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13 - POP Incidente Com Multiplas Vitimas-1
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2. CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
Primeira Resposta
Estabelecimento de C2 (comando e controle)2
Avaliação de ameaças4
Solicitação de apoio5
1
Realize a R.A.M. (vide acima), identificando à distância segura (se
necessário mantendo a origem do vento às suas costas, vide acima), os
riscos primários (diretamente relacionados ao mecanismo de trauma, e.g.
combustível, sinais de instabilidade estrutural ou do terreno, entre outros) e
os parâmetros da natureza do evento.
2
Comando diz respeito ao fluxo vertical de informação operacional (entre
líder e comandados); controle significa o fluxo horizontal de informação
(entre pares). O primeiro líder de guarnição do GSE a atender ao incidente
deve assumir a coordenação de APH em campo, função que pode precisar
acumular com o comando de incidente, caso seja o militar mais experiente
durante a primeira resposta. Com a chegada de apoio, este militar deve
transmitir (formalmente) o comando de incidente ao militar mais
experiente a rendê-lo, e transmitir (formalmente) também a coordenação de
APH em campo a militar do GSE mais experiente que venha em apoio, caso
este último assim lhe solicite. Por transmissão formal de liderança, entende-
se comunicar à Central de Operações GSE/SAMU (COGS) qual o horário e o
militar que o rendeu na função e registrar a posteriori no relatório pós-IMV
(RPI). A comunicação deve ser resumida, direta e clara, buscando sempre
confirmar o entendimento do conteúdo (feedback). Execute os 4 “C” do
comando: Confirmar a ameaça (à distância), Clear (manter pessoas que
deambulam fora do perímetro interno3), Cordão (perímetro interno3) e
Controle (“brifar” o militar que o render na função e os pares sobre a
situação; solicitar feedback das tarefas designadas). Vide Relatório ICS-201
adiante.
3
Estabeleça o perímetro interno. Existem parâmetros específicos de
distância para determinados riscos, porém determine empiricamente raio
PERÍMETRO EXTERNO
ZONA QUENTE
AMEAÇA AREA DE
CONCENTRAÇAO
100m DE VITIMAS
PERIMETRO EXTERNO
PERIMETRO INTERNO
ZONA MORNA
ZONA FRIA
(APOIO)
E
X
T
E
R
N
O
Elaborado por: Emissão: Revisão: Aprovação:
GRUPAMENTO DE SOCORRO DE 01/03/2018 / /
EMERGÊNCIA (CAP BM EDGARD) Ch EMG
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA CIVIL Seção
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ATENDIMENTO PRÉ-
POP 2018
ESTADO DO RIO DE JANEIRO HOSPITALAR
ESTADO MAIOR GERAL Página Versão Modelo
6 / 14 1ª ANALÍTICO
Assunto: RESPOSTA A INCIDENTES COM MÚLTIPLAS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
VÍTIMAS
Peso Distância de
Perímetro 1
Resposta a incidentes com múltiplas vítimas
5. RELATÓRIO ICS-201
6. TRIAGEM
7. TRATAMENTO
Estação T4
Estação T3
8. TRANSPORTE
TIPO DE AMBULÂNCIA
GRAVIDADE/PROGNÓSTICO
PREFERENCIAL
T1 que não obedece a ASE-A (possibilidade de intubação
comandos simples1 orotraqueal)
T1 com défice perfusional2 ASE-A/I (possibilidade de ressuscitação
volêmica)
T1-TRTS 6 a 9 (exceto os ASE-A/I
casos acima)
T1-TRTS <6 Se disponível, ASE-A/I. Se indisponível,
pode ser ASE-B (mortalidade muito
alta)
T2 ASE-B
T3 Veículos coletivos, acompanhado por
um bombeiro militar (BM)
T4 ARC, ao final do incidente
B) Planilha contendo:
C) Assinatura e carimbo.
Triage in mass casualty situations. Smith W. CME Nov/Dec 2012 Vol. 30 No.
11.
Triage Revised Trauma Score change between first assessment and arrival at
the hospital to predict mortality. Lichtveld RA, Spijkers ATE, Hoogendoorn JM
et al. Int J Emerg Med (2008) 1:21–26.