírico, frequentemente usou
suas obras para criticar a Igreja Católica e as instituições
francesas do seu tempo. Ficou conhecido por dirigir duas
críticas aos reis absolutistas e aos privilégios do clero e da
nobreza.

# Thomas Paine – 1737 - A Idade da Razão 1795.


Panfleteiro que fez o primeiro apelo à independência dos
Estados Unidos (Bom Senso, 1776; Direitos do
Homem,1791) Paine derramou sátiras virulentas nas
contradições e atrocidades da Bíblia. Como muitos
revolucionários americanos, Paine era deísta: "Eu não creio
na fé professada pela igreja judaica, pela igreja romana, pela
igreja grega, pela igreja turca, pela igreja protestante ou por
qualquer outra de que tenha notícia... Cada uma destas
igrejas acusa a outra de descrença; e de minha parte eu
descreio de todas.”

# Georg Wilhelm Friedrich Hegel – 1770 – Filósofo


alemão, escritor da escola de Tubingem, junto com Baur
descobriram tendências opostas em síntese no Novo
Testamento concluindo que, como conhecemos, não foi
escrito antes do século II.

# Godfrey Higgins (1771-1834). 1836, "Anacalipse" –


Uma Tentativa de Remover o Véu da Ísis Saíta ou um
Inquérito da Origem das Línguas, Nações e Religiões.
Pioneiro inglês da arqueologia e maçom.

# Count Constantine Volney, 1787, As Ruínas; ou,


Meditação sobre as revoluções dos impérios (Ruína dos
Impérios). Pesquisador napoleônico, viu com seus próprios
olhos evidências de precursores egípcios do cristianismo.

# Ferdinand Christian Baur – 1792 - Professor de


teologia na Universidade de Tubingen – Alemanha - Iniciou
a aplicação de novos métodos de investigação histórica ao
estudo dos Evangelhos e revelou a completa inconsistência
dos dogmas tradicionais da Igreja.

# Edward Evanson, 1792, A Dissonância dos Quatro


Evangelistas Geralmente Recebidos e a Evidência de suas
Respectivas Autenticidades. Racionalista inglês que
contestou a autoria apostólica do Quarto Evangelho e
denunciou como espúrias várias epístolas Paulinas.

# Charles François Dupuis, 1794, Origem de todos os


Cultos ou a Religião Universal. Interpretação astrológico-
mítica do Cristianismo (e de toda religião). “Um grande erro
é mais facilmente propagado que uma grande verdade,
porque é mais fácil crer que raciocinar e porque as pessoas
preferem o maravilhoso do romance à simplicidade da
História.” Dupuis destruiu a maior parte de seu próprio
trabalho por causa das violentas reações que causou.

# David Friedrich Strauss – 1808 - Teólogo, escritor


alemão, discípulo de Hegel. Em Setembro de 1825 iniciou
os seus estudos de teologia no seminário protestante
de Tübingen, sendo depois professor no seminário de
Maulbroon. 1860 Escreveu "A Vida de Jesus Examinada
Criticamente". e afirmou que os apóstolos foram buscar
quase tudo o que dizem em religiões anteriores ao
cristianismo. Foi criticado brutalmente e por vezes difamado
pelos teólogos católicos e protestantes da Alemanha, embora
pouco a pouco tivesse imposto suas opiniões. Para Strauss, o
sucesso do cristianismo explicava-se por um "mito de
Jesus", que teria sido forjado pela mentalidade judaica dos
tempos apostólicos, e que não poderia ser sustentada pela
ciência moderna. . Era um Vigário luterano que se tornou
estudioso, expôs magistralmente os milagres evangélicos
como mito e, no processo, reduziu Jesus a um homem
comum, e isso lhe custou sua carreira.
 # Friedrich Engels – 1820 - Escritor - Obras sobre o
cristianismo primitivo. Três foram importantes. “Bruno
Bauer e o Cristianismo primitivo”- 1882 – “O Livro da
Revelação” – 1883 e “Para a história do Cristianismo
Primitivo” – 1894. Admite que os quatro Evangelhos são
arranjos ulteriores de escritos perdidos. Elimina a narração
histórica, considera inadmissível os milagres e contradições.
E endossa os resultados de investigações da Universidade de
Tubingen.

# Robert Taylor - 1828 - Sintagma de Provas da Religião


Cristã; 1829 - Diegesis. Taylor foi aprisionado por afirmar
as origens míticas do cristianismo. “Os primeiros cristãos
entendiam as palavras como nada mais que a personificação
do princípio da razão, da bondade, ou daquele princípio, seja
qual for, que pode ser mais benéfico à humanidade durante o
curso de uma vida.”

# Bruno Bauer, 1841 – Padre - Professor de Teologia da


Universidade de Bona – Em 1840 e 1842 publicou dois
livros críticos ao Evangelho de João e à história Evangélica.
1841, Crítica da História Evangélica dos Sinóticos. 1877,
Cristo e os Césares, segundo o que para ele, o cristianismo
era a síntese primitiva do estoicismo. A Formação da
Cristandade entre os Romanos Helenizados. O iconoclasta
original. Bauer contestou a autenticidade de todas epístolas
paulinas (nas quais viu a influência de pensadores estóicos,
como Sêneca) e identificou o papel de Fílon no cristianismo
emergente. Bauer rejeitou a historicidade do próprio Jesus.
"Tudo que se sabe sobre Jesus pertence ao reino da fábula.”
Como resultado, em 1842, Bauer foi ridicularizado e
removido de sua cátedra de Novo Testamento em Tübingen.
Demonstrou que os Evangelhos não são dignos de
confiança como fontes documentais sobre a vida de Jesus.
Tal conclusão levou-o à negação da realidade histórica de
Jesus, o que provocou autêntica sublevação nos meios
clericais. Teve que deixar o seu cargo na faculdade sofreu
todo tipo de perseguições e teve seus escritos boicotados.

# Ralph Waldo Emerson, 1841, Ensaios. Inicialmente


cristão trinitário e posteriormente ministro unitário,
defendeu que Jesus era um “verdadeiro profeta”, mas que o
cristianismo institucionalizado era um “despotismo
oriental”: “Nossas escolas dominicais, igrejas e ordens
monásticas são jugos sobre nossos pescoços."

# Mitchell Logan, 1842, escreveu A Mitologia Cristã


Revelada. “A opinião predominante, embora infundada e
absurda, é sempre a rainha das nações.”

# Ferdinand Christian Baur, 1845, escreveu “Paulo, o


Apóstolo de Jesus Cristo”. Estudioso alemão, iniciou a
aplicação de novos métodos de investigação histórica ao
estudo dos Evangelhos e revelou a completa inconsistência
dos dogmas tradicionais da Igreja. Identificou como
“inautênticas” não apenas as epístolas pastorais, mas
também Colossenses, Efésios, Filêmon e Filipenses
(deixando apenas as quatro principais epístolas paulinas
consideradas genuínas). Baur foi o fundador da assim
chamada “Escola de Tübingen” na Alemanha.

# Hegel, 1845 – Filósofo escritor da escola de Tubingem,


junto com Baur descobriram tendências opostas em síntese
no Novo Testamento concluindo que, como conhecemos,
não foi escrito antes do século II.

# Ernest Renan, 1863, escreveu Vida de Jesus. Educado


como padre católico, escreveu uma biografia romanceada do
homem-deus, sob a influência dos críticos alemães. Custou-
lhe seu emprego.

# Thomas Wittaker – Século XIX - Historiador inglês da


Escola Mitológica, considerava que o culto Evangélico de
Jesus deriva diretamente do culto Judaico pré-monoteísta
de Josué.

# W. Smith – cientista americano – Por volta de 1870


procurou demonstrar que o nome que diziam ser Jesus era
um epíteto (antiga inscrição em túmulos) aplicado ao deus
hebraico Iahvé e se denominavam nazarenos. Para ele o mito
Jesus é pura alegoria.

# Robert Ingersoll, 1872, escreveu Os Deuses.


Extraordinário orador de Illinois, seus discursos atacavam a
religião cristã. “Sempre me pareceu que um ser vindo de
outro mundo, com uma mensagem de infinita importância
para a humanidade, deveria pelo menos ter escrito tal
mensagem de seu próprio punho. Não é admirável que
nenhuma palavra foi jamais escrita por Cristo?”

# Kersey Graves, 1875, escreveu Os Dezesseis


Salvadores Crucificados da Humanidade. Quacre da
Pensilvânia que viu um fundo pagão através das invenções
cristãs, embora raramente citasse fontes para suas
conclusões avançadas.
# Allard Pierson, 1879, escreveu O Sermão da Montanha
e outros Fragmentos Sinóticos. Historiador de arte, literatura
e teologia que identificou o Sermão da Montanha como uma
coleção de aforismos da literatura sapiençal judaica. Esta
publicação foi o começo da Crítica Radical Holandesa. Não
apenas a autenticidade das epístolas paulinas, mas a própria
existência histórica de Jesus foi trazida à baila.

# Bronson C. Keeler, 1881, escreveu Pequena História da


Bíblia. Uma exposição clássica das fraudes cristãs. A Bíblia
inteira está saturado com temas mitológicos comuns, desde a
criação e mito dilúvio ao nascimento virgem e ressuscitou
mitologia do herói. Do inglês:
*As histórias dos patriarcas do Antigo Testamento são
conhecidos como "templo lendas" para melhorar a história
do povo hebreu e são principalmente de ficção.
*Os evangelhos não foram escritos por alguém que
conhecia Jesus pessoalmente.
* O 'Cristo' mitos e as fórmulas são cópias directas de
mitos Zoroastrian adotado pela seita Jesus.
*Esses fatos, com os outros, são conhecidos há anos, e
ensinado por estudiosos respeitados internacionalmente das
principais universidades em todo o mundo.

# Friedrich Engels – Escritor - 1882, “Bruno Bauer e o


Cristianismo primitivo”- 1883, “O Livro da Revelação” e
1894, “Para a história do Cristianismo Primitivo”Obras
sobre o cristianismo primitivo. Essas três foram importantes.
. Admite que os quatro Evangelhos são arranjos ulteriores de
escritos perdidos. Elimina a narração histórica, considera
inadmissível os milagres e contradições. E endossa a os
resultados de investigações da Universidade de Tubingen.
# Abraham Dirk Loman, 1882, escreveu "Quaestiones
Paulinae," in Theologisch Tijdschrift. Professor de teologia
em Amsterdã que declarou que todas as epístolas paulinas
datam do segundo século. Loman explicou que o
cristianismo era a fusão do pensamento judaico ao
helenístico-romano. Ao perder a visão, Loman acabou
enxergando através das trevas da história da igreja.

# Thomas William Doane, 1882, escreveu Os Mitos


Bíblicos e seus Paralelos em Outras Religiões.
Desatualizado, mas uma revelação clássica dos antecessores
pagãos dos mitos e milagres bíblicos.

# Samuel Adrianus Naber, 1886, escreveu Verisimilia.


Laceram conditionem Novi Testamenti exemplis illustrarunt
et ab origine repetierunt. Classicista que viu mitos gregos
escondidos dentro das escrituras cristãs.

# Gerald Massey, 1886, escreveu O Jesus Histórico e o


Cristo Mítico. 1907, Antigo Egito-A Luz do Mundo. Outro
clássico da pena de um inimigo precoce do clero. Esse
egiptologista britânico escreveu seis volumes sobre a
religião do antigo Egito.

# Prosper Alfaric (1886-1955) Ex padre. - Professor de


História da Religião na Universidade de Estrasburgo.
Professor francês de teologia, abalado pela posição de Pio X.
Estudou no Instituto católico. Sagrado padre, renunciou à
sua fé e deixou a Igreja em 1909 para trabalhar em prol do
racionalismo depois que Alfred Loisy foi excomungado. Em
1932 foi excomungado também por defender as teses da
Escola Mitológica da França, da qual acabou representante.
Considerava que a vida de Jesus apresentava muitas
semelhanças com os mitos de Osiris, de Mithra e de Átis.
Estudando as descobertas de Qumran concluiu que era o elo
que faltava na história do cristianismo primitivo, que nasceu
no seio da seita dos essênios.

# Edwin Johnson, 1887, escreveu Antiqua mater. Um


Estudo das Origens Cristãs. Teólogo radical inglês,
identificou os primeiros cristãos como os primeiros cristãos
como os “crestianos”, seguidores de um bom (Chrestos, em
grego) Deus que havia se apossado do mito de Dionísio
Eleutério (“Dionísio, o Libertador”) para produzir um
homem-deus altruísta que se sacrificou. Denunciou que os
doze apóstolos eram uma completa invenção.

# Rudolf Steck, 1888, escreveu A Epístola aos Gálatas


investigada quanto à sua pureza e uma Observação Crítica
das Principais Epístolas Paulinas. Estudioso radical suíço
que classificou todas as epístolas paulinas como falsas.

# Franz Hartmann, 1889, escreveu A Vida de Johoshua:


Profeta de Nazaré. Foi um célebre escritor teosófico alemão,
estudioso das doutrinas de Paracelso, Jakob Böehme e a
Tradição Rosacruz. Discípulo de Helena Blavatsky na Índia.
Posteriormente fundou a Sociedade Teosófica na Alemanha
em 1896.
“O maior obstáculo para a compreensão dos mistérios da
religião do Cristo vivo é a visão bastante estreita que
estamos acostumados a ter com relação a tais mistérios,
sempre de acordo com a mera interpretação externa e
superficial do Velho e do Novo Testamentos, tais como são
ministrados pelas igrejas modernas e pelo clericalismo da
moda, que se referem a estas doutrinas a partir de um ponto
de vista meramente histórico ou emocional” - escreveu.

# Willem Christiaan van Manen, 1896, escreveu Paulus.


Professor em Leiden e mais famoso dos Radicais
Holandeses, um clérigo que não acreditava na ressurreição
física de Jesus Cristo. Depois de resistir à conclusão por
vários anos, van Manen admitiu que nenhuma das epístolas
paulinas era genuína e que os Atos dos Apóstolos se baseiam
nas obras de Josefo.

# Joseph McCabe, 1897, escreveu Porque Deixei a


Igreja. 1907, A Bíblia na Europa: Investigação da
Contribuição da Religião Cristã à Civilização. 1914, As
Origens da Moral Evangélica. Monge franciscano que se
tornou evangélico e depois ateu. McCabe, prolífico autor,
destroçou muitas partes da lenda cristã – "Não há uma
"figura de Jesus" nos Evangelhos. Há uma dúzia de figuras"
– mas continuou a admitir a plausibilidade de um fundador
histórico, apesar disso.

# Louis Duchesne – Século XX, foi um francês


sacerdote, filólogo , professor e crítico historiador do
cristianismo e da liturgia católica romana e as instituições.
Especialista em história do cristianismo primitivo. Tinha
obras que figuravam no Index, proibidas aos leitores
católicos por serem contundentes à crença em Jesus.
# Albert Schweitzer. O famoso teólogo e missionário
alemão, padre protestante, eminente investigador
contemporâneo em cristianismo primitivo, doutor em
Teologia. Médico. Escritor – Em 1901, escreveu O Mistério
do Reino de Deus. 1906, A Busca pelo Jesus Histórico -
Obra sobre a vida de Cristo. Começou a duvidar da
autenticidade dos relatos evangélicos. Em sua obra fez
questão de afirmar que Jesus não era filho de deus coisa
nenhuma e nem sequer o Messias. Disse que Straus passou
uma certidão de óbito a uma série de interpretações
racionalistas das lendas evangélicas e que hoje figuram
como fantasmas. Que o Evangelho é um amálgama [mistura]
de mitos e lendas sobrepostos em diversas épocas. (35 Anos
nos Camarões) ridicularizou o Jesus humanitário dos liberais
e teve, ao mesmo tempo, coragem para reconhecer o
trabalho dos Radicais Holandeses. Sua conclusão pessimista
foi a de que o super-herói foi um fanático apocalíptico que
morreu desapontado. Autor da célebre frase: "aqueles que
buscam um Jesus histórico apenas encontram um reflexo de
si mesmos."

# Wilhelm Wrede, 1901, em “O Segredo Messiânico”


demonstrou como, no evangelho de Marcos, uma falsa
história foi criada pelas crenças dos primeiros cristãos.

# George Robert Stowe Mead, 1903,  foi um escritor,


editor, tradutor, esoterista e um influente membro
da Sociedade Teosófica. Escreveu “Jesus Viveu em 100
a.C”? Uma discussão das histórias judaicas sobre Yeshu que
leva Jesus para uma época mais antiga, desacreditando a
Igreja.
# Thomas Whittaker – 1904 - escreveu Origens da
Cristandade. Historiador inglês da Escola Mitológica,
considerava que o culto Evangélico de Jesus deriva
diretamente do culto Judaico pré-monoteísta de Josué.
Declarou que Jesus era um mito.

# William Benjamin Smith, 1906, escreveu O Jesus Pré-


Cristão. Em 1911, Os Ensinamentos Pré-Cristãos do Jesus
Pagão. Defende a existência de um culto a um Jesus pré-
cristão na ilha de Chipre, a exemplo de George Robert
Stowe Mead.

# Albert Kalthoff, 1907, escreveu “Ascensão do


Cristianismo”. Outro radical alemão que identificou o
Cristianismo como uma psicose de massas. Cristo era
essencialmente o princípio transcendental da comunidade
cristã que buscava uma reforma social apocalíptica.

# Gerardus Bolland, 1907, escreveu O Josué Evangélico.


Filósofo em Leiden, identificou a origem do cristianismo no
antigo gnosticismo judaico. O super-astro do Novo
Testamento é o “filho de Num” do Velho Testamento, o
homem a quem Moisés renomeou como Josué. A virgem
nada mais é que um símbolo do povo de Israel. De
Alexandria, os "Netzerim" levaram seu evangelho até a
Palestina. Escreveu desacreditando a estória bíblica.
JESUS EXISTIU - II

# Alfred Loisy – 1908 - Padre católico (Abade) –


Fundador do modernismo católico – Fiel à Igreja, foi
excomungado porque quis estudar as fontes cristãs, à luz da
ciência. Suas obras foram para o Index e proibidas aos
católicos. Concluiu depois de estudos das suas fontes que a
escola de Tubingem coincidia em muitos pontos com a
opinião dele e que os documentos que chegaram até a nossa
época nada contem de comprovativo sobre a vida de Jesus.
Ainda colocou em dúvida a autenticidade das cartas de
Paulo. Segundo ele foram reescritas no Século II.

# Mangasar Magurditch Mangasarian, 1909, Durante sua


vida Mangasarian escreveu uma série de livros. Seus mais
populares, incluindo “A verdade sobre Jesus - Ele é um
mito” (1909) e “A Bíblia Unveiled” (1911), lidando com as
provas contra a existência de um histórico Jesus. Ele
também escreveu centenas de ensaios e palestras sobre as
questões dos tempos. Seus livros e ensaios foram traduzidos
para o francês, alemão, espanhol e outras línguas
estrangeiras. O tema geral de sua escrita foi a crítica
religiosa e a filosofia da religião. A Verdade Sobre Jesus?
Ele É um Mito? Perspicaz ministro presbiteriano que
enxergou o mito por trás da farsa.

# Karl Kautsky, 1909, escreveu As Origens do


Cristianismo. Teórico socialista que interpretou o
cristianismo como uma manifestação da luta de classes. Essa
profunda análise do Jesus histórico empreendida pelo autor é
a base para o entendimento dos primórdios do Cristianismo,
que segundo Kautsky ganhou força após a grande guerra
ocorrida entre os judeus de Jerusalém e o Império. Este
acontecimento determinou a expansão do Cristianismo,
quando deixou de ser um partido político dentro do
Judaísmo e tornou-se um partido dos não-judeus e, inclusive,
hostil a eles.

# John E. Remsburg, 1909, professor por 15 anos, em


seguida, um escritor e conferencista em apoio à liberdade de
pensamento. Em “O Cristo: Uma revisão crítica e análise de
Sua existência”. Afirmou que os evangelhos estavam cheios
de contradições, duvidou que Jesus tivesse existido e
afirmou que o Cristo sobrenatural é apenas certamente um
dogma cristão. Nas pgs 24-25), lista 40 escritores que
viveram durante a época, ou até um século após a época, em
que Jesus supostamente teria vivido. A referida lista
detalhada e explicada é a que encontra-se nesse livro
Segundo Remsburg, "o que resta dos escritos dos autores
mencionados na lista acima é suficiente para compor uma
biblioteca. Apesar disso, nessa massa de literatura Pagã e
Judia, fora duas passagens falsificadas de um autor judeu e
duas passagens discutíveis em trabalhos de autores
Romanos, não foi encontrada nenhuma menção a Jesus
Cristo." E podemos acrescentar, nenhum desses autores faz
qualquer menção aos Discípulos ou Apóstolos – aumentando
o embaraço do silêncio da história concernente à fundação
do cristianismo.

# Arthur Drews, 1910, Die Christusmythe (O Mito de


Cristo). 1910, Die Petruslegende (A Lenda de Pedro). 1924,
Die Entstehung des Christentums aus dem Gnostizismus (A
Emergência do Cristianismo a partir do Gnosticismo).
Eminente filósofo que foi o maior expoente da Alemanha na
argumentação em favor do caráter mitológico de Cristo.
Segundo Drews, os evangelhos historicizaram um Jesus
mítico pré-existente cujo caráter foi derivado dos profetas e
da literatura sapiençal judaica. A Paixão foi baseada em
especulações de Platão.

# Gustaaf Adolf van den Bergh van Eysinga, 1912, foi


um teólogo holandês. De 1936 a 1944 foi professor no Novo
Testamento a exegese na Universidade de Amsterdam. Ele
pertencia à escola holandesa da Crítica Radical. Em Visões
Radicais sobre o Novo Testamento. 1918, Cristandade Pré-
Cristã. Van den Bergh contestou a autoria das epístolas
paulinas . Refutando a autenticidade da Epístola de
Clemente e Inácio de Antioquia , ele concluiu que não havia
nenhuma evidência para a existência do paulinos antes de
Marcion . Ele também listou evidência interna para estas
epístolas sendo pseudepigraphs dos círculos Marcionita. Em
vários lugares, a escrita não se encaixa com um fundo
judaico do autor. Van den Bergh não encontrou nenhuma
evidência de uma real crucificação de uma pessoa que
afirma ser o Messias como a origem do cristianismo.

# Alexander Hislop, 1916, escreveu As Duas Babilônias.


Exaustiva exposição dos rituais e parafernálias pagãs do
Catolicismo Romano, desacreditando a seriedade da Bíblia.

# Edward Carpenter, 1920, escreveu Credos Pagãos e


Cristãos. Elaborou uma descrição das origens pagãs do
Cristianismo, desmentindo toda a sua interpretação bíblica.
# Rudolf Bultmann, 1921, escreveu A História da
Tradição Sinótica. 1941, Novo Testamento e Mitologia.
Teólogo luterano e professor da Universidade de Marburgo,
Bultmann foi o expoente da “crítica formal” e fez muito para
desmistificar os evangelhos. Identificou as narrativas sobre
Jesus como teologia expressa em linguagem mítica.
Observou também que o Novo Testamento não é a história
de Jesus, mas o registro da crença dos primeiros cristãos.
Argumentou que a busca por um Jesus histórico era
infrutífera: “Nós não podemos saber praticamente nada a
respeito da vida ou da personalidade de Jesus.” (Jesus e a
Palavra, pg. 8)

# James Frazer, 1922, Etnólogo, escreveu O Ramo


Dourado [ou de Ouro], demonstrando pelo método
comparativo a existência de um paralelismo entre os usos e
costumes dos povos e as analogias da sua evolução
espiritual. Segundo esse cientista, as raízes das religiões
residem nos ritos mágicos das tribos primitivas e que muitas
dessas tribos processavam o culto ao deus morto e
ressuscitado. Assim comparando com a origem da religião
cristã, concluiu que o mito evangélico é uma interpretação
antropológica do progresso do homem a partir da magia,
através da religião, até a ciência, afirmou: O Cristianismo
nasceu de religiões anteriores. É um fenômeno cultural, ou
seja, nada de sagrado ou divino.

# John Robertson – Investigador etnógrafo – Século XX


- Prosseguiu as investigações de James Frazer que escreveu
“O Ramo de Ouro e tentou demonstrar pelo método
comparativo, um certo paralelismo entre os usos e costumes.
Robertson ainda descobriu certos traços de um culto de
Jesus anterior ao cristianismo e paixões pré-cristãs. Ou seja,
tudo uma baita mentira como as outras.

# John Robertson II, 1910, escreveu Christianismo e


Mitologia. 1911, Cristos Pagãos. Estudos em Hagiografia
Comparativa. E em 1917, O Problema de Jesus. Robertson
chamou atenção para a universalidade de muitos dos
elementos da biografia de Jesus e para a existência de rituais
de crucifixão no mundo antigo. Identificou Jesus/Josué com
um antigo deus efraimita em forma de cordeiro, não um ser
humano.

# P. L. Couchoud, 1924, Teólogo da Escola Mitológica.


Amigo de Anatole France deixou claro que a objeção mais
séria à existência real de Jesus derivava da sua representação
sob um aspecto divino nos mais antigos escritos cristãos.
(Apoc. João e epist. Paulo). Em O Mistério de Jesus.1939, e
A Criação de Cristo. Couchoud era adepto da historicidade
de Pedro, mas não de Jesus, e defendeu que a Paixão foi
modelada a partir da morte de Estêvão.
Para os primeiros cristãos, Jesus não era um homem,
mas um cordeiro imolado, desde a criação do mundo. A
biografia terrena de Jesus só surgiu no Século II. Jesus deus
foi transformado em Jesus-homem no Século II. Portanto,
não existia antes.

# Georg Brandes, 1926, escreveu Jesus – Um Mito.


Identificou o Apocalipse como a parte mais antiga do Novo
Testamento (ano 64). Na idade de 30, Brandes formulou os
princípios de um novo realismo e naturalismo , condenando
estética hiper-escrita e fantasia na literatura, referindo-se à
Bíblia. De acordo com Brandes, a literatura deve ser um
órgão "dos pensamentos grandes da liberdade e do progresso
da humanidade." [subentendido: não de mentiras nem
fantasias]

# Michael W. Smith – Década de 20, cientista americano


da Escola de Tubingem, – Junto com J. Robertson, A.
Niemojewski, A. Drews e P. Couchoud, estabeleceu que os
Evangelhos datavam do Século II. Procurou demonstrar que
o nome Jesus era um epíteto (inscrição em túmulos) aplicado
ao deus hebraico Iahvé e se denominavam nazarenos. Para
ele o mito Jesus é pura alegoria.

# Arthur Drews – Década de 20, Representante da escola


Mitológica, colocou ao alcance dos leitores comuns as ideias
e argumentos dos seus antecessores, tal como W. Smith e
considerava que o cristianismo vinha do agnosticismo,
doutrina mística da gnose, conhecimento da pretensa
essência divina. Ou seja nada de divino era aceitável, senão
como mitos. Jesus, no máximo era um homem comum, mas
ainda tinha que provar isso.

# Joseph Wheless, um advogado americano de 1926,


criado no “Cinturão da Bíblia”, destroçou as fantasias
bíblicas. Escreveu “Palavra de Deus?” Uma Exposição das
Fábulas e Mitologia da Bíblia e das Falácias da Teologia.
Em 1930, escreveu Falsificações no Cristianismo. "As
provas da minha acusação encontram-se na mais ampla
retórica da história e credenciadas autoridades eclesiásticas,
e em abundante admissões incautas feita pelos porta-vozes
credenciados do Arguido. A minha tarefa é simplesmente
reunir as provas documentais e expô-los diante dos olhos
atônitos do leitor moderno, que é o principal mérito do meu
trabalho"

# Henri Delafosse, 1927, escreveu “As Cartas de Inácio


de Antióquia”. Em 1928, "Os Escritos de São Paulo" em
Cristianismo. No livro as Epístolas de Inácio são
denunciadas como falsificações tardias.

# L. Gordon Rylands, 1927, escreveu A Evolução do


Cristianismo. Em 1935, e escreveu Jesus Viveu? Livros que
criticam o cristianismo e levanta questiona a sua existência
real. Nota: A biografia de Rylands está embutida nos
referidos livros, sem acesso externo.

# I. Iaroslavski – Na década de 30 publicou Como


Nascem e Morrem os Deuses, obra crítica de valor sobre a
origem do cristianismo. Depois da separação da Igreja e o
Estado soviético e a Grande Revolução Socialista,
historiadores da religião e do cristianismo, tiveram pela
primeira vez no mundo, a possibilidade de estudar esses
problemas e escrever outras obras arquivadas em museus
antirreligiosos. Antes disso, seriam fuzilados a mando da
Igreja.
# Edouard Dujardin, 1938, escreveu Antiga História do
Deus Jesus. (Histoire ancienne du dieu Jésus por Édouard
Dujardin) 1927. Versão em Inglês resumido por A. Brodie
Sanders – 1938 – Explica como Jesus já existia antes dele
mesmo. Mitologia.

# John J. Jackson, 1938, escreveu “Cristianismo Antes de


Cristo”, numa clara referência à nova invenção cristã,
chamou atenção para precedentes egípcios das crenças
cristãs, com histórias e até nomes muito semelhantes.

# Alvin Boyd Kuhn, 1944, escreveu Quem É o Rei da


Glória? Em 1970 escreveu em Renascimento para o
Cristianismo. “Jesus não foi uma pessoa, mas um símbolo da
alma humana que existe em cada ser humano”.

# R. Vipper – Século XX Acadêmico – 1946, escreveu O


Nascimento da Literatura Cristã e em 1956, Roma e o
Cristianismo Primitivo, demonstrando a estreita ligação
entre o Cristianismo e a ideologia mitológica do antigo
mundo greco-romano. Demonstrou de modo convincente
que o texto dos Evangelhos canônicos não podem ser
anteriores a meados do Século II. E era firme na sua negação
da existência do Cristianismo durante o Século I e na
primeira metade do Século II.

# A. Ranovitch – Século XX - Escritor – Obras sobre o


início do Cristianismo Primitivo de 1933 a 1941. Investigando
à luz da ciência histórica. A melhor monografia soviética sobre
as origens cristãs. Apreciador dos trabalhos de R. Vipper que
julgava os textos escritos dos Evangelhos canônicos e a própria
constituição da Igreja Cristã, nunca pudesse ser anterior a
meados do Século II.

# Herbert Cutner, 1950, escreveu Jesus: Deus, Homem


ou Mito? Natureza mítica de Jesus e o sumário do contínuo
debate entre os mitologistas e os historicizantes. A hipótese
mítica é uma tradição contínua, não nova. Cristo teve
origens pagãs.

# Papa Pio XII – Intervindo num Congresso


Internacional de Historiadores realizado em Roma – 1955 –
disse: “Para os católicos a questão da existência de Jesus
depende da fé e não da ciência”. Ele sabe que é mentira!...

# A. Domini – Por volta de 1955. Investigador italiano


declara estar absolutamente convencido de que os escritos
dos essênios encontrados em Qumran no Mar Morto, são o
elo que faltava na longa cadeia de fatos que levou ao
nascimento da religião cristã. Mesma opinião de P. Alfaric.

# Georges Las Vergnas, 1956, escreveu Porque Deixei a


Igreja Romana.  Vigário geral da diocese de Limoges, que
perdeu sua fé, argumenta que a figura central do cristianismo
não tinha existência histórica.

# Georges Ory, 1961, escreveu Uma Análise das Origens


de Cristo. 68 pp Secular Society edition Limited
(1961) .- Hypothese sur le Jean Baptiseur. 24 pp Paris:
Cahiers du Cercle Ernest Renan, n º 10 (1956). Este escritor
radical e negligenciado produziu numerosos tratados (20-50
páginas) para o Cahiers du Cercle Ernest Renan. Já em
meados do século, Ory identificou João Batista como sendo
Jesus porque outra hipótese não existia, e afirmou outras
teses radicais. Seu trabalho é em grande parte não traduzida
e difícil de encontrar na América do Norte, e menos ainda
aqui na terra tupiniquim, mas hoje, com a Internet, a gente
vai lá!.

# Guy Fau, 1967, escreveu A Fábula de Jesus Cristo p..


235. Luigi Cascioli e Guy Fau, ambos partidários da não-
existência de Jesus, escreveram: não acredito que Plínio
estava se referindo aos cristãos mas aos essênios (de
Chrestus), em sua carta ao Imperador Trajano pedindo
conselhos sobre como lidar com os eles. [Isso mesmo].

# John Allegro, 1970, escreveu O Cogumelo Sagrado e a


Cruz. 1979, Os Manuscritos do Mar Morto e o Mito de
Cristo. “Jesus não foi mais que um cogumelo mágico e a sua
vida, a interpretação alegórica de um estado alterado de
consciência” – escreveu. [“Consciência católica”, eu
acrescento].

# George Albert Wells, 1975, escreveu Jesus Existiu?


1988, A Evidência Histórica de Jesus. 1996, A Lenda de
Jesus. 1998, Jesus Mito. 2004, Podemos Confiar no Novo
Testamento? Considerações sobre a Confiabilidade dos Mais
Antigos Testemunhos Cristãos. O Cristianismo surgiu da
literatura sapiençal judaica. Em seus livros mais tardios,
admite a possibilidade de influência de um pregador real.
# Max Rieser, 1979, escreveu O Verdadeiro Fundador do
Cristianismo e a Filosofia Helenística. O Cristianismo
começou com os judeus da Diáspora e depois,
retroativamente, ambientado na Palestina de antes de 70. O
Cristianismo chegou por último à Palestina, e não primeiro –
eis porque achados arqueológicos cristãos aparecem em
Roma, mas não na Judéia, até o século IV.

JESUS EXISTIU - III

# Abelard Reuchlin, 1979, escreveu A Verdadeira


Autoria do Novo Testamento. Teoria de Conspiração do
melhor tipo: o aristocrata romano Arius Calpurnius Pisus
(alias, “Flavius Josephus”) conspirou para ganhar o controle
de todo o Império Romano através da invenção de uma
religião inteiramente nova.

# Iakov Lentsman, 1986, traduzido em Portugal,


escreveu A Origem do Cristianismo. Livro que aborda
detalhadamente os fatores que influíram diretamente na
criação do cristianismo. Os personagens, escritores,
teólogos, historiadores, escolas, as fontes, locais, fatos e
literatura e conclui para o leitor sobre a impossibilidade da
existência de Jesus Cristo ter sido real.

# Hermann Detering, 1992, escreveu Cartas de Paulo


sem Paulo?: As cartas de Paulo segundo os críticos radicais
holandeses. Ministro religioso holandês adepto da antiga
tradição dos radicais diz: Nem Jesus nem Paulo existiram.
# Gary Courtney, 1992, 2004 escreveu Et tu, Judas?
Então Caiu Jesus! A Paixão de Cristo é essencialmente a
história de César sob um disfarce judaico, mesclada ao culto
da morte/ressurreição de Átis. Fãs judaicos de César
assimilaram do “salvador da humanidade” ao “servo
sofredor” de Isaías.

# Michael Kalopoulos, 1995, escreveu A Grande


Mentira. Historiador grego que descobriu paralelos
notavelmente semelhantes entre os textos bíblicos e a
mitologia grega. Denunciou a natureza astuta, mentirosa e
autoritária da religião.
[Outros autores disseram o mesmo sobre a mitologia
Egípcia e outros da mitologia Hindu. Eu ainda acrescento a
mitologia judaica dos essênios]. Haja cópias!

# Gerd Lüdemann, 1998, escreveu A Grande Ilusão: E o


que Jesus Realmente Disse e Fez. 2002, Paulo: O Fundador
do Cristianismo. 2004, A Resurreição de Cristo: Uma
Investigação Histórica. Depois de 25 anos de estudo, o
professor alemão concluiu que Paulo, não Jesus, iniciou o
Cristianismo. Lüdemann foi expulso da faculdade de
teologia da Universidade de Göttingen por ousar dizer que a
Ressurreição foi um “pio auto-engano”. Demais para a
liberdade acadêmica.
# Alvar Ellegard, 1999, escreveu Jesus, Cem Anos Antes
de Cristo. O Cristianismo visto como originário da Igreja
Essênia de Deus, com Jesus sendo um protótipo do Mestre
da Virtude. [Conheço também como Mestre da Retidão]
# D. Murdock (“Acharya S”) 1999, escreveu A
Conspiração Cristã: A Maior Mentira Que Já Foi Vendida.
2004, Sóis de Deus: Krishna, Buda e Cristo Revelados.
Adiciona uma dimensão astro-teológica à demolição do mito
cristão. “Murdds a astro-theological dimension to christ-
myth demolition”. Murdock identifica Jesus Cristo como
uma divindade composta usada para unificar o Império
Romano.

# Earl Doherty, 1999, escreveu O Enigma de Jesus. O


Cristianismo Primitivo Começou com um Cristo Mítico?
Poderosa afirmação de como o Cristianismo começou como
uma seita mística judaica, sem necessidade de Jesus!

# Timothy Freke, Peter Gandy, 1999, escreveu Os


Mistérios de Jesus. 2001, Jesus e a Deusa Perdida: Os
Ensinamentos Secretos dos Cristãos Originais. Examina a
relação próxima entre a história de Jesus e a de
Osíris/Dionísio. Jesus e Maria Madalena são figuras míticas
baseadas na dualidade Deus/Deusa do paganismo.

# Harold Liedner, 2000, escreveu A Criação do Mito


Cristão. Anacronismos e erros geográficos dos evangelhos
denunciados. O Cristianismo é uma das fraudes mais bem-
sucedidas da História.

# Robert Price, 2000, escreveu Desconstruindo Jesus.


2003 O Incrível Encolhimento do Filho do Homem: Quão
Confiável é a Tradição Evangélica? Ex-ministro e estudioso
reputado, mostra como Jesus é o amálgama de diversos
profetas do primeiro século, redentores de cultos de mistério
e “aions” gnósticos.

# Hal Childs, 2000, escreveu O Mito do Jesus Histórico e


a Evolução da Consciência. O ataque de um psicoterapeuta
ao deus-homem.

# Michael Hoffman, 2000, filósofo e teórico da “morte


do ego” que descartou completamente a existência de um
Jesus histórico.

# Burton Mack, 2001, escreveu O Mito Cristão: Origens,


Lógica e Legado. Formação social da criação do mito.

# Luigi Cascioli, 2001, escreveu A Fábula de Cristo.


Indicia o Papado por lucrar com uma fraude! [E fazer o
mundo de bobo].

# Frank R. Zindler, 2003, escreveu O Jesus que os


Judeus Nunca Conheceram: Sepher Toldoth Yeshu e a
Busca por um Jesus Histórico em Fontes Judaicas. Sem
evidências em fontes Judaicas que corroborem o Messias
espectral.

# La Sagesse – Século XX. Escritor competente e


detalhista, conta amiúde, os acontecimentos históricos que
deram origem ao cristianismo, detalhando e demonstrando
que a história de Jesus Cristo é totalmente mitológica, ou
seja foi montada através de inspirações e mitos anteriores.

# Alfredo Bernacchi, 2003, escritor brasileiro, ateu


racional, por 50 anos religioso, acreditava na existência de
Jesus. Pesquisou profundamente sobre o assunto e escreveu
o Livro “Sinto muito, mas Jesus Cristo não existiu”.
Literatura investigativa. Uma reunião de fatos históricos
apresentados por notórios escritores, historiadores, teólogos,
professores, autoridades eclesiásticas, ex-religiosos, padres,
abades, investigadores religiosos, institutos de pesquisas,
bibliotecas, museus, cientistas, arqueólogos, e autoridades de
todo o mundo, em de todos os tempos, analisando e
demonstrando todos os fatos que envolvem esse
personagem, conclui que o mesmo não passa de uma fraude
alimentada por interesses políticos financeiros, inspirado e
copiado de mitos anteriores, principalmente Chrestus dos
judeus essênios. Em 2008, escreveu “Deus??? Jesus??? A
maior MENTIRA!!!”, complementando seu trabalho e
apresentando sua contundente conclusão.

# Daniel Unterbrink, 2004, escreveu Judas, o Galileu.


Carne e Sangue de Jesus. Paralelos entre o líder da revolta
fiscal de 6 AD e o fantasma dos Evangelhos explorados em
detalhe. “Judas é Jesus”. Bem, pelo menos em parte, sem
dúvida.

# Tom Harpur, 2005, escreveu O Cristo Pagão:


Recuperando a Luz Perdida. Estudioso canadense do Novo
Testamento e ex-padre anglicano que reafirma as idéias de
Kuhn, Higgins e Massey. Jesus é um mito e as idéias
originais do Cristianismo se originaram no Egito.

# Francesco Carotta, 2005, escreveu Jesus Era César:


Sobre a Origem Juliana do Cristianismo. Exaustiva lista de
paralelos. Estranhamente afirma que César era Jesus.

# Joseph Atwill, 2005, escreveu O Messias de César: A


Conspiração Romana para Inventar Jesus. Outra análise das
similaridades entre Josefo e os Evangelhos. Atwil argumenta
que os conquistadores da Judéia, Vespasiano, Tito e
Domiciano, usaram judeus helenizados para manufaturar os
textos “Cristãos” para estabelecer uma alternativa pacífica
ao judaísmo militante. Jesus foi Tito? Não creio.

# Michel Onfray, 2005, escreveu Tratado de Ateologia.


Filósofo francês que defende o ateísmo positivo,
desmistifica a existência histórica de Jesus, entre outras
coisas.

# Kenneth Humphreys, 2005, escreveu Jesus Não


Existiu. O livro deste site. Reúne as mais convincentes
exposições sobre o suposto super-herói messiânico; O autor
ambienta sua exegese dentro do contexto sócio-histórico de
uma religião maligna em evolução.

# Jay Raskin, 2006, escreveu A Evolução de Cristo e dos


Cristianismos. Acadêmico e ativo cineasta, Raskin olha além
da cortina de fumaça oficial de Eusébio e encontra um
Cristianismo fragmentário e um Cristo composto a partir de
vários personagens históricos e literários. Especula que a
camada mais antiga da criação do mito foi uma peça escrita
por uma mulher chamada Maria. Talvez.

# Thomas L. Thompson, 2006, escreveu O Mito do


Messias. Teólogo, deão e historiador da Escola de
Compenhague que concluiu que tanto Jesus como Davi são
amálgamas de temas mitológicos do Oriente Médio
originados na Idade do Bronze.

---------------- XXX ---------------

Ora, esses escritores por unanimidade deixaram claro


que os Evangelhos (a estória de Jesus) não existiam entre o
início do primeiro século a meados do segundo e os que
viveram no Século I, jamais ouviram falar de Jesus Cristo.
Escritos ditos cristãos, como o Apocalipse de João, foi
escrito em 68, mas não citava nenhum Jesus Cristo, e sim
um ser espiritual identificado como o Cordeiro de deus que
possuía sete olhos e sete cornos.
Por conclusão e juntando todas as demais suspeitas,
conclui-se que os Evangelhos foram criados pelos sacerdotes
romanos interessados em fundar uma nova religião que
substituísse o judaísmo no Ocidente. Aproveitaram as várias
tendências religiosas como o mitraísmo latente na época, os
apologistas religiosos, os mitos hindus e egípcios, as lendas
prontas do mito judeu essênio Chrestus e criaram o
cristianismo, bem parecido, retroagindo o conto 150 anos
para evitar contestações. É justamente essa retroação que
deixou a pista para que os historiadores e investigadores
descobrissem a mentira. Foram 150 anos que ninguém ouviu
falar de Jesus Cristo. Justamente quando ele deveria ter
vivido e ter sido mais conhecido pela história e,
principalmente, pela sua peculiar vida de milagres e fatos
impossíveis de acontecer, segundo a avaliação da nossa
cultura contemporânea. Jesus não existiu.
Eu, quando escrevi sobre a inexistência de Jesus, nem
imaginei que tanta gente já soubesse disso. Pura
ingenuidade. Há bem pouco tempo atrás, eu ainda acreditava
nessa mentira. E menti também...

Alfredo Bernacchi

A lista de John E. Remsburg,


40 escritores que viveram na época de Jesus e nada
escreveram sobre ele:

1# Filon de Alexandria – Nascido 30 a/C (antes de Cristo)


e falecido por volta de 54 d/C - Estoriador - Filósofo grego de
origem judaica.. Pertencia a família de sacerdotes. Escrevia
sobre a síntese do judaísmo e da filosofia helenística. Escrevia
sobre Deus. Pontos de vista de Filon coincidentes com os do
cristianismo serviram de ponto de partida para a ideologia
cristã. Apesar disso nunca mencionou diretamente o
cristianismo nem escreveu nada sobre Jesus.

2# Paterculus (19 a.C – 31 d.C). Historiador romano - O


autor não apresenta uma visão histórica real, embora
geralmente de confiança em suas declarações de fatos
individuais acontecidos em Roma. Ele pode ser considerado
como um cronista da corte, em vez de um historiador. Sua
cronologia é inconsistente. Em César, Augusto e acima de
tudo, em seu patrono Tibério, ele despeja elogios ou bajulação.
Vivia em Roma e nos seus 50 anos de vida, nunca mencionou
cristãos em seus textos e muito menos Jesus Cristo ou seus
milagres.

3# Fedro (Macedônia) (15 a.C. – 50 d.C). Fabulista


romano nascido na Macedônia, Grécia. Autor de cinco livros
de fábulas em verso Viveu na época de Jesus, poderia ter
cruzado com ele no caminho, mas não escreveu nenhum
versinho, conto ou referência sobre ele.

4# Quinto Cúrcio (10 a.C - 54 d.C). Foi um escritor e


historiador romano , que viveu presumivelmente sob o reinado
do imperador Claudius no primeiro século . Vivia por lá.
Preferiu escrever sobre Alexandre o Grande. Nos primeiros
livros preservados narra os fatos sobre as campanhas de
Alexandre contra o rei persa Dario III. Nada sobre Jesus da
mesma época, no mesmo lugar.

5# Apolônio de Thyana (01 d.C-80 d.C) Nasceu em


Thyana, Capadócia, morreu em Éfeso aos 81 anos. Foi um
filósofo neo-pitagórico e professor de origem grega, seria
contemporâneo de Paulo de Tarso (o apóstolo de Jesus) se o
mesmo tivesse existido. Foi o filósofo mais famoso do mundo
greco-romano. Thyana vivia em Roma nessa mesma época e
nada escreveu sobre Jesus nem sobre cristãos.

6# Columella (Lucius Moderatus) (04 d.C – 70 d.C).


Embora um fazendeiro, na capital do império fez parte dos
mais altos círculos sociais pelo seu gosto pela intelectualidade
e de sua atividade como dono de terras e produtor escreveu
obras sobre agronomia e agricultura. Era um jovem ainda,
quando viveu na mesma época de Jesus, poderia ter esbarrado
nele no caminho, frequentou a sociedade romana mas não se
interessou pelas “obras” de Jesus que cultivava almas.

7# Plínio, o Velho (23 d.C -79 d.C). Foi escritor


historiador, naturalista, gramático, administrador, oficial
romano, e talvez o maior erudito da história imperial romana.
Ele nasceu em Comum, atual Como, em 23, e morreu em 79.
Poderia, no mínimo, ter escutado falar de Jesus e seus milagres,
mas nunca o mencionou em suas histórias.

8# Sílio Itálico (25 d.C- 101 d.C). Era um político e poeta


épico latino, autor de várias obras sobre as Guerras Púnicas.
Em sua juventude, Sílio foi orador famoso nos fóruns e mais
tarde político cauteloso, sem habilidade ou ambição suficiente
para se opor aos governantes cruéis do seu tempo. Garantiu sua
segurança pessoal e sua promoção ao consulado prostituindo
suas habilidades de orador nas farsas judiciárias que amiúde
condenavam as vítimas do imperador. Estava lá na época de
Jesus, poderia ter assistido o seu julgamento no colo da mãe ou
ouvido falar e depois mencioná-lo em suas histórias, mas
nada...

9# Petrônio (27 d.C - 66 d.C). Foi um escritor romano,


mestre na prosa da literatura latina, satirista notável. Nem uma
satirazinha sobre o milagreiro que ressuscitou dos mortos...
Imagino que o mesmo gostaria de fazer alguns deboches em
versos do cara que diziam que ressuscitou e depois sumiu, para
distrair o público romano, mas nada versificou sobre Jesus.
10# Aulo Pérsio Flaco (34 d.C – 62 d.C). Esse cidadão foi
um poeta satírico da Roma Antiga, adepto do estoicismo. De
origem etrusca, mostrou em suas obras, poemas e sátiras, uma
visão de mundo estóica, aliada a um senso crítico forte contra
os abusos de seus contemporâneos. Seus textos, que foram
especialmente populares na Idade Média, só foram publicados
após a sua morte. Nasceu logo após a crucificação do “rei dos
judeus” e nem uma poesia fez, uma satirazinha lembrando o
sofrimento do “filho de deus”.

11# M. Fábio Quintiliano (35 d.C -96 d.C). Foi professor


de Retórica em Roma, onde primeiro exerceu como advogado.
Tornou-se conhecido por ter sido professor de retórica. Um de
seus alunos foi o orador romano Plinio, o jovem. Depois de
exercer por vinte anos como advogado e professor, retirou-se
para escrever. Ficou famoso pelo Institutio Oratoria (c. 95
d.C.), grande obra redigida em 12 volumes sobre moral e
virtude. Nos dois primeiros livros Quintiliano trata a educação
fundamental e como se organizava a vida na Roma de seu
tempo. Jamais citou Jesus em seus textos, nem mencionou que
os cristãos seriam desorganizados.

JESUS EXISTIU - IV

12# Flavio Josefo – (37 d.C – 100 d.C) - Historiador


judaico. Seus textos constituem uma fonte preciosa para o
estudo da história da Palestina no primeiro século da nossa era.
Forneceu importantes informações sobre os essênios e outras
seitas da Judéia. Silenciou totalmente sobre os cristãos e nunca
mencionou Cristo ou Jesus em suas obras.
Os cristãos insistem em duas falsificações criadas no livro
“Antiguidades Judaicas”, já derrubadas pela ciência e pela
história. Uma interpolação de oito linhas apenas (imaginem)
bem ao estilo de Lucas, escrito lá pelo ano 93, contando a vida
e morte de Jesus. Claro que a Igreja Católica sumiu com o
original, mas você mesmo pode ler esse texto falso, o que
vinha antes e depois, no livro de Alfredo Bernacchi, para ver
que não se harmonizam.
Da mesma forma, tendo Josefo nascido depois da
hipotética morte de Jesus, nada testemunhou de fato. Resta
saber quem teria contado sobre Jesus a Josefo? Um ateu
garanto que não foi. Vale isso como prova da existência do
mestre?

13# Justus de Tiberíades (ou Justus). (XX d.C – 73 d.C) -


Foi um autor e historiador judeu que viveu na segunda metade
do século I dC. Pouco se sabe sobre sua vida, exceto o que foi
contado por seu inimigo político e literário, Flávio Josefo. É o
terceiro escritor judeu do primeiro século. Seus escritos foram
perdidos, mas Photius, patriarca de Constantinopla (878-886
d.C.), escreveu “Bibleotheca”, onde ele comenta a obra de
Justus. Photius diz que “do advento de Cristo, das coisas que
lhe aconteceram ou dos milagres que ele realizou, não há
absolutamente nenhuma menção (em Justus)”. Justus vivia em
Tiberíades, na Galiléia. Seus escritos são anteriores
às“Antiguidades” de Josephus, de 93 d.C., portanto é provável
que ele tenha vivido durante ou imediatamente após a suposta
época de Jesus, mas é notável que nada tenha mencionado
sobre ele. Justo também escreveu uma crônica do povo judeu,
de Moisés até Agripa II que viveu entre 27 e 100e nem assim
escreveu sobre Jesus, sua morte, sua ressurreição ou seus
milagres.
14# Marco Valério Marcial (38 d.C – 103 d.C). Poeta
epigramático latino. Marcial partiu ainda jovem para Roma,
onde viveu a maior parte de sua vida. Nesta cidade, manteve
relações com o povo romano, intelectuais de renome e políticos
do império. Escreveu poemas épicos sobre as loucuras
humanas e as várias personalidades do império romano. Nunca
ouviu falar de Jesus estando lá, aonde ele foi julgado e
crucificado. Por isso não escreveu nem um versinho sobre ele.

15# Marcus Annaeus Lucanus (39 d.C -65 d.C) . Foi um


romano poeta , nascido em Corduba (moderno-dia Córdoba ),
no Baetica Hispania . Apesar de sua curta vida, ele é
considerado como uma das figuras proeminentes da América
Imperial no período. Sua juventude e velocidade de
composição o distinguem de outros poetas. Durante este tempo
ele circulou os três primeiros livros de seu poema épico,
Pharsalia (rotulado De Bello civilizações nos manuscritos), que
contou a história da guerra civil entre Júlio César e Pompeu.
Nada escreveu ou versificou sobre um tal Jesus.

16# Díon Crisóstomo (40 d.C – 120 d.C). Foi um orador,


escritor, filósofo e historiador grego do Império Romano , que
floresceu no Século I . São retidos oitenta seus discursos. Seu
nome vem do grego Chrysostomos, que literalmente significa
"boca de ouro". Nessa época Jesus já deveria ser histórico.
Não é todo dia que alguém morre, ressuscita e some, anda
sobre as águas, faz milagres e ressuscita pessoas. Mas Dion
nada ouviu a respeito, daí também não discursou, não escreveu
nem filosofou sobre o Mestre dos mestres.

17# Publius Papinius Statius (45 d.C -96 d.C). Foi um


romano poeta do Século I ( Era a Prata da literatura latina ).
Além de sua poesia em latim, que incluem um poema épico, a
Tebaida , uma coleção de poesias ocasionais, o Silvae , e o
épico inacabado, o Achilleid . Era romano, vivia em Roma,
palco da aventura cristã, mas ninguém jamais comentou o
assunto por lá. Por isso, nada escreveu sobre Jesus. Nem em
latim, nem em grego, nem em chinês, nem em português.

18# Plutarco de Queroneia (46 d.C - 126 d.C.). Filósofo e


biógrafo grego, nascido em Queronéia. Escreveu “Moralia”,
sobre moral e ética. Embora tenha passado a maior parte da
vida em sua cidade natal, onde ocupou altos cargos públicos e
dirigiu uma célebre escola, estudou matemática e filosofia em
Atenas, viajou pela Grécia e passou por Alexandria, morou em
Roma (75 a 95), onde lecionou filosofia durante o reinado (81a
96) do Imperador Domiciano. Nunca deu uma aula sobre Jesus,
nem filosofou sobre seus milagres porque desconhecia
totalmente o assunto. É possível você viver no Rio de Janeiro
por 30 anos e desconhecer a estátua do Cristo?

19# Tácito o Pensador ( 56 d.C - 120 d.C). Tácito foi um


historiador romano, que viveu entre 55 d.C. - 120 d.C., nasceu
e morreu no sul da França, mas viveu em Roma. Graças a
Tácito, muitas vidas ilustres se tornaram conhecidas. Seus
dotes oratórios como jurista foram várias vezes reconhecidos,
mas foi como historiador que Tácito alcançou a fama. Entre os
anos 100 e 117, escreveu os "Anais", onde relatou a história
dos imperadores romanos desde Tibério até a morte de Nero.
Nunca citou Jesus nem soube se ele caminhou sobre as águas,
que ressuscitou mortos, sua crucificação, seu julgamento,
morte, ressurreição, sumiço. Nada! A semelhança do que
fizeram no livro de Flávio Josefo, falsificaram dois pequenos
parágrafos e sumiram com o original.

20# Eptectus Hermógenes (55 d.C - 135 d.C) Ex-escravo


que se tornou renomado moralista e filósofo e escreveu sobre a
“irmandade dos homens” e a importância de se ajudarem os
pobres e oprimidos. Nada escreveu sobre Jesus].

21# Caio Plínio Cecílio, o Moço (62 d.C - 114 d.C). O seu
legado principal são as suas litterae curiosius scriptae, 247
missivas (cartas) escritas a amigos, no estilo da época entre os
anos de 97 e 109. Nelas encontramos das melhores descrições
da vida quotidiana, política etc. da Roma Imperial, bem na
época em que Jesus deveria ter existido. As cartas estão
agrupadas em dez livros, o décimo volume aborda o tema do
cristianismo primitivo. Esse cristianismo, entretanto não se
referia a Cristo Jesus, mas a Chrestus dos judeus essênios e de
forma lacônica porque o mesmo nunca existiu. Estas cartas
foram escritas durante o seu consulado na Bitínia. São 122
cartas trocadas com o imperador Trajano sobre como lidar com
a questão, e onde é visível a sua simpatia para com os
“crestãos”. Quando Plínio escreveu, já se havia passado 80
anos da hipotética morte de Jesus. A história de Jesus Cristo
(Evangelhos) surgiria 70 anos depois disso. Assim, Plínio
referia-se aos “crestãos” de Chestus, “o Mestre da Retidão” (ou
Justiça) dos judeus essênios que há muito faziam arruaças em
Roma. Roma invadiu Jerusalém em 70, por isso mesmo.
Justamente nessa época também surgiu o Apocalipse, dito de
João, na verdade, o original era dos essênios. João Batista
nunca escreveu coisa nenhuma, então o catolicismo criou o
João Evangelista e assim misturou tudo. Os copistas católicos
falsificaram a palavra “chrestãos” para “christãos”, fazendo
assim, essa proposital confusão. De qualquer forma, a palavra
Jesus, ou Jesus Cristo, nunca foi mencionada por Plínio, porque
não existia.

22# Dâmis (discípulo de Thyana) (66 d.C) [nada descreveu


sobre Jesus] (Aguardando informações biográficas que validem
a informação).
23# Caio Suetónio Tranquilo (69-141 d.C). Foi um grande
escritor latino que nasceu em 69 da era cristã, em Roma e
faleceu por volta de 141. Escreveu sobre os Doze Césares
tendo sido contemporâneo na idade adulta apenas de
Domiciano, o último de seus biografados. Suetónio foi um
grande estudioso dos costumes de sua gente e de seu tempo e
escreveu um grande volume de obras eruditas, nas quais
descrevia os principais personagens da época. Em “A vida dos
imperadores”, com a história de 11 imperadores, ele conta, em
120 d.C., sobre o imperador Cláudio, que “expulsou de Roma
os judeus que, sob a influência de Chrestus, (dos essênios)
viviam causando tumultos”. Nunca citou nenhum Jesus. Não
falou de cristãos, nem de crucificação, nem de milagres, nem
de ressurreição de ninguém, porque também nada ouviu de
ninguém.

24# Claudio Lísias (Século I) – Faz parte da lista de


Remsburg embora não tenha encontrado sua biografia.

25# Pompônio Mela (Século I). Escritor espanhol que


viveu em Roma. Pouco se sabe do autor, excepto o seu nome e
local de nascimento, na pequena cidade de Tingentera ou
Cingentera no sul da Espanha , em Algeciras Bay. A data dos
seus escritos pode ser fixada aproximadamente por sua alusão a
uma proposta britânica de expedição do imperador reinante,
quase certamente o de Cláudio em 43 dC. Em seus escritos
nada referia-se a Jesus.

26# Teão de Smyrna (Século I) [nada escreveu sobre


Jesus] (Aguardando informações biográficas que validem a
informação).
27# Decimus Iuvenalis (55-127d.C). Poeta e retórico
romano, autor das Sátiras. Conhecido em Inglês como Juvenal,
era um romano poeta ativo na segunda metade do Século I e
início do século segundo, autor do Sátiras . Os detalhes da vida
do autor são claras, embora as referências dentro do seu texto
para pessoas conhecidas da primeira final e início de séculos.
Nunca citou em seus textos nenhum Jesus, como nenhum
cristão.

28# Caio Valério Flaco (Nasceu em data desconhecida,


morreu em 90d.C). Poeta da Roma Antiga (Final Século I). Foi
um romano poeta que floresceu na " Era de Prata ", sob os
imperadores Vespasiano e Tito e escreveu um Argonautica
Latina que deve muito a Apolônio de Rhodes épico mais
famoso ". Desconhecia qualquer referência a Jesus ou cristãos.

29# Favorino di Arles (80 – 160 d.C). Foi um filósofo


grego antigo, sofista, o sofista chamado segundo lugar, que
faziam parte do Dio de Prusa, Atticus Herodes, Publius Aelius
Aristides e Luciano de Samosata suportados pelo mesmo
Imperador Adriano. Nunca ouviu falar de Jesus e assim
também não escreveu sobre ele.

30# Cláudio Ptolemeu (90-168 d.C). Cientista grego.


Cláudio Ptolemeu ou Ptolomeu (em latim: Claudius
Ptolemaeus; em grego: Κλαύδιος Πτολεμαῖος; 90 – 168), foi
um cientista grego que viveu em Alexandria, uma cidade do
Egito e Ptolemaida Hérmia, sob domínio romano. Ele é
reconhecido pelos seus trabalhos em matemática, astrologia,
astronomia, geografia e cartografia. Realizou também trabalhos
importantes em óptica e teoria musical. Defendia que a Terra
está no centro do Universo e os outros corpos celestes, planetas
e estrelas, descrevem órbitas ao seu redor, tal como admitido
na Bíblia anos depois. Escreveu dezenas de livros e tratados.
Nunca mencionou em sua vida a história de Jesus ou um
salvador filho de um deus qualquer.

31# Lúcio Flávio Arriano - historiador Roma antiga (92 -


175 d.C) - foi um historiador da Roma Antiga. Nasceu em
Nicomédia (atual Izmit), capital da província de Bitínia, no que
é hoje o noroeste da Turquia. Embora fosse cidadão romano,
falava e escrevia em grego antigo. Sua figura é importante
historicamente porque seus trabalhos constituem o melhor
relato sobre Alexandre, o Grande 320 a.C. Suas histórias
atravessaram o início do Século I, mas nunca mencionou nada
sobre nenhum Jesus ou sobre cristãos.

32# Apiano de Alexandria - historiador romano (de etnia


grega)-(95-165 d.C) - foi um historiador da Roma Antiga (de
etnia grega). Desempenhou diversos cargos administrativos em
Alexandria, logo foi para Roma ca. 120, onde trabalhou como
advogado. Em 147 d.C. obteve o cargo de procurador
(provavelmente no Egito), do imperador Antonino Pio, pelo
qual teve acesso à documentação imperial. Sua obra principal
foi a "História Romana". Nunca em sua vida mencionou
nenhum Jesus, seus apóstolos ou cristãos.

33# Pausânias – autor, geólogo, arqueólogo e mitógrafo


grego (115 - 180 d.C.) - Não se sabe de onde era originário.
Julga-se que Pausânias nasceu numa cidade perto do Monte
Sipilo, na Lídia (território atualmente pertencente à Turquia).
Segundo a história bíblica, os gregos tinham uma grande
admiração pelo Senhor Jesus, consideravam-no um “grande
filósofo”, porém antes de escrever dez livros sobre a Grécia,
Pausânias viajou pela Ásia Menor, Síria, Palestina, Macedónia
e por partes da Península Itálica. Nunca ouviu falar de Jesus ou
escreveu algo sobre ele.
34# Aulo Gélio - autor erudito, gramático latino em Roma
- (125 - 180 a.C.) -Autor e gramático latino, possivelmente de
origem africana, provavelmente nascido e certamente trazido à
Roma. Estudou gramática e retórica em Roma, e filosofia em
Atenas, depois retornou à Roma, onde montou um escritório
para tratar de questões judiciais. Entre seus professores e
amigos havia muitos homens distintos: Sulpício Apolinário,
Herodes Ático e Marco Cornélio Frontão. Nunca mencionou
nenhum julgamento de Jesus em suas obras.

35# Díon Pruseus - (Século I. Nada escreveu sobre Jesus.)


[Aguardando detalhes da sua Biografia].

36# Hermògenes de - historiador grego (Século I) foi um


historiador grego, autor de uma história de Frígia , na qual
também mencionou a judeus. Frígia tomado pelo rei de
Pérgamo, eventualmente tornou-se parte do império romano.
Mesmo estando envolvido na história dos judeus, nunca em
seus livros mencionou Jesus, ou seus apóstolos ou os cristãos.

37# Flégon de Trales - escritor grego (Século I/II) - foi um


escritor grego romanizado, ativo no século II. Sua principal
obra é Olimpíadas. Também escreveu obras menores, entre elas
o Livro das Maravilhas, sobre fatos bizarros e criaturas
fantásticas. Para ele, Jesus não deveria ter nada de fantástico
porque jamais mencionou sua divindade, sua ressurreição, seus
milagres e nem mesmo o próprio.

38# Valério Máximo - escritor romano (Século I/II) - Sua


obra capital são os nove livros Factorum dictorum
memorabilium ("Fatos e ditos memoráveis"), dedicados ao
imperador Tibério. Foi escrito em Roma em 31 d.C. e o seu fim
era elogiar uma série estabelecida de virtudes romanas por
meio de anedotas e relatos tradicionais ou extraídos de
historiadores e filósofos. Esta compilação de anedotas serviu
aos oradores para extrair narrações morais com o fim de
ilustrar os seus discursos. Nunca citou os dotes morais de Jesus
Cristo, nem de Paulo nem de Lucas, Marcos ou Mateus, nunca
citou a existência de cristãos, nem como piada.

39# Floro Lúcio de Alexandria (Século I/II) ) [nada


descreveu sobre Jesus] (Aguardando informações biográficas
que validem a informação).

40# Luciano - satirista grego (início Século II) [nada


descreveu sobre Jesus] (Aguardando informações biográficas
que validem a informação).

E mais estes, além da lista de Remsburg:

41# Philo-Judaeus (15 a.C. – 50 d.C.) — de Alexandria,


era um teólogo-filósofo judeu que falava grego. Ele conhecia
bem Jerusalém porque sua família morava lá. Escreveu muita
coisa sobre história e religião judaica do ponto de vista grego e
ensinou alguns conceitos que também aparecem no evangelho
de João e nas epístolas de Paulo. Philo também ensinou sobre
Deus ser um espírito, sobre a Trindade, sobre virgens que dão à
luz, judeus que pecam e irão para o inferno, pagãos que
aceitam a Deus e irão para o céu e um Deus que é amor e
perdoa. Entretanto, Philo, um judeu que viveu na vizinha
Alexandria na mesma época da hipotética existência de Jesus,
quase com a mesma idade, certamente saberia da história do
filho de deus crucificado, porém nunca mencionou alguém com
este nome nem nenhum milagreiro que morreu e depois
ressuscitou em Jerusalém, sem falar em eclipses, terremotos e
santos judeus saindo dos túmulos e andando pela cidade. Por
que? O completo silêncio de Philo é ensurdecedor!
42# Sêneca (4 a/C - 65 d/C) - Historiador – Filósofo
romano - Em seus escritos anuncia a idéia de Deus absoluto e
todo poderoso e a necessidade da resignação perante os golpes
do destino pela vontade do Altíssimo. Engels chamava Sêneca
de “tio do cristianismo. Os padres da igreja Tertuliano e S.
Jerônimo o consideravam um deles. Entretanto não se encontra
nos seus escritos qualquer referência a Jesus ou aos cristãos.
As cartas que teria trocado com Paulo se revelaram uma
fraude, mais tarde.
..................................................

Além disso, nenhum judeu escritor, poeta etc. viu falou ou


escreveu sobre Jesus no século I até meados do século II, e os
judeus estavam bem ali e jamais aceitaram que algum Jesus,
tenha nascido, existido ou sido o Messias esperado, como
preconizado nas profecias do Velho Testamento. Nada foi
registrado no Talmud. A cidade de Nazaré onde Jesus nasceu
não existia! Ninguém viu. Um povo inteiro não viu! Ninguém
sabe de nada. Nada confirma essa estória. É muita mentira para
manter o Cristo vivo!

Portanto, meus caros ouvintes, ainda que todos esses tenham


por algum modo desconsiderado alguns fontes que dizem o
contrário a respeito da existência de Jesus, o fato é que se
houver a mínima possibilidade de Jesus ter existido, Jesus foi
somente um homem muito diferente daquele que nos é
apresentado pelos evangelhos.
Jesus, existindo, não fez nenhuma daquelas coisas que os
escritores dos evangelhos dizem que ele fez.
Seus supostos atos milagrosos não foram vistos nem entre seus
conterrâneos judeus e muito menos por outros pagãos.
A evidência histórica da inexpressividade de Jesus é gritante.
Jesus foi um nada que, se existiu, não afetou as vidas daquelas
pessoas, não fez milagre algum, não foi filho de deus nenhum.
Jesus, se existiu, não foi mais importante que um mendigo que
morreu nesse instante, enquanto conversamos. A vida e os
feitos desse mendigo não chegaram ao nosso conhecimento.

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