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HELLINGER, Bert - O Essencial É Simples - Ficha de Leitura

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p.

6 “Assim, para conhecer ou transmitir a plenitude, não preciso, portanto, saber, dizer, ter, fazer tudo
em detalhe.

p. 13 “(…). Algumas vezes é apenas uma única frase ou o olhar para uma outra direção ou uma
indicação para o passo decisivo.

p. 14 “Terapias breves se destacam porque, partindo da multiplicidade do possível, direcionam-se ao


essencial. Chegam direto ao assunto, ao centro, à raiz.

p. 17 “Os vietnamitas me disseram que durante a longa guerra civil eram frequentemente muito
destemidos. Eles diziam: death is a lady, portante, a morte é uma dama. Nas imagens internas a morte é
frequentemente feminina.

p. 22 “O terapeuta que tem medo da morte não pode ajudar. Quem tem medo de olhar a morte nos
olhos não pode ajudar.

p. 23 “Carlos Castañeda, em seus livros sobre Don Juan, o xamã, cita uma passagem sobre o inimigo
do conhecimento. O primeiro inimigo do conhecimento é o medo. Quem tem medo não pode perceber.
Apenas aquele que superou o medo ganha clareza.

p. 26 “Quero lhe contar um segredo. Não existe nada maior do que a mãe. De acordo?

p. 43 “Quer contar um segredo sobre o amor para você. É o mais difícil. Nós não o temos, mas o
admitimos. Está bem?

p. 47 “E faço algo de bom daquilo que recebi de você.

p. 53 “(…) por isso é só agora que temos tempo.

p. 53 “A seguir importa que aquilo, que empreendemos no tempo, com o tempo foge de nós como se
pertencesse a um outro tempo e nós, onde imaginamos agir, fôssemos erguidos apenas como um
instrumento, usados para algo além de nós, e depois colocados de volta. Liberdados, somos
concluídos.”

p. 56 “Quero lhe dizer algo sobre doenças: algumas vezes são mensageiros do amor. Se você permitir
que eles venham, talvez sejam amigáveis. De acordo?

p. 66 “Explico agora para vocês o segredo da bulimia. Foi apresentado maravilhosamente aqui. A
pessoa bulímica pode tomar só da mãe. A essa pessoas, é proibido tomar do pai. Por isso ela come e
vomita. Quando ela diz para mãe: “Eu tomo você e ele”, pode conservar a comida.

p. 77 “A fantasia por trás disso é que a criança pensa que poderia, com isso, salvar alguém. Mas como
essa sequência mostra, isso apenas passa de geração a geração, não se resolve nada. Ninguém é salvo.
Só se transfere, e sempre para os mais fracos. É sempre transferido para a próxima geração, quando
alguém não assume o seu destino ou sua culpa.

p. 78 “O centro vazio. Gostaria de dizer algo sobre a atitude do terapeuta neste trabalho. Eu não faço
grandes reflexões porque me atenho a um velho amigo meu, um certo Lao Tse, que morreu há muito
tempo. Ele fala do efeito sobre o recolher-se no centro vazio. Quem se recolhe ao centro vazio está sem
intenção e sem medo. De repente, algo se ordena ao seu redor sem que ele se movimente. Essa é uma
postura apropriada para o terapeuta: que ele se recolha ao centro vazio. Ele não precisa fechar os olhos
ao fazer isso. O centro vazio está conectado. Não está fechado. Ele se afasta sem medo. Isso é muito
importante. Quem tem medo do que poderia acontecer, pode desistir, e ele permanece sem intenção,
sem intenção de curar.

p. 83 “Exatamente. Ninguém renuncia tão depressa a uma posição tão alta, onde julga sobre vida e
morte.

p. 85 “Volto novamente à imagem do caminho. Quando alguém vem para mim com uma questão, vejo,
algumas vezes, que ele esqueceu algo ou deixou algo para trás, no passado. Então vou com ele de volta
ao lugar onde isso está. Talvez precise ainda da bênção do pai ou da mãe. Ou foi um trauma que não foi
ainda superado. Volto com ele ao lugar, ajudo-o a tomar ou soltar algo e retomo com ele imediatamente
para o presente. É importante não ficar parado no passado!

p. 86 “HELLINGER Sim. E você está olhando para frente, não mais para trás. GEORG muito
comovido Sim, algumas vezes posso olhar para longe e concordo com isso. Longe silêncio. GEORG
Está bem.

p. 89 “(…) eu me exponho, na verdade, somente à totalidade. Aí tudo tem o seu lugar e tudo é bom.

p. 95 “Gostaria de dizer algo com relação a doenças psicossomáticas. Com relação a doenças
psicossomáticas, muitos tem a ideia de que a doença vem da alma, e que vai embora quando se coloca a
alma em ordem. Eles consideram, com isso, a alma como algo que se usa para ficar saudável, como
quando se toma um remédio e se fica saudável novamente. Mas a alma não se deixa ser usada para a
saúde. Os seus objetivos vão muito além disso. O importante é conquistar a alma para que nos ajude.
Por exemplo, à medida em que a respeitamos e nos deixamos levar por ela e sua determinação, mesmo
que esse conduzir seja através de uma doença.

p. 101 “Uma segunda mulher não tem a coragem de tomar totalmente o marido. É assim.

p. 101 “Agora estamos todos com os pés no chão: eles estão com os pés no chão, eu também estou com
os pés no chão. No chão podemos andar; nos castelos de nuvens, não.

p. 102 “O ciumento quer exatamente o contrário daquilo que alega. Não quer segurar o parceiro, quer
se livrar dele. O ciúme é também o meio infalível de alcançar isso. Mas em vez de se separar, ele
mesmo quer levar o parceiro a dar esse passo. Essa é a função do ciume. Um consolo para todos
aqueles que sofrem disso.

p. 102 “Onde é que se vê a alma? Vê-se nos olhos. Aquele que olha o outro nos olhos não vê outra
coisa.

p. 102 “Não preciso de tantos detalhes. O essencial vamos ver de qualquer modo.

p. 113 “(…). Frequentemente encontramos um longo luto em casos onde alguém ainda está em dívida
com o morto e não reconhece isso.
p. 124 “(…). O movimento toda da vida é o de querer voltar para de onde ela emerge. Para lá, de onde
a vida emerge, para lá a vida volta. Nós pudemos ver aqui esse movimento bem profundo e suave e
como é maior e mais profundo do que a chamada felicidade. Quem segue esse movimento está em total
sintonia com tudo, seja o que for.

p. 130 “Não somos nós que decidimos sobre a vida e a morte, são outras forças. Isso é muito humilde e
daí resulta força.

p. 141 “Minha companheira permanente”, disse ele, “é minha morte. Eu me acostumei tanto a ela que
não quero mais sentir sua falta. Ela é minha melhor amiga, a mais fiel. Quando fico em dúvida sobre o
que é certo fazer e como devo prosseguir, fico um momento em silêncio e lhe peço o que é certo fazer e
como devo prosseguir, fico um momento em silêncio e lhe peço uma resposta. Eu me abro totalmente a
ela, por assim dizer, com minha máxima superfície; sei que ela está ali e eu estou aqui. E, sem me
apegar a desejos, aguardo até que dela me venha alguma indicação. Quando estou recolhido e a encaro
corajosamente, vem-me, depois de algum tempo, uma palavra dela, como um relâmpago que ilumina a
escuridão – e eu ganho clareza.

p. 141 “Esse discurso soou estranho ao fazendeiro. Em silêncio, ele ficou olhando longamente para
dentro da noite. Então, viu também sua acompanhante, sua morte – e inclinou diante dela. Sentiu como
se a vida que lhe restava tivesse se transformado: tão saborosa como o amor que conhece a despedida e,
como o amor, cheio até as bordas.

p. 142 “Uma pessoa fica deprimida quando lhe falta o pai ou a mãe.

p. 143 “(…). Mas a raiva é somente amor, muito amor.

p. 151 “Sabe onde se é alegre? Alguém me perguntou uma vez: o que o Buda faz no Nirvana? Só pude
imaginar uma coisa: ele ri.

p. 156 “Também um esquizofrênico precisa assumir totalmente as consequências de seus atos. Ele é
perigoso, e para o bem-estar de todos precisa permanecer em guarda de segurança. Não se pode fazer
nenhuma tentativa de livrá-lo disso.

p. 161 “(…). Quando se tem medo, é importante olhar alguém nos olhos. O medo se origina quando se
desvia o olhar.

p. 165 “O desrespeito por uma pessoa é o começo de um caminho espiritual.

p. 177 “Quando a dor não para é porque alguém está zangado. Quando se perde alguém que se amou
realmente, então a dor passa depois de um tempo. Mas quando se está zangado com ele, por exemplo,
porque ele suicidou, a dor não passa. Não é uma dor pelo outro, mas a dor por si próprio, e então não
existe nenhuma solução.

p. 182 “Existe um conflito interno entre o olhar e as imagens que criamos, os sentimentos, as
esperanças e os medos que temos. Quem olha não tem nenhum medo. Essa é a primeira coisa. Quem se
encontra tomado pela emoção e, então, olha, percebe que essa sensação se modifica para algo bem
simples, algo singelo. (…). Quando alguém se deixa tomar por emoções violentas, frequentemente
fecha os olhos. Essas sensações estão ligadas a imagens internas, por isso a pessoa fecha os olhos. Se
abrir os olhos, não pode mais segurar essas imagens. Então, a sensação muda e se alcança o fundo,
onde então se pode fazer algo.

p. 184 “Uma tragédia basta!

p. 210 “A grandeza nos deficientes é inacreditável.

p. 211 “A alma atrás da deficiência é grande e pura. A sua representante sentiu isso bem exatamente. É
necessário o respeito pelo destino do outro. Demonstrei aqui, também, algo importante. Muitas vezes
temos medo e se nós nos deixarmos levar totalmente, seremos envolvidos e não poderemos mais estar
presentes para nós mesmos.

p. 211 “(…) quando existe a concordância total, não se tira proveito dela. Mas onde existirem
restrições, virá algo ruim no relacionamento que fará os dois infelizes.

p. 213 “A postura fenomenológica exige uma pronta disposição para a ação, entretanto, sem agir.
Através dessa tensão nos tornamos altamente capazes e protnos para a percepção. Quem suporta essa
tensão, percebe, depois de algum tempo, que a diversidade dentro desse horizonte se une em torno de
um centro e, inesperadamente, vê uma conexão, talvez uma ordem, uma verdade ou o próximo passo a
seguir. Esse conhecimento vem ao mesmo tempo de for a, é vivenciado como dádiva e é, via de regra,
limitado.

p. 213 “A primeira premissa, para a compreensão experimentada dessa forma, é a ausência de


intenções. Quem tem intenções impõe à realidade algo de seu. Quer, talvez, alterá-la, de acordo com
uma imagem preconcebida, quer, talvez, influenciar e convencer outros, segundo essa image. Mas,
assim, age como se estivesse numa posição superior, perante a realidade, como se ela fosse o objeto
para seu sujeito e não o contrário: ele, o objeto da realidade. Aqui fica evidente o que nos é exigido,
quando renunciamos às nossas intenções, inclusive às boas intenções, desconsiderando que o bom
senso nos exige essa renúncia, haja vista que a experiência tem nos mostrado que aquilo que fazemos
com boas intenções, inlcusive com a melhor das intenções, frequentemente falha. A intenção não é
substituto para a compreensão.

p. 214 “A coragem. A segunda premissa para tal compreensão é a falta de medo. Quem tem medo
daquilo que a realidade traz à luz, coloca viseira. E quem tem medo daquilo que os outros pensam ou
fazem, quando ele disser o que percebeu, fecha-se a compreensões subsequentes e aquele que, como
terapeuta, tem medo de se expor à realidade de um cliente, por exemplo, à realidade de que lhe resta
pouco tempo de vida fica com medo dele, pois vê que o terapeuta não está à altura dessa realidade.

p. 214 “A harmonia. A ausência de intenção e de medo possibilitam a harmonia com a realidade, tal
como é, também com seu lado atermorizante, avassalador e terrível.

p. 215 “Assim, a consciência tem pouco a ver com leis e verdades universais, mas é relativa e varia de
grupo para grupo.

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