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Cálculo Sobrepressão - Pag 61
Cálculo Sobrepressão - Pag 61
Cálculo Sobrepressão - Pag 61
151-RT-G10-4003-3
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Cap. 4 - 1
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
SUMÁRIO
Cap. 4 - 2
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Para a execução dos serviços topográficos no sítio da PCH Sumidouro, foi contratada a
empresa Hidrogest Engenharia e Consultoria Ltda. para a realização das seguintes
atividades:
Cap. 4 - 3
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Este item tem por finalidade apresentar os estudos geológico-geotécnicos realizados para a
ampliação da PCH Sumidouro implantada no ribeirão Sacramento, no município de Bom
Jesus do Galho, estado de Minas Gerais. As coordenadas geográficas do local do
barramento são: N 7.808.650,00 m e N 782.650,00 m.
Figura 1
Vista da encosta acima da casa de força existente
Esta Unidade esta compreendida entre as elevações 500,0m a 1000,0m e relevo variado
desenvolvido em litologias formadas por tonalitos, granodioritos, granitos e gnaisses.
A porção Leste é dominada pelos tipos graníticos com orientação N-S. Assim, a paisagem
ostenta feições superficiais alongadas, em cuja drenagem orienta principalmente a
nordeste.
Cap. 4 - 4
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Devido à variação de altitudes, o relevo montanhoso, com declive acentuado se estende até
atingir a região de Bom Jesus do Galho onde domina a unidade dissecada do Rio Doce.
O relevo desta região ainda sofre retrabalhamento pelo ciclo atual da bacia do Rio Doce.
São áreas fortemente rebaixadas com altitudes entre 250,0 m e 350,0 m e picos de 450,0
m.
As feições que orlam iniciaram-se no Ciclo Velhas e estão passando por intenso
retrabalhamento no ciclo atual. São marcados por incisões, em forma de saliências e
reentrâncias, provocadas pelos rios da região que estão condicionadas ao tipo rochoso
existente. O processo é mais rigoroso no âmbito das rochas xistosas e atenuado nas
porções mais graníticas.
Constitui-se de terrenos de cotas entre 650,0 m e 1100,0 m, cuja região foi amplamente
dominada pela superfície sul-americana e retrabalhada pelo ciclo atual.
O sítio da PCH Sumidouro está inserido na Folha Caratinga (SE. 23-Z-D-VI), mapa
geológico elaborado durante os estudos do Projeto Leste de MG, realizado pela CPRM na
escala 1: 100.000 no ano de 2000.
No Domínio Mantiqueira aflora rochas ao longo do Rio Doce e foram adotadas com a
denominação de Complexo Mantiqueira. Essas rochas são constituídas por Ortognaisses,
granito-tonalíticos com intercalações de anfibolitos, além de pequenos corpos de rochas
graníticas e estão posicionadas na porção oeste da folha em faixas contínuas.
As rochas do Domínio Juiz de Fora foram definidas inicialmente por Ebert (1955) e foi
dividido em três unidades, conforme identificadas no mapa geológico regional. São rochas
de alto grau metamórfico, representadas por granulitos de composição e fácies variáveis e
também gnaisses. Com avanço da deformação, estruturas miloníticas a protomiloníticas
foram geradas ocupando a foliação principal.
O contato das rochas do Domínio Juiz de Fora com as rochas do Complexo Mantiqueira é
tectônico e com outros corpos, o contato é aproximado.
Cap. 4 - 5
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Uma extensa faixa de direção NE-SW representado por granitos tonalíticos ocupa a parte
central da Folha Caratinga e são denominados pelos Tonalitos Bom Jesus do Galho. Estas
rochas são representadas por granitóides é o produto de anatexia de rochas do Complexo
Juiz de Fora e Paraíba do Sul. As melhores exposições ocorrem nas imediações da cidade
de Bom Jesus do Galho e também estão representadas na região de interesse da PCH
Sumidouro.
Os Tonalitos Bom Jesus do Galho faz contato com as rochas do Complexo Mantiqueira por
falha de empurrão em toda a sua extensão e com outros corpos, o contato é aproximado.
• Terraços Aluviais
Nesta região os depósitos aluviais ocupam grande extensão e ocorrem na porção oeste da
folha. Os domínios mais expressivos encontram-se no Rio Doce, Ribeirões dos Óculos, do
Boi e Sacramento além dos córregos São Bento, Indaiá, São Vicente, Cachoeirinha e do
Mantimento.
• Aluviões
A Folha Caratinga esta inserida na faixa-móvel Araçuaí que bordeja o Cráton São
Francisco. As proeminentes estruturas são vistas em foto aérea, e representam lineamentos
de direção NW, NE, NS e EW.
Cap. 4 - 6
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
A evolução estrutural da região passa por três fases de deformação, sendo a mais antiga
D1 representada por bandamentos metamórficos; a segunda fase D2 caracteriza uma
foliação de transposição de médio e baixo ângulo, de distribuição regional, associada a
dobras isoclinais, intrafoliais, rompidas ou não e zonas de cisalhamento de médio a baixo
ângulo (empurrão); a fase D3 é caracterizada por dobramentos suaves e muito aberta.
Devido à fase D2, as foliações dos domínios Mantiqueira e Juiz de Fora são
aproximadamente paralelas.
Duas falhas principais marcam a área. A primeira de direção NS, na parte oeste da folha,
marcando o contato das rochas do Complexo Mantiqueira com os Tonalitos Bom Jesus do
Galho com domínio Juiz de Fora.
A outra falha de direção NW, situa-se na porção nordeste, fora da circunscrição do mapa.
Estas falhas foram geradas na fase D2, quando houve embricamento da rocha. Esta
estruturação é visível nas zonas de falha com intenso cisalhamento com milonitização das
rochas e dobras intrafoliais com flancos paralelos à foliação.
Foram executadas cinco sondagens mistas, sendo as sondagens SM-01, SM-02 e a SM-03
posicionadas na área prevista para a implantação da nova casa de força; a sondagem SM-
04 executada no local previsto da inflexão do conduto forçado e por ultimo, a SM-05
executada junto à estrutura da tomada d’água.
Cap. 4 - 7
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Quadro 1
Resumo das investigações de campo realizadas
Esta seção tem por finalidade apresentar os principais dados geológico-geotécnicos obtidos
das investigações geológicas e inspeções de campo executadas para a PCH Sumidouro.
No local da PCH Sumidouro o rio Sacramento faz uma forte inflexão, fluindo na direção E-W
no trecho do barramento existente e logo a jusante seu fluxo é direcionado na direção NNE-
SSW.
Esta inflexão natural do curso do rio, associado com o espigão topográfico existente na
margem direita, permitiu a implantação do circuito de geração da PCH Sumidouro através
de um túnel de baixa pressão associado a um conduto forçado.
A estrada municipal que interliga Bom Jesus do Galho ao distrito de Quartel do Sacramento
intercepta a região da ombreira direita e conseqüentemente o circuito de geração, junto à
chaminé de equilíbrio.
• Maciço Rochoso
Cap. 4 - 8
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
A rocha no local é constituída por gnaisses de colorações variando do cinza clara a cinza
amarelada e mais raramente, esbranquiçada. É de granulação média a grosseira,
constituída essencialmente de minerais de quartzo, K-feldspato, biotita e granada.
A foliação gnáissica é dada pela orientação de minerais de biotita e por vezes pela
orientação de granada e mostra inclinação variando de 30° a 50° para NE e para jusante e
direção em torno de N60°W, esconsa com o fluxo do rio na região da casa de força.
A área selecionada para a implantação da nova casa de força situa-se um pouco a jusante
da casa de força existente. Nesse local foram empreendidas as sondagens SM-01, 02 e a
sondagem SM-03. A sondagem SM-04 está posicionada na região do bloco de ancoragem
do novo trecho do conduto a ser implantado.
Neste horizonte serão apoiadas, após uma sobre escavação de 4,0m a 5,0m, as estruturas
da nova casa de força e o bloco de ancoragem do bifurcador do conduto, conforme
mostrado desenho DB-G11-402 – Arranjo Geral- Seção Longitudinal.
A sobre escavação de 4,0 a 5,0 m, prevista no Projeto Básico, visa à retirada de saprolito
menos resistente da fundação e a sua substituição por pedra argamassada, como reforço
para o apoio da laje de fundo da casa de força.
Granulometricamente estes materiais são constituídos por areia media a grossa, siltosa,
micáceas, quartzo feldspática, com coloração variando entre a castanha clara a amarelada.
Normalmente observam-se bolsões de materiais caulinizados, apresentando eventualmente
fragmentos de rocha alterada e veios de quartzo decompostos.
• Solos Coluvionares/talus
Cap. 4 - 9
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Estes solos são constituídos por areia fina a média, quartzosa, siltosa, micácea, de
coloração marrom clara a alaranjada, com presença de raízes e de fragmentos e blocos de
rocha.
• Solos Aluvionares
No desenho DB-G11-401 está indicada a planta do arranjo físico das novas estruturas para
a ampliação da PCH Sumidouro.
Será implantado um novo trecho do conduto forçado e uma nova casa de força. Essa nova
estrutura será posicionada um pouco a jusante da existente.
O principal condicionante geológico para as obras de implantação das novas estruturas para
a ampliação da PCH Sumidouro refere-se à grande espessura de solos saprolíticos para o
apoio da nova casa de força.
No apoio da laje de fundo desta estrutura o projeto previu uma sobre escavação de 4,0 a
5,0 m, buscando um saprolito de resistência adequada, maior que 50 golpes, e
posteriormente preenchimento da cava com enrocamento argamassado para permitir o
apoio das estruturas da nova casa de força.
Os taludes em solos das escavações para o canal de fuga deverão ser protegidos com
transições e enrocamento. O piso desse canal deverá ser protegido com concreto armado
com tela metálica num trecho inicial e posteriormente, na saída com o rio, com enrocamento
compactado.
Para a implantação dos blocos de ancoragens do conduto também está previsto sobre
escavações de modo a ultrapassar os solos coluvionares e talus e apoiar essas estruturas
em solos saprolíticos com resistência adequada.
• Pedreiras
Não esta prevista escavações em rocha para as obras de Ampliação da PCH Sumidouro,
exceto em possíveis blocos imersos nos solos coluvionares e talus do capeamento do
terreno natural. O volume de materiais graúdos para concreto serão pequenos e deverão
ser obtidos de pedreiras comerciais existentes na região.
Cap. 4 - 10
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
• Jazidas de Areia
O ribeirão Sacramento apresenta pequenos bancos de areia com volumes pequenos e com
qualidade não adequada para a aplicação nas obras. Areia natural deverá ser adquirida dos
areais existentes explorados comercialmente na região.
Jazidas de areia são exploradas no rio Matipó a jusante da cidade de Raul Soares, distantes
aproximadamente 45 km do local da PCH Sumidouro. Estes areais apresentam quantidade
e qualidade adequada como agregado miúdo para o emprego nos concretos.
No desenho DB-G26-406 do Projeto Básico está indicada a área a ser utilizada para o bota-
fora. A área indicada situa-se a 100,0 m a jusante do canal de fuga projetado, próximo ao
acesso existente.
Cap. 4 - 11
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
4.3.1. Geral
A análise hidrológica desenvolvida nesta fase dos estudos da teve por objetivos:
• Coleta e análise de consistência dos dados hidrológicos;
• Atualização da série de vazões médias mensais no local do aproveitamento até o ano de
2008, necessária às análises hidroenergéticas;
• Estimativa das vazões de cheia para dimensionamento das obras e estruturas;
• Estudos sedimentológicos.
Este índice adimensional é dado pela relação entre a área da bacia e o quadrado de seu
comprimento axial, medido ao longo do curso de água desde a seção de referência até a
cabeceira mais distante, no divisor de águas. O índice de conformação relaciona a forma da
bacia com um retângulo. Numa bacia estreita e longa, a possibilidade de ocorrência de
chuvas intensas cobrindo, ao mesmo tempo, toda a sua extensão, é menor que em bacias
largas e curtas, de modo que, para bacias de mesma área, aquela que possuir menor fator
de forma será menos sujeita a enchente. Dessa forma:
A
KF =
L2
Cap. 4 - 12
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Onde:
A – área de drenagem da bacia (km²);
L – comprimento do rio principal (km).
• Índice de compacidade
0,28 ⋅ P
Kc =
A
Onde:
P – perímetro da bacia (km);
A – área de drenagem da bacia (km²).
• Densidade de drenagem
LT
DD =
A
Onde:
LT – comprimento total dos cursos de água da bacia (km);
A – área de drenagem da bacia (km²).
• Declividade
H
S=
L
Onde:
L – comprimento do curso de água principal (m);
H – diferença de cotas entre o ponto mais distante e o ponto considerado (m).
Cap. 4 - 13
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
• Tempo de concentração
O tempo de concentração avalia o tempo necessário para que toda a bacia contribua para o
escoamento superficial numa seção considerada, ou seja, é o tempo em que uma gota que
se precipita no ponto mais distante do exutório de uma bacia, leva para atingir essa seção.
Existem diversas expressões empíricas para o cálculo do tempo de concentração, em geral
desenvolvidas para pequenas áreas de drenagem, mas empregadas de forma
indiscriminada como índices fluviomorfológicos. No presente trabalho, optou-se pela
expressão do Soil Conservation Service, apresentada a seguir:
0 , 385
L3
tc = 0,95.
H
Onde:
L – comprimento do curso de água principal (km);
H – diferença de cotas entre o ponto mais distante e o ponto considerado (m).
Quadro 2
Características fisiográficas da bacia (até o local da PCH)
Cap. 4 - 14
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Quadro 3
Características pluviométricas – Estação pluviométrica Bom Jesus do Galho
Figura 2
Valores característicos de precipitação na estação pluviométrica Bom Jesus do Galho
250
200
Precipitação média (mm)
150
100
50
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Cap. 4 - 15
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Figura 3
Número de dias chuvosos na estação pluviométrica Bom Jesus do Galho
16
14
12
Dias chuvosos
10
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Quadro 4
Dados climáticos da estação meteorológica em Caratinga
Cap. 4 - 16
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Quadro 5
Informações dos postos fluviométricos analisados
Os dados dos postos fluviométricos obtidos na HidroWeb estavam consistidos, dessa forma,
as curvas-chave foram analisadas com o objetivo de avaliar sua confiabilidade, sob o ponto
de vista da homogeneidade das medições realizadas ao longo do período de operação de
cada posto. Para isso, foram construídos gráficos com as medições disponíveis, nos quais
foi possível investigar mudanças bruscas ou a existência de maior ou menor dispersão do
conjunto.
Cap. 4 - 17
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Figura 4
Resumo de descarga do posto fluviométrico Matipó
4,5
4,0
3,5
3,0
Cota (m)
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
0 10 20 30 40 50 60 70
Vazão (m³/s)
Figura 5
Resumo de descarga do posto fluviométrico Bom Jesus do Galho
3,0
2,5
2,0
Cota (m)
1,5
1,0
0,5
0,0
0 5 10 15 20 25
Vazão (m³/s)
Cap. 4 - 18
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Figura 6
Resumo de descarga do posto fluviométrico Pingo D’Água
2,5
2,0
1,5
Cota (m)
1,0
0,5
0,0
0 10 20 30 40 50 60
Vazão (m³/s)
Foram obtidas diretamente junto à ANA as equações consistidas das curvas-chave dos
postos fluviométricos Bom Jesus do Galho e Pingo D’Água, conforme apresentado nos
Quadros 6 e 7 a seguir:
Quadro 6
Equações das curvas-chave do posto Pingo D’Água
Cap. 4 - 19
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Quadro 7
Equações das curvas-chave do posto Bom Jesus do Galho
Observação:
Q – vazão (m³/s)
H – cota (m)
Observação:
Q – vazão (m³/s)
H – cota (m)
A seguir são apresentados nas Figuras 7 a 20 os gráficos contendo, para cada período de
dados, os resumos de descarga líquida e as curvas-chave, para os postos analisados.
Figura 7
Resumo de descarga e curva-chave do posto Matipó
5,0
4,5
4,0
3,5
3,0
Cota (m)
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Vazão (m³/s)
Cap. 4 - 20
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Figura 8
Resumo de descarga e curva-chave do posto Bom Jesus do Galho
3,5
3,0
2,5
2,0
Cota (m)
1,5
1,0
Resumo de descarga
0,5
Curva-chave (De 01/04/1941 a 19/12/1979)
0,0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Vazão (m³/s)
Figura 9
Resumo de descarga e curva-chave do posto Bom Jesus do Galho
3,0
2,5
2,0
Cota (m)
1,5
1,0
Resumo de descarga
0,5
Curva-chave (De 20/12/1979 a 31/12/1982)
0,0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30
Vazão (m³/s)
Cap. 4 - 21
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Figura 10
Resumo de descarga e curva-chave do posto Pingo D’Água
1,4
1,2
1,0
0,8
Cota (m)
0,6
0,4
Resumo de descarga
0,2
Curva-chave (De 01/10/1974 a 12/10/1976)
0,0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Vazão (m³/s)
Figura 11
Resumo de descarga e curva-chave do posto Pingo D’Água
1,4
1,2
1,0
0,8
Cota (m)
0,6
0,4
Resumo de descarga
0,2
Curva-chave (De 13/10/1976 a 05/05/1977)
0,0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Vazão (m³/s)
Cap. 4 - 22
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Figura 12
Resumo de descarga e curva-chave do posto Pingo D’Água
1,2
1,0
0,8
Cota (m)
0,6
0,4
Resumo de descarga
0,2
Curva-chave (De 05/05/1977 a 23/12/1977)
0,0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Vazão (m³/s)
Figura 13
Resumo de descarga e curva-chave do posto Pingo D’Água
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
Cota (m)
1,0
0,8
0,6
0,4 Resumo de descarga
0,2 Curva-chave (De 24/12/1977 a 29/03/1978)
0,0
0 3 6 9 12 15 18 21 24
Vazão (m³/s)
Cap. 4 - 23
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Figura 14
Resumo de descarga e curva-chave do posto Pingo D’Água
3,0
2,5
2,0
Cota (m)
1,5
1,0
Resumo de descarga
0,5
Curva-chave (De 30/03/1978 a 10/04/1981)
0,0
0 10 20 30 40 50 60
Vazão (m³/s)
Figura 15
Resumo de descarga e curva-chave do posto Pingo D’Água
1,8
1,6
1,4
1,2
Cota (m)
1,0
0,8
0,6
0,0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30
Vazão (m³/s)
Cap. 4 - 24
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Figura 16
Resumo de descarga e curva-chave do posto Pingo D’Água
2,5
2,0
1,5
Cota (m)
1,0
Resumo de descarga
0,5
Curva-chave (De 08/04/1983 a 12/01/1985)
0,0
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Vazão (m³/s)
Figura 17
Resumo de descarga e curva-chave do posto Pingo D’Água
1,6
1,4
1,2
1,0
Cota (m)
0,8
0,6
0,4
Resumo de descarga
0,2
Curva-chave (De 13/01/1985 a 29/01/1986)
0,0
0 3 6 9 12 15 18 21 24
Vazão (m³/s)
Cap. 4 - 25
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Figura 18
Resumo de descarga e curva-chave do posto Pingo D’Água
1,4
1,2
1,0
0,8
Cota (m)
0,6
0,4
Resumo de descarga
0,2
Curva-chave (De 30/01/1986 a 16/04/1993)
0,0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Vazão (m³/s)
Figura 19
Resumo de descarga e curva-chave do posto Pingo D’Água
2,5
2,0
1,5
Cota (m)
1,0
Resumo de descarga
0,5
Curva-chave (De 17/04/1993 a 31/12/2004)
0,0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Vazão (m³/s)
Cap. 4 - 26
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Figura 20
Resumo de descarga e curva-chave do posto Pingo D’Água
1,2
1,0
0,8
Cota (m)
0,6
0,4
Resumo de descarga
0,2
Curva-chave (De 01/01/2005 a 30/09/2006)
0,0
0 2 4 6 8 10 12 14
Vazão (m³/s)
É possível observar que as curvas fornecidas pela ANA para os postos são bem definidas, e
conclui-se que os dados hidrológicos obtidos na HidroWeb apresentam boa confiabilidade
para a realização dos estudos.
As séries de vazões médias mensais dos postos foram consistidas e as falhas foram
preenchidas através de correlações estabelecidas entre os dados dos mesmos. Para os
períodos em que não foi possível correlacionar as vazões dos postos, foram utilizados os
dados do posto Matipó. O Quadro 8 apresenta as equações de regressão e os coeficientes
estabelecidos, enquanto que as Figuras 21, 22 e 23 apresentam as correlações obtidas.
Quadro 8
Equações de correlações estabelecidas entre os postos fluviométricos
Cap. 4 - 27
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Figura 21
Correlação entre os postos Bom Jesus do Galho e Pingo D’Água
25
20
Bom Jesus do Galho
15
10
y = 0,3158x + 1,4078
5
R2 = 0,8617
0
0 10 20 30 40 50 60 70
Pingo D'Água
Figura 22
Correlação entre os postos Matipó e Bom Jesus do Galho
20
18
16
Bom Jesus do Galho
14
12
10
8
6 y = 0,2692x + 1,0928
4 R2 = 0,744
2
0
0 10 20 30 40 50 60 70
Matipó
Cap. 4 - 28
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Figura 23
Correlação entre os postos Matipó e Pingo D’Água
Com base nos dados consistidos dos postos fluviométricos analisados, foi estabelecida uma
curva de regionalização de vazões médias em função da área de drenagem, conforme
apresentado na Figura 24.
Figura 24
Curva de regionalização das vazões médias dos postos
A análise regional indica que as vazões médias da bacia apresentam uma variação linear
com a área de drenagem, ou seja, a região pode ser considerada como hidrologicamente
homogênea.
Cap. 4 - 29
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
As séries de vazões médias mensais dos postos fluviométricos Matipó, Bom Jesus do Galho
e Pingo D’Água, utilizadas como referência para a determinação da série de vazões médias
mensais no eixo da PCH Sumidouro, estão apresentadas nos Quadros 9, 10 e 11.
Quadro 9
Série de vazões médias mensais do posto Matipó
Matipó (56460000)
Ano / Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média
1965 22,40 13,17 18,90 14,49 11,56 8,93 8,29 7,80 5,82 7,28 9,66 10,46 11,56
1966 28,30 11,92 7,71 5,94 4,84 4,01 4,22 3,39 2,69 2,99 9,90 24,65 9,21
1967 25,41 25,12 19,92 9,58 8,21 6,31 5,41 4,32 4,32 4,95 15,31 19,84 12,39
1968 22,86 16,76 13,55 9,34 6,58 5,01 4,50 3,73 5,10 8,86 10,89 23,34 10,88
1969 15,14 12,05 8,09 6,27 5,28 4,70 4,04 3,58 2,96 5,22 7,35 13,37 7,34
1970 17,24 8,86 7,90 8,33 5,30 3,84 3,39 3,04 4,74 5,17 17,12 13,47 8,20
1971 6,59 4,90 5,29 3,09 2,40 3,14 2,37 2,05 3,05 7,21 24,07 25,00 7,43
1972 13,40 11,14 18,94 10,21 6,91 5,12 7,44 4,44 4,26 6,57 14,11 22,57 10,43
1973 20,40 12,58 22,59 17,82 10,05 7,34 6,08 5,02 4,10 10,73 14,77 14,50 12,17
1974 13,56 10,23 10,47 12,48 7,17 5,45 4,36 3,81 2,99 4,65 4,53 8,99 7,39
1975 19,68 12,90 7,65 7,36 5,13 4,19 5,63 3,28 2,89 5,49 10,94 12,01 8,10
1976 5,13 6,11 4,45 3,66 3,45 2,47 2,89 2,29 7,85 8,72 12,40 19,52 6,58
1977 18,44 17,42 9,65 9,54 6,18 4,74 3,96 3,23 3,99 4,13 20,65 15,78 9,81
1978 22,57 16,12 9,49 7,12 7,14 6,38 5,69 3,77 3,97 7,86 10,22 20,84 10,10
1979 28,85 62,11 36,33 22,56 14,89 11,30 8,92 7,75 7,06 6,36 19,23 19,15 20,38
1980 35,52 23,50 13,05 11,52 9,00 6,55 5,65 4,67 3,99 4,01 5,05 19,64 11,85
1981 13,28 9,05 13,28 7,82 5,25 6,45 4,12 4,23 3,11 5,28 26,86 26,34 10,42
1982 21,48 11,34 23,23 19,14 12,37 9,93 8,46 7,67 6,76 5,61 5,43 9,13 11,71
1983 20,74 14,86 11,90 9,86 7,24 6,74 5,78 5,24 5,46 6,96 10,44 18,06 10,27
1984 8,57 6,79 7,96 6,85 5,28 4,65 4,51 5,61 4,68 7,20 8,94 18,36 7,45
1985 36,75 24,13 21,22 10,97 9,01 7,22 6,58 5,91 5,15 6,59 10,50 8,46 12,71
1986 12,33 8,49 5,85 5,45 5,58 5,09 5,18 5,38 4,56 4,20 4,64 7,16 6,16
1987 8,33 5,03 10,35 8,27 5,58 5,12 4,39 3,87 4,71 3,96 5,96 15,23 6,73
1988 11,73 12,19 7,00 6,32 5,63 4,76 3,95 3,93 3,45 4,96 6,95 6,87 6,48
1989 5,55 5,51 8,50 4,48 4,23 4,92 4,33 4,39 4,55 3,21 2,78 2,11 4,55
1990 1,67 1,72 1,28 2,71 4,08 3,73 3,63 3,56 3,24 3,08 3,30 3,58 2,97
1991 29,54 23,06 24,68 15,97 9,04 6,52 6,63 5,58 5,01 7,03 14,32 9,32 13,06
1992 21,59 20,61 11,24 10,83 7,57 6,83 6,00 5,40 6,12 9,08 28,32 26,11 13,31
1993 22,62 11,45 9,12 7,78 5,99 4,74 3,48 3,29 3,22 3,70 5,26 7,25 7,32
1994 20,83 6,79 15,45 11,34 7,77 5,53 4,21 3,26 2,67 2,71 3,45 9,85 7,82
1995 3,65 5,92 5,81 4,96 3,07 2,55 2,32 1,85 1,63 2,49 11,25 20,04 5,46
1996 44,74 9,51 7,96 5,78 4,63 3,80 3,33 3,04 5,20 5,79 17,79 19,99 10,96
1997 44,74 15,86 15,57 9,44 7,84 7,24 5,40 4,48 4,81 7,06 7,45 19,13 12,42
1998 15,78 11,85 7,40 6,43 6,25 5,01 3,81 5,41 3,03 5,54 11,93 11,28 7,81
1999 23,03 8,79 15,87 6,69 4,63 4,03 3,45 2,84 2,83 4,28 14,40 16,18 8,92
2000 16,60 20,51 17,41 9,06 6,12 5,21 4,31 3,84 4,57 4,17 9,67 20,38 10,15
2001 27,51 9,15 9,07 5,72 4,94 3,89 3,19 2,66 2,88 4,40 8,85 17,67 8,33
2002 31,14 21,38 13,66 7,47 6,13 4,69 4,03 3,21 4,79 3,88 9,65 21,19 10,93
2003 57,67 21,86 13,11 8,89 6,89 5,33 4,50 4,51 4,03 3,37 5,58 7,83 11,96
2004 16,02 18,84 16,85 11,72 7,41 6,15 5,19 4,00 2,94 3,28 3,67 20,17 9,69
2005 19,83 22,38 41,29 18,12 11,89 8,93 6,73 5,58 6,40 5,45 11,72 16,69 14,58
2006 8,11 5,36 7,87 7,73 4,47 3,46 2,86 2,46 2,91 6,27 13,20 21,60 7,19
2007 35,60 18,95 15,14 11,73 7,62 5,75 4,51 3,51 2,84 6,05 3,45 8,60 10,31
2008 7,31 15,32 9,56 8,14 4,73 3,71 3,19 2,46 3,74 2,91 13,80 38,34 9,43
Mínima 1,67 1,72 1,28 2,71 2,40 2,47 2,32 1,85 1,63 2,49 2,78 2,11
Média 20,51 14,35 13,22 9,29 6,71 5,49 4,79 4,17 4,21 5,43 11,04 16,14 9,61
Máxima 57,67 62,11 41,29 22,56 14,89 11,30 8,92 7,80 7,85 10,73 28,32 38,34
Cap. 4 - 30
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Quadro 10
Série de vazões médias mensais do posto Bom Jesus do Galho
Bom Jesus do Galho (56565000)
Ano / Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média
1942 10,44 7,17 5,48 4,23 3,56 2,64 2,39 2,28 2,22 2,02 4,67 10,16 4,77
1943 13,68 9,74 9,64 7,39 5,12 4,49 3,57 3,10 2,55 3,28 2,95 8,06 6,13
1944 4,59 5,41 4,75 4,49 3,29 2,77 2,63 2,31 1,99 2,58 2,49 7,92 3,77
1945 9,64 9,12 7,00 6,58 4,63 3,60 3,10 2,65 2,45 2,82 5,62 6,06 5,27
1946 3,64 3,54 3,28 3,61 2,68 2,23 1,90 1,70 1,60 2,43 3,07 3,50 2,77
1947 2,43 3,14 3,13 2,33 2,18 1,72 1,56 1,28 1,31 2,17 4,38 7,22 2,74
1948 5,23 4,26 4,17 3,40 2,31 2,05 1,71 1,49 1,27 1,19 2,22 11,41 3,39
1949 9,20 9,75 6,24 6,27 4,98 4,05 3,32 2,92 2,51 3,39 4,11 4,60 5,11
1950 5,07 4,12 3,73 3,46 3,00 2,42 2,17 1,88 1,93 2,33 2,68 8,23 3,42
1951 3,96 4,91 4,28 4,12 2,86 2,55 2,37 1,92 1,67 2,09 1,42 5,22 3,12
1952 9,29 10,17 7,28 5,22 3,97 3,33 2,87 2,71 2,83 2,36 6,12 5,29 5,12
1953 3,13 4,75 3,22 3,64 2,59 2,29 2,02 1,76 1,94 1,77 4,46 7,82 3,28
1954 3,98 2,60 1,92 3,44 2,16 1,87 1,65 1,52 1,31 1,72 2,95 3,29 2,37
1955 2,44 2,17 1,85 1,71 1,00 0,89 0,96 1,03 0,92 1,41 2,91 5,31 1,88
1956 3,12 1,83 1,82 1,73 1,97 1,85 1,33 1,29 1,03 0,95 1,60 4,67 1,93
1957 6,93 1,91 2,08 1,81 1,83 1,89 1,70 1,79 1,95 1,81 3,13 5,16 2,67
1958 3,11 3,56 3,00 3,15 2,34 2,18 2,53 1,91 2,02 1,85 3,17 3,26 2,67
1959 4,74 2,14 2,75 1,90 1,59 1,44 1,35 1,19 1,20 2,94 3,08 3,25 2,30
1960 4,58 3,33 5,93 3,20 2,58 2,12 1,87 1,57 1,52 1,22 4,19 5,62 3,14
1961 8,10 7,10 4,05 3,45 2,97 2,45 2,12 1,74 1,31 1,43 2,07 2,08 3,24
1962 6,50 7,07 3,86 2,59 2,43 2,04 1,93 1,71 1,54 2,57 3,28 9,40 3,74
1963 4,35 3,60 2,58 2,23 1,85 1,75 1,54 1,40 1,33 1,31 1,91 1,53 2,11
1964 11,00 3,91 4,35 3,61 2,75 3,33 2,56 2,22 1,66 3,62 6,49 10,85 4,70
1965 8,25 4,91 6,98 5,39 4,33 3,38 3,14 2,97 2,25 2,76 5,27 3,55 4,43
1966 9,83 3,96 2,95 2,71 2,72 2,21 2,02 1,75 1,69 2,00 2,92 4,32 3,26
1967 3,60 5,30 3,92 3,09 2,30 1,92 1,80 1,54 1,60 1,59 3,65 4,95 2,94
1968 5,45 4,91 5,31 4,52 2,86 2,37 2,20 2,04 2,20 3,08 2,70 4,65 3,52
1969 3,24 2,79 2,46 2,51 1,69 1,78 1,59 1,40 1,34 1,99 2,45 5,14 2,37
1970 4,49 2,34 4,57 2,66 1,79 1,71 1,48 1,48 1,56 2,37 6,28 6,24 3,08
1971 2,53 1,92 2,39 1,80 1,60 2,03 1,56 1,40 1,57 2,40 9,66 8,61 3,12
1972 2,78 2,62 2,81 2,94 1,74 1,78 2,45 2,23 1,98 3,18 5,77 6,42 3,06
1973 5,27 4,09 9,57 5,62 3,88 2,96 2,53 2,34 2,07 3,96 5,42 6,37 4,51
1974 5,81 4,11 3,47 3,31 3,01 2,45 2,11 1,92 1,60 3,56 2,60 5,16 3,26
1975 4,38 4,86 2,61 2,64 2,17 1,96 2,27 1,58 1,39 2,37 5,14 2,89 2,86
1976 1,59 5,25 2,14 1,70 1,78 1,56 1,75 1,45 4,41 4,05 7,34 9,29 3,53
1977 9,05 6,19 4,49 4,28 3,14 2,74 2,41 2,07 2,05 2,42 3,01 4,83 3,89
1978 6,46 6,98 5,44 4,76 3,98 3,40 3,36 2,74 2,96 2,74 3,17 5,05 4,25
1979 9,55 16,51 11,98 8,10 6,21 5,35 4,21 3,62 3,20 3,29 6,16 8,96 7,26
1980 16,43 10,07 7,20 8,05 6,61 3,97 3,61 3,33 3,19 2,99 3,13 7,84 6,37
1981 5,57 4,26 4,33 3,42 2,81 3,01 2,35 2,33 1,89 2,60 7,95 7,87 4,03
1982 7,58 4,81 7,98 6,62 4,99 4,00 3,20 2,63 2,12 1,96 1,44 3,44 4,23
Mínima 1,59 1,83 1,82 1,70 1,00 0,89 0,96 1,03 0,92 0,95 1,42 1,53
Média 6,12 5,15 4,56 3,85 2,98 2,55 2,27 2,00 1,93 2,40 3,98 5,99 3,65
Máxima 16,43 16,51 11,98 8,10 6,61 5,35 4,21 3,62 4,41 4,05 9,66 11,41
Cap. 4 - 31
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Quadro 11
Série de vazões médias mensais do posto Pingo D’Água
Pingo D´Água (56570000)
Ano / Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média
1975 11,11 11,01 5,33 5,85 4,21 3,80 4,04 3,00 2,61 4,08 11,21 6,00 6,02
1976 2,41 8,23 3,00 2,44 2,34 2,01 2,41 1,93 7,91 6,28 16,22 17,28 6,04
1977 15,25 9,59 6,76 9,27 6,33 4,94 4,35 3,28 3,31 3,93 5,22 10,90 6,93
1978 12,26 15,75 10,50 8,18 6,25 5,32 5,47 3,71 3,86 3,99 5,26 8,31 7,40
1979 28,10 59,79 28,99 15,15 11,52 9,75 7,40 6,44 5,55 5,24 14,44 17,15 17,46
1980 35,44 24,86 12,15 17,57 10,58 8,12 6,97 5,95 5,25 5,04 5,51 15,27 12,73
1981 10,97 7,08 8,34 7,10 5,41 5,79 4,53 4,71 3,66 7,12 39,00 25,52 10,77
1982 25,85 12,59 28,13 22,79 13,94 10,75 8,83 7,79 6,61 5,10 4,87 9,70 13,08
1983 24,88 17,20 13,33 10,65 7,24 6,59 5,33 4,62 4,91 6,86 11,42 21,37 11,20
1984 8,98 6,64 8,17 6,72 4,67 3,85 3,66 5,10 3,89 7,18 9,46 21,76 7,51
1985 45,80 29,31 25,51 12,11 9,55 7,21 6,37 5,49 4,50 6,39 11,50 8,83 14,38
1986 13,89 8,86 5,42 4,89 5,06 4,42 4,55 4,80 3,73 3,26 3,84 7,13 5,82
1987 8,66 4,34 11,30 8,58 5,07 4,46 3,51 2,82 3,93 2,95 5,56 17,68 6,57
1988 13,11 13,70 6,92 6,03 5,13 4,00 2,93 2,91 2,28 4,26 6,86 6,75 6,24
1989 5,02 4,98 8,88 3,62 3,30 4,20 3,43 3,50 2,13 5,63 14,85 12,65 6,02
1990 5,48 3,48 4,06 4,04 4,78 3,21 3,27 3,09 3,34 4,65 4,12 3,30 3,90
1991 21,42 19,30 17,91 10,18 7,45 4,81 4,51 3,48 4,13 4,84 21,38 12,48 10,99
1992 21,96 16,33 8,98 8,76 7,98 6,55 7,08 6,82 5,03 17,48 50,13 5,73 13,57
1993 28,48 10,93 11,12 7,36 6,47 6,27 5,14 4,82 3,80 3,12 4,98 15,81 9,03
1994 26,29 7,35 22,32 15,82 10,17 7,16 6,42 5,34 4,58 3,87 15,34 32,92 13,13
1995 9,60 16,65 7,26 9,80 6,46 4,90 3,98 3,41 3,02 6,44 12,04 36,55 10,01
1996 33,03 8,43 9,11 8,03 5,46 4,65 4,12 3,92 5,01 4,76 20,70 18,02 10,44
1997 71,57 16,42 16,14 10,21 8,10 7,07 6,45 5,00 5,20 6,43 4,99 28,38 15,50
1998 29,65 15,62 10,01 9,96 6,80 6,85 5,17 5,95 4,73 7,34 9,20 8,41 9,97
1999 11,68 5,66 8,19 5,21 4,07 3,60 3,21 2,83 2,24 3,06 10,37 19,89 6,67
2000 13,05 14,39 18,92 10,87 6,45 5,73 5,06 4,35 5,50 5,11 10,43 20,79 10,05
2001 27,68 9,92 9,86 6,61 5,86 4,84 2,70 2,51 2,65 3,54 12,83 12,23 8,44
2002 22,67 29,81 12,94 7,33 6,12 4,93 4,33 3,54 5,86 4,03 18,27 26,07 12,16
2003 75,98 22,36 13,80 7,92 8,59 7,31 6,66 5,36 5,07 5,16 6,04 13,84 14,84
2004 28,39 21,93 19,95 20,46 12,38 10,02 9,06 7,17 5,65 5,75 6,02 32,33 14,93
2005 24,23 40,47 40,52 17,56 13,40 11,70 9,40 7,66 8,87 7,09 16,43 17,87 17,93
2006 8,37 7,69 11,12 11,05 6,90 5,96 5,29 4,77 5,49 7,41 10,99 23,51 9,05
2007 19,41 22,54 12,09 9,66 7,79 7,17 6,56 5,89 5,25 5,68 8,09 10,50 10,05
2008 8,53 10,69 7,78 9,53 5,94 5,07 5,16 3,46 4,69 4,20 14,90 38,15 9,84
Mínima 2,41 3,48 3,00 2,44 2,34 2,01 2,41 1,93 2,13 2,95 3,84 3,30
Média 22,04 15,70 13,08 9,74 7,11 5,97 5,22 4,57 4,54 5,51 12,43 17,15 10,25
Máxima 75,98 59,79 40,52 22,79 13,94 11,70 9,40 7,79 8,87 17,48 50,13 38,15
A série de vazões médias mensais da PCH Sumidouro foi gerada através de uma relação
linear com as áreas de drenagem dos postos fluviométricos, conforme equação a seguir.
APCH
QPCH = .QPOSTO
APOSTO
Cap. 4 - 32
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
• Para o período de Janeiro de 1942 a Dezembro de 1982 a relação foi feita com base no
posto Bom Jesus do Galho, resultando na equação:
QPCH = 1,6146.QBJG
Onde:
QPCH – vazão média no local da usina
QBJG – vazão média no posto fluviométrico de referência Bom Jesus do Galho
QPCH = 0,5971.QPA
Onde:
QPCH – vazão média no local da usina
QPA – vazão média no posto fluviométrico de referência Pingo D’Água
Cap. 4 - 33
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Quadro 12
Série de vazões médias mensais da PCH Sumidouro
PCH Sumidouro
Ano / Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média
1942 16,86 11,57 8,85 6,82 5,75 4,26 3,86 3,68 3,58 3,26 7,55 16,40 7,70
1943 22,08 15,73 15,56 11,94 8,27 7,25 5,77 5,01 4,12 5,30 4,76 13,02 9,90
1944 7,41 8,74 7,66 7,26 5,31 4,46 4,24 3,74 3,21 4,16 4,02 12,79 6,08
1945 15,56 14,73 11,30 10,62 7,47 5,80 5,01 4,28 3,96 4,55 9,07 9,78 8,51
1946 5,88 5,72 5,30 5,82 4,33 3,60 3,07 2,74 2,59 3,92 4,95 5,66 4,47
1947 3,92 5,07 5,05 3,76 3,51 2,78 2,51 2,07 2,11 3,50 7,08 11,65 4,42
1948 8,45 6,88 6,74 5,48 3,74 3,31 2,76 2,41 2,04 1,93 3,58 18,43 5,48
1949 14,85 15,74 10,07 10,13 8,04 6,54 5,37 4,71 4,05 5,47 6,64 7,43 8,25
1950 8,19 6,66 6,02 5,59 4,84 3,91 3,50 3,03 3,12 3,76 4,33 13,29 5,52
1951 6,40 7,93 6,91 6,66 4,62 4,11 3,83 3,11 2,69 3,38 2,29 8,43 5,03
1952 15,00 16,41 11,76 8,43 6,42 5,38 4,63 4,37 4,56 3,81 9,88 8,55 8,27
1953 5,05 7,67 5,20 5,88 4,18 3,69 3,27 2,84 3,13 2,86 7,20 12,63 5,30
1954 6,43 4,20 3,11 5,56 3,48 3,03 2,67 2,46 2,12 2,77 4,76 5,31 3,82
1955 3,94 3,51 2,98 2,76 1,61 1,44 1,55 1,66 1,49 2,28 4,69 8,58 3,04
1956 5,04 2,95 2,94 2,80 3,17 2,98 2,15 2,08 1,66 1,54 2,58 7,55 3,12
1957 11,19 3,09 3,36 2,93 2,95 3,05 2,75 2,88 3,14 2,93 5,06 8,33 4,31
1958 5,02 5,76 4,85 5,08 3,78 3,52 4,09 3,08 3,26 2,99 5,12 5,26 4,32
1959 7,65 3,46 4,45 3,07 2,56 2,33 2,18 1,93 1,94 4,75 4,98 5,25 3,71
1960 7,39 5,37 9,57 5,17 4,16 3,43 3,02 2,53 2,46 1,96 6,76 9,07 5,07
1961 13,08 11,46 6,54 5,58 4,79 3,95 3,42 2,80 2,12 2,30 3,34 3,36 5,23
1962 10,50 11,42 6,24 4,18 3,93 3,30 3,11 2,76 2,48 4,15 5,29 15,18 6,04
1963 7,03 5,81 4,16 3,60 2,98 2,83 2,49 2,26 2,14 2,12 3,09 2,46 3,41
1964 17,76 6,32 7,03 5,83 4,45 5,38 4,13 3,58 2,68 5,85 10,48 17,52 7,58
1965 13,32 7,93 11,27 8,70 6,99 5,45 5,07 4,79 3,63 4,45 8,51 5,73 7,15
1966 15,88 6,39 4,76 4,37 4,39 3,57 3,26 2,83 2,72 3,22 4,71 6,98 5,26
1967 5,81 8,56 6,32 4,99 3,71 3,10 2,90 2,49 2,59 2,57 5,89 7,99 4,74
1968 8,80 7,92 8,57 7,29 4,62 3,83 3,55 3,29 3,56 4,98 4,36 7,52 5,69
1969 5,23 4,51 3,98 4,05 2,73 2,87 2,57 2,26 2,16 3,22 3,95 8,30 3,82
1970 7,25 3,78 7,38 4,30 2,89 2,76 2,39 2,38 2,52 3,83 10,14 10,07 4,97
1971 4,08 3,10 3,86 2,91 2,58 3,28 2,53 2,25 2,54 3,87 15,60 13,90 5,04
1972 4,49 4,23 4,54 4,75 2,81 2,87 3,95 3,60 3,20 5,13 9,32 10,36 4,94
1973 8,52 6,60 15,46 9,07 6,26 4,77 4,09 3,78 3,34 6,39 8,75 10,28 7,28
1974 9,39 6,63 5,61 5,35 4,86 3,96 3,41 3,09 2,58 5,74 4,20 8,34 5,26
1975 7,08 7,84 4,21 4,26 3,50 3,16 3,66 2,55 2,25 3,82 8,31 4,67 4,61
1976 2,57 8,48 3,45 2,74 2,87 2,52 2,83 2,34 7,12 6,54 11,85 15,01 5,69
1977 14,61 9,99 7,25 6,91 5,07 4,42 3,89 3,33 3,32 3,91 4,85 7,79 6,28
1978 10,43 11,27 8,79 7,69 6,43 5,49 5,42 4,43 4,78 4,43 5,12 8,15 6,87
1979 15,42 26,66 19,35 13,08 10,02 8,64 6,79 5,85 5,17 5,32 9,95 14,47 11,73
1980 26,53 16,26 11,63 13,00 10,67 6,41 5,83 5,38 5,15 4,83 5,06 12,66 10,28
1981 8,99 6,88 6,99 5,51 4,54 4,87 3,80 3,76 3,05 4,19 12,83 12,70 6,51
1982 12,24 7,77 12,88 10,69 8,06 6,46 5,17 4,25 3,42 3,17 2,32 5,55 6,83
1983 14,85 10,27 7,96 6,36 4,32 3,93 3,18 2,76 2,93 4,10 6,82 12,76 6,69
1984 5,36 3,97 4,88 4,01 2,79 2,30 2,19 3,05 2,32 4,28 5,65 12,99 4,48
1985 27,35 17,50 15,23 7,23 5,70 4,30 3,81 3,28 2,69 3,81 6,87 5,27 8,59
1986 8,29 5,29 3,24 2,92 3,02 2,64 2,71 2,87 2,23 1,95 2,29 4,26 3,48
1987 5,17 2,59 6,75 5,12 3,03 2,66 2,10 1,69 2,35 1,76 3,32 10,56 3,92
1988 7,83 8,18 4,13 3,60 3,06 2,39 1,75 1,74 1,36 2,54 4,10 4,03 3,73
1989 3,00 2,97 5,30 2,16 1,97 2,51 2,05 2,09 1,27 3,36 8,87 7,55 3,59
1990 3,27 2,08 2,43 2,41 2,85 1,92 1,96 1,84 2,00 2,78 2,46 1,97 2,33
1991 12,79 11,52 10,69 6,08 4,45 2,87 2,69 2,07 2,47 2,89 12,77 7,45 6,56
1992 13,11 9,75 5,36 5,23 4,76 3,91 4,23 4,07 3,01 10,43 29,93 3,42 8,10
1993 17,00 6,53 6,64 4,39 3,86 3,75 3,07 2,87 2,27 1,86 2,97 9,44 5,39
1994 15,69 4,39 13,33 9,44 6,07 4,28 3,83 3,19 2,73 2,31 9,16 19,66 7,84
1995 5,73 9,94 4,34 5,85 3,86 2,93 2,37 2,04 1,80 3,85 7,19 21,82 5,98
1996 19,72 5,03 5,44 4,79 3,26 2,78 2,46 2,34 2,99 2,84 12,36 10,76 6,23
1997 42,73 9,80 9,64 6,09 4,84 4,22 3,85 2,98 3,11 3,84 2,98 16,94 9,25
1998 17,70 9,33 5,98 5,95 4,06 4,09 3,09 3,55 2,82 4,38 5,49 5,02 5,96
1999 6,97 3,38 4,89 3,11 2,43 2,15 1,92 1,69 1,34 1,83 6,19 11,88 3,98
2000 7,79 8,59 11,30 6,49 3,85 3,42 3,02 2,59 3,28 3,05 6,23 12,41 6,00
2001 16,52 5,93 5,88 3,95 3,50 2,89 1,61 1,50 1,58 2,11 7,66 7,30 5,04
2002 13,53 17,80 7,72 4,38 3,66 2,94 2,58 2,11 3,50 2,41 10,91 15,57 7,26
2003 45,36 13,35 8,24 4,73 5,13 4,37 3,98 3,20 3,03 3,08 3,60 8,26 8,86
2004 16,95 13,09 11,91 12,22 7,39 5,98 5,41 4,28 3,37 3,43 3,59 19,30 8,91
2005 14,47 24,16 24,19 10,49 8,00 6,99 5,61 4,57 5,30 4,23 9,81 10,67 10,71
2006 5,00 4,59 6,64 6,59 4,12 3,56 3,16 2,85 3,28 4,43 6,56 14,04 5,40
2007 11,59 13,46 7,22 5,77 4,65 4,28 3,92 3,52 3,14 3,39 4,83 6,27 6,00
2008 5,09 6,39 4,64 5,69 3,55 3,03 3,08 2,07 2,80 2,51 8,90 22,78 5,88
Mínima 2,57 2,08 2,43 2,16 1,61 1,44 1,55 1,50 1,27 1,54 2,29 1,97
Média 11,47 8,52 7,55 5,97 4,56 3,88 3,43 3,04 2,94 3,68 6,79 10,13 6,00
Máxima 45,36 26,66 24,19 13,08 10,67 8,64 6,79 5,85 7,12 10,43 29,93 22,78
Cap. 4 - 34
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Quadro 13
Permanência de vazões para a PCH Sumidouro
Cap. 4 - 35
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Figura 25
Curva de permanência de vazões para a PCH Sumidouro
Para isso foi analisada a freqüência das vazões diárias máximas anuais registradas nos
dados do posto fluviométrico Bom Jesus do Galho, por possuir um extenso período de
dados e por se localizar próximo à usina, sendo utilizado anteriormente na determinação da
série de vazões médias mensais da PCH Sumidouro.
A partir da análise da série de vazões médias mensais, foi determinado o ano hidrológico
compreendido entre os meses de outubro e setembro, a estiagem de seis meses entre maio
e outubro e a estiagem de quatro meses entre junho e setembro.
Cap. 4 - 36
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Quadro 14
Vazões máximas médias diárias do posto Bom Jesus do Galho
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Figura 26
Curvas ajustadas às vazões do posto Bom Jesus do Galho (Estiagem – 4 meses)
50
Empírica
45
Gumbel
40 Exponencial de Dois Parâmetros
35 Log-Pearson III
Vazão (m³/s)
30
25
20
15
10
0
1 10 100 1000 10000 100000
Tempo de Retorno (anos)
Cap. 4 - 38
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Figura 27
Curvas ajustadas às vazões do posto Bom Jesus do Galho (Estiagem – 6 meses)
60
Empírica
50 Gumbel
Exponencial de Dois Parâmetros
Log-Pearson III
40
Vazão (m³/s)
30
20
10
0
1 10 100 1000 10000 100000
Tempo de Retorno (anos)
Figura 28
Curvas ajustadas às vazões do posto Bom Jesus do Galho (Ano hidrológico)
60
Empírica
Gumbel
50
Exponencial de Dois Parâmetros
Log-Pearson III
40
Vazão (m³/s)
30
20
10
0
1 10 100 1000 10000 100000
Tempo de Retorno (anos)
Cap. 4 - 39
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Quadro 15
Vazões máximas no posto Bom Jesus do Galho
As vazões máximas anuais médias diárias para a PCH Sumidouro foram calculadas, para
cada tempo de recorrência, a partir das vazões correspondentes estimadas nos postos de
referência, através da aplicação de um coeficiente de proporcionalidade entre as áreas de
drenagem.
Os valores obtidos para as vazões máximas médias diárias da usina foram convertidos em
valores máximos instantâneos pela expressão empírica de Fuller. Essa conversão é feita
uma vez que não há um registrador contínuo de níveis de água no posto, senda que as
leituras ocorrem apenas duas vezes ao dia.
2,66
Qinst = Qmed .1 + 0,3
A
Onde:
Qinst – vazão máxima instantânea (m³/s)
Qmed – vazão máxima média diária (m³/s)
A – área de drenagem da bacia hidrográfica no local do aproveitamento (km²)
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Quadro 16
Vazões máximas para a PCH Sumidouro
PCH Sumidouro
Vazão Máxima (m³/s)
Tempo de
recorrência (anos) 4 meses 6 meses 12 meses
(junho a setembro) (maio a outubro) (outubro a setembro)
2 6,26 10,04 26,63
5 10,14 15,63 32,16
10 12,72 19,32 35,82
25 15,97 23,99 40,44
50 18,38 27,46 43,88
100 20,78 30,89 47,28
500 26,31 38,84 55,15
1000 28,69 42,26 58,53
10000 36,59 53,60 69,77
Quadro 17
Vazões máximas instantâneas para a PCH Sumidouro
PCH Sumidouro
Vazão Máxima Instantânea (m³/s)
Tempo de
recorrência (anos) 4 meses 6 meses 12 meses
(junho a setembro) (maio a outubro) (outubro a setembro)
2 8,86 14,22 37,70
5 14,36 22,12 45,53
10 18,01 27,36 50,71
25 22,61 33,97 57,26
50 26,03 38,87 62,12
100 29,42 43,74 66,94
500 37,25 54,99 72,98
1000 40,62 59,83 82,87
10000 51,81 75,89 98,78
A Figura 29 ilustra a distribuição das vazões máximas instantâneas para a PCH Sumidouro,
para o ano hidrológico.
Cap. 4 - 41
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Figura 29
Distribuição de probabilidade de vazões máximas instantâneas na PCH Sumidouro
120
100
80
Vazão (m³/s)
60
40
20
0
1 10 100 1000 10000 100000
Tempo de Retorno (anos)
O estudo de vazões mínimas tomou por base os dados diários do posto fluviométrico Bom
Jesus do Galho. O Quadro 18 apresenta os valores de vazões mínimas anuais de sete dias
de duração apropriados para este posto.
Esta série foi considerada representativa para os estudos por se localizar próximo ao local
da usina, tendo sido empregada na seqüência dos trabalhos.
Cap. 4 - 42
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Quadro 18
Vazões médias de sete dias mínimas anuais (m³/s) no posto Bom Jesus do Galho
Com base na série apropriada para o posto Bom Jesus do Galho foram estabelecidas as
distribuições empírica e de Weibull de vazões mínimas para o ribeirão Sacramento neste
local. A Figura 30 apresenta a curva de freqüência assim obtida.
Cap. 4 - 43
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Figura 30
Curva de freqüência da vazão mínima média de sete dias em Bom Jesus do Galho
3,0
2,0
Vazão (m³/s)
1,5
1,0
0,5
0,0
1 10 100
Tempo de retorno (anos)
APCH
Q( 7,10 ) PCH = .Q( 7 ,10) POSTO
APOSTO
Dessa forma, para a PCH Sumidouro foi obtida uma Q(7,10) de 1,55 m³/s.
É de grande importância a análise da descarga sólida afluente aos reservatórios, uma vez
que a maior parte da descarga em suspensão sai pelas estruturas extravasoras e/ou circuito
hidráulico de geração, enquanto que o sedimento grosso, como por exemplo, a areia,
permanece no reservatório.
Cap. 4 - 44
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Assim como acontece com a PCH Bom Jesus do Galho, o reservatório da PCH Sumidouro
encontra-se assoreado, devido à proximidade da zona urbana do município de Bom Jesus
do Galho.
Quadro 19
Postos de medição de descarga sólida na bacia do ribeirão Sacramento
Figura 31
Descargas sólidas e líquidas específicas nos postos levantados
Descarga sólida específica (ton/d/km²)
10
0,1
0,01
Fazenda Cachoeira D'Antas (56425000)
Raul Soares - Montante (56489998)
0,001 Cachoeira dos Óculos - Montante (56539000)
Dom Cavati (56935000)
0,0001
1 10 100 1000
Descarga líquida específica (l/s/km²)
Cap. 4 - 45
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Figura 32
Curva-chave de sedimentos dos postos analisados
100000
10000
Descarga sólida (ton/d)
1000
100
10
QS = 0,539.QL1,531
1
R² = 0,824
0,1
1 10 100 1000
Descarga líquida (m³/s)
Quadro 20
Resultados das análises sedimentológicas na PCH Sumidouro
Ao longo dos anos, o aporte de sedimentos oriundos do município de Bom Jesus do Galho
causou o assoreamento do reservatório e o acúmulo de lixo próximo ao barramento, com
consequente diminuição do volume útil e frequentes obstruções da tomada d’água,
conforme informado pelo operador da usina. Dessa forma, torna-se necessário a adoção de
medidas para mitigar este processo de forma a garantir a geração da usina e impedir que
os equipamentos sejam danificados pelos sedimentos.
Cap. 4 - 46
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Estes serviços foram realizados pela HDC Engenharia – Hygrologic Data Collection
Engenharia S/C Ltda. – entre os dias 12 e 13 de janeiro e 18 abril de 2005.
A curva cota x área x volume foi levantada a partir da avaliação das áreas das curvas de
níveis, espaçadas de metro em metro até a cota 414,00 m, conforme apresentado no
Quadro 21 e Figura 33.
Quadro 21
Relação cota x área x volume do reservatório da PCH Sumidouro
Cota (m) Área (m²) Volume parcial (m³) Volume acumulado (m³)
409,36 0 0 0
410,00 214 46 46
411,00 1.724 848 894
412,00 5.311 3.354 4.248
413,00 8.182 6.695 10.943
414,00 11.727 9.901 20.844
Figura 33
Curva cota x área x volume do reservatório da PCH Sumidouro
Área (m²)
14.000 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0
415
414
413
Cota (m)
412
411
410
409
0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000
Volume (m³)
Cap. 4 - 47
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
4.4.2.1. Apresentação
A principal premissa de estudo foi considerar que o nível d’água no canal de fuga da PCH é
definido pela condição de escoamento do rio principal.
Nos casos em que a medição de descarga foi realizada em uma seção a jusante daquela
adotada para definição da curva chave, a vazão obtida foi associada ao nível de água
levantado (no mesmo dia) para a seção escolhida para a curva chave.
Portanto, o valor de vazão obtido serviu apenas como referência para a escolha do
coeficiente de rugosidade de Manning a ser adotado nas simulações hidráulicas, e não
necessariamente forçou-se a curva-chave passar sobre o par de cota e vazão medido.
O valor de vazão resultante da única medição de campo realizada para a PCH em estudo
serviu como referência para a escolha dos coeficientes de rugosidade adotados nas
simulações hidráulicas.
Cap. 4 - 48
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
- CHOW, Ven Te. Open-Channel Hydraulics. 22ª. Ed. USA. McGraw Hill, 1986. 680 p.
Cap. 4 - 49
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Figura 34
Perfil de linha d’água correspondente à vazão medida – PCH Sumidouro
• Condições de Contorno
De uma forma geral, o termo “seção de controle” é aplicado a qualquer seção ou trecho
fluvial para qual se conhece a profundidade da linha d’água, geralmente condicionado pela
ocorrência do regime de escoamento crítico.
Em virtude das limitações das informações disponíveis para definição da curva chave do
canal de fuga da PCH (ausência de uma maior quantidade de medições de vazão e cota;
curto trecho de abrangência das seções topobatimétricas levantadas em campo) foi
necessário definir condições de contorno do modelo hidráulico que expressam a hipótese de
escoamento assumida para os trechos a montante a jusante do segmento em estudo.
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Vale ressaltar que o manual da Eletrobrás (Diretrizes para estudos e projetos de Pequenas
Centrais Hidrelétricas) não estabelece nenhuma metodologia, premissas ou hipótese para
os estudos de curvas chave dos canais de fuga das PCHs.
Para o estudo da curva-chave do canal de fuga da PCH Sumidouro, como dados de entrada
do modelo hidráulico HEC-RAS, são necessárias seções transversais da calha do rio, perfil
longitudinal, definição das condições de contorno, valores dos coeficientes de rugosidade de
Manning e das vazões escoadas no trecho.
A seção topobatimétrica SB-01 foi a escolhida para representar o local onde se deseja
conhecer os níveis d’água em função das vazões escoadas, tendo em vista sua localização
próximo ao desemboque do canal de fuga da PCH Sumidouro.
Cap. 4 - 51
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Devido à existência de apenas uma medição de descarga líquida, realizada na seção SB01
do trecho considerado, o que inviabiliza a correta calibração dos parâmetros do modelo,
foram adotados valores do coeficiente de rugosidade de Manning variando entre 0,035 (leito
rochoso da calha principal) e 0,040 (planície de inundação), segundo as características de
cada seção.
Quadro 21
Curva-Chave na seção do canal de fuga da PCH Sumidouro
Cap. 4 - 52
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Figura 35
Curva-chave na seção do canal de fuga da PCH Sumidouro
332
332
331
331
Cota (m)
330
330
329
328
0 30 60 90 120 150 180 210
Vazão (m³/s)
Onde:
Q – vazão (m³/s)
H – cota (m)
Q = C.L.H 1,5
Onde:
C – coeficiente de vazão
L – largura da crista do vertedouro (m)
H – sobrelevação (m)
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Q = C.L.H 1,5
Q = 1,80.25,11.0,701,5
Q = 26,47 m³ / s
Q = Cd . A. 2.g.H
Onde:
Cd – coeficiente de descarga
A – área da seção (m²)
H – altura de carga (entre o nível de água e o centro do descarregador) (m)
g – aceleração da gravidade (g = 9,81 m/s²)
Neste caso, considera-se um coeficiente de descarga igual a 0,60. Dessa forma a comporta
da margem direita é capaz de descarregar a seguinte vazão:
Q = Cd . A. 2.g.H
Q = 0,6.0,78.1,00. 2.9,81.4,10
Q = 4,20 m³ / s
Q = Cd . A. 2.g.H
Q = 0,6.1,25.1,25. 2.9,81.3,97
Q = 8,27 m³ / s
2
Q 3
H =
C.L
Cap. 4 - 54
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Onde:
C – coeficiente de vazão
L – largura da crista do vertedouro (m)
Q – vazão descarregada pelo vertedouro de soleira livre (descontada a vazão descarregada
pelas comportas de fundo) (m³/s)
2
Q − QCOMPORTAS 3
H = 500
C .L
2
78,08 − 12,47 3
H =
1,8.25,11
H = 1,30 m
Foi considerada a vazão turbinada de 7,78 m³/s, determinada nas simulações energéticas
preliminares (conforme será apresentado mais adiante no Item 4.6.3), nas quais foi
considerada uma perda de carga de 5%.
Dessa forma, o circuito foi dividido em dois trechos distintos, sendo que para cada um deles
foram levantadas as principais singularidades e feitas as seguintes considerações:
Cap. 4 - 55
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Largura: L = 2,10 m
Altura: H = 2,10 m
Área da seção: A = 4,41 m²
Velocidade do escoamento: v = 0,59 m/s
• Singularidades
v2
∆H L = Σk .
2.g
Onde:
k – coeficiente de perda de carga
v – velocidade do escoamento (m/s)
g – aceleração da gravidade (g = 9,81 m/s²)
Dessa forma, a perda de carga localizada considerando os dois trechos distintos resulta em:
Cap. 4 - 56
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
A equação da perda de carga causada pelo atrito é dada pela seguinte expressão:
2
n.v
∆H A = 0, 67 .L
Rh
Onde:
n – coeficiente de rugosidade
v – velocidade do escoamento (m/s)
Rh – raio hidráulico (m)
L – comprimento do trecho (m)
2 2 2 2
0,030.1,61 0,012.3,43 0,012.2,73 0,012.4,05
∆H A = .144 +
0 , 67 0 , 67
.187 + .17 +
0 , 67
.2,40
0 , 67
0,55 0,43 0,275 0,225
∆H A = 0,748 + 0,997 + 0,103 + 0,042
∆H A = 1,890 m
v2
∆H S = k .
2.g
Onde:
∆HS – perda de carga na saída do tubo de sucção
v – velocidade do escoamento (m/s)
0,59 2
∆H S = 1,0.
2.9,81
∆H S = 0,018 m
Cap. 4 - 57
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
A perda de carga para a PCH Sumidouro, considerando as perdas localizadas, por atrito e
na saída da sucção, pode ser expressa pela seguinte equação:
(∆H L + ∆H A ) 2 ∆H S 2
∆H = 2
.QTOTAL + 2
.QUNITÁRIA
QTOTAL QUNITÁRIA
(0,749 + 1,890) 2 0,018 2
∆H = 2
.QTOTAL + 2
.QUNITÁRIA
7,78 22,56
2 2
∆H = 0,0436.QTOTAL + 0,0027.QUNITÁRIA
L
≤5
H
Onde:
L – comprimento do túnel (m)
H – queda bruta (m)
L 348,00
= = 4,14
H 84,05
Assim, inicialmente não há indicação de que uma chaminé de equilíbrio poderá ser
necessária nesta usina. A verificação dessa necessidade é feita pelo critério da constante
de aceleração do escoamento no conduto forçado, como apresentado pela equação a
seguir:
v.L
tH =
g .H
Onde:
tH – tempo de aceleração do escoamento (s)
v – velocidade do escoamento (m/s)
g – aceleração da gravidade (9,81 m/s²)
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Para o estudo e análise dos transientes hidráulicos na PCH Sumidouro foram considerados
os trechos de adução em túnel e em conduto, cujas características principais são
apresentadas a seguir:
• Túnel de adução
• Conduto forçado
Inicialmente calcula-se a celeridade, que é a velocidade com que uma onda de pressão se
propaga num fluido, de acordo com a fórmula de Allievi:
9900
a=
D
48,3 + k .
e
Cap. 4 - 59
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Onde:
a – celeridade da onda (m/s)
D – diâmetro da adução (m)
e – espessura da adução (m)
k – coeficiente, função do módulo de elasticidade do material
Para o túnel considerou-se o coeficiente k igual a 5,0, enquanto que para o conduto forçado
o coeficiente adotado é igual a 0,5. Assim, a celeridade para o trecho de túnel e para o
conduto é dada por:
9900 9900
aT = aC =
2,20 1,70
48,3 + 5,0. 48,3 + 0,5.
0,60 0,012
aT = 1213 m / s aT = 907 m / s
Onde:
aT – celeridade da onda no túnel de adução (m/s)
aC – celeridade da onda no conduto forçado (m/s)
Onde:
LT – comprimento do túnel de adução (m/s)
LC – comprimento do conduto forçado (m/s)
Em seguida é calculado o tempo crítico, ou seja, o tempo necessário para que uma onda de
pressão se desloque até o final do conduto e retorne ao ponto de partida, através da
seguinte expressão:
Cap. 4 - 60
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
2 .L
τ=
a
2.(144 + 187)
τ=
1012
τ = 0,65 s
Onde:
τ – tempo crítico (s)
L – comprimento da adução (m)
a – celeridade da onda (m/s)
A partir do tempo crítico define-se o intervalo para o tempo de fechamento (Tf) ou tempo de
manobra, correspondente ao tempo total transcorrido entre o início e o fim de uma manobra
de equipamento que provoca uma variação na vazão do escoamento, conforme
apresentado a seguir:
N N2
∆P = ± +N
2 4
2
L.v
onde : N =
g .H .Tf
Onde:
L – comprimento da adução (m)
v – velocidade na adução (m/s)
H – queda bruta (m)
Tf – tempo de fechamento (s)
Dessa forma:
Cap. 4 - 61
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
2
L.v
N =
g .H .Tf
2
(144 + 187).2,64
N =
9,81.84,05.Tf
1,123
N=
Tf 2
para Tf = 3 s : para Tf = 6 s :
1,123 1,123
N= = 0,125 N= = 0,031
Tf 2 Tf 2
N N2 N N2
∆P = ± +N ∆P = ± +N
2 4 2 4
0,125 0,125 2 0,031 0,0312
∆P = ± + 0,125 ∆P = ± + 0,031
2 4 2 4
∆P = 42% ∆P = 19%
∆P = −30% ∆P = −16%
Cap. 4 - 62
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
O relatório ambiental detalhado, com informações quantos aos meios físicos, bióticos e
socio-econômicos, é apresentado no Capítulo 7.
Cap. 4 - 63
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
4.6.1. Introdução
A definição da potência ótima a ser instalada foi estabelecida com base em uma análise
benefício-custo incremental, a partir de custos levantados para cada alternativa de
motorização.
• Dados Hidrológicos
Foi empregada nas simulações energéticas a série hidrológica mensal originada a partir dos
dados obtidos junto à Agência Nacional de Águas – ANA para o período de janeiro de 1942
a dezembro de 2008, bem como a curva de permanência de vazões e os valores
característicos da série, apresentados no item 4.3.5 deste relatório.
• Quedas
Nas simulações preliminares para avaliação da motorização adotou-se uma perda de carga
de 5% ao longo do circuito hidráulico de geração. Após a seleção da potência a ser
instalada, foi realizada nova simulação energética considerando a equação de perda de
carga, apresentada no Item 4.4.4.
Para a PCH Sumidouro optou-se pelo emprego de turbina Francis de eixo horizontal
considerando:
- Rendimento da turbina: 89%
- Vazão mínima: 50% da vazão nominal
- Rendimento do gerador: 97%
• Benefícios Energéticos
A energia média é definida como o valor médio das energias geradas ao longo de todo o
período histórico simulado. Para projetos de Pequenas Centrais Hidrelétricas a garantia
física de energia não é calculada a partir de sua energia firme, mas em função da energia
média gerada.
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Quadro 22
Simulações energéticas – Dois conjuntos geradores
Cap. 4 - 65
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Quadro 23
Simulações energéticas – Três conjuntos geradores
Figura 36
Comparação entre as simulações energéticas para duas e três unidades geradoras
3,60
3,40
Energia média gerada (MWh)
3,20
3,00
2,80
2,60
Duas unidades geradoras
2,40
Três unidades geradoras
2,20
2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 7,5 8,0
Potência instalada (MW)
De forma a estimar o custo total para ampliação da PCH Sumidouro para as diversas
potências foram seguidos os seguintes critérios:
Cap. 4 - 66
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Quadro 24
Estimativa dos custos para as diversas potências
Cap. 4 - 67
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Quadro 25
Análise custo-benefício para a PCH Sumidouro
Cap. 4 - 68
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
2 2
∆H = 0,0436.QTOTAL + 0,0027.QUNITÁRIA
Quadro 26
Desempenho energético da alternativa selecionada
Cap. 4 - 69
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Figura 37
Curva de permanência de quedas líquidas
85,0
84,5
84,0
Queda líquida (m)
83,5
83,0
82,5
82,0
81,5
81,0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Frequência (%)
4.6.5.1. Introdução
• TIR Real do “Project” ou TIR Real do “Equity”– Significa a “Taxa Real Interna de
Retorno” do “Fluxo de Caixa Líquido” que indica a rentabilidade média (% ao ano) do
retorno líquido financeiro sobre o investimento realizado na fase de exploração da PCH
ao longo do seu período de concessão.
• VPL (Valor Presente Líquido) - Significa o lucro extra que o investidor aufere após o
investimento realizado ser recuperado e remunerado na Taxa Real de Desconto ou Taxa
Real de Custo do Capital adotada.
Cap. 4 - 70
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
• Investimento Total
Foi considerada uma tarifa de venda de energia de 146,00 R$/MWh, equivalente ao Custo
Marginal de Expansão empregado pelo Plano Decenal de Expansão de Energia para o
período de 2008-2017.
Foi adotado o índice de 6,00 R$/MWh que inclui todos os gastos ou despesas correlatas à
operação e manutenção da PCH (pessoal, seguros, materiais de consumo, taxa do
Operador Nacional do Sistema - ONS, taxa da Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica - CCEE, monitoramento ambiental do reservatório, etc.).
Cap. 4 - 71
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
(12%.1,05) + 5%
= 22% (Taxa Bruta ao ano)
0,8
A Taxa de Desconto Real adotada (no caso presente de 12% a.a.) é necessária para o
cálculo do VPL do Fluxo de Caixa Líquido.
A depreciação dos ativos (estruturas civis e equipamentos) serve como base para o cálculo
da CSSL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) e IRPJ (Imposto de Renda sobre
Pessoa Jurídica) e foi considerada para o período de 28 anos.
Por último, considerou-se somente a simulação do Fluxo de Caixa Líquido com recursos
próprios de 100% para ter-se a idéia de rentabilidade do “Equity” através da determinação
da “TIR Real do Project”. As grandes empresas, na decisão de seus investimentos,
consideram somente a rentabilidade do “Equity” – TIR REAL do “Project” que é
aconselhável ser superior à Taxa Real de Desconto. Dessa forma não faremos simulação
do “Fluxo de Caixa Líquido” com Financiamento.
4.6.5.4. Resultados
Quadro 27
Resultados da análise energético-econômica
Cap. 4 - 72
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Quadro 28
Receitas de vendas de créditos de carbono
Serão iniciados os trâmites que permitam o acesso aos benefícios cabíveis do MDL.
Cap. 4 - 73
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
Cap. 4 - 74
N° SPEC: ST-792-B-RE-G00-401-3
4.8. Custos
Para a determinação dos custos da PCH Sumidouro foi considerada a data base de Julho
de 2010.
Os custos das turbinas e geradores, bem como dos demais equipamentos mecânicos e
elétricos acessórios, foram obtidos após consulta a fabricantes e refletem a situação atual
do mercado.
Para os custos das obras civis foram utilizados os preços unitários estimados a partir da
experiência em obras similares e do banco de dados da SPEC.
Cap. 4 - 75