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Frase Qualidades Coesao Coerencia
Frase Qualidades Coesao Coerencia
Frase Qualidades Coesao Coerencia
Normalmente a frase é composta por dois termos - o sujeito e o predicado - mas não
obrigatoriamente, pois, em Português há orações ou frases sem sujeito: Há muito tempo que
não chove.
Quanto aos tipos de frases, além da classificação em verbais e nominais, feita a partir de
seus elementos constituintes, elas podem ser classificadas a partir de seu sentido global:
Quanto a estrutura da frase, as frases que possuem verbo são estruturadas por dois
elementos essenciais: sujeito e predicado.
O sujeito é o termo da frase que concorda com o verbo em número e pessoa. É o "ser de
quem se declara algo", "o tema do que se vai comunicar".
O predicado é a parte da frase que contém "a informação nova para o ouvinte". Ele se
refere ao tema, constituindo a declaração do que se atribui ao sujeito.
Quando o núcleo da declaração está no verbo, temos o predicado verbal. Mas, se o núcleo
estiver num nome, teremos um predicado nominal.
A existência é frágil.
Acima temos três orações correspondentes a três períodos simples ou a três frases.
Mas, nem sempre oração é frase: "convém que te apresses" apresenta duas orações
mas uma só frase, pois somente o conjunto das duas é que traduz um pensamento completo.
Outra definição para oração é a frase ou membro de frase que se organiza ao redor de
um verbo. A oração possui sempre um verbo (ou locução verbal), que implica, na existência de
um predicado, ao qual pode ou não estar ligado um sujeito.
Rua!
Já em:
"Quero a rosa mais linda que houver, para enfeitar a noite do meu bem."
Temos uma frase e três orações: As duas últimas orações não são frases, pois em si
mesmas não satisfazem um propósito comunicativo; são, portanto, membros de frase.
Quanto ao período, ele denomina a frase constituída por uma ou mais orações,
formando um todo, com sentido completo. O período pode ser simples ou composto.
Período simples é aquele constituído por apenas uma oração, que recebe o nome de
oração absoluta.
Chove.
A existência é frágil.
Estrutura da Frase
As frases que possuem verbo são geralmente estruturadas a partir de dois elementos
essenciais: sujeito e predicado. Isso não significa, no entanto, que tais frases devam ser
formadas, no mínimo, por dois vocábulos. Na frase "Saímos", por exemplo, há um sujeito
implícito na terminação do verbo: nós.
O sujeito é o termo da frase que concorda com o verbo em número e pessoa. É
normalmente o "ser de quem se declara algo", "o tema do que se vai comunicar".
O predicado é a parte da frase que contém "a informação nova para o ouvinte".
Normalmente, ele se refere ao sujeito, constituindo a declaração do que se atribui ao sujeito. É
sempre muito importante analisar qual é o núcleo significativo da declaração: se o núcleo da
declaração estiver no verbo, teremos um predicado verbal (ocorre nas frases verbais); se o
núcleo da declaração estiver em algum nome, teremos um predicado nominal (ocorre nas
frases nominais que possuem verbo de ligação).
Observe:
O amor é eterno.
O tema, o ser de quem se declara algo, o sujeito, é "O amor". A declaração referente a
"o amor", ou seja, o predicado, é "é eterno". É um predicado nominal, pois seu núcleo
significativo é o nome "eterno". Já na frase:
O sujeito é "Os rapazes", que identificamos por ser o termo que concorda em número e
pessoa com o verbo "jogam". O predicado é "jogam futebol", cujo núcleo significativo é o
verbo "jogam". Temos, assim, um predicado verbal.
Oração
Uma frase verbal pode ser também uma oração. Para isso é necessário:
Por Exemplo:
Obs.: Na oração as palavras estão relacionadas entre si, como partes de um conjunto
harmônico: elas são os termos ou as unidades sintáticas da oração. Assim, cada termo da
oração desempenha uma função sintática.
Atenção:
Por Exemplo:
Assim, não possuem estrutura sintática, portanto não são orações, frases como:
ESTRUTURAÇÃO DO PARÁGRAFO
Segundo Viana, et. al (1998, p,62-65), há dois tipos de estruturas: simples e mistas;
estas, fazem harmonizar a idéia principal de cada parágrafo. Isto nos ajudará a ter coerência e
coesão.
A estrutura simples tem várias técnicas que são: retomada da palavra-chave; por
encadeamento; por divisão; por recorte. A primeira, que é a retomada da palavra-chave, o
aluno escolhe um vocábulo da idéia principal, através desta palavra é retomada na seguinte
frase em relação à frase anterior e assim sucessivamente. Estas frases sempre estarão
retomadas pelas seguintes sem repeti-las. Se não se encontra palavra para substituir, pode se
colocar o mesmo vocábulo, mas sempre somando novas informações.
A segunda técnica seria por encadeamento. Encadear significa formar cadeia ou série,
ou seja, é como se houvesse uma corrida de reversão, em que o segundo período leva para
frente um vocábulo do primeiro, o terceiro do segundo; até chegar ao final do parágrafo. Este
método é importante, porque se pode escrever à vontade até onde achar necessário. A
escolha do vocábulo a ser escrito é pessoal, pois cada palavra escolhida do período é uma
opção do autor que está escrevendo.
Mostrando um esquema:
Outra técnica é por divisão. Divisão significa separar partes; isto funciona assim: para
separar os vocábulos do primeiro parágrafo que se desenvolve o raciocínio em duas partes,
para depois, explicá-las no seguinte parágrafo, seja no mesmo parágrafo ou diferentes. Pode
colocar as expressões como: em primeiro lugar...em segundo...por último; por um lado...por
outro lado. Na frase seguinte, explica os detalhes de cada um, e por último, finaliza o tema.
Mostrando o esquema:
No final do primeiro parágrafo citar os dois vocábulos divisão das duas palavras em
parágrafos diferentes ou frases Frase 3 escreve detalhes frase 4 finaliza o assunto.
Outra técnica é por recorte. Neste método tem uma palavra que nos leva a interpretar
vários pontos de vista. Para isso, escolhe-se um ponto de vista para ser trabalhado; daí, usam-
se exemplos para confirmar o ângulo, para depois concluir.
Mostrando o esquema:
Por último, a estrutura mista, que é uma combinação das anteriores: pode ser uma
retomada da palavra-chave no primeiro, segundo, terceiro, para depois mudar para
encadeamento ou por divisão depois mudar para recorte. O mais importante é não perder a
seqüência do parágrafo.
Um parágrafo é formado por vários períodos. Dentro das orações deve haver unidade,
para formar um todo, já que, em cada um, se colocará um tema e uma palavra-chave de peso.
Se essa idéia principal fosse vaga, confundiria cada unidade de pensamento. Também se deve
evitar palavras soltas, sem coesão com o assunto, pois quando se exploram vários
pensamentos, a produção de textos fica incoerente.
1. o parágrafo é formado por um conjunto de enunciados. Todos eles devem convergir para
produção de um sentido;
2. a primeira frase de cada parágrafo, que se denomina tópico frasal, é sempre muito
importante. Ela deve ter uma palavra de peso que possa ser explorada;
4. cada parágrafo deve explorar uma só idéia. Explorar várias idéias ao mesmo tempo torna o
texto confuso, sem nenhuma coerência.
COESÃO TEXTUAL
Para que um texto apresente coesão, devemos escrever de maneira que as ideias se liguem
umas às outras, formando um fluxo lógico e contínuo. Quando um texto está coeso, temos a
sensação de que sua leitura se dá com facilidade.
1. Coesão referencial
Alcançamos a coesão referencial utilizando expressões que retomam ou antecipam nossas
ideias:
que: pode substituir (e evitar a repetição de) palavras ou de uma oração inteira.
Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil, o que permitiu aos portugueses ampliarem seu
império marítimo.
esse(a), isso: podem conectar duas frases, apontando para uma ideia que já foi mencionada no
texto.
O presidente de uma ONG tem inúmeras funções a cumprir. Essas responsabilidades, no
entanto, podem ser divididas com outros membros da diretoria.
este(a), isto: podem conectar duas frases, apontando para uma ideia que será mencionada no
texto.
O que me fascina em Machado de Assis é isto: sua ironia.
2. Coesão lexical
Permite evitar a repetição de palavras e, também, unir partes de um texto. Pode ser alcançada
utilizando-se:
sinônimos: palavras semelhantes que podem ser usadas em diferentes contextos, mas sem
alterar o que o texto pretende transmitir.
O presidente do Palmeiras, Silvano Eustáquio, afirmou que o time tem todas as condições
para ganhar o campeonato. Segundo o dirigente, com Miudinho na zaga, o gol palmeirense
será impenetrável. Na opinião do cartola, a torcida só terá motivos de alegria.
hiperônimos: vocábulo de sentido mais genérico em relação a outro.
perífrases: construção mais complexa para caracterizar uma expressão mais simples.
A vigilância policial nos estádios de futebol é sempre necessária, pois as torcidas às vezes
agem com violência. Na verdade, não é mais possível a realização de qualquer campeonato
sem a presença de elementos treinados para garantir não só a ordem, mas também proteger
a segurança dos cidadãos que desejam acompanhar o jogo em tranquilidade.
3. Coesão sequencial
Trata-se de estabelecer relações lógicas entre as ideias do texto. Para tanto, utilizamos os
chamados conectivos (principalmente preposições e conjunções). Veja os principais:
Consequência (ou conclusão): por isso, logo, portanto, pois, de modo que, assim, então, por
conseguinte, em vista disso.
Ela é muito competente, por isso conseguiu a vaga.
Causa: porque, pois, visto que, já que, dado que, como, uma vez que, porquanto, por, por
causa de, em vista de, em virtude de, devido a, por motivo de, por razões de.
Ela conseguiu a vaga, já que é muito competente.
Finalidade: para que, a fim de que, com o objetivo de, com o intuito de.
Com o intuito de conseguir a vaga na faculdade, Sílvia estudava oito horas todos os dias.
Coerência e coesão textuais são dois conceitos importantes para uma melhor
compreensão do texto e para a melhor escrita de trabalhos de redação de qualquer área. Exp:
Aquele garoto não gosta de futebol mas fica chamando seus amigos para jogar (Incoerência).
Pode-se dizer que o conceito de coerência está ligado ao conteúdo, ou seja, está no sentido
constituído pelo leitor.
MECANISMOS DE COESÃO
Esclarecendo: termos coordenados entre si são aqueles que desempenham a mesma função
sintática dentro do período. Podem aparecer expressões nominais ou orações coordenadas em
uma frase.
Vejamos os exemplos:
Os termos coordenados são: “balas” e “biscoitos”. Veja que esses termos estão unidos
pela conjunção “e” e apresentam a mesma função sintática na sentença: ambos são
objetos do verbo “vender”.
Os termos coordenados são: “na carreira” e “no futuro”. Veja que esses termos estão
separados pela expressão “isto é” e apresentam a mesma função sintática: ambos são
complemento do verbo “pensar”, que rege a preposição “em”(“pensar em algo”).
Os termos coordenados são: “Eu li todos os livros” e “não entendi tudo”. Veja que
esses termos são duas orações unidas pela conjunção “mas”.
Agora veja:
Da mesma forma como na frase anterior, temos dois termos coordenados entre si:
“estudar em casa” e “aulas particulares”. Veja que esses termos também são
separados pela preposição “a” e desempenham a mesma função sintática de
complementos do verbo “preferir”.
Nessa frase, porém, temos um problema de paralelismo sintático: veja que a primeira
expressão estrutura-se em forma de oração reduzida “estudar”, já a segunda
expressão é um termo nominal, isto é, tem como núcleo um nome: “aulas
particulares” = núcleo: “aulas”. Essa diferença de estrutura sintática determina o
problema de paralelismo.
Vejamos os exemplos:
Agora veja:
Nesse exemplo, os termos “livros de ficção” e “ovo mexido” não constituem uma
sequência lógica e esperada na frase. Temos dificuldade de relacionar a presença de
ambos os termos na forma como foram apresentados. Esse é um exemplo de falta de
paralelismo semântico.
É preciso lembrar, entretanto, que a preposição "entre" delimita um intervalo entre dois pontos
definidos. Daí o motivo de reger dois elementos ligados por "e".
Mas, atenção. Embora claro do ponto de vista do paralelismo sintático, um enunciado como "A
diferença entre os alunos e as carteiras disponíveis na sala é muito grande" contém um
problema semântico. Alunos e carteiras não são elementos comparáveis entre si.
A diferença a que se refere a sentença é numérica. Então, o ideal é dizer: "A diferença entre o
número de alunos e o de carteiras é muito grande". Agora, sim, a informação ganhou precisão.
Faltava na frase o que chamamos paralelismo semântico, ou seja, a simetria no plano das
idéias.
Esse é o mesmo problema verificado em construções do tipo: "O time brasileiro vai enfrentar a
França nas quartas-de-final". Ora, um time não pode enfrentar um país. Então, entre outras
possibilidades: "O time brasileiro vai enfrentar a seleção da França" ou "O Brasil vai enfrentar a
França".
O uso desse artifício parece ser uma das marcas estilísticas do autor. Na abertura de "Dom
Casmurro", o narrador diz: "(...) encontrei (...) um rapaz (...), que eu conheço de vista e de
chapéu".
No conto "O Enfermeiro", ao anunciar que vai relatar um episódio, o narrador adverte que
poderia contar sua vida inteira, "mas para isso era preciso tempo, ânimo e papel". O elemento
"papel", disposto nessa seqüência, surpreende o leitor e instala o discurso irônico.Ter ou não
papel para escrever é algo prosaico. A falta de ânimo, um problema pessoal, está em outro
patamar semântico.
Paralelismos Frequentes
e, sem
mas sim
Não estou descontente com seu desempenho, mas sim com sua arrogância.
ou
O governo ou se torna racional ou se destrói de vez. " Maria Rita, ou seja amiga dos alunos ou
perca o emprego."
tanto... quanto
Estávamos questionando tanto seu modo de ver os problemas quanto sua forma de solucioná-
los.
isto é, ou seja
Você deveria estar preocupado com seu futuro, ou seja, com sua sobrevivência.
ora...ora