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A Mensagem de Ezequiel e Algumas Aplicações para Dias de Confusões
A Mensagem de Ezequiel e Algumas Aplicações para Dias de Confusões
A Mensagem de Ezequiel e Algumas Aplicações para Dias de Confusões
▪ INTRODUÇÃO: “Pouco se tem ouvido sermão sobre os profetas do Velho Testamento”; – Isso
foi dito por uma irmã. E ela era membro da igreja há mais de quarenta anos! Quando ouvimos
é um sermão que dá ênfase a algum tipo de “Campanha” que sirva de respaldo para a busca da
prosperidade material.
Conquanto, isso não deveria nos surpreender – diz o Drº Matt McCullough: “Porque os profetas
não são exatamente “’livros agradáveis’”, nem parecem conter o tipo de ‘“novidades que você
pode usar na prática’”, como as encontradas nas epístolas e na literatura sapiencial. E se você
está apenas procurando uma boa história, eles, francamente, são confusos”.
“Em nenhum lugar tudo isso é tão verdadeiro quanto em Ezequiel. Então, a menos que você
seja uma daquelas pessoas que adora profecias misteriosas e especulações sobre o fim dos
tempos, por que deveria pregar o livro de Ezequiel – você que é pregador... ou então ouvir –
você que é Cristão e gosta de um bom sermão?
▪ O primeiro motivo para pregar Ezequiel é que isso ajudará aos que tiverem ouvidos para
ouvir e olhos para verem seus pecados com mais clareza. O profeta Ezequiel foi
comissionado para ser um vigia soando o alerta para as primeiras ondas de exilados na
Babilônia (3.17). O problema era que as pessoas não queriam ouvir seu aviso (2. 4-7) em
grande parte porque não tinham uma compreensão precisa de si mesmos e de seu
relacionamento com Deus.
▪ Ademais, Ezequiel, repetidamente, levanta um espelho para Israel para que eles possam
ver sua idolatria (por exemplo, caps. 8, 14, 16), seu orgulho (por exemplo, cap. 19), suas
esperanças perdidas (por exemplo, cap. 17), sua alto-justiça (por exemplo, cap. 18), e sua
infidelidade (por exemplo, cap. 23). Ele não os deixa desviar o olhar, minimizar seus
pecados ou se refugiar em desculpas esfarrapadas. Em linguagem ilustrativa e às vezes
chocante, ele ajuda Israel a ver a dolorosa verdade de sua condição perante o Senhor. E
porque eles não querem ouvir, porque se recusam a olhar para o espelho da Palavra de
Deus, Deus fez Ezequiel representar a mensagem, às vezes cômica, mas muitas vezes em
um doloroso “teatro de rua”.
2. Ajuda o povo de Deus a ter uma perspectiva sobre o plano de Deus – (cap. 18. 30-32);
▪ Ezequiel profetizou décadas antes e depois da queda de Jerusalém e da destruição do
Templo. Esse evento cataclísmico marca o centro de sua profecia e o ponto de viragem do
livro. Com a cidade invadida e o Templo destruído, o povo de Deus se perguntou o que Deus
estava fazendo, se as suas promessas haviam falhado e se seu futuro havia acabado.
Portanto, Ezequiel deixa claro que Deus julgará as nações, assim como havia julgado Israel
(caps. 25-32). A justiça de Deus não mostra parcialidade. Mas, tendo julgado seu filho,
Israel, Deus também mostraria sua fidelidade trazendo seu filho de volta à vida. Em um ato
de recriação poderosa, o Espírito de Deus restauraria Israel (cap. 37). Por causa de sua
própria glória, ele faria uma nova aliança com seu povo que não poderia ser quebrada, e ele
colocaria seu próprio Espírito neles (cap. 36). Eles viveriam em paz e segurança sob o
comando de Davi, seu pastor, e o próprio Deus seria seu pastor (cap. 34). Essa restauração
culminaria em um Templo ideal (caps. 40-46) e em uma terra prometida para a nova
criação (caps. 47-48), da qual Deus nunca mais se afastaria (43.7);
▪ E ainda, quase desde o início do livro, Deus deixa claro que, mesmo em meio ao sofrimento e
julgamento, o povo de Deus não entendeu o coração de Deus. Deus declara: “Ainda que os
lancei para longe entre as nações e ainda que os espalhei pelas terras, todavia, lhes servirei
de santuário, por um pouco de tempo, nas terras para onde foram.” (11.16). Sua chegada à
Babilônia não apenas marca seu julgamento sobre Jerusalém, mas antecipa seu julgamento
triunfante sobre os inimigos de Israel (caps. 38-39). Seu propósito é colocar seu Espírito
dentro de seu povo (36. 27) e restaurá-los sob um rei como Davi (37. 24-28). O livro termina
com uma última olhada na cidade restaurada, que nunca foi chamada de Jerusalém, mas sim,
“O Senhor Está Ali” (48. 35).
▪ Imagine que maravilha o povo de Deus experimentando durante a sua trajetória no deserto: a
comida era enviada do céu diariamente (Maná), os seus sapatos e roupas não se desgastavam.
Viam a nuvem da presença de Deus de dia e a coluna de fogo à noite. A vida se renovava
milagrosamente... Deus também quer renovar as suas forças, esperança e alegria nestes dias
de dor e sofrimento! Não somente hoje, mas quer restaurar sua fé e lhe sustentar diariamente.
Coloque-se na presença do Senhor, Ele vai lhe guiar rumo a um futuro certo – porque Ele
promete e o fará acontecer.
“Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos,
interiormente estamos sendo renovados dia após dia” - (2 Coríntios 4: 16).