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Apostila Psimama
Apostila Psimama
Apostila Psimama
Apostila
Semana
PsiMama
Resumos dos sete dias da
Semana PsiMama para que
você possa consultar, rever
e compartilhar com sua
rede de apoio!
Nanda Perim
Olá! Primeiro de tudo gostaria de
me apresentar para você! Me
chamo Fernanda Perim, mas prefiro
que me chamem de Nanda! Sou
psicóloga, educadora parental e
também integrativa de sono infantil.
Comecei essa minha jornada
estudando puerpério e
amamentação, depois
comportamento e sono, e ao
compartilhar meus aprendizados, e
vi que muitos pais e mães se
sentiam perdidos. Então percebi o
quão benéfico seria que
entendessem algumas informações
básicas, mas muito valiosas, sobre
infância, desenvolvimento e sono,
que pudessem tornar os dias com
filhos menos estressantes e mais
leves.
Assim, comecei a escrever, e
conforme eu ia organizando meus
aprendizados, fui organizados de
forma didática as informações
incríveis que eu aprendi. Uni
inúmeros autores e linhas teóricas, e
fui construindo um método meu,
que pratico em casa e ensino nas
minhas redes sociais e também em
forma de cursos.
@psimamaa
DIA 3: Como substituir o NÃO na
criação dos nosso filhos.
Quando usamos o 'não' a todo tempo, banalizamos. Se você fala
'não' toda hora, a criança pode estar chegando ao ponto de
sequer ouvir esse não mais! O não passa despercebido, ou não é
considerado importante, porque é banalmente ouvido a todo
momento. Ao passo que, ao substituir o não, quando finalmente o
usamos, ele tem mais poder, ele chama atenção e a criança então
da mais importância e valor para essa palavra. Confia mais nela,
quando finalmente é usada! Outra mudança que acontece ao
usarmos o 'não' é a nossa expectativa, enquanto adultos. Quando
usamos o 'não', esperamos que a criança obedeça
imediatamente. Mas a criança não aprende assim, crianças
aprendem com ação e repetição. Isso significa que você teria que
repetir inúmeras vezes o não! Quando mudamos nosso olhar e
substituimos essa negação constante, também mudamos nossa
expectativa sobre a compreesão da criança. Passamos a
entender, através da substituição, que o 'não' mascara nossa
necessidade de ensinar para as crianças o porquê de não poder
cada coisa. E então passamos a entender que quando gritamos
'não' estamos assustando a criança muito mais do que ensinando
qualquer coisa. Além disso, outra coisa importante acontece:
aumentamos a curiosidade da criança sobre aquilo que não pode.
Fazemos ela, exploradora nata que é, ter ainda mais vontade de
fazer o que negamos. Ela se torna instintivamente ainda mais
interessada naquilo que proibimos! Curioso, não? Além de não ser
efetivo, o 'não' ainda piora, e muito, nossa situação!
Então, como substituir?
1) Prevenção - enquanto a criança for nova demais pra nossa
explicação, podemos prevenir até que tenha idade para
compreender melhor. Por exemplo, tirar do alcance da criança não
é deixar DE educar, mas sim deixar PARA educar na idade certa!
Dependendo da idade, um combinado anterior pode ajudar muito!
@psimamaa
DIA 3: Como substituir o NÃO na
criação dos nosso filhos.
2) Distração: muitas vezes a criança, ainda muito nova, não vai dar
conta de algumas situações. Como um bebê de dois anos vendo
um parque lindo e cheio de bolinhas que ela não pode entrar, sem
qualquer aviso anterior. Isso pra ela é desesperador! Você distrair
a criança é escolher duas batalhas, e investir sua energia e tempo
de forma mais positiva. Não é na hora que a criança está
frustrada, atacada, desesperada de vontade de brincar naquele
parquinho, que você vai ensinar alguma coisa. Desista disso! Com
raiva, brava e chorando a criança não aprende nada! É hora de
distrair, acalmar ela, e deixar para ensinar quando ela estiver em
condições de aprender ao te escutar.
3) Substituição: você pode, por exemplo, dar uma alternativa para
essa criança, entregar algo que ela possa, dar uma possibilidade
para ela, que sozinha - ainda pequena e imatura- não consiguirá
decidir sozinha. Ajude-a com opções possíveis!
4) Supervisão: ao invés de negar pra crianças coisas, como pegar
num copo de vidro ou subir uma escada, você pode ensinar pra ela
como fazer essas coisas da forma mais segura possível (assim
deixam de ser riscos no dia a dia da criança) e então supervisionar
até que ela mate sua curiosidade. Supondo que você tenha
objetos de decoração que podem quebrar, um dia pare e
supervisione enquanto a criança explora, cheira, aperta e mexe
com cuidado até sua curiosidade sanar. Quando isso acontece, a
criança perde o interesse naquilo, e então busca outra coisa pra
explorar. Além disso, ela sente sua confiança nela, se sente capaz e
aprende uma nova habilidade, para devagar ao longo do tempo e
da prática, se torne uma coisa a menos para você se preocupar.
@psimamaa
DIA 4: Como entender
personalidades
Nunca vi um homem preguiçoso;
A reflexão que trago para você: quais rótulos você
já vi um homem que nunca corria
trouxe de sua infância? Eu era a de 'gênio difícil' que
enquanto eu o observava, e já vi
@psimamaa
DIA 6: Como lidar com
agressividade na infância
A agressividade faz parte da primeira infância, uma vez que é
parte do instinto de sobrevivência protegendo essas crianças dos
aparentes perigos que a rodeiam. Frente ao perigo, nosso corpo
aciona nossas reações mais primitivas, colocando a criança para
fugir ou atacar. Muitas crianças acabam por aprender a atacar,
bater, morder, e isso é parte do aprendizado. No entanto, quando
acontece de forma excessiva pode significar que essa
agressividade se tornou uma forma de comunicação, ou a única
forma de se colocar ou, até mesmo, um medo constante do
mundo. Enquanto uma agressividade comum, primária, será
lidada pelos pais conforme ensinamos aqui, uma agressividade
excessiva, transtornada, deve ser avaliada e acompanhada de
forma presencial com um profissional qualificado. Como
diferenciar? Uma coisa é a criança ter episódios, vamos dizer, duas
vezes por semana por exemplo. Podemos, claro, avaliar se essa
criança está com medos e por que age assim, mas não é o
comportamento padrão e diário dela, apesar de acontecer com
certa frequência, não atrapalha sua vida e convívio social. Já a
agressividade secundária, excessiva, diária, atrapalha o dia a dia e
convivio social da criança, atrapalhando inclusive a estar com
parentes e em lugares específicos. Se trata de um transtorno na
vida da criança e dos adultos e precisamos com muito carinho
prestar ajudar pra essa criança que está pedindo socorro e precisa
de ajuda para retomar sua vida e ter uma convivência harmoniosa
com as pessoas.
Lembrando do cérebro na palma da mão, quando sentimos raiva o
nosso dinossauro interior sai da jaula, só bate, morde e grita, não
fala português nem raciocina. Precisamos aprender a prender o
dinossauro de volta na jaula, e assim retomar nosso raciocínio e
calma.
@psimamaa
Imagens retiradas do Livro DINO DAVISSAURO
DIA 6: Como lidar com
agressividade na infância
5 passos para lidar com a agressividade/raiva:
1) Manter sua calma- coloque seu dinossauro na jaula antes de ir
cuidar do dinossauro da criança
2) Ajudar a criança a se acalmar- a alfabetização emocional
depende do aprendizado que os próprios pais trazem sobre suas
próprias emoções. Ao saber o que te acalma, descubra então com
a criança o que acalma ela. Pode ser abraço, cantar, contar,
dançar, esperar um tempinho.. teste tudo até descobrir o que
funciona! Cada um de nós tem uma coisinha que nos ajudar a
acalmar, e parte da alfabetização emocional é descobrir e que
funciona pra si.
3) Contextualizar: de onde vem essa raiva? É muito comum que a
crise de raiva venha de um acumulo e não tanto da situação que a
fez estourar. Quando a criança estiver calma, buque saber o que
aconteceu. Vale entender os motivos que a criança te da, e
também analisar todo o contexto que pode ter levado até lá.
4) Ensinar e focar- legitime o sentimento da criança, ensine
formas melhores de lidar com aquela situação específica e então
foque na solução da questão. Um dia meu caçula Gael teve uma
crise de raiva, e quando se acalmou me disse que queria atenção
do irmão e não estava conseguindo. Eu então expliquei que ele
poderia pedir claramente ao invés de formas indiretas, e o ensinei
que a melhor forma de conseguir algo é pedindo. Ele pediu a
atenção do irmão, que negou, porque estava ocupado. Ai então
trabalhamos juntos formas de lidar com a raiva de não ser
atendido, aprendendo a lidar com a frustração nessas etapas. A
última etapa- solucionar- ele disse "Théo, que horas você pode me
dar atenção?" E o irmão disse "agorinha, já estou acabando" e
então ele ficou sorrindo sentado esperando sua atenção chegar!❤
@psimamaa
Imagens retiradas do Livro DINO DAVISSAURO
DIA 7: Como ensinar a criança a
DIVIDIR
Crianças são seres naturalmente empáticos. Você caiu perto de
uma criança? Ela vai até você, pergunta se você está bem, te ajuda
a levantar. Se você chora ela te acolhe, pergunta se você está
triste, às vezes chora junto com você. Então por que um ser tão
empático teria tanta dificuldade de dividir? Por alguns motivos
principais:
1) Quando o brinquedo é um objeto de apego, de transição, e essa
criança se sente mais segura com ele.
2)Quando o brinquedo ainda é uma curiosidade a ser descoberta,
e seu instinto explorador fala mais alto que sua empatia. Como um
adulto que não quer emprestar seu smatphone novo.
3)Através do exemplo. Os adultos não deixam que ela mexa em
muitas coisas, e ela aprende a negar para o outro o que pode.
4) Egocentrismo inerente à infância: na primeira infância,
principalmente a partir dos dois anos e quando começa a
verbalizar, ela está aprendendo quem é, do que gosta, está
descobrindo o 'eu' e, principalmente, o 'meu', e então precisa
negar o outro para descobrir de si.
@psimamaa
Dia 8: Como lidar com a 'birra'
@psimamaa
Dia 8: Como lidar com a 'birra'
2)Para lidar com a 'birra' precisamos antes de tudo identificar e
saber lidar com nossa própria. Nós é que espelhamos como nossos
filhos se comportarão, então precisamos primeiro aprender a lidar
com a 'birra' que temos em nós mesmos. Aprendermos a lidar
como gostaríamos que a criança lidasse.
3) Os quatro passos para lidar com a 'birra' da criança são cíclicos
ENTENDER
RESOLVER PREVENIR
AGIR
@psimamaa
Dia 8: Como lidar com a 'birra'
Resolver: focar na solução da questão ao invés das consequências.
E então analisar e entender o que poderia ter sido feito para que
fosse prevenido ou bem administrado, para uma próxima
oportunidade.
DESAFIO PSIMAMA
Uma proposta em que vamos aprender a lidar com todos esses
desafios aqui mencionados de forma prática e eficaz, ensinando
informações importantes e também ferramentas tranformadoras
que te guiam nesses processos, facilitando o seu dia a dia com
filhos. Além de aprender essas informações de forma
extremamente prática e didática, você tem participa de um grupo
comigo, onde você consegue tirar suas dúvidas, além da consulta
online em grupo em que esclarecemos qualquer questão que tenha
ficado pendente. Ao final do Desafio PsiMama você não só
conhece, como também entende e, principalmente, domina 20
ferramentas fantásticas. Assim, a cada novo desafio no seu dia a
dia com filhos, você terá um leque de opções de ferramentas que
você não só sabe qual aplicar, mas também como! Dia após dia, os
resultados do hábito dessas ferramentas traz algumas certezas
deliciosas: a de que sabemos o que estamos fazendo, que não
tenha desafio que não saberemos lidar.. e a de que estamos no
caminho certo!! Sabendo o que estamos fazendo, intencional e
conscientemente decidido cada novo passo! E ai tudo fica mais
leve, você fica mais tranquilo e os desafios começam a te parecer
pequenos, menos importantes. Porque quando você vê a criança
de forma diferente, você vê uma criança diferente! Vem comigo!!
@psimamaa