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Dis Ppgzootecnia 2008 Weschenfelder Volnei
Dis Ppgzootecnia 2008 Weschenfelder Volnei
Dis Ppgzootecnia 2008 Weschenfelder Volnei
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
por
2008
Universidade Federal de Santa Maria
Centro de Ciências Rurais
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
elaborada por
Volnei Antônio Weschenfelder
Comissão Examinadora:
Aos meus pais Benno (in memorian) e Regina Weschenfelder (in memorian),
pelo exemplo de acreditar em um mundo melhor para os filhos através da educação
qualificada.
As minhas irmãs e irmãos Terezinha, Lorita, Maria Helena, Noeli, João Vianei,
Vanderlei e Vladinei Weschenfelder pelo zelo e confiança.
Aos meus filhos Caroline Zanotelli Weschenfelder e João Pedro Mocellin
Weschenfelder, pela demonstração de amor incondicional, apesar de minha
ausência.
À minha esposa Cleci Teresinha Mocellin, pela paciência e compreensão.
Agradecimentos
The objective of this dissertation was to evaluate the performance of lactating sows
and their piglets fed with high moisture corn diets with or without acidifiers. Fifteen
sows of commercial genetic lines were used in a randomized complete block with
three treatments (negative control diet elaborated each 24h; control diet with 0.5% of
benzoic acid elaborated each 24h; control diet with 0.5% of fumaric acid elaborated
each 24h) with five replications each. Diets elaborated with high moisture corn with
benzoic or fumaric acids did not modify (P>0.05) the backfat thickness. The average
daily feed intake (7.93kg/NM) of lactating sows was not influenced (P>0.05) by
treatments. The average daily weight gain (0.22kg) and average weaning live weight
(6.2kg) of piglets were not influenced (P>0.05) by diets with benzoic or fumaric acids.
The addition of fumaric acid in diets of lactation sows decreased (P<0.05) the liquid
feces frequency in piglets comparated with negative control diet. The addition of
acidifiers in diets containing high moisture corn does not alter performance of lactating
sows neither their piglets.
INTRODUÇÃO......................................................................................................... 13
CAPÍTULO 1 - SILAGEM DE GRÃOS ÚMIDOS DE MILHO E ÁCIDOS ORGÂNICOS:
ESTUDO BIBLIOGRÁFICO.................................................................................... 15
1.1. Silagem de grãos úmidos de milho........................................................... 15
1.1.1. A suinocultura brasileira................................................................................ 15
1.1.2. O milho na alimentação animal..................................................................... 16
1.1.3. Silagem de grãos úmidos de milho............................................................... 17
1.1.4. Histórico......................................................................................................... 18
1.1.5. Características gerais.................................................................................... 19
1.1.6. Vantagens...................................................................................................... 20
1.1.7. Desvantagens................................................................................................ 21
1.1.8. Microorganismos............................................................................................ 22
1.1.9. Indicadores de qualidade............................................................................... 23
1.2. Ácidos orgânicos......................................................................................... 23
1.2.1. Histórico......................................................................................................... 23
1.2.2. Principais propriedades físico-químicas........................................................ 25
1.2.3. Modo ação antimicrobiano............................................................................. 26
1.2.4. Modo de ação no aparelho digestório........................................................... 27
1.2.5. Ácidos orgânicos estudados.......................................................................... 27
1.2.5.1. Ácido benzóico.................................................................................... 28
1.2.5.2. Ácido fumárico.................................................................................... 29
CAPÍTULO 2 - ALIMENTAÇÃO DE PORCAS LACTANTES COM DIETAS
CONTENDO SILAGEM DE GRÃOS ÚMIDOS DE MILHO E ACIDIFICANTES..... 31
CAPÍTULO 3 - DISCUSSÃO GERAL...................................................................... 53
CAPÍTULO 4 - CONCLUSÕES................................................................................ 57
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................ 58
INTRODUÇÃO
ESTUDO BIBLIOGRÁFICO
O Brasil possui o terceiro maior rebanho de suínos, com mais de 2,46 milhões
de matrizes alojadas e é o quarto maior exportador mundial de carne suína situado
atrás dos países da União Européia, Estados Unidos e Canadá (ABIPECS, 2006). A
suinocultura brasileira produz anualmente cerca de 2,8 milhões de toneladas de
carne, o que representa 3% da produção mundial (ABIPECS, 2006). A produção
brasileira de suínos vem apresentando crescimento de aproximadamente seis por
cento ao ano, quase o dobro da taxa mundial, fruto principalmente do desempenho
nas exportações (ABIPECS, 2006). No período de 1999 a 2005, o Brasil aumentou
em cerca de 25% as receitas com exportações de carne suína, representando 12%
do comércio internacional desta carne em 2004 (FIALHO, 2006). Porém, apesar dos
esforços, o consumo per capita de cerca de 13 kg/hab/ano ainda é baixo, quando
comparado aos da China, Estados Unidos e países da União Européia.
O Brasil ocupa o quarto lugar na produção mundial de milho (6%), atrás dos
Estados Unidos, China e União Européia (NCGA, 2007). Porém, a produtividade
registrada nos Estados Unidos, França, Itália e Argentina são superiores a média
brasileira, que é de aproximadamente 3.200 kg/ha (MATTOSO et al., 2005).
Embora o milho seja insumo para diversos produtos, são os sistemas agro-
industriais de aves e suínos que consomem cerca de 70 a 80% do milho produzido
no Brasil (MATTOSO et al., 2005). Em um contexto onde o consumo humano e
industrial do milho ainda é restrito e a exportação depende de mais infra-estrutura, a
importância destas cadeias produtivas torna-se ainda mais relevante.
1.1.4. Histórico
Os resultados favoráveis das dietas com SGUM podem ser explicados por
diversas hipóteses. A maior eficiência da utilização dos carboidratos pode ser
determinada, em grande parte, pelo efeito dos processos fermentativos sobre a
solubilidade da matriz protéica que encapsula os grânulos de amido do endosperma
(MCNEILL et al., 1975). Esta melhora no aproveitamento do nutriente é relevante na
produção animal, uma vez que o amido é o principal componente energético do grão
de milho.
1.1.6. Vantagens
1.1.7. Desvantagens
Esta susceptibilidade à degradação pode ser maior quando não são utilizados
inoculantes na ensilagem. Algumas combinações desses aditivos podem favorecer a
produção de ácido láctico e as alterações no pH, beneficiando também a
22
1.1.8. Microorganismos
A qualidade das dietas contendo SGUM pode ser avaliada pelo método da
dosagem de ergosterol (MORAES et al., 2003), pela atividade de água e
temperatura das dietas (MAGAN et al., 1984). Outra forma de avaliação da
qualidade das silagens é realizada através da contagem de unidades formadoras de
colônias (UFC). Silagens que na abertura do silo apresentam contagem de 106 UFC
de leveduras/grama de silagem podem em dois ou três dias atingir 109 UFC, sendo
consideradas de baixa estabilidade (PITT et al., 1991).
1.2.1. Histórico
24
Lactating sows feeding with high moisture corn diets and acidifiers
RESUMO
suas leitegadas alimentadas com dietas contendo silagem de grãos úmidos de milho
elaborada a cada 24h; dieta com adição de 0,5% de ácido benzóico elaborada a
cada 24h e dieta com adição de 0,5% de ácido fumárico elaborada a cada 24h) com
cinco repetições cada. As dietas elaboradas com silagem de grãos úmidos de milho
em média de 14,8 milímetros. O consumo diário de alimento das porcas lactantes foi
peso dos leitões foi de 0,22kg, não variando (P>0,05) entre os tratamentos. O peso
vivo médio dos leitões ao desmame foi de 6,2kg não diferindo (P>0,05) entre leitões
leitegadas
ABSTRACT
An experiment was carried out to evaluate the performance of lactating sows and
their piglets fed with high moisture corn diets with or without acidifiers. Fifteen sows of
commercial genetic lines were used in a randomized complete block with three
treatments (negative control diet elaborated each 24h; control diet with 0.5% of
benzoic acid elaborated each 24h; control diet with 0.5% of fumaric acid elaborated
each 24h) with five replications each. Diets elaborated with high moisture corn with
benzoic or fumaric acids did not modify (P>0.05) the backfat thickness. The average
daily feed intake (7.93kg/NM) of lactating sows was not influenced (P>0.05) by
treatments. The average daily weight gain (0.22kg) and average weaning live weight
(6.2kg) of piglets were not influenced (P>0.05) by diets with benzoic or fumaric acids.
The addition of fumaric acid in diets of lactation sows decreased (P<0.05) the liquid
feces frequency in piglets comparated with negative control diet. The addition of
acidifiers in diets containing high moisture corn does not alter performance of lactating
Key words: benzoic acid, body condition, fumaric acid, performance, piglets
34
INTRODUÇÃO
a soja são os principais ingredientes de rações para suínos no Brasil (OLIVEIRA et al.,
média de 12% (LOPES et al., 2002). Existem indicações de que a utilização de grãos
úmidos de milho nas dietas de suínos, em forma de silagem, iniciou no Brasil a partir
colheita em até 30 dias, racionaliza o uso da terra, reduz as perdas pós colheita e os
custos de armazenagem.
energia bruta e teores metabolizáveis dos grãos de milho úmido são superiores
quando comparados aos dos grãos de milho seco (SILVA et al., 2005). As melhorias
úmidos de milho têm incentivado os suinocultores para sua utilização em dietas. Mas
esse incentivo não tem sido suficiente para atrair um grande número de interessados
alternativas para esse problema deveriam garantir uma conservação das dietas além
de 24 horas.
35
alteração química, sobretudo de pH da dieta, pode ser uma alternativa viável para o
com dietas de silagem de grãos úmidos de milho com e sem aditivos acidificantes.
MATERIAL E MÉTODOS
situada na região central do Rio Grande do Sul. A temperatura média no período foi de
exigências nutricionais do NRC (1998) ajustadas com base na matéria seca do milho
umidade da silagem.
As dietas foram elaboradas diariamente à tarde (em torno das 15h), sendo misturadas
fornecimento das dietas das porcas foi assim definido: primeira semana (7, 13 e 18h),
segunda e terceira semanas (7, 13, 18 e 24h). A dieta dos leitões foi comercial e
37
fornecida a partir dos sete dias de idade. A ventilação das salas foi controlada com
(YOUNG & AHERNE, 2005); (b) espessura de toicinho de entrada, semanal e saída
linha média lombar a partir da última costela, em ambos os lados (YOUNG &
AHERNE, 2005); (c) consumo de ração, com pesagem das sobras diariamente às 14h
e (d) conversão alimentar das porcas, considerando o consumo médio diário de ração
As variáveis medidas e estimadas nos leitões foram (a) pesos ao nascer, semanal
número de dez e onze leitões, nos diferentes grupos de ordem de parto, ajustando o
número de leitões por porca que apresentaram peso das leitegadas desuniformes.
O modelo analítico utilizado foi ỵij= µ + Taci + εij; sendo ỵijk as variáveis
dependentes; Taci o efeito do tipo de ácido e εijk = erro aleatório residual. Os fatores de
não foram relevantes sendo retirados do modelo analítico. Os dados obtidos foram
de Tukey. Para o escore de fezes dos leitões foi utilizado o Teste do Qui-quadrado. As
38
RESULTADOS E DISCUSSÃO
apresentados na tabela 2. Não houve efeito (P>0,05) dos acidificantes sobre o peso
peso vivo inicial, conseqüência da definição prévia das porcas nos tratamentos,
final da lactação (P>0,05) foi de 1,4mm para o controle, 1,0mm para o ácido benzóico
e 2,8mm para ácido fumárico. Esses resultados indicam uma mobilização de reservas
uma condição corporal razoável ao final da lactação, o que foi possível expressar o
potencial produtivo neste período (MAES et al., 2004). O adequado ganho de peso e
sem alterações evidentes aos 21 dias de lactação. Os resultados dos pesos (P>0,05)
porcas. Também pelo método de peso ser estimado, possa ter diferença de
reprodutiva das porcas nos ciclos subseqüentes (YOUNG & AHERNE, 2005).
alimentar (CA) das porcas são apresentados na tabela 3. Não houve interferência
porcas. No período total o consumo médio foi de 166kg de matéria natural (MN),
quantidade esperada tendo em vista o ajuste de matéria seca das dietas e à condição
corporal das porcas ao parto. Estas reservas de gordura corporal pré-parto dos
nossos resultados concordam com aqueles observados por SINCLAIR et al., (2001).
incluídos nos tratamentos demonstram ter uma ação benéfica ao aparelho digestório
das porcas. Com esta acidez, ocorre uma redução na taxa de esvaziamento gástrico,
(PARTANEN & MROZ, 1999; PAYNE et al., 2006). Isto permitiu ao final da lactação
(P>0,05) dos acidificantes sobre o peso vivo e o ganho de peso das leitegadas. Uma
aos 21 dias de 9 e 16% para leitões lactentes em porcas alimentadas com dietas com
residuais de 1,36kg) e pela ordem de parto das porcas (MILLIGAN et al., 2002).
2000, QUINIOU et al., 2002). É provável que o ganho de peso esteja relacionado aos
A análise do escore de fezes dos leitões mostra efeitos positivos dos acidificantes
fezes normais foram 26, 22 e 21% para leitões lactentes de porcas alimentadas com
Os efeitos dos ácidos nas dietas contribuem na qualidade do leite, sendo o único
alimento até o sétimo dia de vida dos leitões. O tempo de retenção maior do leite no
2007). Deste modo, o tempo de retenção do leite não pode ser rápido e a quantidade
de bactérias patogênicas não pode ser alta na digestão do leite (FREITAS et al.,
2006). Os leitões das porcas alimentadas com dietas com ácido fumárico devem ter
que contribuíram para um melhor aporte de leite. Além disso, a ação do ácido
fumárico sobre o mineral Zn, aumenta a altura das vilosidades do jejuno dos leitões, o
com ácido fumárico na ocorrência de diarréias. Uma das principais causas de diarréia
ácido láctico a partir da lactose. Esta situação favorável na produção de ácido láctico
pode contribuir agindo como uma barreira química contra estes microorganismos
2007). É conhecida a ação do ácido benzóico como acidificante de urina (AARNINK &
VERSTEGEN, 2007). Entretanto, pode ter havido uma resposta menos eficiente do
O presente estudo indica que a adição dos ácidos benzóico e fumárico em dietas
estudos de desempenho, com ajuste de dose e com possível uso como conservantes
de dietas.
CONCLUSÕES
As dietas elaboradas com silagem de grãos úmidos de milho com ácidos benzóico
das porcas lactantes. Dietas elaboradas com silagem de grãos úmidos de milho com
ácidos benzóico e fumárico não alteram o peso vivo e o ganho de peso dos leitões
lactentes. A freqüência de fezes normais foi maior nos leitões de porcas lactantes
AGRADECIMENTOS
colaboração.
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48
Dietas
Tratamento
1
Ingredientes Controle Benzóico Fumárico
Composição analisada
Umidade, % 31,5 31,3 31,3
Matéria seca, % 68,5 68, 7 68,7
Proteína bruta, % 18,2 18,2 18,2
Extrato etéreo,% 5,2 5,2 5,2
Fibra bruta, % 2,3 2,3 2,3
Cálcio total, % 0,97 0, 97 0, 97
Fósforo total, % 0,61 0, 61 0, 61
1 2
Matéria natural; Suplemento vitamínico mineral. Conteúdo por kg de dieta: Vit. A, 300.000 UI; Vit. D3,
50.000 UI; Vit. E, 1.000,00 mg; Vit. K3 74,00 mg; Vit. B1, 25,00 mg; Vit B2, 125,00 mg; Vit. B6, 62,50
mg; Vit. B12, 750,00 mg; Vit. C, 12,50 mg; Ác. Nicotínico, 625,00 mg; Ac. Pantotênico, 375,00 mg;
Biotina, 7,50 mg; Ac. Fólico, 25,00 mg; Colina, 8.750,00 mg; Cálcio, 237,00 g; Fósforo, 67,00 g; Sódio,
48,00 g; Iodo, 12,50 mg; Cobalto, 12,50 mg; Selênio, 5,50 mg, Cobre, 250,00 mg, Zinco, 2.500,00 mg;
Ferro, 2.500,00 mg, Manganês, 2.000,00 mg; Cromo orgânico, 5,00 mg; Probiótico, 2.500,00 mg;
Lisina, 12,50 g.
49
sem acidificantes
Tratamento
Período, d epr1 P2
Controle Benzóico Fumárico
Peso, kg
ET, mm
Tratamento
Período, d epr1 P2
Controle Benzóico Fumárico
CMD, kg
CA
Tabela 4 - Peso vivo médio (PVM) e ganho médio diário (GMD) de leitegadas de
Tratamento
Período, d epr1 P2
Controle Benzóico Fumárico
PVM, kg
GMD, kg
Figura 1 - Freqüência de escore de fezes normais (a), pastosas (b) e líquidas (c) em
a
b b
b b
1 0 0
a a
9 0 a
b
8 0 a a
a
a
Fezes normais, %
7 0
6 0
5 0
4 0
3 0
Tratamentos
T ra ta m e n t o
BTe1nCz ontrole
ó ic o
2 0 CTo2nBenzóico
tro l e
FTu3mFá ri c o
umárico
1 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 1 9 2 0 2 1
D ia s
5 0
4 0
Fezes pastosas, %
3 0
a
2 0
a
b a
a
1 0 b ab a T ra ta m e n t o
Tratamentos
a B e n z ó ic o
a T 1 Controle
b C o n tro l e
b T 2 Benzóico
0 a
F u m á ri c o
T3 Fumárico
b b
1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 1 9 2 0 2 1
D ia s
6 0
5 0
Fezes líquidas, %
4 0
3 0
2 0
a
1 0 a
Tratamentos
T ra ta m e n to
a BTe1nCz ontrole
ó ic o
b CTo2n Benzóico
tro l e
0 FTu3mF áumárico
ri c o
b b
1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 1 9 2 0 2 1
D ia s
a,b
Letras diferentes no mesmo dia diferem pelo teste de Fischer (P<0,05); T1 -
DISCUSSÃO GERAL
O ácido benzóico por sua vez, quando utilizado em dietas com tamponantes,
não apresenta o mesmo desempenho do ácido fumárico (MROZ et al., 2000). Ao
contrário, quando utilizado sem tamponantes, reduz o pH urinário e a amônia. Os
dados de pH das DAB, indica possivelmente uma condição inferior de reagir à
elevação de pH quando comparado as DAF.
das dietas houve redução (P<0,05) da DAB em relação a controle (24,2 x 25,6oC),
porém não alterou em relação à DAF (24,2 x 24,5oC).
al., 2001a; FRANCO et al., 2005). Esse conjunto de fatores pode ajudar a explicar os
melhores resultados observado com o ácido fumárico.
intestinais benéficas não pode ser baixa (FREITAS et al., 2006). Estas
características podem favorecer o quadro diarréico (escore de fezes líquidas). Os
resultados do escore de fezes líquidas do nosso estudo mostraram elevação
(P<0,05), da freqüência no 9º e 11º dias nos dois tratamentos (controle e DAB), em
relação à DAF. Embora a DAF tenha mostrado tendência de aumento no 14º e 15º
dias, mesmo inferior as demais, acompanharam a mesma elevação das dietas
controle e DAB, estes escores coincidem com o histórico da granja de apresentar
diarréias após a primeira semana de lactação. Isto porque, está caracterizado na
granja um quadro típico diarréico por desafio sanitário elevado, devido
provavelmente ao reduzido intervalo de vazio na utilização das salas de maternidade
(CALDERARO et al., 2001). Neste mesmo período fisiológico (14º e 15º dias) há a
diminuição da imunidade passiva dos leitões. Isto nos permite trabalhar com a
hipótese de que não houve interferência dos ácidos sobre estes resultados, porém a
DAF foi mais eficiente mantendo-se sempre com freqüência inferior as dietas
controle e DAB.
CONCLUSÕES
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Acetil CoA
NAD+
Ac. isocítrico
NADH+H
Málico
NAD+
CO2
NADH+H
Ac. α-
Fumárico cetoglutárico
FAD
CO2 NAD+
FADH2
NADH+H
Succínico Succinil
CoA
1
Adaptado de LEHNINGER et al., (1995).
75
Ciclo de Cori
Glicose Glicose
2~P Glicólise
Gliconeogênese 6~P
Piruvato
Piruvato
Lactato Lactato
1
Adaptado de STRYER, (1996).
76
Na+
H2CO3 CO2
H+ H 0
2
HCO3-
Metabolismo
C. C.
Ac. Graxos C. C. Lactato
Ac. Graxos C. L. AGCCL
+
H+
Glândula
mamária
1
Adaptado de MROZ, (2005).
77
W511a
78 f. ; il.
CDU: 636.4.085